Título:A Mostr(Ação) do Real nas Enunciações de sujeitos em Vivência Psicótica 1 Autor: Ivo de Andrade Lima Filho 2

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1 TRABALHO A SER APRESENTADO EM MESA REDONDA Título:A Mostr(Ação) do Real nas Enunciações de sujeitos em Vivência Psicótica 1 Autor: Ivo de Andrade Lima Filho 2 ivoalf@bol.com.br 1- Introduzindo o Tema As vicissitudes da clínica das psicoses tem sido ao longo do tempo, meu objeto de pesquisa e inquietação. A experiência clínica com sujeitos em vivência psicótica tem possibilitado refletir sobre os desafios, estratégias e manejos terapêuticos diante das especificidades de sofrimentos vividos por tais sujeitos. Mais recentemente, durante a escrita da tese de doutorado realizada no Departamento de Letras da UFPE e defendida em 2009, cujo tema foi Produções Discursivas nas Psicoses, tive a oportunidade de retomar o que havia se iniciado no Mestrado e avançar nos estudos das psicoses, ou melhor, das produções discursivas, articulando os campos da Psicanálise, da Análise do Discurso de orientação francesa e da Linguística. Durante a pesquisa foi possível relacionar os conceitos lacanianos do Real, Imaginário e Simbólico com a experiência discursiva de sujeitos em vivência psicótica e discutir como se dá as três situações em que o real se mostra nas enunciações e textos de tais sujeitos. A saber: a) Quando o sujeito é tomado pela força do Real a ponto de alterar a grafia do nome próprio; b) Quando da instalação do delírio em que o real ora se vela, ora se revela; c) E quando o real, finalmente, se vela produzindo uma metáfora sinthomática. Nosso objetivo, agora, é extrair da tese as contribuições em que o real se mostra a ponto de alterar a grafia do nome próprio, ou seja, devido ao assujeitamento do sujeito à força imperativa da dimensão irrepresentável da linguagem, se observam tentativas enunciativas singulares de escrita do nome próprio. 1 Na dissertação de mestrado e na tese de doutorado trabalhei e diferenciei as noções de vivência psicótica e experiência psicótica. Vivência psicótica foi utilizada para descrever o total assujeitamento do sujeito aos sintomas psicóticos, tornando-os naquele momento, impossibilitados de criar alternativas ao sofrimento vivido. Já a noção experiência psicótica, seria a possibilidade de o sujeito transformar o vivido numa possibilidade significativa qualquer que o reposicione em relação ao lugar inicial de assujeitamento a força irrepresentável dos sintomas psicóticos. 2 Prof. Adjunto do Departamento de Terapia Ocupacional da UFPE, Psicólogo Clínico, Mestre em Psicologia Clínica/UNICAP, Doutor em Linguística/ UFPE, Membro do Laboratório de Psicopatologia Fundamental e Psicanálise da UNICAP

2 2- Um breve comentário sobre a Mostr(Ação) do Real nas Psicoses A forclusão da função do significante primordial em amarrar a estrutura do sujeito compromete a sua capacidade simbólica. Lacan (1998) extraiu de Freud a noção da Verwerfung para problematizar o conceito de forclusão, conceito esse central para descrever o mecanismo básico das psicoses. Segundo Calligaris (1989), a forclusão da função do significante Nome-do-pai, função essa que amarra os registros do real, simbólico e o imaginário, compromete a capacidade da construção de um saber centralizado, conforme se verifica na estrutura neurótica e que se encontra ausente na psicótica. Devido à falha na inscrição desse significante, porém sem perder a inscrição de pai, cada psicótico apresenta uma singularidade e certa tipologia em manifestar seus sintomas, como por exemplo: na esquizofrenia, na paranóia e na maniaco-depressiva. A falha desse saber centralizado tem efeitos significativos nas produções discursivas nas psicoses. Não havendo um polo centralizador de sentidos, ou melhor, um significante que ordene e estruture o sujeito, observam-se diferentes signos que emergem desses sujeitos caracterizados pela falha simbólica. São esses signos que se mostram ao outro da interlocução e que se caracterizam por serem preponderantemente signos do real, inapreensível a lógica da representação que move, sobremaneira, os discursos dos sujeitos neuróticos. Utilizamos a palavra mostr(ação) do real para delimitar tanto a ação do real sobre o corpo do sujeito, quanto sobre alteração que faz na língua, na grafia das palavras. Para Melman (2006, p. 109), o Lacan tardio havia afirmado que a diferença entre o neurótico e o psicótico é que o primeiro crê nisso, e o segundo, o psicótico, crê isso, ou seja, nas psicoses observam-se a ausência da dúvida. Essa ausência da dúvida, no psicótico, demonstra que o real existe para o neurótico de forma diferente para o psicótico, na medida em que o real é flutuante, é um real que, uma vez que o delírio não é sistematizado, é um real que se mexe, que muda, que se desloca e, então, evidentemente, é o sujeito com ele que sofre todas as metamorfoses. O autor lembra que Schreber, inicialmente, viu dois sóis ao mesmo tempo, momento que antecedeu a produção do delírio, graças à sistematização pelo imaginário. O real flutuante, deslocando continuamente e metamorfoseando incansavelmente o psicótico, com a produção delirante, ou melhor, com a produção de uma metáfora delirante, é possível

3 observar certa sistematização dele na construção delirante, construindo uma nova verdade para o sujeito. Essa contribuição de Melman sobre a noção do real flutuante e sua possível sistematização na metáfora delirante, contribuiu em nosso estudo de doutoramento na medida em que foi possível articular essa noção aos signos que se mostram nas tentativas enunciativas, da escrita, enfim, de textos de sujeitos em vivência psicótica. Na tese havia afirmado que: 1) O Real está na linguagem e faz furo no Simbólico; 2) O real é mostrado na linguagem nos psicóticos, nos neuróticos e nos perversos; 3) A mostr(ação) do real na linguagem nos sujeitos psicóticos tem especificidades que diferenciam dos sujeitos ditos neuróticos e perversos; 4) A mostr(ação) do real flutuante em sujeitos em vivência psicótica que ainda não produziram uma metáfora delirante tem características que diferenciam da mostr(ação) do real nos sujeitos que construíram sua metáfora delirante; 5) As diferenças observadas na mostr(ação) do real nas duas situações referidas anteriormente, ou seja, entre o real flutuante que habita o corpo do sujeito e o real que é cercado pela metáfora delirante, produz diferentes tipos de enunciações nas psicoses (LIMA FILHO, 2009, p. 40). Na tese refleti a mostr(ação) do real através de diferentes marcas linguísticas e não linguísticas (traços a-simbólicos), em três possibilidades, a saber: quando o real se apropria do corpo do sujeito, quando real de alguma forma é sistematizado pela metáfora delirante e quando o real participa da produção de uma metáfora sinthomática. Nosso interesse, agora, é destacar a partir de dois fragmentos clínicos a mostr(ação) do real nas enunciações de sujeitos com grave comprometimento simbólico e, como consequência, com alterações significativas nas capacidades de fala e de escrita. Tal dificuldade se evidencia através das tentativas enunciativas muito singulares em grafar o nome próprio.

4 3- Quando o real se hospeda no corpo e produz enunciações singulares Primeira ilustração clínica Virgínia era uma moça de 20 anos de idade com graves sintomas autísticos e grande dificuldade de se comunicar e manter um contato satisfatório. Mantinha-se calada, retraída, isolada. Teria sido alfabetizada e concluído o ensino médio, embora há muito tempo vinha demonstrando a impossibilidade de fazer uso da escrita e da fala. Quando tentava se comunicar através de palavras a fazia de forma pontual, apenas apontando o que queria. O contato com a paciente se deu através de uma bola que demonstrou, inicialmente, interesse. Com a bola pôde movimentar seus braços e arremessá-la para sua terapeuta. O jogo da bola foi durante algum tempo a brincadeira possível e, como conseqüência, a possibilidade de estabelecer contato com a mesma. Depois de idas e vindas da bola, ela dirige-se para uma folha de papel e grafa as primeiras quatro letras do seu nome: VIRG. Tal iniciativa foi observada durante vários meses de sessões com Virgínia. A grafia das letras VIRG nos interessa na medida em que sugere a tentativa da mesma em acessar o código da linguagem O Outro. Porém, paradoxalmente ao fazê-lo, não consegue acessar as outras quatro letras que compõe seu nome - INIA. Seu nome é acessado pela metade. Do corpo silencioso e retraído, surge VIRG. Seria VIRG a demonstração gráfica do real do nome, uma irrupção gráfica do real ou uma tentativa de esculpir simbolicamente, mesmo que precariamente, seu nome, ou, ainda, as duas coisas? (LIMA FILHO, 2009, p. 100). Segunda Ilustração Clínica Eliane era uma paciente internada em um hospital psiquiátrico e que tive a oportunidade de acompanhá-la durante os anos que permaneceu na instituição. Sua fala era acompanhada de uma sonorização característica. Era uma fala cantada, como se ouvisse uma música todo o tempo em que falava. A voz-cantada tanto era escutada pelos seus interlocutores no hospital, quanto era grafada em seus escritos. Seu nome era sempre assinado nas atividades auto-expressivas repetindo a letra N. Ao invés de assinar Eliane, assinava ELIANNNNE. Estava presa a uma sonorização que se mostrava na escrita do nome próprio através da repetição da letra N. Hipotetisamos que Eliane foi invadida pelo som-canto materno não interditado pela função do significante primordial.

5 O psicótico preso ao canto materno sucumbe ao gozo de ser um com o Outro. Segundo Chalhub (1999, p. 93), Aquilo que lhe foi tão gozante antes da palavra, a edênica paisagem do inteiro, fica-lhe como lembrança presentificável, através do canto de sereia de Das Ding. O psicótico sucumbe ao canto, pois identifica, como existentes absolutos, Coisa e representação da Coisa. Na repetição da letra N, o que não cessa de não se inscrever e/ou escrever é a coisa, a marca, o traço, a coisa-voz-materna. Uma enunciação singular torcida e tecida pela força do real. 4- Alguns comentários finais As expressões gráficas de VIRG e ELIANNNNE, embora nos remetam ao nome próprio de cada uma, Virgínia e Eliane, se mostram e são assinadas de forma muito particular. VIRG se mostra faltando as outras quatro letras que compõe seu nome de batismo. A falta da inscrição de um nome significante a impossibilita falar em nome próprio e acessar a outra metade do nome que se encontra forcluída. VIRG é uma letra, um suporte material do significante do nome próprio. Para Lacan, a letra é a essência do significante e é por ela que se chega a distinguir o signo do significante (REGO, 2006, p. 186). Em Eliannne, observamos a invasão do som. Um excesso sonoro que altera a grafia do nome próprio. O som-canto, embora participe da iconografia da letra e seja um signo que se inscreve no sujeito de linguagem, precisa ser interditado para que o sujeito possa se enunciar como ser desejante. Nas duas situações descritas, defendemos que a força da dimensão irrepresentável da linguagem, o real, é soberana sobre os registros simbólico e imaginário, alterando a língua e mostrando os signos a-simbólicos que também a compõe, a saber: o som, a marca, o traço, a letra. Eis aí o trabalho do real na mostr(ação) de signos destituídos de efeitos significantes. REFERÊNCIAS CALLIGARIS, C. Introdução a uma clínica diferencial das psicoses. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

6 CHALHUB, S. Animação da escrita: ensaio de psicanálise e semiótica aplicada. São Paulo: Hacker Editores: FAPESP, DÖR, J. Introdução à leitura de Lacan: O inconsciente estruturado como linguagem. Tradução de Carlos Eduardo Reis. Supervisão e revisão técnica por Claudia Corbisier. Porto Alegre: Artes Médicas, FREIRE, M. M. A escritura psicótica. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud. In: LACAN, J. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998[ ]. Cap. 4. p De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose. In: LACAN, J. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998[ ]. Cap. 5. p Seminário XXIII Le Sinthome 1976 (inédito) LIMA FILHO, I. A. Produção Discursiva nas Psicoses. Tese de doutorado. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Recife, 2009 MELMAN, C. Retorno a Schreber: Seminário Hospital Henri Rousselle Paris. Porto Alegre: CMC, 2006 REGO, C. M. Traço, letra, escrita: Freud, Derrida, Lacan. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.

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