Unidade II. Unidade II

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Unidade II. Unidade II"

Transcrição

1 Unidade II Unidade II 3 RELAÇÕES CUSTO/VOLUME/LUCRO 1 2 A gestão empresarial depende dos relatórios tanto daqueles preparados pelos departamentos quanto dos (principalmente) vindos da área contábil. Porém, todos eles precisam estar voltados para a excelência empresarial, ou seja, a busca pelo lucro e a sua maneira adequada de investimento que permita a continuidade da organização. As relações custo/volume/lucro é uma das análises que muito contribui com o alcance do lucro almejado pela alta direção, pois identifica o volume necessário de produção e venda para o alcance deste resultado e, ainda, mostra que a relação entre volume e lucro não é direta; por exemplo, o aumento de % no volume de produção e vendas não representa o mesmo aumento no lucro, uma vez que para aumentar a produção aumenta-se também o custo de produção. Sendo assim, Padovese (09, p.366) explica que os conceitos de custos fixos e variáveis permitem uma expansão das possibilidades de análise dos gastos da empresa, em relação aos volumes produzidos ou vendidos, determinando pontos importantes para fundamentar futuras decisões de aumento ou diminuição dos volumes de produção, corte ou manutenção de produtos existentes, mudanças no mix de produção, incorporação de novos produtos ou quantidades adicionais etc. Considerando esta atenção sobre os custos fixos e variáveis da produção, e aqui completa-se com as despesas fixas e variáveis 32

2 CONTABILIDADE GERENCIAL (em termos gerais,enquanto que os custos estão voltados para a produção, as despesas relacionam-se às vendas), Iudícibus (08, p.141) ilustra com as seguintes definições: 1 a. custos e despesa variáveis: os que variam na mesma proporção das variações ocorridas no volume de produção (custos) ou no de vendas (despesas). Exemplos: de custos variáveis, matéria-prima, e de despesas variáveis, as comissões sobre vendas; b. custos e despesas fixos: são os gastos que não oscilam mesmo que haja uma alteração no volume de produção e/ou vendas. Exemplos: de custo fixo, o aluguel da fábrica; de despesas fixas, os salários dos mensalistas. Da análise de custo/volume/lucro, três importantes conceitos e suas respectivas aplicações contribuem com mais esta ferramenta da tomada de decisão empresarial: margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional. 3.1 Margem de contribuição A margem de contribuição significa o quanto cada produto (ou linha de produto) contribui para amortizar os gastos fixos da empresa (custos e despesas fixas), uma vez que estes ocorrem independentemente de produção e venda; portanto, identificar a potencialidade de cada produto (ou linha de produto) dará subsídios para a empresa decidir pela maior produção daquele produto, bem como incentivar sua venda (política de markentig). 2 A margem de contribuição considera, na sua formação, somente itens variáveis, que acompanham volume de produção e/ou de venda. No caso do volume de produção, são os custos variáveis, e para o volume de venda, considera-se as despesas variáveis. 33

3 Unidade II A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto, ou seja: MC = Preço de venda unitário Custos e despesas variáveis Padovese (09, p. 368) apresenta o seguinte exemplo de apuração de margem de contribuição unitária, total e o lucro do período: Exemplo: a partir das informações, apurar: I. margem de contribuição unitária e total; II. lucro total do período. Informações para uma unidade do produto A: Preço de venda unitário $ 1.700,00 Custos variáveis: 1 Matéria-prima 0kgs x $ 2,30 $ 460,00 Materiais auxiliares 0, kgs x $ 360,00 36,00 Mão de obra direta 4hs. X $ 0,00 0,00 $ 696,00 Despesas variáveis Comissões sobre vendas 12% x $ 1.700,00 $ 4,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade: $ 900,00 Custos e despesas fixas do período $ ,00 Quantidade produzida e vendida no período unds. 34

4 CONTABILIDADE GERENCIAL Resolução I. Margem de contribuição unitária e total MCU = $ 1.700,00 $ 900,00 $ 800,00 MCT = $ 800,00 x unds. $ ,00 II. Lucro total do período Demonstração do resultado do período Vendas unds. x $ 1.700,00 $ ,00 Custos e despesas variáveis unds. x $ 900,00 ( ,00 ) Margem de contribuição ,00 Custos e despesas fixas (60.000,00) Lucro do período , Ponto de equilíbrio 1 O ponto de equilíbrio (ou ponto de ruptura), segundo Iudícibus (08, p.143), mostra o momento em que as receitas de vendas cobrem os custos e despesas totais da empresa, obtendo-se, a partir daí, a formação do lucro; porém, caso as vendas não sejam suficientes para cobrir a estrutura empresarial (custos e despesas totais), o prejuízo será fato. O ponto de equilíbrio tanto poderá ser apresentado em quantidade de itens necessários para o alcance da receita 3

5 Unidade II quanto em valor; em termos quantitativos, informa o volume que a empresa precisa produzir e vender de um determinado produto para que consiga cobrir todos os custos e despesas do período, tanto os variáveis quanto os fixos. No caso de a empresa operar com mais de um produto, é recomendável a apuração do ponto de equilíbrio em valor, ou seja, o ponto de equilíbrio é traduzido em valor de vendas e, assim, é possível a empresa saber qual é a sua receita total mínima do período, aquela que possa cobrir todos os gastos deste mesmo período. No ponto de equilíbrio, tanto em quantidade quanto em valor, não há lucro ou prejuízo; logo, a empresa só obterá lucro se vender acima do ponto e, no caso de vender abaixo deste mesmo ponto, terá prejuízo. 1 Em seguida, apresentamos a duas fórmulas para obtenção do ponto de equilíbrio, quer em quantidade, quer em valor de receita. Fórmulas: Ponto de equilíbrio em quantidade = Custos fixos totais Margem de contribuição unitária em valor Onde: Custos fixos totais = Custos fixos + Despesas fixas Margem de contribuição unitária = Preço de venda unitário Custos variáveis e despesas variáveis Ponto de equilíbrio em quantidade = Custos fixos totais Margem de contribuição unitária em percentual 36

6 CONTABILIDADE GERENCIAL Onde: Custos fixos totais = Custos fixos + Despesas fixas Margem de contribuição unitária = Percentual sobre o preço de venda unitário. Para melhor compreensão, utilizaremos dos mesmos dados do exemplo para formação do ponto de equilíbrio. Exemplo Utilizando os mesmos dados para o produto A, apurar: I - Ponto de equilíbrio em quantidade e a demonstração de resultado do período. II Ponto de equilíbrio em valor. 1 Preço de venda unitário $ 1.700,00 Custos variáveis $ 696,00 Despesas variáveis $ 4,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade $ 900,00 Custos e despesas fixas do período $ ,00 Resolução I. Ponto de equilíbrio em quantidade e a demonstração de resultado do período Ponto de equilíbrio em quantidade = $ ,00 = 700 unidades Produzir e vender no período $ 800,00 37

7 Unidade II Demonstração do resultado do período Vendas 700 unds. x $ 1.700,00 $ ,00 Custos e despesas variáveis 700 unds. x $ 900,00 ( ,00 ) Margem de contribuição ,00 Custos e despesas fixas (60.000,00) Lucro do período o - 1 Obs.: com o uso da demonstração de resultado, comprova-se que no PE a empresa não terá lucro ou prejuízo; porém, se vender abaixo de 700 unidades, o prejuízo é inevitável, pois mostra que uma quantidade vendida abaixo de 700 não é suficiente para cobrir a estrutura da empresa; porém, com vendas acima desta mesma quantidade, começa-se a formar o lucro do período. II. Ponto de equilíbrio em valor Margem de contribuição em percentual: Preço de venda unitário $ 1.700,00 0,00 % Margem de contribuição unitária $ 800,00 47,06 Ponto de equilíbrio em valor = $ ,00 = $ ,00 Receita de vendas 0,4706 (conforme DRE anterior) Obs.: resultado matemático aproximado de $ ,2. 38

8 CONTABILIDADE GERENCIAL Variantes de ponto de equilíbrio 1 A formação do ponto de equilíbrio, conforme exposto, é uma ferramenta gerencial de extrema importância, por contribuir com a tomada de decisão de uma forma rápida e concisa, informando tanto a quantidade mínima de unidades a serem produzidas e vendidas quanto o valor mínimo da receita a ser obtido pela empresa, a fim de cobrir seus gastos totais. É possível, dentro desta premissa (ferramenta de decisão empresarial), criar diversas variantes para o ponto de equilíbrio por meio de inclusões e/ou exclusões de dados que compõem a fórmula original do ponto de equilíbrio; conforme aponta Martins (03, p.261), temos, assim: ponto de equilíbrio operacional ou contábil; ponto de equilíbrio econômico; ponto de equilíbrio financeiro. As variantes do ponto de equilíbrio também podem ser expressas tanto em quantidade quanto em valor Ponto de equilíbrio operacional ou contábil 2 Denominamos ponto de equilíbrio operacional a quantidade de vendas que deve ser efetuada para cobrir todos os custos e despesas fixas, deixando de lado os aspectos financeiros e não operacionais. Portanto, o ponto de equilíbrio operacional considera somente os gastos que envolvem a atividade operacional da empresa, representado pelos seguintes dados: receita de vendas; custos variáveis; despesas variáveis; 39

9 Unidade II custos fixos; despesas fixas. Fórmulas Ponto de equilíbrio em quantidade = Custos fixos totais Margem de contribuição unitária em valor Exemplo Utilizando os mesmos dados para o produto A, considerando que todos os gastos (custo e despesas) são operacionais, temos o PE em quantidade: Preço de venda unitário $ 1.700,00 Custos variáveis $ 696,00 Despesas variáveis $ 4,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade: $ 900,00 Custos e despesas fixas do período $ ,00 Ponto de equilíbrio em quantidade = $ ,00 = 700 unidades Produzir e vender no $ 800,00 período 1 Demonstração do resultado do período Vendas 700 unds. x $ 1.700,00 $ ,00 Custos e despesas variáveis 700 unds x $ 900,00 ( ,00) Margem de contribuição ,00 Custos e despesas fixas (60.000,00) Lucro do período o 40

10 CONTABILIDADE GERENCIAL Obs.: repetimos a demonstração de resultado, apresentada anteriormente, para melhor entendimento Ponto de equilíbrio econômico 1 Para formação do ponto de equilíbrio econômico, incluiremos as despesas financeiras excluídas das receitas financeiras e ainda um lucro desejado. Sabemos que as despesas financeiras estão relacionadas a juros sobre empréstimo obtido e até mesmo sobre pagamentos em atraso, o que significa dizer que não compõem os custos e despesas operacionais da empresa, aqueles imprescindíveis ao andamento da organização, e ainda poderemos completar a variação do ponto de equilíbrio, incluindo o lucro desejado do período. Assim, obteremos uma quantidade de unidades a ser produzida e vendida (ou o valor da receita de vendas), que permita que a empresa cubra todos os gastos operacionais e financeiros e obtenha o lucro esperado. Fórmulas Ponto de equilíbrio em quantidade = Custos fixos totais + Desp.financeiras líquidas + Lucro esperado Margem de contribuição unitária em valor Exemplo 2 Utilizando os mesmos dados para o produto A e considerando que, além dos gastos operacionais, a empresa apresenta as despesas e receitas financeiras e o lucro desejado, temos um outro PE em quantidade: Preço de venda unitário $ 1.700,00 Custos variáveis $ 696,00 Despesas variáveis $ 4,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade $ 900,00 41

11 Unidade II Custos e despesas fixas do período $ ,00 Despesas financeiras do período $ 3.000,00 Receitas financeiras do período $ ,00 Despesas financeiras líquidas $ 22.0,00 Lucro desejado para o período $ 9.000,00 Ponto de equilíbrio em quantidade = $ ,00 + $ 22.0,00 + $ 9.000,00 = 847 unidades $ 800,00 produzir e vender Obs.: resultado matemático aproximado de 846,38 unidades. Demonstração do resultado do período Vendas 847 unds. x $ 1.700,00 $ ,00 Custos e despesas variáveis 847 unds. x $ 900,00 ( ,00) Margem de contribuição ,00 1 Custos e despesas fixas (60.000,00) Despesas financeiras líquidas (22.0,00) Lucro do período 9.00,00 Obs.: a diferença do lucro obtido em relação ao desejado ocorreu devido ao resultado matemático aproximado para as unidades. 42

12 CONTABILIDADE GERENCIAL Ponto de equilíbrio financeiro A finalidade do ponto de equilíbrio financeiro é demonstrar qual é a quantia (em dinheiro) necessária para a empresa efetivamente pagar sua estrutura, qual é o volume de caixa de que a organização necessita no período. Sendo assim, a formação do ponto de equilíbrio financeiro tanto poderá partir do ponto de equilíbrio operacional quanto do econômico, uma vez que ao excluir os itens sem desembolso financeiro da fórmula (como, por exemplo, a depreciação), o resultado obtido, independentemente de ser em quantidades ou em valor de receitas, será menor em relação aos outros pontos, justamente por desconsiderar os itens sem desembolso em sua apuração. Vale lembrar que a conjugação de variantes para formar o ponto de equilíbrio deverá atender às necessidades empresarias. Fórmulas 1 a. Tomando como base o ponto de equilíbrio operacional: Ponto de equilíbrio em quantidade = (Custos fixos totais) Itens sem desembolso Margem de contribuição unitária em valor b. Tomando como base o ponto de equilíbrio econômico: Ponto de equilíbrio em quantidade = (Custos fixos totais + Desp. financeiras líquidas + Lucro esperado) Itens sem desembolso Margem de contribuição unitária em valor Exemplo Utilizando os mesmos dados para o produto A e considerando que além dos gastos operacionais a empresa apresenta as 43

13 Unidade II despesas e receitas financeiras, o lucro desejado e, ainda o valor da depreciação que faz parte dos custos e despesas fixas, temos, agora um outro PE em quantidade: Preço de venda unitário $ 1.700,00 Custos variáveis $ 696,00 Despesas variáveis $ 4,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade: $ 900,00 Custos e despesas fixas do período $ ,00 Despesas financeiras do período $ 3.000,00 Receitas financeiras do período $ ,00 despesas financeiras líquidas $ 22.0,00 Lucro desejado para o período $ 9.000,00 Depreciação do período $ 1.000,00 Ponto de equilíbrio em quantidade = ($ ,00 + $ 22.0,00 + $ 9.000,00) - $ 1.000,00 = 709 unds. $ 800,00 produzir e vender 1 Obs.: resultado matemático aproximado de 708,88 unidades. Demonstração do resultado do período Vendas 709 unds. x $ 1.700,00 $ ,00 Custos e despesas variáveis 709 unds. x $ 900,00 (638.0,00) Margem de contribuição 67.0,00 44

14 CONTABILIDADE GERENCIAL Custos e despesas fixas (60.000,00) Despesas financeiras líquidas (22.0,00) Prejuízo do período (14.900,00) 1 Obs.: a empresa não alcançou o lucro desejado de $ 9.00,00, e sim um prejuízo. Como explicar? a. A diferença entre o lucro desejado e a depreciação refere-se ao prejuízo do período: $ 9.000,00 - $ 1.000,00 = ( $ 1.000,00 ) A diferença de $ 0,00 está no resultado matemático aproximado para as unidades; b. na realidade, o prejuízo apurado na demonstração de resultado trata-se de um prejuízo contábil, uma vez que não haverá desembolso financeiro para pagar a depreciação; o recurso financeiro, portanto, ficará no caixa da empresa, formando o lucro desejado: ($ ,00) + $ 1.000,00 = $ 9.0,00 A diferença de $ 0,00 está no resultado matemático aproximado para as unidades Alavancagem operacional Alavancar significa um aumento sobre algo, por exemplo, a empresa precisa alavancar seu número de clientes, ou houve uma alavancagem das despesas administrativas em relação ao trimestre anterior. 2 Alavancagem operacional significa a possibilidade de acréscimo do lucro total pelo incremento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e despesas fixas. 4

15 Unidade II Conforme aponta Padovese (09, p. 370), a alavancagem operacional é mais uma ferramenta para a decisão empresarial, no momento em que leva em com consideração a relação custo-lucro, evidenciado que não há uma relação direta no aumento do volume de vendas em relação ao lucro obtido, pois o envolvimento dos custos na operação precisa ser analisado cuidadosamente. Por um lado, temos os custos e despesas fixos que não se alteram com o volume produzido e vendido; por outro, temos os custos e despesas variáveis, que oscilam de acordo com o volume produzido e vendidos. Alavancagem operacional é, portanto, uma medida de extensão, que mostra o quanto uma alteração no nível de vendas representa no acréscimo do lucro, denominada de Grau de Alavancagem Operacional (GAO). 1 A partir da apuração do GAO, os gestores terão como saber, rapidamente, qual o impacto no lucro em relação a um determinado aumento no volume produzido e vendido. Fórmulas GAO = Margem de contribuição Lucro líquido operacional Percentual do aumento nos lucros = GAO x Percentual no aumento das vendas 2 Exemplo Para melhor entendimento, tomaremos os dados apresentados para formação do ponto de equilíbrio estudado no item 3.2, partindo de um lucro obtido com o produto A, ao nível de 00 unidades: I. Apurar por meio da demonstração de resultado o lucro obtido para um nível de 00 unidades. 46

16 CONTABILIDADE GERENCIAL II. Apurar o GAO. III. Com um acréscimo em % sobre as vendas, qual será o percentual de acréscimo no lucro? IV. Evidenciar o aumento do lucro por meio da demonstração de resultado do período. Resolução I. Apurar por meio da demonstração de resultado o lucro obtido para um nível de 00 unidades Demonstração do resultado do período Vendas unds. x $ 1.700,00 $ ,00 Custos e despesas variáveis unds. x $ 900,00 ( ,00 ) Margem de contribuição ,00 1 Custos e despesas fixas (60.000,00) Lucro do período ,00 II. Apurar o GAO GAO = $ ,00 = 3,33 $ ,00 III. Com um acréscimo em % no volume de vendas, qual será o percentual de acréscimo no lucro? Percentual de aumento nos lucros = 3,33 x 0, = 33,3% Aumento em % sobre as vendas = unds. x 0, = 1.0 unidades 47

17 Unidade II IV. Evidenciar o aumento do lucro por meio da demonstração de resultado do período Volume de vendas de 1.0 unidades Volume de Vendas de unidades Demonstração do resultado do período Demonstração do resultado do período Vendas Vendas 1.0 unds. x $ 1.700,00 $ , unds. x $ 1.700,00 $ ,00 Custos e despesas variáveis Custos e despesas variáveis 1.0 unds. x $ 900,00 ( ,00) unds. x $ 900,00 ( ,00) Margem de contribuição ,00 Margem de contribuição ,00 Custos e despesas fixas (60.000,00) Custos e despesas fixas (60.000,00) Lucro do período 3.000,00 Lucro do período ,00 É importante analisar que: a. Apuração do aumento no lucro: Para 1.0 unidades Lucro = $ 3.000,00 = 33,3% Para unidades Lucro = $ ,00; b. os preços mantiveram-se constantes: preço de venda, custos e despesas variáveis e fixos; c. o acréscimo da margem de contribuição de $ ,00 (nível de unidades) para $ ,00 (nível de 1.0 unidades) e a constância dos custos e despesas fixas (justamente por serem fixos, não acompanham volume de produção e venda), permitiram a alavancagem no lucro do período Utilização da margem de contribuição e da alavancagem operacional para maximização do lucro Todos os componentes das fórmulas poderão ser trabalhados de forma a alavancar o resultado líquido da empresa. Cada um 48

18 CONTABILIDADE GERENCIAL deles permite ao controller um estudo aprofundado e políticas estruturadas ou aplicações momentâneas, possibilitando alterações de forma a aumentar o lucro da companhia, conforme aponta Padovese (09, p. 372). 1 Assim, podemos entender que quaisquer alterações nos itens que compõem a margem de contribuição influenciarão na alavancagem operacional; os itens são: preço unitário dos produtos; quantidade produzida/ vendida; custos e despesas variáveis por unidade; custos e despesas fixas totais. Alterações em quaisquer desses fatores provocarão variações no resultado líquido da empresa, para mais ou para menos. Vejamos alguns exemplos, tomando sempre como base as informações iniciais para o Produto A (exemplos não serão sucessivos). Apresentaremos a demonstração de resultado para cada hipótese a fim de melhor entendimento sobre o assunto: Preço de venda unitário $ 1.700,00 Quantidade produzida e vendida unidades Custos variáveis $ 696,00 Despesas variáveis $ 4,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade: $ 900,00 Custos e despesas fixas do período $ ,00 2 Para melhor entendimento, faremos uma simulação no preço de venda unitário, mantendo os outros componentes constantes: aumento no preço de venda em 2%; de $ 1.700,00 x 1,02 $ 1.734,00. 49

19 Unidade II Preço de venda unitário de $ 1.734,00 Preço de venda unitário de $ 1.700,00 Demonstração do resultado do período Demonstração do resultado do período Vendas Vendas unds. x $ 1.734,00 $ , unds. x $ 1.700,00 $ ,00 Custos e despesas variáveis Custos e despesas variáveis unds. x $ 900,00 ( ,00) unds. x $ 900,00 ( ,00) Margem de contribuição ,00 Margem de contribuição ,00 Custos e despesas fixas (60.000,00) Custos e despesas fixas (60.000,00) Lucro do período ,00 Lucro do período ,00 Podemos analisar que: a. o aumento no preço de vendas em 2% (de $ 1.700,00 para $ 1.734,00) alavancou o lucro em 14,16 % (de $ ,00 para $ ,00); b. constância nos outros componentes: tanto na quantidade (1.000 unidades) quanto nos valores dos custos e despesas variáveis, bem como nos custos e despesas fixas; c. o aumento somente no preço de vendas provocou um aumento na margem de contribuição (para o preço de $.1700,00, era de $ ,00, e para $ 1.734,00 foi elevada para $ ,00) de $ ,00, contribuindo como aumento significativo no lucro, uma vez que os custos e despesas fixas se mantiveram em $ ,00. 1 E assim podemos verificar a importância da relação custo / volume / lucro na gestão empresarial, utilizando tanto da ferramenta do ponto de equilíbrio quanto da alavancagem operacional para a busca da excelência da organização, ou seja, o lucro. 4 ANÁLISE DE CUSTOS E DECISÕES TÁTICAS As decisões empresariais ocorrem o tempo todo, porém devem ser pautadas em relatórios úteis e precisos, elaborados, 0

20 CONTABILIDADE GERENCIAL na sua maioria, pelo departamento de contabilidade (ou para as organizações de grande porte, pela controladoria) e sempre voltados às necessidades de cada usuário das informações contábeis. Sendo assim, podemos buscar em diversas ferramentas as informações que melhor atendam tais necessidades; a margem de contribuição é uma delas, pois por apresentar a potencialidade de cada produto (ou linha de produto), tanto para cobrir a estrutura da empresa (custos e despesas fixas) quanto para a formação do lucro do período, mostra-se uma ferramenta indispensável para a gestão de qualquer organização, seja ela pequena, média ou grande. 4.1 Margem de contribuição e fatores escassos 1 2 Tomando o exemplo amplamente utilizado no item 3, Relação custo/volume/lucro, vimos que quaisquer alterações nos componentes que formam a margem de contribuição (preço de venda, custos e despesas variáveis), tanto podem elevá-la quanto reduzi-la e, ainda, este efeito será determinante para a formação do lucro do período (os custos e despesas fixas também devem ser acompanhados, afinal de contas, esta é a primeira função da margem de contribuição, cobri-los sempre, caso contrário, o prejuízo é inevitável). Nesta linha de raciocínio, podemos buscar na margem de contribuição informações quanto a fatores escassos que limitam a produção e, consequentemente, o lucro do período, como, por exemplo, redução na compra de matérias-primas, quer por motivo financeiro, de espaço para armazenamento ou mesmo de retratação da economia. 30 Abordaremos o assunto de duas maneiras: primeiro, apurando a margem de contribuição sem fator de limitante, e depois, considerando-o. Assim, podemos evidenciar a importância da 1

21 Unidade II margem de contribuição também em situações de escassez da empresa Margem de contribuição sem fatores limitantes A partir do exemplo elaborado por Martins (03, p.187), passo a passo apresentaremos a margem de contribuição sem fatores limitantes e, em seguida (item 4.1.2), apontaremos uma das mais diversas limitações da capacidade de produção e a utilização da margem de contribuição no processo decisório. Certa empresa fabricante de barracas para camping produz quatro modelos diferentes: A, B, C e D Os custos variáveis por unidade de produto são: Modelo Matéria-prima $ / un. Mão de obra direta $ / un. Total custo direto $ / un. Custo indireto variável $ / un. Total custo variável $ / un. A B C D Os custos indiretos fixos anuais são: 1 Mão de obra indireta $ Aluguéis Depreciações Outros custos Total $ Obs.: critério de rateio adotado para a alocação dos custos indiretos fixos aos produtos, à base da mão de obra direta. 2

22 CONTABILIDADE GERENCIAL Apuração da margem de contribuição por unidade de produto: Modelo Preço de venda $ / un. Total custo variável $ / un. Margem de contribuição $ / un. A B C D O produto C é o que apresenta maior margem de contribuição; logo, este será o que mais irá contribuir para a amortização dos gastos fixos (custos e despesas) da empresa, devendo, assim, ter uma atenção especial para o incremento nas vendas da barraca de camping modelo C Limitação da capacidade de produção 1 O exemplo nos mostrou que o modelo C da barraca de camping é o que apresenta a maior margem de contribuição, $ 24 por un.; é o produto com maior potencialidade para cobrir a estrutura da organização. Porém, estamos fazendo uma análise sem qualquer tipo de fator de restrição, ou seja, considerando o volume de produção programado para os quatro modelos de barraca, bem como todo o custo de produção. Entretanto, no momento em que a empresa se vê numa situação de reduzir o volume de produção, quer pela diminuição da demanda em relação ao mercado atuante, por insuficiência financeira para adquirir matérias-primas, por exemplo, ou por quaisquer outros motivos, estamos diante de um fator de restrição. Quando a empresa se depara com um fator de restrição, terá que reduzir seu volume de produção (e, consequentemente, a sua venda e o lucro do período). Mas e agora, como escolher o produto que terá sua produção reduzida? Deveríamos escolher aquele que oferece menor margem de contribuição? No caso, 3

23 Unidade II seria o produto D, que tem uma mc de $ 8; está correta nossa decisão? Resposta Antes de tomarmos esta decisão, precisamos de mais informações, além da margem de contribuição por produto; por exemplo, qual é a previsão de demanda de cada produto? Qual é nosso nível de capacidade produtiva? Vamos aos dados: a. De acordo com uma pesquisa de mercado, a demanda de cada modelo de barraca de camping é a seguinte: Modelo A B C D Demanda un un un un. b. Nível de capacidade produtiva horas-máquinas; daremos conta desta demanda? Modelo Horas-máquinas por un. Demanda prevista por un. Total de horas-máquinas A 9, B 9, C 11, D 3, Podemos observar que há um excedente de horas em relação à nossa capacidade produtiva: = 6.10 horas. 4

24 CONTABILIDADE GERENCIAL Antes de verificar a comprovação da nossa hipótese, de reduzir o modelo D, justamente por apresentar a menor margem de contribuição, temos que lembrar que a redução desta produção provocará a redução de vendas, portanto, a redução da margem de contribuição, que comprometerá a cobertura dos gastos fixos dos períodos; isso significar dizer que a análise precisa ser extremamente cuidadosa. Vamos analisar duas hipóteses: a primeira seria reduzir o volume da produção do modelo D, por apresentar a menor margem de contribuição; a segunda hipótese seria reduzir o volume do modelo C, pois é o modelo do qual se leva mais tempo para produzir uma unidade, ou seja, 11,00 horasmáquinas. 1ª hipótese Redução do modelo D h = 1.77 * un., ou seja: da demanda de = produção de 243 uns. 3, h/un. 2ª hipótese Redução do modelo C 6.10 h = 9 * un., ou seja: da demanda de = produção de uns. 11,00 h/ un. (*) aproximadamente Pergunta-se: qual das duas hipóteses é a mais viável? A decisão só será possível quando se apurar a margem de contribuição total e sua amortização em relação aos gastos fixos (custos e despesas), chegando-se, portanto, ao lucro total do período.

25 Unidade II Apuração do lucro total para 1ª hipótese Redução do modelo D Modelo Quantidade Margem contribuição por un. Margem de contribuição total A $ $ B C D Total da margem de contribuição ( - ) Custos fixo (0.000) ( = ) Lucro Apuração do lucro total para 1ª hipótese Redução do modelo C Modelo Quantidade Margem contribuição por un. Margem de contribuição total A $ $ B C D Total da margem de contribuição ( - ) Custos fixo (0.000) ( = ) Lucro Resposta: reduzir a produção do modelo C, por garantir um maior lucro em relação ao modelo D. Estaria correta a nossa resposta? Apurar o lucro total para todos os modelos não seria mais viável? E se tivéssemos muitos modelos de barraca de camping em nossa produção, quanto tempo levaríamos para obter esta resposta? 6

26 CONTABILIDADE GERENCIAL 1 Podemos entender que esta não é a melhor maneira de chegarmos à solução rápida e confiável; sendo assim, devemos utilizar a ferramenta chamada margem de contribuição pelo fator limitante : significa dizer que independentemente do tipo de limitação (redução da matéria-prima, redução de pessoal, de máquinas etc.), a forma de apurarmos o produto que deverá ter reduzida sua fabricação e ao mesmo tempo obter a maximização do lucro dependerá da margem de contribuição em relação ao fator limitante. Vamos aos cálculos: para o exemplo exposto, o fator limitante é o número de horas-máquinas, por exceder a capacidade produtiva da empresa, ou seja, a demanda dos quatro modelos de barraca de camping equivale a 3.10 horas-máquinas, enquanto que a empresa disponibiliza somente horas-máquinas, apresentando o excedente de 6.10 horas-máquinas; assim, teremos: Margem de contribuição unitária antes do fator limitante = Margem de contribuição após FL Fator limitante Análise: o produto que apresentar a menor margem de contribuição após o fator limitante é que deverá ter sua produção reduzida. Modelo Margem contribuição por un. Tempo de fabricação horas por un. Margem de contribuição por hora-máquina A $ 9,0 $ 2,11 B 22 9,00 2,44 C 24 11,00 2,18 D 8 3,0 2,29 7

27 Unidade II Importante Ao dividirmos a margem de contribuição pelo fator limitante, que neste exemplo é a capacidade de produção, chegamos a uma outra margem de contribuição, agora pelo fator limitante, e é por esta que deverá se pautar nossa decisão. Resposta sobre qual modelo de barraca deverá ter sua produção reduzida: o modelo A, por apresentar a menor margem de contribuição pelo fator limitante: R$ 2,11 por unidade. Total de unidades a reduzir na produção do modelo A: 6.10 h = 647 * um ou seja: da demanda de = produção de 2.63 unds. 9,0 h/un. (*) aproximadamente Quadro da composição da capacidade de produção = horas-máquinas Modelo Horas-máquinas por un. Demanda prevista por un. Total de horas-máquinas A 9, B 9, C 11, D 3, Decisões táticas: comprar x produzir, investir x alugar, decisão sobre substituição de equipamentos As decisões táticas do tipo comprar ou produzir, investir ou alugar e também sobre o momento em que deve substituir os 8

28 CONTABILIDADE GERENCIAL equipamentos da produção devem buscar respostas na área de custos, porém não serão as únicas. No caso de comprar ou produzir, além da análise sobre a formação do custo de produção e o preço de adquirir o produto pronto, itens como qualidade, durabilidade e garantias devem ser considerados no momento da decisão, uma vez que teremos um produto similar ao nosso, portanto, desconhecendo todo o processo produtivo e ainda a confiabilidade que o cliente depositou em nossa empresa, não poderá ser comprometida (no caso de revendermos um produto similar ao nosso). Podemos analisar o exemplo apontado por Iudícibus (08, p. 27-8): 1 Certa empresa vende seu produto a $ 469,12 e tem uma demanda garantida de 009 unidades/mês. Está em dúvida se deve continuar a produzi-lo ou comprar a peça e revender a seu cliente; a opinião do contador neste momento deverá ser ouvida, e assim teremos os seguintes dados para a decisão: Custos de fabricação Custo de aquisição Matéria-prima $ $ Fretes (*) Mão de obra indireta (**) Mão de obra direta Outros custos Total (*) Frete: $ 1,00 por peça. (**) Recepção dos materiais, armazenamento e outros gastos. Caso optássemos pela aquisição das peças, teríamos uma redução de $ equivalente à depreciação e aos seguros dos equipamentos não utilizados para fabricação 9

29 Unidade II de tais peças. A princípio, a decisão de adquirir as peças é mais atrativa, porém (conforme já citado), teríamos que avaliar: Será a qualidade da peça adquirida comprável com a da peça fabricada? Verificar os prazos, de entrega e de fabricação, em relação à necessidade do nosso cliente. Esgotadas todas as possibilidades de comparação produzir x adquirir, cabe tomar a decisão. 1 Em relação à decisão sobre investir ou alugar um equipamento, análises sobre o retorno sobre o investimento, por exemplo, devem ser feitas, afinal de contas, estaremos desembolsando um valor significativo para esta operação; se resolvermos alugar o equipamento, deveremos verificar a cargo de quem ficará a manutenção e, ainda, a possível troca rápida em caso de pane; caso contrário, a produção da empresa será comprometida. Devemos analisar também, que, ao alugarmos o equipamento, teremos um aumento nos custos fixos, podendo, no caso de recessão, ter o nosso lucro reduzido, por aumentar a estrutura da organização Sobre a decisão no momento mais adequado para a substituição dos equipamentos, além da análise financeira sobre uma aquisição à vista ou a prazo, análises sobre a aceitação do nosso produto no mercado seriam importantes. Também teríamos que nos preocupar com a manutenção preventiva, com o seguro, com o treinamento para os funcionários, enfim, uma gama de análises deverá ser feita, respeitando as necessidades de cada empresa/segmento, tendo sempre em foco a maximização do lucro da organização; portanto, a análise do possível retorno sobre este investimento é imprescindível para a decisão. 60

30 CONTABILIDADE GERENCIAL O exemplo apresentado por Iudícíbus (03, p.260-3) nos mostra dois métodos que auxiliarão nesta tomada de decisão em substituir um equipamento; são eles: 1ª metodologia da taxa de retorno ajustada no tempo: é a taxa que iguala o valor investido ao valor atual das economias de despesas de desembolso: utiliza tabelas de valor atual e computa a taxa de retorno ajustada pelo tempo por tentativa e erro (interpolação); se a taxa assim calculada igualar-se à ou exceder a taxa mínima de retorno desejado, aceitamos a alternativa; caso contrário, não. 2ª metodologia do valor atual líquido: a partir de uma taxa mínima desejada de Retorno, e compara-se com a taxa de retorno ajustada no tempo: 1 calculamos o valor atual líquido dos fluxos futuros utilizando,como taxa de desconto, a taxa mínima de retorno desejada; se o valor atual líquido for zero ou positivo, poderemos aceitar o projeto; caso contrário, não. Exemplo 2 Valor para aquisição da máquina $ ,00 Economia das despesas operacionais $ ,00 / ano Vida útil das máquinas anos Solução pelo método da taxa de retorno ajustada no tempo TR = $ ,00 =,34 aproximadamente ,00 61

31 Unidade II Tabela de valor atual de anuidades na linha de anos, temos: 6% para 11,470 e 8% para 9,818. Logo, a verdadeira taxa ajustada está entre 6% e 8%, e a diferença entre 11,470 e 9,818 é de 1,62, que equivale a 2%, que, por interpolação, corresponde a: A diferença entre 9,818 e,34 é de -0,27 1,62 está para 2% 0,27 está para x% X% = 0,27 x 0,02 = 0,04 = 0, , isto é, 0,64%. 1,62 1,62 Concluímos que a taxa verdadeira será igual a 8% menos 0,64% = 7,36%. 1 Esta taxa de 7,36% a.a. deve ser comparada com a taxa de juros sobre os recursos tomados emprestados. Sendo a captação de recursos inferior a ela, o projeto será lucrativo, caso contrário, não. Solução pelo método de valor atual líquido Tomando-se os mesmos dados anterior, iremos apenas substituir o valor de $ ,00 por uma incógnita, e o x% será substituído pela taxa desejada de retorno escolhida, de 6% a.a. 2 X = valor atual de uma anuidade de $ ,00 a 6%, por 6 anos. O fator, na tabela para 6% e anos, é, como vimos, de 11,

32 CONTABILIDADE GERENCIAL Assim temos: Valor atual $ ,00 ( - ) Custo ,00 ( = ) Valor atual líquido ,00 Logo, o projeto é favorável, pois o valor atual computado é superior ao custo de investimento. Importante No exemplo apresentado, aceitaríamos o projeto pelas duas metodologias. LUCRO EMPRESARIAL E VARIAÇÕES DE PREÇO É notória a importância de uma contabilidade gerencial para a decisão empresarial, porém, abordar todos os assuntos seria uma tarefa de impossível alcance, uma vez que, como citado no início deste trabalho, as necessidades empresariais são típicas a cada momento, mas, mesmo assim, um assunto (embora de maneira não aprofundada) não poderia ficar de lado: a perda do poder aquisitivo. 1 Não importa o índice inflacionário escolhido, a representação desta perda precisa ser considerada ao analisarmos a formação do resultado empresarial e, assim, a contabilidade de custos torna-se limitada caso não agregue em sua apuração a inflação medida, sendo tanto pelo índice escolhido pela alta direção ou mesmo aquele que mais reflita a perda inflacionária, quando considera-se a atividade em questão (talvez seja esta a maneira mais adequada de analisar a redução do valor empresarial pela inflação). 63

33 Unidade II.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição Tomamos como exemplo uma simples operação de compra e venda de mercadorias, para analisarmos os efeitos inflacionários, considerando os custos originais, os custos originais corrigidos e o custo de reposição (o valor que a empresa precisa ter para repor aquele estoque que foi vendido e assim dar continuidade às suas operações). Iudícibus (03, p.2 a 3) apresenta um exemplo de fácil entendimento: Patrimônio líquido em x0 $ 0.000,00 Aquisição de mercadorias à vista $ 0.000,00 Índice geral de preço $ 0 (hipotético) Balanço patrimonial em x0 Ativo Circulante Mercadorias 0.000,00 Passivo Patrimônio líquido Capital social 0.000,00 Total 0.000,00 Total 0.000,00 1 1º trimestre: x1 A mercadoria ainda não foi vendida, portanto, permanece em estoque. Índice geral de preço está em $ 7 (hipotético). Na hipótese de adquirir a mesma mercadoria, teríamos que desembolsar $ ,00. 64

34 CONTABILIDADE GERENCIAL 2º trimestre: x1 60% do estoque de mercadorias foi vendido por $.000,00. Índice geral de preço está agora em $ 116 (hipotético). Na hipótese de repor 0% do estoque, teríamos que desembolsar $ ,00. Apuração da contabilidade a custos históricos Demonstração de resultado em x1 (*) Vendas $.000,00 ( - ) CMV ,00 ( = ) Lucro 4.000,00 (*) Considerando que houve apenas a venda em x1. Balanço patrimonial em x1 Ativo Passivo Circulante Caixa.000,00 Patrimônio líquido Capital social 0.000,00 Mercadorias ,00 Lucro 4.000,00 Total ,00 Total ,00 1 Apuração da contabilidade a custos históricos corrigidos Demonstração de resultado em x1 Vendas $.000,00 ( - ) CMV ,00 (*) ( = ) Lucro 3.400,00 (*) Aquisição das mercadorias foi em X0 a $ 0.000,00, e o índice geral de preços era de $ 0 em X1, data da venda, portanto, apuração do CMV, o IGP passou para $ 116: $ ,00 / 0 * 116 = $ ,00 CMV corrigido. 6

35 Unidade II Importante O Lucro de $ 3.400,00 não está correto, pois não consideramos o custo de reposição. Apuração da contabilidade a custo de reposição 1º trimestre: x1 A mercadoria ainda não foi vendida, portanto, permanece em estoque. Índice geral de preço está em $ 7 (hipotético). Na hipótese de adquirir a mesma mercadoria, teríamos que desembolsar $ ,00. O custo de reposição está em $ ,00; logo temos um ganho de $ ,00 nos estoques (compramos as mercadorias por $0.000,00 e agora estão valendo $ ,00). 2º trimestre: x1 Índice geral de preço está agora em $ 116 (hipotético). Na hipótese de repor 0% do estoque, teríamos que desembolsar $ ,00. 66

36 CONTABILIDADE GERENCIAL Apuração dos resultados a custos de reposição X0 a X X1 a X X1 a X1 Valorização do estoque , ,00 (3) Vendas.000,00.000,00 ( - ) CMV 7.000,00 (1) 7.000,00 ( = ) Lucro , ,00 (+) Ganho realizado de estocagem 1.000,00 (2) 1.000,00 ( = ) Lucro realizado 4.000, ,00 ( - ) Diminuição no montante das valorizações de estoque 2.000,00 (3) ( = ) Lucro líquido , ,00.000,00 (1) CMV será de 60% de $ ,00 = $ 7.000,00. (2) Ganho de estocagem = A mercadoria passou de $ 0.000,00 para $ ,00, representando um ganho de $ 2.000,00, porém, 60% foram vendidos, gerando um ganho de estocagem de $ 1.000,00. (3) Diminuição da valorização do estoque = referente ao decréscimo da valorização do estoques 40% de $ 0.000,00 = $ ,00 Custo histórico 40% de $ ,00 = $ 0.000,00 Valorização do estoque em X1 Valorização de $.000,00 era de $ ,00; logo, houve uma diminuição na valorização, de $ 2.000,00. 67

37 Unidade II Balanço patrimonial a custos de reposição X X X1 a X1 Ativo Circulante Caixa ,00 Estoque 0.000, , ,00 Total do ativo 0.000, , ,00 Passivo Patrimônio líquido Capital social 0.000, , ,00 Lucros ,00.000,00 Total do passivo 0.000, , ,00 Apuração dos resultados a custos históricos corrigidos e a custos de reposição X0 a X X1 a X X1 a X1 Ganho não realizado.4,6 (1) (1) Vendas.000,00.000,00 ( - ) CMV 7.000, ,00 ( = ) Lucro , ,00 (+) Economia de custo.400,00 (2).400,00 realizada ( = ) Lucro realizado 3.400, ,00 ( - ) Diminuição no saldodos ganhos não realizados 1.8,6 (1) ( = ) Lucro líquido.4, , ,00 (1) Ganho não realizado = o custo histórico dos estoques de $ 0.000,00 em X0 em X1 tem um custo (31.12.x0 a x1) de reposição de $ 68

38 CONTABILIDADE GERENCIAL ,00. Este, por sua vez, deverá ser representado em X1 (data da venda das mercadorias) $ ,00 / 7 * 116 = $ 121.4,6, comparando com $ 0.000,00 também trazido a valor presente em x1, temos: 0.000,00 / 0 * 116 = $ ,00 e assim, $ 121.4,6 - $ ,00 = $.4,6. (1)Diminuição do ganho não realizado = o valor remanescente do estoque, a preço de reposição, era de $ 0.000,00 (40% de (31.03.X1 a X1) $ ,00), este um valor já ajustado ao nível de X1, pois é o preço de reposição. Em X1, o correspondente é o valor histórico de $ ,00; sendo ajustado para x1 ficaria em $ ,00 /0 * 116 = $ ,00, parte do ganho real em x1 será de $ 0.000,00 - $ ,00 = $ 3.600,00 e assim, entre X1 e X1 houve um decréscimo desta conta, de $.4,6 para $ 3.600,00, ou seja de $ 1.8,6. (2) Economia do custo = significa a diferença entre o custo das vendas a preços de reposição e custo histórico. Os $ 7.000,00 já estão corrigidos pois representam 60% do custo de reposição ($12.000,00), faltam corrigir os $ ,00, ou seja, 60% de $ 0.000,00 (este foi formado em X0), e assim temos: $ ,00 / 0 * 116 = $ ,00; logo $ 7.000,00 - $ ,00 = $.400,00. Quadro comparativo entre os quatro critérios de apuração do lucro A Histórico B Hist. x Infl. C Reposição D Rep. X Infl. Lucro operacional 4.000, , , ,00 Lucro realizado 4.000, , , ,00 Lucro líquido 4.000, ,00.000, ,00 Lucro não realizado , ,00 Pelo exemplo, vimos o quanto é importante o contador gerencial ou controller conhecer e acompanhar tanto os efeitos inflacionários quanto as alterações provocadas pelo mercado em relação aos preços dos estoques, um dos principais investimentos da empresa, ou seja, quando se perde ou ganha em manter estoques (preço de reposição) e ainda, em termos de novos investimentos, em qual resultado o gestor deverá se apoiar para dar continuidade às operações empresariais, buscando, assim, a maximização do lucro. 69

39 Unidade II Segundo Iudícibus (03, p. 34), o conceito apresentado no item B para formação do lucro é o mais razoável, principalmente pela sua aplicabilidade; porém, quando comparado com o D, vemos quantas informações deixamos de ter; logo, é o conceito D que melhor deve atender às necessidades do tomador de decisão neste momento. 1.2 Variações de preços nas demonstrações contábeis: a correção dos balanços Entendemos que mesmo com a aplicação da Lei nº /07, que colocou o Brasil no cenário econômico mundial em termos de investimentos no mercado acionário, mesmo a Nova Lei Contábil (como assim ficou chamada) alterando toda a forma de avaliar as operações contábeis e, consequentemente, trazendo uma nova roupagem paras a contabilidade financeira, ao exigir que os Pronunciamento Contábeis (CPCs, como estão sendo conhecidos) sejam considerados para a elaboração das demonstrações contábeis, atendendo, portanto, às Normas Internacionais de Contabilidade (NICs), a correção dos balanços não perdeu seu espaço; por menor que seja a perda, o poder aquisitivo (inflação), ela deverá ser incorporada à formação do resultado empresarial. Bibliografia básica ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 08. IUDÍCIBUS, Sergio de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, PINHEIRO, Paulo Roberto; SCHMIDH, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. Introdução a contabilidade gerencial. 1. ed. São Paulo: Atlas,

40 CONTABILIDADE GERENCIAL PADOVESE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil.. ed. São Paulo: Atlas, 09. Bibliografia complementar CORONADO, Osmar. Contabilidade gerencial básica. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 06. CREPALDI, Sílvio Aparecido. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 04. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas,

41 72 Unidade II

CONTABILIDADE DE CUSTOS CUSTO/VOLUME/LUCRO. Prof. Pedro A. Silva

CONTABILIDADE DE CUSTOS CUSTO/VOLUME/LUCRO. Prof. Pedro A. Silva CONTABILIDADE DE CUSTOS CUSTO/VOLUME/LUCRO Prof. Pedro A. Silva www.aplicms.com.br RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO Toda empresa visa alcançar o lucro, para começar a ter esse resultado positivo é necessário

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS CUSTOS E DESPESAS EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS ECONÔMICO BENS / PATRIMÔNIO RESULTADOS FINANCEIRO DINHEIRO PAGAMENTOS / RECEBIMENTOS LUCROS / PREJUÍZOS TESOURARIA/ CAIXA PROCESSOS DECISÓRIOS

Leia mais

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO 1. CUSTOS / PLANEJAMENTO E DECISÓRIO 1.1 Relação Custo/Volume/Lucro A relação Custo/Volume/Lucro é a relação que o volume de vendas tem com os custos e lucros. 1.1.1 Custos e Despesas Variáveis Os custos

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM. Prof. Caroline Camera

MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM. Prof. Caroline Camera MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM Prof. Caroline Camera Margem de Segurança É a quantia das vendas que excede o ponto de equilíbrio. Logo, mesmo que as vendas caiam, se mantiver dentro do percentual

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 6

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 6 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 6 Contabilidade Gerencial Pode ser definida como um conjunto de técnicas e procedimentos contábeis, como a contabilidade financeira, a de custos e a análise das

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS PROFESSOR José Antônio Felgueiras Para o empreendedor, entender as diferenças entre Despesas, Custos e Investimentos é importante para avaliar as finanças da empresa.

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

Curso Fluxo de Caixa Realizado

Curso Fluxo de Caixa Realizado Curso Fluxo de Caixa Realizado C o nta d o r S a l é z i o D a g o s t i m s a l e z i o @ d a g o st i m. c o m. b r 1 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA A Demonstração dos Fluxos de Caixa tornou-se obrigatória

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS CIESA 2015 IV BIMESTRE

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS CIESA 2015 IV BIMESTRE PONTO DE EQUILÍBRIO Até parece uma pergunta fácil de responder e, geralmente, vemos os empreendedores considerando apenas os custos diretos envolvidos na elaboração do produto ou prestação do serviço,

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Tenho Dono S.A. A empresa Tenho Dono estima um volume de vendas de 5.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500

Leia mais

FEA-RP/ USP. Análise de Custos. Capítulo 22: Relação Custo/Volume/Lucro. Profa. Luciana C. Siqueira Ambrozini

FEA-RP/ USP. Análise de Custos. Capítulo 22: Relação Custo/Volume/Lucro. Profa. Luciana C. Siqueira Ambrozini FEA-RP/ USP Análise de Custos Capítulo 22: Relação Custo/Volume/Lucro Profa. Luciana C. Siqueira Ambrozini Relação Custo / Volume / Lucro Relembrando... Custos (e despesas) variáveis: São os custos (e

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Floripa S.A. A empresa Floripa estima um volume de vendas de 3.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500 unidades

Leia mais

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário Sumário 1 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 193 Contabilidade de Custos... 2 2 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 194 Contabilidade de Custos... 2 3 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 195 Contabilidade de Custos...

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial e Fator Limitante Revisando... Supondo que uma empresa produza, três produtos (A, B e C) e que tenha uma determinado valor em custos diretos e indiretos. Pelo sistema do custeio

Leia mais

Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6

Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6 Conceito de estoque e Apuração do Resultado do Exercício Seção 6 Prof. Me. Hélio Esperidião O que é estoque? Conceito de Estoque Estoque é a acumulação de recursos materiais em um sistema de produção,

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício

Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício Brasília DF 2018 Sumário Introdução Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício Classificação dos custos: direto, indireto, fixo e variável. Margem de contribuição.

Leia mais

Análise do Ponto de Equilíbrio, Margem de Segurança e Grau de Alavancagem.

Análise do Ponto de Equilíbrio, Margem de Segurança e Grau de Alavancagem. Análise do Ponto de Equilíbrio, Margem de Segurança e Grau de Alavancagem. Ponto de equilíbrio (break-even point) é um nível de atividades em que as receitas são iguais às despesas e, conseqüentemente,

Leia mais

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL / FINANCEIRO / ECONÔMICO Prof. Valbertone PONTO DE EQUILÍBRIO

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL / FINANCEIRO / ECONÔMICO Prof. Valbertone PONTO DE EQUILÍBRIO PONTO DE EQUILÍBRIO Por equilíbrio pode-se entender como sendo um estado decorrente de duas forças de mesma intensidade, mas em sentido contrários. Para as empresas essas forças constituem o faturamento

Leia mais

LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA.

LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. LAUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO OFFICE SHOP - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. DEZEMBRO DE 2016 1 DO MÉTODO O presente Laudo foi elaborado a partir de projeções econômicas e financeiras publicadas pelo

Leia mais

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação societária. Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Apuração do Custo da Produção dos Bens e Serviços: Aspectos Introdutórios, 1 1.1 Evolução dos sistemas de apuração dos custos, 1 1.2 Empresas industriais, 3 1.3 Principais usuários

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

Aplicação do Custeio Direto Elisângela Freitas Cardoso

Aplicação do Custeio Direto Elisângela Freitas Cardoso Universidade Federal do Pará Centro Sócio Econômico Departamento de Ciências Contábeis Disciplina: Analise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Heber Lavor Moreira Aplicação do Custeio Direto Elisângela

Leia mais

LISTA 01 - Contabilidade de Custos

LISTA 01 - Contabilidade de Custos LISTA 01 - Contabilidade de Custos Considerando os dados da tabela acima relativos a determinada indústria, julgue os itens subseqüentes, a respeito da relação custovolume-lucro dessa indústria. Considere

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE GERENCIAL. Profa. Divane Silva

Unidade II CONTABILIDADE GERENCIAL. Profa. Divane Silva Unidade II CONTABILIDADE GERENCIAL Profa. Divane Silva A disciplina está dividida em 02 Unidades: Unidade I 1. Noções Preliminares 2. Fundamentos da Contabilidade de Custos Unidade II 4. Relação Custo

Leia mais

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 2) Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção: 3) Uma sociedade empresária

Leia mais

ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO

ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO Este artigo visa demonstrar o quanto os conceitos de margem de contribuição e ponto de equilíbrio são importantes

Leia mais

PLANO DE ENSINO - 1º SEMESTRE/2014. Curso Ciências Contábeis. 4 h/a h/a 72 h/a h/a 4

PLANO DE ENSINO - 1º SEMESTRE/2014. Curso Ciências Contábeis. 4 h/a h/a 72 h/a h/a 4 Disciplina Contabilidade Gerencial Curso Ciências Contábeis Turno/Horário Noturno Professor(a): Salomão Dantas Soares salomaosoares@bol.com.br salomao.soares@cralmeida.com.br Carga Horária Semanal Carga

Leia mais

CUSTOS INDUSTRIAIS.

CUSTOS INDUSTRIAIS. CUSTOS INDUSTRIAIS gleicilene@unifei.edu.br Introdução Revolução Industrial Empresas em geral comerciais Empresas industriais Cálculo do CMV, para apuração do Lucro. Poucas entidades jurídicas Preocupação

Leia mais

Exercício 1. Classifique os gastos abaixo:

Exercício 1. Classifique os gastos abaixo: Exercício 1 Classifique os gastos abaixo: Investimento Perda Despesa Custo Compra Matéria Prima Consumo de Energia Elétrica Mão-de-Obra Direta Combustível Veículo Entrega Telefone Água Industrial Pessoal

Leia mais

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÃO 16 A Empresa Custa Karo Ltda. apresentou, em determinado momento, os dados abaixo: Produto Alpha Produto Beta Margem de Contribuição (considerando somente R$

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS II

LISTA DE EXERCÍCIOS II CUSTEIO VARIÁVEL MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II ORIENTAÇÕES GERAIS: CUSTEIO VARIÁVEL E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1º Passo: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre

Leia mais

Como utilizar a margem de contribuição para tomar decisão quando existe limitação na capacidade produtiva

Como utilizar a margem de contribuição para tomar decisão quando existe limitação na capacidade produtiva Como utilizar a margem de contribuição para tomar decisão quando existe! Revendo o conceito de margem de contribuição! Existência de limitação na capacidade de produção! Margem de contribuição e fator

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 14. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 14. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais parte 14 Valter Ferreira Reconhecimento de despesas 4.49. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo

Leia mais

Unidade IV ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Unidade IV ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 20 RESOLUÇÃO DE UM EXERCÍCIO COMPLETO 5 Resolução de um exercício completo elaborado conforme a legislação em vigor. Todos os demonstrativos contábeis já

Leia mais

Gestão Baseada em Recursos: Uma Abordagem de Gestão Econômica

Gestão Baseada em Recursos: Uma Abordagem de Gestão Econômica Gestão Baseada em Recursos: Uma Abordagem de Gestão Econômica Autores Zacarias Mendes Magibire Orientador Dalila Alves Corr a 1. Introdução Este artigo aborda uma questão preocupante e atual para a gestão

Leia mais

22/08/2014. A Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de Caixa. Demonstração do Resultado do Exercício DRE

22/08/2014. A Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de Caixa. Demonstração do Resultado do Exercício DRE A Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Fluxos de Caixa Profa. Ma. Juliana Leite Kirchner Demonstração do Resultado do Exercício DRE - A cada exercício social, a Empresa deve apurar

Leia mais

Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana

Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana Elaboração da DFC Método Direto A fim de possibilitar melhor entendimento, vamos desenvolver um exemplo passo a passo da montagem da DFC pelo método direto, tomando por base as informações a seguir: Balanço

Leia mais

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS Revisão de conceitos... GASTOS é uma expressão mais genérica, significa aquisição de algo, compra. É o sacrifício financeirodespendido pela empresa na aquisição

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 12. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 12. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais parte 12 Valter Ferreira 4.26. As definições de receitas e despesas identificam suas características essenciais, mas não são uma tentativa de especificar

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL Aula 9 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino da Disciplina: CONTABILIDADE GERENCIAL UNIDADE 05 Custeio Variável 5.1 Conceito de margem de contribuição 5.2 Custeio variável

Leia mais

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES Informações Suplementares Visando o aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a companhia está apresentando, como informações suplementares, as demonstrações do fluxo de caixa elaboradas de acordo

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 Índice Análise Através de Índices...3 1. Introdução...3 2. Índices financeiros...3 2.1 Índices de liquidez... 3 2.1.1 Liquidez corrente... 4 2.1.2 Liquidez seca... 4 2.1.3

Leia mais

A seguir a correção da Prova de Custos de Auditor do ISS de São Luís.

A seguir a correção da Prova de Custos de Auditor do ISS de São Luís. Olá, pessoal. Tudo bem? A seguir a correção da Prova de Custos de Auditor do ISS de São Luís. Uma prova bem feita, focando bastante na parte de custos para decisão (margem de contribuição e ponto de equilíbrio).

Leia mais

Aula 3 e 4 Contabilidade Geral

Aula 3 e 4 Contabilidade Geral Aula 3 e 4 Contabilidade Geral Prof. Benadilson Prof. Benadilson 1 Introdução Caso para Debate Ações da Tiffany: Lucro ou Prejuízo??? Ciclo Contábil Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). O lucro

Leia mais

Material Extra Prova da CLDF/ Comentada

Material Extra Prova da CLDF/ Comentada Material Extra Prova da CLDF/2018 - Comentada Olá, pessoal, tudo bem? Estamos aqui comentando para vocês a prova da Câmara Legislativa do DF, cargo de Consultor Legislativo, área de Contabilidade. Uma

Leia mais

A seguir algumas sugestões de recursos para o concurso de Fiscal da Receita Estadual da SEFAZ PA, realizado neste fim de semana, pela UEPA.

A seguir algumas sugestões de recursos para o concurso de Fiscal da Receita Estadual da SEFAZ PA, realizado neste fim de semana, pela UEPA. Olá, pessoal. A seguir algumas sugestões de recursos para o concurso de Fiscal da Receita Estadual da SEFAZ PA, realizado neste fim de semana, pela UEPA. Questão 59. Receita com Vendas 1.000,00 Perda estimada

Leia mais

A DECISÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS ¹

A DECISÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS ¹ A DECISÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS ¹ Maria da Piedade Borges Matos ² A parcela do lucro que será destinada à distribuição aos proprietários da empresa sob a forma de dividendos ou participações não se

Leia mais

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II 3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II DIRECIONAMENTOS PARA O CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: 1º: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre custos

Leia mais

Contabilidade Geral. Alexandre Ogata. 2ª edição Revista e atualizada

Contabilidade Geral. Alexandre Ogata. 2ª edição Revista e atualizada Alexandre Ogata 33 Contabilidade Geral 2ª edição Revista e atualizada 201 000_Resumos p conc v33 -Ogata -Contabilidade Geral-2ed_BOOK.indb 3 25/08/2017 10:21:00 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO

Leia mais

UNIFEI Universidade Federal de Itajubá CUSTOS PARA DECISÃO. Prof. Edson de Oliveira Pamplona, Dr. Custos para Decisão

UNIFEI Universidade Federal de Itajubá CUSTOS PARA DECISÃO. Prof. Edson de Oliveira Pamplona, Dr.  Custos para Decisão UNIFEI Universidade Federal de Itajubá CUSTOS PARA DECISÃO Prof. Edson de Oliveira Pamplona, Dr. http://www.iem.efei.br/edson 71 Custos para Decisão Até agora vimos os conceitos utilizados para o cálculo

Leia mais

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES Informações Suplementares Visando o aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a companhia está apresentando, como informações suplementares, as demonstrações do fluxo de caixa elaboradas de acordo

Leia mais

Sumário. Prefácio à 11 a edição, xvii. Prefácio à 10 a edição, xix. Prefácio à 9 a edição, xxi

Sumário. Prefácio à 11 a edição, xvii. Prefácio à 10 a edição, xix. Prefácio à 9 a edição, xxi Sumário Prefácio à 11 a edição, xvii Prefácio à 10 a edição, xix Prefácio à 9 a edição, xxi Parte I Administração financeira e mercados financeiros, 1 1 introdução à administração financeira, 3 1.1 Administração

Leia mais

Sumário. Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1

Sumário. Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1 Sumário Prefácio à 12 a Edição, xvii Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1 1 Introdução à Administração Financeira, 3 1.1 Administração financeira nas empresas, 3 1.1.1 Objetivos das

Leia mais

Custos Industriais. Custos e despesas fixos. Custos e despesas fixos. Relação Custo / Volume / Lucro. Não existe custo ou despesa eternamente fixos;

Custos Industriais. Custos e despesas fixos. Custos e despesas fixos. Relação Custo / Volume / Lucro. Não existe custo ou despesa eternamente fixos; Custos Industriais Relação Custo / Volume / Lucro Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Custos e despesas fixos Não existe custo ou despesa eternamente fixos; São fixos dentro de certos limites de oscilação da

Leia mais

PROFESSOR DOCENTE I - ADMINISTRAÇÃO CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PROFESSOR DOCENTE I - ADMINISTRAÇÃO CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. Os eventos em administração ocorreram respeitando a evolução das diversas técnicas, conforme uma linha do tempo que pode ser traçada em ordem de acontecimentos. Leia atentamente

Leia mais

Etapas do Plano de Negócios

Etapas do Plano de Negócios Etapas do Plano de Negócios Etapa 7. Plano financeiro Detalhes Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Etapa 7 Plano Financeiro Investimento

Leia mais

Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória. Professora Esp. Caroline Camera

Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória. Professora Esp. Caroline Camera Contabilidade Comercial Aula 1: Refrescando a Memória Professora Esp. Caroline Camera Princípios da Contabilidade Entidade Continuidade Oportunidade Registro pelo Valor Original Prudência Competência CONTAS

Leia mais

Etapa 7 Plano Financeiro

Etapa 7 Plano Financeiro 17/10/12 Etapas do Plano de Negócios Etapa Detalhes 7. Plano financeiro Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Investimento é tudo

Leia mais

Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição

Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professor(a) Pós-Graduação Engenharia da Produção Custos Industriais Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Luizete Fabris

Leia mais

5.1.1 Fórmula e cálculo do ponto de equilíbrio contábil. Custo Fixo % Margem de Contribuição

5.1.1 Fórmula e cálculo do ponto de equilíbrio contábil. Custo Fixo % Margem de Contribuição Ponto de equilibrio* Capítulo 5 5.1 PONTO DE EQUILÍBRIO Machado define: Ponto de equilíbrio é uma ferramenta utilizada pelo administrador financeiro, baseada nas relações entre custos e receitas, cuja

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 1. Prof.

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 1. Prof. CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 1 Prof. Cláudio Alves A receita é definida no Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Análise de Investimentos Copyright Pereira, F. I. Prof. Isidro MINI

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 Vandriane Fagundes De Souza 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho De Conclusão Do Curso De Graduação

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL. Aula 12 Exercícios de Fixação. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE GERENCIAL. Aula 12 Exercícios de Fixação. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE GERENCIAL Aula 12 Exercícios de Fixação Prof.: Marcelo Valverde 1 Considere a DRE apresentada a seguir e responda o que se pede: DRE VENDAS 100.000,00 ( - ) CVT -40.000,00 (=) MCT 60.000,00

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY Marcia Bonini Contri 2, André Luís Fagundes 3, Luana Dervanoski 4, Ricardo Hedlund 5, Euselia

Leia mais

Apropriação de custos em indústrias: envolve estoques de matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados.

Apropriação de custos em indústrias: envolve estoques de matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados. Apropriação de custos em empresas comerciais: mais simples, pois envolve apenas a compra de produtos prontos para a revenda. Portanto, integra o custo de mercadoria vendida, a própria mercadoria e todas

Leia mais

Contabilidade de Custos Lista 02

Contabilidade de Custos Lista 02 1 Contabilidade de Custos Lista 02 1. (CESPE TRE-RJ Contador 2012) Se determinada entidade faz o levantamento de seus custos apenas pelo método de custeio por absorção, o valor correspondente aos custos

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações Financeiras Análise das Demonstrações Financeiras Professora conteudista: Divane A. Silva Sumário Análise das Demonstrações Financeiras Unidade I 1 APRESENTAÇÃO DOS CONCEITOS BÁSICOS E IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE FINANCEIRA...1

Leia mais

wrof`e=ó=ofp`lp=lmbo^`flk^fp= = = = `lkaf Îbp=bpmb`f^fp== = = = ===ir`olp=`bpp^kqbp=

wrof`e=ó=ofp`lp=lmbo^`flk^fp= = = = `lkaf Îbp=bpmb`f^fp== = = = ===ir`olp=`bpp^kqbp= wrof`e=ó=ofp`lp=lmbo^`flk^fp= = = = `lkaf Îbp=bpmb`f^fp== = = = ===ir`olp=`bpp^kqbp= = = ==================séêë ç=ó=gìåüçlnp= = ============= = = = = mêçåéëëç=pìëéé==nrqnqkmmnvpnlommujmq===== PLANO DE

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Um dos grandes fatores limitantes ao crescimento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas é a falta de conhecimento e do uso de informações gerenciais no negócio.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 2. Prof.

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 2. Prof. CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Receitas, Despesas e Apuração do Resultado do Exercício Parte 2 Prof. Cláudio Alves Exemplo: Digamos que uma determinada empresa industrial possuísse

Leia mais

1) INDICADORES PARA ANÁLISE DO DVA- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1

1) INDICADORES PARA ANÁLISE DO DVA- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1 1) INDICADORES PARA ANÁLISE DO DVA- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1 De acordo com a NBC T 3.7 - do Conselho Federal de Contabilidade, a DVA Demonstração de valor Adicionado é conceituada como: A demonstração

Leia mais

AULA GESTÃO DO CUSTO PADRÃO/CUSTO META/VARIAÇÕES

AULA GESTÃO DO CUSTO PADRÃO/CUSTO META/VARIAÇÕES AULA GESTÃO DO CUSTO PADRÃO/CUSTO META/VARIAÇÕES CUSTO PADRÃO UMA FORMA DE CONTROLE E GESTÃO O Custo Padrão não pode ser entendido como um método, mas sim um princípio de gestão, pois consiste na base

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROVA ESCRITA PROCESSO

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Laboratório Contábil IV

Laboratório Contábil IV Laboratório Contábil IV Material Teórico Resolução de Questões sobre Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Rosana Buzian Revisão Textual: Profa.

Leia mais

Pessoa Jurídica - Tamanho

Pessoa Jurídica - Tamanho Pessoa Jurídica - Tamanho 0MEI Microempreendedor individual; 0Microempresa; 0Empresa de Pequeno Porte; MEI Microempreendedor individual 0Foi criado visando a legalização de atividades informais por partes

Leia mais

Teoria da Contabilidade (aula 7) Prof. Dr. Felipe Ramos

Teoria da Contabilidade (aula 7) Prof. Dr. Felipe Ramos Teoria da Contabilidade (aula 7) Prof. Dr. Felipe Ramos Aula 7 Elementos das Demonstrações Contábeis Receita e Despesa Conceitos e reconhecimento Mensuração dos elementos das Demonstrações Contábeis O

Leia mais

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Unidade 4 Hebert Sá 63 Sumário Introdução... 65 Objetivos... 66 Estrutura da Unidade... 66 Unidade 4: Tópico 1: Informações que Compõem o Passivo

Leia mais

Finanças. Prof. Milton Henrique

Finanças. Prof. Milton Henrique Finanças Prof. Milton Henrique mcouto@catolica-es.edu.br Organizações e Recursos As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir objetivos. Capital Mão de Obra Conhecimento Máquinas

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÍTULO: ANÁLISE DA EFICIÊNCIA FINANCEIRA POR MEIO DE ÍNDICES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE BARRETOS AUTOR(ES):

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO Questões Respostas 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 7 A B C D E 8 A B C D E 9 A B C D E 10 A B C D

Leia mais

Palavras chave: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Microempresa; Contabilidade.

Palavras chave: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Microempresa; Contabilidade. ANÁLISE E APLICAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Área: Ciências Contábeis Marinês Luiza Guerra Dotto (Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE)

Leia mais

2 Os estoques são apresentados na seguinte ordem do balanço patrimonial:

2 Os estoques são apresentados na seguinte ordem do balanço patrimonial: FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso: Disciplina Ano Letivo: Semestre: Ciências Auditoria Aplicada 2015 1º Contábeis 1 Os estoques são classificados

Leia mais

Exercícios Ponto de Equilíbrio - CORRIGIDO

Exercícios Ponto de Equilíbrio - CORRIGIDO CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS Foz do Iguaçu, 11 de Abril de 2017 Exercícios

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 O estudante deverá: a) Elaborar corretamente os balanços, ajustando os dados (valor 3,0 pontos) ATIVO 2.004 2.005 PASSIVO + PL 2.004 2.005 Circulante

Leia mais