PSICOSE, SEMBLANTE E SINTHOMA 1

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1 PSICOSE, SEMBLANTE E SINTHOMA 1 Henri Kaufmanner Inconsciente e real Ao longo do ensino de Lacan, passo a passo, vimos ser descortinado o estatuto real do inconsciente, desvelando a dimensão de elucubração de saber da linguagem, e o valor de semblante desse saber. Contudo, desde os primórdios da psicanálise os psicóticos já denunciam essa presença do real para além do semblante, e esta denúncia é certamente uma das responsáveis pelos avanços alcançados desde Freud, e desde que Lacan nos apresentou suas primeiras elaborações sobre Schreber. Naquele tempo inicial, o inconsciente se fundava como um efeito das relações do significante com o Outro da linguagem, Outro que se constituía como uma estrutura transcendental, e que mantinha o sujeito por efeito da articulação significante afastado do encontro com Das Ding. Tal articulação do inconsciente e sua determinação simbólica se fundava justamente nessa relação do sujeito ao Outro, relação que estava intimamente relacionada à função do pai e sua lei. O encontro com o real do gozo era fruto de uma transgressão, de um atravessamento da barreira Este texto basea-se no que foi apresentado na noite preparatória A psicose e as novas formas do sujeito suposto saber. Para sua difusão pela Internet foi necessária a exclusão do caso clínico que sustentava a elaboração que nele se apresenta. Falta também estabelecer as referências bibliográficas. N.A. 1

2 estabelecida pela estrutura da linguagem. O inconsciente apresentava então um estatuto trágico, estatuto este que era emblematicamente revelado por tragédias como as de Édipo ou de Antígona. Todo o trabalho delirante de Schreber também não deixaria de revelar uma certa dimensão trágica do inconsciente ordenado em torno do saber suposto ao pai. O Presidente Schreber, a seu modo, também pode ser considerado um herói trágico, pois, assim como Édipo ou Antígona, cumpriu seu destino antecipadamente revelado. Muito cedo seu inconsciente intuía sua transformação em mulher através do pensamento de como seria belo ser uma mulher sendo copulada. O trabalho de Schreber teria como função, permitir-lhe essa transgressão, esse franqueamento em direção a Das Ding, real que na verdade já o invadia. O encontro com esse real do gozo, operava-se nessa perspectiva primeira, como um ultrapasssamento do pai, ou como consequência de sua foraclusão. O pai, o complexo de Édipo, a significação fálica constituíam-se como a condição de gozo para o sujeito. Lembrando Lacan, em De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose, foi a impossibilidade de metaforizar a presença/ausência da mãe, foi no buraco que se abria onde a significação fálica deveria operar essa presença/ausência, que a intuição delirante de ser uma mulher, a mulher que falta aos homens, surgiu precocemente para Schreber. Nesse momento do ensino de Lacan, portanto, mesmo que por sua inexistência, o falo era o significante sexual por excelência, e se sua operação, resultava em um corpo esvaziado de gozo, a não operação não deixava de também delimitar um campo. A formalização do objeto a, foi o que permitiu substituir essa prevalência do falo, multiplicando as possibilidades de leitura das respostas singulares do sujeito. A lógica do falo, como podemos ver, mesmo na foraclusão, não deixava de ter um valor operacional primordial. Em seu escrito sobre a questão preliminar, Lacan ocupa-se em 2

3 reposicionar a função do Édipo na psicose e localizar em torno da foraclusão do pai os seus fenômenos. A psicose de Schreber teria então sido desencadeada por seu encontro com um pai, e se reorganizaria em torno da criação de uma nova paternidade, sustentada em uma relação erotônoma com Deus. De tal relação resultaria uma nova geração de homens, que substituiriam os de então. A lógica do pai e a sua foraclusão, desta maneira, permitiram-nos pensar todo um trajeto percorrido por Schreber. Em paralelo ao deslocamento do pai de sua função única e estrutural, Lacan avança em direção ao real realçando a importância de noções como discurso e laço social. No seminário XX, Mais ainda, ele nos diz que o laço social é o que ele nomeia como discurso. A cultura, por sua vez, seria uma espécie de decantação de laços sociais, o que o leva a afirmar que não se pode dissociar a idéia de cultura da idéia de sociedade. A sucessão de gerações produziria uma substituição dos discursos, sendo que muitas vezes, os discursos de uma determinada época, tornar-se-iam inapreensíveis para os sujeitos de uma outra época. Isso não nos leva a concluir, alerta Lacan, que esses discursos anteriores não devam ser pensados, até por que, ressalta, em última instância, para o humano, haveria somente o laço social. O laço social, enfim, o discurso, é exatamente o que surge ali onde não há relação sexual. Vemos então que onde havia inicialmente o falo, onde o objeto a como real se apresenta, temos o semblante do discurso. Miller, por sua vez, nos esclarece que os ideais sociais, mutáveis como as gerações, devem ser tomados pelo analista em posição irônica, pois o analista, por sua ética, é um revelador desses ideais, devendo desvelá-los em sua natureza de semblantes, por sua relação a um real que seria o real do gozo. 3

4 O pai como semblante A sociedade percorreu um longo caminho desde a invenção da psicanálise. Ela se transformou, o avanço da ciência acentuou suas rupturas, ocupando contingencialmente o lugar místico da religião. Como assinalou certa feita, J. Allain Miller, na virada do milênio, o grande temor da sociedade não era mais o fim dos tempos, resultante da ira divina, mas o bug que inviabilizaria os computadores, revelando a sua fragilidade tecnológica. O declínio contundente da função do pai escancarou a percepção de que a pretensa condição de gozo que esse parecia sustentar não passava de um semblante. Para Lacan, a função do pai como condição de gozo expressava, na verdade, o desejo de Freud de salvar o pai. O trabalho de Schreber, na construção de uma metáfora delirante, ironicamente já havia insistentemente mostrado que não existe qualquer estabilidade na relação de sentido entre um significante e um significado, que o Édipo e em consequência, o falo como sua significação, não seria o único ponto de capiton possível para um sujeito. Ao contrário, para que uma capitonagem aconteça, assinala Miller, é necessário uma rede de semblantes, e que esta rede de semblantes determine um mais de gozar. Se tivermos a combinação de uma rede de semblantes estável, que perdure, e que determine um mais de gozar, o sujeito se sustenta. É a rotina, a regularidade, desta rede que assegura um sentido na relação entre o significante e o significado. O significante não se refere a nada mais que uma utilização da linguagem como laço, e para tanto é preciso a mediação de um discurso.aqui, a noção de metáfora delirante 4

5 ganha um figurino mais contemporâneo. O discurso de nosso tempo, não é o mesmo do tempo de Schreber. O ideal de salvar a humanidade, que norteou seu consentimento para com a eviração bem possivelmente não encontraria a sustentação da mesma rede de semblantes. A sociedade marcada pelo avanço da ciência apresenta as mais diversas formas de gozo que de maneira alguma estão articuladas ao pai freudiano. Em conseqüência, podemos dizer que o bem como lei da cidade desaparece, o que determina novas formas de sintoma. Na verdade, a própria cidade desaparece. Hoje vivemos numa civilização globalizada, onde o declínio do pai esvazia a dimensão transgressiva do gozo, e onde as mais diversas formas de gozo se apresentam sem provocar qualquer horror. O gozo não se apresenta mais em uma dimensão transgressiva. A evolução do ensino de Lacan acompanha bem de perto a essas mudanças na subjetividade. Onde havia Das Ding, Lacan vai nos apresentar o objeto a. A formalização do objeto a é corolário da importância que o corpo passa a ter em seu ensino. O corpo como lugar de gozo, produzido pela incidência da língua vem ocupar o espaço da relação do sujeito com o Outro da linguagem. Assim, no tempo em que o Outro não existe, o que se ilumina, é a idéia de que todo mundo delira, que cada um esta num mundo de semblantes, preso pela interpretação do real a partir destes semblantes. É preciso então que um significante mestre amarre, que faça o laço entre o significante, o significado e o referente, ou seja, objeto a. É a essa combinação entre um conjunto de semblantes e o mais de gozar, que Lacan vai chamar de Sinthoma. A contemporaneidade pulverizou o Outro e o princípio decorrente de sua prevalência, ou seja, o semblante do pai. O que resta dessa operação, lembra-nos Miller, é a prática comum da linguagem em uma comunidade. Ele nos lembra que Rorty, filósofo americano, chega a afirmar que a ciência não passa de uma grande conversação entre os 5

6 cientistas, mas, ao que parece, Rorty, desconsidera a função do referente, do real como aquilo que retorna sempre no mesmo lugar, formalizado por Lacan no objeto a. Certamente a formalização de Rorty pode se enquadrar muito bem aos manuais, protocolos, metaanalises e aos DSMs. Este último, por sinal, em sua própria apresentação vangloria-se de ser um consenso dos psiquiatras, uma linguagem comum a todos. Seria interessante observar se essa língua inventada, se esse Esperanto da psiquiatria, terá o mesmo fim que outras línguas inventadas sem o real como referente. Possivelmente, sua sobrevivência se dê em função de uma diferença fundamental que ela carrega. Como qualquer outro gadget contemporâneo, é constantemente relançada em um novo modelo, agilidade e capacidade de regeneração não compartilhadas pelas outras línguas mortas. O pragmatismo da psicanálise Penso ser correto afirmar que o pragmatismo da psicanálise é pulsional, não é sem objeto. Operando no campo delimitado pelo semblante do pai, o narcisismo foi a fórmula freudiana da relação do sujeito com o Outro da linguagem. Essa relação permite ao sujeito fazer-se outro para si mesmo, um eu, a imagem e semelhança do desejo do Outro. Miller assinala que a partir do momento em que a linguagem passa a ser tomada como aparelho de gozo, e não mais em uma função de comunicação, não é mais tão simples pensar no amor como o que permite ao gozo condescende ao desejo. Em contrapartida, tomando como referência os dois modos de gozo, o masculino e o feminino, apresentados por Lacan no 6

7 seminário XX, ele nos convida a pensar, se o amor não operaria como o que permitiria ao sujeito se fazer outro para si mesmo a partir da relação com o objeto a do lado masculino do grafo da sexuação e com S(A/) do lado feminino. O objeto a entraria assim como parceiro na forma masculina fetichista do amor, e no lado feminino a erotomania, como não-todo do gozo, seria o parceiro devastação do sujeito. Do lado masculino o sintoma, do lado feminino a devastação. Vemos, como que toda a luta de Schreber consiste em construir uma saída possível à forma erotômana do amor de Deus, no seu encontro com o gozo infinito d(a/) mulher, um gozo devastador, que Schreber modula ao adiar assintoticamente, pelo tratamento simbólico do Ideal, seu encontro definitivo com Deus. Haveria, assim, na psicose de Schreber uma analogia possível da solução por ele encontrada com o que podemos ler no lado mulher do grafo da sexuação, obviamente não desconhecendo que essa analogia deve se restringir à dimensão do gozo, não contingenciado pela significação fálica no caso da psicose. Essa analogia pode ser sustentada também se nos referirmos aos esquemas presentes no escrito sobre a questão preliminar. No esquema R vemos que o plano projetivo revela um contingenciamento no infinito enquanto no esquema I, aquele que mostra a solução de Schreber, o plano hiperbólico é infinitamente aberto. Em nossa experiência clínica do dia a dia, bem como em casos trabalhados no Núcleo de Pesquisa em Psicose do IPSMMG, não são poucos os sujeitos em que encontramos dilemas bem próximos ao dilema Schreberiano, e que se tratam por intermédio de soluções simples, pequenas invenções psicóticas, as vezes meramente contingenciais. Em outros, seus impasses encontram uma equação possível a partir de intervenções do analista. Em todos eles, como efeito, tem-se uma moderação do devastador imperativo de gozo que assola a esses pacientes. 7

8 A especificidade dos casos a que me refiro esta no fato de que o encontro com a dimensão infinita do gozo, muitas vezes explicitado pelo imperativo da feminização, é moderada pela localização do objeto e pela conseqüente circunscrição do gozo que essa localização produz. A estabilização se produz não pela vertente erotômana, infinita, do tratamento simbólico como o produzido em Schreber, mas pelo acento ao impossível do gozo, determinado por sua vertente finita, a vertente do objeto. Nesses casos, diferente da transgressão presente na referência a Das Ding, o gozo não se apresenta como um campo a ser alcançado pelo atravessamento de uma barreira num movimento trágico, e tratado pelo seu adiamento possível graças ao recurso simbólico do Ideal. O gozo se apresenta como uma promessa, uma promessa do Deus do mercado, da tecnologia, e nessa vertente, o infinito do gozo ameaça ao sujeito com a devastação de uma cirurgia da mudança de sexo, ou uma outra intervenção sobre o corpo, ou o consumo desenfreado de alguma substância. Em alguns desses casos, a intervenção do analista, abriu o caminho para uma moderação dessa vertente infinita, não na perspectiva da assintótica como em Schreber, mas por assinalar o estatuto real da castração, e o impossível do gozo pela delimitação do objeto. A solução então alcançada, não aponta para (A/) Mulher a se fazer, mas, para a finitude do objeto, consentindo com um menos de gozo, um tratamento mais masculino do gozo, se nos arriscarmos de novo a uma analogia com o grafo da sexuação, em seu lado homem, e sua relação fetichista com o objeto, aqui também resguardados os limites dessa analogia. Parece-me importante assinalar, que diante de Ozmud e Ariman, Schreber teve tempo para um longo percurso que lhe permitiu construir sua solução elegante, moderadora da devastação do empuxo a mulher. Mesmo mantendo-se na via erotônoma do amor, a feminização acabou sendo consentida, e foi possível por sua realização assintótica, de acordo com os semblantes de sua época. 8

9 Em nossos tempos, o Deus do mercado tem pressa em sua oferta de felicidade. Ao analista é necessário muitas vezes se antecipar às ofertas do mercado. Intervir sobre os significantes mestres que amarram os semblantes de nosso tempo. É isso que assinala Eric Laurent em recente entrevista ao jornal La Nación: "Hoje, o que temos em comum, não é o laço social, político ou religioso, mas nosso corpo, nossa biologia. Transformamos o corpo humano num novo Deus: o corpo como a última esperança de definir o bem comum. É, me parece, o protótipo das falsas crenças. Na falta da garantia de Deus, haveria uma garantia no corpo. Ele é suposto ser o fundamento de uma ciência da felicidade. E, graças às novas tecnologias, os neurologistas nos oferecem imagens pressupostas a nos mostrar o centro da felicidade. É absolutamente fascinante. Todavia, as respostas rápidas oferecidas pelas neurociências aos conflitos psíquicos são falsas respostas. Em nossa sociedade existe a idéia de que tudo pode ser reduzido à técnica. É uma démarche maquinista. Um exemplo do espírito mecanicista de nossa época são as maquinações dos Estados-Unidos no Iraque. Tentaram imaginar um Estado democrático em laboratório. Logo depois, passaram do modelo de laboratório para o país, sem levar em conta nem a história, nem o contexto real. Essa concepção técnica do mundo não cessa de produzir catástrofes." 9

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