ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE ITAJAÍ

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1 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE ITAJAÍ VANESSA WERNER CABRAL Itajaí, (SC) 2009

2 2 VANESSA WERNER CABRAL ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do titulo de Bacharel em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí Orientador: Prof. Dr. Jamir João Sardá Jr. Itajaí SC, 2009

3 3 Agradecimentos Agradeço aos meus pais que me proporcionaram o ingresso e a permanência na faculdade, como também todo o amor e compreensão nos momentos mais difíceis. Ao meu namorado Eliken pela paciência nos momentos de stress. Eu te amo! Ao meu orientador Jamir João Sardá Jr por aceitar me orientar, pela calma e compreensão. Aos meus grandes amigos, que sempre estiveram do meu lado. A todas as pessoas que participaram desta pesquisa e que foram essenciais para a realização da mesma. Obrigada!

4 4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos específicos Estresse Estresse em Professores Estratégias de Enfrentamento ASPÉCTOS METODOLÓGICOS Amostra Instrumentos Procedimentos para coleta e analise dos dados RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1 - Características sócio-demográficas da população estudada Tabela 2 Atividades Estressantes Tabela 3 - Estatísticas descritivas dos testes aplicados com a população Tabela 4 - Médias e seus desvios padrão para as estratégias de Coping utilizadas por professores CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXO Anexo Anexo APÊNDICE Apêndice Apêndice

5 5 ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM PROFESSORES DE ESCOLAS PÚBLICAS. Orientador: Jamir João Sardá Jr Defesa: Junho de 2009 Resumo: A profissão do professor tem sido descrita na literatura como uma profissão extremamente estressante. Fatores como demanda e características dos alunos, características do ambiente de trabalho, como a pouca valorização da profissão, a carga horária curricular e extracurricular (como corrigir provas, e sacrificar um final de semana com a família para planejar atividades) têm sido descrito como fatores estressores. Este trabalho visa identificar os sintomas de estresse apresentados por professores, as fontes de estresse no ambiente de trabalho e as estratégias de enfrentamentos utilizadas pelos mesmos. Participaram do estudo 27 professores de duas escolas públicas de ensino fundamental do município de Itajaí. Os instrumentos utilizados foram: o Inventário de Sintomas de Stress (ISSL), o Inventário de Estratégias de Coping, e para identificar as fontes de estresse foi aplicado um questionário descrever alguns eventos estressores. Os dados foram analisados usando estatísticas descritivas e inferenciais e correlação. Verificou-se que são vários os estressores presentes na situação de trabalho do professor, os que estão mais em evidencia são o excesso de alunos e o desinteresse dos mesmos. Com relação ao nível de estresse podemos observar que 14 de 27 professores encontram-se na fase de resistência. As estratégias de enfrentamento mais utilizadas pelos professores foram: reavaliação positiva, autocontrole, resolução de problemas, suporte social e fuga e esquiva. Sobre a relações das fontes de estresse, sintomas de depressão e estratégias de enfrentamento os resultados sugerem não existir uma relação entre tempo de atuação na profissão e escores elevados no inventário de estresse e no questionário de estratégias de enfrentamento, o que significa que o tempo exercendo a profissão não é determinante nos níveis de estresse e na estratégia de enfrentamento utilizada. Palavras-chave: estresse, eventos estressores e estratégias de enfrentamento.

6 6 Sub-Área de concentração (CNPq) Membros da Banca Prof. Giovana Delvan Stuhler Professora convidada Prof. Dr. Jamir João Sardá Jr Professor Orientador Prof. Dr. Eduardo José Legal Professor convidado

7 7 1. INTRODUÇÃO O tema Stress em professores, fontes estresse e suas estratégias de enfrentamento, abordado nesta pesquisa, vem sendo frequentemente discutido no meio cientifico bem como na população em geral. Para a maioria das pessoas o estresse está diretamente ligado a doenças e problemas relacionados à vida moderna, devendo ser de algum modo eliminado. Segundo Bernik (1997 apud FILGUEIRAS e HIPPERT 2002, p. 112) o estresse já é um problema econômico e social de saúde pública, que implica em gastos não só para o indivíduo, mas também para empresas e governos. O autor ainda afirma que o índice de estresse aumenta a cada ano. O estresse se caracteriza por um conjunto de reações não especificas, demonstradas quando o organismo se depara com uma situação bastante carregada emocionalmente, precisando tomar uma decisão (LIPP, 1996). Segundo Lipp (1996), a profissão do professor parece ser mais estressante que outras, uma vez que estes estão freqüentemente se queixando de seu trabalho, ou que estão sempre estressados. A autora afirma ainda, que o estresse em professores é uma síndrome de respostas de sentimentos negativos, tais como raiva e depressão. Essas respostas geralmente são acompanhadas de mudanças fisiológicas ou bioquímicas potencialmente patogênicas, que são resultados do trabalho do professor, assim como as exigências profissionais constituem uma ameaça à sua auto-estima ou bem estar. A autora destaca a importância das estratégias de enfrentamento. Pesquisas demonstram estressores comuns a todas as categorias de ensino, em níveis diferentes todos os profissionais parecem apresentar com menor ou maior intensidade as mesmas frustrações: pressão do tempo, classes com grande número de alunos, excessivas demandas administrativas, falta de suporte administrativo e exercício de vários papéis. Muitas vezes o professor está em um ambiente que não lhe oferece condições de trabalho para desempenhar o papel que lhe é exigido, e automaticamente torna-se um ambiente tenso para o profissional (PEREIRA, 2002). Segundo Sardá, Legal e Jablonski (2004) as estratégias de enfrentamento são funcionais para o não agravamento dos sintomas, evitando assim um estresse

8 8 crônico, enquanto que as técnicas procuram responder adequadamente aos eventos estressores reduzindo os efeitos prejudiciais de um contato prolongado a eles. Pesquisas sobre estratégias de enfrentamento de estresse demonstram uma melhora na vida profissional e pessoal dos professores que utilizam estratégias mais efetivas para lidarem com seus problemas. Alguns autores, como Savoia (1996), enfatizam que o coping é um conceito a ser explorado até mais que o estresse, isso porque pode ser utilizado para modificar ou eliminar os problemas que surgem do estresse. Dependendo de como as pessoas lidam com as situações estressantes, exerce grande influência sobre sua saúde. O trabalhador pode então ter uma saúde preservada caso decida exercer comportamentos adequados que diminuam os impactos advindos do estresse, visto que o bom uso de estratégias de enfrentamento saudáveis aumentam os estados emocionais positivos (OLF, 2008). Lipp (1996) destaca que em várias partes do mundo existem pesquisas sobre o estresse, mas o estresse ocupacional do professor é um assunto que pode ser mais explorado na realidade escolar brasileira, pois há uma falta significativa de estudos que abordam este tema. Desta forma este estudo objetiva avaliar os níveis e sintomas de estresse bem como as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos professores no desenvolvimento de suas atividades.

9 9 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Investigar o nível de estresse em professores do Ensino Fundamental de escolas públicas do município de Itajaí. 2.2 Objetivos específicos Identificar as fontes de estresse no ambiente de trabalho; Identificar os sintomas de estresse; Identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos professores; Verificar as relações entre carga horária, eventos estressantes, fases do estresse e estratégias de enfrentamento.

10 10 3. REVISÃO DA LITERATURA 3.1 Estresse O conceito de estresse foi descrito pela primeira vez em 1936, pelo endocrinologista canadense Hans Selye. Ele utilizou este termo para denominar o conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço de adaptação. (SELYE, 1965). O estresse apresenta (segundo a maior parte dos pesquisadores) três estágios: fase de alerta, fase de resistência e fase de exaustão. Na fase de alerta o organismo está em confronto com o evento estressor, Neste momento ocorre uma grande liberação de catecolaminas (adrenalina e norepirefrina) e de vasopressina que agem sobre as células epiteliais dos vasos sanguíneos provocando vasoconstricção (redução do diâmetro) dos vasos coronários. Há também a liberação de aldosterona que atua na regulação do volume do sangue diminuindo a excreção de água vai urina. O aumento do volume sanguíneo provoca uma elevação do número de plaquetas e fibrinogênio no sangue favorecendo a rápida resposta de coagulação. A fase de resistência surge quando a exposição ao agente estressor é prolongada, o que exige uma adaptação do organismo. Neste período ou fase do estresse, o indivíduo experimenta uma pequena pausa nos sintomas resultado da liberação de nutrientes que serão convertidos em energia por parte do organismo e que alimentam a alta taxa de gasto energético provocada. A fase de exaustão ocorre quando a ação do agente estressor ao qual o organismo se adaptou permanece por um longo período de tempo, esgotando a energia de adaptação. Neste estágio o organismo é atingido tanto em nível físico quanto psicológico (LIPP, 2001). SILVA (2005) pontua que o estresse não é só considerado uma coisa ruim, ele é necessário para impulsionar as pessoas a alcançarem seus objetivos, mas quando ele aparece em excesso, ele elimina as defesas do corpo e afeta a saúde. Até a fase de resistência, o stress ainda pode ser considerado positivo, pois o organismo apresenta-se ativo para uma ação, a partir da fase de esgotamento, o

11 11 organismo não produz energia suficiente para promover uma ação, sendo assim negativo para o ser humano Segundo Alvarez (2001) o stress caracteriza-se com uma resposta psicofisiológica diante das situações que exija do organismo uma ação intensa a fim de estabelecer homeostase. Lipp (1996) define estresse como uma reação do organismo com elementos físicos e/ou psicológicos, ocasionada por alterações psicofisiológicas que ocorrem quando um sujeito enfrenta uma situação na qual o deixa irritado, com medo ou que deixe extremamente infeliz. Aponta ainda que o estresse não deve ser visto apenas como uma reação, mas sim como um processo, pois quando a pessoa é exposta a uma situação estressante instala-se um longo processo bioquímico no qual a pessoa apresenta sudorese excessiva, tensão muscular, boca seca, sensação de estar alerta e aparecimento de taquicardia. Atualmente o ser humano está mais vulnerável em relação aos agentes estressores, pois está exposto a um trabalho precarizado, a uma segurança caótica, a relações familiares conturbadas e em volta com incertezas de toda natureza. Isso requer que ele responda com seu organismo, uma constante luta perante essas situações, agindo inconscientemente com um instinto de preservação de sua própria vida. Podemos afirmar que o stress sempre esteve presente na vida dos seres vivos e o que muda ou se altera são os fatores estressantes conforme os tempos e sociedade em que está inserido. Os sintomas de estresse podem ser físicos (dor de cabeça, hipertensão, taquicardia), psicológicos (insatisfação com o trabalho, ansiedade, depressão) ou comportamentais (absenteísmo, insônia, fumar ou beber excessivamente), pois a reação hormonal desencadeia uma série de alterações físicas e também reações emocionais. Os sintomas psicológicos mais comuns são: apatia, desânimo e sensação de desalento, hipersensibilidade emotiva, como também raiva, ira e irritabilidade, podendo desencadear surtos psicóticos e crises neuróticas (LIPP, 2001). Além destes sintomas psicológicos o estresse pode colaborar para o desencadeamento de algumas doenças mais graves, afetando assim profundamente a qualidade de vida do indivíduo e de populações específicas. Dentre as doenças psicofisiológias que já foram estudadas por pesquisadores que têm o estresse presente em sua ontogênese, como um fator que vai cooperador, encontram-se:

12 12 hipertensão arterial essencial, úlceras gastroduodenais, câncer, psoríase, vitiligo, retração de gengivas, depressão, pânico e surtos psicóticos. É importante saber que o estresse não é o causador destas doenças, mas sim um evento desencadeador ou agravante do problema (LIPP, 1996) 3.2 Estresse em Professores Na atualidade o papel do professor extrapolou a mediação do processo de conhecimento do aluno, o que era habitualmente esperado. Expandiu-se a missão do profissional para fora da sala de aula, a fim de garantir uma articulação entre a escola e a comunidade. O professor, além de ensinar deve participar da gestão da escola e de seus planejamentos, isso significa que ele deve ter uma dedicação mais ampla, a qual se estende às famílias e a comunidade. Embora o sucesso da educação dependa do perfil do professor, a administração escolar não fornece os meios pedagógicos necessários à realização das tarefas, cada vez mais complexas. Os professores são compelidos a buscar, então, por seus próprios meios, formas de requalificação que se traduzem em aumento não reconhecido e não remunerado da jornada de trabalho (Teixeira, 2001; Barreto e Leher, 2003; Oliveira, 2003). Diversos são os fatores estressantes no ambiente de trabalho de um professor, dentre eles podemos citar: barulho intenso em sala de aula, turmas com um número elevado de alunos, temperaturas elevadas (nos meses mais quentes) que deixam os alunos dispersos, cansados e desestimula o professor, atividades extras como corrigir provas e trabalhos em casa (LIPP, 2002). A mesma autora aponta que não é difícil encontrar professores que sacrificam momentos de lazer com sua família para corrigir provas ou outras atividades com finalidade de cumprir também os prazos de entrega estipulados pela instituição de ensino onde trabalham. Outro fator estressante que é bem comum entre professores é a falta de perspectiva de crescimento dentro da instituição, deixando assim os professores sem motivação. Os diversos fatores estressantes descritos acima podem contribuir para o estresse, consequentemente vem o baixo desempenho profissional, a frustração, alteração de

13 13 humor e conseqüências físicas e mentais, que são alguns dos sintomas de estresse (LIPP, 2002). Na sala de aula o professor se depara com alunos com várias características pessoais distintivas e oriundos de famílias cujo ambiente é muito variado em leiturabilidade, valores, clima, estrutura, relações interpessoais etc. Não estando adequadamente preparado para tanto acaba enfrentando uma situação de alta pressão. O estresse atinge níveis que tornam seu comportamento ainda mais inadequado à situação. Não tendo aprendido a controlar o estresse, o problema evolui para um quadro ainda mais negativo. Forma-se um círculo vicioso e se impõe a necessidade de apoio ao docente. Um Psicólogo Escolar competente torna-se de grande valia, por um lado, ensinando o professor a lidar com situações estressantes e ajudando-o a controlar os efeitos negativos do estresse. Por outro lado, informando-o e capacitando- o no uso de procedimentos e tecnologias de ensino mais compatíveis com a diversidade cultural que encontra na sala de aula (Elliot & Dupuis, 2002). Fontana (1991) comenta que estudos demonstram que cerca de 60% das pessoas que consideram seus trabalhos estressantes não praticam qualquer programa de diminuição do estresse. Elas não acreditam que deve haver uma maneira de lidar com o stress, quase sempre acham que não há solução, e com isso deixam de lutar pelo que querem. Rossi (1994) afirma que as diversas tarefas desenvolvidas pelos profissionais nas diferentes áreas no mundo do trabalho podem trazer consigo um excesso de sofrimento. O mundo informatizado faz com que o ser humano crie situações em que tenha que competir com uma máquina, pois tem que produzir mais. Muitas vezes, essas situações requerem um esforço psicológico excessivo, ocasionando assim, níveis elevados de stress, redução do desempenho, desgaste profissional, fadiga e cansaço. 3.3 Estratégias de Enfrentamento Savoia (2002), afirma que o coping, ou estratégias de enfrentamento são definidas como todos os esforços de controle, sem considerar as conseqüências, ou

14 14 seja, é uma resposta ao estresse (comportamental ou cognitiva) com a finalidade de reduzir as suas qualidades aversivas, o coping é uma resposta com o objetivo de aumentar, criar ou manter a percepção de controle pessoal. Para Lemos e Guerra (2002 apud PINTO E CORREA, 2008), estratégias de enfrentamento é um conceito que se insere num termo mais abrangente que é a adaptação, refere-se ao esforço comportamental e cognitivo por parte de um individuo no sentido de lidar e gerir os estressores, bem como a relação pessoameio. Assim, as estratégias de enfrentamento são concebidas como voluntária, consciente e intencional. Segundo Lipp (2002), algumas estratégias de enfrentamento podem ajudar os profissionais a lidarem de forma mais coerente com situações estressantes, Primeiramente identifica-se os estressores, ou seja, quais as situações que estão causando incômodo, quando identificado, é necessário verificar se esse fator é passível de transformação ou não. É neste momento que o professor terá que utilizar seus recursos internos para se adaptar a situação. Algumas técnicas que têm por finalidade reduzir o estresse, e que até mesmo podem ser utilizadas para se ter uma saudável e prevenir o estresse e que poderão trazer benefícios à pessoa, são atitudes saudáveis que o professor pode utilizar em seu dia-a-dia como: alongamento, alimentação saudável, atividade física, relaxamento, planejamento das atividades do seu dia, administrar seu tempo, dentre outras. Pesquisas apontam que as estratégias de enfrentamento do estresse mais utilizadas dizem respeito à racionalização das atividades ocupacionais, ao envolvimento em atividades sociais, entretenimentos, atitudes mais relaxantes e melhora da qualidade de vida. (LIPP, 1996). De acordo com essa perspectiva, a pesquisa mostra a seguir, o estudo dos sintomas de estresse e das estratégias de enfrentamento utilizadas pelos professores no ambiente escolar para assim poder utilizá-las como forma a oferecer subsídios às pessoas para lidarem benéfica e assertivamente com o estresse.

15 15 4. ASPÉCTOS METODOLÓGICOS 4.1 Amostra A amostra desta pesquisa contou com a participação de professores de duas escolas públicas de 1 a 8 série do município de Itajaí, totalizando 27 participantes. Os participantes foram selecionados por amostragem não probabilista intencional ou de conveniência. Por se tratar de uma pesquisa exploratória onde não se tem a pretensão de generalizar os achados não foi estabelecido o tamanho da amostra. 4.3 Instrumentos Para identificar os sintomas de estresse foi aplicado o Inventário de Sintomas de Stress (ISSL) versão Lipp e Guevara (1994) (Anexo 2), e para avaliar as estratégias de enfrentamento foi aplicado o Inventário de Estratégias de Coping, de Lazarus e Folkman (1984) (Anexo 1), adaptado para o português por Savóia et al. (1996) e Savóia et al. (1999). Foi utilizado também um questionário estruturado com dados sociodemográficos, incluindo a idade, o sexo, a carga horária, o tempo de trabalho, se tem outras funções e quais eventos estressores (Apêndice 2). O ISSL (Inventário de Sintomas de Stress) foi elaborado por Lipp e Guevara em 1994 para avaliar estresse em populações com idade superior a 15 anos, e em 2000 foi adaptado para contemplar uma quarta fase do estresse, a fase de quaseexaustão (Lipp, 2001). Este Inventário visa identificar a presença de sintomas de estresse, os tipos de sintomas existentes, somáticos, psicológicos, e a fase em que se apresentam. O teste apresenta três quadros que se referem às quatro fases do estresse. A primeira fase é de alerta, considerada uma fase positiva do estresse, o ser humano se energiza através da produção da adrenalina, a sobrevivência é preservada e uma sensação de plenitude é freqüentemente alcançada. Na segunda

16 16 fase, a da resistência, a pessoa automaticamente tenta lidar com os seus estressores de modo a manter sua homeostase interna. Se os fatores estressantes persistirem em freqüência ou intensidade, há uma quebra na resistência da pessoa e ela passa à fase de quase-exaustão. Nesta fase o processo do adoecimento se inicia e os órgãos que possuírem uma maior vulnerabilidade genética ou adquirida passam a mostrar sinais de deterioração. Se não há alivio para o estresse por meio da remoção dos estressores ou pelo uso de estratégias de enfrentamento, o estresse atinge a sua fase final, a da exaustão, que é quando doenças graves podem ocorrer nos órgãos mais vulneráveis. No total inclui 37 sintomas de natureza somática e 19 de caráter psicológico distribuídos pelos três quadros. O primeiro quadro refere-se às ultimas 24 horas, o segundo à ultima semana, e o terceiro ao últimos mês. Os resultados são conferidos pelas tabelas de avaliação que definirão a fase de estresse em que se encontra o indivíduo. O teste é composto de manual, caderno de aplicação e protocolo de interpretação. A aplicação pode ser individual ou coletiva, e o tempo de aplicação gira em torno de trinta minutos. O Inventário de Estratégias de Coping, de Larazus e Folkman (1984), adaptado para o português por Savóia (1999). O inventário contém 66 itens que avaliam a maneira como as pessoas lidam com as demandas internas ou externas de um evento estressante específico. É composto por itens que descrevem pensamentos e ações, podendo ser definida a intensidade do uso por meio de escala de 0 (não utiliza) a 3 (utiliza em grande quantidade). Os itens que compõem o inventário foram divididos em oito fatores: Fator 1- confronto, Fator 2- afastamento, Fator 3- autocontrole, Fator 4- busca de suporte social, Fator 5- aceitação de responsabilidade, Fator 6- fuga e esquiva, Fator 7- planejamento e resolução de problemas e Fator 8- reavaliação positiva. Os participantes foram orientados a responder às questões pensando especificamente no enfrentamento de uma situação estressante.

17 Procedimentos para coleta e analise dos dados A coleta de dados ocorreu nas dependências de duas escolas públicas do município de Itajaí (SC). Inicialmente, foi contatada a coordenação da escola, para prestar devidos esclarecimentos em relação à pesquisa e solicitar autorização para realização da mesma. Após esta etapa, a pesquisadora entrou em contato com os professores visando explicar os objetivos da pesquisa e eleger voluntários. Aos participantes foi apresentado o termo de consentimento livre e esclarecido (Apêndice 1). Mediante a assinatura do termo, foram aplicados os instrumentos. A aplicadora/ pesquisadora explicou os instrumentos para os participantes e em acordo prévio retornou a instituição para recolher os questionários. Após o término da pesquisa será dado uma devolutiva aos participantes da pesquisa sobre os níveis de estresse e estratégias indicadas para lidarem com estes sintomas Os dados coletados foram analisados através de suas freqüências relativas, média, desvio padrão e pontos de corte, a fim de estabelecer as fontes e o nível de estresse apresentado pelos participantes. Através da análise de correlação foram analisadas as relações entre fontes de estresse, sintomas de depressão e estratégia de enfrentamento.

18 18 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos serão apresentados de forma categorizada, primeiramente os dados demográficos e em seguida, uma tabela constando os fatores estressantes referidos pelos participantes. Após serão apresentadas as médias para o inventário de estresse e estratégias de enfrentamento e posteriormente as correlações entre estas variáveis. Tabela 1 - Características sócio-demográficas da população estudada Características sócio-demográficas N (%) Faixa etária (anos) (N= 25) (40.7) (18.5) (29.6) (11.2) Média (DP) 36 Gênero Masculino 5 (18.5) Feminino 22 (81.5) Tempo de Trabalho Até 12 meses 13 (48.1) De 13 ä 24 meses 10 (37.1) + de 25 meses 4 (14.8) Média (DP) 14.1 (8.8) Carga Horária 20 horas 4 (14.8) 40 horas 23 (85.2) Outras Funções Não 18 (66.7) Sim 18 (33.3)

19 19 Tabela 2 Atividades Estressantes Excesso de Alunos Não 8 (29.6) Sim 19 (70.4) Desinteresse Não 5 (18.5) Sim 22 (81.5) Salário Inadequado Não 15 (55.6) Sim 12 (44.44) Falta de Material Não 19 (70.4) Sim 8 (29.6) Falte de Perspectiva Não 21 (77.8) Sim 6 (22.2) Com relação a distribuição etária, a população apresentou-se heterogênea, com uma maior concentração de pessoas na faixa etária entre 20 a 30 anos (40.7%). A idade média dos participantes foi de anos (DP=3.37). No tocante ao gênero, a proporção de mulheres que participaram da pesquisa foi muito maior que dos homens, sendo quase 5 para 1. A maior parte dos participantes trabalha nas instituições pesquisadas há 12 meses (48.1%). Em relação à carga horária pode-se afirmar que a maioria dos participantes trabalha quarenta horas semanais (85.2%). Quanto aos fatores estressantes mais comuns apresentados pela população aparece o excesso de alunos e desinteresse. Os fatores estressantes referentes a questões materiais (salário e material) aparecem depois dos fatores estressores referentes aos alunos. Além disto, 41% dos professores referiu a presença de 3 ou mais eventos estressantes simultaneamente. Outras fontes de estresse não foram investigadas. Entretanto as fontes descritas acima parecem ser as mais relevantes como apontam outros pesquisadores. Os resultados encontrados são semelhantes a um estudo realizado por Byrne (1991 apud Carlotto, 2002) que também identificou estressores ambientais em outra população docente, sendo estes: pressão de tempo classes com um grande número de alunos e desinteresse em sala de aula. Lipp (2002), em um estudo com professores identifica também o excesso de alunos em sala de aula um estressor no ambiente de trabalho que desestimula o professor.

20 20 Pitthers e Fogarty (1995) avaliaram o estresse e a tensão ocupacionais em professores utilizando o Occupational Stress Inventory, instrumento que avalia estresse ocupacional, sobrecarga acumulada e estratégias adotadas. Os maiores escores foram encontrados entre os professores, quando comparados com outros profissionais. Os resultados foram associados à sobrecarga de trabalho e aos conflitos com os superiores e as normas. Os autores ainda citam o estudo de Punch e Tuetteman, realizado em 1990, que avaliou 574 professores na Austrália e encontrou níveis de estresse psicológico duas vezes maior do que na população em geral. Estudos realizados nos EUA (1976), Austrália e Nova Zelândia (1982) e Reino Unido (1991), citados pelos mesmos autores, mostraram que um terço dos professores avaliados consideram seu trabalho "estressante" ou "muito estressante". Na tabela 3 são apresentadas as médias e o desvio padrão do Inventário de Sintomas de Stress. Tabela 3 - Estatísticas descritivas dos testes aplicados com a população. Questionário Média DP Média do Ponto de 25% 50% 75% 90% ISSL corte Q1 Alerta Q2 Resistência Q3 Exaustão De acordo com a tabela percebe-ser que no Q1 (fase de alerta) a população pesquisada apresenta-se abaixo da média (< 11), ou seja, poucas pessoas encontram-se na fase de alerta. O maior número de professores estaria na fase de resistência (Q2 = 11 que é > 3) julga-se, se baseando nas circunstâncias de acontecer no segundo semestre letivo, no qual os professores começaram a sentir as responsabilidades, exigências institucionais às quais estão submetidos, com prazo para a elaboração de provas e trabalhos, correções ou entregas de notas. Um estudo realizado por Belli e Lorenzi (2003) com professores universitários

21 21 apresentaram resultados semelhantes, onde a maior parte dos participantes encontrava-se na fase de resistência. No Q3 também há um baixo índice. Mesmo analisando os resultados em quartis, nem mesmo os 10% dos professores com os resultados mais altos (90%) apresentaram resultados próximos a média proposta no manual do ISSL (LIPP, 2002). Entretanto considerando o ponto de corte proposto pelo manual (fase de alerta > 6 pontos, fase de resistência > 6 e fase de exaustão > 8), pode se observar que 14 participantes têm sintomas de estresse compatíveis com a fase resistência. Pesquisas sobre estresse em professores realizadas por LIPP (2002) enfatizam a vida docente como um grande gerador de estresse. MARTINS (2005) investigou os índices de estresse demonstrados por professores das séries iniciais. Os resultados revelaram que os sintomas de estresse estão presentes na maioria dos professores, prevalecendo o mesmo na fase de resistência; nenhum deles apresentou estresse na fase de alerta; e outra parte encontrava na fase de exaustão. Considerando o reduzido tempo de trabalho desta população (menor que 2 anos), pode se considerar que os sintomas de estresse são importantes.

22 22 Tabela 4 - Médias e seus desvios padrão para as estratégias de Coping utilizadas por professores. Estratégias de Coping Média Desvio Padrão Confronto (Fator 1) Afastamento (Fator 2) Autocontrole (Fator 3) Suporte Social (Fator 4) Aceitação de Responsabilidade (Fator 5) Fuga e Esquiva (Fator 6) Resolução de Problemas (Fator 7) Reavaliação Positiva (Fator 8) Dentre as estratégias de coping utilizadas pelos professores para enfrentarem as situações que consideram estressantes, as mais utilizadas foram: Fator 8 (reavaliação positiva), F3 (auto controle), Fator 7 (resolução de problemas), F4 (suporte social) e F6 (fuga esquiva). Na categoria reavaliação positiva percebe-se que os professores não tem o hábito de avaliar a situação estressante para solucioná-la, eles utilizam mais as estratégias focalizadas na emoção do que estratégias focadas no problema (confronto). Fica evidente o uso de estratégias voltadas para o controle das emoções quando aparece a estratégia autocontrole, esta estratégia segundo Folkman e Lazarus (1980), tem como objetivo modificar a relação entre a pessoa e o ambiente, adequando a resposta emocional ao problema. Os professores demonstram se esquivar das situações que são aversivas, e procuram realizar atividades no qual eles possam relaxar, fica claro quando pontuam a estratégia de fuga e esquiva, pesquisas efetuadas por Leiter (1991 apud TAMOYO e TROCCOLI, 2002), referentes às estratégias de enfrentamento, evidenciam que o uso de estratégias de esquiva desenvolvem um aumento no nível do estresse, o

23 23 autor relata que essa evidencia pode ser de utilidade para a prevenção do estresse, através de programas de apoio, técnicas de reavaliação e relaxamento. Segundo Lazarus e Folkman (1984), nem sempre as funções das quais as estratégias se propõem, alcançam o resultado desejado. Assim, mesmo que os professores se utilizem de estratégias de fuga e esquiva, por exemplo, para reduzir o nível de estresse percebido, este resultado não está sendo alcançado. Os resultados mostraram também que os participantes utilizam pouco as seguintes estratégias: Fator 2 (afastamento) e Fator 5 (aceitação de responsabilidade). Os participantes de uma pesquisa feita por Mendonça (2002), também apresentaram um baixo índice de apontamentos para estratégias ligadas a categoria aceitação de responsabilidade, de um modo geral, apontam que os participantes possuem dificuldades em avaliar a situação e posteriormente enfrentála. Belli e Lorenzi, 2003, em um estudo realizado com professores universitários identificaram algumas estratégias de enfrentamento utilizadas por eles diante de uma situação estressante, forma estas: Fator 3 autocontrole, Fator 4 Suporte Social, Fator 5 Aceitação de Responsabilidade e Fator 7 Resolução de Problemas. Um dos estudos realizados por Kyriacou (1980), identificou três formas fundamentais de coping com o estresse utilizadas pelos professores: 1- expressar sentimentos e procurar apoio, 2- desenvolver ações planejadas e centradas na resolução de problemas e 3- envolver-se em atividades para distrair-se ou pensar em outros assuntos. Alguns exemplos de estratégias de enfrentamento, de entre as mais utilizadas pelos docentes pesquisados, são: tentar manter o problema em perspectiva, tentar evitar confrontos e tentar relaxar após o trabalho. Jesus e Pereira (1994), num estudo também realizado com professores sobre estratégias de enfrentamento referem que as mais utilizadas são as estratégias de controle, que para eles é a mais adaptada para o contexto profissional.

24 24 Tabela 5 enfrentamento Correlação entre as variáveis carga horária, eventos estressantes, fases do estresse e estratégias de

25 25 Embora a compreensão da relação entre fontes de estresse, sintomas de depressão e estratégia de enfrentamento não tenha sido uma das propostas iniciais desta pesquisa, optamos por realizar esta análise para compreender as relações ente algumas variáveis. Os resultados sugerem não existir uma relação entre tempo de atuação na profissão e escores elevados no inventário de estresse e no questionário de estratégias de enfrentamento, o que significa que o tempo exercendo a profissão não é determinante nos níveis de estresse e na estratégia de enfrentamento utilizada. Por outro lado a presença de um maior número de estressores está relacionada com o aumento dos escores de estresse em Q1, Q2 e Q3. Também existe uma correlação moderada entre as fases, o que indica que quando o sujeito apresenta maiores pontos em uma fase isto também ocorre em outras fases. Ocorreram também correlações positivas entre as fases do estresse e as estratégias de enfrentamento. O fator fuga-esquiva foi o único a apresentar uma correlação com o número de eventos estressantes, e aumento em Q1, Q2 e Q3, o que indica que diante de um aumento de eventos estressantes e escores nas fases de estresse ocorre um aumento de pontos também nos escores desta escala, ou seja, o indivíduo apresenta mais estratégias de fuga-esquiva a medida que ocorrem mais eventos estressantes e que a presença de sintomas de estresse. Este resultado está de acordo com a literatura e com as teorias de estresse que sugerem que uma das respostas primárias a um evento estressante é a resposta de fuga (Selye, 1984). A estratégia confronto não apresentou correlação com as fases de estresse, mas apresentou uma correlação com diversas outras estratégias de enfrentamento (suporte social, aceitação de responsabilidade, fuga-esquiva, resolução de problemas, reavaliação positiva) o que indica que esta estratégia é frequentemente usada em conjunto com outras. As estratégias suporte social, resolução de problemas e reavaliação positiva também aparecem associadas a outras estratégias (F3 á aceitação de responsabilidade, resolução de problemas, reavaliação positiva, F7 á suporte social e aceitação de responsabilidade e F8 á suporte social, aceitação de responsabilidade e resolução de problemas). Estes resultados indicam que frequentemente os participantes utilizam diversas estratégias de enfrentamento. A escolha da estratégia provavelmente esta relacionada com o tipo de evento e as características do indivíduo (LAZARUS e FOLKMAN, 1984).

26 26 6. CONCLUSÃO Os dados obtidos através desta pesquisa e as referências bibliográficas investigadas deram-nos base para o levantamento de algumas considerações a respeito das estratégias de enfrentamento e sua relação com estressores ambientais e sintomas de estresse. Vale ressaltar a dificuldade ao realizar esse trabalho no momento da coleta de dados. A desistência dos participantes foi alta e a amostra não foi representativa o que invalida as generalizações destes dados para toda a comunidade docente de escolas públicas de Itajaí. Diante disso, nossos objetivos ficaram comprometidos, ficando válidos somente para os professores que participaram da presente pesquisa até o final da coleta de dados. Verificou-se que para a continuação ou realização de outra pesquisa, a coleta dos dados deverá ser feita com horário marcado com os professores, visto que a estratégia utilizada (a estagiária explicou a pesquisa e entregou os instrumentos aos participantes, e retornou em outro momento para recolher) não demonstrou a eficácia esperada. No tocante ao nível de estresse pode-se perceber que há um número significativo (14 de 27 de professores) que apresentam estresse na fase de resistência. De acordo com a literatura utilizada, a fase de resistência é quando o individuo tenta lidar com o estresse automaticamente, de modo a manter sua homeostase interna. As situações que mais estressam os professores em seu trabalho foram excesso de alunos e o desinteresse dos mesmos. No que concerne às estratégias de enfrentamento utilizadas nos ambientes educacionais (escolas públicas no município de Itajaí), identificou-se que as estratégias mais utilizadas pelos professores foram: reavaliação positiva, autocontrole, resolução de problemas, suporte social e fuga e esquiva. Conforme afirma a literatura são as estratégias que melhor sustentam a saúde mental dos profissionais no mercado de trabalho. As estratégias de fuga e esquiva e autocontrole possuem como função adaptar o sujeito à situação. O que implica em

27 27 estratégias baseadas no controle da emoção, segundo FOLKMAN e LAZARUS (1984).

28 28 7. REFERÊNCIAS ALVARÉZ, M. A. G. Stress: temas de psiconeuroendocrinologia. São Paulo: Robe Editorial, BELLI, F.; LORENZI, C. R. Estresse, estressores e estratégias de enfrentamento entre professores universitários. Trabalho de Conclusão de Curso. Univali Itajaí, CARLOTTO, M. S. Síndrome de Bornout e Satisfação no Trabalho: Um estudo com professores universitários. In: PEREIRA, A. M. (Org). Bornout: Quando o trabalho ameaça o bem estar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo, Elliot, J. B., & Dupuis, M. M. (2002). Young adult literacy in the classroom. Reading it, teaching it, loving it. Newark: Delaware. FILGUEIRAS, J. C.; HIPPERT, M. I. Estresse:Possibilidades e Limites. In: JACQUES, M. G; CODO, W. Saúde mental e trabalho. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes; FONTANA, D. Estresse faça dele um aliado e exercite a autodefesa. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva KYRIACOU, C. Coping actions and occupational stress among school teachers. Research in Educacion, JESUS, S. N.; PEREIRA, A. Estudo das estratégias de coping utilizadas pelos professores. Universidade de Évora, 1994

29 29 LAZARUS, R. S., and FOLKMAN, S. Stress, appraisal, and coping. New York; Springer, LIPP, M. E. N. O stress do professor. Campinas: São Paulo: Papirus LIPP, M.E.N. Stress: conceitos básicos. In: LIPP, M. (Org.). Pesquisas sobre stress no Brasil: saúde, ocupações e grupos de risco. São Paulo: Papirus, 1996 LIPP, M. Inventário de Sintomas de Stress para Adultos ISSL. São Paulo: Casa do Psicólogo Livraria e Editora Ltda, LIPP, M. E. N. e GUEVARA, A. J. de H. Validação empírica do Iventário de situações de Stress (ISSL). Estudos de Psicologia, MARTINS, M. G. T. Sintomas de stress em professores das primeiras séries do Ensino Fundamental. Um estudo exploratório. Rev. Lusófona de Educação, MENDONÇA, R. M. S. A percepção do estresse entre estudantes universitários. Trabalho de Conclusão de Curso (Psicologia), Univali Itajaí, OLFF, M. Stress, depression, and immunity: the role of defence and oping styles. Disponível em: Acesso em PEREIRA, A.M.T.B. Burnout: Quando o trabalho ameaça o bem estar do trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo PINTO, M. A. M.; CORREIA, K. S. L. Stress, coping e adatação na transição para o segundo ciclo de escolaridade: efeitos de um programa de intervenção. In: WENGER, R. Coping em crianças. Aletheia, 2008

30 30 ROSSI, A. M. Autocontrole: nova maneira de controlar o Estresse. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Rosas dos Tempos, PITHERS, R. T.; FOGARTY, G. J. Symposium on teacher stress: occupational stress among vocational teachers. British Journal of Educational Psychology, SARDÁ JR, J.J.; LEGAL, E.; JABLONSKI JR, S.J. Estresse: conceitos, métodos, medidas e possibilidades de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, SAVOIA, M. G., Escala de eventos vitais e de estratégias de enfrentamento (Coping). Revista Psiquiatria Clínica SELYE, H. The stress of life. New York, McGraw-Hill, SELYE, H. History and present status of the stress concept. In L. Goldberger & M. Breznit (Eds.). London, 1984 SILVA, J. J. Stress o Impulso da Vida. São Paulo: Yendis, TAMOYO, M. R.; TROCOLLI, B. T. Exaustão emocional: relações com a percepção de suporte organizacional e com as estratégias de coping no trabalho. Estud. Psicol. (Natal), Jan TEIXEIRA, L. H. G. Políticas públicas de educação e mudança nas escolas: um estudo da cultura escolar. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, M. R. T. (Orgs.) Política e trabalho na escola: administração dos sistemas de educação básica. 2.ed., Belo Horizonte, 2001

31 8. ANEXO 31

32 32 Anexo 1 INVENTÁRIO DE ESTRATÉGIAS DE CONPING Leia cada item abaixo e indique, fazendo um circulo na categoria apropriada, o que você fez nas situações de estresse. 0 Não usei esta estratégia 1 Usei um pouco 2 Usei bastante 3 Usei em grande quantidade 1 Concentrei-me no que deveria ser feito em seguida, no próximo passo Tentei analisar o problema para entendê-lo melhor Procurei trabalhar ou fazer alguma atividade para me distrair Deixei o tempo passar a melhor coisa que poderia fazer era esperar. O tempo é o melhor remédio 5 Procurei tirar alguma vantagem da situação Fiz alguma coisa que acreditava não dar resultados, mas ao menos estava fazendo alguma coisa 7 Tentei encontrar a pessoa responsável para mudar suas idéias Conversei com outra(s) pessoa(s) sobre o problema, procurando mais dados sobre a situação 9 Critiquei-me, repreendi-me Tentei não fazer nada que fosse irreversível, procurando deixar outras opções 11 Esperei que um milagre acontecesse Concordei com o fato, aceitei o meu destino Fiz como se nada tivesse acontecido Procurei guardar para mim mesmo(a) os meus sentimentos Procurei encontrar o lado bom da situação Dormi mais que o normal Mostrei a raiva para as pessoas que causaram o problema Aceitei a simpatia e a compreensão das pessoas Disse coisas a mim mesmo (a) que me ajudassem a me sentir bem Inspirou-me a fazer algo criativo Procurei a situação desagradável Procurei ajuda profissional Mudei ou cresci como pessoas de uma maneira positiva Esperei para ver o que acontecia antes de fazer alguma coisa Desculpei ou fiz alguma coisa para repor os danos Fiz um plano de ação e o segui Tirei o melhor da situação, o que não era esperado De alguma forma extravasei os meus sentimentos Compreendi que o problema foi provocado por mim Sai da experiência melhor do que eu esperava Falei com alguém que poderia fazer alguma coisa concreta sobre o problema 32 Tentei descansar, tirar férias a fim de esquecer o problema Procurei me sentir melhor, comendo, fumando, utilizando drogas ou medicação 34 Enfrentei como um grande desafio, fiz algo muito arriscado

33 33 35 Procurei não fazer nada apressadamente ou seguir o meu primeiro impulso 36 Encontrei novas crenças Mantive meu orgulho não demonstrando meus sentimentos Redescobri o que é importante na vida Modifiquei aspectos da situação para que tudo desse certo no final Procurei fugir das pessoas em geral Não me deixei impressionar, recusava-me a pensar muito sobre esta situação 42 Procurei um amigo ou parente para pedir conselhos Não deixei que os outros soubessem da verdadeira situação Minimizei a situação me recusando a preocupar-me seriamente com ela Falei com alguém sobre como estava me sentindo Recusei recuar e batalhei pelo que eu queria Descontei minha raiva em outra(s) pessoa(s) Busquei nas experiências passadas uma situação similar Eu sabia o que deveria ser feito, portanto dobrei meus esforços para fazer o que fosse necessário 50 Recusei a acreditar que aquilo estava acontecendo Prometi a mim mesmo que as coisas serão diferentes da próxima vez Encontrei algumas soluções diferentes para o problema Aceitei, nada poderia ser feito Procurei não deixar que meus sentimentos interferissem muito nas outras coisas que eu estava fazendo 55 Gostaria de poder mudar o que tinha acontecido, ou como me senti Mudei alguma coisa em mim, modifiquei-me de alguma forma Sonhava acordado(a) ou imaginava um lugar ou tempo melhores do que aqueles em que eu estava 58 Desejei que a situação acabasse ou que de alguma forma desaparecesse Tinha fantasias de como as coisas iriam acontecer, como se encaminhariam 60 Rezei Preparei-me para o pior Analisei mentalmente o que fazer e o que dizer Pensei em uma pessoa que admiro e a tomei como modelo Procurei ver as coisas sob o ponto de vista da outra pessoa Eu disse a mim mesmo(a) que as coisas poderiam ter sido piores Corri ou fiz exercícios

34 34 Anexo 2 INVENTÁRIO DE SINTOMAS DE ESTRESSE ISSL Assinale os sintomas que tem experimentado nas ÚLTIMAS 24 HORAS Mãos e/ou pés frios Boca seca Nó ou dor de estômago Aumento da sudorese (muito suor) Tensão muscular (dores nas costas, pescoço, ombros) Aperto na mandíbula/ranger de dentes, ou roer unhas ou ponta de caneta Diarréia passageira Insônia, dificuldade para dormir Taquicardia (batimentos acelerados do coração) Respiração ofegante, entrecortada Hipertensão súbita e passageira (pressão alta súbita e passageira) Mudança de apetite (comer bastante ou ter falta de apetite) Aumento súbito de motivação Entusiasmo súbito Vontade súbita de iniciar novos projetos FASE I Pontos assinalados Assinale os sintomas que tem experimentado na ÚLTIMA SEMANA: Problemas com a memória, esquecimento Mal estar generalizado. Sem causa específica Formigamento nas extremidades (pés ou mãos) Sensação de desgaste físico constante Mudança de apetite Aparecimento de problemas dermatológicos Hipertensão arterial Cansaço constante Aparecimento gastrite prolongada (queimação no estômago, azia) Tontura, sensação de estar flutuando Sensibilidade emotiva excessiva, emociona-se por qualquer coisa Dúvidas quanto a si próprio Pensamento constante sobre um só assunto Irritabilidade excessiva Diminuição da libido (desejo sexual diminuído) FASE II Pontos assinalados

35 35 Assinale os sintomas que tem experimentado nos ÚLTIMOS MESES: Diarréias freqüentes Dificuldades sexuais Formigamento nas extremidades (mãos e pés) Insônia Tiques nervosos Hipertensão arterial continuada Problemas dermatológicos prolongados (pele) Mudança extrema de apetite Taquicardia (batimento acelerado do coração) Tontura freqüente Úlcera Infarto Impossibilidade de estudar Pesadelos Sensação de incompetência em todas as áreas Vontade de fugir de tudo Apatia, vontade de nada fazer, depressão ou raiva prolongada Cansaço excessivo Pensamento/ fala constante sobre um mesmo assunto Irritabilidade sem causa aparente Angústia ou ansiedade diária Hipersensibilidade emotiva Perda do senso de humor FASE III Quantos itens assinalados Fase I 7 pontos ALERTA; Fase II >4 RESISTÊNCIA; Fase III >9 EXAUSTÃO

36 9. APÊNDICE 36

37 37 Apêndice Termo de consentimento livre e esclarecido Gostaria de convidá-lo (a) para participar de uma pesquisa cujo objetivo é descrever as fontes, os sintomas e as estratégias de enfrentamento de estresse em professores de escolas públicas. Sua participação consistirá em responder a dois instrumentos, Inventário de Sintomas de Stress (ISSL) e Inventário de Estratégias de Coping, além de um questionário com alguns dados como: idade, sexo, carga horária, tempo de trabalho e outras funções que exerce. Não será necessário marcar entrevista para a aplicação dos mesmos, pois deverão ser entregues devidamente preenchidos dentro do envelope que você recebeu. Quanto aos aspectos éticos gostaria de informar que: a) seus dados pessoais serão mantidos em sigilo, sendo garantido seu anonimato; b) os resultados desta pesquisa serão utilizados somente com finalidade acadêmica podendo vir a ser publicado em revistas especializadas, porém, como explicitado no item (a) seus dados pessoais serão mantidos em anonimato; c) não há respostas certas ou erradas, o que importa á a sua opinião; d) a aceitação não implica que você estará obrigado a participar podendo interromper sua participação a qualquer momento, mesmo que já tenha iniciado, bastando, para tanto, comunicar ao pesquisador; e) você não terá direito a remuneração por sua participação, ela é voluntária; f) esta pesquisa é de cunho acadêmico e não visa intervenção imediata, ainda que tenha intenção de implementar um programa de monitoração dos níveis de estresse e de controle do mesmo; g) durante a participação, se tiver alguma reclamação, do ponto de vista ético, você poderá contatar com o responsável por esta pesquisa. h) após o término da pesquisa daremos uma devolutiva aos participantes da pesquisa sobre os níveis de estresse e estratégias indicadas para lidarem com estes sintomas. Caso aceite participar, por favor, preencha os dados a seguir: IDENTIFICAÇÃO E CONSENTIMENTO Eu Declaro estar ciente dos propósitos da pesquisa e da maneira como será realizada e no que consiste minha participação. Diante dessas informações aceito participar da pesquisa. Assinatura: Data de nascimento: Pesquisador: Prof. Dr. Jamir João Sardá Jr. Assinatura:

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