ANA PAULA XAVIER LADEIRA COMPARAÇÃO DA POSIÇÃO DA BOLA (TOSS) DURANTE O PRIMEIRO E SEGUNDO SAQUE DO TÊNIS DE CAMPO

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1 Universidade São Judas Tadeu Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física ANA PAULA XAVIER LADEIRA COMPARAÇÃO DA POSIÇÃO DA BOLA (TOSS) DURANTE O PRIMEIRO E SEGUNDO SAQUE DO TÊNIS DE CAMPO São Paulo 2012

2 ANA PAULA XAVIER LADEIRA COMPARAÇÃO DA POSIÇÃO DA BOLA (TOSS) DURANTE O PRIMEIRO E SEGUNDO SAQUE DO TÊNIS DE CAMPO Dissertação a ser submetida ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação Física na Área de Fenômeno Esportivo. Orientador: Prof. Dr. Ulysses Fernandes Ervilha. São Paulo 2012

3 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Universidade São Judas Tadeu Bibliotecário: Ricardo de Lima - CRB 8/7464 L154c Ladeira, Ana Paula Xavier Comparação da posição da bola (toss) durante o primeiro e o segundo saque do tênis de campo / Ana Paula Xavier Ladeira. - São Paulo, f. : il. ; 30 cm. Orientador: Ulysses Fernandes Ervilha. Dissertação (mestrado) Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, Educação física. 2. Tênis (Jogo). I. Ervilha, Ulysses Fernandes. II. Universidade São Judas Tadeu, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física. III. Título CDD

4 ANA PAULA XAVIER LADEIRA COMPARAÇÃO DA POSIÇÃO DA BOLA (TOSS) DURANTE O PRIMEIRO E SEGUNDO SAQUE DO TÊNIS DE CAMPO Dissertação a ser submetida ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação Física na Área de Fenômeno Esportivo. Aprovada em: BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Ulysses Fernandes Ervilha (orientador) Prof. Dr. Luis Mochizuki Prof. Dr. Semaan El Razi Neto São Paulo 2012

5 À toda e qualquer pessoa que venha ler ou se beneficiar com os frutos deste estudo; À todos os que em sua máxima amizade e companheirismo auxiliaram-me na realização; À tudo e todos que me fizeram ter forças nessa jornada; Aos que são meu eterno porto seguro: Ana Lúcia, Eduardo, Carlos e Lucio.

6 AGRADECIMENTOS Nada é tão sincero e profundo como a gratidão àqueles que nos auxiliam nas nossas jornadas. E esta carece de muitos agradecimentos, por isso, agradeço: Primeiramente, à Universidade Presbiteriana Mackenzie que, na figura do Professor Ronê Paiano, me incentivou, compreendeu e fez o possível para que eu cumprisse esta jornada sem prejuízos no trabalho. Ao Professor Ulysses Fernandes Ervilha que me desorientou e orientou ao mesmo tempo, confiando e acreditando em mim, mesmo sem me conhecer antes da orientação deste estudo. Ao Professor Ludgero Braga Neto que contribuiu muito mais do que eu imaginava e esperava, disponibilizando espaços, materiais, pessoal, conhecimento e alegria. Enfim, foi peça fundamental na realização do trabalho. Aos Professores Semaan El Razi Neto e Ludgero Braga Neto por participarem da banca de qualificação e contribuírem com o amadurecimento do projeto. Ao Professor Luis Mochizuki, pelo auxilio no primeiro piloto na quadra de tênis da Universidade São Judas Tadeu e por aceitar participar da banca de defesa. À amiga Kamila Santos Ressureição que, nas madrugadas, via Facebook e Twitter, fez tudo se tornar alegre e divertido. Ao amigo Igor Roberto Dias, com suas contribuições mais diversas possíveis, como ler o trabalho, dar sugestões na metodologia e, até mesmo, uma aula de tênis. Ao amigo Elias de França que, literalmente, foi pau para toda obra. Independentemente do dia e hora, sempre me ajudou a montar toda a parafernália da coleta. Ao amigo Fábio Moreira de Araújo que também se equilibrou na escada ao preparar o espaço para a coleta. À amiga Professora Sônia Cavalcanti Corrêa que auxiliou muito nas dúvidas com o método e na motivação para continuar quando tudo parecia impossível. Aos amigos de trabalho na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Luciene Giovanello, Jacqueline Nicodemos, Valdir Reis, Cláudia Araújo e Liliane Batista, por me aguentarem, cuidarem, entenderem, escutarem... À amiga Rosangela Guimarães Romano, sempre preocupada e disposta a ajudar, na espera do meu grito de socorro.

7 Ao Israel Cortez que, em pouco tempo de trabalho juntos, fez o possível e impossível para que nosso flash funcionasse. Ao pessoal da academia Slice Tennis. Todos, sem exceção, me ajudaram muito: Bruno, Tião, professores dos treinos físicos e técnicos, meninas da recepção, pessoal do restaurante... Aos responsáveis pelo treinamento do Instituto de Tênis, desenvolvido na academia Slice Tennis, representados aqui na pessoa do Luís Fabiano, por acreditarem no projeto e participarem dele. Aos tenistas que participaram da pesquisa, por sacar, sacar de novo e sacar mais uma vez, para atingirmos nosso objetivo. Vocês foram sensacionais. Aos meninos do almoxarifado do Laboratório de Biomecânica da Universidade São Judas Tadeu pela ajuda, sempre com bom humor e alegria. Aos meus amigos de turma do mestrado: Douglas Cossote, Osmar Junior, Luciana Giannocoro, Carla Giuliano, Daniel Maldonado, Daniel Bocchini, Daniel Rodriguez, Walter Krause e Catarina Barboza, pelas contribuições e companheirismo nesta jornada. À Professora Maria Luiza de Jesus Miranda, pela possibilidade de ter sido sua aluna e pela bela coordenação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física. À Professora Graciele Massoli Rodrigues que, além de ter sido minha professora durante a graduação na Universidade Presbiteriana Mackenzie, foi minha professora nesta jornada, me auxiliando e compreendendo em todos os momentos. Ao Professor Aylton Figueira Junior, que durante a disciplina foi fundamental para muito do meu amadurecimento pessoal e profissional. À Professora Cláudia Borim, pelos tão sonhados conhecimentos estatísticos, almejados há muito tempo. Aos companheiros de coleta de dados Frank Suzuki e Fernando Fernandes. Aprendi muito montando o setup e coletando os dados do Tae Kwon Do com vocês. Aos funcionários da secretaria do programa de Pós-Graduação, pela constante acolhida e esclarecimentos. Ao Alaor Salarini, por aceitar o trabalho maluco de criar uma estrutura que chegasse aos quatro metros de altura e à Marina Salarini, sua esposa, por permitir essa loucura em sua casa.

8 À Vanessa Salarini, por deixar que eu importunasse seus pais e pela eterna amizade neste período. Aos novos amigos Bruna Marques, Alessandra Barreto e Mesaque Correia, pelas conversas, ajudas e almoços. Ao amigo Professor Érico Chagas Caperuto, por tudo: ajuda, desabafo, torcida, bagunça etc. Ao meu irmão, Carlos Eduardo Xavier, por sempre e sempre e sempre me fazer rir quando eu queria chorar e me fazer rir ainda mais quando eu queria continuar chorando. Aos meus pais, pelo eterno incentivo financeiro, afetivo e espiritual. Não tenho palavras para agradecer tudo o que vocês fizeram e ainda fazem por mim. Ao meu marido, Lucio Gustavo Ladeira, e nosso cachorro, Dijon. O primeiro, por aguentar o estresse, a bagunça, a ausência, me apoiar e incentivar. O segundo, por aliviar isso tudo ao sempre me esperar para fazer bagunça ou dormir no meu pé enquanto eu estudava. Aos meus queridos anjos da guarda! Cada pessoa mencionada deixou uma marca durante esta minha jornada e, como toda marca, estarão gravados em mim eternamente. Não sou mais a Ana Paula de antes, sou a Ana Paula com um pouquinho de cada um de vocês. Obrigada!

9 Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo. José Saramago

10 RESUMO O toss é um dos componentes mais importantes do saque. O objetivo deste estudo é verificar diferenças entre o lançar a bola (toss) nos eixos mediolateral, vertical e anteroposterior da posição da bola, tanto do primeiro quanto do segundo saque, nos instantes: perda do contato com a mão do praticante; altura máxima atingida; contato com as cordas da raquete; contato com as cordas da raquete na posição escolhida pelo indivíduo como a melhor posição da bola para ser atingida. A amostra foi constituída de sete tenistas competitivos, com média de idade de 15 (1,1) anos de idade e que praticam a modalidade, em média, há 6,7 (3,5) anos. As imagens da realização dos saques foram capturadas por duas câmeras (30 Hz). Foram realizadas séries de saques consecutivos, do primeiro e do segundo, até que fosse atingida a marca de 15 saques no centro da área de saque, simulando o saque no corpo do adversário. A digitalização dos saques foi realizada através do software Dvideow. Para análise dos dados, foi realizado o teste t pareado, com nível de significância de 0,05 através do software estatístico Statistical Package for Social Science versão Na situação contato da bola com as cordas da raquete, ao se comparar a posição da bola no eixo anteroposterior, os valores do primeiro saque apresentaram-se significantemente (t=2,57; p=0,04) maiores do que os valores do segundo saque. Na situação considerada como ideal para o contato das cordas da raquete, ao se comparar a posição da bola no eixo mediolateral, os valores do primeiro saque apresentaram-se significantemente (t=2,57; p=0,04) maiores do que os valores do segundo saque. Pode-se concluir que, no instante do impacto com as cordas da raquete, a posição da bola é a mesma, tanto em condições reais de saque, quanto em condições ideais. Ao golpear a bola, esta se encontra mais a frente do atleta no primeiro saque, se comparado ao segundo. Ao posicionar a bola onde ela idealmente deveria estar no instante de contato com as cordas da raquete, atletas jovens a posicionam mais próxima ao corpo, no eixo mediolateral, para realizar o segundo saque. Contudo, isto não ocorre quando o saque é efetivamente realizado. Em todas as condições estudadas, a posição da bola no eixo vertical apresentou menor variabilidade. Palavras-chave: Toss; Primeiro Saque; Segundo Saque; Tênis de Campo.

11 ABSTRACT The toss is one of the most important components of the tennis serve. The aim of this study was to investigate differences between the throw the ball (toss) in the mediolateral, vertical and anteroposterior position of the ball, both the first and the second serve, in the instants: loss of contact with the practitioner's hand; maximum height, contact with the strings of the racket; contact with the strings of the racket into position by the individual as the best position of the ball to be hit. The subjetcs was consisted of seven players competitive, with a mean age of 15 (1,1) years old and who practice the sport for an average of 6.7 (3.5) years. The images of the completion were captured by two cameras (30 Hz). Were conducted series of consecutive drafts, the first and second serve until it reached the mark of 15 serves in the center of the server area, simulating the serve in the opponent's body. The digitization of looting was done by the software Dvideow. Data analysis was performed paired t test, with significance level of 0.05 using the software Statistical Package for Social Sciences version In situation of the contact the ball with the racket strings, by comparing the position of the ball on the anteroposterior axis, the values of the first service showed up significantly (t = 2.57, p = 0.04) higher than the values of the second serve. In the situation considered ideal for the contact of racket strings, when comparing the position of the ball on the mediolateral axis, the values of the first service showed up significantly (t = 2.57, p = 0.04) higher than the values of the second serve. It can be concluded that at the moment of impact with the strings of the racket, the ball position is the same, both in real conditions of service, as in ideal conditions. When striking the ball, it is more in front of the athlete in the first serve, compared to the second. By positioning the ball where it should ideally be in instant contact with the strings of the racket, young athletes position it closest to the body, the mediolateral axis, to perform the second serve. However, this doesn't occur when the service is actually performed. In all conditions studied, the position of the ball on the vertical axis showed less variability. Keywords: Toss; First Serve; Second Serve, Tennis Field.

12 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Alvos possíveis dentro da área de recepção de saque Figura 2 - Posicionamento das câmeras na quadra em relação ao indivíduo Figura 3 - Modelo de calibrador, com 20 pontos de referência conhecidos Figura 4 - Instrumento elaborado para o indivíduo demonstrar qual a melhor posição da bola ao ser atingida pelas cordas da raquete

13 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Caracterização da amostra Tabela 2 - Dados antropométricos da amostra Tabela 3 - Quantidade de saques para atingir a meta Tabela 4 - Posição da bola, em metros, nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral ao perder o contato com a mão do praticante Tabela 5 - Posição da bola, em metros, nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral ao atingir sua máxima altura durante o arremesso do saque (toss) Tabela 6 - Posição da bola, em metros, nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral no instante anterior ao contato com as cordas da raquete do praticante Tabela 7- Posição da bola, em metros, nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral no instante anterior ao contato com as cordas da raquete do praticante considerada como ideal Tabela 8 - Coeficiente de variabilidade (%)... 40

14 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos REVISÃO DE LITERATURA O praticante de tênis O jogo tênis de campo Saque do tênis Primeiro saque versus segundo saque Biomecânica do saque Cinemática do saque Eletromiografia do saque Estudos sobre o toss MATERIAIS E MÉTODOS População e amostra Critérios de inclusão Critérios de exclusão Instrumentação Procedimentos Análise estatística RESULTADOS Caracterização da amostra Número de saques Posição da bola nos eixos mediolateral, vertical e anteroposterior Variabilidade DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ANEXO A - Parecer Do COEP APÊNDICES... 49

15 APÊNDICE A - TCLE Pais ou Responsáveis APÊNDICE B TCLE Instituição... 51

16 14 1. INTRODUÇÃO O tênis é considerado o esporte mais popular entre os esportes com raquete. Cada vez mais cresce o número de praticantes (GUEDES et al., 2010) e a divulgação nas mídias. Como resultado, inúmeros estudos nas diversas áreas do conhecimento, tais como biomecânica, fisiologia, controle motor e psicologia, são produzidos para melhorar o desempenho dos atletas e dos implementos (raquete, bola etc.), assim, fornecendo auxílio aos técnicos e preparadores físicos. Por se tratar de um esporte sem duração determinada, o atleta deve estar preparado fisicamente para manter alto desempenho, independentemente da duração da partida. Portanto, é preciso conhecer os movimentos do tenista para otimizar sua atuação durante o jogo. Uma das formas de se conhecer a mecânica dos movimentos do praticante de tênis é através dos conhecimentos biomecânicos, utilizando-se suas metodologias, como a dinamometria, cinemetria e eletromiografia. Apesar da importância econômica desta modalidade esportiva, poucos laboratórios de biomecânica se dedicam a estudá-lo. Knudson (2007) defende a utilização dos métodos biomecânicos na melhoria das habilidades esportivas, como a melhoria do saque no tênis, declarando a necessidade dos técnicos e profissionais envolvidos demonstrarem interesse em integrar os conhecimentos e experiências específicas do tênis aos princípios biomecânicos. Cabe à análise biomecânica proporcionar aos técnicos, professores de Educação Física e à equipe multidisciplinar que acompanha o praticante (que pode ser desde um praticante por lazer até um atleta de alto rendimento), conhecimentos científicos que se tornam base para uma intervenção fundamentada e consciente. No tênis, o saque é definido como o golpe que dá início ao ponto. No primeiro saque, a bola é lançada ao ar (toss) e golpeada com força e efeito, quase sempre em direção ao lado mais fraco ou para o corpo do adversário. Por outro lado, no segundo saque, a principal característica é o seu efeito, pois objetiva-se menor risco de erros (SILVA, 2007).

17 15 Reid, Whiteside e Elliott (2011) afirmam que as instruções para a realização do saque foram historicamente centradas na redução da variação do toss, resultando num toss estável, independentemente do local no qual a bola irá cair ou do tipo de saque. Ou seja, a ideia que se criou é a de que o praticante deve realizar diferentes saques a partir do mesmo toss. A análise da reprodutibilidade da posição da bola pode demonstrar se o atleta realiza os ajustes corretos ao segurá-la e lançá-la para o saque. Assim, o jogador terá maiores chances de êxito na disputa do ponto se os parâmetros do saque forem reproduzidos constantemente, ou seja, terá maiores chances de marcar ponto com o saque e terá um desempenho melhor, já que o jogo se inicia a partir do saque e aquele que dominar a técnica de sacar terá, potencialmente, vantagem no jogo. Desta forma, este estudo poderá contribuir com a evolução dos procedimentos para análise e interpretação do movimento específico, uma vez que proporcionará o aumento da gama de conhecimentos sobre ele e sobre como interpretá-lo, uma vez que, nesta área (lançamento da bola, ou toss), são quase inexistentes, proporcionando aos técnicos, professores de Educação Física e equipe multidisciplinar de intervenção, o auxílio na resolução dos problemas mecânicos do praticante desta modalidade esportiva.

18 16 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral Verificar a variabilidade do lançar a bola, durante a execução do primeiro e do segundo saque, de praticantes de forma competitiva de tênis de campo, com idade entre 14 e 17 anos Objetivos específicos Descrever nos eixos mediolateral, vertical e anteroposterior a posição da bola, tanto do primeiro quanto do segundo saque, nos instantes: perda do contato com a mão do praticante; altura máxima atingida; contato com as cordas da raquete; contato com as cordas da raquete na posição escolhida pelo indivíduo como a melhor posição da bola para ser atingida (bola parada). Verificar a variabilidade nos eixos mediolateral, vertical e anteroposterior da posição da bola, tanto do primeiro quanto do segundo saque, nos instantes: perda do contato com a mão do praticante; altura máxima atingida; contato com as cordas da raquete; contato com as cordas da raquete na posição escolhida pelo indivíduo como a melhor posição da bola para ser atingida (bola parada). Verificar se existem diferenças entre as varáveis analisadas nos dois tipos de saque estudados.

19 17 3. REVISÃO DE LITERATURA Na área esportiva, os avanços científicos e tecnológicos se fizeram eficientes no desenvolvimento de materiais que aperfeiçoam o desempenho de atletas, como calçados específicos para corridas longas, em que sua eficácia pode ser verificada no conforto proporcionado ao corredor. Por vezes, é possível afirmar que o material utilizado pelo atleta é tão avançado que este fator pode definir as posições do pódio. Claro que não apenas materiais e acessórios fazem um campeão. É nesse momento que a inovação científica e tecnológica volta-se para a melhoria no desempenho das capacidades físicas e habilidades motoras através de especificações de treinamentos para cada tipo de esporte, ou ainda, para cada indivíduo, pois cada atleta pode responder de maneira fisiológica ou biomecanicamente diferente aos estímulos dados, facilitando seu progresso e evitando lesões (OKAZAKI et al., 2012). A análise cinemática seria o registro espaço-temporal do movimento, sem se preocupar com as forças que dele fazem parte. E, para que seja possível realizar essa descrição detalhada do movimento, é necessário que ele seja realizado o mais próximo possível da condição real (OKAZAKI et al., 2012). Sendo uma responsabilidade dos técnicos e treinadores, requer uma demanda de tempo que poderá ser maior ou menor de acordo com o nível de experiência de cada atleta (ELLIOTT; REID, 2008) O praticante de tênis Como o tênis é uma modalidade em crescimento, isso aumenta a possibilidade de descoberta de grandes talentos. Mesmo assim, a carência de pesquisas voltadas para o aperfeiçoamento no processo de aprendizagem e, também, para melhorias no desempenho dos atletas fica evidente (PACHARONI; MASSA, 2012).

20 18 A capacidade de elaborar e aplicar um plano de treinamento de forma sistemática, para melhor desenvolvimento das capacidades inerentes à modalidade, é um exemplo de utilização dos saberes necessários de um profissional, pois indivíduos que conquistam resultados em um determinado momento podem não perpetuar seu desempenho durante toda sua carreira, principalmente, quando comparado a indivíduos da mesma faixa etária, mas com momento de maturação diferente. As análises dos jogadores e golpes realizados em cada partida podem auxiliar os técnicos, fornecendo parâmetros para prescrição de cargas de treinamento e da necessidade de refinamento de alguma habilidade específica (VRETAROS, 2004). Conhecer o desempenho técnico, tático e físico de atletas, através da quantificação dos parâmetros e variáveis relacionadas, é essencial para o planejamento dos treinos e para as tomadas de decisões durante os jogos, uma vez que aproxima o treino da prática desses atletas (OKAZAKI et al., 2012). Pergunta-se muito em que grau de especificidade deve ser realizado o treinamento de jovens atletas, pois os mesmos não são adultos em miniatura, sendo inviável a aplicação das mesmas cargas de treinos empregadas no método adulto. Mas também, um trabalho generalista demais não traria resultados esperados, podendo, assim, ser aplicado um método que intermediasse a formação geral de capacidades físicas dos esportes em geral e as de uma modalidade específica (SIMÕES et al., 2011). Deve-se ter em mente que o treinamento de atletas de tênis de 13 a 16 anos é realizado de forma a desenvolver as principais qualidades físico-desportivas, em geral, podendo, algumas delas, não serem trabalhadas com a frequência desejada O jogo tênis de campo Sem duração determinada, o jogo do tênis de campo inicia com o saque e permite que os praticantes rebatam a bola, sucessivamente, até que ocorra alguma das situações com ela: parar antes da rede, quicar fora dos limites da quadra ou mais de uma vez no solo.

21 19 Para que o jogo aconteça, são necessárias algumas habilidades específicas descritas abaixo, de acordo com Silva (2007): Forehand: depois do saque, é o golpe mais potente e serve para trocas de bola no fundo da quadra, realizado pelo lado dominante do jogador. Backhand: semelhante ao forehand, porém realizado do lado não dominante do jogador. Voleios forehand e backhand: são golpes que rebatem a bola no ar, realizados junto à rede, com o objetivo de não dar tempo para o adversário se recuperar. Smash: movimento semelhante ao saque, pois a bola é golpeada acima da cabeça. Saque: golpe que inicia o ponto, no qual a bola é lançada (toss) e rebatida. Devolução do saque: são utilizados os golpes de direita e esquerda, com algumas adaptações devido à potência e colocação dos saques Saque do tênis O saque pode ser desferido em três localizações dentro da área de recepção de saque: aberto, fechado ou em direção ao corpo do adversário. Na Figura 1, podese observar o praticante sacando e suas respectivas possibilidades de escolha de alvo: próximo à área T (fechado), próximo à linha lateral da quadra (aberto) ou entre as duas áreas (no corpo).

22 20 Figura 1 - Alvos possíveis dentro da área de recepção de saque. Sendo o golpe que inicia o ponto, o saque é dividido em fases, as quais não são consenso na literatura. Neste trabalho, optou-se por apresentar as fases descritas por Braga Neto ([20 ]a): Posição inicial: pés afastados na largura dos ombros, visando maior estabilidade; pé da frente posicionado de forma a proporcionar apoio para o deslocamento do corpo para frente durante o balanço; pé de trás paralelo à linha de base, fornecendo o apoio ao corpo para trás durante o balanço. Pêndulo e toss: o ombro rotaciona para trás durante o toss, o cotovelo é estendido para levantar a bola, evitando que ela seja lançada para trás; a bola é posicionada na ponta dos dedos, para maior precisão no toss; realização do balanço. W : mão de realização do lançamento e ponta da raquete apontados para cima; flexão dos joelhos, com o braço afastado do tronco; lançamento da bola no ponto ideal. Laçada : início da rotação do tronco para frente; movimento da laçada e extensão dos joelhos. Contato: membro superior, que está em posse da raquete, é estendido; perda do contato com o solo (fase aérea); visualização do ponto de contato.

23 21 Terminação: movimento de pronação do antebraço e flexão do punho; aterrissagem com o pé esquerdo totalmente dentro da quadra. O saque pode ser realizado com alguns tipos de efeito, descritos abaixo de acordo com Silva (2007): Flat: com pouco efeito (giro); mais chapado. Slice: proporciona rotação da bola para trás; a raquete atinge a bola de cima para baixo. Topspin: proporciona rotação da bola para frente e realiza uma trajetória em arco; a raquete golpeia a bola de baixo para cima Primeiro saque versus segundo saque O saque é definido como o golpe que dá início ao ponto. A bola é lançada ao ar e golpeada com força e efeito, quase sempre em direção ao lado mais fraco ou para o corpo do adversário, quando é realizado o primeiro saque. Quando é realizado o segundo saque, a principal característica é o seu efeito, pois objetiva-se que a bola passe por cima da rede (SILVA, 2007). O primeiro saque, por existir a possibilidade de realizar o segundo, acaba sendo mais potente. O segundo, por sua vez, necessita de maior precisão e, por isso, acaba sendo menos potente (OKAZAKI et al., 2012). Ivancevic et al. (2008) descreveram a mecânica do saque de Roger Federer como modelo para sua análise, dividindo-o em: toss, salto e smash (cortada). No toss, ele lança a bola com o braço esquerdo e levanta o direito enquanto flexiona os joelhos, preparando para o salto. No salto, ele vai para cima e para frente. Nesse exato momento, a raquete está atrás do corpo, o ombro roda para o contato com a bola e os pés se unem no ar. Por fim, no smash, ele termina o movimento no ar e retorna ao solo. Pensando na quantidade de saques realizados numa partida, Vretaros (2004), ao analisar oito jogos de simples, da categoria juvenil do 33º Torneio Banana Bowl, ocorrido no ano de 2003, verificou que foram realizados uma média de 82 saques

24 22 por jogo, no masculino, enquanto no feminino foram realizados 80, sendo, em ambos, o terceiro golpe mais realizado durante os jogos. Por outro lado, Johnson e McHugh (2006) analisaram 616 jogos, de 22 jogadores profissionais masculinos, durante os grandes torneios de 2003 (French Open, Wimbledon e US Open), e verificaram que o primeiro saque foi a habilidade mais realizada, tendo o primeiro saqe, aproximadamente, o dobro de realizações em relação ao segundo Biomecânica do saque Cinemática do saque Especificamente sobre o saque, inúmeros são os estudos que buscam entender e melhorar seus elementos e movimentos, uma vez que ele é uma habilidade complexa que requer precisão e consistência no controle de inúmeras articulações por todo o corpo (KNUDSON, 2008). Estudos como o de Elliott (2010), que ilustra as fases do saque e demonstra, em cada uma delas, de que forma os estudos biomecânicos contribuem para melhorar o desempenho, evidenciam quais os pontos chave para aperfeiçoar a atuação em campo. O tipo de padrão de sequência de realização dos movimentos para a execução do saque, como sendo iniciado de articulações proximais para distais e da necessidade de realização de uma preparação física voltada ao desenvolvimento de força, flexibilidade e minimização de lesões, também já foi objeto de estudo (MARSHALL; ELLIOTT, 2000). Através da análise cinemática da realização de saques em relação à velocidade da cabeça da raquete de jogadores universitários, Tanabe e Ito (2007) verificaram que a rotação interna do ombro e a flexão do punho representam o maior movimento entre as articulações envolvidas com o saque, que é transmitido para a cabeça da raquete. Já os movimentos de pronação e supinação do antebraço foram

25 23 responsáveis pela variação da velocidade da cabeça da raquete, determinando um saque lento ou rápido. Bahamonde (2000) buscou descrever as mudanças do momento angular na execução do saque de jovens estudantes através da cinemetria, dividindo-o em duas fases e o descrevendo nos eixos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral, respectivamente. A pressão plantar durante o primeiro saque foi verificada por Girard, Micallef e Millet (2010) em diferentes superfícies, já que o esporte possibilita essa diversidade. Os autores também perceberam que as características dos parâmetros de pressão se ajustam de acordo com o tipo de piso. Os tipos de rotação do ombro foram objeto de estudo de Bonnefoy-Mazure et al. (2010) que, por meio da cinemetria, analisaram jogadores de elite e perceberam que o movimento da rotação do ombro mais indicado seria na sequência anteroposterior, mediolateral e vertical, por minimizar as chances de lesão. Outras características ligadas ao saque, como aerodinâmica da bola (COOKE, 2000) e a semelhança do tênis com o handebol nas características elásticas e inerciais (IVANCEVIC et al., 2008), também foram analisadas Eletromiografia do saque As ativações eletromiográficas dos músculos (deltóide anterior, deltóide posterior, infraespinhoso, trapézio medial, grande dorsal, serrátil anterior e peitoral maior) foram analisadas nas técnicas de execução abreviada (sem a realização do movimento de pêndulo do membro superior para trás) e tradicional do saque. O único músculo que apresentou diferença significante entre as duas técnicas foi o infraespinhoso (SEELEY et al., 2008). Na mesma linha do estudo das ativações musculares, Chow, Shim e Lim (2003) e Chow, Park e Tillman (2009) verificaram que os músculos inferiores do tronco estão envolvidos na realização do saque, evidenciando a importância em se trabalhar exercícios de força e reabilitação. E, pelo fato dos músculos lombares

26 24 realizarem contração excêntrica, exercícios que estimulem esse tipo de contração devem ser incluídos no programa de condicionamento físico. A ativação eletromiográfica dos músculos trapézio, peitoral maior, deltóide anterior, deltóide posterior, bíceps e redondo maior foram comparadas na realização do saque de praticantes e não praticantes de tênis. Os indivíduos não praticantes demonstraram maior ativação muscular no trapézio. Os praticantes demonstraram maior ativação no peitoral maior, deltóide posterior, bíceps e redondo maior. Com o deltóide anterior, a ativação foi semelhante (MAHN; BERZIN; BUZINELLI, 1998). O tamanho da bola, em relação à ativação elétrica dos músculos (BLACKWELL; KNUDSON, 2007), e o padrão de ativação muscular, de acordo com a rotação da bola durante o saque (COUTINHO et al., 2006), foram analisados no intuito de contribuir com o avanço da modalidade Estudos sobre o toss É importante lembrar que o saque sofre interferências de acordo com o tipo de piso. Com isso, o toss também sofre essa influência. Devido a maior restituição do atrito nas quadras de saibro, a bola perde menos altura ao quicar na quadra e, nesse caso, o saque é realizado com mais giro para cima. Dessa forma, ela chegará fora da zona de conforto do recebedor. O tipo de efeito também provoca variação no tipo de toss. Por exemplo, um saque com efeito flat possui seu toss mais a frente do indivíduo e um saque com efeito kick possui um toss mais próximo do indivíduo. Para Braga Neto ([20 ]b; c), o toss é um dos componentes mais importantes do saque. É um dos poucos momentos no tênis em que o próprio praticante tem o domínio e, caso não lance a bola no ponto ideal, terá que reajustar o corpo para golpeá-la. O autor sugere segurar a bola para o toss com a ponta dos dedos e a extensão do membro superior, dessa forma, o toss será mais preciso e não correrá o risco de lançar a bola para trás. São quase inexistentes as pesquisas que analisam o toss. Nos poucos trabalhos encontrados, este movimento acaba sendo uma pequena parte, como o

27 25 caso de Reid, Whiteside e Elliott (2010), que verificaram a eficácia de realizar o primeiro saque, decompondo-o em duas tarefas (realizando primeiro o toss e depois o restante do movimento) ou realizado o movimento como um todo. Ao realizar o toss separadamente, a velocidade vertical da bola aumentou significantemente, contudo, os demais movimentos, como a velocidade da raquete, foram afetados. Reid, Whiteside e Elliott (2011) afirmam que as instruções para a realização do saque foram historicamente centradas na redução da variação do toss, resultando num toss estável, independentemente do local no qual a bola irá cair ou do tipo de saque. A visão dos técnicos era a de que o praticante deveria realizar diferentes saques a partir do mesmo toss. Por isso, buscaram verificar os efeitos no toss ao lançar a bola nos três possíveis alvos na área de recepção do saque (no corpo, aberto ou fechado), para o primeiro e segundo saque. Seis jogadores destros, do sexo masculino, com idade entre 18 e 24 anos, foram filmados por 22 câmeras (de 250 Hz) enquanto realizavam os saques. Foram realizados 39 e 36 saques para atingir a meta de três saques dentro de cada uma das três áreas solicitadas, respectivamente para o primeiro e o segundo saque. No primeiro saque, foram encontradas diferenças significantes na condição da posição lateral da bola, no impacto com as cordas da raquete, em que o saque fechado foi diferente do aberto e no corpo. No segundo saque, não foram encontradas diferenças significantes para nenhuma das variáveis analisadas. No estudo realizado por Chiang, Chiang e Chen (2006), quatro jogadores de elite, destros e do sexo masculino, realizaram o primeiro e o segundo saque, também com um alvo determinado. Foi verificado que a bola, em sua máxima altura durante o toss, era lançada para frente e para a esquerda. No momento anterior ao impacto, foi verificada uma diferença significante entre o primeiro e o segundo saque, sendo que no primeiro, a bola estava significantemente mais a frente que no segundo.

28 26 4. MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo possui natureza quantitativa e descritiva. Quantitativa, pois utiliza como base a medição numérica para estabelecer os padrões das variáveis. Descritiva, pois as observa, registra e analisa, sem que haja a manipulação dos fenômenos, para que seja possível verificar, com precisão, a frequência com que ele ocorre e sua relação com outros fenômenos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu, sob o protocolo 98/11 (ANEXO A) População e amostra A população do presente estudo foi composta por praticantes de tênis de campo, com idade entre 14 e 17 anos, de ambos os sexos. Fizeram parte da amostra sete indivíduos que praticam a modalidade com objetivo de competição, numa academia de tênis da cidade de Santana de Parnaíba SP. Para que os indivíduos participassem da pesquisa, foi necessária a autorização dos pais ou responsáveis, através da leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) de participação em pesquisa, que pode ser visto no Apêndice A Critérios de inclusão O critério utilizado para a inclusão dos indivíduos na amostra foi que o sujeito praticasse a modalidade há pelo menos três anos, com, no mínimo, nove horas de treinos semanais.

29 Critérios de exclusão Para a exclusão da amostra, foram utilizados os seguintes critérios: indivíduos sinistros, que possuíssem problemas locomotores, físicos, ou de outra natureza que os impedissem de realizar o movimento do saque em condições ótimas, ou ainda, que sentissem dor durante a coleta de dados Instrumentação Os indivíduos trajaram uma roupa justa, preta para facilitar o contraste e a visualização da bola, e receberam uma marcação específica na articulação metatarso-falangeana do pé esquerdo (oposto ao da empunhadura da raquete), constituída de um papel reflexivo, da marca 3M, de 3 cm de largura. Para a filmagem, foram utilizadas duas câmeras de vídeo digital (JVC) com capacidade de 30 Hz, apoiadas em tripés, entre 9 e 12 metros de distância dos indivíduos e colocada a uma altura que permitiu a captura da imagem do corpo todo, mais a bola e a raquete durante todo o movimento de saque. Entre as câmeras e o indivíduo foi formado um ângulo de 90º. A disposição das câmeras em relação ao indivíduo pode ser vista na Figura 2.

30 28 Figura 2 - Posicionamento das câmeras na quadra em relação ao indivíduo. Para a calibração da câmera foi utilizado um sistema constituído de marcas esféricas de 30 mm de diâmetro, fixadas em quatro fios de prumo, que foram acoplados em hastes de madeira de 4 metros de altura. As coordenadas anteroposterior, vertical e mediolateral das marcas foram conhecidas e medidas em relação a um ponto estabelecido. O modelo de calibração pode ser visto na Figura 3. Após a calibração e digitalização das imagens, o ponto de referência (0,00) utilizado para análise dos valores foi a marca fixada na articulação metatarsofalangeana do pé esquerdo de cada praticante, ou seja, um ponto no próprio corpo, normalizando as medidas.

31 29 Figura 3 - Modelo de calibrador, com 20 pontos de referência conhecidos. Os parâmetros de calibração foram utilizados para a reconstrução tridimensional das marcas. As imagens capturadas, tanto do calibrador quanto dos indivíduos realizando os saques, foram transferidas para o computador, utilizando-se a placa Pinnacle de captura e edição de vídeos. O programa de computador, que permite a calibração do sistema, captura automática dos pontos, reconstruções tridimensionais das coordenadas e armazenamento destes dados, foi descrito por Figueroa, Leite e Barros (2003) e é denominado de Dvídeow. A entrada para o sistema de captura dos dados é uma sequência de imagens (vídeo em formato AVI ou sequência de bitmaps), o tamanho da imagem capturada pela câmera digital é de 720 x 480 pixels em formato NTSC e a frequência de quadros será de 60 Hz, obtida pelo desentrelaçamento dos quadros, possível através do software.

32 Procedimentos Primeiramente, foi realizado o contato com uma academia de tênis, nesse momento foi informado o teor da pesquisa e colhida a assinatura do TCLE da Instituição (Apêndice B). No dia da coleta, os praticantes foram informados sobre o objetivo da pesquisa, instrumentados com a roupa preta, a marca reflexiva e realizaram o primeiro e o segundo saque, respectivamente, até completarem 15 saques de cada tipo no centro da área de saque, simulando o saque no corpo do adversário. Ao sacar, o tenista escolhe o local pela sua preferência e facilidade em direcionar a bola num determinado alvo ou por conhecer a dificuldade do adversário em devolver a bola. Para não prejudicar ou favorecer os indivíduos, optou-se pelo saque no corpo e, por isso, foi considerado válido o saque que estivesse dentro da área alvo, demonstrada na Figura 2. Foi realizado, previamente, um aquecimento e as pausas para descanso ocorreram a cada 20 saques corridos, ou quando solicitados pelo praticante. O indivíduo utilizou sua própria raquete durante a realização do estudo. Ao término, foi solicitado aos participantes que demonstrassem qual a melhor posição da bola nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral para ser atingida pelas cordas da raquete, através da utilização de um instrumento elaborado pelos pesquisadores (tubo de PVC e uma linha com um pedaço de velcro) para fixar a bola na posição indicada pelos indivíduos (FIGURA 4).

33 31 Figura 4 - Instrumento elaborado para o indivíduo demonstrar qual a melhor posição da bola ao ser atingida pelas cordas da raquete Análise estatística Os dados estão apresentados como média e desvio padrão da média. Foi realizado o teste de coeficiente de variabilidade e, também, o teste t pareado para verificar diferenças entre o primeiro e segundo saque nas variáveis anteroposterior, vertical e mediolateral, nas condições: perda do contato com a mão do praticante; altura máxima atingida; contato com as cordas da raquete; contato com as cordas da raquete na posição escolhida pelo indivíduo como a melhor posição da bola para ser atingida (bola parada). Para tanto, foi utilizado o software estatístico Statistical Package for Social Science (SPSS) Versão 17.0.

34 32 5. RESULTADOS Para melhor compreensão, os resultados encontrados foram dispostos a seguir de acordo com a caracterização da amostra, descrição dos eixos mediolateral, vertical e anteroposterior da posição da bola, tanto do primeiro quanto do segundo saque, nos instantes: perda do contato com a mão do praticante (Mão), altura máxima atingida (Bola), contato com as cordas da raquete (Raquete) e situação na qual os indivíduos manipularam a posição da bola para o contato com as cordas da raquete da forma que acreditavam ser a melhor nos três eixos (Bola Parada) Caracterização da amostra Na Tabela 1, são apresentadas as seguintes características da amostra: classe, tensão da raquete utilizada durante os saques, tempo total de prática na modalidade tênis de campo e horas diárias e semanais de treino.

35 33 Tabela 1 - Caracterização da amostra. Sujeito Classe Tempo de Horas de Tensão da Horas de prática treino raquete (lb) treino diário (anos) semanal Média - 54,7 6,7 3,8 17 Desvio-padrão - 3,4 3,5 0,9 6,5 Na Tabela 2, a amostra é caracterizada quanto ao seu perfil antropométrico, ou seja, idade, peso, estatura e altura com raquete (aferida na posição com o membro superior direito elevado acima da cabeça, segurando a raquete na mesma empunhadura realizada para o saque, considerando a cabeça da raquete como o ponto mais elevado do conjunto atleta-raquete).

36 34 Tabela 2 - Dados antropométricos da amostra. Sujeito Idade (anos) Massa corporal (kg) Estatura (cm) Altura com raquete (cm) , Média 15,4 68,8 173,3 269 Desvio-padrão 1,1 11,0 10,4 11, Número de saques O número de saques realizados por cada sujeito para atingir a meta de 15 saques dentro da área estipulada, simulando o saque no corpo do adversário, pode ser visualizado na Tabela 3. Observou-se que o número de primeiro saque é 48% maior do que o de segundo saque para se atingir a meta de acerto de 15 saques.

37 35 Tabela 3 - Quantidade de saques para atingir a meta. Sujeito Total de 1º Saque Total de 2º Saque Total geral de saques Média 55,86* 37,57 93,43 Desvio-padrão 18,32 10,74 27,97 * Valor significantemente maior do que o obtido no segundo saque (t=4,4; p 0,01) Posição da bola nos eixos mediolateral, vertical e anteroposterior A posição da bola nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral para cada situação: perda do contato com a mão do praticante, altura máxima atingida, contato com as cordas da raquete e bola parada, pode ser visualizada, respectivamente, nas Tabelas 4, 5, 6 e 7. O ponto de referência (0,00) do sistema de calibração das imagens utilizado foi a marca fixada na articulação metatarso-falangeana do pé esquerdo de cada praticante, sendo o pé oposto ao lado da empunhadura da raquete. Os valores são apresentados como média e desvio-padrão da média para cada indivíduo, bem como o valor médio referente aos sete sujeitos. A descrição da bola nos eixos, ao perder o contato com a mão do praticante, tanto na realização do primeiro quanto do segundo saque para cada indivíduo, é apresentada na Tabela 4.

38 36 Tabela 4 - Posição da bola, em metros, nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral ao perder o contato com a mão do praticante. Sujeito Saque Anteroposterior Vertical Mediolateral Média (DP) 1 0,13 (0,03) 1,79 (0,05) 0,22 (0,08) 2 0,11 (0,02) 1,78 (0,03) 0,25 (0,08) 1 0,33 (0,03) 1,85 (0,04) 0,14 (0,05) 2 0,29 (0,04) 1,87 (0,04) 0,14 (0,07) 1 0,45 (0,02) 1,81 (0,07) 0,06 (0,05) 2 0,45 (0,04) 1,86 (0,07) 0,03 (0,03) 1 0,02 (0,02) 1,71 (0,04) 0,31 (0,11) 2 0,03 (0,02) 1,71 (0,11) 0,25 (0,12) 1 0,33 (0,03) 2,09 (0,05) 0,39 (0,17) 2 0,31 (0,04) 2,06 (0,03) 0,36 (0,12) 1 0,20 (0,08) 1,71 (0,05) 0,24 (0,05) 2 0,22 (0,06) 1,69 (0,04) 0,26 (0,04) 1 0,07 (0,04) 1,67 (0,05) 0,23 (0,05) 2 0,03 (0,02) 1,68 (0,04) 0,27 (0,05) 1 0,22 (0,15) 1,80 (0,14) 0,23 (0,11) 2 0,20 (0,16) 1,81 (0,13) 0,22 (0,11) Na Tabela 5, a posição da bola é descrita nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral em sua máxima altura durante o arremesso do saque (toss), para cada indivíduo, no primeiro e segundo saque.

39 37 Tabela 5 - Posição da bola, em metros, nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral ao atingir sua máxima altura durante o arremesso do saque (toss). Sujeito Saque Anteroposterior Vertical Mediolateral Média (DP) 1 0,31 (0,05) 3,01 (0,04) 0,07 (0,05) 2 0,24 (0,07) 3,03 (0,04) 0,08 (0,06) 1 0,44 (0,07) 3,05 (0,06) 0,10 (0,05) 2 0,38 (0,04) 3,03 (0,04) 0,10 (0,06) 1 0,31 (0,05) 3,02 (0,07) 0,40 (0,09) 2 0,25 (0,06) 3,05 (0,05) 0,34 (0,07) 1 0,31 (0,05) 3,44 (0,06) 0,13 (0,10) 2 0,25 (0,05) 3,42 (0,07) 0,10 (0,08) 1 0,54 (0,05) 3,30 (0,05) 0,14 (0,09) 2 0,52 (0,08) 3,32 (0,04) 0,14 (0,11) 1 0,11 (0,10) 3,13 (0,04) 0,17 (0,07) 2 0,18 (0,09) 3,14 (0,07) 0,16 (0,07) 1 0,22 (0,09) 3,35 (0,07) 0,07 (0,04) 2 0,17 (0,07) 3,28 (0,07) 0,08 (0,06) 1 0,32 (0,14) 3,19 (0,17) 0,15 (0,11) 2 0,28 (0,12) 3,18 (0,16) 0,14 (0,09) Na Tabela 6, a posição da bola é descrita nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral no instante (quadro) anterior ao ser atingida pelas cordas da raquete do praticante. Foram encontradas diferenças significantes quando comparados o primeiro e o segundo saque no eixo anteroposterior (t=3,16; p=0,02) nessa condição.

40 38 Tabela 6 - Posição da bola, em metros, nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral no instante anterior ao contato com as cordas da raquete do praticante. Sujeito Saque Anteroposterior Vertical Mediolateral 1 1 0,43 (0,07) 2,52 (0,07) 0,10 (0,06) 2 0,29 (0,09) 2,56 (0,07) 0,09 (0,08) 2 1 0,53 (0,07) 2,57 (0,05) 0,21 (0,09) 2 0,46 (0,07) 2,55 (0,05) 0,22 (0,08) 3 1 0,24 (0,07) 2,72 (0,03) 0,59 (0,13) 2 0,14 (0,09) 2,75 (0,04) 0,54 (0,09) 4 1 0,55 (0,09) 2,40 (0,05) 0,19 (0,14) 2 0,45 (0,08) 2,42 (0,06) 0,22 (0,12) 5 1 0,66 (0,06) 2,71 (0,03) 0,30 (0,19) 2 0,62 (0,12) 2,71 (0,03) 0,36 (0,20) 6 1 0,13 (0,10) 2,53 (0,05) 0,43 (0,11) 2 0,17 (0,12) 2,55 (0,05) 0,47 (0,11) 7 1 0,37 (0,14) 2,44 (0,04) 0,16 (0,11) 2 0,30 (0,12) 2,44 (0,04) 0,15 (0,12) Média (DP) 1 0,42 (0,18)* 2,56 (0,12) 0,28 (0,17) 2 0,35 (0,17) 2,57 (0,12) 0,29 (0,17) * Valor significantemente maior do que o obtido no segundo saque (t=3,16; p=0,02). Na Tabela 7, a posição da bola, em metros, é descrita nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral no instante anterior ao ser atingida pelas cordas da raquete do praticante na condição bola parada, ou seja, na situação em que o indivíduo acredita ser a melhor posição da bola para ser atingida pelas cordas da raquete. Ao se comparar a posição da bola no eixo mediolateral, os valores do primeiro saque apresentaram-se significantemente (t=2,57; p=0,04) maiores do que os valores do segundo saque.

41 39 Tabela 7- Posição da bola, em metros, nos eixos anteroposterior, vertical e mediolateral no instante anterior ao contato com as cordas da raquete do praticante considerada como ideal. Sujeito Saque Anteroposterior Vertical Mediolateral 1 1 0,62 (0,13) 2,45 (0,02) 0,34 (0,03) 2 0,52 (0,03) 2,44 (0,01) 0,33 (0,03) 2 1 0,54 (0,00) 2,77 (0,02) 0,51 (0,01) 2 0,27 (0,11) 2,74 (0,08) 0,47 (0,04) 3 1 0,23 (0,16) 2,59 (0,01) 0,17 (0,11) 2 0,31 (0,01) 2,57 (0,01) 0,05 (0,03) 4 1 0,47 (0,08) 2,45 (0,05) 0,20 (0,04) 2 0,37 (0,03) 2,27 (0,12) 0,13 (0,04) 5 1 0,63 (0,19) 2,84 (0,13) 0,58 (0,04) 2 0,81 (0,09) 2,81 (0,01) 0,33 (0,05) 6 1 0,51 (0,09) 2,57 (0,03) 0,08 (0,04) 2 0,31 (0,07) 2,40 (0,01) 0,04 (0,03) 7 1 0,48 (0,08) 2,33 (0,02) 0,17 (0,08) 2 0,43 (0,04) 2,34 (0,01) 0,14 (0,03) Média (DP) 1 0,50 (0,13) 2,57 (0,18) 0,29 (0,19)* 2 0,43 (0,19) 2,51 (0,20) 0,21 (0,16) * Valor significantemente maior do que o obtido no segundo saque (t=2,57; p=0,04) 5.4. Variabilidade O cálculo do coeficiente de variabilidade, expresso pela razão entre o desviopadrão e a média, com o resultado multiplicado por 100, fornece os valores em porcentagem (VIEIRA, 1980), conforme pode ser visualizado na Tabela 8, apresentada para cada eixo nas quatro situações: mão, bola, raquete e bola parada, na qual não foram encontradas diferenças significantes.

42 40 Tabela 8 - Coeficiente de variabilidade (%). MÃO BOLA RAQUETE BOLA PARADA Sujeito Saque Z Y X Z Y X Z Y X Z Y X Média Legenda: Z = eixo anteroposterior; Y = eixo vertical; X = eixo médiolateral.

43 41 6. DISCUSSÃO São escassos os estudos na área da biomecânica que buscaram analisar, descrever e auxiliar na melhoria do lançar a bola (toss). Em pesquisa bibliográfica realizada em bases de dados (Medline\Pubmed; Ebsco SportDiscus), apenas três artigos continham análises referentes à esta parte importante do saque do tênis de campo. No presente estudo, foi realizada a comparação da posição da bola (nas três dimensões) ao perder contato com a mão do atleta, em sua máxima altura, bem como no instante em que entra em contato com as cordas da raquete. Também foi comparada a posição da bola estabelecida pelo atleta como ideal e a posição obtida durante saques efetivamente realizados. Foi solicitada aos voluntários a realização de 15 saques corretos dentro da área de saque, desferindo a bola na direção do corpo do adversário. Para tanto, em média, foram necessários 55 saques (primeiro) e 37 saques (segundo), o que representa 48% a mais de primeiro saque em relação ao segundo. Fato que se assemelha ao do estudo de Johnson e McHugh (2006), no qual, mesmo em situação real de jogo, o primeiro saque obteve, aproximadamente, o dobro de realizações em relação ao segundo. Vretaros (2004) verificou em jogos juvenis que o saque foi o terceiro golpe mais realizado, num total de 80 saques, valor muito próximo ao verificado no presente estudo, no qual, foram realizados 93 saques, mostrando que a metodologia empregada aproximou-se nesse parâmetro a situação de jogo. Silva (2007) e Okasaki et al. (2012) argumentam que o primeiro saque é realizado em maior número e com maior potência devido à possibilidade de se ter o segundo saque no caso de erro do primeiro. O segundo saque tende a ser executado com maior precisão e, portanto, menor potência, uma vez que, se houver erro, o ponto será dado ao adversário. Em relação à posição da bola ao perder o contato com a mão do executante, não foram encontradas diferenças significantes para os eixos anteroposterior, vertical e mediolateral entre os dois saques analisados, mostrando que os atletas, mesmo sendo infanto-juvenis, já desenvolveram parâmetros motores com alta reprodutibilidade para esta tarefa. Reid, Whiteside e Elliott (2011) afirmam que as

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