I 03 Preparos de Farinha de Arroz e Confeitos de Arroz [Alimentos]

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1 I 03 Preparos de Farinha de Arroz e Confeitos de Arroz [Alimentos] 1. Definição da Categoria Os preparos de farinha de arroz contêm uma mistura de farinha de arroz, açúcar e outros ingredientes que não podem ser separados facilmente (nenhum contendo teor por peso de farinha de arroz maior que 85%) juntamente com confeitos de arroz, como biscoitos japoneses arare e sembei. Números de HS Commodity , -246 Preparos de farinha de arroz (com adição de açúcar) -251, -266 Preparos de farinha de arroz (sem adição de açúcar) , -234, -242 Preparos de farinha de arroz (para produtos de confeiteiro) , -321 Confeitos de arroz (principalmente produtos assados) 2. Tendências de Importação (1) Tendências Recentes na Importação de Preparo de Farinha de Arroz e Confeitos de Arroz Os produtos de farinha de arroz importados são substitutos do arroz e da farinha de arroz para processamento, como matéria-prima na preparação de biscoitos de arroz japonês e outros doces do estilo japonês. As importações variam enormemente de acordo com fornecimento e demanda, dependendo do arroz processado produzido domesticamente, das taxas cambiais e das tendências nas importações de arroz de acesso mínimo do governo. Em 1994, houve um enorme crescimento nas importações, quando o Japão sofreu uma falha na safra de arroz, porém este aumento foi temporário, e as importações foram decrescendo desde aquele momento. Em 1998, as importações tiveram uma queda para toneladas. Contudo, a demanda de farinha de arroz cresceu em 1999, quando foi lançado um produto de moda no mercado, e as importações de produtos de farinha de arroz aumentaram pela primeira vez em vários anos. Em 2000, a importação de preparos de farinha de arroz registrou toneladas, um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior. Contudo, é muito provável que a importação de produtos de farinha de arroz novamente voltará a decrescer se o arroz importado por acesso mínimo (especialmente o arroz quebrado de baixo valor) se tornar consistentemente disponível para uso como arroz para processamento. Atualmente, praticamente 100% das importações são do tipo sem adição de açúcar, devido principalmente maiores taxas de tarifas sobre o tipo com adição de açúcar. Figura 1 Importações de Preparos de Farinha de Arroz e Confeitos de Arroz do Japão ( milhões) (toneladas) Preparos de farinha de arroz (com adição de açúcar) Preparos de farinha de arroz (sem adição de açúcar) Preparos de farinha de arroz (para produtos de confeiteiros) Doces de arroz Unidades: toneladas, milhões de ienes Fonte: Japan Exports and Imports (Exportações e Importação no Japão) 25

2 Apesar da estagnação do crescimento no mercado de confeitos de arroz no Japão, a preferência do consumidor está mudando para os produtos feitos de arroz japonês, tanto de variedades conhecidas de arroz como de arroz orgânico. Conseqüentemente, as importações de confeitos de arroz têm decrescido por vários anos. As importações totalizaram toneladas em 2000, aproximadamente dois terços do total registrado em 1996, de toneladas. As importações de confeitos de arroz incluem tanto produtos semi-acabados (importados na forma de biscoito assado bruto, posteriormente finalizada no Japão, adicionando agentes de sabor e tiras de alga seca) como produtos acabados. Anteriormente, as importações de produtos semi-acabados eram mais comuns, porém, recentemente, os produtores de confeitos do Japão expandiram-se para a Tailândia e em outros países asiáticos onde os custos de mãode-obra e a matéria-prima são baixos. Formaram parcerias com os produtores de doces locais e arrumaram as instalações de produção local para produtos acabados que em seguidas são exportados de volta para o Japão. (2) Importações por Local de Origem A Tailândia é uma das principais produtoras de arroz do mundo e a maior exportadora. Foi a principal exportadora de arroz para o Japão e detém uma participação de 43,2% do volume em Recentemente, as importações da China tiveram um rápido aumento e obtiveram uma participação de 23,5%, resultando no declínio das importações dos Estados Unidos (participação de 25,8% em 2000). A Tailândia é também a principal exportadora de confeitos de arroz ao Japão. A Tailândia tem mantido uma substancial participação na importação de 86,2% em termos de volume e 90,7% em termos de valor. Figura 2 Principais Exportadores de Preparos de Farinha de Arroz para o Japão Tendências no volume de importação pelos principais exportadores Participação na importação de preparados de arroz em 2000 (base no volume) Austrália Singapura Tailândia EUA China China Tailândia Singapura Austrália EUA Tailândia EUA China Singapura Austrália Outros Unidades: toneladas, milhões de ienes Fonte: Japan Exports and Imports (Exportações e Importação no Japão) Figura 3 Principais Exportadores de Doces de Arroz para o Japão Tailândia Taiwan China Vietnã R. Coréia Outros 26

3 Unidades: toneladas, milhões de ienes Fonte: Japan Exports and Imports (Exportações e Importação no Japão) (3) Participação no Mercado de Importação no Japão Os preparos de farinha de arroz são o único modo importado. Baseado nas estatísticas da Associação Japonesa de Biscoitos de Arroz estima-se que aproximadamente um terço do mercado seja de produtos importados. Hoje em dia, o nível de consumo está estagnado porque os consumidores preferem produtos feitos de arroz doméstico. 3. Considerações-chave Relacionadas à Importação (1) Regulamentos e Requisitos de Procedimentos no Momento da Importação A importação no Japão de preparos de farinha de arroz está sujeita às disposições da Lei de Proteção Vegetal, Lei Sanitária de Alimentos e Lei de Medidas. A importação de confeitos de arroz está sujeita às disposições da Lei Sanitária de Alimentos e a Lei de Medidas. 1) Lei de Proteção Vegetal Para prevenir a entrada e propagação de doenças e pestes de insetos prejudiciais de outros países, a Lei de Proteção Vegetal obriga a inspeção de plantas quando forem importadas. Ao desembarcar no porto de entrada, o importador deve prontamente apresentar ao Posto de Proteção Vegetal o Requerimento para a Inspeção da Importação de Plantas e Itens Proibidos juntamente com o Certificado Fitossanitário emitido pela agência governamental competente do país de exportação. Os importadores devem observar que apenas alguns portos de entrada são equipados com instalações para quarentena de plantas, designados para a importação de plantas. Se for detectada uma infestação, será solicitado que o importador descontamine, descarte ou devolver à companhia de embarcação. Figura 4 Procedimentos da Lei de Proteção Vegetal Aplicação para inspeção de importação para o Posto de Proteção Vegetal ( Certificado Fitossanitário emitido pela órgão governamental competente do país exportador) Fiscalização da Importação Se for detectada praga quarentenária Se não for detectada praga quarentenária Esterilização Emissão do Certificado de Quarentena Vegetal Destruição ou devolução ao embarcador Procedimentos de desembaraço alfandegário 2) Lei Sanitária de Alimentos Sob as disposições da Lei Sanitária de Alimentos, uma notificação de importação é necessária para os preparos de farinha de arroz importados para venda ou para outras finalidades comerciais. É necessário que o importador submeta o Formulário de Notificação para a Importação de Alimentos, etc. completo ao Posto de Quarentena no porto de entrada. Uma determinação é realizada com base no exame dos documentos, se é necessária ou não uma inspeção na área alfandegária. Os confeitos de arroz são também verificados quanto a presença ou não de conservantes e corantes de alimentos. Antes da importação, o importador pode enviar uma amostra do produto que será importado para os laboratórios oficiais designado pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar no Japão e nos países exportadores. Os resultados dos testes podem substituir a inspeção correspondente no porto de entrada que expede o processo de liberação da quarentena. Além isso, os importadores que desejarem submeter suas notificações por computador podem fazer uso do FAINS (Food Automated Import Inspection and Notification System Sistema Automatizado de 27

4 Notificação e Inspeção de Importação de Alimentos) informatizado para processamento da documentação relacionada à importação. Os importadores que tiverem o hardware e o software necessários podem utilizar o código de segurança do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar para acessar o sistema. Figura 5 Procedimentos Necessários sob a Lei Sanitária de Alimentos Serviço de Consulta Prévia Aquisição Prévia de Informações (relacionadas aos métodos de produção, teor de ingredientes, etc.) Inspeção Prévia (pelo órgão governamental competente do país exportador ou laboratórios oficiais designados pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar). Submissão ao Posto de Quarentena ( Formulário de Notificação para a Importação de Alimentos, etc. e outros documentos relacionados) Verificação dos documentos Inspeção necessária Inspeção desnecessária Não aprovado Aprovado Certificado de processamento da notificação ou certificado de aprovação na inspeção Reembarque, destruição, conversão para outras finalidades Declaração da Alfândega (2) Regulamentos e Requisitos de Procedimentos no Momento da Venda A venda de preparos de farinha de arroz e doces de arroz está sujeita às disposições da Lei Sanitária de Alimentos, Norma JAS, Lei de Medidas, Lei de Melhoramento Nutricional e Lei de Reciclagem de Recipientes e Embalagens. 1) Lei Sanitária de Alimentos Os preparos de farinha de arroz embalados para a venda, devem estar rotulados de acordo com as disposições da Lei Sanitária de Alimentos (veja o item 4. Rotulagem). 2) Norma JAS (Lei Referente à Padronização e Rotulagem Apropriada de Produtos Agrícolas e Florestais) A Norma JAS antiga impõe padrões de rotulagem de qualidade do produto separada para cada produto especificado pelo Decreto Ministerial. Mas a Norma JAS foi emendada em 1999 para estabelecer o padrão de rotulagem de qualidade para todos os alimentos e bebidas vendidos para consumidores comuns (consulte 4. Rotulagem) 3) Lei de Medidas Os preparos de farinha de arroz e doces de arroz devem ter a rotulagem do conteúdo líquido até uma certa precisão (margem de erro especificada pelo Decreto Ministerial). 4) Lei de Melhoramento Nutricional Ao utilizar a rotulagem de ingredientes nutricionais ou calorias, a rotulagem deve estar de acordo com as exigências da Lei de Melhoramento Nutricional (consulte 4. Rotulagem). 5) Lei de Reciclagem de Recipientes e Embalagens (Lei para a Promoção de Coleta Classificada e Reciclagem de Recipientes e Embalagens) A Lei de Reciclagem de Recipientes e Embalagens foi aprovada para promover a reciclagem materiais residuais de recipientes e embalagens. Provê a classificação de consumidores, coleta classificada por municípios e reutilização de produto (reciclagem) pelos fabricantes e distribuidores de produtos. Essa obrigação legal começou a vigorar para garrafas de vidro e PET, em abril de 1997, e para os recipientes e embalagens de plásticos e de papel, em abril de Conseqüentemente, os importadores de preparos de farinha e revendedores têm a obrigação de reciclar recipientes e embalagens (apesar de os importadores estipulados como de pequena escala estarem isentos). Consulte as agências do governo competentes listadas abaixo para mais informações. 28

5 (3) Agências Competentes Lei Sanitária de Alimentos Divisão de Planejamento Político, Departamento Sanitário de Alimentos, Agência de Segurança Farmacêutica e Médica, Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar TEL: Norma JAS Divisão de Padrões e Rotulagem, Agência de Política de Alimentos Gerais, Ministério da Agricultura, Floresta e Pescados TEL: Lei de Medidas Divisão de Infra-estrutura Intelectual e Medidas, Agência de Política de Ciência Industrial e Tecnologia e Meio- Ambiente, Ministério da Economia, Comércio e Indústria TEL: Lei de Reciclagem de Recipientes e Embalagens / Lei de Reciclagem Divisão de Promoção à Reciclagem, Agência de Política de Ciência Industrial e Tecnologia e Meio-Ambiente, Ministério da Economia, Comércio e Indústria 4. Rotulagem TEL: Divisão de Promoção à Reciclagem, Departamento Gerenciamento e Reciclagem de Resíduos, Ministério do Meio- Ambiente TEL: Divisão de Política Industrial de Alimentos, Agência de Política de Alimentos Gerais, Ministério da Agricultura, Floresta e Pescados TEL: (1) Rotulagem Obrigatória por Lei Todos os produtos alimentícios processados (condicionados em embalagens ou recipientes) industrializados, processados ou importados em/ou depois de 1º de abril de 2001, devem ser rotulados de acordo com os Padrões de Rotulagem de Qualidade de Produtos Alimentícios Processados sob as disposições da emenda a Norma JAS. Ao vender os preparos de farinha de arroz condicionados em recipientes ou embalagens, os seguintes itens, em conjunto, devem ser relacionados no rótulo. Os produtos que atenderem os novos padrões de rotulagem, estão de acordo com as exigências de rotulagem da Lei Sanitária de Alimentos e Lei de Medidas. <Itens de rotulagem a serem listados conjuntamente> 1) Nome do produto 2) Conteúdo líquido 3) Data de validade ou melhor consumir antes de 4) Indicação de aditivos alimentares (se houver) 5) Padrão utilizado e métodos de conservação (se especificado) 6) Nome e endereço do importador Nota: A rotulagem da data de validade mínima (melhor consumir antes de) pode ser abreviada no rótulo do recipiente, tanto nos preparos de farinha de arroz como nos doces de arroz; de outra forma, podem ser omitidos. A rotulagem adicional pode ser necessária no ponto de venda dos doces de arroz por ordem do governo local. (2) Rotulagem Voluntária baseada nas Disposições da Lei <Inspeção e Atestado dos Produtos Agrícolas Orgânicos e Produtos Agrícolas Orgânicos Processados> As diretrizes foram estabelecidas em 1992 para a rotulagem de produtos Marca JAS Orgânica agrícolas orgânicos. Entretanto, estas diretrizes não foram legalmente obrigatórias e os produtores seguiram seus próprios padrões de rotulagem, ocasionando uma certa confusão entre os consumidores. A Norma JAS emendada estabeleceu um padrão especial JAS para os produtos agrícolas orgânicos e os produtos agrícolas orgânicos processados. Somente os produtos que atendam este padrão podem incluir em seu rótulo o termo orgânico e apresentar a Marca JAS Orgânica. Contato: Associação de Padrões de Agricultura Japonesa TEL:

6 (3) Rotulagem Voluntária da Indústria Não há rotulagem opcional da indústria para os preparos de farinha de arroz e confeitos de arroz. 5. Tributos (1) Tarifas Aduaneiras A tabela a seguir apresenta as taxas de tarifação dos preparos de farinha de arroz e confeitos de arroz. Figura 5 Tarifas Aduaneiras sobre Preparos de Farinha de Arroz e Doces de Arroz Nível da Tarifação (%) No. HS Descrição OMC Geral (Organização Mundial Preferencial do Comércio) Misturas e massa de farinha para preparos de produtos de confeiteiros com cabeçalho No Preparos de farinha de arroz, com adição de açúcar -231 (1) Contendo no máximo 15% por peso de sucrose 24% (24%) -234 (2) Outros 28% 23,8% Preparos de farinha de arroz, sem adição de açúcar 16% (16%) Misturas de amido, exceto No Preparos de farinha de arroz, com adição de açúcar -241 (1) Contendo no máximo 15% por peso de sucrose 24% (24%) (2) Outros 28% -246 (a) Produtos em que o peso do açúcar é o de (28%) maior proporção, dentre os componentes -251 (b) Outros 23,8% Preparos de farinha de arroz, sem adição de açúcar 16% (16%) Arare, Sembei e outros produtos de arroz similares Com adição de açúcar 40% 34% Sem adição de açúcar 35% 29,8% Nota 1: *Isento em Tarifa Preferencial, é aplicável somente aos países em desenvolvimento. Nota 2: Consulte "Programações de Tarifas Aduaneiras do Japão" (publicado pela Associação de Tarifas do Japão) etc. para interpretação da tabela de tarifária. (2) Imposto sobre o Consumo (CIF + Tarifas Aduaneiras) x 5% Temporária 6. Características do Produto A farinha de arroz contém farinha feita de arroz sem tratamento, além de farinha feita depois do arroz ser aquecida para aglutinar o amido no arroz. É utilizada para fazer bolachas de arroz japonês, como sembei e arare e outros confeitos de estilo japonês. O sabor e a qualidade geral de produtos de arroz processado dependem muito da qualidade e características do arroz utilizado como matéria-prima, e a preferência do consumidor para produtos feitos de arroz japonês se mantém muito forte. Contudo, a partir da tecnologia de processamento aprimorada, pode-se compensar a fragilidade na qualidade de vários tipos de arroz, e há um crescente uso de preparos de farinha de arroz importados para fazer doces de arroz, especialmente os vendidos em faixas de preços mais baixas, de mercadorias de massa. O arroz pode ser dividido em grandes grupos: glutinoso (arroz de mochi grão do tipo curto) e nãoglutinoso (grão do tipo longo) e a farinha de arroz feita de cada tipo de arroz tem diferente uso. A farinha de arroz não-glutinosa é principalmente utilizada para fazer biscoitos de sembei, apesar de ser também utilizada para fazer outros tipos de doces tradicionais japoneses. A farinha de arroz glutinosa é principalmente utilizada para fazer arare, mochi e doces de mochi. A qualidade do arroz glutinoso tailandês é relativamente boa, e ao ser utilizada na fabricação de arare e outros, não apresenta grandes diferenças em relação aos fabricados a partir do arroz japonês. Os doces de arroz produzidos no exterior são produtos de preço baixo, direcionados para outlets de mercadorias em massa, ou são importados como produtos semi-acabados, aromatizados e enrolados em tiras de alga seca depois de chegarem no Japão. A sutileza do sabor da culinária japonesa faz com que se torne difícil comercializar doces de arroz importados, porém o fato de terem um preço baixo, lhes dá uma boa vantagem. Alguns doces de arroz importados são vendidos sob marcas privadas de rótulos de supermercados e outras mercadorias em massa. As características dos produtos de diferentes países normalmente podem ser descritas conforme abaixo. 30

7 Tailândia A maior parte dos preparos de farinha de arroz da Tailândia são feitos de arroz glutinoso. Contudo, algumas vezes os preparos contêm uma certa quantidade de arroz não-glutinoso ou arroz glutinoso de qualidade inferior. Os produtores que utilizarem métodos de controle de qualidade adequados podem produzir preparos que não são significativamente diferentes na qualidade dos preparos japoneses. O arroz da Tailândia é principalmente o arroz de grão do tipo longo que é menos glutinoso e possui menor teor de água que o arroz de grão do tipo curto japonês. Pela possibilidade de prejudicar muito a qualidade do arare e outros doces de arroz devido ao teor de água do arroz, os produtores precisam de tecnologia de processamento e equipamento que seja adaptado ao menor teor de água do arroz da Tailândia. Estados Unidos Aproximadamente 70% do arroz americano é o arroz de grão do tipo longo e é importado no Japão principalmente por concorrência geral, baseado no limite de acesso mínimo. Os preparos de farinha de arroz feitos de arroz de grão do tipo curto da Califórnia possuem o nível de qualidade igual ou próximo aos dos preparos feitos de arroz japonês. China A China é o principal produtor de arroz do mundo, detendo aproximadamente 40% da produção mundial. O suporte para o gerenciamento rural pelas companhias tradings em geral, juntamente com o esforço de realizar melhoramentos no arroz, tem aprimorado o sabor do arroz chinês, reduzindo o custo de produção. Recentemente, as importações de preparos de farinha de arroz da China têm apresentado um ligeiro aumento. A produção de doce de arroz tem se difundido na Tailândia e em outros países/áreas da Ásia e certa quantidade da produção é proveniente dos Estados Unidos. Grande parte desta produção é feita mediante a supervisão de especialistas técnicos do Japão. Os produtores estrangeiros estão apenas iniciando o aprendizado de como realizar produtos de alta qualidade que contentem o paladar japonês. 7. Sistema de Distribuição Nacional e Práticas Comerciais (1) Condições do Mercado Nacional A produção de arroz local foi de aproximadamente 10 milhões de toneladas, apesar da produção real variar a cada ano. As estimativas são de que o volume de arroz utilizado nos alimentos processados é de aproximadamente 1,3 milhões de toneladas. O uso mais comum é como matéria-prima para bebidas alcoólicas e outras bebidas ( toneladas), seguido de biscoitos de arroz e farinha de arroz ( toneladas), alimentos de arroz processado ( toneladas) e condimentos, pasta de feijão, mirin e vinagre ( toneladas). Em 1999, a produção local de farinha de arroz teve um grande crescimento de 22,8% em relação ao ano anterior, registrando um recorde histórico de toneladas. Havia uma música que se tornou um grande sucesso em um show infantil na televisão sobre bolinhos de farinha de arroz que são servidos em espetos ( dango em japonês). Como resultado, as vendas explodiram, sendo o principal fator de destaque no aumento da produção. Visto que os preparos de farinha de arroz do exterior são mais baratos que a farinha de arroz produzida domesticamente, a demanda tende a variar, de acordo com fatores relacionados a preço. As falhas na safra de arroz ou o ajuste de produção podem ocasionar uma falta de fornecimento de arroz para processamento. Isso leva ao aumento de preços da farinha de arroz local, abaixo do custo dos preparos de farinha de arroz importado combinado com o custo de importação. Mediante estas circunstâncias, torna-se vantajoso utilizar importações como substituto. Além disso, os produtores rurais estão continuamente voltando sua produção para variedades de arroz de marca, que é mais rentável e estão diminuindo a produção de arroz menos lucrativo, para processamento. Recentemente é observado um surto na preferência do consumidor para produtos autênticos, e produtos tem ganhado popularidade quando podem ser utilizados como ponto de venda o fato de serem feitos de uma variedade de arroz proeminente cultivada no Japão. A tendência é de evitar variedades de arroz que não possuam um bom sabor, mesmo que tenham um nível de preço acessível. Contudo, espera-se que a demanda para os preparos de farinha de arroz importado se permaneça estável, o volume de importação pode ser afetado pelo preço e qualidade do produto do arroz importado por acesso mínimo (especialmente o arroz quebrado, de preço acessível). Os confeitos de arroz são uma parcela tradicional da cultura da culinária japonesa e há mais de produtores no Japão, apesar dos dois maiores produtores deterem aproximadamente 40% do mercado. 31

8 Produtos padronizados como os do tipo para supermercado detém porção das vendas maior do que no passado, porém um grande número de pequenos produtores de sembei e arare se mantém por todo o país. Normalmente, esses pequenos confeiteiros se diferenciam pela produção de variedades de produtos altamente diferenciadas. (2) Canais de Distribuição Os preparos de farinha de arroz e os confeitos de arroz são distribuídos através de canais de distribuição completamente diferenciados. Com o recente aumento na demanda para os preparos de farinha de arroz, houve um crescimento nos novos padrões de distribuição e um aumento no nível de imprecisão nos canais. Os canais de distribuição mais comuns são os apresentados abaixo. Figura 7 Canais de Distribuição de Preparos de Farinha de Arroz Fabricantes estrangeiros Pedido Entrega Importadores Intermediários Processadores Figura 8 Canais de Distribuição de Doces de Arroz Fabricantes locais Fabricantes estrangeiros Representante de importação Atacadistas primários Atacadistas secundários Lojas de Sembei Lojas de doces Supermercados ou lojas de departamento Consumidores (3) Considerações-chave para Entrada no Mercado Japonês Os futuros importadores de preparos farinha de arroz precisam estar totalmente cientes das questões para qualidade do produto e devem selecionar um exportador que possua um bom programa de controle de qualidade no local. A farinha de arroz é uma forma de alimento fresco e, como tal, não pode ser indefinidamente armazenado. Este fator faz com que seja muito importante se assegurar que as rotas de distribuição sejam confiáveis. Os futuros importadores devem estar cientes de que são responsáveis pelo custo de armazenagem do arroz para preparos e doces de arroz, aguardando as inspeções ou liberação processual depois de estarem fisicamente no Japão. Devem estar cientes também do custo de frete e outros custos associados. 32

9 8. Serviço Pós-Vendas Geralmente, não há necessidade de serviços pós-venda, porém o distribuidor ou o importador é responsável pelos produtos com problemas. 9. Categorias de Produtos Relacionados As importações de arroz e farinha de arroz foram liberadas em Além da estrutura do programa de acesso mínimo, as entidades não governamentais atualmente podem importar arroz e farinha de arroz, sujeitando-se ao pagamento da tarifa secundária estipulada. Pessoas físicas podem importar quantidades de arroz e farinha de arroz adequadas ao seu consumo particular (no caso do arroz: 100 kg por pessoa, por ano). A importação por pessoas físicas para seu próprio consumo está isenta do pagamento para importação de arroz, etc. Para informações mais detalhadas, consulte o item I-02 Arroz neste guia. Uma categoria relacionada de produto é o produto de arroz preparado (embalado em sacos para reaquecimento ou previamente preparado, listado sob o código HS ). Os alimentos contendo mais de 30% de arroz estão sujeitos à tarifa primária de 25% sobre o arroz de acesso mínimo e a tarifa secundária para o excedente àquela quantia (pagamento de 292/kg somada a tarifa de 49/kg). Os alimentos preparados contendo mistura de arroz com carne ou peixe, são classificados de acordo com o ingrediente principal, risoto de camarão (HS ), risoto de caranguejo ( ), risoto de carne bovina ( ) e arroz com lula ( e 214). 10. Importações Diretas por Pessoas Físicas Pessoas físicas podem importar preparos de farinha de arroz e confeitos de arroz, sem restrições na quantidade, desde que devidamente adequadas ao consumo particular. As importações de pessoas físicas para consumo pessoal estão isentas dos requisitos de procedimentos da Lei Sanitária de Alimentos, contudo devem ainda passar por quarentena, baseado na Lei de Proteção Vegetal. As importações para finalidades de distribuição a várias pessoas não especificadas, estão sujeitas às disposições da Lei Sanitária de Alimentos. 11. Organizações Relacionadas Associação de Produtores de Farinha de Arroz do Japão TEL: [Doces de Arroz] Associação de Fabricantes de Biscoito de Arroz do Japão TEL:

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