Arranjos Produtivos Locais Uma abordagem do setor Minero- Metalúrgico no estado de Minas Gerais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Arranjos Produtivos Locais Uma abordagem do setor Minero- Metalúrgico no estado de Minas Gerais"

Transcrição

1 Arranjos Produtivos Locais Uma abordagem do setor Minero- Metalúrgico no estado de Minas Gerais Alexandre Duarte Gomes (UFOP-DECEA) Márcia Gonçalves Pizaia (UFOP) Resumo: Este projeto objetiva estudar os arranjos produtivos locais, investigando o desenvolvimento de aglomerações industriais e discutindo a formação e evolução dos principais arranjos produtivos no estado de Minas Gerais. Para tanto, pretende-se caracterizar o ambiente local, as principais empresas de diversos setores aglomerados, confirmando a existência e o grau de intensidade das relações de cooperação e interação entre as empresas locais do ramo mais competitivo e entre estas e outros agentes. Almeja-se identificar as fontes e a intensidade dos processos inovativos assim como descrever ações governamentais, caso existam, realizadas em prol do desenvolvimento das empresas do setor estudado, que será o setor de siderurgia. Por fim descrevem-se as empresas que mais se destacam no arranjo produtivo estudado comparando os estágios de evolução das aglomerações industriais á luz das tipologias adotadas. Palavras Chave: Arranjos Produtivos; Minas Gerais; Siderurgia. 1. Introdução De acordo com o órgão nacional de apoio à micro e pequena empresa, SEBRAE, aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa, são considerados arranjos produtivos locais. SEBRAE, (2006). Segundo Takagi (2004), um Arranjo Produtivo Local é caracterizado pela existência da aglomeração de um número significativo de empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal. Para isso, é preciso considerar a dinâmica do território em que essas empresas estão inseridas, tendo em vista o número de postos de trabalho, faturamento, mercado, potencial de crescimento, diversificação, entre outros aspectos. Ainda de acordo com as idéias de Takagi (2004) e ainda de Oliveira (2005), a noção de território é fundamental para a atuação em Arranjos Produtivos Locais. No entanto, a idéia de território não se resume apenas à sua dimensão material ou concreta. Território é um campo de forças, uma teia ou rede de relações sociais que se projetam em um determinado espaço. Nesse sentido, o Arranjo Produtivo Local também é um território onde a dimensão constitutiva é econômica por definição, apesar de não se restringir a ela. Além disso, ele deve manter ou ter a capacidade de promover uma convergência em termos de expectativas de desenvolvimento, estabelecer parcerias e compromissos para manter e especializar os investimentos de cada um dos atores no próprio território, e promover ou ser passível de uma integração econômica e social no âmbito local (SEBRAE, 2006). 1

2 O presente artigo visa abordar algumas características de arranjos produtivos mundiais, regionais e locais. O artigo está estruturado da seguinte forma: Na seção 2 temos uma revisão bibliográfica sobre o que já foi discutido até hoje pelos autores sobre Arranjos Produtivos Locais. Na seção 3 temos uma abordagem dos Arranjos Produtivos no Mundo, com alguns exemplos e definições. Na seção 4 temos a colocação dos Arranjos Produtivos no Brasil e na seção 5 temos uma abordagem mais detalhada sobre os arranjos no estado de Minas Gerais. Na seção 6 tem-se o detalhamento do arranjo produtivo mínero-metalurgico no estado de Minas Gerais, considerado um dos mais importantes do estado. 2. Referencial Teórico Diversos autores estudaram o fenômeno da concentração geográfica de empresas, propondo diferentes denominações, sendo as mais comuns: cluster, definido por Porter, (1990 e 1999) sistemas industriais localizados, abordado por Courlet, (1993), distritos industriais enfatizado pelos autores, Brusco (1982), Bagnasco (2000), Schmitz (1995), o termo aglomerados que foi definido por Diniz (2000), e o termo agrupamentos tratado por Tironi (2001). Segundo Mytelka e Farinelli (2000) os clusters podem ser divididos em informais, organizados e inovativos. A definição de Arranjos Informais proposta por Mytelka e Farinelli (2000) é que estes são formados por micro e pequenas empresas, com baixo nível tecnológico e cujos donosadministradores possuem pouca ou nenhuma capacidade e formação gerencial e administrativa. Consecutivamente a definição de Arranjos Organizados de acordo com López e Lugones (1998) é composta geralmente por pequenas e micro empresas, nas quais a capacidade tecnológica, se não está absolutamente atualizada com o mercado, encontra-se em expansão e em alguns casos muito próxima excelência em equipamentos e processos. Arranjos Inovativos, como conceito, é abordado por Cassiolato e Lastres (2003): como o próprio nome diz, é baseado em setores no qual a capacidade inovativa é a grande chave de seu desempenho. Elevada capacidade gerencial e adaptativa, nível e treinamento da mão de obra acima da média, estrutura difundida, vinculação estreita ao mercado externo, além de um elevado grau de confiança e cooperação entre os agentes fazem com que este tipo de arranjo produtivo detenha uma dinâmica diferenciada em relação aos anteriores. A partir destes arranjos o crescimento das micro e pequenas empresas foram estimulados pela formação de distritos industriais, pelo estabelecimento de redes de cooperação, pela atuação de agências de desenvolvimento e por mecanismos diferenciados de financiamento, como capital de risco e cooperativas de crédito, conforme abordado em recente estudo do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES, 2006). Ao estimular processos locais de desenvolvimento, é preciso ter em mente que qualquer ação nesse sentido deve permitir a conexão do arranjo com os mercados, a sustentabilidade por meio de um padrão de organização que se mantenha ao longo do tempo, a promoção de um ambiente de inclusão de micro e pequenos negócios em um mercado com distribuição de riquezas, e a elevação do capital social por meio da promoção e a cooperação entre os atores do território. 2

3 3. Arranjos Produtivos no Mundo A idéia de Arranjos Produtivos Locais teve grande aumento de importância nas últimas décadas. O conceito de desenvolvimento destes arranjos foi re-introduzido nos anos setenta com o emergente conceito Marshaliano dos distritos industriais que consistiam basicamente nas chamadas por Marshal de externalidades explicados por Becattini (1987). Marshal, (1982), dizia que a proximidade geográfica das empresas, proximidade da matéria-prima e a proximidade do mercado consumidor favoreciam e muito a formação dos Arranjos Produtivos (MARSHALL, 1982). Nesta época grandes companhias estavam em crise enquanto algumas, localizadas na chamada Terceira Itália, estavam em pleno desenvolvimento e gerando empregos. Nesta região se desenvolveu um aglomerado bem sucedido de pequenas e médias empresas concentradas geograficamente voltadas para a produção de bens de consumo. Estas empresas eram especializadas em várias fases do processo, havendo alguma cooperação entre elas evidenciando a presença de um Arranjo Produtivo (BAGNASCO, 2000). Juntamente com estes estudos de arranjos e concentrações de empresas segue em paralelo uma pesquisa sobre governança que é o estudo do poder dentro de um arranjo produtivo. Ou seja, como se comporta a relação entre as empresas de um determinado arranjo quando o assunto é a tomada de decisões e caminhos a se seguir. O principal trabalho sobre esta relação é de Storper e Harrison (1991) que abordaram o tema por meio da análise das hierarquias que são formadas dentro das cadeias de produção e distribuição de mercadorias. Análises mais recentes dos distritos industriais italianos, como a de Lazerson e Lorenzoni (1999) ou de Belussi (1999), demonstram que atualmente as relações entre as empresas têm se tornado fortemente assimétricas de subcontratação entre as firmas locais. Provavelmente, a análise de Storper e Harrison (1991) teve como base a estrutura dos distritos industriais italianos nos anos 80. Entretanto, o desenvolvimento dessas regiões ao longo das décadas de 80 e 90 fez com que aumentassem as assimetrias entre as firmas locais, fazendo com que a relação deixasse de ser com as empresas tendo igualdade de forças, e se conformassem relações fortemente hierarquizadas e comandadas pelas empresas maiores. Nos EUA o caso mais evidente e visível de arranjos produtivos locais, até hoje é o Vale do Silício na Califórnia, que é uma região especializada na produção de componentes microeletrônicos (STORPER e HARRISON, 1991). 4. Arranjos Produtivos no Brasil No Brasil há segundo Machado, (2003), exemplos como o vale dos sinos no Rio Grande do Sul como pólo produtor de calçados, o de cerâmica de revestimentos em Criciúma. No estado de São Paulo há o pólo têxtil de Americana, o couro calçadista também em Americana, o de cerâmica de revestimento em Santa Gertrudes e o de móveis em Votuporanga. No caso do vale dos sinos no Rio Grande do Sul temos claramente, segundo Garcia e Furtado (2002) que a presença e participação de empresas dentro de um arranjo produtivo local provocam relações extremamente assimétricas podendo gerar impedimentos ao crescimento e desenvolvimento do arranjo. Outro exemplo de arranjos nacionais e também do pólo calçadista é o de Franca em São Paulo. A região de Franca é a segunda maior produtora de calçados do país, após a região do Vale dos Sinos. Responde por algo em torno de 10% da produção, 8% das exportações e 7% do emprego da indústria brasileira de calçados. Segundo os dados preliminares da RAIS/MTb 3

4 para o ano de 2000, havia mais de 19 mil pessoas ocupadas (com carteira assinada) nas atividades locais da cadeia produtivas couro/calçados. Segundo Cassiolato e Lastres (1999) no Brasil a longa crise de uma década (1980) não permitiu que a economia brasileira pudesse acompanhar ofensivamente o processo de aprofundamento da integração econômica mundial; as condições conjunturais e estruturais brasileiras em face da globalização, em meados da década de 90, são de evidente fragilidade. 5. Arranjos Produtivos em Minas Gerais Segundo Crocco (2002), no estado de Minas Gerais todos os setores industriais possuem pelo menos uma aglomeração produtiva. Ao todo, o estado apresenta 47 clusters em 37 microrregiões. Segundo Fiemg (2006) temos, definidos pela tabela 1, os clusters potenciais com seus respectivos setores e microrregiões. A maior concentração de aglomerações na região Central, isso devido à proximidade com a capital do Estado e com o complexo mínero-metalúrgico. Outra região de grande destaque é a região Sul de Minas, com forte influência do Estado de São Paulo, sendo notado aglomerações de setores modernos tais como eletrônica, comunicação e materiais de transporte e comunicação. Setores Artesanato Atacadista Automobilístico Avicultura/Suinocultura Biotecnologia Bovinocultura de corte Cafeicultura Calçadista Construção Civil Equipamentos Elétricos Equipamentos Eletrônicos/ Tecnologia da Informação Fruticultura Gemas e Lapidação Laticínios Metal-mecânico Mobiliário Modas Produção de Cachaças Siderurgia Silvicultura Software Sucro-alcooleiro Suinocultura Telecomunicações Têxtil e Vestuário Turismo Tabela 1 - Apls em Minas Gerais Micro regiões Diamantina Uberlândia Belo Horizonte; Juiz de Fora. Pará de Minas; Uberaba/Uberlândia/Patos de Minas/Patrocínio. Belo Horizonte/Montes Claros Uberaba/Uberlândia/Ituiutaba Alfenas/São Sebastião do Paraíso/Varginha; Patrocínio/Patos de Minas. Divinópolis/Oliveira (Nova Serrana) Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte; Itajubá/Pouso Alegre/ Santa Rita do Sapucaí. Janaúba/Januária Governador Valadares/Teófilo Otoni Andrelândia /São Lourenço; Juiz de Fora; Poços de Caldas/Pouso Alegre; Uberlândia. Belo Horizonte; Ipatinga/Itabira; Varginha. Belo Horizonte; Juiz de Fora/Ubá; Uberaba. Belo Horizonte Salinas Belo Horizonte; Ipatinga/Itabira. Capelinha/Grão Mogol/Salinas; Ipatinga/Itabira. Belo Horizonte Frutal/Uberaba Ponte Nova Uberlândia Cataguazes/Ubá; Divinópolis; Juiz de Fora; Montes Claros; Poços de Caldas. Araxá; Belo Horizonte; Ouro Preto/São João del Rei; Poços de Caldas; São Lourenço (Circuito das Águas). 4

5 Segundo Santos e Guarneri (2000) em Minas Gerais, o projeto Cresce Minas, que visa identificar, diagnosticar e promover os arranjos produtivos priorizou cinco arranjos bovinocultura (Uberaba), avicultura (Patos), fruticultura (Jaíba), biotecnologia (Grande Belo Horizonte) e eletroeletrônico (Itajubá) entre 47 identificados para trabalho inicial. Outro arranjo produtivo importante, de Minas Gerais segundo Cassiolato e Szapiro (2003) é o automobilístico, governado por uma grande empresa multinacional (FIAT), com produção destinada ao mercado nacional, possui médio grau de territorialização das atividades o arranjo desenvolveu, antes do processo de abertura comercial da década de 90, uma ampla estrutura produtiva e inovativa, estabelecendo assim um alto grau de territorialização das atividades. A abertura comercial e algumas medidas adotadas a partir daí vêm reduzindo este grau de territorialização do arranjo. Segundo Lemos e Mauro (1998) um outro cluster tradicional no Estado é o agroindustrial que, em contraste com o anterior, é relativamente desconcentrado espacialmente. O complexo cafeeiro no Sul de Minas e o complexo grãos-aves no Triângulo Mineiro são aglomerações espaciais agroindustrial com fortes efeitos pobre o desenvolvimento dos sistemas de inovação local nestas regiões, inclusive possibilitando o surgimento de empresas tecnológicas líderes a nível nacional, como a Granja Rezende na área de genética animal. Organizações de cafeicultores, cooperativas no Sul de Minas e as associações no Triângulo, em parceira com centros de pesquisa da Embrapa e escritórios regionais da Emater (antes IBC), têm sido particularmente importantes na introdução de novas variáveis adaptadas aos condicionantes edafoclimáticos locais e à introdução de novos métodos de cultivo (por ex., o adensamento ). 6. Arranjo Produtivo Mínero metalúrgico Minas Gerais A principal aglomeração industrial da economia mineira é o complexo minero metalúrgico, o qual congrega um número significativo de grandes empresas nacionais e internacionais na área de mineração, siderurgia e refratária como Cia. Vale do Rio Doce, Minerações Brasileiras - MBR, Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - Usiminas, Cia. Siderúrgica Belgo- Mineira, Aços Especiais Itabira - Acesita, Aços de Minas Gerais S. A. - Açominas, Mannesmman e Magnesita. As plantas industriais destas empresas localizam-se dentro de um raio de aproximadamente 100 km incluindo a Região Metropolitana de Belo Horizonte, o que historicamente tem possibilitado o surgimento de uma rede de fornecedores, destacando-se o desenvolvimento de uma indústria bens de capital especializada no fornecimento de máquinas e materiais de reposição para este complexo (DINIZ, 1981). Um problema deste arranjo no estado segundo Lemos & Mauro (1998) é que apesar do estado ter modernos centros de pesquisas na área de metalurgia como o Centro Tecnológico (CETEC), o qual deveria desenvolver pesquisa industrial, de acordo com seu ex-presidente, a maior dificuldade é estabelecer parcerias duradouras com as empresas, o que resulta em capacidade ociosa de alguns laboratórios. O referido departamento ilustra bem este dilema. Considerado um laboratório de excelência e o mais avançado do CETEC, tem tido dificuldades para atrair as empresas siderúrgicas do Estado, como a USIMINAS E ACESITA, para projetos conjuntos de pesquisa, principalmente após suas privatizações. Portanto as empresas sendo privatizadas não procuram fazer parcerias dificultando assim com que o arranjo produtivo se desenvolva adequadamente. As grandes empresas deste setor têm, segundo Albuquerque (1995), ou departamentos de P&D próprios ou departamentos de engenharia de produção implantados no estado. Dentre 5

6 elas podem ser citadas: a mineradora Vale do Rio Doce, as grandes companhias siderúrgicas Usiminas, Acesita, Açominas e Belgo Mineira e a Magnesita. A indústria siderúrgica mineira, segundo o Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (INDI, 2000), experimenta hoje amplo processo de mudança estrutural, devido à globalização da economia, internacionalização dos negócios e surgimento de novas tecnologias. As empresas deverão praticar custos reduzidos, preços competitivos e prazos flexíveis, dentre outros aspectos, buscando a qualidade em todas as dimensões, já que a concorrência internacional requer parceiros com tecnologia, logística e mercado. Devido à crescente sofisticação de materiais, as grandes siderúrgicas brasileiras estão colocando no mercado produtos cada vez mais leves resistentes, seguros e menos poluentes, com bons resultados. A indústria automobilística, onde a disputa por novos materiais (plástico, alumínio e cerâmica) é mais acirrada, tem obtido amplos benefícios com a alta tecnologia desenvolvida pelo setor siderúrgico. De acordo com Diniz (1981) a formação de grupos de empresas é de grande valia para o desenvolvimento de arranjos produtivos. É interessante ressaltar que no setor minero metalúrgico há esta formação. Entretanto a maioria dos grupos é formada por fusões com empresas de fora. Exemplo desses grupos é a Arcelor Brasil, que é composta pelas empresas Belgo, CST e Vega do Sul, sendo que destas, somente a Belgo se encontra em território mineiro. 7. Considerações Finais Constatou-se que os investimentos são de vitais importâncias para a criação e manutenção dos arranjos produtivos, nota-se que no caso do arranjo minero metalúrgico, deveria se ter um maior comprometimento das grandes empresas, já que estas se preocupam exclusivamente com seu próprio desenvolvimento. Com isso pequenas empresas que desejam entrar nesta área do mercado têm grandes dificuldades para se manterem já que quase toda a fatia de mercado é tomada pelas multinacionais. Observou-se que, em se tratando do setor siderúrgico no estado de Minas Gerais, temos pouca atuação do governo, já que as empresas deste setor são de grande porte, criando-se assim uma independência perante o mercado. Fazendo com que elas próprias sejam geradoras e receptoras de investimento. Segundo estudos feitos e apresentados no congresso de metalurgia promovido pela ABM (Associação Brasileira de Metalurgia) o primeiro fator externo que busca impulsionar a competitividade é justamente a privatização, ou seja, cada vez mais se tem o afastamento do governo perante as relações do setor minero metalúrgico no estado de Minas Gerais. Portanto propõe-se para futuros trabalhos um estudo mais aprofundado neste setor a fim de que se descubra uma forma de que as empresas se relacionem, objetivando o crescimento e não somente a competição, considerando inclusive esta tendência a privatização. 6

7 Referências ALBUQUERQUE, E. (1995), Sistemas de inovação, acumulação cientifica nacional e o aproveitamento de "janelas de oportunidade": notas sobre o caso brasileiro, Dissertação de Mestrado, CEDEPLAR-UFMG, Belo Horizonte. BAGNASCO, A. The theory of development and the Italian case. Disponível em: >. Acesso em: 5 jul BECCATTINI, G. MERCATTO Forze localli: IL distreto industriale. Bologna, il mulino, BELUSSI, F. (1999). Policies for development of knowledge-intensive local production system. Cambridge Journal of Economics, v. 23, p BRUSCO, S. The Emilian model: productive decentralisation and social integration. Cambridge Journal of Economics, v.6, n.2, p , June CASSIOLATO, J. E. e LASTRES, H. M. M. (eds.). (1999) Globalização e inovação localizada: experiências de sistemas locais do Mercosul. Brasília: IBICT/MCT. CASSIOLATO, J. E. e LASTRES, H. M. M. (2003) O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. Capítulo 1 do livro Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local CASSIOLATO, J. E SZAPIRO, M. (2003) Uma caracterização de arranjos produtivos locais de micro e pequenas empresas. Capítulo 2 do livro Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local, organizado por Helena M.M. Lastres, José E. Cassiolato e Maria Lúcia Maciel, Relume Dumará Editora, julho de CROCCO, Marco Aurélio; GALINARI, Rangel. Minas Gerais no Século XXI Integrando a Indústria para o Futuro, Volume 6, Capitulo 3 Aglomerações Produtivas Locais. Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Belo Horizonte. Rona Editora 2002 DINIZ, C.C. O papel das inovações e das instituições no desenvolvimento local. Belo Horizonte: UFMG- CEDEPLAR, [200_]. DINIZ, C.C. Estado e Capital Estrangeiro na Industrialização Mineira. Livro publicado pela UFMG/PROED, Belo Horizonte, 1981, 287p. FIEMG Federação das Indústrias do estado de Minas Gerais Acesso Abril 2006 FIEMG Federação das Indústrias do estado de Minas Gerais - Alterado pelo autor. Acesso Maio 2006 GARCIA, R; FURTADO, J (2002) Governança de Sistemas de MPMES Em Clusters Industriais, março INDI - Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais Artigo Publicado em 07/2000 LAZERSON, M.; LORENZONI, G. (1999). The firms that feed industrial districts: a return to the Italian source. Industrial and Corporate Change, v. 8, n. 2, June. LEMOS & MAURO (1998). Sistemas Regionais de Inovação: O Caso de Minas Gerais. Rio de Janeiro, março de LÓPEZ, A & LUGONES, G (1998) Los sistemas locales en el escenario de la globalización Rio de Janeiro, março de MACHADO, S.A. Dinâmica dos Arranjos Produtivos Locais: um estudo de caso em Santa Gertrudes: a nova capital da cerâmica brasileira p. Tese (Doutorado) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, MARSHALL, A. Princípios de economia. São Paulo: Abril Cultural, p. (Serie os Economistas) 7

8 MYTELKA, L. E FARINELLI, F., Local Clusters, Innovation Systems and Sustained Competitiveness, Rio de Janeiro, Instituto de Economia/UFRJ. Arranjos e Sistemas Produtivos Locais e as Novas Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico. TIRONI, L.F. Os desafios e oportunidades da indústria brasileira o associativismo competitivo. In: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR. Instituto Euvaldo Lodi. O futuro da indústria: OLIVEIRA, J (2005) Novos Negócios: Oportunidades e Desafios. PORTER, M.E. Competição on competition estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, p. PORTER, M.E. The competitive advantage of nations. New York: The Free Press, p. PUGA, F. P. Experiências de apoio às micro, pequenas e médias empresas nos Estados Unidos, na Itália e em Taiwan. Rio de Janeiro, fev BNDES - Acesso abril 2006 SANTOS, A. M. M. M & GUARNERI, L. S. (2000) Características Gerais do Apoio a Arranjos Produtivos Locais. SCHMITZ, H. Collective efficiency: growth path for small-scalle industry. The Journal of Development Studies, v.31, n.4, p , Apr SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio as micro e pequenas empresas. Acesso abril 2006 STORPER, M.; HARRISON, B. (1991). Flexibility, hierarchy and regional developments: the changing structure of industrial production systems and their forms of governance in the 1990s. Research Policy, North-Holland, v. 20, n. 5. TAKAGI, J.E.S.M (2004) Desenvolvimento Territorial e Controle Social. Seminário sobre Conceitos para atuação na América Latina e Caribe. Santiago do Chile, Agosto de

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas: Referencial Teórico Redes de cooperação produtivas: Formas de cooperação a partir de alianças estratégicas: Complexos industriais / organizações virtuais / parques tecnológicos / incubadoras de empresas

Leia mais

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs SUMÁRIO 1. Cenário 2. Objetivos 3. Desenvolvimento do trabalho 4. Análise de dados 5. Mapa 6. Marca 7. Marketing 8. Conclusão 1.

Leia mais

Inovação em Arranjos Produtivos Locais

Inovação em Arranjos Produtivos Locais Inovação em Arranjos Produtivos Locais Rafael Lucchesi Workshop IPEA: Arranjos Produtivos Locais 26 e 27 de agosto de 2003 Brasília. Arranjos Produtivos Locais São aglomerações territoriais de agentes

Leia mais

Dia de Campo APL Maracujá. A cadeia produtiva do maracujá e o desenvolvimento regional

Dia de Campo APL Maracujá. A cadeia produtiva do maracujá e o desenvolvimento regional Dia de Campo APL Maracujá A cadeia produtiva do maracujá e o desenvolvimento regional Conteúdo da apresentação» Desenvolvimento Regional Fluminense» Conceito APL» Casos de Sucesso» Desafios para o APL

Leia mais

6. Referências Bibliográficas

6. Referências Bibliográficas 6. Referências Bibliográficas BORTOLOTTI, F. Desenvolvimento de um sistema de indicadores para classificação e avaliação de arranjos produtivos locais. Trabalho de Formatura (Graduação em Engenharia de

Leia mais

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL PROCEDIMENTOS PARA SUA CONSTITUIÇÃO Cuiabá, 26 de janeiro de 2012. Eng. Agr. MSc. José Juarez Pereira de Faria ASES/SADE/ Pressupostos da Atuação em APL Desenvolvimento não

Leia mais

desenvolver estágios crescentes de inovação, através do aprendizado por interação entre tais empresas e entre elas e o ambiente no qual estão

desenvolver estágios crescentes de inovação, através do aprendizado por interação entre tais empresas e entre elas e o ambiente no qual estão 14,QWURGXomR O sistema de Produção em Massa (ou fordismo) durante anos foi considerado um paradigma, ou seja, um modelo de organização industrial para se atingir o sucesso. Porém, os seus problemas internos,

Leia mais

FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro de março, 2010

FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro de março, 2010 FORUM URBANO MUNDIAL 5 Rio de Janeiro 22-26 de março, 2010 ESTUDO DE CASO: Projeto de Desenvolvimento Econômico Regional do Ceará (Cidades do Ceara Cariri Central) Emanuela Rangel Monteiro CONTEXTUALIZAÇÃO

Leia mais

O compromisso do Sebrae com a. Rio de Janeiro, 20 de julho de 2005

O compromisso do Sebrae com a. Rio de Janeiro, 20 de julho de 2005 O compromisso do Sebrae com a competitividade das MPEs Rio de Janeiro, 20 de julho de 2005 2 A MICRO E PEQUENA EMPRESA NO BRASIL Alta informalidade: 10,3 milhões de micro negócios informais (2005) 4,9

Leia mais

Formação de Arranjos Produtivos Locais e Estratégias Competitivas

Formação de Arranjos Produtivos Locais e Estratégias Competitivas Formação de Arranjos Produtivos Locais e Estratégias Competitivas Vinicius Giraldi Gambetta Vinicius_gambetta@hotmail.com (19) 983010910 / (11) 954754588 11 Novembro de 2016 Página 1 Formação de Arranjos

Leia mais

Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial

Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial Documento Técnico Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial 2º Encontro dos Representantes da Fibra em colegiados externos Brasília, 30 de agosto de 2016 Contextualização

Leia mais

Sistemas Locais de Produção: Em busca de um referencial teórico

Sistemas Locais de Produção: Em busca de um referencial teórico Sistemas Locais de Produção: Em busca de um referencial teórico João Amato Neto (Produção/Poli-USP) amato@usp.br Renato Garcia (Produção/Poli-USP) renato.garcia@poli.usp.br Resumo Este trabalho apresenta

Leia mais

Indústria, território e políticas de desenvolvimento. Professores Marcelo Matos Renata La Rovere José Cassiolato

Indústria, território e políticas de desenvolvimento. Professores Marcelo Matos Renata La Rovere José Cassiolato Indústria, território e políticas de desenvolvimento Professores Marcelo Matos Renata La Rovere José Cassiolato Apresentação Objetivo: Discutir os conceitos relacionados ao desenvolvimento industrial e

Leia mais

Sobre o. Onde estamos. Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional.

Sobre o. Onde estamos. Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional. Sobre o Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional. Além da sede nacional, em Brasília, a instituição conta com pontos de atendimento nas 27 Unidades

Leia mais

INTRODUÇÃO INTERAGIR PARA COMPETIR: PROMOÇÃO DE BRASIL

INTRODUÇÃO INTERAGIR PARA COMPETIR: PROMOÇÃO DE BRASIL INTERAGIR PARA COMPETIR: PROMOÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS E INOVATIVOS NO BRASIL INTRODUÇÃO Nas três últimas décadas do milênio, em particular na última, renasce o reconhecimento da relevância de empresas

Leia mais

XX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Desbravando campos inovadores, desenvolvendo empreendimentos sustentáveis

XX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Desbravando campos inovadores, desenvolvendo empreendimentos sustentáveis XX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas Desbravando campos inovadores, desenvolvendo empreendimentos sustentáveis Campo Grande/MS, de 20 a 24 de setembro de 2010 A INOVAÇÃO

Leia mais

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly. Gestão da Inovação Inovação na cadeia produtiva 1 Referências para a aula BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda; CASTILHOS, Clarisse Chiappini; JORNADA, Maria Isabel Herz da. Para uma abordagem multidisciplinar

Leia mais

5º Congresso de Pós-Graduação IDENTIFICAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: OS CASOS DE BIRIGUI, JAÚ E PIRACICABA

5º Congresso de Pós-Graduação IDENTIFICAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: OS CASOS DE BIRIGUI, JAÚ E PIRACICABA 5º Congresso de Pós-Graduação IDENTIFICAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: OS CASOS DE BIRIGUI, JAÚ E PIRACICABA Autor(es) CLAYTON DANIEL MASQUIETTO Co-Autor(es) MÁRIO SACOMANO NETO Orientador(es) MÁRIO

Leia mais

1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa

1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa 1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa Há algumas décadas é possível observar uma mudança no quadro econômico brasileiro que, a reboque das mudanças no ambiente econômico internacional, vem apresentando

Leia mais

Sistema Mineiro de Inovação Simi

Sistema Mineiro de Inovação Simi Sistema Mineiro de Inovação Simi Centro de Referência de Inovação Minas CRI Minas - FDC Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Belo Horizonte Março 2011 Parques Tecnológicos Viçosa

Leia mais

Sistemas de Inovação 30/08/2017

Sistemas de Inovação 30/08/2017 Sistemas de Inovação 30/08/2017 NÍVEIS DE CONHECIMENTO: O DESAFIO DA INOVAÇÃO Química Eletricidade Óleo & Gás Espaço Aeronáutica Alimento Mobilidade TI Mineração Têxtil Infraestrutura Meio Ambiente Serviços

Leia mais

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003 Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada Lemos e Ferreira, 2003 Proposta do trabalho Entender o recente movimento locacional da indústria

Leia mais

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis Clélio Campolina Diniz 1 1. Fundamentos conceituais e históricos O processo de desenvolvimento é, por natureza, desequilibrado no território, como está historicamente comprovado e como atestam os clássicos

Leia mais

Antonio Iacono (EESC-USP) Marcelo Seido Nagano (EESC-USP)

Antonio Iacono (EESC-USP) Marcelo Seido Nagano (EESC-USP) Uma reflexão sobre os principais instrumentos para o desenvolvimento sustentável dos arranjos produtivos locais no Brasil: política industrial e tecnológica, MPMEs, governança, cooperação e inovação Antonio

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação. Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação. Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir. Competir para crescer.

Leia mais

R$ ,50 R$ ,00 R$ ,50 19/08/ /08/ /2015 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO ARROZ

R$ ,50 R$ ,00 R$ ,50 19/08/ /08/ /2015 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO ARROZ Categoria do Convênio: Projeto Setorial - PS Objetivo: Promover as exportações e a internacionalização de empresas brasileiras 33-08/2015 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO ARROZ R$ 1.991.957,50 R$

Leia mais

Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais A CODEMIG é uma empresa do Governo de Minas, com atuação voltada para a execução de atividades de fomento complementar ao desenvolvimento econômico

Leia mais

Participação do PIB de Minas Gerais no total nacional (%)

Participação do PIB de Minas Gerais no total nacional (%) Indústria Mineira - Caracterização Indústria Mineira Caracterização Participação do PIB de Minas Gerais no total nacional (%) Não há nenhuma transformação estrutural relevante na economia mineira que a

Leia mais

UMA VISÃO ESTÁTICA DA ESTRUTURA PRODUTIVA DOS POLOS DE DESENVOLVIMENTO EM GOIÁS NO ANO DE 2014 FACULDADE ALFREDO NASSER

UMA VISÃO ESTÁTICA DA ESTRUTURA PRODUTIVA DOS POLOS DE DESENVOLVIMENTO EM GOIÁS NO ANO DE 2014 FACULDADE ALFREDO NASSER UMA VISÃO ESTÁTICA DA ESTRUTURA PRODUTIVA DOS POLOS DE DESENVOLVIMENTO EM GOIÁS NO ANO DE 2014 FACULDADE ALFREDO NASSER Wesley Henrique Garcia e Silva 1 Murilo José de Souza Pires 2 Resumo: Esse trabalho

Leia mais

O APOIO DO BANCO DO NORDESTE AOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS APLs. S u p e r i n t e n d e n t e - E T E N E

O APOIO DO BANCO DO NORDESTE AOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS APLs. S u p e r i n t e n d e n t e - E T E N E O APOIO DO BANCO DO NORDESTE AOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS APLs Francisco José Araújo Bezerra S u p e r i n t e n d e n t e - E T E N E Área de Atuação do BNB O Banco do Nordeste tem como área básica

Leia mais

CADEIA DO LEITE: FERRAMENTAS METODOLÓGICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIRECIONADORES COMPETITIVOS 1. INTRODUÇÃO

CADEIA DO LEITE: FERRAMENTAS METODOLÓGICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIRECIONADORES COMPETITIVOS 1. INTRODUÇÃO CADEIA DO LEITE: FERRAMENTAS METODOLÓGICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIRECIONADORES COMPETITIVOS MACHADO, Morgan Yuri Oliveira Teles 1 ; GOMES, Mário Conill 2 1 Programa de Pós-Graduação em Sistema de Produção

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Curso de Pós-Graduação em Agronomia Disciplina: Sistemas Agrários de Produção e Desenvolvimento Sustentável ABORDAGENS

Leia mais

Política Brasileira para APLs

Política Brasileira para APLs Política Brasileira para APLs XI CONGRESS PROSPECTIVE AND STUDIES OF THE FUTURE Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Coordenação-Geral de APLs Fabiany Made e Vellasco Lima, 30/10/2014

Leia mais

Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de

Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL/MG MENSAGEM INSTITUCIONAL Maria Celeste Reis Lobo de Vasconcelos* Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de desenvolvimento econômico e social de

Leia mais

5º Congresso de Pós-Graduação IDENTIFICAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: OS CASOS DE BIRIGUI, JAÚ E PIRACICABA

5º Congresso de Pós-Graduação IDENTIFICAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: OS CASOS DE BIRIGUI, JAÚ E PIRACICABA 5º Congresso de Pós-Graduação IDENTIFICAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: OS CASOS DE BIRIGUI, JAÚ E PIRACICABA Autor(es) CLAYTON DANIEL MASQUIETTO Co-Autor(es) MÁRIO SACOMANO NETO Orientador(es) MÁRIO

Leia mais

Pólos tecnológicos e desenvolvimento regional

Pólos tecnológicos e desenvolvimento regional PET - Economia - UnB 01 de julho de 2013 Soraia Schultz Martins Carvalho Soraia Carvalho Catari Vilela O artigo 2003-2007: graduação em Ciências Econômicas, PUC Minas. 2013: Especialização em andamento

Leia mais

Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral

Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral Complexo Econômico-Industrial da Saúde: uma visão geral Seminário sobre Complexo Econômico-Industrial da Saúde BNDES / Ministério da Saúde Carlos A. Grabois Gadelha Vice-Presidência de Produção e Inovação

Leia mais

! " # $ % & ' ( ) &*+ #

!  # $ % & ' ( ) &*+ # ! "# $ % &'( ) &*+ # ' 1 "$,!-. /! / 0*1 Coordenações Setoriais 33"-&4536 "$7 8/ # 9$-:33"-&4536"-'7 Coordenações Sistêmicas Comércio Exterior Investimento Inovação Formação e Qualificação Profissional

Leia mais

O padrão de bem estar e desenvolvimento de uma região está diretamente associado a produtividade da economia da região.

O padrão de bem estar e desenvolvimento de uma região está diretamente associado a produtividade da economia da região. O padrão de bem estar e desenvolvimento de uma região está diretamente associado a produtividade da economia da região. Contudo, a produtividade das empresas não depende apenas de fatores internos, ou

Leia mais

Setor Nº_Convênio Convenente Valor Global do Convênio Apex-Brasil Contrapartida Início da Vigência Fim da Vigência Alimentos, Bebidas e Agronegócios

Setor Nº_Convênio Convenente Valor Global do Convênio Apex-Brasil Contrapartida Início da Vigência Fim da Vigência Alimentos, Bebidas e Agronegócios Categoria do Convênio: Projeto Setorial - PS Objetivo: Promover as exportações e a internacionalização de empresas brasileiras 33-08/2015 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO ARROZ R$ 1.991.957,50 R$

Leia mais

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Reunião APL MERS Governança e Empresas Porto Alegre, 17 dezembro 2013.

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Reunião APL MERS Governança e Empresas Porto Alegre, 17 dezembro 2013. ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Reunião APL MERS Governança e Empresas Porto Alegre, 17 dezembro 2013. Agenda da Reunião APL MERS 17/12/13 1. Apresentação APL Máquinas e

Leia mais

3.3. Concentração e centralização. 4. Aceleradores da mudança econômica Inovação, empreendedorismo e acessibilidade.

3.3. Concentração e centralização. 4. Aceleradores da mudança econômica Inovação, empreendedorismo e acessibilidade. GEOGRAFIA ECONÔMICA Código: ECO01090 (Turma 2017) Professor: Sergio Moreno Redón Carga horária: 60 horas teóricas (4 horas semanais x 17 semanas) E-mail: smredon@unifesspa.edu.br Horário: Segunda feira

Leia mais

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Docente: Paulo Cruz Correia Telefones: 9639-2908 E-mail: correiapc@yahoo.com.br Nome da Disciplina: Economia Regional e Urbana Curso: Economia Carga horária Total (horas):

Leia mais

GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES.

GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES. GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES. Mauricio Fernandes Lima 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo abordar a necessidade de adoção de estratégias

Leia mais

Setor Nº_Convênio Convenente Valor Global do Convênio Apex-Brasil Contrapartida Início da Vigência Fim da Vigência Alimentos, Bebidas e Agronegócios

Setor Nº_Convênio Convenente Valor Global do Convênio Apex-Brasil Contrapartida Início da Vigência Fim da Vigência Alimentos, Bebidas e Agronegócios Categoria do Convênio: Projeto Setorial - PS Objetivo: Promover as exportações e a internacionalização de empresas brasileiras 33-08/2015 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO ARROZ R$ 1.991.957,50 R$

Leia mais

Área de Insumos Básicos AIB

Área de Insumos Básicos AIB Área de Insumos Básicos AIB Departamento de Indústria de Base - DEINB Paulo Sergio Moreira da Fonseca Setembro de 2009 1 Nossa História! " #! $ %& '(! "! Áreas de atuação Inovação Cartão BNDES Infraestrutura

Leia mais

Arranjos Produtivos Locais de Maracujá

Arranjos Produtivos Locais de Maracujá 30 Arranjos Produtivos Locais de Maracujá Sérgio Agostinho Cenci Daniel Trento do Nascimento André Luis Bonnet Alvarenga 473 O que significa arranjo produtivo local (APL)? O termo arranjo produtivo local

Leia mais

2º Seminário Internacional Ganaderia Familiar y Desarrollo Rural UNIPAMPA Dom Pedrito/RS 21 e 22 de março de 2018

2º Seminário Internacional Ganaderia Familiar y Desarrollo Rural UNIPAMPA Dom Pedrito/RS 21 e 22 de março de 2018 2º Seminário Internacional Ganaderia Familiar y Desarrollo Rural UNIPAMPA Dom Pedrito/RS 21 e 22 de março de 2018 Rotas de Integração Nacional Contextualização Para cumprir os objetivos da Política Nacional

Leia mais

III Workshop Latinoamericano de TIC. Brasilia, 23 e 24 de outubro de 2007

III Workshop Latinoamericano de TIC. Brasilia, 23 e 24 de outubro de 2007 III Workshop Latinoamericano de TIC Brasilia, 23 e 24 de outubro de 2007 O que estamos conversando sobre APLs de TIC? Marcos Suasssuna tuloca@portodigital.org Arranjos Produtivos Locais: Referência SEBRAE

Leia mais

A Produtividade e a Competitividade da Indústria Naval e de BK Nacional. Fernanda De Negri Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

A Produtividade e a Competitividade da Indústria Naval e de BK Nacional. Fernanda De Negri Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA A Produtividade e a Competitividade da Indústria Naval e de BK Nacional Fernanda De Negri Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA Produtividade e sustentabilidade do crescimento econômico Decomposição

Leia mais

TENDÊNCIAS DO AMBIENTE BRASIL / DISTRITO FEDERAL

TENDÊNCIAS DO AMBIENTE BRASIL / DISTRITO FEDERAL TENDÊNCIAS DO AMBIENTE BRASIL / DISTRITO FEDERAL 2009-2010 REFERÊNCIAS CONSULTADAS DO ESTUDO DE TENDÊNCIAS BRASIL 2009/10 - REVERSÃO DO CICLO DE CRESCIMENTO EM FUNÇÃO DA CRISE GLOBAL. Dezembro 2008 Relatório

Leia mais

INSERÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL

INSERÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL Innovación en mecanismos de financiamiento para la internacionalización de las MiPYMES INSERÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NO MERCADO INTERNACIONAL Papel da ABDI 05 de outubro de 2010 Montevidéu 1 A ABDI

Leia mais

A Força Do Arranjo Produtivo Local (Apl) em Confecções De Jaraguá Go

A Força Do Arranjo Produtivo Local (Apl) em Confecções De Jaraguá Go A Força Do Arranjo Produtivo Local (Apl) em Confecções De Jaraguá Go The Strength Of The Local Productive Arrangement (Apl) In Clothing of Jaraguá - Go Juares Aparecido Domingos¹ ¹ Mestre em Desenvolvimento

Leia mais

Francisco Beltrão Inovações e Desafios. Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE

Francisco Beltrão Inovações e Desafios. Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE Francisco Beltrão Inovações e Desafios Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE Agosto de 2015 Política de Desenvolvimento Local Sistema Regional de Inovação Serviços Urbanos CITFBE

Leia mais

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território O que é um APL? O que é um APL? Um Arranjo Produtivo Local se caracteriza por: Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Associação Empresarial Entidade ou Governo Instituição de Ensino

Leia mais

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006 Ciência, Tecnologia e Inovação A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006 Inovação e Desenvolvimento Tecnológico desempenho inovador insuficiente seleto grupo de empresas competitivas

Leia mais

SINDICATO DA INDÚSTRIA CERÂMICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ E REGIÃO SINDICER AGLOMERADOS ECONÔMICOS DE BASE MINERAL EXPERIÊNCIA LOCAL

SINDICATO DA INDÚSTRIA CERÂMICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ E REGIÃO SINDICER AGLOMERADOS ECONÔMICOS DE BASE MINERAL EXPERIÊNCIA LOCAL SINDICATO DA INDÚSTRIA CERÂMICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ E REGIÃO SINDICER AGLOMERADOS ECONÔMICOS DE BASE MINERAL EXPERIÊNCIA LOCAL SINDICER - SMG, 2013 1 APL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA DE SÃO MIGUEL

Leia mais

Identificação de Potenciais Aglomerados Produtivos por Regiões de Secretarias de Estado do Desenvolvimento Regional de Santa Catarina

Identificação de Potenciais Aglomerados Produtivos por Regiões de Secretarias de Estado do Desenvolvimento Regional de Santa Catarina Identificação de Potenciais Aglomerados Produtivos por Regiões de Secretarias de Estado do Desenvolvimento Regional de Santa Catarina Rafael Ernesto Kieckbusch (UFSC) kieck@pop.com.br Sandro Wojcikiewicz

Leia mais

Unidade de Negocio Produtora de Materiais Cerâmicos e Refratários de alta Qualidade. Oportunidade de Investimento (Interior SP)

Unidade de Negocio Produtora de Materiais Cerâmicos e Refratários de alta Qualidade. Oportunidade de Investimento (Interior SP) Unidade de Negocio Produtora de Materiais Cerâmicos e Refratários de alta Qualidade. Oportunidade de Investimento (Interior SP) Introdução Tradicional Empresa industrial de fabricação de produtos cerâmicos

Leia mais

SINDICATO DA INDÚSTRIA CERÂMICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ E REGIÃO SINDICER AGLOMERADOS ECONÔMICOS DE BASE MINERAL EXPERIÊNCIA LOCAL

SINDICATO DA INDÚSTRIA CERÂMICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ E REGIÃO SINDICER AGLOMERADOS ECONÔMICOS DE BASE MINERAL EXPERIÊNCIA LOCAL SINDICATO DA INDÚSTRIA CERÂMICA DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ E REGIÃO SINDICER AGLOMERADOS ECONÔMICOS DE BASE MINERAL EXPERIÊNCIA LOCAL SINDICER - SMG, 2012 1 APL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA DE SÃO MIGUEL

Leia mais

Agenda. Contexto. O Nordeste Territorial. Fórum de Governança da Atividade Econômica. Formas de Financiamento

Agenda. Contexto. O Nordeste Territorial. Fórum de Governança da Atividade Econômica. Formas de Financiamento Agenda Contexto O Nordeste Territorial Fórum de Governança da Atividade Econômica Formas de Financiamento Área de atuação do BNB Nordeste: 1.554,4 mil Km 2 Semi-árido: 974,4 mil Km 2 (62,7% do território

Leia mais

Questionário Simplificado

Questionário Simplificado Contrato BNDES/FINEP/FUJB Arranjos e Sistemas Produtivos Locais e as Novas Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico Questionário Simplificado A ser aplicado nas pequenas empresas Fevereiro/2000

Leia mais

Initiatives from the state of. Minas Gerais GLOBAL INNOVATION NETWORKS CEDEPLAR - UFMG. Evaldo F. Vilela 4 May 2011 WORKSHOP

Initiatives from the state of. Minas Gerais GLOBAL INNOVATION NETWORKS CEDEPLAR - UFMG. Evaldo F. Vilela 4 May 2011 WORKSHOP WORKSHOP GLOBAL INNOVATION NETWORKS Initiatives from the state of Minas Gerais Evaldo F. Vilela 4 May 2011 CEDEPLAR - UFMG Promover a C, T, I e ES para o Desenvolvimento Sustentável e Melhoria da qualidade

Leia mais

SERVIÇOS DE SAÚDE E INOVAÇÃO NO BRASIL: uma análise a partir de hospitais de ensino e pesquisa do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais

SERVIÇOS DE SAÚDE E INOVAÇÃO NO BRASIL: uma análise a partir de hospitais de ensino e pesquisa do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais Conferência Internacional LALICS 2013 Sistemas Nacionais de Inovação e Políticas de CTI para um Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável 11 e 12 de Novembro, 2013 - Rio de Janeiro, Brasil SERVIÇOS DE SAÚDE

Leia mais

Setor Nº_Convênio Convenente Valor Global do Convênio Apex-Brasil Contrapartida Início da Vigência Fim da Vigência Alimentos, Bebidas e Agronegócios

Setor Nº_Convênio Convenente Valor Global do Convênio Apex-Brasil Contrapartida Início da Vigência Fim da Vigência Alimentos, Bebidas e Agronegócios Categoria do Convênio: Projeto Setorial - PS Objetivo: Promover as exportações e a internacionalização de empresas brasileiras 33-08/2015 Abiarroz - Associação Brasileira da Indústria do Arroz R$ 1.991.957,50

Leia mais

Capacitação empresarial para o Setor de Cerâmica Vermelha

Capacitação empresarial para o Setor de Cerâmica Vermelha Chamada: 1ª Chamada Edição: 2016-2019 Estado: Rio Grande do Setor: Cerâmica Capacitação empresarial para o Setor de Cerâmica Vermelha Início: 01/01/2017 Termino: 31/12/2018 Número do Projeto: 50 T erritório:

Leia mais

UMA ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO BRASIL

UMA ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO BRASIL Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Ponta Grossa - Paraná - Brasil ISSN 1808-0448 / v. 03, n. 01: p. 37-51, 2007 D.O.I.: 10.3895/S1808-04482007000100004 UMA ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE

Leia mais

U m a experiência de trabalho, em dez anos de pesquisas, estudos e planejamento. Uma presença ativa no processo de desenvolvimento mineiro e do

U m a experiência de trabalho, em dez anos de pesquisas, estudos e planejamento. Uma presença ativa no processo de desenvolvimento mineiro e do U m a experiência de trabalho, em dez anos de pesquisas, estudos e planejamento. Uma presença ativa no processo de desenvolvimento mineiro e do Brasil, através de contratos e da capacitação de recursos

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PARA OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PARA OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS PARA OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO ÁREA OCUPACIONAL HABILITAÇÃO TÉCNICA MUNICÍPIO ESCOLA SENAI-MG CONTATO Técnico em Alimentos Uberlândia

Leia mais

Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Complexo Eletroeletrônico e Tecnologia da Informação

Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Complexo Eletroeletrônico e Tecnologia da Informação Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Complexo Eletroeletrônico e Tecnologia da Informação Constituído pela ABINEE Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica Entidade civil

Leia mais

Evolução da abordagem em clusters A experiência do Estado de Minas Gerais - Brasil

Evolução da abordagem em clusters A experiência do Estado de Minas Gerais - Brasil Evolução da abordagem em clusters A experiência do Estado de Minas Gerais - Brasil Objetivo Apresentar a evolução do posicionamento do Sebrae-MG na abordagem dos clusters/apls com foco na competitividade

Leia mais

Bens de capital. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Bens de capital. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Bens de capital Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO BENS DE CAPITAL o o o Desempenho atual: elevação da produção industrial neste ano reflete, em grande medida,

Leia mais

APLs como Estratégia de Desenvolvimento Atuação do Governo Federal nos últimos 12 anos

APLs como Estratégia de Desenvolvimento Atuação do Governo Federal nos últimos 12 anos XIII Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral X Encontro do Comitê Temático Rede Brasileira de APL de Base Mineral - CT RedeAPLmineral APLs como Estratégia de Desenvolvimento Atuação

Leia mais

olo de Moda Divinópolis

olo de Moda Divinópolis olo de Moda Divinópolis ivinópolis Polo de Moda População de Divinópolis representa 17% da população da região centro-oeste de Minas Gerais. 220.000 1.300.000 De cada 100 habitantes 17 são residentes em

Leia mais

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território

O que é um APL? Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Atividade produtiva predominante. Mesmo território O que é um APL? O que é um APL? Um Arranjo Produtivo Local se caracteriza por: Conjunto significativo de empresas com vínculo entre si: Associação Empresarial Entidade ou Governo Instituição de Ensino

Leia mais

ESTRUTURA PRODUTIVA E PRÁTICAS COOPERATIVAS NO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE GEMAS E JOIAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM/PA

ESTRUTURA PRODUTIVA E PRÁTICAS COOPERATIVAS NO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE GEMAS E JOIAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM/PA ESTRUTURA PRODUTIVA E PRÁTICAS COOPERATIVAS NO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE GEMAS E JOIAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM/PA Marco Antônio Silva LIMA LIMA, Marco Antônio Silva. Estrutura produtiva e práticas

Leia mais

EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Criação do SENAI 1942 O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foi criado pelo Decreto-Lei 4.048, em 22 de janeiro. Em agosto, o

Leia mais

EVOLUÇÃO CONCEITUAL DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 1 CLUSTERS: CONCEPTUAL EVOLUTION. Francisco Sperotto Flôres 2

EVOLUÇÃO CONCEITUAL DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 1 CLUSTERS: CONCEPTUAL EVOLUTION. Francisco Sperotto Flôres 2 EVOLUÇÃO CONCEITUAL DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 1 CLUSTERS: CONCEPTUAL EVOLUTION Francisco Sperotto Flôres 2 1 Trabalho apresentado como-pré requisito para aprovação na disciplina Gestão Organizacional

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 1 Indústria de Transformação processo de produção, cada vez mais, saltando fronteiras nacionais e firmas. (Fragmentação da Produção, CGV ou Cadeias

Leia mais

As empresas públicas na promoção do desenvolvimento regional Modelos de desenvolvimento para Minas Gerais

As empresas públicas na promoção do desenvolvimento regional Modelos de desenvolvimento para Minas Gerais As empresas públicas na promoção do desenvolvimento regional Modelos de desenvolvimento para Minas Gerais 9 de agosto de 2018 Agenda O modelo de desenvolvimento regional adotado pela Codemig é resultado

Leia mais

Estruturação do Núcleo Estadual de APL s no Distrito Federal

Estruturação do Núcleo Estadual de APL s no Distrito Federal Estruturação do Núcleo Estadual de APL s no Distrito Federal Fernando Neves Gerente da Unidade de Gestão Estratégica Novembro/2007 Pelo Termo de Referência elaborado pelo Grupo de Trabalho Permanente para

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CICUTA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CICUTA EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CICUTA EMENTAS 2018-2 4º PERÍODO DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE Estudo das Propriedades dos Fluidos e da Estática dos Fluidos. Análise de escoamentos incompressíveis

Leia mais

Departamento Regional de São Paulo

Departamento Regional de São Paulo SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM NACIONAL www.sp.senai.br Departamento Regional de São Paulo O QUE É O SENAI? Uma organização privada, sem fins lucrativos, com estrutura federativa em todo Brasil. Financiada

Leia mais

Uma caracterização de arranjos produtivos locais de micro e pequenas empresas 1

Uma caracterização de arranjos produtivos locais de micro e pequenas empresas 1 Uma caracterização de arranjos produtivos locais de micro e pequenas empresas 1 1 - Introdução José E. Cassiolato Marina Szapiro Este texto apresenta uma tipologia de arranjos produtivos locais de micro

Leia mais

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ARRANJO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ARRANJO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ARRANJO A indústria do Setor Moveleiro de Goiás é formada, em sua maioria, por micro e pequenas empresas cuja estrutura operacional apresenta deficiências de toda

Leia mais

Competitividade. Disciplina: Inovação e Estratégia para a Competitividade Prof. Dr. Julio Siluk Mestrandas: Michele Gonçalves e Vanessa Alves

Competitividade. Disciplina: Inovação e Estratégia para a Competitividade Prof. Dr. Julio Siluk Mestrandas: Michele Gonçalves e Vanessa Alves Competitividade Disciplina: Inovação e Estratégia para a Competitividade Prof. Dr. Julio Siluk Mestrandas: Michele Gonçalves e Vanessa Alves Sumário 1. Introdução 2. Competitividade 3. Arranjos Produtivos

Leia mais

ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL 1 ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS COMO ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL Daniele Cristine Ramos Gonçalves Luzia Lima Guimarães RESUMO No Brasil, os Arranjos Produtivos Locais têm sido objeto de estudo

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação. Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação. Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Inovação Nelson Akio Fujimoto Secretário de Inovação Fonte: Ministério da Fazenda Classe C vai chegar a 113 Milhões em 2014 Desenvolvimento

Leia mais

A evolução e a dinâmica dos Arranjos Produtivos e Inovativos Locais 13 de setembro de 2012

A evolução e a dinâmica dos Arranjos Produtivos e Inovativos Locais 13 de setembro de 2012 IX SEMINÁRIO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO - SemiPI Teresina, 12 e 13 de setembro de 2012 A evolução e a dinâmica dos Arranjos Produtivos e Inovativos Locais 13 de setembro

Leia mais

Conhecimento e Inovação Nas Empresas. Renata Lèbre La Rovere Aula 8

Conhecimento e Inovação Nas Empresas. Renata Lèbre La Rovere Aula 8 Conhecimento e Inovação Nas Empresas Renata Lèbre La Rovere Aula 8 Estrutura da Aula O Papel das Instituições (Gertler) Clusters e Redes Globais (Cooke et al.) O Nexo Inovação/Conhecimento (Capello) Redes

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 1º FASE

INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 1º FASE INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 1º FASE Até 1822- Era praticamente proibido a instalação de qualquer tipo de estabelecimentos industriais na colônia, pois tudo vinha da metrópole. Até 1930 a indústria brasileira

Leia mais

REUNIÓN DEL COMITÉ TÉCNICO DE ALIDE PARA EL FINANCIAMIENTO DE LA MIPYME RURAL Y URBANA

REUNIÓN DEL COMITÉ TÉCNICO DE ALIDE PARA EL FINANCIAMIENTO DE LA MIPYME RURAL Y URBANA REUNIÓN DEL COMITÉ TÉCNICO DE ALIDE PARA EL FINANCIAMIENTO DE LA MIPYME RURAL Y URBANA ENCADENAMIENTO PRODUCTIVO Estrategia de Actuación para el sistema SEBRAE Paulo Alvim Gerente, Unidad de Acceso a Mercados

Leia mais

Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais -APLs

Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais -APLs Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais -APLs Sistema de Desenvolvimento Sistema de Desenvolvimento Programas Setoriais Fundopem Integrar Pacto pela educação Infraestrutura

Leia mais

Arranjos produtivos locais: conceito e identificação Lorena Lima RABELO ¹; Flávia Luzia COSTA¹; Rosemary Pereira COSTA²; Márcio Rezende SANTOS³

Arranjos produtivos locais: conceito e identificação Lorena Lima RABELO ¹; Flávia Luzia COSTA¹; Rosemary Pereira COSTA²; Márcio Rezende SANTOS³ Arranjos produtivos locais: conceito e identificação Lorena Lima RABELO ¹; Flávia Luzia COSTA¹; Rosemary Pereira COSTA²; Márcio Rezende SANTOS³ ¹Aluno do curso de Administração e bolsista do Programa Institucional

Leia mais

XVII Semana do Administrador do Sudoeste da Bahia ISSN: O Administrador da Contemporaneidade: desafios e perspectivas

XVII Semana do Administrador do Sudoeste da Bahia ISSN: O Administrador da Contemporaneidade: desafios e perspectivas A trajetória institucional da política pública voltada aos arranjos produtivos locais do Estado da Bahia Autoria: Tâmara Nunes de Sá 1, Murilo Barreto Santana 2 Ferreira 3 e Andressa de Sousa Santos 1

Leia mais

O CENTRO DE COMPETÊNCIA DE

O CENTRO DE COMPETÊNCIA DE O CENTRO DE COMPETÊNCIA DE MINERAÇÃO E RECURSOS MINERAIS SÃO PAULO ATIVIDADES E SERVIÇOS BRASIL E ALEMANHA: Uma parceria estratégica para produtividade, criação de valor de maneira sustentável e segurança

Leia mais

Setor Nº_Convênio Convenente Valor Global do Convênio Apex-Brasil Contrapartida Início da Vigência Fim da Vigência Alimentos, Bebidas e Agronegócios

Setor Nº_Convênio Convenente Valor Global do Convênio Apex-Brasil Contrapartida Início da Vigência Fim da Vigência Alimentos, Bebidas e Agronegócios Categoria do Convênio: Projeto Setorial - PS Objetivo: Promover as exportações e a internacionalização de empresas brasileiras 32-05/2017 ABIMAPI R$ 4.125.593,42 R$ 2.411.086,40 R$ 1.714.507,02 10/08/2017

Leia mais

GRADE CURRICULAR CURRÍCULO PLENO SEMESTRALIZADO: 9 SEMESTRES (NOTURNO) Horas

GRADE CURRICULAR CURRÍCULO PLENO SEMESTRALIZADO: 9 SEMESTRES (NOTURNO) Horas GRADE CURRICULAR CURRÍCULO PLENO SEMESTRALIZADO: 9 SEMESTRES (NOTURNO) MÓDULO 1 67-102 Teoria Geral da Administração I 81-101 Língua Portuguesa 10-105 Matemática Básica 73.227 Sociologia 30 0 30 2 60.582

Leia mais

Parceiro dos brasileiros

Parceiro dos brasileiros Parceiro dos brasileiros Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte Lei 9.841 / 1999 Definição de Micro e Pequena Empresa: Microempresa Receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14

Leia mais

Empresa Brasileira 95 anos de história

Empresa Brasileira 95 anos de história Estratégia de Inovação para Tempos Incertos Grupo Votorantim Empresa Brasileira 95 anos de história Nossas operações industriais concentram-se nos setores de base da economia, que demandam capital intensivo,

Leia mais