EM CAMINHO, TECENDO A INDISSOCIABILIDADE DA PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

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1 EM CAMINHO, TECENDO A INDISSOCIABILIDADE DA PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: experiências de práxis socioambientais como transformação social Ana Maria Marques Santos 1 Cristiane Cardoso 2 Mauro Guimarães 3 Edileuza Dias de Queiroz 4 Patricia de Oliveira Plácido 5 RESUMO Apresentação e justificativa Esta proposição de mesa, busca o permanente exercício do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental, Diversidade e Sustentabilidade, GEPEADS, UFRRJ, em assumir práxis socioambientais como uma Educação Ambiental Crítica, partindo da produção de trabalhos e saberes desenvolvidos na prática da pesquisa-ensino-extensão do grupo. Acreditamos indispensável a Educação Ambiental em sua vertente Crítica, para se pensar o enfrentamento do atual contexto de acirramento da problemática socioambiental em sentido lato, em especial, no que tange o avanço do capital e suas graves consequências socioambientais. Nesse sentido, a perspectiva da pesquisa-ensino-extensão de forma ampla, e especificamente a que diz respeito a EA, são tomadas aqui como urgentes e indissocioáveis. A Educação Ambiental Crítica, aqui pensada e defendida, se propõe a compreender e agir sobre: as especificidades dos grupos sociais em seus embates; a forma como produzem seus meios de vida na interação com o modo de produção da sociedade capitalista; e o modo como criam suas condutas e se situam na sociedade para que se estabeleçam processos coletivos pautados no diálogo e na problematização do mundo e da nação, vinculando à educação a construção da cidadania. Propomos apresentar algumas experiências realizadas pelo Gepeads/UFRRJ e, para que numa troca de saberes, delimitar possibilidades desta estratégia na formação de educadores ambientais críticos. 1 Doutora. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). anamarques.ufrrj@gmail.com 2 Doutora. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). cristianecardoso1977@yahoo.com.br 3 Doutor. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). guimamauro@hotmail.com 4 Doutoranda. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). . edileuzaqueiroz@gmail.com 5 Doutoranda. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)/ Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) profpatricia.placido@gmail.com

2 Objetivos Esta mesa delega-se ao propósito de apresentar e discutir algumas experiências de práxis socioambientais como perspectiva de transformação social, destacada a importância da indissociabilidade da pesquisa, ensino e extensão em EA. Objetivos Específicos A mesa coordenada: Em caminho, tecendo a indissociabilidade da pesquisa, ensino e extensão em educação ambiental: experiências de práxis socioambientais como transformação social, tem como propósito apresentar parte da produção de práxis que vêm sendo discutidas e desenvolvidas pelo grupo (GEPEADS) e debater trabalhos, que sob diversas perspectivas sociais e teórico-metodológicas dentro da EA crítica, buscam se constituir como um campo de produção sobre as práticas socioambientais, em especial, e no diálogo com e entre pesquisadores e participantes do GEPEADS/UFRRJ e de outros grupos e programas de formação da área, a saber Grupo de Pesquisas Epistemologia e Racionalidade Ambiental: uma construção social (ERA/UERJ) e Programa de Pós Graduação em Geografia da UFF. O desenho da proposta Organizamos assim a sua constituição com a apresentação de três trabalhos a saber: o primeiro - EM CAMINHO, TECENDO A INDISSOCIABILIDADE DA PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: experiências de práxis socioambientais como transformação social, que busca abordar a experiência de formação de educadores municipais em EA, na articulação de três municípios da Baixada Fluminense-RJ (Itaguai, Nova Iguaçu e Mesquita) com o Campus Nova Iguaçu-RJ, da UFRRJ, via GEPEADS; o segundo O TRABALHO DE CAMPO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO COMO AMBIENTE EDUCATIVO E ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA FUNDAMENTAL PARA UMA FORMAÇÃO DIFERENCIADA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, que a partir de trabalho de ensino-extensão do GEPEADS/UFRRJ, alia-se a pesquisa de doutorado em andamento que envolve a Geografia da UFF e trata de abordar o trabalho de campo como ambiente educativo e estratégia pedagógica fundamental para uma formação diferenciada em Educação Ambiental,; e como terceiro A EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA) NUM TEMPO DE TRAVESSIAS: desafios da EA crítica frente ao ideário de políticas desenvolvimentistas em Itaguaí/RJ, numa perspectiva da pesquisa e do diálogo entre grupos GEPEADS/UFRRJ e ERA/UERJ, que reflete sobre os desafios da educação ambiental crítica frente ao ideário das políticas desenvolvimentistas em territórios marcados por expansão urbano-industrial. Buscamos assim, estabelecer aportes de uma reflexão-ação que nos permitam aprofundar os processos formativos em EA, considerados os caminhos que resguardem a investigação da complexidade socioambiental como campo profícuo do papel de transformação social que cabe à Universidade, tendo em vista, uma transformação para além da conformação social submetida aos avanços do capital, mas que almeja se constituir como ato político-pedagógico-investigativo, reflexivo de práxis socioambientais justas.

3 A EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES MUNICIPAIS EM EA, NA ARTICULAÇÃO DE TRÊS MUNICÍPIOS DA BAIXADA FLUMINENSE-RJ RESUMO Ana Maria Marques Santos 6 Cristiane Cardoso 7 Este trabalho busca abordar a experiência de formação de educadores municipais em EA, na articulação de três municípios da Baixada Fluminense- RJ - (Itaguai, Nova Iguaçu e Mesquita) com o Campus Nova Iguaçu-RJ, da UFRRJ. Possui como foco a indissociabilidade entre ensino-pesquisaextensão, tomadas aqui como urgentes e indissociáveis, assumindo as práxis socioambientais como uma Educação Ambiental Crítica, partindo da produção de trabalhos e saberes desenvolvidos na prática da pesquisaensino-extensão do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental, Diversidade e Sustentabilidade, GEPEADS, UFRRJ. O desenvolvimento do trabalho pode apontar para a perspectiva da formação de um potencial grupo de educadores ambientais, que dinamizem, desvelem, problematizem e possam de fato intervir, via processo educativo, em suas realidades socioambientais locais, guardadas as proporções dos enfrentamentos e a minimização dos problemas ambientais daquelas áreas mais específicas e a que pertencem os sujeitos implicados e impactados. Palavras-chave: Formação de Educadores Ambientais EA Crítica Indissociabilildade de Pesquisa-ensino-extensão. ABSTRACT This paper seeks to address the training experience of local educators EA, the articulation of three municipalities of Baixada Fluminense-RJ - (Itaguai, Nova Iguaçu and Mesquita) with the Campus Nova Iguaçu-RJ, the UFRRJ. Has focused on the indivisibility of teaching-research-extension, taken here as urgent and inseparable, taking social and environmental practice as a Critical Environmental Education, starting production work and knowledge developed in the practice of teaching-research-extension of the Task Force and Research in Environmental Education, Diversity and Sustainability, GEPEADS, UFRRJ. The development work can point to the prospect of the formation of a potential group of environmental educators that streamline, Unveil, problematize and can actually intervene, via educational process in their local social and environmental realities, kept the proportions of the fighting and minimizing environmental problems of those more specific areas and they belong to those involved and impacted. Keywords: Training of Environmental Educators - EA Review - Indissociabilildade research - education extension 6 Doutora. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). anamarques.ufrrj@gmail.com 7 Doutora. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). cristianecardoso1977@yahoo.com.br

4 Introdução Esta proposição de mesa busca o permanente exercício do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental, Diversidade e Sustentabilidade, GEPEADS, UFRRJ, em assumir práxis socioambientais como uma Educação Ambiental Crítica, partindo da produção de trabalhos e saberes desenvolvidos na prática da pesquisa-ensino-extensão do grupo. Acreditamos indispensável a Educação Ambiental em sua vertente Crítica, para se pensar o enfrentamento do atual contexto de acirramento da problemática socioambiental em sentido lato, em especial, no que tange o avanço do capital e suas graves consequências socioambientais. Nesse sentido, a perspectiva da pesquisa-ensino-extensão de forma ampla, e especificamente a que diz respeito a EA, são tomadas aqui como urgentes e indissociáveis. A Educação Ambiental Crítica, aqui pensada e defendida, se propõe a compreender e agir sobre: as especificidades dos grupos sociais em seus embates; a forma como produzem seus meios de vida na interação com o modo de produção da sociedade capitalista; e o modo como criam suas condutas e se situam na sociedade para que se estabeleçam processos coletivos pautados no diálogo e na problematização do mundo e da nação, vinculando à educação a construção da cidadania. Propomos apresentar algumas experiências realizadas pelo Gepeads/UFRRJ e, para que numa troca de saberes, delimitar possibilidades desta estratégia na formação de educadores ambientais críticos. Organizamos desta forma a articulação e constituição deste artigo, buscando abordar a experiência de formação de educadores municipais em EA, na articulação de três municípios da Baixada Fluminense-RJ (Itaguai, Nova Iguaçu e Mesquita) e destes, com a Universidade, através do Campus Nova Iguaçu-RJ, via grupo de pesquisa GEPEADS. Desta forma, esta primeira fala, via expresso neste artigo, visa abordar os resultados obtidos da experiência de formação de educadores municipais em EA, na articulação de três municípios da Baixada Fluminense-RJ (Itaguai, Nova Iguaçu e Mesquita). Trabalho que foi realizado ao longo de 2012 e 2013 pelo GEPEADS.

5 O projeto No ano de 2011 iniciamos uma assessoria metodológica para a construção participativa da Política Municipal de Educação Ambiental no Município de Mesquita RJ, considerando as políticas Nacional e Estadual de Educação Ambiental, bem como o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA); a identificação e mapeamento de ações de Educação Ambiental do Município, visando a construção do Programa Municipal de Educação Ambiental. O desenvolvimento deste projeto através de suas etapas e atividades buscou integrar: as atividades de pesquisa-ação participativa, investigação-ação participante e outras metodologias e técnicas que destacassem o protagonismo da comunidade envolvida; as estratégias para a geração e socialização de conhecimentos da Educação Ambiental crítica; a mobilização comunitária; e o desenvolvimento de um projeto que teve como foco a geração de política e programa destinados ao Município no âmbito da Educação Ambiental crítica, sustentável e democrática. Esta assessoria gerou uma série de resultados e ações que nos permitiu um amadurecimento enquanto grupo e novas ações educativas pela Baixada Fluminense. Assim, como fruto deste trabalho, resolvemos dar continuidade as nossas ações ampliando a nossa área de atuação a outros municípios. Com o objetivo de fomentar a formação em Educação Ambiental Critica de cunho participativo e com intervenção socioambiental, enviamos sob o título Educação Ambiental na formação de Educadores da Baixada Fluminense/RJ o projeto para Fundação - FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho De Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), baseados em edital que apoia ações relacionadas o cunho da extensão e pesquisa no Estado do Rio de Janeiro. Tendo sido nosso projeto aprovado e com recursos a ele destinados, subsidiamos suas ações. O projeto iniciou-se em 2012, em sua concepção, e em fevereiro de 2013, em sua execução, até novembro de Entretanto, ações organizativas, de desdobramentos e produção relativas ao projeto permanecem até o presente momento. Os trabalhos foram organizados em encontros presenciais e atividades à distância, inclusive acompanhamento/apoio aos educadores-cursistas pelos alunos-bolsistas em atividades relacionadas ao curso em seus locais de trabalho. A carga horária total do curso foi de 80h/a para os que almejaram desenvolver projeto pedagógico e 40h/a para os que não o desenvolveram, distribuídas em 3 etapas, cada uma com duração de 6 meses, ou

6 seja, os educadores-cursistas que apresentaram trabalho final cursaram 80h/a e obtiveram essa carga horária, e os que não realizaram esta última atividade tiveram certificação de apenas 40h/a. As inscrições foram realizadas através de ficha própria do projeto, através das Secretarias de Educação municipais envolvidas (Municípios de Nova Iguaçu, Itaguaí e Mesquita) e das IES envolvidas. Cada turma teve 50 vagas destinadas a educadorescursistas e alunos de graduação de universidade. Ficaram distribuídas, ao final das inscrições, duas turmas: uma que comportou o município de Itaguaí e outra que comportou os municípios de Nova Iguaçu, Mesquita e Universidade, respeitadas as demandas das inscrições. Foram também, realizadas visitas às escolas de Itaguaí, Nova Iguaçu, Mesquita e associações de moradores do entorno do Parque para divulgação do curso de formação de educadores ambientais. A concepção teórico-metodológica de trabalho envolveu aulas expositivas e participativas, debates com as turmas, apresentação e discussão de vídeos, dinâmicas de grupo integrando os participantes do processo de formação, bem como aula de campo a fim de resgatar a importância do contexto social e histórico local, apresentação e discussão da proposta de pesquisa a ser construída e desenvolvida coletivamente sobre a realidade socioambiental local. Sob a responsabilidade dos educadores-cursistas houve a produção de textos e relatórios (avaliação da aula de campo, atividades do curso, elaboração de roteiro de trabalho final), trabalhos de grupo, apresentação de trabalho final sobre a forma de apresentações em power point dos projetos realizados a fim de expor os trabalhos desenvolvidos e de proporcionar maior interação entre os cursistas e seus projetos. Em relação às atividades à distância (para professores e educadores-cursistas) foram realizadas orientações para as atividades propostas e para a elaboração dos projetos pedagógicos de extensão, que foram praticados e com suas considerações e trâmite entregues pelos participantes no Seminário final do curso, fazendo jus estes, da certificação de 80h. Inicialmente foi estruturada uma turma de 50 educadores-cursistas no Município de Itaguaí, que envolveu dois alunos de graduação, em especial dos cursos de Geografia e Pedagogia, do Campus de Seropédica da UFRRJ no apoio e acompanhamento das atividades, juntamente com a equipe pedagógica composta por professores da própria

7 instituição e colaboradores. E, simultaneamente, foi composta uma outra turma com o mesmo número de vagas no Município de Nova Iguaçu, que abarcou os professores da rede municipal e os agentes atuantes do Parque Municipal de Nova Iguaçu. Esta fase contou com o apoio de dois graduandos do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ. Dessa forma, o curso foi realizado nos dois Municípios, simultaneamente, em dias alternados. As etapas previstas, que correspondiam cada uma, a 6 (seis) meses de trabalho, contados a partir da liberação da verba da FAPERJ (ocorrida em Novembro de 2012), foram plenamente cumpridas, a saber: 1ª Etapa: Correspondente aos 6 primeiros meses - Mobilização de implantação do Projeto setembro de 2012 a fevereiro de 2013, com: Reuniões de planejamento de logística pela equipe coordenadora; Ações de divulgação do Projeto; Elaboração e viabilização do curso de extensão e Arregimentação e inscrição dos participantes fevereiro A 2ª Etapa, correspondente aos 6 meses consecutivos trataram de conformar os Encontros formativos de pesquisa e extensão, com a realização dos 8 (oito) encontros presenciais e acompanhamentos in loco e virtuais, a partir de março de 2013 a novembro de A 3ª Etapa, que correspondeu aos 6 (seis) meses finais, guardou as produções dos resultados de pesquisa e extensão, em um movimento de orientação e acompanhamento do planejamento e execução dos projetos de extensão realizados pelos educadores-cursistas. Culminou com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos nessa etapa em Seminário de encerramento do curso. Atividade esta, integrada com todos os educadores-cursistas. Em um Seminário de culminância do curso, foram apresentados pelos partícipescursistas, todos os projetos desenvolvidos na terceira parte da ação integrada ao curso, com o encontro dos três municípios envolvidos, no Teatro Municipal de Itaguaí RJ, em atividade de dia inteiro, com almoço de integração. O objetivo foi o de elucidar o planejamento previsto na construção, desenvolvimento e ação dos projetos realizados junto à comunidade escolar e não-escolar, realizados pelos cursistas ao longo de todo o período do curso. Também nesse sentido, o Seminário de encerramento, contou com a configuração participativa de cada sujeito envolvido na formação: docentes, cursistas, comunidade na qual o projeto se deu escolas, parques, universidade, unidades administrativas. Essa dinâmica, contou ainda com a participação inicial da parceria com a Universidade Federal do Ceará - UFCE, na presença do Professor Dr. João Batista de

8 Figueiredo, que deu inicio aos trabalhos, dialogando entre a Educação Ambiental e as vertentes populares de sua interlocução. A experiência de formação de educadores municipais em EA A formação de educadores ambientais numa sociedade marcada por grave crise permanece a nosso ver, sendo um dos grandes desafios diante dos problemas socioambientais postos, particularmente na Baixada Fluminense - RJ 8, lócus de realização deste projeto. Contudo a atuação desses educadores se torna mais difícil ainda, uma vez que, na maioria das vezes, os processos formativos da sociedade direcionam os educadores a um caminho único, predeterminado pela lógica hegemônica. Dessa forma, o educador em sua atuação, corre o risco de corroborar para a manutenção do status quo ao multiplicar conhecimentos, informações e práticas conservadoras de Educação Ambiental. Ou, opostamente, caminhar no sentido contra hegemônico, contribuindo na transformação da realidade por meio de uma postura crítica de enfrentamento dos problemas socioambientais. Esse foi o direcionamento tomado na concepção e execução deste projeto. Para tanto, permaneceu em foco a formação de educadores ambientais, direcionados por uma vertente crítica e emancipatória, que buscou instrumentalizar esses educadores a atuarem em seus espaços formais e não formais de educação, considerados espaços e sujeitos se localizam em uma sociedade comprovadamente, injusta e desigual, tanto no que se refere aos fatores econômicos, quanto aos problemas e danos ambientais desigualmente distribuídos pela sociedade. 8 Destacamos dessa realidade o que tange ao número de professores com e sem formação na graduação. Mais especificamente que, na Baixada Fluminense há uma enorme demanda por formação inicial, antes mesmo da continuada. Avançando para os municípios da Baixada Fluminense interesse de estudo e compreensão dessa realidade, uma vez que nela diretamente inseridos junto com a UFRRJ, Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu: temos então, as realidades de ausência de formação inicial caracterizadas nesses municípios, considerando as redes municipais e estadual e a rede privada; Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, Duque de Caxias, Japeri, Paracambi, São Joao de Meriti, Nova Iguaçu, Queimados. A exemplo, o município de Mesquita, são cerca de 320 (trezentos e vinte professores), entre as redes municipal e estadual, sem formação inicial de graduação atuando na rede, e ainda 254 (duzentos e cinquenta e quarto) na rede privada. Esses são dados significativos. Tratam-se de professores que estão atuando ainda e tão somente com o ensino médio, com carência de qualificação. Apesar de tratarmos em nosso projeto da formação continuada, esses dados são significativos para só pensarmos os processos formativos da região. Os números de docentes por escolaridade, referência nacional no ano 2012, podem ser encontrados no INEP.

9 Consideramos, então, a Educação Ambiental Crítica como constituinte de uma educação mais ampla, uma vez que pretende formar sujeitos sociais em seus processos de luta por melhores condições de vida que está intrínseca a uma melhor qualidade ambiental. Este sujeito explicita, participa e atua sobre as contradições dos problemas socioambientais, estabelece uma prática pedagógica contextualizada no espaço-tempo numa perspectiva inclusiva das diferentes esferas da sociedade e em um processo de desalienação política pelo exercício da cidadania. A Educação Ambiental Crítica, aqui pensada e defendida, se propõe fundamentalmente a compreender: as especificidades dos grupos sociais em seus embates; a forma como produzem seus meios de vida na interação com o modo de produção da sociedade capitalista; e o modo como criam suas condutas e se situam na sociedade para que se estabeleçam processos coletivos pautados no diálogo e na problematização do mundo e da nação, vinculando à educação a construção da cidadania. Desta forma, torna-se estratégico para o embate hegemônico que alimente um mundo melhor, o contínuo desenvolvimento de iniciativas que envolvam projetos de cunho socioambiental. Uma destas estratégias foi a realização deste projeto de pesquisa e extensão que buscou abarcar a formação continuada a fim de que os educadores pudessem se sentir mais seguros em relação às diversas demandas que emergem a cada dia. Nesta direção, Imbernón (2010) afirma que, a formação é legítima quando contribui para o desenvolvimento profissional no âmbito do trabalho e de melhoria das aprendizagens profissionais. Com um olhar mais atento para a formação do educador, fator imprescindível para a promoção de uma realidade de maior eficácia da educação brasileira, foi publicada pelo Ministério da Educação a Portaria de 23 de setembro de 2011, que institui a Rede Nacional de Formação Continuada do Magistério da Educação Básica Pública. Esta legislação pretende ir ao encontro do compromisso social da Universidade, que deve ser muito mais efetivo e fazer opções por ações que visem a transformar profundamente a sociedade, na busca da conquista dos direitos sociais, civis e políticos dos indivíduos e das comunidades. Buscamos pensar o projeto, também nesse sentido. Entendemos ser imprescindível na Universidade o princípio articulador do ensino, da pesquisa e da extensão para todos os cursos de formação do educador. Segundo Macedo (2008, p. 116), a preocupação com esse tripé vem sendo apontada por vários estudiosos

10 que defendem (...) a universidade como o lócus privilegiado para a formação do educador ao compreenderem que ela é a única em condições de estabelecer essa relação. Deste compromisso firma-se o sentido de práxis pedagógica, como conceito fundante das ações formativas do GEPEADS, em que o educador em sua atuação reafirme sua prática de pensar, de criar, de refazer a leitura do mundo que o cerca para transformálo, e do papel da educação. O permanente diálogo da Universidade com a sociedade favorece que a práxis pedagógica que une dialeticamente reflexão-ação, teoria-prática se manifeste no cotidiano desses educadores, assim como na academia. Dessa forma, é necessário refletir e (re) afirmar a atuação da Universidade considerando projetos de extensão-pesquisa-ensino que estejam a serviço da sociedade e a criação e o estímulo de parcerias em todos os níveis de ensino. A formação de educadores instrumento de transformação social tem um papel primordial no processo de desenvolvimento humano, uma vez que prepara a geração de hoje para formar a geração de amanhã. A Universidade precisa alargar fronteiras, ver-se além no tempo e no espaço, ver o país e o mundo à frente, especialmente no que diz respeito às questões socioambientais. Assim, a Universidade precisa "pensar global e agir local", pois é, por meio da valorização das questões socio-político-educacionais que a sociedade terá acesso ao desenvolvimento, à unidade/diversidade sociocultural e, só assim, conseguiremos manter vivos os saberes, as experiências e a difusão da cultura comprometida com as transformações para a sustentabilidade socioambiental. Este projeto nasceu justamente do trabalho que desenvolvemos sobre a construção da política e do programa de Educação Ambiental no município de Mesquita, também na Baixada Fluminense. Uma das grandes demandas dos municípios é a formação de educadores ambientais críticos. A nossa prioridade, em seu curso, foi a formação de 100 educadores, distribuídos entre os municípios de Itaguaí, Nova Iguaçu e Mesquita. Com isso, e pautados em conhecimentos, reflexões, e propostas metodológicas desenvolvidas no/pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental, Diversidade e Sustentabilidade (GEPEADS) da UFRRJ, objetivou-se com esse projeto a ampliação das oportunidades de intervenção social, inserindo a Educação Ambiental em processos formativos. Através da oferta de curso de extensão fundamentado e fundamentando pesquisas que buscaram desenvolver conceitos, práticas e vivências participativas de

11 Educação Ambiental, em busca de justiça socioambiental, viabilizado e possível, via caminhos delineados pelos nossos objetivos mais específicos, podemos afirmar o alcance dos objetivos deste projeto. Para não concluir O desenvolvimento do trabalho pode apontar para a perspectiva da formação de um potencial grupo de educadores ambientais, que dinamizem, desvelem, problematizem e possam de fato intervir, via processo educativo, em suas realidades socioambientais locais, guardadas as proporções dos enfrentamentos e a minimização dos problemas ambientais daquelas áreas mais específicas e a que pertencem os sujeitos implicados e impactados. A metodologia de formação de dinamizadores, proporcionou, mais objetivamente, agentes envolvidos, que almejaram-se com a ampliada repercussão pelo efeito indireto instrumentalizador, seja via escola, universidade, movimentos sociais, e demais instituições que o exercício do curso proposto possa ter atingido ou vir a atingir naquelas determinadas regiões e onde seus agentes alcancem com o ato educativo. De certa maneira, podemos afirmar que esse intento foi atingido, uma vez que que a metodologia de trabalho produziu não só eventos mais espaços de diálogo, produção e interlocução de ações participativas, com produções concretas em ações nas escolas (projetos de produção), apresentação teórico-metodológica em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais 9 visando discutir, difundir e avaliar o trabalho desenvolvido, o 9 SANTOS, Ana Maria Marques; GUIMARÃES, Mauro; QUEIROZ, Edileuza Dias de; CARDOSO, Cristiane & PLÁCIDO, Patricia de Oliveira. Educação ambiental crítica e políticas públicas: experiências de uma práxis socioambiental. In: anais da VI Jornada Internacional de Políticas Públicas o desenvolvimento da crise capitalista e a atualização das lutas contra a exploração, a dominação e a humilhação. Universidade Federal do Maranhão, São Luís, de Agosto de ISSN x.CD. PLÁCIDO, Patrícia de Oliveira; SANTOS, Ana Maria Marques; CARDOSO, Cristiane; QUEIROZ, Edileuza Dias de; GUIMARÃES, Mauro. A Educação Ambiental Crítica na Formação de Educadores da Baixada Fluminense/RJ, Brasil. Org. Barrios, Diego; Marrero, Nicolás; Iglesias, Gabriela. "Memorias del 1ª Congreso de Extensión de la Asociación de Universidades Grupo Montevideo - AUGM - Extenso 2013", Ed. Universidad de la República, Montevideo: ISBN

12 diálogo com comunidades tradicionais (pescadores, ribeirinhos, agricultores familiares, escolas do campo). O fim do projeto não é o fim de nossas ações. Consideramos que este projeto é o início das atividades que poderão gerar muitos frutos no futuro. É um grande desafio formar educadores aptos para atuar em uma sociedade onde os excluídos são a maioria da população e a injustiça socioambiental impera, na Baixada Fluminense, esta realidade esta ainda mais presente. Reverter esse quadro não é uma tarefa simples, uma vez que envolve muitos atores sociais, cada um deles com seus propósitos e ambições e dentro de uma organização social instituída por relações desiguais de poder. Assim, é imprescindível a consolidação de uma educação crítica em espaços de formação dos educadores, valorizando a diversidade de saberes, promovendo conhecimentos e práticas sustentáveis, ao invés de se limitarem a ações rígidas e ao reprodutivismo neste contexto de complexidade e conflitos socioambientais. Entendemos que uma educação comprometida com as questões socioambientais é aquela que promove a cidadania e a emancipação do indivíduo em ações coletivas e engajadas no enfrentamento das desigualdades baseadas em relações de dominação e exploração, causadoras de degradação social e ambiental. É essa educação ambiental que acreditamos e tentamos refletir com estes projetos desenvolvidos nestes lugares. Referências BRASIL, Portaria de 23 de setembro de BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: geografia/. Brasília-DF: MEC;SEF, p. 156 FREIRE, P Pedagogia da autonomia. 28. ed. São Paulo: Paz e Terra, GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo: Cortez, INEP. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Disponível em< Acesso em julho de LOUREIRO, C. F. B. Trajetórias e fundamentos da educação ambiental. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

13 MACEDO, J. M. A formação do pedagogo em tempos neoliberais: a experiência da UESB. Vitória da Conquista: Edições UESB, PLÁCIDO, Patrícia de Oliveira; SANTOS, Ana Maria Marques; CARDOSO, Cristiane; QUEIROZ, Edileuza Dias de; GUIMARÃES, Mauro. A Educação Ambiental Crítica na Formação de Educadores da Baixada Fluminense/RJ, Brasil. Org. Barrios, Diego; Marrero, Nicolás; Iglesias, Gabriela. "Memorias del 1ª Congreso de Extensión de la Asociación de Universidades Grupo Montevideo - AUGM - Extenso 2013", Ed. Universidad de la República, Montevideo: ISBN pdf SANTOS, Ana Maria Marques; GUIMARÃES, Mauro; QUEIROZ, Edileuza Dias de; CARDOSO, Cristiane & PLÁCIDO, Patricia de Oliveira. Educação ambiental crítica e políticas públicas: experiências de uma práxis socioambiental. In: anais da VI Jornada Internacional de Políticas Públicas o desenvolvimento da crise capitalista e a atualização das lutas contra a exploração, a dominação e a humilhação. Universidade Federal do Maranhão, São Luís, de Agosto de ISSN x.CD.

14 O TRABALHO DE CAMPO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO COMO AMBIENTE EDUCATIVO E ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA FUNDAMENTAL PARA UMA FORMAÇÃO DIFERENCIADA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL RESUMO Edileuza Dias de Queiroz 10 Mauro Guimarães 11 Este trabalho é um ensaio teórico, construído a partir de atividades realizadas no âmbito do tripé ensino-pesquisa-extensão no Grupo de Estudo e Pesquisas em Educação Ambiental, Diversidade e Sustentabilidade, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (GEPEADS/UFRRJ) e de uma pesquisa de Doutorado em andamento que vem sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Geografia, pertencente à Universidade Federal Fluminense (POSGEO/UFF). Objetiva refletir e compreender o trabalho de campo em Unidades de Conservação enquanto estratégia pedagógica que possibilita uma formação diferenciada em Educação Ambiental, em espaços educativos formais e não formais. Palavras-chave: Trabalho de Campo; Ambiente Educativo; Educação Ambiental ABSTRACT This work is a theoretical essay, built from activities in teachingresearch-extension tripod in the Group of Study and Research in Environmental Education, Diversity and Sustainability, Rural Federal University of Rio de Janeiro (GEPEADS/UFRRJ) and a PhD research in progress that has been developed in the Graduate program in Geography, belonging to the Federal Fluminense University (POSGEO UFF). Aims to reflect and understand the field work while teaching strategy that enables a differentiated training in environmental education in formal and non-formal educational spaces. Keywords: Field Work; Educational environment; Environmental Education. 10 Doutoranda. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). . edileuzaqueiroz@gmail.com 11 Doutor. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). guimamauro@hotmail.com

15 Introdução O presente texto é um ensaio teórico, construído a partir de trabalhos realizados no âmbito do tripé ensino-pesquisa-extensão GEPEADS/UFRRJ e de uma pesquisa de doutorado em andamento que vem sendo desenvolvida no POSGEO/UFF. Vislumbramos compreender o trabalho de campo em ambientes com forte presença da natureza em equilíbrio, como as Unidades de Conservação (UCs), enquanto estratégia pedagógica que possibilita uma formação diferenciada em Educação Ambiental, em espaços educativos formais e não formais. A vivência in loco, favorecida pelo trabalho de campo, representa um ambiente educativo que deve ser mais valorizado, uma vez que parte da realidade empirista, da observação, da experienciação pelos sentidos. A partir daí há a possibilidade de uma olhar mais crítico, sensível e engajado, para as diferentes questões que permeiam a vida em sociedade. Essa vivência também nos possibilita a ampliação das fronteiras do conhecimento, da percepção de mundo por outras referências. Partindo do espaço educativo não formal, Pimentel e Magro (2014), ressaltam a importância da Educação Ambiental (EA) como instrumento para a inserção social baseada no uso público nas UCs, especialmente em parques. Para os autores, a EA (...) é uma vertente integradora do uso público, pois representa uma atividade prevista pela lei do SNUC para os parques (BRASIL, 2002), bem como para todas as UCs, frequentemente relacionada como uma ferramenta viabilizadora da gestão dessas atividades, pois partese da premissa que a mitigação e administração dos impactos nessas áreas protegidas dependem de um público usuário mais informado, um Conselho Gestor capacitado e a realização de pesquisas que permitam o seu monitoramento sócio ambiental. Entendemos que a EA é parte do processo de compreensão da realidade, e, mais que isso, objeto de luta por sua transformação, construindo um quadro de maior igualdade e justiça socioambiental, em um contexto de construção da sustentabilidade de um outro padrão societário. Assim, essa vertente formativa estimula a criticidade dos participantes sobre a problemática socioambiental e da reconstrução de um sentimento de pertencimento

16 em um resgate do natural 12 de sujeitos em formação. Partindo da problematização das formas de relacionamento da comunidade com os recursos naturais e dos conflitos existentes, pode buscar promover práticas sociais justas baseadas na construção de uma racionalidade ambiental (Leff, 2001), com consequente transformação da realidade pelas próprias comunidades. Estando envolvidas no processo; como indivíduos, na integralidade da razão e da emoção; como sujeitos coletivos, engajados no movimento de transformações socioambientais, estes passam a compreender/perceber melhor os fundamentos destas práticas, num processo de conscientização das situações em que se encontram, potencializando práxis inovadoras. Neste sentido, esta proposta está engajada, comprometida com os objetivos de uma Unidade de Conservação, uma vez que este espaço, segundo Quintanilha e Vallejo (2014) pode disponibilizar informações qualificadas e atualizadas, compartilhar percepções e compreensões e ampliar a capacidade de diálogo e de atuação conjunta, além de possibilitar reflexões e vivências dos diferentes atores que transitam por esses territórios. A formação do educador ambiental em campo O processo formativo de educadores ambientais ainda representa um grande desafio, pois, estes atores atuam/atuarão em uma sociedade em que os excluídos são a maioria da população e a injustiça socioambiental impera. Reverter esse quadro não é uma tarefa simples, uma vez que envolve diferentes atores sociais, cada um deles com seus propósitos e suas ambições dentro de uma organização social instituída por relações desiguais de poder (QUEIROZ, 2012, p.25). Nesse sentido, refletir sobre a articulação Universidade/Educação Ambiental remete à necessidade de definir novas estratégias de intervenção, de continuidade de projetos, de evolução de pesquisas e de políticas públicas, para que se possam subsidiar e estabelecer novos critérios de inserção e efetividade da dimensão socioambiental. Dentre as diferentes metodologias para o processo formativo, encontramos no trabalho de campo nos espaços extra-muros acadêmicos um ambiente com grande potencial. Ressaltamos aqui, a importância da observação in loco, pois esta, segundo Guimarães e Queiroz (2013, p. 58), 12 Entendemos neste estudo o resgate do natural, como a realização de ambientes educativos de experiências vivenciais no processo formativo de Educação Ambiental. Vivências em que o sentido de integração ser humano, coletividade e natureza seja central.

17 [...] colabora com o despertar do aluno para a pesquisa, para o sentido investigativo do processo de ensino-aprendizagem, o que é fundamental para a formação de um profissional pesquisador dinâmico e criativo, apto a rupturas paradigmáticas. Ao experienciar a pesquisa nesse contexto, o pesquisador neófito no campo da Educação Ambiental deve ser estimulado a pensá-la a partir das demandas socioambientais e dos problemas vivenciados no cotidiano, como forma de práxis da pesquisa. Neste contexto, corroboramos com Kayser (2006, p. 94), ao afirmar que qualquer um que deseje conhecer um fenômeno só poderá ter sucesso se entrar em contato com ele, ou seja, vivê-lo (praticá-lo) dentro do próprio meio desse fenômeno. Essa ideia ratifica a importância do trabalho de campo para a realização de atividade científica e se coloca em embate com uma visão tradicional de que o trabalho de campo é uma forma de conferir conhecimentos transmitidos em sala de aula, em que o sujeito observa (com distanciamento objetivo da neutralidade axiológica positivista) o objeto de estudo. Nesta direção, refletimos o quanto é importante uma formação que não se limite às paredes de uma sala de aula. Pois, é no contato com a realidade socioambiental que cada indivíduo em formação vai se constituindo enquanto educador ambiental. Para a compreensão/percepção mais complexa da realidade socioambiental local e seu desvelamento, a realização da vivência imersa na realidade socioambiental que se deseja pesquisar é imprescindível, pois parte-se do pressuposto de que, [...] a chave do entendimento da problemática ambiental está no mundo da cultura, ou seja, na esfera da totalidade da vida em sociedade [...]. Afinal, são as práticas do meio social que determinam a natureza dos problemas ambientais que afligem a humanidade [...].No processo de transformação do meio ambiente [...] são criados e recriados modos de relacionamento da sociedade com o meio natural [...] e no seio da própria sociedade [...]. (Quintas, 2005) Entende-se que é fundamental um esforço para se conhecer e sistematizar todos os aspectos que compõem a realidade que se quer pesquisar, a fim de construir consistentes caminhos que direcionem para o real entendimento do ambiente que se deseja compreender, mas ao mesmo tempo estar aberto ao novo, as contradições, as sensações inusitadas, nas incertezas presentes numa realidade complexa. No caso específico do trabalho de campo para a pesquisa de doutorado, além da vivência no contexto social, político e produtivo de uma determinada Unidade de

18 Conservação, haverá participação do cotidiano de diferentes usuários que constituem esse espaço em sua essência como ambiente vivo. Unidades de Conservação: espaços propícios para uma formação diferenciada Consideramos a Unidade de Conservação um espaço de excelência para um trabalho efetivo de formação ancorado nas premissas da EA, uma vez que esta vertente educacional é parte do processo de compreensão da realidade, e, mais que isso, objeto de luta por sua transformação, construindo um quadro de maior igualdade e justiça socioambiental. É pertinente compreendermos que as Unidades de Conservação devem ultrapassar sua concepção como espaços de preservação de ecossistemas e de seus recursos naturais. Assim, devem ser consideradas como espaços de relações socioambientais historicamente configurados e dinamicamente movidos por tensões e conflitos sociais, integrando-as ao desenvolvimento regional, fortalecendo as interações sociais e a participação cidadã. Sendo assim entendidas, nesses espaços a inserção de ações ancoradas na EA é fundamental. A inserção da EA nas Unidades de Conservação devem não apenas direcionar para a sensibilização e interpretação ambiental apesar destas serem consideradas de grande valor, mas, trabalhar com o senso crítico e a reconstrução do sentimento de pertencimento no resgate do natural, a fim de gerar reflexões e metodologias onde os sujeitos tenham capacidade de criar alternativas para a solução de problemas e manifestar práxis diferenciadas em seu cotidiano, tornando-se assim, mais participativos nos processos de tomada de decisão pelo poder público. A importância desses espaços, para fins educativos, também é ressaltada por Pimentel e Magro (2014, p. 7), ao afirmarem que, Os parques podem ser encarados como laboratórios de ensino de uma nova postura social em relação ao meio ambiente. Daí a importância da educação ambiental nessas áreas, pois suas práticas, quando socialmente referenciadas, promovem uma visão crítica e interligam as atribuições básicas dessas UCs, relacionadas a conservação, ao seu uso público e ao desenvolvimento sustentável das comunidades adjacentes.

19 Desta forma, consideramos que as Unidades de Conservação representam mais do que áreas reservadas para proteger ecossistemas ameaçados pela ação humana ou pela expansão do capitalismo (COELHO, CUNHA e MONTEIRO, 2009), pois representam espaços com potencialidades para o desenvolvimento de novas práticas pedagógicas que possibilitam uma formação diferenciada em Educação Ambiental. A Educação Ambiental e a inserção social nas Unidades de Conservação Encontramos na EA subsídios para a efetivação de práticas sustentáveis em Unidades de Conservação. Assim, a EA tem a pretensão de contribuir para o amadurecimento, crescimento e fortalecimento do saber, da ação, da reflexão e na construção do caminho de transformação socioambiental, uma vez que é parte do processo de compreensão/intervenção da realidade. Caminhando nesta direção, a EA pode subsidiar metodologias importantes para a formação em espaços educativos não formais, como é o caso das Unidades de Conservação. Ressaltamos que não basta inserir práticas de EA apenas para cumprir a legislação ou simplesmente porque é ecologicamente correto, é preciso ir além, articulando as ações a fim de transformar os espaços públicos de discussão em espaços de aprendizagem, de formação vivencial, espaços em que seja possível a construção de uma nova mentalidade individual e coletiva, ancorada no respeito mútuo, na democracia e na justiça socioambiental. Observamos que muitos trabalhos de EA sejam em espaços formais ou não formais remetem quase sempre para apenas a questão da sensibilização. O que também é importante, mas deve ser o ponto de partida, e não o de chegada. Concordamos com Guimarães (2007), ao atentar para o fato de que o sentido de educar ambientalmente deve ir além de sensibilizar a população para o problema, pois não basta saber o que é certo e o que é errado, é preciso que a intenção se torne ação. O autor afirma que: Precisamos até mesmo superar a noção de sensibilizar, que na maior parte das vezes é entendida como compreender racionalmente. Só a compreensão da importância da natureza não é o bastante para ser levada à sua preservação por nossa sociedade. Sensibilizar envolve também o sentimento de amar, o ter prazer em cuidar, como cuidamos dos nossos filhos. É o sentido de doação, de integração, de pertencimento à natureza. (p. 101).

20 Acrescentamos que, a inserção da Educação Ambiental nas Unidades de Conservação devem, não apenas direcionar para a sensibilização e interpretação ambiental apesar destas serem consideradas de grande valor, mas, trabalhar com o senso crítico da população, a fim de torná-la reflexiva e sensível, onde os sujeitos tenham capacidade de criar alternativas para a solução de problemas, tornando-se assim, mais participativos nos processos de tomada de decisão pelo poder público, por meio de novas práticas reflexivas. Ou seja, tendo uma nova práxis de intervenção na realidade, resultado do processo formativo. Assim, torna-se necessário a formação dos diversos atores envolvidos com a dinâmica das Unidades de Conservação, no planejamento de ações e políticas públicas em Educação Ambiental para esse contexto. Torna-se necessário então, tornar esses atores, educadores ambientais. Segundo Valenti et al (2012), é preciso haver processos de formação continuada de educadores ambientais que atuam nas Unidades de Conservação e outras estratégias que possibilitem maior repercussão das políticas públicas em seu trabalho cotidiano. Essa formação também deve envolver a população do entorno da Unidade de Conservação, isto não pode ser ignorado. Aquela deve ser inserida nesta; ou seja, a questão do pertencimento, da inserção, da participação, fazem com que a construção de identidade e de nova valoração priorizando a qualidade ambiental sejam afloradas. E quando isto ocorre as ações cumprem os seus objetivos, pelo menos em parte. Essa vivência do educador ambiental em formação in loco, possibilita sua participação na construção de um novo projeto de sociedade, cujos principais pilares são valores, como igualdade, emancipação, liberdade, democracia, ética e justiça socioambiental. Valores construtores de melhores condições de vida para todos. Consolidase, assim, uma postura científica com compromisso social, voltada para as demandas da comunidade, direcionada para o processo de transformação da realidade, contribuindo com a construção de uma sociedade socioambientalmente sustentável. Considerações Finais É fato que os desafios são muitos no tocante às ações efetivas de EA, especialmente quando estas são relacionadas aos espaços não formais de educação. No entanto, alguns estudos têm colaborado num esforço de transformar a realidade posta, partindo do princípio

21 de que a EA tem plenas condições de promover transformações das relações socioambientais. Assim, a EA, que se faz fundamental em qualquer espaço formativo, é um processo em que o indivíduo e a sociedade, inseridos na transformação da realidade socioambiental, constroem novos paradigmas. Neste sentido, Guimarães (2004, p ), ressalta que, A ação pedagógica de caráter crítico potencializa o surgimento e estimula a formação de liderança, [...] busca a articulação dos diferentes saberes e exercita a construção do sentimento de pertencimento ao coletivo, ao todo representado pela comunidade e pela natureza e, [...] incentiva a coragem da renúncia ao que está estabelecido e ousadia para inovar. Dessa forma, essa dimensão da educação busca, em novas relações ser humanonatureza, de forma crítica, consciente e ativa, abrir possibilidades para melhorar a qualidade de vida com a manutenção das condições ambientais em sua sustentabilidade. É enveredando por entre trilhas, muitas vezes sinuosas, que a implementação da EA pode, efetivamente, ocorrer. Acrescente-se que essa educação não formal em contato direto com a natureza pode possibilitar um maior envolvimento da sociedade com as questões socioambientais, considerando-se que, as Unidades de Conservação mais especificamente a categoria Parque, abrigam motivações e interesses que despertam para uma formação cidadã, socioambiental. com capacidade de estabelecer uma nova dinâmica REFERÊNCIAS COLEHO, M.C.N.; CUNHA, L.H.; MONTEIRO, M.A. Unidades de Conservação: populações, recursos e territórios. Abordagens da Geografia e da Ecologia Política. In: GUERRA, A.J.T.; COELHO, M.C.N. (Orgs.). UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: abordagens e características geográficas. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, GUIMARÃES, M. A Formação de Educadores Ambientais. Campinas: Papirus, GUIMARÃES, M. Sustentabilidade e Educação Ambiental. In: CUNHA, S.B. ; GUERRA, A.J.T. (Org.). A QUESTÃO AMBIENTAL: diferentes abordagens. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

22 GUIMARÃES, M., QUEIROZ, E.D. A formação em campo do novo pesquisador comprometido com a construção da sustentabilidade socioambiental. In: SANTOS, A.M.M.; CARDOSO, C.; GUIMARÃES. M. (Orgs.). TRAJETÓRIAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA: experiências de uma práxis socioambiental. Seropédica, RJ: Ed. da UFRRJ, p KAYSER, B. O geógrafo e a pesquisa de campo. In: Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, julho de 2006, n. 84.p LEFF, E. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez, PIMENTEL, D.S. e MAGRO, T.C. Diferentes dimensões da Educação Ambiental para a inserção social dos Parques. Anais Uso Público em Unidades de Conservação, Niterói, RJ, v.2, n.2, QUEIROZ, E.D. A Inserção da Dimensão Socioambiental na Formação de Educadores. Dissertação de Mestrado em Educação. PPGEduc-UFRRJ QUINTANILHA, L. e VALLEJO, L.R. Uso público em áreas protegidas: um roteiro de atividades para fortalecimento de vivências e conscientização através da educação ambiental. Anais Uso Público em Unidades de Conservação, Niteroi, RJ, v.2, n.2, QUINTAS, J. S. Introdução à Gestão Ambiental Pública. Brasília: Ibama, VALENTI, M.E.; OLIVEIRA, H.T.; DODONOV, P.; SILVA, M.M. Educação Ambiental em Unidades de Conservação: políticas públicas e a prática educativa. In: Educação em Revista, Vol. 28, No 1, p , 2012.

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