SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14); FACULDADE ICESP / ISSN:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14); FACULDADE ICESP / ISSN:"

Transcrição

1 CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA PRINCIPAIS CAUSAS DE PARTOS DISTÓCICOS EM PEQUENOS RUMINANTES MAIN CAUSES OF DYSTOCIA IN SMALL RUMINANTS Como citar esse artigo: Santos TF, Leal DR, PRINCIPAIS CAUSAS DE PARTOS DISTÓCICOS EM PEQUENOS RUMINANTES. Anais do 14 Simpósio de TCC e 7 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(14); Thais Fernandes dos Santos Diogo Ramos Leal Resumo Este trabalho relata os principais tipos de distocia, mostrando possíveis problemas na vida reprodutiva das fêmeas de ovinos e caprinos que podem afetar diretamente no nascimento do feto. Essas distocias podem ser separadas como distocia materna, que são problemas relacionados à fêmea na passagem do feto, ou distocias fetais, que seriam as más formações ou má localização do feto em relação a passagem materna. Com isso é necessária a intervenção do médico veterinário e as técnicas de ajuda para nascimento do feto. Palavras-Chave: Distocia; pequenos ruminantes; materno; fetal. Abstract This paper reports on the main problems of dystocia, showing possible problems in the reproductive life of the female, which can directly affect the birth of the fetus. These dystocia can be separated as maternal dystocia, which are problems related to the female in the passage of the fetus, or fetal dystocias, which would be the poor formations or bad location of the fetus in relation to the maternal passage. With this it is necessary the intervention of veterinary doctor and the techniques of help for birth of the fetus. Keywords: Dystocia; small ruminants; maternal; fetal. Contato: diogo.leal@icesp.edu.br Introdução O rebanho nacional de caprinos é de 8 milhões de cabeças e o de ovinos registra cerca de 17 milhões de cabeças, colocando em destaque os rebanhos brasileiros no mercado mundial. O Brasil está em 22º no ranque mundial de número de caprinos e em 18º para o rebanho ovino (NÓBREGA, 2018). A produção de pequenos ruminantes é responsável pelo comércio e desenvolvimento na região Nordeste, devido à rusticidade dos animais ao clima semiárido, sendo preferência na pecuária local. Essa criação destaca o Ceará como o estado com os maiores rebanhos de ovinos e caprinos do pais com cerca de 1,3 milhões de caprinos e 2,31 milhões de ovinos (CARLÔTO, 2018). Esses animais têm grande valor econômico, cultural e social por sua grande facilidade de criação e manejo. Essas criações vêm se apresentando como alternativa de melhoria financeira para famílias de baixa renda e também para grandes produções, tendo como produto final leite, pele, carne, com menos recursos para sua criação (EMBRAPA, 2016). Como a produção de pequenos ruminantes vem tomando grandes proporções, alguns métodos são utilizados para a produção e reprodução. Caprinos e ovinos têm ciclos consideravelmente pequenos, pois ambos os sexos podem se acasalar aos seis meses e o abate desses animais pode ocorrer por volta de três meses após o nascimento. Uma das justificativas para criação destes animais é justamente o tempo gestacional, que é em torno de cinco meses, o mais curto entre os ruminantes domésticos (NÓBREGA, 2018). Durante a vida reprodutiva das fêmeas, alguns problemas podem ocorrer no momento do parto, conhecidos como distocias ou partos distócicos que podem ser definidos como a inabilidade de se acontecer o parto de forma fisiológica e sem auxílio. Entre as principais causas estão as distocias relacionadas a problemas maternos e fetais ( O presente trabalho tem como objetivo abordar os principais problemas que podem ocorrer durante o parto em pequenos ruminantes, descrevendo suas causas, diagnósticos, de forma a contribuir para melhor entendimento das distocias nessas espécies. Distocia A distocia pode ser conceituada como a dificuldade de nascer ou inabilidade materna para expelir o feto sem interferência durante o parto ( Dividindo-se em causa materna e causa fetal (ARTHUR, 1996; A incidência pode-se variar em ovelhas em torno de 3% em todo o rebanho nacional (CÂMARA et 1654

2 al, 2009), OSUAGWUH et.al. (1980) relataram a incidência de 5,7% de partos distócicos em experimentos com rebanho de 96 fêmeas. Fatores como quantidade de fetos, raça, período do ano em que estão ocorrendo os nascimentos, podem influenciar na incidência de distocias (CÂMARA et al, 2009). Já nos casos das cabras a incidência não é bem definida, no entanto, alguns estudos apresentam alta incidência de partos distócicos em grupos experimentais. OSUAGWUH et al. (1980) relataram incidência de 5,7% de casos de distocia. Ainda de acordo com CÂMARA et al. (2009), 9,09% dos atendimentos de cabras na Clínica de Bovinos de Garanhuns foram por complicações obstétricas. Foram constatados nos estudos que os principais casos de distocias, tanto nas ovelhas e cabras, estão relacionados com quantidade de fetos, se é uma fêmea primípara e em estação chuvosa em consequência do estresse provocado por trovões e relâmpagos (OSUAGWUH et.al, 1980; SPEIJERS et al.,2009; JACKSON, 2005; CÂMARA et al, 2012). Mesmo apresentando uma ocorrência relativamente baixa com relação a outras espécies, é importante o acompanhamento da gestação e a observação das fêmeas no momento do parto, dessa forma, em caso se uma ocorrência de distocia, a intervenção será mais rápida, reduzindo as chances de morte materna ou fetal (OSUAGWUH et.al, 1980; SPEIJERS et al, 2009; JACKSON, 2005; CÂMARA et al, 2012). Distocias de causa materna As distocias maternas são classificadas como a obstrução do canal do parto, toxemia da prenhez, torção de útero e falhas da expulsão. Esse tipo de distorcia ocorre com frequência em fêmeas primíparas e ou com fetos múltiplos. A maioria das distorcias são por causas de origem materna, por algum problema obtido durante a gestação (ARTHUR, 1996; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2004; Obstrução do canal do parto A obstrução do canal do parto pode ser causada tanto por alterações nos tecidos ósseos, como nos tecidos moles, dessa forma, as obstruções são divididas em obstruções ósseas, que são alterações no canal pélvico, já nos tecidos moles, as alterações podem acontecer em três regiões diferentes que seriam alterações vulvares, vaginais e na cérvix. Essas causas podem ser relatadas em ovelhas e cabras (NOAKES, 1991; As anomalias de causas ósseas são caudadas pelas alterações incomuns na pelve. Algumas raças de ovinos, como Scottish blackface, apresentam protuberância na superfície óssea. A obstrução óssea, normalmente, faz o fechamento parcial da passagem do feto (NOAKES, 1991; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2004; Os casos de obstrução de tecidos moles podem acontecer em quaisquer partes do segmento do canal do parto desde a vulva até a cérvix (NOAKES, 1991; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2007; A obstrução vulvar é o impedimento da passagem natural do feto pela vulva. Pode ser resultado de uma falta de relaxamento do canal vulvar na hora do parto ou por neoplasias. Essas anomalias são grandes obstáculos para progressão do parto. O procedimento médico adequado para a falta de relaxamento vulvar é a lubrificação artificial que complementará a lubrificação natural, inclusive para prevenção ao aparecimento de estriamento. Nos casos de neoplasias, é necessário, na maioria das vezes, episiotomia ou outros procedimentos cirúrgicos. (NOAKES, 1991; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2004; A obstrução vaginal também se deve à falta do relaxamento do canal ou lesões previas como cicatrizes de inserções de suturas (NOAKES, 1991; A distocia cérvix, que também pode ser denominada de cérvix em anel, é a mais ocorrente em ovinos. Para que haja uma passagem adequada, é necessária uma dilatação suficiente da cérvix, propiciando a passagem do feto pela vagina. As possíveis causas de falhas do complexo de relaxamento de cérvix são o enrijecimento da cérvix decorrente de uma lesão posterior, inércia uterina e má disposição fetal (NOAKES, 1991; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2004; Toxemia da prenhez A toxemia da gestação ou cetose de pequenos ruminantes é devida à uma alimentação inadequada durante a gestação, com uma redução nos nutrientes necessários, tanto para a fêmea gestante, quanto para os fetos no período gestacional. Sinais clínicos como a fraqueza ficarão evidentes e atrapalharão diretamente no parto com redução da força de expulsão pela fêmea durante o parto. Foi relatado que durante a gestação de fêmeas com mais de um feto, estas tendem a diminuir a alimentação devido ao espaço que o útero está ocupando na cavidade abdominal (ORLANDI & BENEZIS, 1989; RESENDE et al, 1655

3 2008; TURCI et al, 2012). Torção uterina A torção uterina, tanto quanto as falhas nas forças expulsivas, são distocias que ocorrem nas espécies domésticas. Elas podem ocorrer entre os pequenos ruminantes, no entanto são raras (ARTHUR, 1996; NOAKES, 1991; NASCIMENTO, 2003; JACKSON, 2005, A torção uterina ocorre no primeiro estágio do parto e pode ser diagnosticada através de exames vaginais. Quando não se apresenta o nascimento do feto dentro do período esperado, recorre-se a exames para o diagnóstico da torção uterina (ARTHUR, 1996; NOAKES, 1991; NASCIMENTO, 2003; JACKSON, 2005, Quando a torção de útero é diagnosticada, faz-se necessária uma intervenção do veterinário, que alterará manualmente o posicionamento do útero. Caso seja menor que 180. Se a torção se apresenta acima de 180 é necessária a intervenção cirúrgica cesariana para retira do feto (ARTHUR, 1996; NOAKES, 1991; NASCIMENTO, 2003; JACKSON, 2005; Falhas da expulsão As falhas na força de expulsão podem ser classificadas a partir do momento em que é identificada a ausência de contrações, classificamse inércia primária, inércia secundária e falhas expulsivas abdominais (NOAKES, 1991; A inércia uterina primaria é observada, na maioria das vezes, em fêmeas que primíparas. Em razão da inexperiência e do estresse do parto, com contrações inibidas. Além disso, outros fatores que podem causar a inércia primária são a toxemia da prenhez e a hipocalcemia que tanto ocorrem antes ou depois do parto (NOAKES, 1991; Os casos de inércias secundárias podem ocorrer em gestações gemelares que cursam com má disposição fetal. Após o nascimento do primeiro feto, retirado de forma manual, pode haver um enfraquecimento do tônus da parede uterina, a má disposição interferirá no nascimento do segundo, feto necessitando de assistência até o seu nascimento por completo (NOAKES, 1991; As falhas expulsivas abdominais podem se desenvolver por meio do surgimento de alguma doença ou lesão antes do parto. Com isso, a fêmea doente não terá forças para as contrações do parto impedindo a expulsão do feto. Nesses casos, a cérvix pode se apresentar relaxada e com a abertura necessária para a intervenção manual e retirada do feto, sem a necessidade de intervenção cirúrgica (NOAKES, 1991; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2004; Distocias de causa fetal As causas de distocias fetais podem ser iniciadas através de uma deficiência de hormônios, tamanho do feto em relação a passagem da mãe por cruzamento com raças maiores, gestação prolongada, mutação em relação aos membros ou cabeça, anasarca e hidrocefalia alterações na estática fetal (ARTHUR, 1996; HAFEZ & HAFEZ, 2007; PRESTES, 2017) Má posição fetal Na estática fetal, é importante o conhecimento de como seria a entrada do feto no canal do parto. A má disposição fetal é comum em todas as espécies, podendo serem classificadas de acordo com a disposição do feto na placenta. A apresentação está relacionada com o eixo espinhal da mãe e do feto, e pode ser longitudinal (anterior e posterior) ou transversal (dorsal e ventral), a posição do dorso ou cabeça do feto em relação à entrada do canal do parto e a postura é o posicionamento dos membros e da cabeça em relação ao próprio feto (ARTHUR, 1996; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2007; Apresentação Os cordeiros, na maioria dos casos, nascem em apresentação anterior e mesmo que a apresentação seja diferente em relação às outras espécies, esta pode não pode ser uma causa de distocia. Para que essa apresentação não se torne uma distocia é necessário que o parto seja realizado de forma rápida, pois uma demora pode resultar em distocia com risco de perda do feto por inalação dos líquidos fetais. Nos casos de demora do nascimento é necessária a remoção assistida por tração. Em caprinos, no caso de apresentação anterior, o nascimento será assistido com remoção por tração (ARTHUR, 1996; JACKSON, 2005; Posição As posições distócicas mais observadas são ventral e lateral. A má posição fetal deve ser 1656

4 corrigida para a posição dorsal, manualmente. Com isso, e por meio da impulsão do feto e da lubrificação do canal do parto, pode ser possível a remoção completa do feto cuidadosamente por tração (ARTHUR, 1996; JACKSON, 2005, Postura É a distocia mais recorrente em todas as espécies, sendo que 70% dos casos se referem à má postura de algum membro. O desvio lateral de cabeça pode ser variado no grau de intensidade. O desvio de baixa intensidade é o deslocamento discreto da cabeça fora da linha do parto. O de alta intensidade se caracteriza pela posição da cabeça e o pescoço pousados no corpo do feto. A correção, neste caso, poderá causar muitos problemas nas paredes uterinas. As flexões dos membros anteriores podem ser observadas como flexão de ombro, de metacarpo ou ambos. As flexões de membros posteriores podem ser observadas como a flexão da articulação coxofemoral ou do tarso (ARTHUR, 1996; JACKSON, 2005; Desproporção feto-pélvica A desproporção feto-pélvica é ocasionada pela diferença entre o tamanho do feto em relação à pelve materna. Essa anormalidade pode estar relacionada ao estreitamento do canal do parto, tanto na parte óssea, devido à alguma fratura como estenose ou à própria obstrução, quanto à alterações nos tecidos mole, como a falta de dilatação da cérvix ou à própria torção uterina (ARTHUR, 1996; NOAKES, 1991; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2004; Cruzamentos entre raças sem a observação da relação do peso e tamanho das fêmeas e machos predispõe a esse tipo de distocia. A desproporção impede a entrada do feto no canal do parto impedindo o nascimento. Nos casos de desproporção fetal é necessária a interferência médica para prevenir a morte do feto ou da mãe. (ARTHUR, 1996; NOAKES, 1991; JACKSON, 2005; HAFEZ & HAFEZ, 2004; Monstros fetais São fetos que apresentam tamanho desproporcional ou membros a mais. Esse tipo de ocorrência se deve a fatores adversos de origem genética, química ou infeciosa como a deficiência nutricional, desequilíbrio hormonal, fatores físicos, radiação, fármacos entre outros. Esses fatores afetam o feto nos primeiros dias de gestação causando uma patologia que intervém no desenvolvimento normal do feto (JACKSON, 2005; Os monstros fetais se dividem em dois tipos: os simples e os complexos ( Simples: Polimelia: aumento do número de membros. Hidrocefalia: acúmulo de líquido cefalorraquidiano que pode alterar a anatomia do crânio. Anasarca: edema generalizado do feto. Aciste: acúmulo de líquido no abdome do feto por fatores maternos como a má nutrição durante a gestação. Contraturas e torções articulares, como torcicolo ou anquilose. Esquistossoma reflexo: abertura na cavidade torácica, abdominal com exposição de vísceras, lordose, anquilose e contratura dos membros. Perosomus elumibis: ausência de formação das vertebras coccígenas, sacrais e lombares, membros contraídos, rígidos ou agrupados. (GRUNERT E BIRGEL, 1989 apud PRESTES, 2017) Complexos: Os monstros complexos são classificados pelos mesmos autores nas seguintes alterações Diprosopus: caracteriza-se pela a existência de duas faces. Dicephalus: é o desenvolvimento de dois crânios separados. Thoracopagus: união de dois fetos gêmeos pela região torácica e abdominal. Cephalothoragastropagos: união de dois fetos gêmeos pela região torácica, abdominal e a cabeça. Ischiogastropagus: união da pelve e do abdômen. Duplicitas posterior: divisão a da parte posterior, a partir do abdômen. Ciclopia, amorphus globosus e espinha bífida. (GRUNERT E BIRGEL, 1989 apud PRESTES, 2017) Intervenções durante partos distócicos São conhecidas diversas possibilidade e técnicas para intervenções durante o curso de um parto distócicos, dentre eles, são citados tração forçada, cesariana, episiotomia e fetotomia (JACKSON, 2005; Tração forçada A tração forçada é realizada com aplicação 1657

5 de força sobre o feto na área da cabeça ou dos membros localizados no canal do parto. A força é realizada através de fórceps, pinças hemostáticas, cordas, correntes ou ganchos. As correntes são amarradas nos ossos longos evitando articulações e fixando os membros separadamente para realização da tração no momento da contração, para prevenir ruptura de útero ou outros danos à fêmea. Mais indicado nos casos de distocia toxemia da prenhez, falhas na expulsão. ( Cesariana Inicialmente deve ser realizado o protocolo anestésico e assepsia do local. Após esses procedimentos, é iniciado o procedimento cirúrgico, a incisão no útero deve ser realizada preferencialmente sobre a curvatura maior. O feto deve ser tracionando liberando-se a cabeça e o resto do corpo seguido do seccionamento do cordão umbilical, o acompanhamento no pósoperatório é importante para avaliação da recuperação da fêmea. Indicada nos casos de obstrução do parto, torção de útero, desproporção feto-pélvica. (TONIOLLO, 2003; PRESTES, 2017). distócico. O conhecimento das causas de distocias mais comuns nessas espécies são importantes para que o médico veterinário determine as possíveis manobras obstétricas a fim de intervir da maneira mais eficaz e evitar a morte fetal ou materna. As informações obtidas na literatura sobre distocias em ovinos e caprinos indicam a importância da realização de estudos retrospectivos, relatos de caso e acompanhamento clínico de rebanhos para a obtenção de mais informações sobre a distocia nessas espécies com o objetivo de minimizar perdas econômicas oriundas dessas alterações. Agradecimentos Agradeço a Deus, aos meus pais e aos amigos que a faculdade me apresentou. Episiotomia A episiotomia consiste no aumento cirúrgico da abertura dos lábios vulvares para auxiliar na passagem do feto. O períneo é higienizado e se iniciam os procedimentos com anestesia local e incisão única em formato de V, quando não se tem a passagem aberta para fetos grandes. A epistomia é realizada em casos de estenose ou insuficiência na dilação da vulva. O pós-operatório cuidadoso com curativos diários previne possíveis contaminações fecais no local. Indicado nos casos de proporção feto- pélvica. ( Fetotomia É a fragmentação do feto no interior do útero, removendo as secções, podendo ser total ou parcial, com o animal em estação ou decúbito. O exame obstétrico deve ser criterioso e definir a morte do feto. Esse procedimento ainda exige o protocolo anestésico, água e lubrificantes. Indicado nós casos de morte fetal. (TONIOLLO, 2003; PRETES, 2017). Conclusão Este trabalho apresentou as informações da literatura sobre as principais causas de distocias em pequenos ruminantes. Essas alterações são as mais esperadas durante o diagnosticado como 1658

6 Referências: 1. CARLÔTO, 2018 Agência IBGE de notícias. Ceará: Criação de caprinos e ovinos é destaque no sertão do Ceará, criacao-de-caprinos-e-ovinos-e-destaque-no-sertao-do-ceara. Acesso em: 11 de setembro de ARHTUR GH, NOAKES DE, PEARSON H, PARKINSON TJ Veterinary Reproduction and Obstetrics. 7 th ed. England CÂMARA ACL, AFONSO JAB, DANTAS AC, GUIMARÃES JA, COSTA NA, SOUZA MI, et al Análise dos fatores relacionados a 60 casos de distocia em ovelhas no Agreste e Sertão de Pernambuco. Ciência Rural Online. Santa Maria 19/07/ NOBRÉGA, 2018 Embrapa sistema de produção. Brasília: Sistema de produção de caprinos e ovinos de corte para o semiárido brasileiro. Acesso em: 20 de setembro de EMBRAPA, 2018 Embrapa. Brasília: Novo Censo Agropecuário mostra crescimento de efetivo de caprinos e ovinos no Nordeste. Acesso: 09 de outubro de HAFEZ ESE, HAFEZ B. Reprodução Animal, 7 th ed. Barueri SP JACKSON PGG Obstetrícia Veterinária.2 th ed. São Paulo NASCIMENTO EF, SANTOS RL. Patologia da Reprodução dos Animais Domésticos, 2 th ed. Rio de Janeiro NOAKES DE. Fertilidade e Obstetrícia em Bovinos, 1 th ed. São Paulo ORLANDI EL, BENEZIS FJ. Ocorrência de toxemia de prenhez em cabras ( capra hircus L) e ovelhas (ovis aries, L) criadas no estado de São Paulo, Brasil. Revista Fac. Med. Vet. Zooiec. Univ. S. Paulo 1989; 26(2): OSUAGWUH AI, TAIWO BBA, NGERE LO. Crossbreeding in tropical sheep:incidence of dystocia and parturition losses. Trop Anim Health Prod. 1980; 12(2): PRESTES NC, LANDIM-ALVARENGA FC. Obstetrícia Veterinária. 2 th ed. Rio de Janeiro RESENDE KT, SILVA GO, LIMA LD, TEIXEIRA AMA. Avaliação das exigências nutricionais de pequenos ruminantes pelos sistemas de alimentação recentemente publicados. Revista Bras. Zootec vol 37. Viçosa junho SPEIJERS MHM, CARSO AF, DAWSON LER, IRWIN D, GORDON AW. Effects of sire breed on ewe dystocia, lamb survival and weaned lamb output in hill sheep systems. The Animal Consortium 2009, Animal 2010; 4(3): TONIOLLO GH, VICENTE WRR. Manual de Obstetrícia Veterinária, 2 th ed. São Paulo TURCI RC, GIL AL, PRESTES NC, LEAL LS. Toxemia da prenhez relacionada a gestação múltipla patológica em ovelhas. Centro cientifico conhecer 30/11/

7 1660

OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA

OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA Prof. Dr. Marcos Chalhoub Coelho Lima POSSIBILIDADES DE AUXÍLIO NO PARTO DISTÓCICO 1. Estímulos as contrações 2. Tração

Leia mais

Parto distócico ou patológico em pequenos ruminantes

Parto distócico ou patológico em pequenos ruminantes Parto distócico ou patológico em pequenos ruminantes André Maciel Crespilho 1 Leandro Rodello 2 Como abordado no artigo Parto normal em ovinos e caprinos, o desenvolvimento de um parto normal envolve a

Leia mais

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral ESTÁTICA FETAL. LOCATELLI, Leandro CURY, José Renato Laino Martinelli

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral ESTÁTICA FETAL. LOCATELLI, Leandro CURY, José Renato Laino Martinelli ESTÁTICA FETAL LOCATELLI, Leandro CURY, José Renato Laino Martinelli Discentes do Curso de Medicina Veterinária da FAMED UNITERRA Garça SP PEREIRA, Daniela Melo Docente do curso de Medicina Veterinária

Leia mais

PARTO DISTÓCICO EM VACA HOLANDÊS 1

PARTO DISTÓCICO EM VACA HOLANDÊS 1 PARTO DISTÓCICO EM VACA HOLANDÊS 1 Débora Franco Da Silva 2, Fabrício Theobald 3, Denize Da Rosa Fraga 4, Cristiane Beck 5. 1 Relato de caso referente ao término do Estágio Clínico I 2 Aluna do curso de

Leia mais

ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA CLÍNICA CIRÚRGICA E ANESTESIOLOGIA

ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA CLÍNICA CIRÚRGICA E ANESTESIOLOGIA SISTEMÁTICA DO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PREENCHIMENTO DE 01 VAGA DE PROFESSOR DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR DA UFU- CLASSE ADJUNTO COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA

Leia mais

Diagnóstico Precoce de Gestação

Diagnóstico Precoce de Gestação Módulo 5 Texto de Referência Diagnóstico Precoce de Gestação Trata-se de uma das aplicações mais rotineiras da ultrassonografia na reprodução de bovinos. O ultrassom reúne praticamente todos os requisitos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE MEDICINA E CIRURGIA VETERINÁRIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE MEDICINA E CIRURGIA VETERINÁRIA CONCURSO DE MONITORIA O Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária (DMCV), do Instituto de Veterinária, faz saber que, de acordo com a Deliberação nº 057/1999 CEPE encontram-se abertas às inscrições

Leia mais

Obstetrícia Veterinária (Parto Fisiológico) Parto. Parto 29/10/2009. Prof. Msc. Marcelo Arne Feckinghaus

Obstetrícia Veterinária (Parto Fisiológico) Parto. Parto 29/10/2009. Prof. Msc. Marcelo Arne Feckinghaus Obstetrícia Veterinária ( Fisiológico) Prof. Msc. Marcelo Arne Feckinghaus Conhecimento essencial Saber intervir Diferenciar fisiológico de patológico Segurança materna e fetal Mudanças fisiológicas e

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: PARTO OPERATÓRIO FÓRCEPS PRÉ-REQUISITOS PARA APLICAÇÃO: Feto vivo Proporção feto-pélvica (planos +1,+2,+3) Dilatação completa do colo Bolsa

Leia mais

Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais

Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Disciplina de Semiologia Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais MARCELO MOREIRA ANTUNES Médico Veterinário Mestrando em

Leia mais

31/08/2015. Obstetrícia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Diagnóstico. Beta- hch. hormônio gonadotrófico coriônico

31/08/2015. Obstetrícia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Diagnóstico. Beta- hch. hormônio gonadotrófico coriônico Fisioterapia na Saúde da Mulher Obstetrícia Profa Elaine C. S. Ovalle Beta- hch Diagnóstico hormônio gonadotrófico coriônico 1 Conceitos - Embrião: até a 8ª semana - Feto: 9ª semana até o nascimento -

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 4 Profª. Lívia Bahia Assistência de enfermagem durante o Parto Cesáreo A cesariana é uma operação pela qual o feto é liberado

Leia mais

Estudo Restrospectivo da casuística...

Estudo Restrospectivo da casuística... 301 ESTUDO RETROSPECTIVO DA CASUÍSTICA DE CADELAS E GATAS COM PARTO DISTÓCICO ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO UNIVIÇOSA ENTRE 2010 A 20141 Clarisse Alvim Portilho2, Alessandra Arreguy3, Anna Laura Alves

Leia mais

FATORES DO PARTO E AS RELAÇÕES UTERO FETAIS

FATORES DO PARTO E AS RELAÇÕES UTERO FETAIS Universidade de São Paulo Escola de enfermagem de Ribeirão Preto FATORES DO PARTO E AS RELAÇÕES UTERO FETAIS Profa Dra. Juliana Stefanello Fatores do parto: Objeto Trajeto Motor Posição da mãe Resposta

Leia mais

no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Introdução parto; Manejo parto; Manejo pré-parto; Manejo do Neonato.

no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Introdução parto; Manejo parto; Manejo pré-parto; Manejo do Neonato. no capítulo anterior... Manejo do Neonato Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Manejo pré-parto; parto; Introdução Manejo parto; Manejo do Neonato. 1 Manejo pré-parto parto local de parto um mês antes do

Leia mais

Catálogo Laboratório de Simulação

Catálogo Laboratório de Simulação Catálogo Laboratório de Simulação Cirurgia Clínica Médica Emergência Emergência Pediatria Ginecologia e Obstetrícia Odontologia Oftalmologia Ortopedia Otorrino Pediatria Urologia Assessoria de Comunicação

Leia mais

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO João Moreira da Costa Neto CIRURGIAS DO OVÁRIO E ÚTERO Ovariosalpingohisterectomia Cesariana Ovariosalpingohisterectomia Indicações Inibição do ciclo estral Distúrbios

Leia mais

Lisa Ferreira Vicente Divisão de Saúde Sexual Reprodutiva Infantil e Juvenil Direção Geral da Saúde

Lisa Ferreira Vicente Divisão de Saúde Sexual Reprodutiva Infantil e Juvenil Direção Geral da Saúde Evolução da Taxa de Cesarianas em Portugal implicação da distócia e sofrimento fetal.. Lisa Ferreira Vicente Divisão de Saúde Sexual Reprodutiva Infantil e Juvenil Direção Geral da Saúde Direção de Serviços

Leia mais

LEI Nº , DE 25 DE MARÇO DE 2015

LEI Nº , DE 25 DE MARÇO DE 2015 LEI Nº 15.759, DE 25 DE MARÇO DE 2015 Assegura o direito ao parto humanizado nos estabelecimentos públicos de saúde do Estado e dá outras providências Artigo 1º - Toda gestante tem direito a receber assistência

Leia mais

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO 1/5 O objetivo deste Termo de Esclarecimento e Consentimento é esclarecer os procedimentos médicos que ocorrerão por ocasião do seu parto, ressaltando-se que você deverá tirar todas as suas dúvidas com

Leia mais

HERANÇA MULTIFATORIAL

HERANÇA MULTIFATORIAL HERANÇA MULTIFATORIAL Resulta de uma combinação de PEQUENAS VARIAÇÕES nos genes que juntas podem produzir ou predispor a um grave defeito, em geral EM CONJUNTO COM FATORES AMBIENTAIS. Tendem a recorrer

Leia mais

TÉCNICA CIRÚRGICA PARA CESARIANAS EM CADELAS E GATAS SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE

TÉCNICA CIRÚRGICA PARA CESARIANAS EM CADELAS E GATAS SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE TÉCNICA CIRÚRGICA PARA CESARIANAS EM CADELAS E GATAS SURGICAL TECHNIQUE ENUCLEATION - REVIEW OF LITERATURE SIMAS, Rafael de Carvalho BACCHIEGA, Thais Silva Discentes da Associação Cultural e Educacional

Leia mais

CESARIANA EM FÊMEA EQUINA: RELATO DE CASO

CESARIANA EM FÊMEA EQUINA: RELATO DE CASO CESARIANA EM FÊMEA EQUINA: RELATO DE CASO AGUIAR, Paulo Felipe¹ 1 ; MENTZ, Daiane Andréia¹; CARDONA, Rodrigo Otávio 2 Palavras-chave: Distocia. Feto. Cesariana. Introdução: A duração da gestação na égua

Leia mais

FORMULÁRIO TERMO DE CONSENTIMENTO OBSTETRÍCIA: PARTO NORMAL OU CESÁREA

FORMULÁRIO TERMO DE CONSENTIMENTO OBSTETRÍCIA: PARTO NORMAL OU CESÁREA FORMULÁRIO Código: FOR DC / SM nº 247 Data Emissão: 27/03/2017 Versão: 001 TERMO DE CONSENTIMENTO OBSTETRÍCIA: PARTO NORMAL OU CESÁREA 1. PACIENTE No. IDENTIDADE ÓRGÃO EXPEDIDOR DATA NASCIMENTO No. PRONTUÁRIO

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: PREVENÇÃO DE DISTÓCIA DEFINIÇÃO Trabalho de parto disfuncional DIAGNÓSTICO DE DISTÓCIAS 1º período do TP Fase de dilatação Fase ativa prolongada

Leia mais

Curso de Emergências Obstétricas PARTO VAGINAL OPERATÓRIO

Curso de Emergências Obstétricas PARTO VAGINAL OPERATÓRIO Curso de Emergências Obstétricas PARTO VAGINAL OPERATÓRIO FÓRCEPS FÓRCEPS PRÉ-REQUISITOS PARA APLICAÇÃO: Feto vivo Proporção feto-pélvica (planos +1,+2,+3) Dilatação completa do colo Bolsa rota Diagnóstico

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DE PARTOS EM OVINOS, COMPARAÇÃO ENTRE AS RAÇAS SUFFOLK E TEXEL- RELATO DE CASO

ACOMPANHAMENTO DE PARTOS EM OVINOS, COMPARAÇÃO ENTRE AS RAÇAS SUFFOLK E TEXEL- RELATO DE CASO ACOMPANHAMENTO DE PARTOS EM OVINOS, COMPARAÇÃO ENTRE AS RAÇAS SUFFOLK E TEXEL- RELATO DE CASO ÁVILA, Francielly 1 ; KAISER, Vagner Ventura 1 ; GARLET, Ricardo 1 ; COPETTI, Gabriel 1 ; WEIMER, Maicon 1

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 3. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 3. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 3 Profª. Lívia Bahia -> Lei Nº 11.108, de 07 de Abril de 2005 garante às parturientes o direito à presença de acompanhantes durante

Leia mais

RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO

RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO NUTRIÇÃO FETAL Fase trofoblástica digestão e fagocitose do endométrio Placenta recobre um sexto da superfície do útero Os nutrientes atravessam as vilosidades

Leia mais

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado

Leia mais

O00-O99 CAPÍTULO XV : Gravidez, parto e puerpério O00-O08 Gravidez que termina em aborto O10-O16 Edema, proteinúria e transtornos hipertensivos na gravidez, no parto e no puerpério O20-O29 Outros transtornos

Leia mais

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa em Saúde Animal, da UNIJUÍ 2

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa em Saúde Animal, da UNIJUÍ 2 ESTUDO RETROSPECTIVO DE CASOS CLÍNICOS EM BOVINOS ATENDIDOS NOS ESTÁGIOS CLÍNICOS EM MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 RETROSPECTIVE STUDY OF CLINICAL CASES IN BOVINE ANIMALS DURING CLINICAL STAGES IN VETERINARY

Leia mais

DEIXAR DE FAZER MANOBRA DE KRISTELLER: POR QUE E COMO?

DEIXAR DE FAZER MANOBRA DE KRISTELLER: POR QUE E COMO? ATENÇÃO ÀS MULHERES Não existem quaisquer evidências de que pressão sobre o fundo uterino no período expulsivo (Manobra de Kristeller) tenha qualquer benefício para o feto ou para a mãe. Apesar disso,

Leia mais

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO INFORMADO PARA PARTO 1/7 O objetivo deste Termo de Esclarecimento e Consentimento é esclarecer os procedimentos médicos que ocorrerão por ocasião do seu parto, ressaltando-se que você deverá tirar todas as suas dúvidas com

Leia mais

Alessandra de Aragão PINHEIRO1, Mary Anne Rodrigues de SOUZA2, Wilde Brito da SILVA3, Rachel Livingstone Felizola Soares de ANDRADE4.

Alessandra de Aragão PINHEIRO1, Mary Anne Rodrigues de SOUZA2, Wilde Brito da SILVA3, Rachel Livingstone Felizola Soares de ANDRADE4. DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO DE HIDROPSIA FETAL EM CADELA DA RAÇA SHIH TZU. ULTRASONOGRAPHIC DIAGNOSIS OF FETAL HYDROPSY IN BITCH OF THE SHIH TZU RACE. Alessandra de Aragão PINHEIRO1, Mary Anne Rodrigues

Leia mais

FETOTOMIA PARCIAL POR PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA RELATO DE CASO

FETOTOMIA PARCIAL POR PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA RELATO DE CASO FETOTOMIA PARCIAL POR PARTO DISTÓCICO EM ÉGUA RELATO DE CASO LAUXEN, Rafael 1 ; CASTRO, Ícaro Missau 1 ; MARTINS, Patrícia de Oliveira 1 ; PINTO, Pablo Almeida 1 ; RABER, Natalia 2 ; BORGES, Luiz Felipe

Leia mais

MATERNIDADE DE CAMPINAS

MATERNIDADE DE CAMPINAS TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO Nome: Idade: Sexo: Data: / / O objetivo deste termo é de esclarecer os procedimentos que ocorrerão por ocasião do seu parto, ressaltando-se que você poderá

Leia mais

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido... Sumário Parte I Papéis e relacionamentos 1. Visão geral da enfermagem materna...23 O processo de enfermagem...25 Planejamento familiar...26 Gestação na infância ou na adolescência...26 Gestação após os

Leia mais

Avaliação e caracterização do perfil da genitália feminina de bovinos Nelore e mestiços do oeste goiano.

Avaliação e caracterização do perfil da genitália feminina de bovinos Nelore e mestiços do oeste goiano. Avaliação e caracterização do perfil da genitália feminina de bovinos Nelore e mestiços do oeste goiano. Beatriz Barbosa Coutinho 1 (IC)*, Joyce Caroliny dos Santos Lopes 1 (PG), Camila da Silva Castro

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL EM OVINOS E A CORRELAÇÃO COM PRODUÇÃO DE CARNE

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL EM OVINOS E A CORRELAÇÃO COM PRODUÇÃO DE CARNE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL EM OVINOS E A CORRELAÇÃO COM PRODUÇÃO DE CARNE KANITZ, Franciele 1 ; MORGÃO, Gabriela 1 ; KLAESNER, Ana Luisa 1 ; PORT, Chana 1 ; SILVEIRA, Juliana 1 ; DAMIANI, Juliane 1

Leia mais

Imagem da Semana: Partograma

Imagem da Semana: Partograma Imagem da Semana: Partograma Figura 1: Partograma. Enunciado Gestante de 22 anos, primigesta, idade gestacional de 39 semanas (confirmada à ultrassonografia), admitida na maternidade com contrações dolorosas

Leia mais

Hidropisia dos envoltórios fetais em vaca anã associada a bezerro bulldog: Relato de Caso

Hidropisia dos envoltórios fetais em vaca anã associada a bezerro bulldog: Relato de Caso http://dx.doi.org/10.5935/1981-2965.20130018. http://www.higieneanimal.ufc.br Artigo Cientifico Medicina Veterinária Hidropisia dos envoltórios fetais em vaca anã associada a bezerro bulldog: Relato de

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso Mariana Pagani Vieira Paes INTERVENÇÕES OBSTÉTRICAS E ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM PARTOS DISTÓCICOS DE BOVINOS: UMA REVISÃO Curitibanos 2018 Universidade Federal de Santa Catarina

Leia mais

2.1. DIAGNÓSTICO DE CERTEZA DO TRABALHO DE PARTO - FASE ATIVA

2.1. DIAGNÓSTICO DE CERTEZA DO TRABALHO DE PARTO - FASE ATIVA PROTOCOLO - OBS 028 DATA: 24/09/2005 PÁG: 1 / 6 1. CONCEITO Aquele de início espontâneo, baixo-risco no início do trabalho de parto, permanecendo assim, em todo o processo até o nascimento. O feto nasce

Leia mais

Malformações do trato urinário

Malformações do trato urinário Malformações do trato urinário 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha Devido à origem embriológica do trato urinário, muitas malformações podem ocorrer. Algumas delas são simples e frequentes, já outras são

Leia mais

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO Nome: Idade: Sexo: Data: / / O objetivo deste termo é de esclarecer os procedimentos que ocorrerão por ocasião do seu parto, ressaltando-se que você poderá

Leia mais

Caso. RESUMO: Neste relato, descreve-se um caso de hidropisia dos envoltórios fetais em vaca

Caso. RESUMO: Neste relato, descreve-se um caso de hidropisia dos envoltórios fetais em vaca Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal Print version ISSN 1981 2965 Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, v. 07, n. 2, p. 203-211, jul-dez, 2013 http://dx.doi.org/10.5935/1981-2965.20130018.

Leia mais

ÓBITO FETAL DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMABC DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA PROF. TITULAR: MAURO SANCOVSKI

ÓBITO FETAL DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMABC DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA PROF. TITULAR: MAURO SANCOVSKI DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA FMABC DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA PROF. TITULAR: MAURO SANCOVSKI ÓBITO FETAL EDUARDO AUGUSTO BROSCO FAMÁ PROFESSOR AFILIADO DO DEPARTAMENTO DE OBSTETRÍCA E GINECOLOGIA

Leia mais

Paciente: Representante Legal. Endereço:

Paciente: Representante Legal. Endereço: O objetivo deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido é comunicar e esclarecer os procedimentos médicos que ocorrerão por ocasião do seu parto, devendo discutir todas as suas dúvidas com seu médico

Leia mais

DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO. Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto

DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO. Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto DIAGNÓSTICOS REPRODUTIVOS A CAMPO Andressa da Silva Curtinaz Dante Ferrari Frigotto O QUE DEVEMOS QUESTIONAR EM UMA PROPRIEDADE PARA AVALIAR A CAUSA DO PROBLEMA? As principais perguntas a serem respondidas

Leia mais

INDUÇÃO DO PARTO E FÓRCIPE

INDUÇÃO DO PARTO E FÓRCIPE INDUÇÃO DO PARTO E FÓRCIPE Cuidados de Enfermagem na Sala de Parto receber a parturiente na sala e situá-la; prestar assistência física e emocional; completar os dados do prontuário; rever os cuidados

Leia mais

MANEJO REPRODUTIVO DE VACAS DE LEITE NO PRÉ- PARTO

MANEJO REPRODUTIVO DE VACAS DE LEITE NO PRÉ- PARTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS RIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA DISCIPLINA CRIAÇÃO DE RUMINANTES MANEJO REPRODUTIVO DE VACAS DE LEITE NO PRÉ- PARTO Erika Bezerra de Menezes Prof.

Leia mais

PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA

PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA HÉRNIAS RENATO LINHARES SAMPAIO INTRODUÇÃO CONCEITO É A PROTRUSÃO, INSINUAÇÃO OU PASSAGEM DE UM ÓRGÃO OU PARTE DELE, DE SUA CAVIDADE ORIGINAL PARA OUTRA VIZINHA, ATRAVÉS DE

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA. Ijuí, outubro de 2014

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA. Ijuí, outubro de 2014 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Jonatan Lang Orientadora: : Med. Vet. Msc. Luciane Ribeiro Viana Martins Ijuí, outubro de 2014 Local: Cotripal Agropecuária Cooperativa; Município:

Leia mais

At al DISTOCIA EM CADELAS DYSTOCIA IN THE BITCH

At al DISTOCIA EM CADELAS DYSTOCIA IN THE BITCH At al Curso de Medicina Veterinária DISTOCIA EM CADELAS DYSTOCIA IN THE BITCH Revisão de Literatura Thadeu Ricardo Castro Santos 1, Diogo Ramos Leal 2 1 Aluno do Curso de Medicina Veterinária 2 Professor

Leia mais

Análise dos fatores relacionados a 60 casos de distocia em ovelhas no Agreste e Sertão de Pernambuco

Análise dos fatores relacionados a 60 casos de distocia em ovelhas no Agreste e Sertão de Pernambuco Ciência 248 Rural, Santa Maria, v.39, n.8, p.248-2463, nov, 2009 Câmara et al. ISSN 0103-8478 Análise dos fatores relacionados a casos de distocia em ovelhas no Agreste e Sertão de Pernambuco Analysis

Leia mais

INTUSSUSCEPÇÃO UTERINA EM GATA (Felis catus): RELATO DE CASO. UTERINE INTUSSUSCEPTION IN CAT (Felis catus): CASE REPORT

INTUSSUSCEPÇÃO UTERINA EM GATA (Felis catus): RELATO DE CASO. UTERINE INTUSSUSCEPTION IN CAT (Felis catus): CASE REPORT 1 INTUSSUSCEPÇÃO UTERINA EM GATA (Felis catus): RELATO DE CASO INTUSSUSCEPÇÃO UTERINA EM GATA (Felis catus): RELATO DE CASO UTERINE INTUSSUSCEPTION IN CAT (Felis catus): CASE REPORT Camila Caroline CARLINI

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 2. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 2. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 2 Profª. Lívia Bahia Assistência de Enfermagem ao Parto O controle da dor no trabalho de parto De difícil avaliação pelo seu caráter

Leia mais

Pequeno aumento de tamanho, contornos regulares e parênquima homogêneo. Vasos lienais de calibres preservados. RINS...

Pequeno aumento de tamanho, contornos regulares e parênquima homogêneo. Vasos lienais de calibres preservados. RINS... Nº OS 9916 Animal Black Jack Equina Data 03/04/2014 Raça Mangalarga Proprietário Ana Paula Domingues De Sa Souza Sexo Macho Idade 3a 1m 26d Requisitante Mariana Lage Marques Nº DIAGNOSTICO DE ANEMIA INFECCIOSA

Leia mais

Reprodução e Melhoramento

Reprodução e Melhoramento 2015, Hugo Novo e Laura Moura PREPARAR O PARTO Os machos Os machos, caso ainda permaneçam junto das ovelhas e/ou cabras, devem ser separados. PREPARAR O PARTO - Alimentação No último terço da gestação,

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Medicina Veterinária EMENTA OBJETIVOS

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Medicina Veterinária EMENTA OBJETIVOS Faculdade Anísio Teixeira Portaria nº 552 de 22 de março de 2001 D.O.U. de 26/03/2001. Curso de Medicina Veterinária. Autorização: Portaria nº 1.687 de 24 de novembro de 2009 - D.O.U. de 25/11/2009 PROGRAMA

Leia mais

FACULDADE DE ZOOTECNIA, VETERINÁRIA E AGRONOMIA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA PARTO EUTÓCICO.

FACULDADE DE ZOOTECNIA, VETERINÁRIA E AGRONOMIA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA PARTO EUTÓCICO. 1) DEFINIÇÃO: PARTO EUTÓCICO. É o conjunto de eventos fisiológicos que conduzem o útero a expulsar o feto a termo e seus anexos. O feto é o responsável pelo desencadeamento do início do parto, disparando

Leia mais

PARALISIA CEREBRAL: COMO PREVENIR?

PARALISIA CEREBRAL: COMO PREVENIR? PARALISIA CEREBRAL: COMO PREVENIR? MAS AFINAL, O QUE É PARALISIA CEREBRAL? A paralisia Cerebral (PC) é um distúrbio da postura e dos movimentos, causado por alguma complicação que ocorreu no desenvolvimento

Leia mais

Flushing. Flushing 07/04/2014. Aspectos reprodutivos dos suínos. Aspectos reprodutivos dos suínos

Flushing. Flushing 07/04/2014. Aspectos reprodutivos dos suínos. Aspectos reprodutivos dos suínos DIESTRO 14 dias Corposlúteosmaduros prod.progesterona Útero recebe óvulos fertilizados embriões Fêmeanão-prenhe luteóliseerecomeçodo ciclo Flushing > aportede energiaparaa fêmea10 diasantes dadata prevista

Leia mais

MECANISMO DO PARTO: Tempos clínicos Tempos mecânicos ENFERMAGEM OBSTÉTRICA MECANISMO DO PARTO

MECANISMO DO PARTO: Tempos clínicos Tempos mecânicos ENFERMAGEM OBSTÉTRICA MECANISMO DO PARTO ENFERMAGEM OBSTÉTRICA MECANISMO DO PARTO 03 e 04 de julho 2009 LONDRINA - PR LIANNE NAMIE HACHIYA ENFERMEIRA OBSTÉTRICA MECANISMO DO PARTO: Tempos clínicos Tempos mecânicos É o estudo dos movimentos que

Leia mais

(c) Muco (d) Vulva inchada (e) Olhar languido 7. Qual das alternativas abaixo não é considerada uma vantagem da inseminação artificial em relação a mo

(c) Muco (d) Vulva inchada (e) Olhar languido 7. Qual das alternativas abaixo não é considerada uma vantagem da inseminação artificial em relação a mo 1. A fertilização é o evento que decorre a partir do encontro dos gametas masculino e feminino. No trato reprodutivo da fêmea bovina em qual local ocorre a fertilização? (a) Útero (b) Tuba uterina (c)

Leia mais

Disciplinas do curso, sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza.

Disciplinas do curso, sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza. Disciplinas do curso, sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza. Nº DISCIPLINA PERÍODO CURSO UNIDADE CHS CHTS PRÉ-REQUISITO (SUGESTÃO)

Leia mais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais - Princípios cirúrgicos básicos: assepsia/antissepsia; pré, trans e pós-operatório; instrumentação cirúrgica; fundamentos em esterilização

Leia mais

IPV.ESA Volume de Trabalho Total (horas): 132 Total Horas de Contacto: 60 T TP P Competências

IPV.ESA Volume de Trabalho Total (horas): 132 Total Horas de Contacto: 60 T TP P Competências Unidade Curricular: Enfermagem Obstétrica e Pediátrica Área Científica: Ciências Veterinárias Curso / Ciclo: Enfermagem Veterinária 1º Ciclo Docente Responsável: João Rodrigo Gonçalves Goiana Mesquita

Leia mais

Disciplinas do curso, sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza.

Disciplinas do curso, sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza. Disciplinas do curso, sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza. Código DISCIPLINA PERÍODO CURSO CHS CHTS PRÉ-REQUISITO (SUGESTÃO) RESPONS.

Leia mais

Faculdades Integradas Promove de Brasília (ICESP/PROMOVE)

Faculdades Integradas Promove de Brasília (ICESP/PROMOVE) Faculdades Integradas Promove de Brasília (ICESP/PROMOVE) MORFOMETRIA DE FÊMEAS LEITEIRAS Projeto de pesquisa Apresentados ao Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa (NIP), Edital 02/2017 das Faculdades Integradas

Leia mais

Trabalho Conclusão Curso

Trabalho Conclusão Curso Trabalho Conclusão Curso Scheila Grazielle Kuhnen Boaventura TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA PARTOS DISTÓCICOS EM BOVINOS - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Curitibanos 2018 Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC Fabiane de Moraes Marcos Rossi Pelotas, 26 de maio de 2011. Introdução Como diagnosticar uma enfermidade? Passos para diagnóstico? Uso de

Leia mais

Dr. Cassio Brauner DZ FAEM -UFPel

Dr. Cassio Brauner DZ FAEM -UFPel Dr. Cassio Brauner DZ FAEM -UFPel Altamente dependente da genética; Emtornodos 18 meses; A partirdos 30 meses(efeitonegativosobreo crescimento e desenvolvimento); Idademaisrecomendadaé entre 3 e 5 anos

Leia mais

Segundo MEEKER et al (1997), o posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência e também um fator-chave no

Segundo MEEKER et al (1997), o posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência e também um fator-chave no Segundo MEEKER et al (1997), o posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência e também um fator-chave no desempenho do procedimento seguro e eficiente, por meio da aplicação

Leia mais

REPRODUÇÃO EM BOVINOS

REPRODUÇÃO EM BOVINOS EMENTA REPRODUÇÃO EM BOVINOS DISCIPLINA: Panorama e importância da pecuária no Brasil CARGA-HORÁRIA: 05 horas EMENTA: Mostrar a importância da pecuária no Brasil e no mundo, com as tendências de mercado

Leia mais

Humanização do Parto. Prof.ª Leticia Pedroso

Humanização do Parto. Prof.ª Leticia Pedroso Humanização do Parto Prof.ª Leticia Pedroso Introdução: Até o século XVIII, as mulheres tinham seus filhos em casa; o parto era um acontecimento domiciliar e familiar. A partir do momento em que o parto

Leia mais

Estudo por imagem do trauma.

Estudo por imagem do trauma. Estudo por imagem do trauma Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Md radiologista do Centro Diagnostico Água Verde Md radiologista do

Leia mais

FISIOLOGIA DO PARTO: aspectos mecânicos e clínicos. Profa. Dra. Emília Saito Abril 2018

FISIOLOGIA DO PARTO: aspectos mecânicos e clínicos. Profa. Dra. Emília Saito Abril 2018 FISIOLOGIA DO PARTO: aspectos mecânicos e clínicos Profa. Dra. Emília Saito Abril 2018 PARTO NORMAL: de início espontâneo, baixo risco no início do trabalho de parto, permanecendo assim durante todo o

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA LIGA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO ACESSO CIRÚRGICO ÀS VIAS AÉREAS SUPERIORES Maria Gabriela Guimarães / Jobert Mitson 2012 OBJETIVOS Jobert Mitson

Leia mais

Manejo Reprodutivo em Equinos

Manejo Reprodutivo em Equinos Universidade Federal de Pelotas Faculdade De Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Medicina de Equinos - ClinEq Manejo Reprodutivo em Equinos Ilusca Sampaio Finger Médica Veterinária

Leia mais

Castração de fêmeas de cães e gatos

Castração de fêmeas de cães e gatos Atualmente existe uma grande preocupação com o controle populacional de cães e gatos, e a castração é uma das formas de evitar que animais (principalmente filhotes) sejam abandonados diariamente nas ruas,

Leia mais

Imagens para prova prática diagnóstico por imagem Professora: Juliana Peloi Vides

Imagens para prova prática diagnóstico por imagem Professora: Juliana Peloi Vides Imagens para prova prática diagnóstico por imagem Professora: Juliana Peloi Vides Imagem 1 Projeções Ventro-dorsal e Látero-lateral de cavidade abdominal. Nas imagens radiográficas foi possível observar

Leia mais

EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO DA FÊMEA C.H. CRÉDITOS PROFESSOR T PAOLA PEREIRA DAS NEVES SNOECK TOTAL 60 04

EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO DA FÊMEA C.H. CRÉDITOS PROFESSOR T PAOLA PEREIRA DAS NEVES SNOECK TOTAL 60 04 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA CAA078 FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO

Leia mais

DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO. Apresentação: Pôster

DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO. Apresentação: Pôster DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO Apresentação: Pôster Nathália Rafaela Fidelis Campos 1 ; Adalla Thainna de Andrade Silva 2 ; Roldão Teixeira de Carvalho Netto

Leia mais

Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar.

Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar. Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar. Tarefas e funções da coluna vertebral Estabilidade A coluna vertebral provê estabilidade para a cabeça

Leia mais

FATOR DE IMPACTO : 1,651. Apresentadores: Dante Ferrari Frigotto, Nathanael Ramos Montanez. Orientação: Viviane Rohrig Rabassa

FATOR DE IMPACTO : 1,651. Apresentadores: Dante Ferrari Frigotto, Nathanael Ramos Montanez. Orientação: Viviane Rohrig Rabassa EFEITOS DA NUTRIÇÃO MATERNA E TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO DURANTE A GESTAÇÃO SOBRE FATORES ENDÓCRINOS E METABÓLICOS EM FÊMEAS, FETOS E SOBRE O CRESCIMENTO PÓS-NATAL Apresentadores: Dante Ferrari

Leia mais

ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL

ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL Aula disponível no site: www.rodrigodiasnunes.com.br Rodrigo Dias Nunes Assistência ao parto normal Parto é o processo através do qual os produtos da concepção são expulsos

Leia mais

Disciplinas do curso (com códigos), sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza.

Disciplinas do curso (com códigos), sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza. Disciplinas do curso (com códigos), sugestão de período, curso responsável, pré-requisitos, unidade responsável, carga horária, núcleo e natureza. CÓDIGO DISCIPLINA PERÍODO CURSO UNIDADE CHS CHTS PRÉ-REQUISITO

Leia mais

CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO

CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO CIRURGIAS DO TRATO URINÁRIO DEFINIÇÃO Abertura cirúrgica da bexiga. Kystis = bexiga + tomia = incisão INDICAÇÕES: Cálculos principal indicação PRÉ-OPERATÓRIO: Suspeita ou diagnóstico Anamnese Avaliações

Leia mais

AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS

AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS O Processo Reprodutivo Característica importantes dos seres vivos, determinante para sua capacidade em reproduzir. A Eficiência Reprodutiva Medida pelo número de leitões

Leia mais

Trauma. Primeiros Socorros. Trauma. Trauma. Trauma. Trauma. Conceito. Objetivos: Classificação Mecanismos. Mecanismos. Energia

Trauma. Primeiros Socorros. Trauma. Trauma. Trauma. Trauma. Conceito. Objetivos: Classificação Mecanismos. Mecanismos. Energia Primeiros Socorros Objetivos: Conceito Acontecimentos não previstos e indesejáveis que, de forma mais ou menos violenta, atingem indivíduos neles envolvidos, produzindo-lhes alguma forma de lesão ou dano.

Leia mais

Curso Gestão Períodos Formação Turno Vagas Anuais. Medicina Veterinária Alessandra Sayegh Arreguy Silva 10 períodos Bacharel Manhã ou Tarde 100 vagas

Curso Gestão Períodos Formação Turno Vagas Anuais. Medicina Veterinária Alessandra Sayegh Arreguy Silva 10 períodos Bacharel Manhã ou Tarde 100 vagas FAVIÇOSA - Faculdade de Ciências e Tecnologia de Viçosa Mantida pela Univiçosa. União de Ensino Superior de Viçosa Ltda Credenciada pela Portaria MEC: 2569 de 24/08/2004 e Redenominação pela Portaria 194/2017.

Leia mais

DISTOCIAS EM CADELAS - REVISÃO DE LITERATURA DYSTOCIA IN DOGS - REVIEW

DISTOCIAS EM CADELAS - REVISÃO DE LITERATURA DYSTOCIA IN DOGS - REVIEW ISSN 2447-0716 Alm. Med. Vet. Zoo. 14 DISTOCIAS EM CADELAS - REVISÃO DE LITERATURA DYSTOCIA IN DOGS - REVIEW Hillary Ketherine Liguori *, Marilia D Elia Eneas *, Fernanda Saules Ignácio. RESUMO O atendimento

Leia mais

ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Estruturas do Sistema Reprodutor Feminino Gônadas - Ovários Genitais - Ovidutos - Útero - Vagina - Vestíbulo - Vulva KÖNIG, 2002 Cada componente do trato reprodutivo

Leia mais

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes Corrêa Na conversa

Leia mais

CORRELAÇÃO DO GANHO DE PESO DIÁRIO COM ÍNDICES REPRODUTIVOS EM NOVILHAS DE CORTE MANEJADAS EM CAMPO NATIVO: RELATO DE CASO

CORRELAÇÃO DO GANHO DE PESO DIÁRIO COM ÍNDICES REPRODUTIVOS EM NOVILHAS DE CORTE MANEJADAS EM CAMPO NATIVO: RELATO DE CASO CORRELAÇÃO DO GANHO DE PESO DIÁRIO COM ÍNDICES REPRODUTIVOS EM NOVILHAS DE CORTE MANEJADAS EM CAMPO NATIVO: RELATO DE CASO MENTZ, Daiane Andréia 1 ; AGUIAR, Paulo Felipe¹; ARALDI, Daniele Furian 2 ; BORGES,

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Avaliação do diagnóstico precoce de gestação através de exames citológicos do tecido epitélio vaginal, em ovelhas da raça Santa Inês Adelmo Ferreira

Leia mais

Introdução à Anatomia

Introdução à Anatomia ESTRUTURA ANIMAL 1 Introdução à Anatomia : É o fundamento de todas as outras ciências médicas. Função: Fornecer noções preciosas para as aplicações na prática médico-cirúrgica Anatomia vem do grego; Significa

Leia mais

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO. Apostila 07

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO. Apostila 07 ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NA GRAVIDEZ DE RISCO Apostila 07 ORIENTAÇÕES E PRECAUÇÕES Todo programa de exercício p/ população de alto risco devem ser estabelecidos individual/te, com base: - no diagnóstico;

Leia mais