LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO NO PORTO DE FORTALEZA
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- Vagner Gabeira Galindo
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1 LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO NO PORTO DE FORTALEZA ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS Novembro/2014
2 ÍNDICE I - OBJETO... 2 II - FINALIDADE... 2 III - DISPOSIÇÕES GERAIS... 2 IV - LEVANTAMENTOS BATIMÉTRICOS... 3 V - CÁLCULO DE VOLUMES... 4 VI - APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS... 5 VII - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO... 6 VIII - PAGAMENTO... 6 IX - OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA... 7 X - RELAÇÃO DE ANEXOS... 7
3 I - OBJETO A presente especificação tem por objeto determinar os critérios básicos que regulamentarão os serviços de levantamentos batimétricos dos berços; bacias do cais comercial e píer petroleiro; canal de acesso; áreas de despejo A2 e A3 para deposito de material dragado; e área adjacente ao canal de acesso. II - FINALIDADE Acompanhar as alterações do fundo marinho dos berços; bacias do cais comercial e píer petroleiro; canal de acesso; áreas de despejo 02 e 03 para deposito de material dragado; e área adjacente ao canal de acesso ao Porto de Fortaleza. III - DISPOSIÇÕES GERAIS Os serviços deverão ser executados por pessoal habilitado e experiente e dentro dos padrões exigidos pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT e pelo Centro de Hidrografia da Marinha - CHM, conforme plano e metodologia de execução apresentados e dentro dos padrões de segurança preconizados pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, especialmente no que se refere ao uso de Equipamentos de Proteção Individual. Os empregados da contratada deverão se apresentar para os serviços devidamente identificados e portando os Equipamentos de Proteção Individual necessários ao desempenho de suas funções. Os serviços serão fiscalizados pela Companhia Docas do Ceará CDC, através da Coordenadoria de Infraestrutura Civil CODINF, devendo esta ação ser facilitada por todos os modos, sem que nenhum óbice seja apresentado, podendo exercer total e completa atuação com este fim.
4 IV - LEVANTAMENTOS BATIMÉTRICOS Os levantamentos deverão atender as especificações técnicas previstas nas Normas da Autoridade Marítima para Levantamentos Hidrográficos NORMAM 25 da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil, nas Categorias A ou B, conforme o caso. IV.1 - LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO CATEGORIA A IV FINALIDADE Subsidiar a atualização de documentos náuticos; Subsidiar proposta de definição e alteração de parâmetros operacionais de navegação do Porto de Fortaleza, tais como: delimitação do canal de acesso e bacias de evolução e calado máximo de operação; e Subsidiar proposta de balizamento, de acordo com a NORMAM 17/DHN. IV ÁREAS DOS LEVANTAMENTOS Berços 101 a 106 conforme definidos no desenho LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO DO PORTO DE FORTALEZA Rev 00 (ANEXO I); Bacias do cais comercial e píer petroleiro; e canal de acesso áreas 1 a 10 do desenho LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO DO PORTO DE FORTALEZA Rev 00 (ANEXO I); e Área adjacente ao canal de acesso, delimitada pelas seguintes coordenadas: A - latitude 3º S - longitude 38º W B - latitude 3º S - longitude 38º W C - latitude 3º S - longitude 38º W D - latitude 3º S - longitude 38º W
5 IV.2 - LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO CATEGORIA B IV FINALIDADE Subsidiar estudos para obras de dragagem. IV ÁREAS DOS LEVANTAMENTOS As áreas de despejo A2 e A3, delimitadas pelas seguintes coordenadas: ÁREA A2 A - latitude 3º S - longitude 38º W B - latitude 3º S - longitude 38º W C - latitude 3º S - longitude 38º W D - latitude 3º S - longitude 38º W ÁREA A3 A - latitude 3º S - longitude 38º W B - latitude 3º S - longitude 38º W C - latitude 3º S - longitude 38º W D - latitude 3º S - longitude 38º W Os levantamentos efetuados nessas áreas visam apenas acompanhamento das capacidades de recebimento de materiais dragados. V - CÁLCULO DE VOLUMES Deverão ser apresentados, separadamente, os seguintes volumes: Berço 101: volumes em profundidades inferiores a 5,0 m e 5,5 m DHN; Berço 102: volumes em profundidades inferiores a 7,0 m e 7,5 m DHN; Berço 103: volumes em profundidades inferiores a 10,5 m, 11,0 m e 11,5 m DHN;
6 Berço 104: volumes em profundidades inferiores a 12,5 m, 13,0 m e 13,5 m DHN; Berço 105: volumes em profundidades inferiores a 12,5 m, 13,0 m e 13,5 m DHN; Berço 106: volumes em profundidades inferiores a 12,5 m 13,0 m e 13,5 m DHN; Bacias: volumes em profundidades inferiores a 13,5 m, 14,0 m e 14,5 m, considerando-se um talude de 1:8 e tolerâncias vertical de 0,5 m e horizontal de 5,0 m (os volumes deverão ser apresentados separadamente em volume de projeto e volume na tolerância, para cada uma das profundidades); Canal de Acesso: volumes em profundidades inferiores a 13,5 m, 14,0 m e 14,5 m, considerando-se um talude de 1:8 e tolerâncias vertical de 0,5 m e horizontal de 5,0 m (os volumes deverão ser apresentados separadamente em volume de projeto e volume na tolerância, para cada uma das profundidades); Área A2: capacidade volumétrica, considerando o volume abaixo da cota 5,0 m DNH: Área A3: capacidade volumétrica, considerando o volume abaixo das cotas 8,0 m e 9,0 m DHN. VI - APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS Os relatórios impressos deverão ser entregues em formato A4 e as plantas em tamanhos padronizados pela ABNT, em escalas compatíveis, contendo os pontos das batimetrias e linhas isobatimétricas. As cotas deverão ser referidas ao ZERO HIDROGRÁFICO da DHN e deverão: Conter o traçado geométrico das bacias de evolução, do canal de acesso e locação das bóias de sinalização náutica do canal de acesso e bacias do Porto de Fortaleza.
7 Ter a melhor superposição possível, obedecendo as dimensões da ABNT, e a simbologia empregada pela DHN Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil. Para os berços (faixa de 50 m de largura medida a partir do alinhamento do cais comercial) deverá ser apresentada, também, planta específica, com espaçamento máximo entre seções e pontos de 5 m. O resultado do levantamento batimétrico deverá ser entregue em meio digital e impresso. Na mídia digital deverão constar os arquivos dos textos em formato compatível com MICROSOFT OFFICE 2007 e as plantas em formato AUTOCAD 2009 ou compatível. Além das plantas deverá ser entregue, apenas em meio digital, os arquivos no formato XYZ dos dados utilizados na confecção das plantas e os dados brutos obtidos durante os levantamentos. VII - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO conforme a seguir: Cada campanha batimétrica deverá ser executada em até 90 (noventa dias) Mobilização de pessoal e equipamentos: 15 dias; Levantamentos de campo: 45 dias; Processamento dos dados e elaboração dos relatórios: 30 dias. VIII - PAGAMENTO Os pagamentos serão efetuados quando da apresentação e aprovação dos relatórios referentes a cada levantamento, conforme a seguir: Pela Fiscalização: 80% do valor dos serviços; Pelo CHM: 20% do valor dos serviços.
8 IX - OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA junto à CDC e: Para a execução dos serviços a contratada deverá indicar um representante Apresentar memória descritiva da metodologia de execução dos serviços, bem como descrição dos equipamentos utilizados; Cumprir os procedimentos de segurança do trabalho determinados pelo setor responsável da Companhia Docas do Ceará; Fornecer e fiscalizar o uso de Equipamentos de Proteção Individual EPI adequados, bem como de crachá de identificação, por todos os membros da equipe alocada aos serviços; Fornecer a mão de obra e os equipamentos necessários à execução dos trabalhos; Requerer ao Centro de Hidrografia da Marinha CHM a necessária autorização para a execução dos serviços; e Aprovar os levantamentos junto ao Centro de Hidrografia da Marinha - CHM. A não aprovação do Levantamento Hidrográfico Categoria A pelo CHM implicará no refazimento do levantamento sem ônus para a Companhia Docas do Ceará. X - RELAÇÃO DE ANEXOS ANEXO I DESENHO LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO DO PORTO DE FORTALEZA Rev 00
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