UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA CCT CURSO DE GEOGRAFIA ARTIGO PARA INFORMATIVO PET GEORAFIA UECE

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA CCT CURSO DE GEOGRAFIA ARTIGO PARA INFORMATIVO PET GEORAFIA UECE DA NOVA GEOGRAFIA BRASILEIRA À GEOGRAFIA NOVA: UMA BREVE ANÁLISE EPISTEMOLÓGICA DA GEOGRAFIA CRÍTICA DA DÉCADA DE 1970 AOS DIAS DE HOJE. Nislene do Nascimento Lopes 1 Resumo: O presente artigo tem por objetivo expor as linhas de pensamentos que culminaram em uma nova perspectiva epistemológica da ciência geográfica, a qual foi denominada de Geografia Crítica. Tendo como intuito analisar historicamente os processos que resultaram nesse novo pensamento geográfico e crítico a partir do século XX, adotando como método de análise da realidade o materialismo histórico e dialético, surge então uma nova caracterização da Geografia brasileira e dos autores que iniciaram as primeiras discussões sobre esse método em suas obras. Palavras chaves: epistemologia, materialismo histórico e dialético, Geografia crítica. Abstract: 1 Estudante do VII semestre do curso de Geografia da Universidade Estadual do Ceará UECE, bolsista do Programa de Educação Tutorial PET Geografia Uece; nislene_lopes@hotmail.com. Orientadora: Ms. Cristiane Ferreira de Souza França Professora substituta da Universidade Estadual do Ceará UECE; crisfsgeo@yahoo.com.br.

2 This article aims to expose the lines of thought which culminated in a new epistemological perspective of geographical science, which was called Critical Geography. Having the intention to analyze historical processes that resulted in new geographical thought and critic from the twentieth century, embracing as a method of analysis of reality the historical and dialectical materialism, then comes a new characterization of the Brazilian Geography and authors who initiated the first discussions about this method in his works. Keywords: epistemology, historical and dialectical materialism, critical geography. I. INTRODUÇÃO A proposta inicial sobre a história do pensamento geográfico e suas principais linhas de pensamento, culminando no método materialista histórico e dialético, no faz refletir além da sistematização do conhecimento da ciência geográfica que se deu tanto no Brasil, quanto nas escolas de pensamento de outros países, mas nos revela também o contexto social, político e econômico que cada pensador da ciência geográfica estava passando, contribuindo assim para um pensamento geográfico crítico e questionador, em que a teoria não está desvinculada da realidade, analisando as contradições em que o próprio ser humano está inserido e se insere, compreendendo ambiguidades e estratificações que se estabelecem em sociedade, as quais nos fazem refletir no modo de vida da sociedade burguesa.

3 II- HISTÓRIA, ESPAÇO E PENSAMENTO: A GEOGRAFIA EM REFLEXÃO. A Geografia reflete sua historicidade por meio da própria evolução do pensamento epistemológico e geográfico o qual traduz seu modo de pensar o mundo, o espaço e suas diversas categorias de análises, contribuindo dessa maneira para uma (re)leitura da realidade socioespacial que nos cerca. Através dos séculos identificamos várias correntes de pensamentos, fundamentados no positivismo e neopositivismo, como por exemplo, o Possibilismo, o Determinismo, chegando ao Quantativismo no século XX, precedente ao método histórico e dialético, no qual as análises do espaço ainda eram pautadas dentro de um pensamento tradicional e teorético quantitativo (CORRÊA, 1995). Dessa forma, os estudos pouco se aprofundavam nas relações sociais e suas contradições, entretanto essas análises anteriores foram de grande importância para legitimação e reafirmação dos processos epistemológicos na construção do pensamento geográfico atual. Porém, a partir dos anos 1970 há um intenso debate, em que se busca romper com o pensamento quantitativista do século XX, vários debates

4 entre marxistas e não-marxista foram suscitados, mesmo em meio a conflitos, finalmente surge na Geografia, uma crítica fundamentada no pensamento histórico materialista e dialético. Karl Marx foi um dos principais precursores do pensamento dialético, as obras deste autor foram de grande importância para a discussão da atuação da ciência geográfica e os novos rumos que ela tomava a partir dos anos de 1970, perpassando aos dias atuais. Este pensador alemão ( ) concebia que a mola impulsionadora do desenvolvimento humano era o trabalho e era através dele que poderíamos analisar as contradições intensificadas por esta atividade e analisar o trabalho físico, manifesto através da materialidade, ou seja, das relações socioespaciais. (KONDER, 1981). O espaço produzido e as relações sociais nele imbricadas, passaram a partir da década 1970 a ser realmente uma categoria de análise e de principal discussão no campo do pensamento geográfico. Se dantes o espaço era percebido apenas como um palco, ou um reflexo e que não representava uma dinâmica, um movimento, a partir dessas novas discussões, o pensamento que se concebe é o espaço mutável, um produto, com suas relações, construções e contradições, caracterizandose como um conceito-chave para a Geografia Crítica. (CORRÊA, 1995). As questões que reportam ao trabalho, bem como suas relações, condições e intervenções no espaço são abordadas no pensamento histórico e dialético, refletindo e investigando as contradições na formação econômica da sociedade. Contradições essas que são cada vez mais intensificadas pelo modo de produção de acumulação capitalista, em que a globalização e a modernização do mundo, representavam a bandeira redentora das desigualdades e da melhoria de vida aliada à tecnologia (HOBSBAWM, 1975). As contradições analisadas, a partir do pensamento histórico e dialético, são também pautadas nas lutas de classes, as quais são

5 teoricamente fundamentados pelo pensador Karl Marx que analisava a realidade da sociedade burguesa e o modo de organização da exploração dos trabalhadores, os quais estavam submetidos. Nesse sentido, vários geógrafos brasileiros viram a chance de trabalhar com um método que leve ao conhecimento ideal sobre o movimento do real, ou seja, os processos que faziam parte da produção material e reprodução da vida, identificando às muitas contradições que eram intensificadas no sistema vigente onde, se constatava historicamente, o (pré) domínio de uma minoria, a classe burguesa, sobre a classe que vive do trabalho. (OLIVEIRA, 1993 apud MACCIO, 1976.). Com o fortalecimento do pensamento crítico, o pensamento geográfico brasileiro, toma novos rumos, desvencilhando-se gradualmente da geografia tradicional. Interpretando a realidade por meio do pensamento histórico e dialético marxista, apreendendo na (re)produção do espaço geográfico as contradições correspondentes aos processos ocorrentes no espaço e nas relações sociais estabelecidas neste. Segundo Moraes e Costa (1993), esse método ainda possibilita uma análise mais complexa, uma vez que introduz categorias universais na interpretação da nossa realidade, como por exemplo, as categorias trabalho e valor, que são apreendidas como fundamento de qualquer processo social. (MORAES & COSTA, 1993). Manoel Correia de Andrade também contribuiu com suas considerações acerca dos processos que levaram ao uma renovação no pensamento geográfico, ressaltando primeiramente, que a Geografia crítica não surgiu espontaneamente, mas tiveram suas bases nas formulações precedentes da geografia tradicional, destacando os vários momentos históricos que contribuíram para esse processo, como por exemplo, a apologia à sociedade do consumo a qual foi intensificada na década de 1970, bem como a entrada das multinacionais no Brasil que justificavam o imperialismo dos países ditos desenvolvidos e a

6 legitimação do Sistema Capitalista através da segregação e da marginalização daqueles que não eram os donos dos meios de produção. Andrade, no conjunto de sua vasta obra, também critica muitos autores, que dantes catedraticamente defendiam a geografia quantitativa e que sem nenhuma reação ou crítica aceitaram o pensamento materialista histórico e dialético. Isso não é ruim, porém o que o autor ressalta é a necessidade de ter criticidade até para ser crítico, caso o contrário está sendo apenas receptáculo daquilo que lhe é imposto, uma vez que, o pensamento materialista histórico e dialético tem outro instrumental lógico do método, no caso a lógica dialética. Milton Santos foi outro grande pensador que muito contribuiu para a consolidação da Geografia Crítica, notadamente, em seu livro Por uma Geografia Nova: Da Crítica da Geografia a uma Geografia Crítica, retrata muito bem esse nascente período da história do pensamento geográfico brasileiro. Santos destaca, o evento que foi um marco para a ascensão dessa nova geografia, o Encontro Nacional de Geógrafos, ocorrido em 1978, em Fortaleza - Ceará, promovido pela Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), porém, outras insatisfações com o pensamento tradicional geográfico já haviam ocorrido antes desse encontro, como por exemplo, o Boletim Paulista de Geografia, o qual foi outro instrumento de comunicação para a afirmação da insatisfação com geografia tradicional daquela época. (SANTOS, 1993.). Outra crítica aferida por Santos é a questão da acessibilidade ao próprio conhecimento, sendo adequado e apropriado pelo sistema de produção capitalista, ou seja, a produção do conhecimento tem como objetivo principal a legitimação da acumulação capitalista, onde o consumo do conhecimento é o que realmente importa sem realmente se analisar a construção e as contribuições para a sociedade. Outra questão apontada por Santos é sobre a importação do conhecimento, pois não bastava apenas outorgar uma geografia crítica importada, mas também

7 imprimir a essa geografia nova o pensamento geográfico brasileiro. Porém, a intenção do autor não é criar um cordão de isolamento ideológico, pelo ao contrário é, fazer com que os pensadores brasileiros da ciência geográfica, também originem suas próprias ideias e críticas, obtendo dessa forma, um pensamento mais maduro do ponto de vista intelectual e cultural. (SANTOS 1993). Amadurecimento que continua até os dias de hoje, vem ocorrendo não somente no Brasil, mas em variadas escolas de geografia em distintos países, por autores que contribuem na análise do espaço geográfico por meio do pensamento histórico materialista e dialético, contribuindo para uma apreensão mais concisa e concreta dos processos históricos e para uma maior fundamentação da Geografia crítica. A exemplo disso, Henri Lefebvre preocupa-se com essa categoria de modo explicito em sua obra intitulada Espaço e Política. Para o autor: Do espaço não se pode dizer que ele seja um produto como outro, objeto ou soma de objetos, coisa ou coleção de coisas, mercadoria ou conjunto de mercadorias. Não podemos dizer que ele seja simplesmente um instrumento, o mais importante dos instrumentos, o pressuposto de toda produção e de toda troca. Ele seria essencialmente ligado à reprodução das relações (sociais) de produção. (LEFEBVRE, 1976:26 grifo nosso). O debate sobre o papel e a importância da Geografia crítica deve residir muito mais sobre os métodos do materialismo histórico e dialético, evitando assim um ar panfletário da Geografia crítica. No Brasil, a luta por uma Geografia crítica, se mostrou irregular, uma vez que de forma os próprios geógrafos contribuíram para uma crescente dissociação entre uma Geografia Humana Crítica e de uma Geografia Física Quantitativa ou Tradicional, resultando nos dias atuais uma dicotomia na ciência geográfica.

8 III. PARA NÃO CONCLUIR... Os caminhos e descaminhos que a Geografia percorreu e ainda percorre nos revelam muito mais que uma historicidade não linear, mas a busca essencial da Geografia na compreensão da realidade do próprio ser humano. Utilizando-se de vários pensamentos e métodos que buscaram uma compreensão das relações entre sociedade e natureza, investigando os elementos necessários para essas compreensões. Métodos que não podem ser desprezados, mas que já não contemplavam o nascente caráter da Geografia nos anos de Elegendo o método materialista histórico e dialético para uma melhor análise e compreensão da realidade, bem como do espaço e das relações que nele se realizam e podem revelar desde que, apreendido do âmbito da Geografia critica. Percebendo e apreendendo que a história do pensamento geográfico crítico é resultado da análise das ações, quer sejam de cunho político, econômico e social, que no espaço são impressas, vivenciadas e que produzem e reproduzem contradições e questionamentos que precisam ser debatidos e colocados em prática e assim vivermos em uma sociedade em que as boas condições de vida não sejam restritas, como no contexto histórico de ascensão e consolidação do modo de produção capitalistas, a uma de suas pequenas parcelas ou à classe privilegiada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Manuel Correia de. Caminhos e descaminhos da Geografia. Campinas, São Paulo: Papirus, 1989.

9 CORRÊA, Lobato R.O espaço Geográfico: Algumas considerações. São Paulo- SP. In: Milton Santos (Org.). Novos Rumos da Geografia Brasileira.3ªed. São Paulo: Huccitec, 1993, p HOBSBAWM Eric J. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das letras, KONDER, Leandro. O que é Dialética, Editora Brasiliense LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte: Ed. da UFMG MORAES, A.C. R; COSTA. M. W. A Geografia e o processo de valorização do espaço. São Paulo-SP. In: Milton Santos (Org.). Novos Rumos da Geografia Brasileira. 3ªed. São Paulo: Huccitec, 1993, p OLIVEIRA, de U.A. Espaço e tempo compreensão materialista dialética. São Paulo-SP. In: Milton Santos (Org.). Novos Rumos da Geografia Brasileira. 3ªed. São Paulo:Huccitec, 1993,p SANTOS, M. Novos Rumos para a Geografia Brasileira. São Paulo-SP. In: Milton Santos (Org.). Novos Rumos da Geografia Brasileira. 3ªed. São Paulo: Huccitec, 1993, p

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