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1 At al Curso de Medicina Veterinária DISTOCIA EM CADELAS DYSTOCIA IN THE BITCH Revisão de Literatura Thadeu Ricardo Castro Santos 1, Diogo Ramos Leal 2 1 Aluno do Curso de Medicina Veterinária 2 Professor Mestre do Curso de Medicina Veterinária Resumo A distocia se define pela incapacidade da cadela gestante em expulsar os fetos durante o trabalho de parto, causando um sofrimento tanto para a mãe quanto ao feto. Essa afecção acomete tanto cadelas gestantes jovens quanto cadelas idosas, sem raças específicas. O proprietário tem que dispor de informações obstétricas referentes ao seu animal, para que seja possível a realização do acompanhamento e prevenção de possíveis problemas durante o parto. Cada dia os estudos vão sendo aperfeiçoados em relação à distocia, visando um diagnóstico completo, descrições das causas, manejo correto da cadela e o tratamento mais apropriado, deste modo, o médico dispõe de informações para aperfeiçoar o atendimento a essas pacientes. O objetivo deste trabalho é apresentar uma breve revisão bibliográfica, na qual será abordada a fisiologia do parto, as origens das distocias, o diagnóstico e os possíveis tratamentos preconizados na ocorrência de distocias em cadelas, como forma de auxiliar o médico veterinário na obtenção de informações sobre distocias. Palavras-Chave: parto; distocia em cadelas; causas; diagnóstico; tratamento. Abstract Dystocia is the the inability to expel the fetus during parturition, causing suffering for femaler and fetus. This disease affects both as young pregnant bitches as older bitches without specific breeds. The owner should know obstetrical information about your pet, for the monitoring and prevention of potential problems during parturition. The each day studies are being improved in relation to dystocia, seeking a complete diagnosis, descriptions of the causes, correct handling of the bitch and the most appropriate treatment, thus the doctor has information to improve the care of these patients. The aim of this study is to present a short literature review, in which it will approach the physiology of childbirth, the origins of dystocia, diagnosis and possible treatments recommended in the occurrence of dystocia in bitches as a way to support the veterinarian in obtaining information on dystocia. Keywords: parturition; dystocia in the bitch; causes; diagnosis; treatments. Contato: 1 tricardo.santos@gmail.com; 2 - diogo.leal@unicesp.edu.br. Introdução Nos últimos anos, os cuidados com os animais domésticos têm sido cada vez mais aperfeiçoados e tornado o acompanhamento clínico por parte dos profissionais da medicina veterinária cada vez mais eficiente e preciso. O parto de cadelas é um dos procedimentos que exige uma atenção maior dos médicos veterinários, pois pode resultar em morte fetal ou materna e, ainda, reduzir a fertilidade futura da fêmea. Tais situações que são caracterizadas pela dificuldade materna em promover o nascimento ou a inabilidade em expelir os fetos pelo canal do parto que são definidas como parto distócico (PRESTES & LANDIM-ALVARENGA, 2006). O termo distocia, do Grego dys (difícil) tokos (parto), define a incapacidade de expulsão dos fetos durante o trabalho de parto (NELSON & COUTO, 2001). Para que seja possível determinar a ocorrência de um parto distócico, é necessário o conhecimento dos eventos que se desenrolam durante a gestação e parto normais (TILLEY & SMITH JR., 2008). Segundo Crivellenti & Crivellenti (2012), a distocia ou parto anormal é o período gestacional prolongado, assim como parto laborioso e improdutivo, portanto animais mais velhos, cadelas pequenas e miniatura e raças braquicefálicas são mais acometidos. De acordo com Toniollo & Vicente (1995), podem-se classificar as distocias de acordo com sua origem, quais sejam materna, fetal ou ambas. A ocorrência de parto distócicos em fêmeas caninas é comum na pratica do médico veterinário, com índices que variam de 5 a 100% em determinadas raças (DARVELID & FORSBERG, 1994). Conforme Slatter (1998), frequentemente animais de raças braquicefálicas apresentam distocia, como os Buldogues e dentre outros cães

2 como os Dachshunds, Terriers, São Bernardos e os Galgos. Gaudet (1985) num estudo de 128 casos de partos distócicos relatou as maiores incidências em Chihuahuas e Poodles. Um estudo estatístico retrospectivo realizado no Hospital Veterinário Montenegro, em Portugal, entre fevereiro de 2008 e janeiro de 2010, mostrou que dos casos de animais atendidos com distocias (n=32), a raça Yorkshire Terrier (19%; 6 animais) foi a mais prevalente, seguida das raças São Bernardo (16%; 5 animais) e Boxer (13%; 4 animais), com idade média de 4 anos (MONTENEGRO, 2010). Costa (2010) também realizou um estudo nesse mesmo hospital, nas áreas de clínica e cirurgia de animais de companhia, no qual foram acompanhadas 24 cadelas, todas de raças diferentes; cujas idades variaram entre os 2 (dois) e os 12 (doze) anos (média de 5,8 anos). Ao final, obtiveram-se 6 (seis) cadelas hospitalizadas com urgências reprodutivas com incidência de distocia, isto é, 25% do total. Darvelid & Forsberg (1994) apresentaram um trabalho retrospectivo baseado em registros médicos de todas as cadelas com parto dificultoso que foram atendidas no Hospital Veterinário Bagarmossen, em Estocolmo, na Suécia, no período de julho de 1986 até dezembro de 1990; relatou-se total de 182 casos. Nenhuma relação foi encontrada entre raça e idade na ocorrência. Segundo os autores as raças de médio porte entre 12,7 a 20,5 kg foram mais representativas com um total de 42% de partos distócicos. Outro estudo realizado na Suécia, com o envio de dois questionários para criadores da raça Boxer, no período de 1994 a 1997, obteve um percentual de distocias em cadelas dessa raça de 32% (FORSBERG & PERSSON, 2007). Para os proprietários de cadelas é fundamental possuírem um mínimo de conhecimento sobre partos distócicos, pois a vida de seu animal, por vezes considerado como membro da família pode estar em risco. Deve-se ressaltar que o parâmetro diferencial entre o parto eutócico e distócico é difícil de ser estabelecido e, portanto, umas das situações mais críticas para o médico veterinário. Nesse sentido, as causas de distocia, o diagnóstico e posterior tratamento da cadela pelo profissional constitui uma parte extensa e importante da obstetrícia, os quais devem ser mais estudados (CRIVELLENTI & CRIVELLENTI, Dos estudos citados acima, pode-se observar que os resultados mostram um número de casos de distocias relevante na rotina clínica. O levantamento bibliográfico realizado nesse trabalho indicou uma ausência de trabalhos brasileiros que apresentassem informações relativas à incidência de distocias. Assim, o objetivo principal deste trabalho é apresentar uma revisão sistemática da literatura, na qual será abordada fisiologia do parto, origens das distocias, diagnóstico e possíveis tratamentos preconizados na ocorrência de anormalidade durante o parto de cadelas. Dessa forma, pretende-se reunir informações para contribuir com o conhecimento de estudantes de medicina veterinária e médicos veterinários no diagnóstico e tratamento adequados do parto distócico nessa espécie. Fisiologia do Parto De acordo com Toniollo & Vicente (2003) e Prestes & Landim-Alvarenga (2006) o parto é um acontecimento que tem a ocorrência gradativa e acompanha transformações funcionais e morfológicas da cadela gestante que, por sua vez, afeta também o feto na fase de expulsão. Para eles, o parto pode ser dividido em três fases: a preparação, a dilatação e a expulsão. Na última fase se concretiza o nascimento dos fetos e se dá início à fase de puerpério da cadela. A luteólise pré-parto ocorre na fase de preparação na qual ocorre a queda de temperatura retal da cadela em cerca de 1,0 C.Isso ocorre pela falha de mecanismos reguladores da temperatura corporal pela resposta à produção de prostaglandina no momento da luteólise. A prolactina tem seu pico elevado e, com isso, a cadela desenvolve comportamento inquieto como se aninhando e diminuindo a ingestão de alimento. O hormônio relaxina age sobre a sínfise pélvica promovendo a dilatação (PRESTES & LANDIM- ALVARENGA, 2006). Cada filhote pode ser expulso com ou sem a ruptura das membranas fetais, sendo que, 40% dos fetos nascem em apresentação posterior. O intervalo entre nascimento pode ser de 15 minutos a três horas dependendo do porte da mãe e do número de animais na ninhada. O comportamento materno inclui a limpeza dos filhotes e a eliminação das membranas fetais. A placenta é expulsa alguns minutos após o ultimo filhote e normalmente é consumida pela mãe (TONIOLLO, 2003; PRESTES & LANDIM-ALVARENGA, 2006). Conforme Prestes & Landim-Alvarenga (2006) assim que se inicia a fase de expulsão, momentaneamente ocorre a contração uterina estimulada pelos hormônios indutores de contração, mas observa-se que após cinco dias os estímulos cessam. Ocorrendo, assim, grandes transformações nesta fase, a citar: a diminuição do volume do endométrio; a produção de lóquios e a formação de inúmeras pregas mucosas, deste modo as pregas recebem este nome de útero verdina (secreção esverdeada produzida pelo deslocamento placentário que resulta da decomposição fisiológica do sangue). A coloração do lóquio vai mudando passando de verde para marrom avermelhado e tornando-se seroso e sua

3 intensidade diminui. Todas essas mudanças desaparecem entre quatro ou até cinco semanas após o parto. Outros autores descrevem o parto em três fases distintas das apresentadas acima. Ettinger & Feldman (2004) e Wanke & Gobello (2006) dividem o parto em três fases: (a) 1 Fase ou concentração; (b) 2 Fase ou expulsão fetal; e (c) 3 Fase ou expulsão da placenta. Na primeira fase (a) cadela muda seu comportamento tremores, inquietação, e anorexia e organiza o seu ninho. Nesta fase a cérvix se dilata e a contração uterina aumenta em frequência, duração e força; a frequência respiratória aumenta em alguns momentos, intercalada com a frequência respiratória normal. É nesse período, com duração de seis a doze horas, que ocorre a queda dos níveis de progesterona e da temperatura. Na segunda fase (b) a cadela apresenta contrações uterinas fortes associadas à contrações abdominais, que empurram o filhote para o interior do canal de parto, ocorre a passagem de fluido amniótico e parição de um filhote com tempo esperado de três a seis horas. Após o nascimento do primeiro filhote o intervalo de tempo entre um filhote e outro é menor que uma hora. A temperatura retal retorna ao valor fisiológico da fêmea. Na última fase (c) à medida que nasce cada neonato a placenta é expelida entre cinco a quinze minutos até que ocorra a expulsão do último feto. A segunda e a terceira fases do parto se intercalam e, com isso, a cadela remove as membranas amnióticas e limpa o neonato realizando o rompimento do cordão umbilical e alimentando-se da placenta. Ainda não se tem o conhecimento de toda a fisiologia do parto. Questões como qual o fenômeno indutor do início do trabalho de parto e por que, ao término do período gestacional, desencadeia-se a sequência de eventos endócrinos, não têm respostas definitivas (PRESTES & LANDIM-ALVARENGA, 2006). No entanto, existem trabalhos, como o de Luz et al. (2005) que apresenta uma série de eventos fisiológicos que elucidam como ocorrem as três fases do parto. Parto Normal (Eutócico) Define-se parto eutócico o conjunto de eventos fisiológico que conduzem o útero a expulsar o feto e seus anexos. Para que o parto ocorra, deve haver contração miometrial produtiva e relaxamento cervical (TONIOLLO & VICENTE, 2003). Na semana que precede o parto, a cadela começa a exibir mudanças comportamentais, e poucos dias antes do parto, torna-se cansada e nervosa. Neste período, o animal procurará um local tranquilo e objetos para fazer o seu ninho e até mesmo a companhia de seu dono. Está presente em algumas cadelas a tendência instintiva de escavar, herdada de seus ancestrais caninos que escavam seus próprios ninhos; outros sinais inconstantes antes do parto como a diminuição do apetite, a constipação, o desenvolvimento mamário e a lactação podem ser observados (BEAVER, 2001). De acordo com Nelson & Couto (2006) em todas as espécies domésticas o aumento da concentração de cortisol materno e fetal estão envolvidos no desencadeamento do parto; a prostaglandina (PGF2α) também aumenta antes do parto, com isso a elevação dos níveis séricos de PGF2α, mediante sinalização através do aumento de cortisol materno e fetal causa a luteólise, a qual promove a queda dos níveis séricos de progesterona para menos de 1ng/mL em 24 horas antes do parto nas cadelas. Parto Distócico Parto distócico trata-se de um processo dificultoso para cadela, ou seja, a incapacidade de eliminar o concepto do útero pelo canal do parto, que consequentemente leva ao sofrimento tanto fetal quanto materno. O parto distócico pode ser dividido em distocia de causa materna e fetal (ETTINGER, 1996; BISTNER, 2007). Para Nelson & Couto (2006) as distocias são resultantes de fatores maternos e fetais, tais como: a inércia uterina, anomalias do canal pélvico, comprometimento intraparto, tamanhos excessivo do concepto, mal posicionamento fetal, fetos anormais ou a combinação de dois ou mais fatores. O estudo realizado por Darvelid & Forsberg (1994) baseou-se em registros médicos de todas as cadelas atendidas no Hospital Veterinário Bagarmossen, em Estocolmo na Suécia. Segundo esses autores o parto dificultoso no período de julho de 1986 até dezembro de 1990, corresponde a um total de 182 casos, dos quais 75% foram de origem materna e 25% de origem fetal. De acordo com Mialot (1988) uma distocia pode se produzir quando uma condição indispensável ao desenvolvimento normal do parto não é preenchida. Nesse sentido, as causas de distocias podem ser divididas em: hereditárias, infecciosas, nutricionais e traumáticas. Além disso, dependendo do estado da cadela mais de uma causa pode ser observada. De forma geral as causas podem variar entre espécies e até mesmo entre as raças da mesma espécie (TILLEY & SMITH JR, 2008)..

4 Causas de Distocia Como citado anteriormente, as causas de distocia podem ser divididas em: (a) maternas e (b) fetais. Na maioria dos casos ambos são observados como causas. Tanto os fatores maternos quanto os fetais podem contribuir para o parto distocico, e quase todos os casos de distocia são provocados por um único problema morfológico ou fisiológico (SLATTER 1998). Jackson (2006) observou que a maior parte das causas de distocia canina foi atonia uterina (36%), seguida de desproporção feto-pélvica (22%), alimentação e locais inadequados (22%), má disposição fetal (11%), anormalidades no canal do parto (9%). Nelson & Couto (2006), cita que as duas causas mais comuns de distocia em cadelas são a inércia uterina e o mau posicionamento fetal, sendo que a primeira é a mais comum, representando cerca de 60% de todos os casos. a) Origem materna Atonia ou Inércia Uterina De acordo com Toniollo & Vicente (2003) o termo inertia vem do latim e significa falta de atividade; por sua vez, o termo atonia originou-se do grego e se traduz por falta de tono (contração). A inércia uterina se dá pela incapacidade do útero em expulsar o feto normalmente, isto é uma causa comum de distocia em animais da espécie canina e pode, ainda, ser distinguida em inercia uterina primária e inercia uterina secundária (SLATTER 1998). Atonia Primária Slatter (1998) considera a atonia uterina primária como a incapacidade do útero em se contrair suficientemente para que um feto de tamanho normal seja expulso através do canal pélvico desobstruído. Prestes & Landim-Alvarenga (2006) apresentam uma definição semelhante, na qual esse tipo de atonia corresponde à falha do útero ao contrair-se em respostas aos estímulos endógenos característicos do parto. Nos pequenos animais multíparos pode existir uma falha completa ou parcial do útero no começo da contração. Na falha parcial, o útero conduz o primeiro filhote até a entrada pélvica de onde ele é removido por esforços abdominais. Quando nenhum feto é apresentado, a contração uterina cessa (JACKSON, 2006). Essa causa de distocia canina resulta na falha de expulsão de qualquer neonato e acreditase que seja multifatorial e pode incluir defeitos metabólicos de nível celular e, portanto, falhas intrínsecas ao estabelecer o nível progressivo e funcional de contratilidade do miométrio, além disso, pode estar presente um componente genético (NELSON & COUTO, 2006). Segundo Luz et al (2005) alguns desses possíveis fatores são a hipocalcemia, o desbalanço hormonal no parto ou a incapacidade do miométrio em responder aos sinais de contração. Toniollo & Vicente (2003) acrescentam, ainda, outras causas, tais como: obesidade, hipoglicemia, hidropisia fetal, gestação prolongada e idade da fêmea. Henrrique et al (2015) relatou o caso de uma cadela SRD, cinco anos de idade, em início de parto, diagnosticada com de inércia uterina primária associada ao choque hipoglicêmico, visto que o animal apresentava fracas contrações sem frequência adequada. Atonia Secundária De acordo com Jackson (2006), a atonia secundária se dá pela consequência de outra causa de distocia; como a desproporção fetopélvica na qual a contração uterina cessa após um período de atividade improdutiva. Nesse sentido, a eficiência dos esforços abdominais que são essenciais durante o parto depende do tônus muscular abdominal, que em animais velhos e obesos pode estar reduzido. Geralmente, esse tipo de atonia ocorre depois de uma prolongada contração uterina sem êxito em expulsar um feto que obstrui o canal do parto, ou quando todos os fetos estão retidos no útero face à obstrução. Dessa forma, há fadiga da musculatura uterina após as sucessivas contrações improdutivas. Dilatação cervical incompleta, más apresentações, ou outras alterações que bloqueiem o canal do parto podem levar a esse tipo atonia (LUZ et al., 2005). Em ambas as inercias, a musculatura uterina deixa de responder à administração de ocitocina e a cadela deixa de realizar os movimentos de expulsão fetal, por consequência a vagina exerce uma pressão sobre o canal pélvico (ausência do reflexo de Ferguson). Animais normais ainda não prontos para parir podem ser confundidos com animais com inercia uterina, visto que em estas cadelas não demostram o reflexo de Ferguson, sendo assim não há evidencia de lóquios, ou exibem outros sinais de distocia. (SLATTER, 1998) Anormalidades Ósseas Segundo Nelson & Couto (2006) as anormalidades no tamanho ou na forma do canal do parto pélvico podem ser congênitas ou adquiridas e pode envolver a estrutura óssea ou de tecidos moles. Certas raças de cães são mais predispostas como Boston terrier e o Scottish terrier que apresentam conformação craniana diversa, de modo que as fêmeas que têm um achatamento dorsoventral do canal pélvico (isto é,

5 pelve relativamente pequena) com diâmetro vertical menor ou igual ao diâmetro horizontal são mais propensas à distocia obstrutiva do que as cadelas com uma conformação pélvica normal (diâmetro vertical maior do que o diâmetro horizontal). Jackson (2006) também afirma que além da raça Scottish terrier, a Welsh corgi e demais raças braquicefálicas apresentam um tamanho relativamente pequeno da pelve. Distúrbios nutricionais em animais jovens, como o raquitismo, podem levar a distúrbios na via fetal óssea acarretando em má formação da pelve. Luz et al. (2005) relata que esses distúrbios são mais comum em raças pequenas. Anormalidade dos Tecidos Moles Segundo Luz et al., (2005) a via fetal mole apresenta quatro estruturas: a cérvix, a vagina, o vestíbulo e a vulva. Para Guido (2005) estas estruturas, e a região uterina, são os pontos mais críticos para o parto; elas podem atuar separadamente ou conjuntamente por dilatação ou por abertura insuficiente do canal pélvico. A estenose congênita e outras anormalidades podem afetar qualquer parte dos tecidos moles componentes do canal do parto. Noakes (1991) acredita que a estenose vaginal na região vestibular parece ser particularmente comum nas raças Cavalier king e Charles spaniels, de tal modo que as cadelas podem ser incapazes de cruzar e, portanto, não devem ser usadas para a reprodução. Torção Uterina Toniollo & Vicente (1995) definem torção como o termo tortione oriundo do latim que significa torcedura a qual consiste em uma rotação do órgão sobre seu eixo longitudinal. No caso de torção uterina em cadelas, a torção dos cornos uterinos corresponde a uma rotação de mais de 45 do útero em torno do seu eixo axial (LARA et al., 1999). Esta afecção é incomum, pois o útero de cadelas é mais fixo e tubular em relação às outras espécies. (BISTNER, 2007). Os casos mais frequentes destes distúrbios ocorrem após a administração de ocitocina em dose excessiva, geralmente feita por leigos, sem prescrição do médico veterinário (LUZ et al., 2005). De acordo com Ettinger (1996), a torção de um ou ambos os cornos uterinos ocorre quando a cadela já esta próxima do parto, assim, a fêmea afetada por tal anomalia pode ter ou não corrimento sanguinolento. Desvio do útero Em animais que apresentam desvio do útero, normalmente o útero pesado se aloja longe da entrada pélvica e da cérvice. A ascensão se instala para cérvice e por consequência ocorre a obstrução parcial, o que afeta a passagem fetal. Segundo Jackson (2006) o desvio do útero tem sido descrito na raça Boxer. Prolapso Uterino Conforme Bistner (2007) o prolapso uterino é uma emergência pós-parturiente que ocorre mais frequentemente em cadela, o que indica uma intervenção imediata. A causa encontra-se geralmente ligada a um esforço excessivo durante ou após o parto do animal. b) Origem fetal Para Montenegro (2010), a má formação fetal, o tamanho excessivo do feto e a morte fetal são as principais causas de distocias fetais. Nelson & Couto (2006) explicam que o tamanho anormal da cabeça do feto comumente acomete as raças braquicefálicas. Quanto à morte do feto, Ettinger (1996) afirma que pode resultar em distocia devido ao mau posicionamento ou à estimulação inadequada para desencadear o parto. As anormalidades fetais congênitas que ocorrem em gestação prolongada induzem o reconhecimento do papel fetal no início do parto, podendo causar distocia de origem fetal. As duas grandes divisões de distocia fetal correspondem à hipertrofia fetal e posição fetal incorreta (NOAKES, 1991; TONIOLLO & VICENTE, 2003; PRESTES & LANDIM-ALVARENGA, 2006; TILLEY & SMITH JR, 2008). De acordo com Luz et al. (2005) tais anormalidades são provocadas por deficiência de corticosteróides adrenais e pelo tamanho do feto determinado pela raça, ou pela gestação prolongada. Assim, o autor cita como exemplo a duplicação de membros ou cabeça, ascites, anasarca e hidrocefalia ou alterações na estática fetal. Má disposição fetal De acordo com Nelson & Couto (2006) a má disposição fetal pode ser pré-disposta e exacerbada pela morte fetal. Neste último caso, o feto morto é incapaz de fazer pequenos movimentos espontâneos que poderiam resultar na correção de mínimas más disposições. Segundo Jackson (2006), antes do nascimento, o feto está em posição ventral de cabeça para baixo, e rotacional 180 antes de entrar na pelve; assim, quando não se tem essa rotação pode resultar em um nascimento na posição lateral ou ventral. Isto acontece em cerca de 40% dos filhotes nascem.

6 Desvio da cabeça O desvio da cabeça tanto lateralmente como para baixo, caracteriza-se como uma das más posturas mais comuns em pequenos animais. Toniollo & Vicente (2003) relatam que o desvio ventral (para baixo) é o mais descrito em raças braquicefálicas, enquanto o desvio lateral é mais comum em raças de pescoços mais compridos, tais como os collies. Estática fetal anômala Alterações na apresentação, posição e/ou na postura do feto durante o parto podem predispor à distocia. De acordo com o estudo de Jackson (2006) 60% (sessenta por cento) dos filhotes de cães nascidos de parto normal tem apresentação longitudinal anterior, e os 40% (quarenta por cento) restantes em apresentação longitudinal posterior. Desproporção feto-pélvica As causas mais comuns de desproporção feto-pélvica são a hidrocefalia, o schistosomus reflexus, anasarca e duplicações fetais (gêmeos conjuntos) tornam o tamanho fetal excessivo para entrar na pelve materna (TONIOLLO & VICENTE, 2003). Bistner (2007) complementa que a má formação fetal também pode ser causada por hérnias dos tipos cerebral, cerebrospinal e abdominais. Segundo Luz et. al (2005) o desenvolvimento de monstros fetais, tais como fetos edematosos, ou seja, com acúmulo de líquidos nos espaços teciduais ou cavitários, podem resultar em distocia obstrutiva. Como o tamanho dos fetos é largamente dependente da mãe, o cruzamento com machos acima do tamanho não é uma causa comum de tamanho fetal aumentado. Gigantismo fetal (fetos de grandes dimensões), incapazes de atravessar um canal de parto normal caracterizando a uma situação de distocia obstrutiva fetal, pode estar relacionado ao desenvolvimento de anasarca (LUZ et al., 2005). Morte fetal A maioria das mortes fetais ocorre como resultado de remoção atrasada, perda da função placentária e hipóxia fetal. Segundo Nelson & Couto (2006) até 5% (cinco por cento) dos membros de ninhadas de pequenos animais podem ser natimortos; essas taxas de natimortos podem se elevar com a duração do trabalho de parto em caso de distocias que não foram tratadas com rapidez. Tais fetos podem ter mortes pré-parto morrem antes do nascimento e se tornam mumificados e geralmente passam sem dificuldade entre a saída dos membros vivos normais da ninhada, ou fetos mortos durante o parto são frequentemente resultado da asfixia causada pela aspiração de líquidos fetais. Outros fatores A resistência fetal é causada pelo rompimento precoce ou não rompimento das membranas fetais, ocorrendo ressecamento ou aprisionamento do feto, respectivamente. Apesar das contrações estarem ocorrendo normalmente, contudo, as membranas podem também se romperer no momento do parto, ressecando o feto e dificultando a passagem do feto pelo canal do parto (ARTUNDUAGA & VILELA, 2007). Manejo Clínico no Caso de Distocia Deve-se realizar sempre que possível o exame clínico detalhado como uma boa anamnese, histórico detalhado do animal, exames físicos, parâmetros de coloração das mucosas, tempo de perfusão capilar (TPC), hidratação, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura retal, exame radiológico, ultrassonográfico, bem como hemograma, dosagens de cálcio, glicose, ureia e creatinina, pois deixar de realizar estes exames pode gerar varias consequências graves (LUZ et al, 2005). Exame pré-natal Os exames pré-natais são amplamente praticados na obstetrícia humana, incluindo o monitoramento fetal, mas na obstetrícia veterinária não são usuais, uma vez que na maioria dos casos com cadelas gestantes, não é vista por seus donos até que um problema realmente exista. Em alguns casos, problemas durante o parto poderiam ser evitados se a cadela tivesse sido examinada durante a gestação. Com o passar do tempo, os cuidados pré-natais vêm sendo aperfeiçoados cada vez mais, dada a importância do acompanhamento do animal, de forma adequada, para o nascimento de filhotes sadios e a consequente redução da mortalidade neonatal (PRATS, 2005; JACKSON, 2006). Velocidade de atendimento Jackson (2006) relata que todos os casos obstétricos devem ser tratados como emergências em potencial e avaliados sem demora, pois em um caso obstétrico é bem melhor ser muito precoce do que estar muito atrasado. Assim, os proprietários devem ser encorajados a reportar problemas em potencial em uma fase inicial do trabalho de parto de seu animal. Histórico dos Casos No caso de emergência grave, o tempo

7 pode não permitir a obtenção de um histórico completo do caso, mas se deve realizar sempre que possível uma investigação adequada. Em caso de atendimento emergencial, mesmo rapidamente é possível obter informações, seguindo alguns pontos propostos por Mialot (1988) e Jackson (2006): O paciente é prematuro ou atrasado? O paciente já pariu antes? Esta é sua primeira ninhada (primípara) ou ele já teve ninhadas anteriormente (plurípara)? Houve qualquer problema prévio no nascimento? Se sim, qual foi? Como foi resolvido? E qual foi o resultado? O que se conhece sobre o reprodutor da ninhada atual? Existe uma grande diferença no tamanho entre o reprodutor e a fêmea? Outros animais gestantes do mesmo reprodutor sofreram distocias recentemente? O paciente sofreu qualquer doença ou acidente durante a gestação? Se sim quais os detalhes? O animal descorou durante os últimos dias? Houve alguma secreção vaginal, partes fetais ou placentárias que foram observadas na vulva? Alguém tentou ajudar o paciente? A possibilidade de interferência leiga e lesões sempre devem ser lembradas. Segundo Nelson & Couto (2006), o reconhecimento e a correção da distocia são cruciais para o êxito da conduta e a ótima saúde neonatal. Presença da placenta ou membranas fetais na vulva bem como a natureza de qualquer secreção vulvar deve ser observada com mais cautela, e uma investigação mais aprofundada deve ser realizada e informações como o tempo de gestação, predisposição conhecida ou a ocorrência anterior de distocia, além do monitoramento das fases do parto incluindo a temperatura retal, comportamento da fêmea, presença e características das contrações, número de neonatos e a duração de cada um desses eventos. Exame Clínico Geral De acordo com Nelson & Couto (2006) e Crivellenti & Crivellenti (2012) deve-se observar os seguintes indicadores para uma fêmea em quadro de parto distócico: Sinais clínicos e históricos de contrações abdominais improdutivas por mais de 30 minutos. Início da fase 2 do parto superior à 4 (quatro) horas sem expulsão do primeiro filhote. Intervalo entre o nascimento dos filhotes superior a 2 (duas) horas. Falha no parto nas 24 horas após a queda da temperatura retal (inferior a 37,2 C). Após 36 horas da queda dos níveis séricos de fosforo (inferior a 2ng/ml). Gestação superior aos 70 dias a partir da primeira cruza. Superior aos 59 dias a partir do primeiro dia de diestro. Superior aos 66 dias do pico do hormônio luteinizante (LH). Proprietário incerto se o processo de nascimento se completou. O clínico deve palpar o abdômen para avaliar o tamanho do útero, tônus e a presença de fetos. O movimento fetal e as contrações podem ser sentidos, mas sua suficiência não pode ser avaliada somente pela palpação. O períneo deve ser examinado para detectar presença ou características de qualquer secreção anormal. Caso o porte da cadela permita, o exame vaginal é realizado para identificar a presença de um feto no canal do parto, se não estiver no canal então a parede dorsal da vagina deve ser tocada, pois essa manobra pode desencadear o reflexo de Ferguson, estimulando a liberação reflexa de ocitocina. As glândulas mamárias são palpadas para avaliação e presença de secreção (ETTINGER, 1996; LUZ et al. 2005; NELSON & COUTO, 2006). Exames complementares A radiografia e a ultrassonografia são ferramentas importantes no auxílio ao diagnóstico das distocias. Pelo exame radiográfico se determina o estado de prenhez, a estrutura pélvica, o número, o tamanho, o posicionamento dos filhotes e a presença de morte fetal. Com a ultrassonografia é possível identificar a viabilidade fetal e a ocorrência de estresse ou sofrimento fetal (frequência cardíaca fetal inferior a 200 bpm). Para alguns autores essa ferramenta também auxilia a detecção de peristaltismo intestinal fetal, indicando uma gestação à termo (JARRETA, 2004; LUZ, 2004; CRIVELLENTI & CRIVELLENTI, 2012). De acordo com os resultados do exame clínico geral, do exame obstétrico detalhado e de qualquer informação útil fornecida pelo histórico da paciente, o obstetra será normalmente capaz de chegar a um diagnóstico da causa de distocia e formular um plano para resolução do caso (JACKSON, 2006; TILLEY & SMITH Jr., 2008; SIMÕES, 2013).

8 Tratamento Segundo Luz et al. (2005) e Jackson (2006) as formas de tratar uma cadela com distocia podem ser divididas em tratamento manipulativo ou conservativo, medicamentoso e cirúrgico. Caso um dos dois primeiros tratamentos não resulte em êxito, ou caso haja comprometimento materno, a cesariana deve ser imediatamente realizada. De acordo com Slatter (1998), Jackson (2006), Crivellenti & Crivellenti (2012) os possíveis tratamentos para distocias em cadelas são: Tratamento conservativo; Remoção assistida de um feto apresentado; Administração de estimulantes de contração uterina; Monitorar a remoção de mais filhotes parto manual; Ajudar nas eficiências dos esforços. Parto com fórceps; Tratamento cirúrgico cirurgia cesariana (histerectomia) e episiotomia; Confirmar a remoção de toda ninhada. A seguir são descritas sucintamente as formas de tratamento de cadelas com distocia. Tratamento conservativo Em algumas circunstâncias a presença da vesícula amniótica se aproximando da entrada pélvica e quando se acredita que o tônus uterino é satisfatório, sugere-se um período de espera de seis a doze horas controlado sob observação do médico veterinário (JACKSON, 2006). Remoção assistida do feto A remoção assistida do feto não deve ser feita até que este esteja na entrada pélvica e em estática adequada para saída. Em casos de distocias na fase inicial, nas quais há alteração de estática fetal é possível a realização de manobras utilizando as pontas dos dedos e auxiliado pela manipulação externa para se corrigir a posição fetal (SLATTER, 1998). Administração de estimulantes Normalmente o primeiro fármaco de escolha é a ocitocina, já que o fármaco é capaz de estimular e aumentar a frequência das contrações uterinas e favorecer a expulsão fetal, usado para tratar a inércia uterina, acelerar apresentação do feto na entrada pélvica e também estimula a passagem das membranas fetais. Caso a administração seja ineficaz e não se obtiver resultados em uma hora, a intervenção cirúrgica é recomendada (CRIVELLENTI & CRIVELLENTI, 2012). À fluidoterapia de manutenção administra-se solução de gluconato de cálcio a 10%, 0,22-0,44 ml/kg, com adição de glicose oral ou solução de glicose a 5,0 ou 10%, por via IV lenta, associando assim à ocitocina 0,3-1,5mL, IM a cada 30 a 40 minutos. Alterações como arritmias, dificuldades respiratórias e complicações secundárias, recomenda-se suspender imediatamente o tratamento (JACKSON, 2006). Parto manual De acordo com Slatter (1998) o parto manual é indicado quando há presença de fetos no canal vaginal, palpáveis dentro da vulva e ausência de contrações. Nesse caso, é necessária a lubrificação do canal do parto e tentativa de correção da posição fetal com os dedos, de forma cuidadosa. Tal manobra não pode ultrapassar os 30 minutos. Os movimentos do dedo do obstetra estimulam as contrações, que, caso ocorram, podem ser auxiliadas com a compressão suave do abdômen pela palma da mão. Parto com fórceps O parto com auxílio do instrumental fórceps é raramente utilizado, devido aos riscos envolvidos e pelo sucesso da cesariana, no entanto, a utilização do fórceps pode ajudar a cadela após a retirada de seu primeiro feto com a eliminação espontânea dos demais (JACKSON, 2006). Tratamento cirúrgico Segundo Luz et al. (2005) a cesariana (histerotomia) é um procedimento de emergência que objetiva remover os fetos e seus anexos do útero grávido, com técnicas cirúrgicas e anestésicas seguras, tanto para a fêmea quanto para os filhotes. Esse procedimento é indicado nos seguintes casos de distocias: originadas de mau posicionamento ou desenvolvimento fetal, fetos demasiadamente grandes, canal pélvico estreito, atonia uterina, putrefação fetal, prevenção da endotoxemia da fêmea em trabalho de parto ou angústia fetal. O grau de depressão materna está associado à depressão fetal e viabilidade, por isso a anestesia em fêmeas gestantes deve ser realizada de forma cautelosa. A anestesia epidural é a que menos causa depressão fetal, sendo uma excelente opção para cadelas menos agitadas, ao passo que os filhotes nascem vigorosos e com rápido reflexo de sucção. A cadela gestante deve ser posicionada em decúbito dorsal para realização de tricotomia ampla, desde a cartilagem xifoide até o púbis e posterior assepsia abdominal. Deve-se efetuar a incisão na linha média ventral desde a cicatriz umbilical até o púbis para acessar o abdômen. Após o isolamento do útero com compressas estéreis a incisão é feita em área relativamente avascular na face ventral ou dorsal do corpo uterino, de extensão suficiente para evitar laceração durante a remoção dos fetos

9 (FOSSUM, 2001). De acordo com Slatter (2008), uma vez que se tenha removido todos os fetos, inicia-se a sutura da incisão uterina com fio absorvível, com o uso de padrão contínuo simples em camada única. A parede abdominal precisa ser aproximada com suturas interrompidas simples com fio absorvível de tamanho apropriado para o animal. Em seguida, fecha-se o tecido subcutâneo com fio de sutura absorvível e sutura contínua, e a pele com fio não absorvível, por meio padrão de aposição contínuo simples em camada única. Os cuidados neonatais são instituídos imediatamente pelos auxiliares cirúrgicos. O neonato é avaliado no primeiro minuto de vida logo após o corte do cordão umbilical, bem como o desligamento da placenta e a desobstrução das vias aéreas superiores. O escore de Apgar é amplamente utilizado para avaliar a condição imediata do neonato após a remoção do útero, dessa forma há cinco fatores determinantes pra sua sobrevivência: a frequência cardíaca, o esforço respiratório, o tônus muscular, a irritabilidade reflexa e a coloração das mucosas (VASSALO et al., 2014). Vassalo et al. (2014) atribuíram uma nota de zero a dois pontos para cada fator. A soma da pontuação das variáveis resulta no escore final, que varia de zero a dez. De zero a três pontos o neonato é classificado como em estado grave, de quatro a seis como em estado moderado e de sete a dez como em boas condições. A baixa pontuação indica que o neonato requer medidas reanimatórias; como exemplo, a administração de doxapran (5-10 mg.kg) sublingual, a amamentação deve ser estimulada o mais rápido possível e o uso de bolsas mornas aquecidas entre 30 ºC e 33 ºC deve ser utilziadas para controle da temperatura. Com isso, foi possível identificar de maneira rápida os neonatos que necessitavam de um auxílio adicional nos primeiros momentos pósparto. A episiotomia é raramente utilizada para aliviar a tensão da vulva, que evita a passagem fetal (CRISSIUMA et al., 2008). Cirurgias eletivas são indicadas em casos de raças braquicefálicas, em histórico prévio de distocia e em fraturas de pelve (SIMAS & BACCHIEGA, 2012). Conclusão Partos distócicos são parte da rotina clínica do médico veterinário, e para o diagnóstico e auxílio correto nessas situações é de suma relevância o conhecimento da fisiologia do parto, ferramentas diagnósticos e terapêuticos disponíveis. O diagnóstico preciso é fundamental para detectar a presença e a causa das distocias, a partir daí, o médico veterinário poderá intervir com tratamento mais adequado. Os possíveis tratamentos são: conservativo (espera supervisionada), remoção assistida do feto, administração de estimulantes, parto manual, parto com fórceps e cirúrgico. Esta última forma de tratamento é indicada em casos emergenciais, geralmente, quando o tratamento conservativo não é viável para a paciente. Além de ser o procedimento de escolha para cadelas com histórico prévio de distocia, bem como em raças braquicefálicas. Este trabalho reuniu informações sobre distocia em cadelas visando contribuir para a atuação do médico veterinário no diagnóstico e tratamento de forma mais adequada do parto distócico. Agradecimentos Primeiramente agradeço a Deus, pois sem Ele não teria chegado até aqui. O meu reconhecimento à minha família e, em especial, à minha noiva pelo apoio durante o meu curso e no momento de escrita deste trabalho. Ao meu professor orientador Diogo e demais docentes que contribuíram para o meu aprendizado. Referências 1. ARTUNDUAGA, M.A.T., VILELA, R. Eficiência reprodutiva, patologias reprodutivas e protocolos de reprodução. Acesso: 07/04/ BEAVER, B. V. Comportamento canino: Um guia para veterinários. São Paulo:1º ed., Roca; BISTNER, SI. Manual de Procedimentos Veterinários & Tratamento Emergencial. São Paulo: 8ª ed., Roca; COSTA, T.I.R. Urgências Reprodutivas na Cadela. Dissertação (Mestrado), Lisboa; CRISSIUMA, A.L., LABARTHE, N.V., JUNIOR, C.J.J., ALMEIDA, F.M., GERSHONNY, L.C. Avaliação dos parâmetros fisiológicos e hemogasométricos de cadelas gestantes submetidas à anestesia injetável durante cesariana eletiva monitorada. Revista Científica de Medicina Veterinária Pequenos Animais e Animais de

10 Estimação, v.17, nº6, p.44-51; CRIVELENLLENTI, L.Z., CRIVELENLLENTI S.B. Casos de Rotina em Medicina Veterinária de Pequenos Animais. São Paulo: MedVet Ltda; DARVELID, W.A, FORSBERG, L.C. Dystocia in the bitch: a retrospective study of 182 cases. J Small Anim Pract: v.35, p ; ETTINGER, S.J. FELDMAN, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária - Doenças do Cão e do Gato. São Paulo: 5º ed., Guanabara koogan; ETTINGER, S.J. Manual de Medicina Interna Veterinária. São Paulo: Manole; FORSBERG, C.L. PERSSON G. A SURVEY OF DISTOCIA EM THE BOXER BREED. Acta Veterinaria Scandinavica; FOSSUM, T.W. Cirurgia de Pequenos Animais. São Paulo 1º ed., Roca; GAUDET, D.A. Retrospective study of 128 cases of canine dystocia. J Am Anim Hosp Assoc.; v.21, p ; GUIDO, M.C. Obstetrícia Veterinária. Acesso: 22/05/ JACKSON, P.GG. Obstetrícia Veterinária. São Paulo: 2 ed., Roca; JARRETTA, G.B. Ultra-sonografia do Aparelho Reprodutor Feminino.In: CARVALHO, C.B. UltrasSonografia em pequenos animais. São Paulo: Roca; LARA, L.A.S., MACÊDO, A.G., FARIA, A.C., BATISTA, A., LIMA, R.A.S., SUCENA, M.A.S. Torção de útero não-grávido. RBGO, v.21, n.3, p ; LUZ, M.R. Parto en perras y gatas. La Plata: Gobello; LUZ, M.R., FREITAS, P.M.C., PEREIRA, E.Z. Gestação e Parto em Cadelas: fisiologia, diagnóstico de gestação e tratamento das distocias. Revista Brasileira Reprodução Animal., Belo Horizonte, v.29, n.3/4, p ; MIALOT, J.P. Patologia da Reprodução dos Carnívoros Domésticos. São Paulo: A Hora Veterinária; MONTENEGRO, L.M.F. Estudo retrospectivo de urgências reprodutivas no Hospital Veterinário de Montenegro. Dissertação (Mestrado), Vila Real; NELSON, R.W., COUTO, C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. Rio de Janeiro: 3º ed., Elsevier; NOAKES, D.E. Fertilidade e Obstetrícia Veterinária. São Paulo: Varela; PRATS, A. Período neonatal. Neonatologia e pediatria: canina e felina. São Paulo: Cap.3, p.30-41, Interbook; PRESTES, N.C., LANDIM-ALVARENGA, F.C. Obstetrícia veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan; SIMAS, R.C., BACCHIEGA, T.S. Técnica cirúrgica para cesarianas em cadelas e gatas. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, nº18; SLATTER, D. Manual de Cirurgia de Pequenos Animais. São Paulo: 2º ed., Manole; TILLEY, L.P., SMITH Jr, F. W.K. Consulta veterinária em 5 minutos: espécies canina e felina. São Paulo: 3º ed., Manole; TONIOLLO, G.H. VICENTE, W.R.R. Manual de obstetrícia veterinária. São Paulo: 1º reimpressão, Varela; TONIOLLO, G.H. VICENTE, W.R.R. Manual de obstetrícia veterinária. São Paulo: 2º reimpressão, Varela; VASSALO F.G., SILVA L. P., LOURENÇO M.L.G., CHIACCHIO S.B. Escore de Apgar: história e importância na medicina veterinária. Revista Brasileira Reprodução Animal, Belo Horizonte, v.38, nº1, p.54-59; WANKE, M.M., GOBELLO, C. Reproduccion en Caninos y Felinos Domésticos. Buenos Aires: Intermedica; 2006.

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