7 Seminário de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior SOBENA HIDROVIÁRIO 2011 Porto Alegre, 5 e 6 de outubro de 2011

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1 7 Seminário de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior SOBENA HIDROVIÁRIO 2011 Porto Alegre, 5 e 6 de outubro de 2011 DETERMINAÇÃO DA ALTITUDE DE RÉGUAS LINIMÉTRICAS E SEUS USOS EM PROJETOS DE ENGENHARIA ESTUDO DE CASO DO PASSO DO JACARÉ, RIO PARAGUAI Carlos Aurélio Nadal Professor Titular do Depto de Geomática, UFPR Eduardo Ratton Professor Titular do Depto de Transportes, UFPR Paulo Roberto Coelho de Godoy Coordenador da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária, DNIT Philipe Ratton Engenheiro do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura, UFPR Roberta Dal Bosco Carletto Acadêmica de Engenharia Cartográfica, UFPR Resumo: Neste trabalho, discutir-se-ão métodos e técnicas geodésicas para a determinação da altitude da origem de réguas linimétricas. Será descrito o método utilizado de posicionamento GPS relativo. Este estudo de caso consiste no projeto de retificação de um canal de navegação, no local denominado Passo do Jacaré, no Rio Paraguai, junto ao distrito de Porto Esperança/MS. Foram materializadas Referências de Nível (RRNN) no terreno próximo ao local do empreendimento para que, a partir delas, seja realizada a tomada da lâmina d água do Rio Paraguai de forma a se levantar o perfil instantâneo hidráulico ao longo do Passo do Jacaré. Desta forma, foi possível calibrar o modelo hidromorfológico utilizado para apontar a vida útil de dragagens de manutenção como solução técnica de engenharia no combate ao processo de assoreamento identificado no local. Além disso, as RRNN implantadas possibilitarão a comparação de levantamentos topobatimétricos futuros, com o objetivo de monitorar a evolução dos resultados das dragagens realizadas. O resultado deste tipo de levantamento aponta ainda a possibilidade da realização de um trabalho extensivo no território brasileiro, de associação da cartografia sistemática nacional com a cartografia náutica e a potencialidade dessa integração. 1 Introdução O avanço das tecnologias, em termos de equipamentos e principalmente na computação gráfica, trouxe em um primeiro momento a mudança de paradigmas de projetos de engenharia. A representação digital de uma superfície exige modelagens e simplificações, tendo em vista que a aquisição de informações sobre a superfície na sua íntegra é inviável do ponto de vista econômico e operacional. É nesse contexto que a modelagem do fundo de rios se encaixa, o que torna possível a representação de áreas susceptíveis a inundações. A obtenção do modelo digital de elevações de áreas cobertas por águas se dá por meio de levantamentos hidrográficos. Os atuais recursos e equipamentos permitem a associação desses dados com outros advindos de levantamentos geodésicos e topográficos na superfície terrestre, o que resulta em produtos em um único sistema de referência tanto horizontal quanto vertical. A Portaria n o 212/MB apresenta a seguinte definição para levantamento hidrográfico: Entende-se como Levantamento Hidrográfico (LH), para os fins específicos destas instruções, o conjunto de atividades executadas na obtenção de dados batimétricos, geológicos, maregráficos, fluviométricos, topo-geodésicos, oceanográficos e geofísicos, em áreas marítimas, fluviais, lacustres e em canais naturais ou artificiais, navegáveis ou não, que não tenham como finalidade a pesquisa e a investigação científica, de que trata o Decreto n , de 2 de maio de (BRASIL, 2003) 1

2 As normas para a sua execução são estabelecidas a partir da adaptação das normas da IOH (International Hydrographic Organization), a qual define esse levantamento como aquele que trata da configuração do fundo e das áreas adjacentes aos oceanos, lagos, rios, portos e quaisquer outras formas de água na superfície terrestre. Em sentido estrito é definido apenas como o levantamento de uma área coberta por água, no entanto, se utilizada uma definição mais ampla esse deve incluir uma grande variedade de outros aspectos, tais como: medições de marés, gravidade, corrente, magnetismo da terra e as determinações dos parâmetros físico-químicos da água. Quando se trata apenas da obtenção de informações sobre o relevo submerso é tratado como levantamento batimétrico. O objetivo principal da maioria dos levantamentos hidrográficos é obter base de dados para a elaboração de cartas náuticas, com ênfase nas feições que possam afetar a segurança da navegação. A realização de cartas náuticas é incumbência da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), através do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM). Para a confecção destas, são utilizados dados de levantamentos realizados por esse departamento e/ou dados de quaisquer levantamentos realizados por entidades extra- Marinha, que ao final do levantamento devem fornecer os dados para a Marinha. Os levantamentos executados por essas entidades não pertencentes à Marinha são regulamentados pelas Normas da Autoridade Marítima para Levantamentos Hidrográficos - NORMAM-25. O Decreto , que dispõe sobre a realização de pesquisa e investigação científica na plataforma continental e em águas sob jurisdição brasileira, regulamenta os levantamentos com a finalidade de pesquisa e investigação científica. Estes devem ser autorizados e controlados pelo CHM e podem posteriormente ser utilizados também na atualização de documentos cartográficos (cartas náuticas e roteiros). As cartas náuticas são documentos cartográficos que resultam de levantamentos de áreas oceânicas, mares, baías, rios, canais, lagos, lagoas ou qualquer outra massa d água navegável e se destinam a servir de base à navegação. Representam as formas geográficas terrestres e submarinas, fornecendo informações sobre as profundidades, os perigos à navegação (bancos de sedimentos, pedras submersas, cascos soçobrados ou qualquer outro obstáculo à navegação), a natureza do fundo, os fundeadouros e áreas de fundeio, os equipamentos de auxílio à navegação (faróis, faroletes, bóias, balizas, luzes de alinhamento, radiofaróis, etc), as altitudes e os pontos notáveis aos navegantes, as linhas de costa e de contorno das ilhas, os elementos de marés, as correntes e outras indicações necessárias à segurança da navegação (MIGUENS, 2000, p.40). Nos parágrafos acima, enfatiza-se a visão dos levantamentos hidrográficos dirigidos no âmago da legislação, visando principalmente à confecção das cartas náuticas. Na visão atual, deve-se também privilegiar as regiões lindeiras à área em estudo, referente ao levantamento hidrográfico, tendo em vista, principalmente, as exigências ambientais de projeto. Neste contexto o presente artigo pretende discutir os métodos e as técnicas geodésicas para a determinação da altitude da origem de réguas linimétricas, utilizadas nos levantamentos hidrográficos como referencial para a superfície da água. O uso dos resultados, em função dos controles de qualidade empregados, permitiu a determinação da altitude do fundo do rio e da superfície da água, que associados a outros levantamentos, possibilitaram a análise de eventos na região de influência do projeto como um todo. Destaca-se a utilização dos dados de altitude da linha d água na definição do perfil instantâneo hidráulico ao longo do trecho de rio desejado. Com isso torna-se possível a calibragem adequada de modelos hidromorfológicos que representam o comportamento do rio (velocidades, vazões, transporte de sedimentos, etc), permitindo a predição da vida útil de melhoramentos implantados, tais como dragagens de manutenção. 2 Determinação da altitude do zero das réguas linimétricas e associação com levantamentos batimétricos Os denominados levantamentos batimétricos tem por objetivo realizar as medições de profundidades, associadas a uma posição na superfície d água, em áreas marítimas, fluviais, em lagoas e em canais naturais ou artificiais, navegáveis ou não, sendo destinados à representação destas áreas em uma carta. As profundidades são de extrema importância para que se possam representar as linhas isobáticas, as quais 2

3 permitem a visualização da topografia submersa (Krueger, et.alli, 2003). O principal instrumento utilizado atualmente é o ecobatímetro, cujo princípio fundamental consiste na emissão de um feixe de ondas sonoras (freqüência menor que 18 KHz) ou ultra sonoras (freqüência maior que 18 KHz) que são emitidas no sentido vertical por um emissor instalado na embarcação e atravessam o meio líquido até atingir o fundo submerso. Nesse instante a onda sofre reflexão e retorna à superfície, onde é detectada por um receptor. O tempo decorrido entre a emissão do sinal e a recepção do eco refletido do fundo submerso é transformado em profundidade em função da velocidade de propagação do sinal no meio. A velocidade de propagação varia de acordo com as propriedades físico-químicas da água, tais como: salinidade, temperatura, pressão, ph; entre outros elementos como sedimentos suspensos ou as características de fundo. Para que seja determinada a profundidade de maneira correta o ecobatímetro deve ser calibrado. A calibração do ecobatímetro pode ser realizada através da inserção dos parâmetros da água que devem ser medidos. Outra forma de calibração é in loco, onde é empregado um disco de calibragem, preso a uma corda ou trena graduada. Este disco deve ser posicionado abaixo do transdutor a uma profundidade conhecida. A profundidade obtida com o emprego desse disco deve ser igual à fornecida pelo equipamento, e para tanto é que se muda sua freqüência de operação. A essa profundidade ainda deve ser adicionada a distância entre o ecobatímetro e o nível d água, para que a medida seja relativa a esse referencial. As réguas linimétricas são miras verticais graduadas geralmente com resolução centimétrica, com comprimento que em geral varia de 1 a 4 metros. O local da sua instalação deve ser onde seja possível a utilização de técnicas de nivelamento topográfico (geométrico ou trigonométrico) para o controle da sua posição em relação a um conjunto de referências de nível a ela associada e de forma que haja a associação de outras réguas distribuídas nas margens quando a sazonalidade da movimentação do corpo d água exigir. Devem ser instaladas em bases fixas, posicionadas de maneira que fiquem estáveis e que as leituras não sejam perturbadas pela movimentação da água. Outro aspecto a ser observado é a distribuição das réguas distribuídas no local, para que se tenha o controle da entrada e saída de água no ato do levantamento. A leitura instantânea do nível de água na régua linimétrica fornece uma altura instantânea do rio durante uma fase de sua movimentação. Esse valor é de fundamental importância para que posteriormente sejam reduzidos os valores obtidos no levantamento para o nível de redução. De forma sistemática na Engenharia são utilizados levantamentos geodésicos através do sistema de posicionamento global NAVSTAR-GPS, o qual fornece o posicionamento tridimensional de pontos através de observações a uma constelação de satélites. Esse posicionamento consiste em medir pseudo-distâncias ou diferenças de fase, entre o ponto geodésico objetivo e os satélites, com a finalidade de determinar as coordenadas geodésicas tridimensionais, isto é, a latitude e a longitude geodésicas e a altitude elipsoidal ou geométrica, essas vinculadas a um sistema de coordenadas, no caso do NAVSTAR-GPS, o WGS84 (World Geodetic System 1984). Em levantamentos geodésicos que utilizam o sistema de posicionamento por técnicas espaciais, como o NAVSTAR-GPS, onde é necessário que haja o controle rigoroso de qualidade, é utilizado o método de posicionamento relativo estático. Nesse método utilizam-se, no mínimo, dois instrumentos rastreadores, um instalado em um marco cujas coordenadas geodésicas são conhecidas, de preferência pertencente ao SGB (Sistema Geodésico Brasileiro), enquanto o outro receptor é instalado em outro marco, cujas coordenadas serão determinadas. A partir da medida do vetor que une os dois pontos, denominado base ou linha de base, determinam-se as coordenadas tridimensionais desejadas. Esse vetor é obtido através dos dados simultâneos de rastreio nesses dois pontos, ou seja, os rastreadores observam os mesmos satélites no mesmo intervalo de tempo. As normas técnicas brasileiras, de atribuição do IBGE, prescrevem para uma linha de base de até 20 km um tempo mínimo de vinte minutos. No entanto, não está normatizado o intervalo mínimo de forma a proporcionar qualidade às medidas tridimensionais. De modo geral, esse método permite precisões da ordem do centímetro ou melhores, o que o torna ideal para ser utilizado em projetos de engenharia em geral. 3

4 Para o sistema de posicionamento GPS, as normas para os levantamentos geodésicos estão apresentadas nas Normas Gerais para Levantamentos GPS, versão preliminar, aprovadas através da Resolução da Presidência do IBGE n 5 de 31 de março de A norma de levantamentos que está em vigor é a Recomendações para Levantamentos Relativos Estáticos GPS, publicada pelo IBGE em abril de Além da posição bem definida na Terra através da latitude e da longitude geodésicas, os mais diversos projetos de Engenharia necessitam de altitudes ortométricas. As altitudes ortométricas são definidas como a distância vertical medida desde um ponto na superfície da Terra ao geóide. O geóide pode ser definido como a superfície do nível médio dos mares em repouso prolongada através dos continentes. Numa concepção teórica mais precisa, o geóide coincide com uma das infinitas superfícies equipotenciais do campo da gravidade. A importância dessa altitude está no seu significado físico, que difere da altitude elipsoidal ou geométrica, fornecida pelo sistema de posicionamento GPS, que tem apenas significado matemático, e é definida como sendo a distância medida sobre uma reta normal ao elipsóide de referência do sistema geodésico adotado, desde esta superfície até o ponto na superfície da Terra. Para fins práticos essas duas altitudes relacionam-se através da ondulação geoidal, que é a diferença entre esses dois valores. A ondulação geoidal varia continuamente, ou seja, para cada ponto da superfície terrestre ela é diferente. Há diversos modelos que descrevem essa ondulação em ordem global e regional. Para o Brasil é utilizado o modelo MAPGEO2010 do IBGE. Esse modelo, do ponto de vista de precisão, apresenta diferenças em medidas absolutas da ordem de metros. Já para medidas relativas, a sua precisão relativa, ou seja, entre a diferença de ondulação entre pontos próximos, é da ordem de centímetros. O valor de ondulação geoidal pode ser obtido ao efetuar-se a determinação de coordenadas tridimensionais geodésicas sobre uma referência de nível (RN) e é calculado através da diferença entre a altitude ortométrica, fornecida pelo IBGE, da RN e a altitude elipsoidal, medida com o sistema GPS nesse mesmo marco. Para os outros marcos de interesse, onde seja necessário a determinação da altitude ortométrica, utilizase o sistema GPS para a determinação das coordenadas geodésicas (latitude, longitude e altitude elipsoidal), e para a altitude ortométrica é determinada uma ondulação geoidal corrigindo a advinda do modelo geoidal utilizado através da comparação da fornecida pelo mesmo na RN de referência com a calculada. Este procedimento é limitado em função das distâncias entre os marcos de interesse e as RRNN conhecidas. De ordem prática é utilizado para distâncias RN-Marcos de interesse de no máximo 100 km. Desta forma é possível a determinação da altitude do início da graduação da régua linimétrica, e, portanto, da altitude do nível instantâneo da água nas proximidades desta régua. Em um levantamento hidrográfico, devido às suas próprias características, existem dificuldades na observação de pontos de controle diretamente na superfície do fundo, havendo a possibilidade de implantação de marcos de controle apenas nas margens. A verificação dos levantamentos é realizada através da execução de linhas de sondagem, porém, muitas vezes a sua densificação para garantir total confiança para o levantamento pode ser inviável do ponto de vista econômico. Deve-se, por conseguinte, obter-se simultaneamente a profundidade e a posição horizontal. De acordo com os diferentes requisitos de precisão, são definidas quatro ordens de levantamento: Ordem Especial, Ordem 1a, Ordem 1b e Ordem 2 (BRASIL, 2008). A posição horizontal no caso de um levantamento hidrográfico é obtida através do posicionamento com o sistema GPS Diferencial (DGPS) (Krueger, 1996). O princípio básico deste método, consiste no posicionamento de uma estação móvel através das correções geradas em uma estação fixa de referência. Essas correções são enviadas em tempo real por meio de um sistema de comunicação (rádio de transmissão, linha telefônica ou satélites de comunicação) e dentro de um formato apropriado, definido pela Radio Technical Committee for Maritime Service-RTCM. Esse método não proporciona exatidão suficiente em coordenadas tridimensionais, pois utiliza no seu posicionamento apenas o código C/A, que resulta em uma precisão de ordem métrica e inviabiliza a utilização desse método diretamente para a medida da profundidade. Nesse caso é fundamental a utilização da leitura da régua linimétrica que fornecerá o valor de referência do nível instantâneo 4

5 d água, a ser utilizado para a determinação da profundidade. Outra forma de posicionamento no levantamento hidrográfico é através da utilização do sistema GPS diferencial RTK (Real Time Kinematic), que consiste na aplicação do método cinemático em tempo real. Sua metodologia é semelhante ao DGPS, com a diferença que são utilizadas as medidas da onda portadora. Os equipamentos deste sistema trabalham com precisões horizontais da ordem do centímetro e na altitude geométrica da ordem de 3 cm. Assim, atende à precisão requerida pela maior parte das classes de levantamento, e, associado ao ecobatímetro, fornece a altitude ortométrica do fundo levantado. 3 Estudo de caso no Passo do Jacaré: Resultados O trecho em estudo neste trabalho, inicialmente designado para a realização de obras de dragagem, localiza-se no denominado Passo do Jacaré, na Hidrovia Paraguai-Paraná, e está situado a Noroeste do Estado do Mato Grosso do Sul, na Mesoregião dos Pantanais Sul- Matogrossense e na Microrregião do Baixo Pantanal, segundo o IBGE. De forma mais específica está localizada nas proximidades do Distrito de Porto Esperança, no Município de Corumbá, no Estado do Mato Grosso do Sul, no km 1391 do Rio Paraguai (UFPR & DNIT, 2011). Em levantamentos hidrográficos é necessário que haja uma rede com pontos de coordenadas conhecidas denominadas estações de apoio à sondagem. Os levantamentos geodésicos tridimensionais, efetivados através do sistema de posicionamento NAVSTAR-GPS, forneceram um conjunto de pontos materializados no terreno, com suas respectivas coordenadas geodésicas e precisões (erros associados) conhecidas. Na metodologia adotada foi realizado o transporte de coordenadas para uma RN (referência de nível) do IBGE, inserida na área de estudo. Após esse transporte, as coordenadas dos outros pontos pertencentes à rede geodésica estabelecida foram transportadas a partir das coordenadas dessa RN. Para a materialização da rede geodésica foram implantados três marcos e utilizados outros três pontos já materializados por outras instituições, sendo essas RRNN (referências de nível) pertencentes à rede altimétrica brasileira do IBGE ou utilizadas como apoio topográfico da AHIPAR. A Figura 1 apresenta a distribuição dos pontos utilizados e materializados. Figura 1 - Localização da rede geodésica implantada na região do Passo do Jacaré A RN 261F foi adotada como base para todos os trabalhos, em relação às estações fundamentais adotadas. Obteve-se assim as coordenadas para o processamento relativo aos outros pontos da rede. A Figura 2 mostra a equipe de trabalho durante o rastreio das coordenadas do marco HV04. Figura 2 - Rastreio do marco HV04 A Tabela 1 apresenta o resultado final desse processamento com as coordenadas geodésicas no sistema de referência WGS84 e suas respectivas precisões. 5

6 Tabela 1 - Coordenadas geodésicas no sistema de referência WGS84 processadas dos marcos da rede geodésica implantada ID Latitude Sigma (m) Longitude Sigma (m) Altitude Elipsoidal (m) Sigma (m) RN 3291P 19 31' 7,12703" S 0, ' 20,04822" W 0,046 97,599 0,042 RN AHIPAR ' 3,28304" S 0, ' 16,13602" W 0,003 99,101 0,006 RN 261F 19 35' 40,98152" S 0, ' 41,37909" W 0, ,721 0,006 HV ' 8,12120" S 0, ' 44,61170" W 0, ,040 0,014 HV ' 2,74706" S 0, ' 5,02596" W 0,009 98,424 0,014 HV ' 34,43563" S 0, ' 20,35884" W 0,005 98,684 0,010 Foram determinadas as altitudes ortométricas de cada um dos marcos a partir da ondulação geoidal medida na RN 261F. Esta ondulação foi corrigida para cada ponto da rede com o uso do software MAPGEO2010. A ondulação geoidal da RN 261F foi calculada através da diferença entre a altitude geométrica medida e a altitude ortométrica fornecida pelo IBGE. Em seguida, foram calculadas as diferenças de ondulação geoidal entre cada estação e a RN 261F no modelo geoidal MAPGEO2010 e essas foram aplicadas no cálculo da altitude ortométrica a partir da altitude geométrica advinda dos levantamentos GPS. A Tabela 2 apresenta os valores obtidos de ondulação geoidal para a RN de referência, as correções relativas aos outros marcos e os respectivos valores da altitude ortométrica. marco e a superfície d água foi determinado através de nivelamento geométrico. A Figura 3 mostra a equipe de trabalho na realização do nivelamento geométrico. A Tabela 3 apresenta, para cada marco nivelado, a altitude do nível da água. Tabela 2 - Altitude ortométrica dos marcos da rede implantada ID Altitude Elipsoidal (m) Ondulação Geoidal (m) Altitude Ortométrica (m) RN261F 104,721 13,669 91,052 RN 3291P 97,599 13,659 83,940 HV03 101,040 13,659 87,381 HV04 98,424 13,639 84,785 AHIPAR RN02 99,101 13,629 85,472 HV05 98,684 13,639 85,045 A declividade do Rio Paraguai mantém-se com pequenas variações ao longo do seu curso, porém há a necessidade de se obter a declividade do nível instantâneo da superfície equipotencial da água para a modelagem hidromorfológica do projeto de retificação de canal a ser estudado. Nesse caso em específico, foi calculada uma declividade média a partir das altitudes obtidas para cada marco e o desnível destes marcos em relação à superfície da água. O desnível entre cada Figura 3 - Realização do nivelamento geométrico Tabela 3 - Altitude ortométrica do nível d'água ID Desnível Marco NA (m) Altitude Ortométrica do NA (m) RN 3291P -2,964 80,976 HV03-6,270 81,111 HV04-3,773 81,012 AHIPAR RN02-4,577 80,895 HV05-4,170 80,875 A Tabela 4 apresenta os valores de declividade entre os pontos da rede, correspondente à razão entre o desnível e a distância entre os marcos. 6

7 Tabela 4 - Declividade entre os trechos do rio- em milímetros por quilômetro MARCOS HV03 HV04 AHIPAR RN02 HV05 HV ,87-39,50-34,09 HV04 26, ,78-28,28 AHIPAR RN02 39,50 41, ,59 HV05 34,09 28,28 9,59 - O valor para a declividade média do rio para o trecho estudado é de 30 milímetros a cada quilômetro. 4 Conclusões e recomendações Uma rede geodésica é uma estrutura de pontos materializados que serve para diversos tipos de obras de engenharia e está presente desde a concepção até o seu monitoramento pós-execução. Entre as aplicações mais comuns encontradas na literatura está o monitoramento de barragens hidrelétricas, apoio fotogramétrico, apoio para mapeamento, monitoramento de edificações, taludes, entre outras. Os levantamentos por técnicas espaciais permitem que em rios de grande porte, como no caso do Rio Paraguai, a rede geodésica para o apoio à sondagem esteja bem disposta e que o procedimento em campo seja simplificado do ponto de vista de recursos humanos e operacional, com dois receptores, um para a base e outro para as estações itinerantes. O método de posicionamento GPS utilizado permitiu alcançar precisões melhores que 1 centímetro na horizontal e 2 centímetros na vertical para a maior parte dos pontos levantados, precisões compatíveis com os requisitos dos trabalhos desenvolvidos. Na determinação da declividade do rio, pequenas distorções nos resultados podem ser explicadas em parte por erros inerentes ao sistema GPS como, por exemplo, o multicaminhamento. Erros não modelados no processamento que poderiam degradar a qualidade dos resultados foram verificados através da utilização de vários pontos, o que possibilitou maior exatidão na determinação da declividade do rio. A tendência no futuro é a determinação direta da altitude ortométrica de fundo, associada à altitude ortométrica do nível instantâneo de água neste mesmo sistema. A consequência imediata desta mudança é a forma com que se utilizam estes dados em projetos básicos e executivos de Engenharia. Permite-se, assim, uma análise completa da lâmina de água e dos detalhes de fundo de forma absoluta. A determinação da altitude das réguas linimétricas permite a compatibilização dos levantamentos, realizados em épocas e em locais diferentes. Deve-se atentar à necessidade do nivelamento da régua sempre que for realizado um levantamento, para certificar-se de que a mesma não tenha sofrido deslocamentos. Caso tenha ocorrido, deve ser utilizado o novo valor de altitude do zero da régua determinado. O sistema geodésico de referência único no Brasil é o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS2000). O advento dos sistemas de posicionamento através de técnicas espaciais permite a integração dos dados. A operação de mudança de referências insere erros de natureza sistemática, devido à precisão dos parâmetros de transformação e à precisão dos sistemas de referência serem diferentes. Para fins práticos o sistema de referência WGS84 é equivalente ao SIRGAS2000, de acordo com o estabelecido pelo IBGE. É importante ressaltar a importância de uma rede altimétrica consistente para a aplicação da metodologia aqui utilizada. Em muitos locais do Brasil, principalmente na região Norte, a rede altimétrica não é muito densificada, o que poderia prejudicar em alguns locais a implantação da rede como aqui proposto. Sobre o modelo geoidal utilizado, o MAPGEO2010, disponibilizado pelo IBGE, a avaliação deste se deu através da comparação das altitudes ortométricas obtidas através do nivelamento geométrico e através de levantamentos GPS com o MAPGEO2010. As diferenças encontradas variam até 1 metro, com a média das discrepâncias de 0,32 metros. Essas diferenças referem-se à qualidade do modelo de forma absoluta. A aplicação aqui realizada de forma relativa oferece qualidade superior, porém há de se realizar estudos para saber da sua real aplicabilidade para certas áreas do território brasileiro, principalmente onde há deficiência na densificação da rede altimétrica. O objetivo fundamental deste trabalho foi materializar Referências de Nível (RRNN) no terreno próximo ao local do empreendimento de dragagem e, a partir delas, realizar a tomada da lâmina d água do Rio Paraguai de forma a levantar o perfil instantâneo hidráulico 7

8 ao longo do trecho denominado Passo do Jacaré. Sabe-se que a perda de carga hidráulica dos rios em canais naturais é variável segundo as condições de resistência ao escoamento da corrente líquida, quer em função da rugosidade do material de leito, quer pelas construções existentes: naturais (curvas, braços de ilhas, entradas de lagoas, etc) ou artificiais (fundações de pontes, tomadas d água, portos, etc). Os modelos de simulação fluviomorfológica de rios naturais são bastante sensíveis ao gradiente hidráulico (linha piezométrica), principalmente quando seus valores são muito pequenos, da ordem de centímetros, como no caso do Rio Paraguai. Desta forma, a campanha para a implantação de marcos geodésicos e a tomada instantânea de lâmina d água serviu para certificar o gradiente hidráulico do Rio Paraguai em diversas fases do seu ciclo hidrológico. Assim, a alimentação do modelo morfológico adotado permitiu um tratamento mais adequado na fase de sua calibração para simular águas baixas, médias e altas. Como subproduto, as RRNN ao estarem sempre disponíveis poderão dar suporte para o levantamento do perfil instantâneo da lâmina d água em qualquer outra fase do ciclo hidrológico do Rio Paraguai. Os marcos assim implantados serão também os elementos físicos do terreno onde, futuramente, poderão ser justapostos diferentes levantamentos topobatimétricos das ações de melhoramentos do Passo do Jacaré, de forma a acompanhar sua evolução, no espaço e no tempo. 5 Referências Bibliográficas BRASIL. Decreto n de Maio de PORTARIA Nº 121/MB. 23 de ABRIL de DHN. Especificações para Levantamentos Hidrográficos. Rio de Janeiro, Manual de Hidrografia. Rio de Janeiro, GEMAEL, C., e P.L. FAGGION. Subsidência na Região de Grandes Barragens. Revista Brasileira de Geofísica, vol. 14, nº.3, 1996: IBGE. Recomendações para levantamentos relativos estáticos Sistema Geodésico Brasileiro: Modelo Geoidal. esia/modelo_geoidal.shtm.. Sistema Geodésico Brasileiro: Rede Altimétrica. esia/altimetrica.shtm (acesso em 10 de Fevereiro de 2011). KAHMEN, H., e W. FAIG. Surveying. Berlim; New York: Walter de Gruyter, LEICA. User Manual GPS900. Heerbrugg, Monico, J. F. G. Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS: descrição, fundamentos e aplicações. 2ª. São Paulo, SP: UNESP, Monico, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS: descrição, fundamentos e aplicações. 2ª. São Paulo, SP: UNESP, SANTOS, L.A.T. Sondagens e Varredura. Rio de Janeiro, DHN,

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