CICLO DE ESTUDOS INTEGRADO ARQUITECTURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CICLO DE ESTUDOS INTEGRADO ARQUITECTURA"

Transcrição

1 CICLO DE ESTUDOS INTEGRADO ARQUITECTURA Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Instituto Superior Técnico Fevereiro de 006

2 ÍNDICE 0. NOTA INTRODUTÓRIA 4. MODELO DE FORMAÇÃO 6. OBJECTIVOS VISADOS PELO CICLO DE ESTUDOS 7.. Intervenção profissional dos Arquitectos 7... Campos de actividade 7... Exigências profissionais 8.. Competências dos alunos que ingressam no curso de Arquitectura do IST 8.. O curso de Arquitectura face à missão e aos objectivos institucionais do IST 9.4. As condições de mobilidade e reconhecimento mútuo de graus académicos 9.5. Objectivos educacionais e de formação 0.6. Estratégias educacionais e de formação 0. ORGANIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS E METODOLOGIAS DE ENSINO.. Princípios básicos.. Estrutura do curso.. Áreas de desenvolvimento curricular 4... Projecto de Arquitectura 4... Aquisição de competências 5... Ciências Básicas 7... Aquisição de competências 8... Tecnologia da Arquitectura 9... Estruturas 0... Construção 0... Desempenho Físico-Funcional...4. Ambiente e Urbanismo...5. Metodologias de Representação...6. Aquisição de competências..4. Cultura Arquitectónica História e Teoria da Arquitectura Teoria da Conservação e do Restauro Teoria da Paisagem Aquisição de competências 6.4. Didáctica Aplicada 7.5. Sistemas de avaliação de conhecimentos Avaliação do trabalho de Projecto 8

3 Parâmetros de avaliação 8 4. FUNDAMENTAÇÃO DO NÚMERO DE CRÉDITOS Número total de créditos e duração do ciclo de estudos Número de créditos de cada unidade curricular Tipo de aulas 4... Correspondência entre cargas horárias e os créditos ECTS 4... Componente Teórica 4... Componente prática/instrumental 4... Componente experimental/conceptual 4.4. Organização do plano curricular 5. ORGANIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS EM FACE DE AVALIAÇÕES EXTERNAS Conselho Consultivo Ordem dos Arquitectos Ajustamentos propostos 5 6. ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO SUPERIOR EM ESCOLAS DE ARQUITECTURA DE REFERÊNCIA NO ESPAÇO EUROPEU 6 7. REFERÊNCIAS Legislação Consultada 7 ABREVIATURAS 8 LISTA DE FIGURAS 8 ANEXO Cumprimento dos objectivos gerais de formação considerados na Directiva Europeia 005/6/CE 9 ANEXO Organização curricular em Escolas de Arquitectura do CLUSTER 9

4 NOTA INTRODUTÓRIA A Licenciatura em Arquitectura foi criada no Instituto Superior Técnico (IST) em 998, na sequência de um exercício alargado de reflexão estratégica desenvolvido no IST durante a década de 90, com o objectivo claro de formar arquitectos com um perfil distinto das outras licenciaturas na área existentes em Portugal. Notando-se o afastamento progressivo dos arquitectos das áreas mais técnicas e possuindo o IST uma base sólida a este nível, investiu-se na criação de um curso que permitisse formar arquitectos numa cultura de rigor, com elevados conhecimentos técnicos, sem no entanto descurar a componente artística e cultural. A intenção não é limitar a capacidade criativa, mas pelo contrário dotar os arquitectos de meios para a potenciar, estabelecendo um diálogo eficaz e instruído com os outros especialistas com os quais tem de interagir tendo em vista o desenvolvimento do projecto de arquitectura em estreita articulação com os de outras especialidades. Ao criar um curso de Arquitectura não pretendeu o IST promover um novo perfil em Engenharia, nem uma formação intermédia entre as áreas profissionais da Arquitectura e da Engenharia, como se verifica em alguns países europeus (e.g. Espanha e Alemanha). Pretendeu sim criar um perfil em Arquitectura que, sem reproduzir mimeticamente outras ofertas já sobejamente disponíveis em outras escolas portuguesas, tenha uma presença significativa de conteúdos de âmbito técnico, promovendo nos seus licenciados competências neste domínio que os distingam dos outros licenciados e os habilitem para um diálogo eficaz com outros especialistas intervenientes no processo de construção e transformação do território. Tal opção é consentânea com o perfil do IST enquanto escola, e traduz-se naturalmente no plano de estudos oferecido, quer ao nível dos conteúdos quer da didáctica seguida, ambos legitimados pela Directiva Europeia. O modelo de ensino proposto assenta no desenvolvimento de um conjunto diversificado de competências que permitem assegurar aos estudantes e futuros Arquitectos condições de integração profissional num leque relativamente vasto de saídas profissionais e em circunstâncias similares às que são proporcionadas pelas instituições de referência de ensino universitário do espaço Europeu. Entendendo que a preparação do arquitecto integra valências que podem decorrer da própria prática profissional complementada pela formação contínua (Recomendação III/F/5009//90, ACE/CAE,004), o IST tem como objectivo prestar um serviço de interesse público (Directiva 005/6/CE), formando arquitectos capazes de desempenharem de forma responsável as suas funções. E nesse sentido também de potenciarem a sua formação no tempo, especializando-se e continuando a aprender. Adequação ao Processo de Bolonha O Processo de Bolonha veio introduzir um novo contexto de mobilidade e interacção entre as diversas instituições de ensino superior do espaço da União Europeia. O IST levou mais longe esse compromisso de abertura e integração mais longe, ao procurar a participação no CLUSTER constituído por algumas das Universidades de maior renome europeu. Neste contexto de mobilidade e competitividade entre escolas, torna-se essencial que o IST seja capaz de atrair novos alunos com base no tipo de ensino que oferece e nas mais-valias e competências que proporciona aos seus estudantes. No plano nacional e internacional, a proliferação de novas licenciaturas em Arquitectura 4 a que se assistiu nos anos recentes, assim como a menor qualidade de alguns dos programas oferecidos e o carácter indiferenciado do tipo de ensino proposto, conduziram a um panorama em que se torna igualmente imperativo, particularmente para um jovem curso como o do IST, uma afirmação clara das suas apostas, convicções e ofertas. Despacho Reitoral nº /UTL/98 de 7 de Junho publicado no Diário da República nº 46, ª série de 4 de Outubro de 998; Registo nº7/98 do Departamento de Ensino Superior do Ministério da Educação). O actual curso de Arquitectura do Instituto Superior Técnico tem uma duração de 0 semestres curriculares de trabalho. Foi reconhecido pela Ordem dos Arquitectos em Setembro de 00 e acreditado em Julho de 005 (Deliberação de 4 de Julho de 005). Em Novembro de 005 foi entregue na Direcção Geral do Ensino Superior o pedido de inclusão na lista anexa à Directiva Europeia Arquitectura 005/6/CE. Em Portugal, o ensino da Arquitectura tem vindo a evoluir desde uma linha de pendor eminentemente artístico. Ainda não há muitos anos apostava-se predominantemente num perfil profissional de base humanística e no simples desenvolvimento das capacidades criativas. Dos conhecimentos adquiridos na prática conceptual resultava uma reduzida formação de base por via das ciências experimentais e tecnológicas. Consultar Documento III/F/95//89-PT de Comité Consultivo para a formação no Domínio da Arquitectura, Reflexões e Recomendações sobre o artigo º. 4 Existem hoje na Europa cerca de 00 instituições de ensino superior que ministram o curso de Arquitectura (EAAE, 00). Em Portugal o curso de Arquitectura é leccionado em 4 instituições (MCTES 005: 4

5 A revisão do plano curricular da formação em Arquitectura ministrada no IST, associada à implementação do Processo de Bolonha, constituiu uma valiosa oportunidade de repensar não apenas a estrutura do curso mas também a sua identidade e atractividade. No âmbito desta reorganização o Presidente do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura (DECivil) nomeou um grupo de trabalho para elaboração de uma proposta de adequação do plano de estudos. Este grupo, constituído pelos Professores Teresa V. Heitor (coordenadora), Ana Tostões, Manuel Correia Guedes e Manuel Salgado foi apoiado por uma comissão de acompanhamento da qual fizeram parte os Professores António Lamas, António Reis, Augusto Gomes, Fernando Nunes da Silva e Nuno Matos Silva. A proposta apresentada teve como documentos orientadores: a legislação produzida para o efeito, nomeadamente a Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº 49/005 de 0/08/005) e o Decreto-lei Graus académicos e diplomas de Ensino Superior; os documentos elaborados no IST e aprovados pela Comissão Coordenadora do Conselho Científico em 9//05; a Directiva Europeia 005/6/CE; o relatório elaborado pelo Concelho Europeu dos Arquitectos (ACE/CAE, 00) relativo ao formato a adoptar pelos cursos de arquitectura em função da aplicação da Declaração de Bolonha de 5/0/0. Foram ainda consideradas: )as recomendações oriundas das avaliações externas da licenciatura (Dezembro de 00 e Julho de 005); ) a análise comparada dos cursos de Arquitectura que integram o CLUSTER e ) consultas ao corpo docente e discente. O modelo adoptado de ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre foi estruturado em conformidade com a Directiva Europeia 005/6/CE e com as principais escolas de arquitectura que integram o CLUSTER. Esta opção resulta do interesse estratégico em assegurar aos estudantes Portugueses condições de formação e de integração profissional similares, em duração e conteúdo, às dos restantes estados da União Europeia, privilegiar a sua mobilidade e facilitar a concretização de parcerias de formação, nomeadamente os compromissos assumidos pelo IST com as instituições do CLUSTER. 5

6 . MODELO DE FORMAÇÃO: CICLO DE ESTUDOS INTEGRADO CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE A Arquitectura enquanto actividade profissional concretiza-se na organização, na transformação e na qualificação do espaço habitado através da produção - planeamento, concepção e construção - e da gestão/manutenção quer de estruturas edificadas quer de operações à escala da cidade ou do território. Tal requer a aplicação de conhecimentos teóricos, práticos e experimentais, enquadrados por constrangimentos de natureza social, cultural, económica, ambiental e ética. A formação em Arquitectura está regulada pela Directiva Europeia 005/6/CE (secção 8, artigo 46). Neste documento é referido que a formação em Arquitectura é de nível universitário e está obrigada a um período mínimo de quatro anos de estudos a tempo inteiro ou seis anos de estudos dos quais pelo menos três a tempo inteiro 5. De acordo com o estabelecido no artigo 46, a formação em arquitectura deve assegurar: - conhecimentos teórico-práticos da história e das teorias da arquitectura, bem como das artes, tecnologias e ciências humanas conexas, do planeamento urbanístico, dos problemas físicos e das funções dos edifícios 6. - compreensão de relações contextuais e temporais da arquitectura em matérias relacionadas com o papel social do arquitecto, a utilização e o ambiente circundante dos edifícios, sua construção e preparação para a execução do projecto (métodos de investigação e preparação do projecto de construção; concepção estrutural, sistemas e tecnologias da construção )7. - capacidades técnicas e sensíveis para concepção de projectos com o objectivo de satisfazer as exigências técnicas, estéticas e económicas 8. O enquadramento legal que regulamenta a implementação do Processo de Bolonha associado às exigências que são impostas para o acesso ao exercício da actividade profissional (Directiva Europeia 005/6/CE; Regulamento de Admissão da Ordem dos Arquitectos) e à história, missão e prestígio nacional e internacional do Instituto Superior Técnico (IST), determinam que a formação superior ministrada no domínio da Arquitectura seja organizada de acordo com o formato de CICLO DE ESTUDOS INTEGRADO CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE em que o primeiro ciclo corresponde a 80 créditos ECTS (6 semestres) e o segundo poderá ter entre 0 e 80 ECTS (4 e 6 semestres). A proposta de duração do Ciclo Integrado com 0 semestres resulta da recolha de informação ao nível do formato adoptado em escolas internacionais de referência no espaço Europeu e da necessidade de aproximação aos requisitos definidos pela Directiva Europeia para reconhecimento/acreditação das licenciaturas. Refira-se que no caso das escolas que integram o CLUSTER, os Politécnicos de Lausanne (EPFL) e de Torino apresentam cursos com semestres, sendo que respectivamente: no primeiro caso, os semestres 7 e 8 correspondem a um período de estágio entre o º e o º ciclo pelo que, no final, a estrutura corresponde a 0 semestres lectivos; no segundo caso é atribuído um diploma de acesso ao exercício da profissão ao fim de 0 semestres (Laurea specializat) e o grau de mestre no final dos semestres. Os cursos leccionados em Darmstad e em Karlsruhe apresentam 8 semestres. 5 A Ordem dos Arquitectos (OA) está de momento a rever os critérios de reconhecimento e de acreditação dos cursos ministrados em escolas nacionais face à adequação às novas directrizes oriundas da Directiva 005/6/CE e do Projecto de Decreto-lei de Graus académicos e diplomas de Ensino Superior. Prevê-se a sua divulgação no 4º trimestre de 006. Actualmente a OA exige que os cursos de Arquitectura tenham uma duração de 5 anos lectivos e apresentem um total de 4000 horas lectivas (ensino presencial), das quais 40% deverão ser ocupadas com o ensino do Projecto de Arquitectura. 6 A aquisição destes conhecimentos é feita mediante a apreensão e interpretação de dados e deve ser ministrada por docentes especializados nas diferentes matérias (Recomendação III/F/95/89-PT de e 4 de março de 990) 7 A aquisição desta compreensão decorre da participação de um orientador em matérias de interpretação de aspectos conexos à concepção e execução de um projecto de arquitectura. Deve ser ministrada por docentes com experiência adequada de aplicação prática dos conhecimentos necessários à execução de obras arquitectónicas (Recomendação III/F/95/89-PT de e 4 de março de 990) 8 A aquisição desta capacidade é feita mediante uma combinação ensino/experiência que relacione a teoria e a prática no âmbito de um único processo criativo. Deve ser ministrada por docentes com experiência profissional prática considerável (Recomendação III/F/95/89-PT de e 4 de março de 990) 6

7 . OBJECTIVOS VISADOS PELO CICLO DE ESTUDOS O modelo de formação e os objectivos educacionais e de formação científica e tecnológica propostos para a formação em Arquitectura ministrada no IST tiveram em consideração: - a actual dinâmica da profissão em Portugal e no Espaço Europeu; - as competências dos alunos do ensino secundário que são potenciais candidatos; - a missão e os objectivos institucionais do IST; - as condições de mobilidade e reconhecimento mútuo de graus académicos. Intervenção profissional dos Arquitectos O exercício da Arquitectura é regulado no Espaço Europeu pela Directiva Europeia 005/6/CE e em Portugal pelo Decreto-lei 76/98 de de Julho. Os actos próprios da profissão de arquitecto integram estudos, projectos, planos e actividades de consultadoria, gestão e direcção de obras, planificação, coordenação e avaliação, reportadas ao domínio da arquitectura o qual abrange a edificação, o urbanismo, a concepção e desenho do quadro espacial da vida da população, visando a integração harmoniosa das actividades humanas no território, a valorização do património construído e do ambiente (Decreto-lei 76/98 de de Julho). O arquitecto tem a responsabilidade de conceber projectos edificatórios que aliem a estética à segurança e à comodidade dos que deles irão fruir e que se integrem harmoniosamente na paisagem, valorizando o ambiente em todas as suas dimensões. Neste quadro são seus deveres para com a comunidade: - Actuar de forma que o seu trabalho, como criação artística e técnica, contribua para melhorar a qualidade do ambiente e do património cultural; - Utilizar os processos e adoptar as soluções capazes de assegurar a qualidade da construção, o bem-estar e a segurança das pessoas; - Favorecer a integração social, estimulando a participação dos cidadãos no debate arquitectónico e no processo decisório em tudo o que respeita ao ambiente... Campos de actividade Não tendo o exercício da profissão de Arquitecto um carácter unívoco, os campos de actividade em que estes profissionais são chamados a intervir formam um espectro cada vez mais alargado em contextos de elevada exigência técnica, económica e social, sem que isso conduza à perda da essencial natureza integradora da sua aptidão (Muñoz Cosme, 000, UIA 00, ACE/CAE, 004). Além disso os domínios clássicos do arquitecto, na sua prática tradicionalmente vocacionado para a obra nova, têm vindo ultimamente a ser confrontados com a necessidade de intervenção no existente, em situações de reconversão ou de reabilitação física e funcional, quer se trate de estruturas meramente arquitectónicas, quer de operações à escala da cidade ou do território. Esta situação denota, a par do aumento da sensibilização e da exigência dos cidadãos para a qualidade arquitectónica dos espaços construídos, uma crescente preocupação com a eficácia e a durabilidade das soluções propostas. Também no que se refere às formas como a profissão é exercida e à dinâmica do mercado de trabalho se têm verificado alterações significas nos últimos anos, tanto em termos internacionais como nacionais, decorrente dos modelos de desenvolvimento económico e social adoptados. A este processo não é alheio o facto da arquitectura tender cada vez mais a ser praticada por profissionais qualificados 9. Em termos de mercado de trabalho assiste-se a uma redução generalizada do número de arquitectos na Administração Central e Local com funções relacionadas com a concepção e o desenvolvimento de projectos. Em contrapartida tem aumentado o trabalho em regime de profissão liberal, com tendência para o aumento de gabinetes de pequena dimensão em detrimento dos 9 Em Portugal o número de Arquitectos passou de cerca de meio milhar no final da década de 70, aos já mais de actualmente inscritos na OA, a que acrescem outros tantos em fase de frequência e conclusão da licenciatura. O número de inscrições na OA tem variado ao longo dos anos, sendo a média nos últimos 9 anos de cerca de 500 licenciados (Farelo Pinto, 000). 7

8 gabinetes de grande dimensão 0. Neste quadro, tornou-se corrente o investimento dos gabinetes de pequena dimensão em trabalho de arquitectura especializado e a prática de projectos em regime não linear, i.e. com recurso a (sub)contratação de gabinetes distintos para o desenvolvimento das várias fases do projecto. Quanto à componente processual da prática da arquitectura e em particular no que se refere aos processos de adjudicação de trabalho e de celebração de contratos verifica-se uma crescente complexidade dadas as exigências jurídicas e responsabilidades sociais a que estão obrigados. Na tabela da figura caracterizam-se as inserções mais comuns dos Arquitectos no mercado de trabalho, ao nível nacional. Profissão Liberal Industria da Construção Administração Local Administração Central Investigação Gabinetes de Projecto Empresas de Consultoria Empresas de Construção Civil Empresas de Materiais e Equipamentos para a Construção Empresas de Imobiliário Câmaras Municipais Gabinetes Técnicos Locais Ministérios Institutos Públicos Ensino Superior Laboratórios de Estado Figura : Saídas profissionais dos Arquitectos Concepção de Projectos Desenvolvimento de projectos Avaliação e gestão de projectos Avaliação e gestão de projectos Preparação, acompanhamento e fiscalização de obras Desenvolvimento de soluções tecnológicas Gestão de Empreendimentos Gestão Urbanística Avaliação de projectos Fiscalização de obras Concepção e desenvolvimento de projectos Estudos e estratégias Avaliação, gestão e acompanhamento de projectos e obras Investigação fundamental e aplicada... Exigências profissionais A actual intervenção profissional dos Arquitectos envolve: - aspectos tecnológicos de grande complexidade e em constante evolução que requerem níveis de formação elevados e com forte interdisciplinaridade; - grandes responsabilidades sociais e contratuais; - constrangimentos de natureza económica, cultural, social, ética e ambiental num mundo globalizado; - participação em diferentes estágios do processo de produção do espaço construído: planeamento concepção construção manutenção gestão; - participação em diferentes estágios do processo de concepção (projecto de arquitectura) conceito - estudo prévio projecto de licenciamento - projecto de execução acompanhamento da obra;. Competências dos alunos que ingressam no curso de arquitectura do IST Na sequencia da entrada em vigor da reforma do ensino secundário no ano lectivo 004/005 (decreto-lei 74/004 de 6 de Março), para a candidatura ao curso de Arquitectura do IST são requeridos os exames nacionais de Matemática A e Geometria Descritiva ou em alternativa Desenho e Matemática B. Deste elenco de provas decorre que os candidatos podem ter frequentado quer o curso de CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS quer o de ARTES VISUAIS. Aqueles que frequentaram o curso de Ciências e Tecnologias possuem anos de formação em Matemática e anos de formação específica em Geometria Descritiva, em Aplicações Informáticas e em Física e Química ou Biologia e 0 A título de exemplo: no Reino Unido, apenas % dos arquitectos trabalham para o Estado; 6% trabalham em gabinetes com menos de 5 arquitectos; 0% em gabinetes com 5 a 0 arquitectos e 9% em gabinetes com mais de arquitectos (Hyett, 00). 8

9 Geologia. Os que frequentaram o curso de Artes Visuais possuem três anos de formação em Desenho e dois anos de formação específica em Matemática B, em Aplicações Informáticas e em Geometria Descritiva ou História da Cultura e das Artes ou Física e Química. Para todos foi obrigatório a formação em Língua Portuguesa ( anos), em Filosofia (anos), numa língua estrangeira (geralmente Inglês; anos) e em Técnicas de Informação e Comunicação ( ano). O IST considera que este elenco de disciplinas de acesso - Matemática A e Geometria Descritiva ou Desenho e Matemática B - constitui uma condição para permitir simultaneamente recrutar no mesmo conjunto dos alunos do secundário candidatos às outras licenciaturas em Arquitectura e responder aos requisitos de integração na escola e no programa da licenciatura. Em face do exposto e da experiência acumulada ao longo dos últimos oito anos pode-se afirmar que os alunos que ingressam no curso de arquitectura do IST tendem a apresentar: - forte motivação, empenho e expectativas face à formação em Arquitectura; - passados escolares com diferentes características e graus de exigência (verifica-se que em regra os alunos oriundos do cursos de Artes Visuais não têm preparação base em Física enquanto os alunos dos cursos de Ciências e Tecnologias não trazem qualquer preparação na área do desenho) - uma enorme apetência pelo domínio das tecnologias de informação e de comunicação em detrimento das ferramentas de comunicação gráfica tradicionais, que se adquirem pela prática do desenho e da observação e que se consideram imprescindíveis quer à representação das ideias e materialização das formas quer para o processo de raciocínio espacial e construtivo; - um raciocínio de base essencialmente dedutiva associado a dificuldades de abstracção e de conceptualização; - reduzidas competências no que se refere a trabalho autónomo (pesquisa e auto-aprendizagem).. O curso de Arquitectura face à missão e aos objectivos institucionais do IST O IST tem como missão contribuir para o desenvolvimento da sociedade, promovendo um ensino superior de qualidade nas áreas de engenharia, ciência e tecnologia, e desenvolvendo as actividades de investigação e desenvolvimento essenciais para ministrar um ensino ao nível dos mais elevados padrões internacionais. Esta missão, no sentido politécnico contemporâneo, tem guiado a investigação e a formação no IST em áreas crescentemente alargadas através de projectos conexos que partiram, há muitos anos, das cinco clássicas engenharias, para uma diversidade em que já várias licenciaturas ministradas no instituto não conduzem a diplomas em engenharia como é o caso da Arquitectura. A cultura de rigor seguida no IST e que orienta a formação em Arquitectura oferece uma base sólida capaz de fomentar um discurso amplo de ideias inovadoras e consistentes, próprio dum ambiente universitário aberto e criativo e desenvolver tais meios de forma informada..4. As condições de mobilidade e reconhecimento mútuo de graus académicos No espaço Europeu as condições de mobilidade e de reconhecimento da formação em Arquitectura encontram-se reguladas pela Directiva Europeia 005/6/CE, artigo 49 sendo efectivada no caso dos respectivos diplomas serem emitidos por instituições universitárias incluídas na lista anexa à Directiva Europeia (ponto 6 do anexo VI). Em Portugal, as condições de admissão exigidas aos candidatos à OA têm em conta o contexto europeu e internacional. Decorrem da transposição para o Direito Português da Directiva Europeia (efectuada pelo Decreto-Lei 4/90 de 8 de Janeiro) e pelos princípios definidos pela União Internacional de Arquitectos (UIA, 00) (ver nota 5). É exigida uma formação de nível universitário com um período mínimo de quatro anos de estudos a tempo inteiro ou seis anos de estudos dos quais pelo menos três a tempo inteiro. A Directiva limita-se a definir os princípios gerais que devem ser atendidos na formação dos arquitectos em matéria de conteúdos disciplinares, da didáctica seguida e da formação dos docentes, não impondo um modelo único de formação. Em Portugal este processo é conduzido pela Direcção Geral do Ensino Superior a pedido das instituições universitárias. Actualmente é exigido um parecer da Ordem dos Arquitectos e do Conselho Superior de Obras Públicas (Ver nota 4) 9

10 .5. Objectivos educacionais e de formação O modelo de ensino e de aprendizagem proposto aposta num reforço da formação assente na componente técnica assente nas promoção de boas práticas de construção - e na sua articulação com o projecto de arquitectura considerado o elemento condutor do plano de estudos. Por projecto de arquitectura entende-se o conjunto de procedimentos que, partindo da manipulação do espaço tridimensional, decorre entre uma determinada solicitação ou aspiração (problema) e a sua concretização prática (solução). O enfoque temático abrange desde a escala da edificação até à escala do território, e engloba uma reflexão sobre os valores sociais, culturais e funcionais da cidade. Presente está o facto da Arquitectura ser, antes de mais, Arte de Construir e zelar pelo Património Construído. A palavra arquitecto nasceu na Grécia clássica, pela fusão de dois termos - arché que significa começo, comando e princípio; tektonics que significa técnico ou mais genericamente artesão, construtor - ligando assim criação, direcção e execução, teoria e prática. Arquitectura arch +tekton seria, portanto, a mãe de todas as artes, em cuja essência residia a capacidade de criar a unidade entre arte e técnica. Por isso, ao longo dos tempos auxiliou-se das ciências, da matemática à física, como suporte do seu vector técnico e como estímulo da sua componente artística. Apostando portanto, na manutenção dos objectivos que presidiram à criação de um curso de Arquitectura no IST na década de 90, procura-se agora reforçar a vocação técnica do ambiente da escola. Não esquecendo todos os saberes que concorrem para a formação do arquitecto que se pretende multidisciplinar, é dado ênfase à relação com as boas práticas de construção e à articulação das várias disciplinas em função da proximidade dos seus conteúdos e da experiência acumulada. É portanto objectivo do IST formar arquitectos numa cultura de rigor em permanente actualização, suportada por uma adequada formação no que se refere a: - representação das ideias e materialização das formas, que se adquire pela prática do desenho, da observação e do domínio quer dos meios tradicionais de representação quer das tecnologias de informação e comunicação; - cultura da arquitectura e da cidade, em articulação com o conhecimento e a prática da construção e do urbanismo no tempo. É de facto essencial para o Arquitecto ter a percepção da interdependência entre formas registadas na História da Arquitectura e da Cidade, a inovação e o desenvolvimento social, económico e técnico; - aspectos construtivos, a partir do domínio do conhecimento dos materiais, da estabilidade das construções, da inovação tecnológica e práticas tradicionais, das técnicas de representação e projecto, com ênfase nos aspectos de pormenorização, economia, condução da obra, conservação e gestão de edifícios; - questões de desempenho físico e funcional, a partir do domínio de competências de concepção e de aplicação de soluções arquitectónicas coerentes com os novos paradigmas ambientais e adequadas ao bem-estar (físico, social, emocional e económico) dos seus utilizadores; é fundamental que o Arquitecto aplique estratégias de design sustentável, no que respeita à envolvente bioclimática e tenha consciência das implicações económicas e sociais das propostas apresentadas; - organização do território e às operações que concorrem para a configuração e transformação do espaço construído, com enfoque nos instrumentos e normas integrantes do discurso do planeamento e nos procedimentos de licenciamento de projectos e obras; - domínio das inovações técnicas e construtivas, visando as capacidades de diálogo com os profissionais afins de modo a integrar no todo da obra e da sua imagem as diversas componentes, com criatividade e sentido de investigação - fundamentos jurídicos e institucionais da profissão, suporte das responsabilidades sociais e contratuais exigidas pela prática profissional; Para tal procura-se - Assegurar uma formação sólida em ciências básicas, como suporte fundamental para a aquisição dos conhecimentos científicos e tecnológicos necessários à prática da arquitectura. - Desenvolver competências que lhe permitam: - aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão adquiridos de forma a resolver problemas - análise-sínteseavaliação - em situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares. - recolher, seleccionar e interpretar a informação relevante para fundamentar as soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspectos sociais, científicos e éticos relevantes. 0

11 - integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem ou condicionem essas soluções e esses juízos. - incorporar as mais recentes inovações tecnológicas na intervenção profissional. - permitir uma intervenção profissional numa diversidade de situações e contextos organizacionais - comunicar soluções, e os raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades - interagir em situações profissionais que envolvam sectores da sociedade com níveis culturais e educacionais muito diferenciados; - estudar ao longo da vida, de forma auto-orientada ou autónoma. Pretende-se ainda desenvolver nos alunos: - a capacidade de pensar de forma independente, examinando os conceitos aplicados de forma critica e informada - uma atitude profissional responsável como cidadãos informados que possuam uma sólida formação de base humanística e ética; - o gosto por actividades extra-curriculares que ajudem a complementar a formação académica e/ou que sejam relevantes para a sociedade; - a noção de que a Arquitectura é uma área do conhecimento alargada e interdisciplinar..6. Estratégias educacionais e de formação Face a este desiderato o modelo de ensino e a aprendizagem da arquitectura adoptado no IST deverá permitir aos futuros arquitectos ) aprender a conhecer; ) aprender a fazer e ) aprender a comunicar. Através da aquisição de instrumentos de compreensão e conhecimento do facto arquitectónico, e de capacidades técnicas e sensíveis procura-se fornecer ao aluno e futuro arquitecto: - uma visão global e crítica dos problemas próprios da Arquitectura que permitam entender as relações contextuais e temporais com o meio económico, o ambiente, as tecnologias, os desejos sociais e os actores da vida colectiva; - um conhecimento orientado para a construção, os materiais e as tecnologias que permitam tomar decisões e agir sobre o meio envolvente de forma responsável; - capacidade de dialogo e de interacção com diferentes técnicos que permitam a participação activa num ambiente de trabalho colaborativo e multidisciplinar; - capacidade de expressão gráfica, oral e escrita e o domínio das tecnologias de informação e de comunicação que permitam a partilha de diferentes tipos de informação e de difusão do conhecimento; - capacidade de liderança e de aprendizagem continuada ao longo da vida.

12 . ORGANIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS. Princípios básicos Os princípios básicos que estiveram na base da organização do ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre em Arquitectura foram os seguintes: - A estratégia de ensino/aprendizagem é centrada no aluno e na formação integrada no projecto, assenta numa abordagem multidisciplinar, multidiscursiva e multimédia. Multidisciplinar porque a complexidade do exercício da arquitectura implica o domínio de diferentes campos de conhecimento que permitam articular teoria com prática; Multidiscursiva porque a participação de diferentes intervenientes no processo de construção implica o conhecimento de vários tipos de raciocínio/práticas que permitam formular decisões concertadas; Multimédia porque a necessidade de integrar e combinar diferentes tipos de informação implica o uso combinado de diferentes meios que permitam: o armazenamento e o tratamento/manipulação de dados/informação e a comunicação de ideias/decisões (Schon 985). - A interdisciplinaridade da Arquitectura, não se repercute facilmente num curriculum constituído por unidades curriculares estanques. Portanto, a eficácia do processo de ensino/aprendizagem implica permeabilidade entre a leccionação das disciplinas, de modo a que os alunos se apercebam de que a formação que recebem deve ser um contínuo coerente; - O processo de ensino/aprendizagem está organizado em função de três factores (ou componentes) directamente vinculados entre si: componente teórica; componente prática/instrumental e componente experimental/conceptual; - O curso tem um regime semestral com um número médio de 5 unidades curriculares por semestre. O modelo de organização pedagógica é baseado numa média de 5,4 horas de contacto (máximo de 7.5 horas no º semestre) nos três primeiros anos e de,6 horas nos anos subsequentes ; As disciplinas de Projecto de Arquitectura são leccionadas em regime anual. - As horas de contacto docente/aluno são acompanhadas por uma forte exigência de dedicação individual ao estudo/auto-aprendizagem; - A avaliação de conhecimentos é contínua i.e., abrange a apreciação do aproveitamento dos alunos ao longo do semestre embora não dispense os exames finais, escritos e/ou orais consoante o tipo de disciplina; - A avaliação de conhecimentos tem carácter individual e é feita separadamente para cada uma das disciplinas do plano de estudos - A apresentação, entrega e avaliação do trabalho de Projecto Final é feita de acordo com as regras definidas no IST para o efeito - O curso deve ser completado em 0 semestres sendo os dois últimos primordialmente dedicados ao Projecto Final... Estrutura do curso O curso foi organizado em função de três grandes áreas: PROJECTO DE ARQUITECTURA, CULTURA ARQUITECTÓNICA e TECNOLOGIA DA ARQUITECTURA, complementadas pela área de CIENCIAS BÁSICAS. No projecto de arquitectura, e na sua crescente complexidade ao longo do "cursus" da licenciatura, convergem as seguintes formações: - na aquisição da compreensão dos significados e dos conteúdos dos problemas próprios da arquitectura; - nas ciências de base sem as quais não há domínio possível das técnicas; - na representação das ideias e materialização das formas, que se adquire pela prática do desenho, da observação e do domínio dos meios e das tecnologias actuais de representação e de comunicação; - nos conhecimentos práticos de concretização da obra, tanto nos seus aspectos técnicos e materiais como nas vertentes económicas e processuais da realização; Os valores apresentados são ainda menores no último ano do curso devido à dissertação de mestrado.

13 - na criação de hábitos e na prática de trabalho em equipa multidisciplinar. Estas áreas são subdivididas em grupos curriculares, os quais integram várias unidades curriculares: - Ciências Básicas: Matemática, Física e Gestão. - Tecnologia da Arquitectura: Estruturas, Construção, Desempenho Físico e Funcional, Ambiente e Urbanismo, Metodologias de Representação; - Cultura Arquitectónica: História e Teoria da Arquitectura e da Cidade, Teoria da Conservação e do Restauro, Teoria da Paisagem. A par das unidades curriculares é introduzida a figura de SEMINÁRIO INTEGRADO onde são abordados temas complementares aos conteúdos tratados. São organizados em articulação com as unidades curriculares do ano e da responsabilidade do docente de Projecto. Estas formações agrupam-se em blocos ou sequências disciplinares cobrindo as exigências de aptidões necessárias ao exercício da Arquitectura. PROJECTO DE ARQUITECTURA CIÊNCIAS BÁSICAS MATEMÁTICA FISICA GESTÃO TECNOLOGIA DA ARQUITECTURA ESTRUTUTRAS CONSTRUÇÃO DESEMPENHO FISICO-FUNCIONAL METODOLOGIAS DE REPRESENTAÇÃO AMBIENTE E URBANISMO CULTURA ARQUITECTÓNICA HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITECTURA TEORIA DA CONSERVAÇÃO E RESTAURO TEORIA DA PAISAGEM SEMINÁRIOS INTEGRADOS Soft skills CIÊNCIAS BÁSICAS sem sem sem sem4 sem5 sem6 sem7 sem8 sem9 sem0 TECNOLOGIA DA ARQUITECTURA metodologias de representa ção estruturas constru ção desempenho f ísicofuncional ambiente e urbanismo CULTURA ARQUITECTÓNICA PROJECTO seminários integrados Figura : Estrutura da Formação proposta

14 .. Áreas de desenvolvimento curricular... Projecto de Arquitectura No cerne do projecto de arquitectura está o conjunto de procedimentos que, partindo da manipulação do espaço tridimensional, decorre entre uma determinada solicitação ou aspiração (problema) e a sua concretização prática (solução). Visto como um processo e não como um produto final, destina-se a elaborar uma resposta que satisfaça necessidades várias e preencha valores e expectativas permitindo, assim, uma intervenção positiva e criativa na melhoria da qualidade de vida. O enfoque temático abrange desde a escala do pormenor até à escala do território, e engloba uma reflexão sobre os valores sociais, culturais e funcionais da cidade. Enquanto trabalho criativo requer do arquitecto a aplicação e o equilíbrio entre raciocínio analítico, sintético e prático i.e., a capacidade de gerar ideias novas, interessantes e consistentes; de avaliar as suas implicações e de as testar; de transformar a teoria em prática e as ideias abstractas em realizações efectivas. Na tabela da figura referem-se os objectivos gerais e específicos do processo de ensino-aprendizagem das unidades curriculares que integram a área de projecto de arquitectura. APRENDER A CONHECER APRENDER A FAZER APRENDER A COMUNICAR OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS - AQUISIÇÕES NUCLEARES - identificar factores de ordem criativa e prática - identificar a complexidade do projecto: identificar as exigências programáticas espaço-funcionais; técnicoconstrutivas; ambientais; sócio-culturais; económicas - identificar relações entre expressão arquitectónica sistemas construtivos e contexto temporal - reconhecer o conteúdo do problema e identificar os aspectos programáticos: objectivos; análise da situação; contexto; exigências de uso; capacidade construtiva - desenvolver um projecto seguindo uma sequência processual: análise-síntese-avaiação (abordagem ao problema; concepção; formalização; representação; teste; reequacionamento da solução; produção de solução); - compreender situações de multidisciplinariedade - conhecer e aplicar diferentes modelos físicos (descritivos) para apoio à elaboração de projectos: modelos icónicos e modelos analógicos. - conhecer e aplicar diferentes estratégias de representação bi e tridimensioal - rigorosa; livre; normalizada - de acordo com a fase e tipo de desenvolvimento do projecto; - conhecer e aplicar diferentes estratégias de comunicação visual - desenho, fotografia/diapositivo; montagem; colagem; formato digital; etc - de acordo com a fase e tipo de desenvolvimento do projecto; - assegurar o domínio de destreza manual; - conhecer e utilizar tecnologias de informação e comunicação (TIC s) Compreensão contextual e critica OBJECTIVOS GERAIS Capacidade técnica e sensível Figura : Objectivos (gerais e específicos) do processo de ensino e de aprendizagem do Projecto de Arquitectura Conhecimento teórico e prático 4

15 ... Aquisição de competências Ao longo dos cinco anos da licenciatura do IST, os alunos têm, em continuidade, um laboratório/estúdio de projecto de arquitectura. Constitui um fórum de investigação, de aplicação e de consulta de especialidades afins, de síntese e de avaliação crítica, destinando-se a formar os alunos em ambientes que progressivamente simulem a realidade da actividade profissional, na análise de situações, programas e metodologias de concretização; na compatibilização de constrangimentos com inovação e criatividade; na aplicação dos conhecimentos adquiridos noutras cadeiras; e na integração de contribuições sectoriais e de especialidade. É ministrado sob a forma de uma sequência de análises e programas de intervenção no contexto edificado (edifícios e espaços urbanos), indo de um nível muito elementar e de reduzida exigência até um nível de complexidade que permita compreender os condicionalismos da vida profissional. Nesta perspectiva é seguida uma aprendizagem centrada na resolução de problemas e na experimentação complementada pela análise da realidade arquitectónica e pela leitura crítica de textos e obras de referência. Os programas das disciplinas situam-se em articulação e continuidade entre si, no que se refere aos métodos adoptados, à complexidade dos temas abordados e à progressão dos níveis de desenvolvimento a atingir em cada etapa. Os primeiros ocupam um semestre por cada tema enquanto os últimos ocupam todo o ano lectivo. Nos dois primeiros anos, as disciplinas de projecto de arquitectura respondem no leque curricular das disciplinas desta área a objectivos globais de aquisição de competências elementares necessárias à prática específica da Arquitectura. A par do aprofundamento dos aspectos relacionados com o enquadramento disciplinar conceitos, léxico e instrumentos - é feita uma iniciação, de forma gradual e contínua, à metodologia de projecto. Trata-se de desenvolver competências de natureza conceptual e instrumental, designadamente as capacidades de: () reflexão, pesquisa e auto-aprendizagem; () decisão através da avaliação e do reconhecimento da validade das soluções propostas; () registo, interpretação e transmissão de intenções conceptuais e formas tridimensionais. Ao nível do ano, o ensino e a aprendizagem do projecto estão explicitamente orientados para a aquisição do domínio da tridimensionalidade, i.e., aprender a raciocinar em termos espaciais (D), a visualizar e a comunicar formas e configurações espaciais. Considera-se que estas competências estão na base do exercício da Arquitectura, e como tal insistir-se-á fortemente nestes aspectos. Uma vez adquiridas, será possível confrontar o aluno com a complexidade do projecto de arquitectura e começar a construir pedagogicamente a atitude própria da abordagem dos problemas da Arquitectura. A disciplina de projecto de arquitectura I começa pelo desenvolvimento de exercícios (de natureza abstracta) de manipulação dos elementos geradores e modeladores da forma arquitectónica e de análise das relações por eles estabelecidas. Ao longo do ano é reduzida a componente abstracta dos exercícios por introdução de aspectos técnicos elementares de natureza funcional e construtiva. No º ano - projecto de arquitectura II - o enfoque temático é dirigido para a compreensão da relação entre objecto arquitectónico, cidade e território. Os exercícios propostos promovem o estudo do objecto arquitectónico no âmbito de um contexto lato através da formalização do espaço, das componentes funcionais e da materialidade construtiva. A aproximação ao processo e procedimentos de trabalho em Arquitectura é feita pela explicitação das fases de análise, de produção e de comunicação do trabalho desenvolvido. No º e 4º anos, as disciplinas de projecto de arquitectura III e IV respondem a objectivos de aquisição de competências técnicas fundamentais ao exercício da arquitectura. Trata-se de uma aproximação gradual a um ambiente profissionalizante e interdisciplinar pela identificação e compreensão dos graus de complexidade que se colocam ao longo das diferentes fases do desenvolvimento do projecto e de comunicação à obra; pelo entendimento e domínio de constrangimentos e exigências de ordem programática, funcional, compositiva e construtiva; e pela integração de uma grande variedade de especialidades. O desenvolvimento do projecto à escala da edificação entende-se na sua totalidade, devendo ir até à fase de execução: orçamentação, preparação para a obra, e elaboração do processo administrativo adequado ao programa. O projecto final é desenvolvido ao longo do 5º ano de modo a permitir o aprofundamento e a aplicação dos vários domínios de conhecimento adquiridos ao longo do "cursus" escolar. Consiste na resolução de um problema à escala urbana que envolva a caracterização, o diagnóstico, a avaliação e o desenvolvimento de propostas até uma fase tão avançada quanto possível. Procura-se que os temas seleccionados correspondam a necessidades conhecidas e que os alunos trabalhem sob constrangimentos que simulem ambientes e situações próximas da vida profissional de modo a estimular a sua criatividade de forma responsável e a permitir a crítica do trabalho desenvolvido à luz da sua viabilidade, em termos conceptuais, programáticos e construtivos. A sua elaboração compreende trabalho em equipa e produção individual de modo a desenvolver capacidades de organização de trabalho com diferentes níveis de exigência e de partilha de informação. Pretende-se que estes projectos dêem origem a protocolos de colaboração com especialistas e instituições bem como com outras escolas e centros de investigação de arquitectura. 5

16 APRENDER A CONHECER APRENMDER A FAZER APRENDER A COMUNICAR PROJECTO DE ARQUITECTURA CONTEÚDOS - AQUISIÇÕES NUCLEARES - identificar factores de ordem criativa e prática - reconhecer a complexidade do projecto: identificar as exigências programáticas espaço-funcionais; técnicoconstrutivas; ambientais; sócio-culturais; económicas - identificar relações entre expressão arquitectónica, sistemas construtivos e contexto temporal - reconhecer o conteúdo do problema e identificar os aspectos programáticos: objectivos; análise da situação; contexto; exigências de uso; capacidade construtiva - desenvolver um projecto seguindo uma sequência processual: análise-síntese-avaliação (abordagem ao problema; concepção; formalização; representação; teste; reequacionamento da solução; produção de solução); - compreender situações de multidisciplinariedade - conhecer e aplicar diferentes modelos físicos (descritivos) para apoio à elaboração de projectos: modelos icónicos e modelos analógicos. - conhecer e aplicar diferentes estratégias de representação bi e tridimensioal - rigorosa; livre; normalizada - de acordo com a fase e tipo de desenvolvimento do projecto; - conhecer e aplicar diferentes estratégias de comunicação visual - desenho, fotografia/diapositivo; montagem; colagem; formato digital; etc oral e escrita de acordo com a fase e tipo de desenvolvimento do projecto; - assegurar o domínio de destreza manual; - conhecer e utilizar tecnologias de informação e comunicação (TIC s) COMPREENSÃO/CAPACIDADE/CONHECIMENTO ºano ºano ºano 4ºano 5ºano programa elementar manipulação de formas programa elementar cidade + edificação programa habitação edificação programa complexo edificação programa complexo cidade Fig.4: Níveis de aquisição de competências compreensão/capacidade/conhecimento ao longo do processo de ensino/aprendizagem do Projecto de Arquitectura nível : aquisição orientada; nível : aplicação em situações próprias; nível : consolidação 6

17 ... Ciências Básicas Grupos curriculares: Física Matemática e Gestão A formação na área das Ciências Básicas é considerada essencial para a compreensão e aplicação dos processos técnicos necessários ao exercício da Arquitectura, embora não se defina como um objectivo em si mesmo. Como tal, procura-se o desenvolvimento de um espírito de rigor, de lógica e de explicação. Pretende-se que os conhecimentos adquiridos funcionem como suporte - como linguagem, como instrumento e como modo de pensar para a exploração dos problemas de índole técnica e tecnológica próprios da Arquitectura, que irão sendo apresentados em outras áreas nomeadamente urbanismo, física das construções, estruturas e tecnologias da informação. Enquanto formação de base, este suporte permite o diálogo com os outros profissionais da construção e do planeamento e assegura a competência do arquitecto na coordenação de equipas de projectistas. Esta estratégia é concretizada através de uma disciplina na área da Física, colocada no º semestre do º ano (Física); três disciplinas na área da Matemática (Matemática I e Matemática II leccionadas, respectivamente nos º e º semestres do º ano e Probabilidades e Estatística no º semestre do º ano) e uma disciplina de Gestão... Grupo curricular: Física Unidade Curricular: Física Como as condições de acesso a esta licenciatura não garantem a formação em Física no ensino secundário, os conteúdos programáticos desta disciplina assumem necessariamente um caracter propedêutico e elementar. Pretende-se sobretudo que os alunos adquiram uma formação básica nos conceitos fundamentais da Física para que possam compreender as matérias abordadas nos campos da análise e do comportamento de estruturas e da física das construções, i.e., noções elementares de mecânica, de estabilidade de sistemas e de termodinâmica.... Grupo curricular: Matemática Unidade Curricular: Matemática I e II, Probabilidades e Estatística Quanto às disciplinas na área da Matemática, pretende-se que os alunos adquiram os conhecimentos mínimos necessários para prosseguir os estudos segundo o plano de estudos apresentado e os meios adequados à descrição matemática de factos arquitectónicos. Para além dos tópicos essenciais para a aprendizagem das disciplinas das áreas imediatamente a montante - Equações Diferenciais, Análise em R e R, Probabilidades e Estatística é valorizado o ensino da Geometria, em particular em R, de modo a estimular no aluno (futuro arquitecto) a capacidade para explorar racionalmente o espaço físico e efectivar a sua intuição espacial.... Grupo curricular: Gestão Unidade Curricular: Fundamentos de Gestão A disciplina de Fundamentos de Gestão comporta dois níveis de intenção nesta Licenciatura: um nível micro-económico, dirigido sobretudo à economia do projecto e da obra, do contexto empresarial, da gestão financeira e fundiária associada à edificação e gestão dos empreendimentos e dos sistemas; um nível macro-económico, dirigido sobretudo ao entendimento do enquadramento económico dos factos sociais, políticos, territoriais e estratégicos da vida contemporânea. 7

Métodos pedagógicos e aquisição de competências

Métodos pedagógicos e aquisição de competências Métodos pedagógicos e aquisição de competências Ciclo de estudos integrado em Arquitectura Artigo 5º, alínea a): Conhecer e compreender: 1. a complexidade do projecto de arquitectura: as exigências programáticas

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Física

Mestrado Integrado em Engenharia Física DGES DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO SUPERIOR MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR 1 Mestrado Integrado em Engenharia Física Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa 1 DGES

Leia mais

Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional. Grupos por Área de Conhecimento ARQUITECTURA

Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional. Grupos por Área de Conhecimento ARQUITECTURA Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional Grupos por Área de Conhecimento ARQUITECTURA Coordenador: Professor Arquitecto Domingos Tavares Dezembro de 2004 1/5 1. Introdução A arquitectura consolidou-se

Leia mais

Instituto de Educação Universidade de Lisboa

Instituto de Educação Universidade de Lisboa Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: Educação e Tecnologias Digitais 14 15 Edição Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Leia mais

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a.

Leia mais

PERA/1516/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1516/ Relatório preliminar da CAE PERA/1516/0901512 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Coimbra A.1.a. Outras

Leia mais

NCE/10/00311 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/00311 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/00311 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Cofac - Cooperativa De Formação E

Leia mais

NCE/11/01116 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01116 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01116 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico Do Porto

Leia mais

Universidade de Lisboa Regulamento de Estudos Pós-Graduados

Universidade de Lisboa Regulamento de Estudos Pós-Graduados Universidade de Lisboa Regulamento de Estudos Pós-Graduados CAPÍTULO IV 1 Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre Artigo 20º Definição 1 O grau de mestre é conferido aos que demonstrem: a) Possuir

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: Didática da Matemática 16 17 Edição Instituto de Educação da Universidade de Lisboa Julho

Leia mais

PREÂMBULO REGULAMENTO

PREÂMBULO REGULAMENTO 1 PREÂMBULO O presente Regulamento organiza a unidade curricular de Projecto II (Execução) do plano de estudos do curso de mestrado em Comunicação Organizacional: Cidadania, Confiança e Responsabilidade

Leia mais

Instituto de Educação Universidade de Lisboa

Instituto de Educação Universidade de Lisboa Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: Formação Pessoal e Social 14 15 Edição Instituto de Educação da Universidade de Lisboa maio

Leia mais

Instituto Superior de Engenharia do Porto. 7. bro de 2011 HJJRS

Instituto Superior de Engenharia do Porto. 7. bro de 2011 HJJRS Instituto Superior de Engenharia do Porto Engenharia Electrotécnica Sistemas Eléctricos de Energia MTENG 7. bro de 2011 HJJRS 1 Relevância Social do Curso Necessidades de formação na área Reconhecimento

Leia mais

Instituto de Educação

Instituto de Educação Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: Didática das Ciências (Regime a Distância) 16 17 Edição Instituto de Educação da Universidade

Leia mais

projecto de arquitectura 1

projecto de arquitectura 1 Instituto superior técnico mestrado integrado em arquitectura ano lectivo 2011.12 projecto de arquitectura 1 docentes: Teresa Heitor (resp) Alexandra Alegre Vitor C. Araújo Pedro Snow articulação com plano

Leia mais

REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM GESTÃO E NEGÓCIOS. Artigo 1.º (Enquadramento jurídico) Artigo 2.

REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM GESTÃO E NEGÓCIOS. Artigo 1.º (Enquadramento jurídico) Artigo 2. REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM GESTÃO E NEGÓCIOS Artigo 1.º (Enquadramento jurídico) 1. O presente Regulamento visa desenvolver e complementar o regime jurídico instituído

Leia mais

NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01631 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a.

Leia mais

ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Fundação Ricardo Do Espírito Santo Silva

Leia mais

estrutura curricular do ensino superior na formação dos TOC

estrutura curricular do ensino superior na formação dos TOC SNC Preparaçã das ntas anexas às Demnstrações Financeiras Repensar IAS 1 papel, VERSUS NCRF 1 s bjectivs e a CARACTERÍSTICAS GERAIS Dis 3210 SÉRGIO PONTES estrutura curricular d ensin superir na frmaçã

Leia mais

NCE/11/00531 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/00531 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/00531 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade De Aveiro A.1.a.

Leia mais

Regulamento específico do 2º ciclo em Engenharia Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Regulamento específico do 2º ciclo em Engenharia Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto 1 Regulamento específico do 2º ciclo em Engenharia Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Artigo 1.º Concessão do grau de Mestre A Universidade do Porto, através da Faculdade de Ciências,

Leia mais

Universidade do Minho Universidade do Porto- Faculdade de Ciências

Universidade do Minho Universidade do Porto- Faculdade de Ciências Universidade do Minho Universidade do Porto- Faculdade de Ciências PROPOSTA DE REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE EM Tecnologia, Ciência e Segurança Alimentar Artigo 1º Concessão

Leia mais

ACEF/1112/02302 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1112/02302 Relatório preliminar da CAE ACEF/1112/02302 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Identificação

Leia mais

CIDADES SUSTENTÁVEIS Diploma de Estudos Pós-Graduados

CIDADES SUSTENTÁVEIS Diploma de Estudos Pós-Graduados CIDADES SUSTENTÁVEIS Diploma de Estudos Pós-Graduados http://cidadessustentaveis.dcea.fct.unl.pt Com apoio da Iniciativa http://www.construcaosustentavel.pt/ e da http://www.humanhabitat.pt/ 1. Área Científica

Leia mais

NCE/09/01257 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/09/01257 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/09/01257 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas 1 a 7 1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Portucalense Infante D.

Leia mais

PROGRAMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO AVANÇADA EM TURISMO (2º E 3º CICLOS)

PROGRAMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO AVANÇADA EM TURISMO (2º E 3º CICLOS) PROGRAMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO AVANÇADA EM TURISMO (2º E 3º CICLOS) MESTRADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES TURÍSTICAS (2º CICLO) MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DOS DESTINOS TURÍSTICOS (2º CICLO) DOUTORAMENTO

Leia mais

E C O N O M I A d o P R O J E C T O

E C O N O M I A d o P R O J E C T O UNIVERSIDADE LUSÍADA (Vila Nova de Famalicão) FACULDADE DE ARQUITECTURA E ARTES E C O N O M I A d o P R O J E C T O Unidade Curricular semestral do 4º ano - 2h / semana Aulas Teóricas e Práticas Regente

Leia mais

Caracterização. Serve de base à preparação dos planos, das intervenções e do complemento de programação, nos quais está integrada.

Caracterização. Serve de base à preparação dos planos, das intervenções e do complemento de programação, nos quais está integrada. 6. AVALIAÇÃO Quadro regulamentar da avaliação do QCAIII De acordo com o Regulamento (CE) n.º 1260/1999 do Conselho, de 21 de Junho de 1999, que estabelece disposições gerais sobre os Fundos estruturais,

Leia mais

Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional, por áreas de conhecimento ENGENHARIA. (resumo)

Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional, por áreas de conhecimento ENGENHARIA. (resumo) Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional, por áreas de conhecimento ENGENHARIA (resumo) Índice CAPÍTULO I - ENQUADRAMENTO ANÁLISE DO RELATÓRIO PRELIMINAR DA ÁREA DAS ENGENHARIAS 1 O processo

Leia mais

Sistema Educativo de Portugal

Sistema Educativo de Portugal Departamento de Ciências da Educação Curso de 1.º Ciclo em Ciências da Educação Unidade Curricular: Educação Comparada Ano lectivo - 2009/2010 2.ºAno 1.º Semestre Sistema Educativo de Portugal Investigação

Leia mais

Instituto Superior Politécnico Tocoísta

Instituto Superior Politécnico Tocoísta Instituto Superior Politécnico Tocoísta 6 CURSO DE LICENCIATURA EM ARQUITECTURA E URBANISMO ANO ACADÉMICO 2018 LUANDA Ano académico 2018 Av. Pedro de Castro Van-Dúnem Loy- Complexo Missionário Tocoista

Leia mais

Reitoria. Universidade do Minho, 24 de Fevereiro de 2010

Reitoria. Universidade do Minho, 24 de Fevereiro de 2010 Reitoria RT-21/2010 Por proposta do Conselho Académico da Universidade do Minho, é homologado o Regulamento do Mestrado Integrado em Psicologia, anexo a este despacho. Universidade do Minho, 24 de Fevereiro

Leia mais

NCE/11/00456 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/00456 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/00456 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Coimbra A.1.a.

Leia mais

PROJECTO EDUCATIVO, CIENTÍFICO E CULTURAL

PROJECTO EDUCATIVO, CIENTÍFICO E CULTURAL PROJECTO EDUCATIVO, CIENTÍFICO E CULTURAL A ESAI - Escola Superior de Actividades Imobiliárias é um estabelecimento de ensino superior universitário independente, lançado em 1990 por um conjunto de empresas

Leia mais

NCE/12/00176 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/00176 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/00176 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Porto A.1.a.

Leia mais

Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico da ESEG

Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico da ESEG Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico da ESEG De acordo com o documento orientador de 2005 e o An para o 1º e 2º anos, 2 B elaborados pela Comissão de

Leia mais

NCE/09/01267 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/09/01267 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/09/01267 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas 1 a 7 1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria 1.a.

Leia mais

NCE/11/01716 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01716 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01716 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade De Évora A.1.a. Identificação

Leia mais

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE PERA/1617/1001456 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições

Leia mais

Instituto Superior Politécnico Tocoísta

Instituto Superior Politécnico Tocoísta Instituto Superior Politécnico Tocoísta CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL ANO ACADÉMICO 2017 LUANDA DEZEMBRO - 2016 Av. Pedro de Castro Van-Dúnem Loy- Complexo Missionário Tocoista Golf I, Luanda,

Leia mais

MESTRADOS. Artigo 1.º Criação A Escola Superior de Comunicação Social confere o grau de Mestre em Gestão Estratégica das Relações Públicas.

MESTRADOS. Artigo 1.º Criação A Escola Superior de Comunicação Social confere o grau de Mestre em Gestão Estratégica das Relações Públicas. MESTRADOS REGIME DE FREQUÊNCIA E AVALIAÇÃO GESTÃO ESTRATÉGICA DAS RELAÇÕES PÚBLICAS Artigo 1.º Criação A Escola Superior de Comunicação Social confere o grau de Mestre em Gestão Estratégica das Relações

Leia mais

Resultados-Chave Relatório de Bolonha do ISCTE-IUL (2010/2011)

Resultados-Chave Relatório de Bolonha do ISCTE-IUL (2010/2011) Resultados-Chave Relatório de Bolonha do ISCTE-IUL (2010/2011) 1. O relatório sobre o grau de concretização do processo de Bolonha no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) relativo ao ano lectivo

Leia mais

NCE/17/00133 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00133 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00133 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Instituto Politécnico De Lisboa A.1.a. Outra(s) Instituição(ões)

Leia mais

Instituto Superior Politécnico Tocoísta

Instituto Superior Politécnico Tocoísta Instituto Superior Politécnico Tocoísta 6 FLAYERS PUBLICITÁRIO CURSO DE LICENCIATURA EM ARQUITECTURA E URBANISMO ANO ACADÉMICO 2017 LUANDA DEZEMBRO - 2016 Av. Pedro de Castro Van-Dúnem Loy- Complexo Missionário

Leia mais

NCE/10/00631 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/00631 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/00631 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: A.1.a. Descrição da Instituição de

Leia mais

NCE/15/00028 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00028 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00028 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Aveiro A.1.a.

Leia mais

Regulamento específico do 2º Ciclo em Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Sujeito a homologação)

Regulamento específico do 2º Ciclo em Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Sujeito a homologação) 1 Regulamento específico do 2º Ciclo em Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Sujeito a homologação) Artigo 1.º Concessão do grau de Mestre A Universidade do Porto, através da Faculdade

Leia mais

REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO DE ESTUDOS EM ARTE, DESIGN E MULTIMÉDIA

REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO DE ESTUDOS EM ARTE, DESIGN E MULTIMÉDIA REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO DE ESTUDOS EM ARTE, DESIGN E MULTIMÉDIA REGULAMENTO DO PRIMEIRO CICLO DE ESTUDOS EM ARTE, DESIGN E MULTIMÉDIA O presente regulamento foi homologado pelo Presidente da ESEV.

Leia mais

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1617/ Relatório preliminar da CAE PERA/1617/1002206 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições

Leia mais

NCE/10/02041 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/02041 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/02041 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Viseu A.1.a.

Leia mais

Instituto Politécnico de Setúbal. O Conhecimento como Paixão. A Engenharia como Profissão!

Instituto Politécnico de Setúbal. O Conhecimento como Paixão. A Engenharia como Profissão! O Conhecimento como Paixão A Engenharia como Profissão! Cursos de Engenharia Cursos de Tecnologia Engenharia do Ambiente Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação Engenharia Electrotécnica e de

Leia mais

NCE/09/00292 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/09/00292 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/09/00292 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas 1 a 7 1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Minho 1.a. Descrição

Leia mais

do Ciclo de Estudos conducentes ao Grau de Mestre em Engenharia Informática e Sistemas de Informação. Ano lectivo de 2011/2012

do Ciclo de Estudos conducentes ao Grau de Mestre em Engenharia Informática e Sistemas de Informação. Ano lectivo de 2011/2012 REGULAMENTO do Ciclo de Estudos conducentes ao Grau de Mestre em Engenharia Informática e Sistemas de Informação. Ano lectivo de 2011/2012 De acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 274/2006, de 24 de

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Administração e Gestão de Empresas (LAGE) Maputo, Julho

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DOS SEGUNDOS CICLOS DE ESTUDO DO ISCIA

REGULAMENTO GERAL DOS SEGUNDOS CICLOS DE ESTUDO DO ISCIA REGULAMENTO GERAL DOS SEGUNDOS CICLOS DE ESTUDO DO ISCIA Artigo 1.º Enquadramento jurídico O presente Regulamento desenvolve e complementa o regime jurídico instituído pelo Decreto-Lei n.º 74/2006, de

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DOS SEGUNDOS CICLOS DE ESTUDO DO ISCIA

REGULAMENTO GERAL DOS SEGUNDOS CICLOS DE ESTUDO DO ISCIA REGULAMENTO GERAL DOS SEGUNDOS CICLOS DE ESTUDO DO ISCIA Artigo 1.º Enquadramento jurídico O presente Regulamento desenvolve e complementa o regime jurídico instituído pelo Decreto-Lei n.º 74/2006, de

Leia mais

NCE/13/00536 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/13/00536 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/13/00536 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Santa Casa Da Misericórdia De Lisboa

Leia mais

NCE/14/01056 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01056 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01056 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Cofac - Cooperativa De Formação E

Leia mais

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Regulamento do ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre em Engenharia Química

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Regulamento do ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre em Engenharia Química Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Regulamento do ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre em Engenharia Química Artigo 1º - Âmbito --------------------------------------- 1) O presente Regulamento

Leia mais

PERA/1516/ Relatório preliminar da CAE

PERA/1516/ Relatório preliminar da CAE PERA/1516/0900782 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Católica Portuguesa A.1.a.

Leia mais

NCE/14/01316 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01316 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01316 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Católica Portuguesa A.1.a.

Leia mais

NCE/10/00286 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/00286 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/00286 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Descrição

Leia mais

NCE/14/00596 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/00596 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/00596 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Bragança

Leia mais

Diário da República, 2.ª série N.º 66 3 de Abril de

Diário da República, 2.ª série N.º 66 3 de Abril de Diário da República, 2.ª série N.º 66 3 de Abril de 2009 13263 Opcional do Minor 5 S 168 6 Opcional do Minor 6 S 168 6 Optativa (a). Estrutura e Gestão das Organizações CSH S 168 T:30; TP:22,5; OT:30 6

Leia mais

NCE/10/02111 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/02111 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/02111 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Aberta A.1.a. Descrição

Leia mais

NCE/11/00896 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/00896 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/00896 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a.

Leia mais

NCE/15/00068 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00068 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00068 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico Do Porto A.1.a.

Leia mais

NCE/11/00576 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/00576 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/00576 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: A.1.a. Identificação da Instituição

Leia mais

NCE/12/00571 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/00571 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/00571 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Ensinus-Estudos Superiores S.

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo 2014/2015 PLANO DE FORMAÇÃO. Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO. Ano letivo 2014/2015 PLANO DE FORMAÇÃO. Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes. Ano letivo 2014/2015 PLANO DE FORMAÇÃO Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes. (Paulo Freire) Índice Introdução... 2 Objetivos... 3 Destinatários do Plano de Formação... 4 Etapas de Concretização

Leia mais

Competências gerais. Princípios e valores orientadores do currículo. Competências gerais

Competências gerais. Princípios e valores orientadores do currículo. Competências gerais Currículo Nacional do Ensino Básico Competências Essenciais Competências gerais Princípios e valores orientadores do currículo A clarificação das competências a alcançar no final da educação básica toma

Leia mais

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA 2007/2008 DEPARTAMENTO Química CURSO Mestrado em Química Orgânica e Produtos Naturais 1. INTRODUÇÃO O Mestrado em Química Orgânica e Produtos Naturais

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR

ESTRUTURA CURRICULAR ESTRUTURA CURRICULAR O 2º Ciclo do Ensino Secundário Constitui-se simultaneamente como um fecho da formação geral e uma preparação básica para a futura carreira de estudos ou profissional. No artigo 19º

Leia mais

Artigo 1º Do Objecto

Artigo 1º Do Objecto ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI Normas Regulamentares das Unidades Curriculares que integram a Profissional (IPP) da Licenciatura em Educação Básica Preâmbulo As alterações legislativas

Leia mais

NCE/11/00776 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/00776 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/00776 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Porto A.1.a.

Leia mais

NCE/12/01611 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/01611 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/01611 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Setúbal

Leia mais

Regulamento do Curso de Formação Especializada Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar (CFE-CVTOAE)

Regulamento do Curso de Formação Especializada Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar (CFE-CVTOAE) Regulamento do Curso de Formação Especializada Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar (CFE-CVTOAE) Os Cursos de Especialização surgem na sequência da alteração da Lei de Bases

Leia mais

ANTEPROJECTO DE DECRETO-LEI REGIME JURÍDICO DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL PARA A DOCÊNCIA. Habilitação profissional e desempenho docente

ANTEPROJECTO DE DECRETO-LEI REGIME JURÍDICO DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL PARA A DOCÊNCIA. Habilitação profissional e desempenho docente ANTEPROJECTO DE DECRETO-LEI REGIME JURÍDICO DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL PARA A DOCÊNCIA CAPÍTULO I Artigo 1.º Artigo 2.º CAPÍTULO II Artigo 3.º Artigo 4.º Artigo 5.º CAPÍTULO III Secção I Artigo 6.º Secção

Leia mais

NCE/10/02671 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/02671 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/02671 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Tomar

Leia mais

DESPACHO NORMATIVO. Gabinete do Secretário de Estado da Educação

DESPACHO NORMATIVO. Gabinete do Secretário de Estado da Educação DESPACHO NORMATIVO O Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de

Leia mais

NCE/12/00166 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/00166 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/00166 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Porto A.1.a. Outra(s)

Leia mais

EESTÁGIO PROFISSIONAL

EESTÁGIO PROFISSIONAL CAPÍTULO I Artigo 1.º Regime aplicável 1. O presente regulamento refere-se aos procedimentos de regulação do Estágio do 1.º ano do ramo de Design, da licenciatura do Curso de Arte e Design da Escola Superior

Leia mais

ANEXO II RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO IPS

ANEXO II RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO IPS ANEXO II RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO IPS Identificação do avaliado Nome Categoria profissional actual Anos de serviço no ensino superior Anos de serviço na Unidade Orgânica

Leia mais

NCE/14/01721 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01721 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01721 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Viseu A.1.a.

Leia mais

NCE/11/00921 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/00921 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/00921 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Minho A.1.a.

Leia mais

NCE/14/00576 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/00576 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/00576 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Algarve A.1.a. Outra(s)

Leia mais

NCE/12/00711 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/00711 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/00711 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Ensilis - Educação E Formação

Leia mais

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA ANO LECTIVO 2009/2010 Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática Nuno Borges Carvalho Programa Doutoral em Engenharia Electrotécnica 1.

Leia mais

NORMAS REGULAMENTARES MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

NORMAS REGULAMENTARES MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITETURA E URBANISMO PREÂMBULO As presentes Normas Regulamentares visam dar cumprimento ao Artigo 14.º e ao Artigo 26.º do Decreto-Lei nº74/2006, de 24 de Março. Distinta informação relativa a matérias mencionadas nas presentes

Leia mais

ACTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA CURRICULAR DO MESTRADO INTEGRADO EM ARQUTECTURA (MA)

ACTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA CURRICULAR DO MESTRADO INTEGRADO EM ARQUTECTURA (MA) ACTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA CURRICULAR DO MESTRADO INTEGRADO EM ARQUTECTURA (MA) De acordo com o formato proposto pelo Presidente do DECIVIL em Abril de 2015, a comissão para a atualização do programa curricular

Leia mais

RESTRUTURAÇÃO DO CURSO DE ARQUITECTURA NO ÂMBITO DA ADEQUAÇÃO A BOLONHA

RESTRUTURAÇÃO DO CURSO DE ARQUITECTURA NO ÂMBITO DA ADEQUAÇÃO A BOLONHA Comunicação da Escola Superior Gallaecia, no encontro COMPOSICIÓN INNOVA. Innovación Y mejora educativa en el área de Composición Arquitectónica organizado pela Universidade Politécnica de Valencia, em

Leia mais

NCE/15/00253 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00253 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00253 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação E Administração,

Leia mais

NCE/17/00176 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/17/00176 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/17/00176 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior: Ipam - Instituto Português De Administração De Marketing De

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ANEXO II AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO. Identificação do avaliado

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ANEXO II AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO. Identificação do avaliado ANEXO II AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO Identificação do avaliado Nome Categoria profissional actual Anos de serviço no ensino superior Anos de serviço na Unidade

Leia mais

ACEF/1314/15752 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1314/15752 Relatório preliminar da CAE ACEF/1314/15752 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições

Leia mais

NCE/11/01256 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01256 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01256 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: CVP + UNL A.1.a. Identificação

Leia mais