DA TENDENCIA HOMOSSEXUAL AO EMPUXO À MULHER
|
|
- Guilherme Silva Benevides
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Letícia Balbi DA TENDENCIA HOMOSSEXUAL AO EMPUXO À MULHER Professora Adjunta do Departamento de Psicologia da UFF, psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana Edson tinha certeza de que era mulher, uma mulher num corpo de homem. Ele tinha família mas isso não tinha nada a ver. A partir desse encontro pontual, como podemos pensar essa certeza de ser mulher que acompanha tantos psicóticos, que em alguns casos, dela se defendem persecutoriamente, e em outros, aceitam e até mesmo buscam uma transformação corporal? Também no caso Schreber encontramos essa certeza, que se encontra na origem de sua construção delirante. Freud aborda este fenômeno de forma muito cuidadosa, acompanhando o passo a passo da elaboração das Memórias de Schreber como um verdadeiro trabalho do delírio, como tentativa de restabelecimento. Contudo, Freud faz este acompanhamento baseando-se em sua concepção da psicose como uma defesa contra uma tendência homossexual. Como podemos entender essa tendência homossexual no caso da psicose? Freud indica na origem da construção delirante de Schreber uma idéia primária: como seria belo ser uma mulher e sofrer o ato da cópula. Todo trabalho monumental do delírio, que podemos ler em suas Memórias, serviria como tentativa de construir um remendo mediador para aceitar essa idéia, a princípio rechaçada. Este rechaço à irrupção da tendência homossexual é tão intenso que provoca uma catástrofe interior e também a reconstrução delirante. Lacan, em sua releitura, enfatiza que a defesa é tão intensa porque se exerce contra o narcisismo ameaçado e de acordo com Freud, o temor narcísico é condicionado pela castração. Este seria o eixo de toda concepção freudiana sobre a neurose e também sobre a psicose: o sujeito se defende contra a castração, contra a perda do objeto fálico. Ora, nem todos os psicanalistas concordam com a interpretação de Freud. Ida Macalpine afirma que não se trata de castração, porque não houve o que ela chama de maturidade genital que justificaria o temor de castração. Lacan destaca a importância da 1
2 crítica que Macalpine faz à concepção da psicose como efeito de uma recusa da tendência homossexual mas ele faz uma ressalva: A Sra. Ida Macalpine, embora inaugure aí uma crítica justa, acaba no entanto por desconhecer que, se Freud depositou tanta ênfase na questão homossexual, foi, primeiro, para demonstrar que ela condiciona a idéia de grandeza no delírio, porém, mais essencialmente, ele denunciou ali o modo de alteridade segundo o qual se efetua a metamorfose do sujeito, ou, em outras palavras, o lugar onde se sucedem suas transferências delirantes. Ela teria feito melhor em se fiar na razão pela qual Freud, também nesse caso, obstinou-se numa referência ao Édipo com a qual ela não concorda. (LACAN, 1998, p.551). Ou seja, se a castração não opera, não podemos falar em escolha homossexual porque esta de fato se dá como uma das posições possíveis frente à função fálica e como uma das saídas possíveis do complexo de Édipo. No caso da psicose não há essa referência à castração, à função fálica, o que não quer dizer que devamos deixar de lado o recurso à lógica que está implícita na estrutura edípica. Na verdade, é por referência a esta estrutura que Lacan constrói os esquemas R, da realidade psíquica, e também o Esquema I, que designa o que pode sustentar a posição estabilizada de um sujeito psicótico. Macalpine recusa o recurso ao Édipo preferindo a explicação de que o delírio relaciona-se com uma fixação pré-edípica, com uma fantasia de procriação, a partir da relação da criança com a mãe: trata-se de um desejo de se igualar à mãe na sua capacidade de fazer uma criança ( apud LACAN, 1985, p.352). A recriação do mundo no delírio de Schreber seria efeito de uma fantasia imaginária de parto. Lacan vai além da interpretação de Macalpine mostrando que é insuficiente sustentar todo processo psicótico numa fantasia imaginária e restaurando a necessidade do recurso à estrutura simbólica e ao Édipo. Inicialmente, no entanto, ele concorda com Macalpine: não se trata de castração. Mas, discorda radicalmente de sua interpretação imaginária.que permanece numa dialética dual, da relação mãe-bebê, sem levar em conta o simbólico e mesmo a referência à estrutura edípica. Lacan não se contentar com a explicação imaginária da irrupção do pré-edípico. Em primeiro lugar, porque no texto de Schreber está em jogo o reconhecimento da captação do sujeito no mundo da palavra. Ele dá o testemunho da exigência da palavra que o chama e o incita a responder. Em suma, a função simbólica é anterior e determinante em relação às capturas imaginárias a que o sujeito pode se colar. Em segundo lugar, por conta da prevalência da função do pai no 2
3 delírio de Schreber que se desdobra e multiplica no início, reunificando-se depois na figura de Deus. Assim, a fantasia de procriação de uma nova raça não se refere a uma função materna mas à função simbólica do pai. Função do pai enquanto terceiro, enquanto Nome do pai que é o significante que nomeia e barra o desejo caprichoso da mãe. O delírio de ser a mulher de Deus que procriaria uma nova raça de espírito schreberiano é construído para suprir a função simbólica do pai. Essa função diz respeito ao que Lacan definiu como Nome do Pai que intervém, na verdade, mais como um quarto termo do que como um terceiro na relação entre mãe e criança. Isso porque as chamadas relações pré-edípicas, entre a criança e a mãe, sustentamse num tripé imaginário, isto é, circulam em torno da imagem fálica. A criança representa o falo para a mãe e, correlativamente, é a mãe que tem o falo, de acordo com a perspectiva da criança. Segundo Lacan, este par deveria muito bem se conciliar em espelho em torno dessa ilusão de falicização recíproca. Tudo deveria passar ao nível de uma função mediadora do falo. Ora, o par se acha, ao contrário, numa situação de conflito, e mesmo de alienação interna, cada um por seu lado (LACAN, 1985,p.358). Esta situação dual em que a criança fica no lugar de falo imaginário da mãe, logo revela-se como uma ilusão de complementaridade, pois o falo não está ali: é o pai que supostamente é seu portador. O pai não tem função alguma no trio exceto a de representar o portador, o detentor do falo um ponto é tudo (ibid, p.358). É um ponto de basta no deslizamento do desejo da mãe e, ao mesmo tempo, faz função de metáfora como nome do pai. A procriação ilustra a função simbólica do pai como aquele que é nomeado pela mãe, pela palavra da mãe. Este é o registro simbólico do pai. Enquanto portador do falo, o pai intervém na relação imaginária entre mãe e criança, privando a mãe do objeto de desejo. Mas o que é paradoxal nesta operação é que a mãe não tem o falo. O pai priva a mãe de algo que ela não tem e com isto faz existir este algo, o falo, como símbolo. E é esta a característica principal de um significante; ser o símbolo de uma falta. Em suma, Lacan enfatiza que a função do falo foi desvelada por Freud como pivô do processo simbólico que arremata em ambos os sexos, o questionamento do sexo pelo complexo de castração (LACAN, 1998, p.561). O resultado desta operação metafórica, de substituição do desejo da mãe pelo nome do pai, é a 3
4 significação fálica. E é frente a esta significação que o sujeito vai realizar sua identificação sexuada. É nesse nível significante que opera a forclusão, provocando um furo no lugar do nome do pai e também uma elisão da significação fálica. Sem a referência simbólica que permitiria ao sujeito posicionar-se como homem ou como mulher, resta ao psicótico buscar outras saídas, outras soluções. No caso Schreber acompanhamos todo trabalho do delírio no sentido de aceitar sua transformação em mulher. Isso faz Lacan afirmar que na impossibilidade de ser o falo que falta à mãe, resta-lhe a solução de ser a mulher que falta aos homens, ou seja, neste nível da falta da referência fálica o ser e o ter não mais se diferenciam: é por ter que ser o falo que o paciente estará fadado a se tornar uma mulher (ibid, p.571). O campo do imaginário vai poder ser restaurado justamente através da aceitação do sujeito de tornar-se mulher. Isso se mostra quando Schreber se entrega ao gozo narcísico frente a sua imagem no espelho, revestido com as bugingangas da ornamentação feminina (ibid, 575). Com essa atividade de contemplação da imagem da mulher ele pode satisfazer a volúpia divina e sendo a mulher de Deus, procriar uma nova raça de espírito schreberiano. No delírio, procriar uma nova raça é o que permite que a função do pai seja compensada. Da mesma forma, ser a mulher de Deus, é o que supre a elisão do falo. Na clínica encontramos essa impossibilidade do psicótico de simbolizar a diferença sexual pela norma fálica. Ele se esbarra, a cada encontro, com a necessidade de indutivamente ir diferenciando cada tipo por traços imaginários - mulher tem cabelo comprido, homem tem cabelo curto; mulher usa brinco, homem usa barba: mulher cruza a perna fechada, homem cruza aberta - sem jamais chegar ao símbolo que indexaria a diferença pois não há inscrição simbólica do significante fálico. Nessa infinitização indutiva o sujeito é impulsionado a ser A mulher - como Schreber - revelando um empuxo à mulher que parece ser inerente à estrutura psicótica. Quando formula a lógica da sexuação Lacan escreve esse efeito de empuxo à mulher no qual o sujeito psicótico é lançado a partir do momento do desencadeamento da psicose. Se a função fálica é o que constitui um limite a partir do qual se delimita o conjunto dos homens e se para que esta função vigore é necessário a existência de Um pai, como figura da exceção fundadora, então, se não existe nada que faça essa função fálica vigorar, não é possível fundar nenhum 4
5 conjunto que delimite o gozo, deixando-o infinitizado. Isso significa que nada existente constitui um limite da função, que não pode certificar-se de coisa alguma que seja de um universo (LACAN, 2003, p.466). Na direção da cura, tratar o empuxo à mulher faz parte do trabalho que o psicótico poderá realizar, construindo algumas amarras onde referenciar a questão do sexo. Mas isso não quer dizer que o trabalho seja o de reconhecer uma suposta homossexualidade, pois esta só pode ser reconhecida a partir da norma fálica, e essa confrontação pode ser devastadora para o psicótico, como atestam as vozes ouvidas pelo paciente: Viado! Viado! E a pergunta desesperada: Você acha que eu sou viado? Voltemos a Schreber. Também em relação ao gozo opera-se um trabalho que redistribui sua economia. O paranóico, que é descrito por Lacan como aquele que identifica o gozo no lugar do Outro, pode retirar para si uma parcela de gozo. Schreber enuncia claramente: Deus exige um gozo contínuo, correspondente às condições de existência das almas, de acordo com a Ordem do mundo; é meu dever proporcionar-lhe este gozo, na forma de um abundante desenvolvimento de volúpia de alma, na medida em que isto esteja no domínio da possibilidade, dada a situação contrária à Ordem do Mundo, que foi criada; se ao fazê-lo, tenho um pouco de prazer sensual, sinto-me justificado a recebê-lo, a título de um pequeno ressarcimento pelo excesso de sofrimentos e privações que há anos me é imposto... (SCHREBER, 1984, p.264) Assim, encontramos na solução delirante construída por Schreber um enodamento que tenta amarrar os três registros da experiência do sujeito: Ser a mulher de deus supre a significação fálica, no imaginário; procriar uma nova raça supre a função do pai no simbólico; e se permitir uma parcela de gozo reequilibra a economia o gozo. Tal enodamento indica-nos uma direção clínica que pode ser trabalhada através do delírio ou de qualquer outro achado, desde que produzido pelo sujeito. Contudo, sabemos que esse enodamento funciona como um remendo que estabiliza a posição do sujeito, mas não é garantia de cura definitiva. 5
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FREUD, S. Sobre um caso de paranóia descrito autobiográficamente (1911) in Obras Completas v.xii. Buenos Aires. Amorrortu Ed LACAN, J. O seminário: livro 3[as psicoses, ]. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose in Escritos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar E.,1998. Apresentação das Memórias de um doente de nervos in Outros escritos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., O aturdito in Outros escritos. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., SCHREBER, D.P. Memórias de um doente dos nervos. Rio de Janeiro. Ed. Graal
3) Interrogações sobre a Ética da Psicanálise na Clínica com Pacientes Psicóticos.
3) Interrogações sobre a Ética da Psicanálise na Clínica com Pacientes Psicóticos. Yzabelle dos Anjos Almeida (IP-UERJ), Rita Maria Manso de Barros (IP-UERJ) Resumo: Este trabalho pretende tratar da ética
Leia maisO amor e a mulher. Segundo Lacan o papel do amor é precioso: Daniela Goulart Pestana
O amor e a mulher O que une os seres é o amor, o que os separa é a Sexualidade. Somente o Homem e A Mulher que podem unir-se acima de toda sexualidade são fortes. Antonin Artaud, 1937. Daniela Goulart
Leia maisO AMOR NA PSICOSE. fórmulas da sexuação, entre o homem e a mulher. Já na articulação amor / suplência 3 o sujeito
O AMOR NA PSICOSE Nancy Greca de Oliveira Carneiro 1 A doutrina da foraclusão generalizada faz ver que há para o sujeito, e não apenas para o psicótico, um objeto indizível, o que estende a foraclusão
Leia maisO MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES
O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES Roberto Lopes Mendonça O tratamento da psicose: impasses iniciais No trabalho clínico com a psicose, torna-se cada vez
Leia maisNOME DO PAI E REAL. Jacques Laberge 1
NOME DO PAI E REAL Jacques Laberge 1 Na época em que estava proferindo seu Seminário As formações do inconsciente, Lacan retomou pontos de seu Seminário III, As psicoses em De uma questão preliminar a
Leia maisO PAI NA PSICANÁLISE ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PSICOSES
O PAI NA PSICANÁLISE ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PSICOSES Gabriela Costa Moura Uma leitura possível acerca das psicoses à luz da teoria lacaniana deve ser norteada pelo percurso que desemboca em sua
Leia maisCurso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014
Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014 Prof. Dr. Mario Eduardo Costa Pereira PROGRAMA - Io. SEMESTRE Março/2014 14/03/2014 CONFERÊNCIA INAUGURAL : Contextualização do seminário
Leia maisComo a análise pode permitir o encontro com o amor pleno
Centro de Estudos Psicanalíticos - CEP Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno Laura Maria do Val Lanari Ciclo II, terça-feira à noite O presente trabalho tem por objetivo relatar as primeiras
Leia maisO falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa
Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 15 novembro 2014 ISSN 2177-2673 e o amor no real Gresiela Nunes da Rosa Diante da constatação de que o menino ou o papai possui um órgão fálico um tanto quanto
Leia maisUm tipo particular de escolha de objeto nas mulheres
Um tipo particular de escolha de objeto nas mulheres Gabriella Valle Dupim da Silva Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia(PPGP/UFRJ)/Bolsista CNPq. Endereço: Rua Belizário Távora 211/104
Leia maisSofrimento e dor no autismo: quem sente?
Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à
Leia maisTítulo do trabalho: Do amor a Flechsig ao amor a Deus: notas sobre o amor em Schreber.
Trabalho proposto para mesa redonda intitulada O amor e a escrita, coordenada pela professora Ana Costa, no IV Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental X Congresso Brasileiro de Psicopatologia
Leia maisAS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE
AS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE Autoras: 1 BARRETO, Ellen Kelly Marinho; 2 FERNANDES, Regileide de Lucena; 3 LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira; 4 MIGUEL, Isabelle Maria Duarte 1.1.Resumo
Leia maisResenha do livro Desarrazoadas: devastação e êxtase
Resenha do livro Desarrazoadas: devastação e êxtase Bela Malvina Szajdenfisz O livro de Elisabeth da Rocha Miranda, Desarrazoadas: devastação e êxtase, é resultado de seu doutoramento no programa de Pesquisa
Leia maisInstituto Trianon de Psica nálise
T I P Instituto Trianon de Psica nálise www.instituto-trianon.com.br itp@instituto-trianon.com.br Tel: 3253.9163-3289.7083 Escuta e interpretação na sessão analítica Antonia Claudete A. L. Prado. A interpretação
Leia maisTrabalho Livre: A privação da maternidade / paternidade nas novas gerações
1 Trabalho Livre: A privação da maternidade / paternidade nas novas gerações Goldstein, Mirta Hoje é comum ouvir a recusa de muitos jovens para lidar com a paternidade / maternidade, evitar a procriação
Leia maisCOMENTÁRIOS SOBRE A DIREÇÃO DA CURA 1. Muito foi dito, durante esta semana, sobre a ética e a direção da cura, textos
COMENTÁRIOS SOBRE A DIREÇÃO DA CURA 1 Alejandro Luis Viviani 2 Muito foi dito, durante esta semana, sobre a ética e a direção da cura, textos importantes na obra de Lacan; falar deles implica fazer uma
Leia maisQuando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1
Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Maria Isabel Fernandez Este título extraí do seminário...ou pior, livro 19, de Jacques Lacan, especificamente do capítulo III, intitulado
Leia maisResenha. Considerações sobre a teoria lacaniana das psicoses*
Resenha Considerações sobre a teoria lacaniana das psicoses* SOUZA LEITE, M. P. Questões preliminares à psicanálise de psicóticos, Palestra. Iª Semana de Psicanálise. Novembro-1987, PUC-SP (www.marciopeter.com.br).
Leia maisDo sintoma ao sinthoma: uma via para pensar a mãe, a mulher e a criança na clínica atual Laura Fangmann
Opção Lacaniana online nova série Ano 1 Número 2 Julho 2010 ISSN 2177-2673 : uma via para pensar a mãe, a mulher e a criança na clínica atual Laura Fangmann Introdução Nesse trabalho, proponho-me a falar
Leia mais5 (13/5/2015) asexo(ualidade)
5 (13/5/2015) asexo(ualidade) Pode-se ler este enunciado, que doravante passaremos a denominar de matema d asexo(ualidade), da seguinte maneira: não há relação sexual. Lacan sempre quis se desvencilhar
Leia maisO Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1
O Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1 Joseane Garcia de S. Moraes 2 Na abertura do seminário 20, mais ainda, cujo título em francês é encore, que faz homofonia com en corps, em corpo,
Leia maisA devastação: uma singularidade feminina
Devastação ISSN 0101-4838 469 A devastação: uma singularidade feminina Malvine Zalcberg* RESUMO Lacan empregou o termo devastação em dois momentos de seu ensino para se referir: seja à relação da filha
Leia maisParanóia A Clínica do Real
Paranóia A Clínica do Real João Ezequiel Grecco Prosseguindo no que tenho pesquisado, no Mestrado fiz da análise e leitura do sintoma da paranóia articulações na abordagem psicanalítica de Victor Tausk.
Leia maisA constituição do sujeito e a análise
Berenice R. Fontes C. de Morais A constituição do sujeito e a análise Este trabalho parte de um texto de Colette Soler em que ela escreve sobre o sujeito desejante: [...] o sujeito que começa uma análise
Leia maisA INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA?
A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA? ROSELI MARIA RODELLA DE OLIVEIRA rrodella@gmail.com A proposta deste trabalho é explicar o sintoma de incompreensão da matemática. Ela está inspirada em uma
Leia maisA Função Paterna. Falo. Criança. Mãe. Tríade Imaginária
A Função Paterna Antonia Claudete Amaral Livramento Prado Psicóloga-Psicanalista, Diretora Clínica do Instituto Trianon de Psicanálise Introdução Na relação original que a criança mantém com a mãe, a chamada
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas BARROS, R. do R. O Sintoma enquanto contemporâneo. In: Latusa, n. 10. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise Seção Rio, 2005, p. 17-28. COTTET, S. Estudos clínicos.
Leia maisAmor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud
Amor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud Alexandre Rambo de Moura Nosso trabalho se desdobra das questões que emergem a partir do livro Desejos Secretos,
Leia maisPROJETO AIMEE: A CLÍNICA DA PSICOSE E SEU EFEITO NO SOCIAL
PROJETO AIMEE: A CLÍNICA DA PSICOSE E SEU EFEITO NO SOCIAL Autoras: 1 BARRETO, Ellen Kelly Marinho; 2 FERNANDES, Regileide de Lucena; 3 LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira; 4 MIGUEL, Isabelle Maria Duarte
Leia mais6 Referências bibliográficas
6 Referências bibliográficas ABREU, T. Perversão generalizada. In: Agente: Revista digital de psicanálise da EBP-Bahia, n. 03. Salvador: EBP-Bahia, 2007. Disponível em: .
Leia maisLatusa digital N 12 ano 2 março de Sinthoma e fantasia fundamental. Stella Jimenez *
Latusa digital N 12 ano 2 março de 2005 Sinthoma e fantasia fundamental Stella Jimenez * A palavra sinthoma aparece na obra de Lacan relacionada às psicoses, quando ele toma James Joyce como seu exemplo
Leia maisISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura)
ISSO NÃO ME FALA MAIS NADA! 1 (Sobre a posição do analista na direção da cura) Arlete Mourão Essa frase do título corresponde à expressão utilizada por um ex-analisando na época do final de sua análise.
Leia maisRESUMO DE DISSERTAÇÃO
RESUMO DE DISSERTAÇÃO A psicose como escolha de uma posição subjetiva: da escolha da neurose em Freud à estrutura e os modos de gozo em Lacan Psychosis as a choice of a subjective position: from the choice
Leia maisPROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO
PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO Débora Maria Gomes Silveira Universidade Federal de Minas Gerais Maio/ 2010 ESTUDO PSICANALÍTICO DA SEXUALIDADE BREVE HISTÓRICO Na
Leia maisPSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer
PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo
Leia maisAMOR SEM LIMITES: SOBRE A DEVASTAÇÃO NA RELAÇÃO MÃE E FILHA E NA PARCERIA AMOROSA
AMOR SEM LIMITES: SOBRE A DEVASTAÇÃO NA RELAÇÃO MÃE E FILHA E NA PARCERIA AMOROSA Fernanda Samico Küpper Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Leia maisComeçaremos dando ênfase a uma citação de Lacan no Seminário IV, A relação de objeto:
A CARÊNCIA DO PAI Sandra Leticia Berta. 1 Resumo: Este trabalho aborda o tema da função paterna focado no conceito de carência do pai tal como foi trabalhados por Lacan nos seus Seminários A relação de
Leia maisTítulo:A Mostr(Ação) do Real nas Enunciações de sujeitos em Vivência Psicótica 1 Autor: Ivo de Andrade Lima Filho 2
TRABALHO A SER APRESENTADO EM MESA REDONDA Título:A Mostr(Ação) do Real nas Enunciações de sujeitos em Vivência Psicótica 1 Autor: Ivo de Andrade Lima Filho 2 E-mail: ivoalf@bol.com.br 1- Introduzindo
Leia maisDesdobramentos: A mulher para além da mãe
Desdobramentos: A mulher para além da mãe Uma mulher que ama como mulher só pode se tornar mais profundamente mulher. Nietzsche Daniela Goulart Pestana Afirmar verdadeiramente eu sou homem ou eu sou mulher,
Leia maisUm resto de transferência não analisado 1
Um resto de transferência não analisado 1 Gracinda Peccini Estou partindo para este trabalho de uma retomada do texto de Freud Análise Terminável e Interminável, em relação a certas questões que me interessam
Leia maisO estatuto do corpo no transexualismo
O estatuto do corpo no transexualismo Doris Rinaldi 1 Lacan, no Seminário sobre Joyce, assinala a estranheza que marca a relação do homem com o próprio corpo, relação essa que é da ordem do ter e não do
Leia maisJacques Lacan Seminário 25 - o momento de concluir 10 - aula de 11 de abril de asexo [ualidade] Comentário de Jairo Gerbase em 12/06/00 1
Jairo Gerbase Jacques Lacan Seminário 25 - o momento de concluir 10 - aula de 11 de abril de 1978 - asexo [ualidade] Comentário de Jairo Gerbase em 12/06/00 1 asexo [ualidade] [( Φ ) // ( )] Pode-se ler
Leia maisA FALHA DA FUNÇÃO PATERNA E O SINTOMA. Desde 1957, Lacan ( /1995, p. 383) havia apontado que a interrogação o que é o
A FALHA DA FUNÇÃO PATERNA E O SINTOMA Lauro da Silva Barbosa 1 Sonia Alberti 2 QUE É UM PAI? Desde 1957, Lacan (1956-57/1995, p. 383) havia apontado que a interrogação o que é o pai? está formulada no
Leia maisO OBJETO OLHAR E SUAS MANIFESTAÇÕES NA PSICOSE: O DELÍRIO DE OBSERVAÇÃO
1 O OBJETO OLHAR E SUAS MANIFESTAÇÕES NA PSICOSE: O DELÍRIO DE OBSERVAÇÃO Ricardo Monteiro Guedes de Almeida 1 A psicanálise lacaniana adota uma perspectiva estrutural da psicose. No texto intitulado De
Leia maisOs desdobramentos do gozo feminino na vida amorosa
Os desdobramentos do gozo feminino na vida amorosa The developments of the feminine enjoyment in the love life Breno Ferreira Pena Resumo Trabalhar a partir do ensino de Lacan com os possíveis desdobramentos
Leia maisO gozo, o sentido e o signo de amor
O gozo, o sentido e o signo de amor Palavras-chave: signo, significante, sentido, gozo Simone Oliveira Souto O blá-blá-blá Na análise, não se faz mais do que falar. O analisante fala e, embora o que ele
Leia maisA FUNÇÃO DO PAI NO DELÍRIO: ENTRE DEUS E O DIABO. Psicossocial CAPS), no município de Santos Dumont, Minas Gerais, deparei-me com
A FUNÇÃO DO PAI NO DELÍRIO: ENTRE DEUS E O DIABO Rosani Teixeira Maffili Na condição de psicóloga em um serviço de Saúde Mental (Centro de Atenção Psicossocial CAPS), no município de Santos Dumont, Minas
Leia maisO estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1
O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da Arlete Mourão 2 identificação 1 Na formação do analista, o lugar e a função do estudo da psicanálise são conseqüências lógicas da
Leia maisFREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009
FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais
Leia maisLatusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004
Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Política do medo versus política lacaniana Mirta Zbrun* Há três sentidos possíveis para entender a política lacaniana 1. Em primeiro lugar, o sentido da política
Leia maisANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES
ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES 2014 Matheus Henrique de Souza Silva Psicólogo pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Clínica
Leia maisInstituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais - Almanaque On-line n o 5
Considerações sobre a passagem ao ato, o acting-out e o crime Maria José Gontijo Salum Resumo: Estudo dos atos encontrados na clínica com infratores. Para isso, os conceitos lacanianos de passagem ao ato
Leia mais1 Algumas Considerações sobre a Problemática do Falo em Freud e Lacan
1 Algumas Considerações sobre a Problemática do Falo em Freud e Lacan 1.1 O conceito de falo O termo falo aparece na teoria psicanalítica primeiramente em Freud e é retomado posteriormente por Lacan. Trata-se
Leia maisUm cair de amor ou a separação impossível
Um cair de amor ou a separação impossível Ana Paula Carvalho da Costa Apresentação Neste texto abordaremos o tema do amor e seus transtornos a partir de um atendimento realizado em acompanhamento terapêutico.
Leia maisSobre a Verleugnung 1
Sobre a Verleugnung 1 Antonia Portela Magalhães Levando em conta que o texto que nos orienta nesta jornada é: A Direção do Tratamento e os Princípios de seu Poder, dos Escritos de Jacques Lacan, vou articular
Leia maisA escuta de orientação analítica na psicose, de que sujeito se trata?
A escuta de orientação analítica na psicose, de que sujeito se trata? Nancy Greca Carneiro Este encontro de Psicopatologia Fundamental toma o pathos da violência como tema. Eu tomarei da loucura, objeto
Leia maisLATINOAMERICANA DE PSICOPATOLOGIA. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, v. 11, n. 4, p , dezembro 2008
Narcisismos Oscar M. Miguelez São Paulo: Escuta, 2007, 156 págs. João Ezequiel Grecco 688 Os escritos de Freud conferiram amplas dimensões e profundidade à psicanálise. É inegável que a forma, o estilo
Leia maisA política do sintoma na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi
Opção Lacaniana online nova série Ano 2 Número 5 Julho 2011 ISSN 2177-2673 na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi 1. A política e a clínica A saúde mental é definida
Leia maisDIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3.
DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1 Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. 1 Ensaio teórico embasado numa pesquisa empírica segundo atendimentos realizados na Clínica de Psicologia
Leia maisResumo de Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia, do Departamento de Humanidades e Educação da UNIJUÍ 2
ENTRE CORTES E AMARRAÇÕES: CONSIDERAÇÕES PSICANALÍTICAS SOBRE AUTOMUTILAÇÃO/CUTTING NA ADOLESCÊNCIA 1 BETWEEN CUTS AND MOORINGS: PSYCHOANALYTIC CONSIDERATIONS ABOUT SELF-MUTILATION/CUTTING IN ADOLESCENCE
Leia mais7 Referências Bibliográficas
81 7 Referências Bibliográficas ARRIVÉ, M. Linguagem e psicanálise: lingüística e inconsciente. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1999. BAUMAN, Z. Vida líquida. (2009). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
Leia maisO OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO
O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO 2016 Marcell Felipe Psicólogo clínico graduado pelo Centro Universitário Newont Paiva (MG). Pós graduado em Clínica Psicanalítica pela Pontifícia Católica de Minas Gerais (Brasil).
Leia mais52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA
52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA S. Freud, J. Lacan, J-A Miller e J. Forbes dialogando sobre a transferência no tweetdeck A arte de escutar equivale a arte do bem-dizer. A relação de um a outro que se instaura
Leia maisNOME PRÓPRIO - EM NOME DO PAI
NOME PRÓPRIO - EM NOME DO PAI Rachel Rangel Bastos 1 No meu nascimento Eu não cheguei sendo nada Eu já estava moldado Vestido Cultivado Culturado Antes mesmo de escutar Eu tinha já escutado dizer Antes
Leia maisA QUESTÂO DO EU, A ANGÚSTIA E A CONSTITUIÇÃO DA REALIDADE PARA A PSICANÁLISE 1
A QUESTÂO DO EU, A ANGÚSTIA E A CONSTITUIÇÃO DA REALIDADE PARA A PSICANÁLISE 1 Joana Souza Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialização
Leia maisESTRATÉGIAS PSICANALÍTICAS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA PSICOSE
ESTRATÉGIAS PSICANALÍTICAS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA PSICOSE Anna Luzia de Oliveira Maria Cristina Maia de Oliveira Fernandes A psicose na clínica lacaniana. Jacques Lacan, psiquiatra e psicanalista
Leia maisUm rastro no mundo: as voltas da demanda 1
Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 1 Trabalho apresentado no Simpósio de Intersecção Psicanalítica do Brasil. Brasília, 2006. Trabalho Publicado no livro As identificações
Leia maisIncurável. Celso Rennó Lima
1 Incurável Celso Rennó Lima Em seu primeiro encontro com o Outro, consequência da incidência de um significante, o sujeito tem de lidar com um incurável, que não se subjetiva, que não permite que desejo
Leia maisO Édipo em Lacan. O uso perverso do falo imaginário no mundo contemporâneo
O Édipo em Lacan O uso perverso do falo imaginário no mundo contemporâneo CAMILA DENENO PEREZ São Paulo 2012 Ser completo não tem uma definição, ser completo compete a quem te diz completo. Ser completo
Leia maisEstrutura, devastação e erotomania. um estudo preliminar 1.
Opção Lacaniana online nova série Ano 3 Número 7 março 2012 ISSN 2177-2673 : um estudo preliminar 1. Jussara Jovita Souza da Rosa Os impasses do feminino se refletem também na clínica com mulheres, no
Leia maisInstituto Trianon de Psicanálise
Instituto Trianon de Psicanálise CLaP Centro Lacaniano de Pesquisa em Psicanálise Aula de 22.09.2009 Estádio do Espelho e Esquema Óptico Antonia Claudete Amaral Livramento Prado O corpo e o psíquico em
Leia maisEvolução genética e o desenvolvimento do psíquismo normal No iníco, o lactente encontra-se em um modo de fusão e de identificação a uma totalidade
Estrutura Neurótica Evolução genética e o desenvolvimento do psíquismo normal No iníco, o lactente encontra-se em um modo de fusão e de identificação a uma totalidade fusional, em que não existe ainda
Leia maisUM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2
UM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 O tema da identificação é vasto, complexo e obscuro. Talvez por isso Lacan a ele se refira como a floresta da identificação. Embora
Leia maisStabilization and social ties in psychosis in the context of Psychosocial Care Centers - CAPS
Estabilização e Laço Social na psicose no contexto dos Centros de Atenção Psicossocial CAPS Stabilization and social ties in psychosis in the context of Psychosocial Care Centers - CAPS Ana Paula Santos
Leia maisA raça dos psicanalistas. José Martinho
A raça dos psicanalistas José Martinho passou na televisão portuguesa e que tinha como título Homens, mulheres e bananas Proponho que coloquemos o repres t t do t o xo o psicanalista do lado da banana,
Leia maisPotlatch amoroso : outra versão para o masoquismo feminino Graciela Bessa
Opção Lacaniana online nova série Ano 2 Número 6 novembro 2011 ISSN 2177-2673 Potlatch amoroso : outra versão para o masoquismo feminino Graciela Bessa Só nos círculos psicanalíticos se debate com calma
Leia maisPSICOSE, SEMBLANTE E SINTHOMA 1
PSICOSE, SEMBLANTE E SINTHOMA 1 Henri Kaufmanner Inconsciente e real Ao longo do ensino de Lacan, passo a passo, vimos ser descortinado o estatuto real do inconsciente, desvelando a dimensão de elucubração
Leia maisPSICANÁLISE Dissolução do complexo de Édipo
PSICANÁLISE Dissolução do complexo de Édipo COMPLEXO DE ÉDIPO O fundador da psicanálise, Sigmund Freud, instituiu o Complexo de Édipo como uma fase universal na infância do sujeito em que há uma triangulação
Leia maisRevista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte A economia pulsional, o gozo e a sua lógica Ano 4, n.4 p ISSN:
Revista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte A economia pulsional, o gozo e a sua lógica Ano 4, n.4 p. 1-152 2018 ISSN: 23594063 Copyrigtht 2018 by ATO - escola de psicanálise Comissão da Revista
Leia maisNA PSICOSE. LACAN: na clínica das psicoses e no que tem em comum com a clínica da sexualidade feminina.
NA PSICOSE Resenha: Ma. Cecília L. P.Queiroz Telles BIBLIOGRAFIA ALVARENGA, Elisa. Devastação na Psicose. In: CLIQUE Revista dos Institutos Brasileiros de Psicanálise do Campo Freudiano. O sexo e seus
Leia maisDE FREUD A LACAN: UMA ANÁLISE SOBRE A CLÍNICA DA PSICOSE
DE FREUD A LACAN: UMA ANÁLISE SOBRE A CLÍNICA DA PSICOSE Suéllen Pessanha Buchaúl Psicóloga clínica / Psicanalista Pós-Graduação lato sensu em Psicanálise Clínica/ISECENSA RESUMO Este trabalho se refere
Leia maisRecalque e foraclusão
Recalque e foraclusão Costumamos dizer que Freud começou pela histeria e Lacan pela paranóia, porque aquele começou com Anna O e este com Aimée. Trago isso não por uma razão factual, mas conceitual. Trabalhando
Leia maisO gozo: meu bem, meu mal*
O gozo: meu bem, meu mal* Resumo Eny Lima Iglesias** A autora enfatiza o mais-gozar que decorre do excesso de tensão que não é descarregada indicando processos de transgressão de limites que tocam o sofrimento
Leia maisO ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO. verificação e comprovação. Sendo esse o tema de nosso projeto de mestrado,
O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO Liliana Marlene da Silva Alves Sérgio Scotti O ato psicanalítico é fonte de interrogação e instrumento de autorização para todo aquele que se propõe seguir uma prática
Leia maisCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG
1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG Disciplina: Conceitos Fundamentais A 1º sem. 2018 Ementa: O curso tem como principal objetivo o estudo de conceitos
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DE AMOR NAS PRIMEIRAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
1 A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES DE AMOR NAS PRIMEIRAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL José Henrique Volpi Maria Beatriz de Paula Volpi: Em sua opinião, qual a importância da amamentação no primeiro ano
Leia maisPARA ALÉM DA ANGÚSTIA DE CASTRAÇÃO. O texto que segue expõe os resultados parciais do grupo de trabalho O Conceito
PARA ALÉM DA ANGÚSTIA DE CASTRAÇÃO Ana Carolina Borges Leão Martins Laéria Fontenele O texto que segue expõe os resultados parciais do grupo de trabalho O Conceito de Objeto a, desenvolvido no Laboratório
Leia maisA dor no feminino: reflexões sobre a condição da mulher na contemporaneidade
A dor no feminino: reflexões sobre a condição da mulher na contemporaneidade Alcione Alves Hummel Monteiro 1 Vanusa Balieiro do Rego 2 Roseane Freitas Nicolau 3 Susette Matos da Silva 4 A arte dá ao artista
Leia maisProfa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana
Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana PALAVRAS-CHAVE Análise da Psique Humana Sonhos Fantasias Esquecimento Interioridade A obra de Sigmund Freud (1856-1939): BASEADA EM: EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
Leia maisPRODUÇÕES DISCURSIVAS DE PSICANALISTAS SOBRE A SUBJETIVAÇÃO DA DIFERENÇA SEXUAL NA FAMÍLIA HOMOPARENTAL
PRODUÇÕES DISCURSIVAS DE PSICANALISTAS SOBRE A SUBJETIVAÇÃO DA DIFERENÇA SEXUAL NA FAMÍLIA HOMOPARENTAL Anna Luzia de Oliveira Myrna Agra Maracajá Maia A família sofreu mudanças em sua configuração ao
Leia maisCLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2
CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST Fernanda Correa 2 1 Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia 2 Aluna do Curso de Graduação
Leia maisMesa Redonda: a psicose de Freud a Lacan
Mesa Redonda: a psicose de Freud a Lacan Título do trabalho: A escrita de Joyce e a suplência na psicose Autor: Maria Lídia Oliveira de Arraes Alencar Na década de 70, Lacan estabelece a Clínica Borromeana,
Leia maisFiguras da Psicopatologia. Esquema da aula de 12 de julho de Neurose e Psicose (S. Freud vol. XIX Obras Completas)
Figuras da Psicopatologia Esquema da aula de 12 de julho de 2014 1) TEXTOS: Neurose e Psicose (S. Freud 1923-1924 vol. XIX Obras Completas) A perda da realidade na neurose e na psicose (S. Freud 1924 vol.
Leia maisCorpo, protagonismo e destino
Corpo, protagonismo e destino Jiane Carvalho Ciclo II - Terça-feira 1- Introdução A construção da sexualidade, processo singular marcado pela força da subjetividade, está diretamente ligada a elementos
Leia maisLatusa digital ano 2 Nº 15 junho de 2005
Latusa digital ano 2 Nº 15 junho de 2005 Fazer um corpo na psicose: um sinthoma possível?* Verbena Dias Agora, se toco meu corpo, eu sinto que sou eu. Mas antes não era eu. Não era o meu corpo, entende?
Leia maisOS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1
OS TRABALHOS ARTÍSTICOS NÃO SÃO PRODUTOS DO INCONSCIENTE 1 (Pontuações do livro de Collete Soler A Psicanálise na Civilização ) Sonia Coelho 2 Lendo essa afirmativa Os trabalhos artísticos não são produtos
Leia maisLatusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004
Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Sobre o incurável do sinthoma Ângela Batista * "O que não entendi até agora, não entenderei mais. Graciela Brodsky Este trabalho reúne algumas questões discutidas
Leia maisPERGUNTANDO A LACAN: TEM INCONSCIENTE NAS PSICOSES?
PERGUNTANDO A LACAN: TEM INCONSCIENTE NAS PSICOSES? Sonia Coelho 1 Durante um longo tempo, acreditei que o conceito de inconsciente não cabia em se tratando de Psicose. Fiz algumas leituras do Seminário
Leia mais2 A função do falo no complexo de Édipo
2 A função do falo no complexo de Édipo A partir do tema geral desta pesquisa sobre a direção do tratamento na análise com crianças, podemos pensar as questões de que tratará este capítulo. Esse percurso
Leia mais