01) INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA: Para efeitos didáticos, podemos dividir o estudo da óptica em duas outras

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "01) INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA: Para efeitos didáticos, podemos dividir o estudo da óptica em duas outras"

Transcrição

1 LISTA DE TEORIA 01 Goiânia, 03 de Fevereiro de 2015 Série: 3º ano e Curso Turma: Aluno(a): Disciplina: Física Professor: Caçu manoel.fisica@gmail.com 01) INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA: Para efeitos didáticos, podemos dividir o estudo da óptica em duas outras partes: Óptica geométrica: a parte da óptica que se dedica ao estudo descritivo das trajetórias seguidas pela luz. Óptica física: a parte da óptica que se dedica ao estudo da natureza de que é feita a luz, bem como de sua interação com a matéria. Os diversos corpos que nos cercam podem ser vistos porque deles recebemos luz, que por sua vez consegue sensibilizar o nosso aparelho visual. O Sol, a Lua, uma pessoa e uma revista, por exemplo, enviam luz aos nossos o- lhos, o que nos permite enxergar. Óptica geométrica: é o ramo da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz. O nosso estudo em óptica geométrica que se inicia não precisa levar em conta a natureza ondulatória da luz. O conceito de raio de luz associado com alguns princípios básicos e o uso de geometria plana são suficientes para nossas pretensões. 02) CONCEITOS BÁSICOS: Luz é uma forma de energia radiante que se propaga através de ondas eletromagnéticas, é o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz a sensação da visão. A velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas e, consequentemente, da luz, no vácuo, é geralmente representada pela letra c e vale, aproximadamente, km/s no vácuo. Raio de Luz: linha orientada que representa, graficamente, a direção e o sentido de propagação da luz. Feixe ou pincel de luz: pincel de luz é o nome dado a um "feixe" de luz que se propaga por um dado meio. Os pincéis de luz podem, geralmente, se apresentar de três formas distintas: Dimensão Relativa: relaciona-se ao tamanho da fonte no fenômeno estudado. Pode ser classificada como: Puntiforme: é a fonte de luz (primária ou secundária) de dimensões muito pequenas (desprezíveis) quando comparadas com as outras dimensões que envolvem um fenômeno. Exemplo: o Sol em relação à Via - Láctea. Extensa: é a fonte de luz (primária ou secundária) de dimensões não desprezíveis quando comparadas com as outras dimensões que envolvem um fenômeno. Exemplo: o Sol em relação ao Sistema Solar. Observação: o conceito da dimensão da fonte é relativo, pois depende do fenômeno estudado. Cor: relaciona-se com a frequência (espectro), podendo ser classificada como Monocromática e Policromática. Monocromática: é fonte de luz que emite uma única cor de luz. E- xemplo: luz vermelha. Policromática: é a fonte de luz que emite duas ou mais cores de luz. Exemplo: luz branca. Cônico Divergente: luz emitida por uma vela, retida em um recipiente com apenas um furo, por onde a luz pode sair. Cilíndrico ou paralelo: luz emitida por uma fonte de laser. Cônico Convergente: luz focada por uma lupa no seu foco. Meios de propagação da luz: são aqueles que permitem ou não a propagação da luz, podendo ser classificados como: transparente, translúcido e opaco. Transparente: um meio é considerado transparente quando permite a passagem da luz e a visualização nítida de objetos através dele. Exemplo: um vidro plano e de boa qualidade usado em uma vitrine, uma pequena porção de água pura em equilíbrio, ar. Fonte de Luz: é todo corpo que pode ser visualizado. Pode ser classificado como: Natureza: relaciona-se com a luz ser própria do corpo (primária), ou refletida pelo corpo (secundária). Primária: são aquelas que emitem luz própria. Exemplos: Sol, estrelas, lâmpadas acesas, chama de uma vela, ferro em rubro. Secundárias: são aquelas que emitem difusamente parte da luz que recebe. Exemplos: Lua, pessoas, lâmpadas apagadas, corpo de uma vela, barra metálica. Observação: as fontes primárias também podem ser subdivididas em INCANDESCENTE (emitem luz em decorrência da transformação de sua e- nergia térmica em energia radiante luminosa) e LUMINESCENTES (emitem luz, embora se encontrem a temperaturas relativamente baixas). Observação: as fontes luminescentes também podem ser subdivididas em FLUORESCENTES (emitem luz durante a excitação) ou em FOSFO- RESCENTES (emitem luz após a excitação). Translúcido: é considerado translúcido o material que, embora permita a passagem da luz, não possibilita a visualização nítida de objetos através dele. Exemplo: vidro leitoso usado em ambulâncias, tijolo de vidro, uma porção de água em movimento. Opaco: dizemos que um material, ou meio, é opaco quando impede totalmente a passagem da luz. Exemplo: uma superfície metálica, parede feita de tijolos, uma grande porção de água. Observação: elementos como a água e o plástico, dependendo da espessura, podem ser transparentes, translúcidos ou opacos. 03) FENÔMENOS LUMINOSOS: Considere um feixe de luz que incide sobre uma superfície, mostrada a seguir, que separa dois meios diferentes. Verifica-se que a luz pode sofrer três fenômenos distintos. A luz pode ser absorvida pela superfície. A absorção leva a um a- créscimo na temperatura da mesma. Verifica-se, ainda, que a luz pode retornar ao meio que se propagava inicialmente, sofrendo reflexão. Considerando que a Av. Ipanema Qd.12 Lt.36 - Cep: Jardim Atlântico Goiânia/Goiás - Fone: RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Nossos papéis são de florestas 100% plantadas e renováveis - 1 -

2 luz possa atravessar a superfície de separação dos meios, verificamos o fenômeno da refração. Absorção: é o que ocorre quando a luz atinge uma superfície de cor escura e sem polimento. Neste caso, a luz é retida pela superfície, não ocorrendo refração ou reflexão. Quando a absorção ocorre, normalmente se observa um aquecimento da superfície. Reflexão: ocorre quando a luz atinge um meio e retorna ao meio original de propagação. Pode ser regular ou difusa. Regular: ocorre em superfícies lisas ou polidas. Os raios de luz incidem paralelamente sobre uma superfície plana, sofrem reflexão também de forma paralela. É responsável pela formação de imagens. 05) FILTRO DE LUZ: Como o próprio nome diz filtra uma cor de luz, ou seja, só permite a passagem de uma cor de luz. Exemplo: o filtro de luz vermelha só permite a passagem da luz de cor vermelha. Difusa: ocorre quando a luz atinge uma superfície rugosa e irregular. Também pode ser chamada de difusão da luz e é responsável pela visualização dos objetos. Refração: é a passagem da luz de um meio material para outro. Quando a luz se propaga no ar atmosférico e atinge uma lente de óculos, passando a se propagar através deste vidro, ela sofreu refração. Regular: é quando os raios incidentes chegam paralelos e após passarem pelo meio continuam paralelos (meios transparentes). Difusa: é quando os raios incidentes chegam paralelos e após passarem pelo meio perdem seu paralelismo (meios translúcidos). 04) COR DOS OBJETOS: A cor de um objeto é determinada pela cor da luz que ele reflete difusamente. Quando um corpo iluminado com luz branca se apresenta se apresenta verde, significa que o corpo reflete difusamente a luz verde e absorve as demais luzes que compõem a luz branca. Se o corpo não absorver luz de nenhuma cor, refletindo todas, ele é um corpo branco. Se o corpo absorver as luzes de todas as cores, ele é um corpo negro. Em resumo temos: Objeto vermelho absorve as outras cores de luz e reflete difusamente a luz vermelha. Objeto branco reflete difusamente todas as cores de luz. Objeto preto absorve todas as cores de luz. Teoricamente não constitui uma cor já que não emite luz. Observação: quando um objeto não emite luz aos nossos olhos temos a sensação de cor preta. Cores primárias: as cores primárias são o azul, verde e vermelho, com a superposição destas cores podemos formar todas as outras cores. 06) PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA: Princípio da propagação retilínea da luz: em um meio material homogêneo e transparente, a luz se propaga em linha reta. Princípio da reversibilidade da luz: num meio homogêneo e transparente, a trajetória descrita por um raio de luz não depende do sentido de propagação. Princípio da independência da luz: quando dois ou mais pincéis de luz encontram-se em uma determinada região, nenhuma de suas características sofre modificações. Ou seja, as direções, os sentidos de propagação e as cores permanecem inalterados. Observação: um meio é dito isótropo ou isotrópico quando a velocidade de propagação da luz é a mesma em qualquer direção. Observação: um meio é dito homogêneo quando todos os seus elementos de volume, isto é, todas as suas "partes" são iguais. Observação: os meios em que a luz se propaga em linha reta (isto é, aqueles transparentes, homogêneos e isótropos) são denominados meios ordinários. 07) APLICAÇÕES: Câmera escura de orifício: uma caixa de paredes opacas munidas de um orifício em uma das faces é denominada câmara escura de orifício. Um objeto o é colocado em frente à câmara, conforme a figura. Raios de luz provenientes do objeto o atravessam o orifício e formam na parede oposta uma figura i, chamada imagem de o. A semelhança entre os triângulos feitos pelo objeto e pela imagem com o orifício leva a equação: i o p' p i: tamanho da imagem; o: tamanho do objeto; p : distância do orifício ao fundo da câmera; p: distância do objeto ao orifício da câmera. Sombra e penumbra: sombra é uma região que não recebe luz da fonte, enquanto penumbra é uma região parcialmente iluminada. Observação: para se ter penumbra deve-se ter uma fonte extensa de luz. Fonte pontual: só forma sobra. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Nossos papéis são de florestas 100% plantadas e renováveis - 2 -

3 Fonte extensa: forma sombra e penumbra. A formação de sombra e penumbra, a ocorrência de eclipses e a formação de imagens na câmara escura de orifício são evidências de que a luz se propaga em linha reta. 08) ECLIPSES: Os eclipses ocorrem quando temos o alinhamento do Sol, Terra e Lua (eclipse lunar) ou Sol, Lua e Terra (eclipse solar). Eclipse solar: ocorre quando a Lua (nova) se interpõe entre o Sol e a Terra. Eclipse parcial do Sol: ocorre quando o observador se encontra no cone de penumbra. Eclipse total do Sol: ocorre quando o observador se encontra no cone de sombra. Eclipse anular do Sol: ocorre quando o observador se encontra no prolongamento do cone de sombra. Observação: o eclipse solar só ocorre em fase de Lua nova. 09) FASES DA LUA: A Lua é uma fonte de luz secundária. Ela é vista porque reflete a luz que recebe o Sol. O hemisfério da Lua voltado par a Terra não é necessariamente o mesmo que é iluminado pelo Sol. Por isso existem as diversas fases da Lua. Há quatro fases principais que se alternam em um intervalo de tempo de aproximadamente sete dias. Na posição 1 de sua órbita, a Lua fica com seu hemisfério não iluminado voltado para a Terra; essa fase é chamada de Lua nova. Já na posição 2, metade do hemisfério iluminado da Lua fica voltado para a Terra, e vemos a Lua como um semidisco; é o quarto crescente. Quando a Lua alcança a posição 3, é o hemisfério totalmente iluminado que fica voltado para a Terra, caracterizado a fase da Lua cheia. Na posição 4, novamente vemos metade do hemisfério iluminado da Lua, mas nesse caso a fase é o quarto minguante. a Lua (cheia). Eclipse lunar: ocorre quando a Terra se interpõe entre o Sol e (A) Lua prestes a se tornar nova; (B) Lua crescente; (C) Lua cheia; (D) Lua minguante. Os eclipses da Lua ocorrem na fase de lua cheia e os eclipses do Sol, na fase de lua nova. Entretanto essas ocorrências não são mensais, pois as órbitas da Lua em torno da Terra e da Terra em torno do Sol não estão contidas no mesmo plano. Nas épocas em que os três astros se alinham é que ocorrem os e- clipses. Observação: o eclipse lunar só ocorre em fase de Lua cheia. Período de lunação ao longo de um mês: O intervalo de tempo entre duas luas novas consecutivas é denominado período de lunação, que é de 29 dias, 12 horas e 44 minutos. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Nossos papéis são de florestas 100% plantadas e renováveis - 3 -

4 10) PONTO OBJETO (PO) E PONTO IMAGEM (PI): Sistema Óptico (SO): consideramos um sistema óptico (espelho, lente, prisma, etc.). Ponto Objeto (PO): a luz que incide em um sistema óptico define um ponto objeto. Ponto Objeto é o vértice do feixe de luz que incide em um determinado sistema óptico. Pode ser: Ponto Objeto Real (POR): é formado pelo cruzamento efetivo dos raios de luz incidentes. Ponto Objeto Virtual (POV): é formado pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios de luz incidentes. 01) REFLEXÃO DA LUZ: Reflexão da Luz: é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir na superfície de separação desse meio com outro. RI: raio de luz incidente na superfície S; N: segmento de reta normal; RR: raio de luz refletido pela superfície S; i: ângulo de incidência; r: ângulo de reflexão. Leis da Reflexão: 1ª lei da reflexão: o raio incidente, a reta normal e o raio refletido são coplanares (estão no mesmo plano). 2ª lei da reflexão: a medida do ângulo de incidência é igual a medida do ângulo de reflexão. Ponto Objeto Impróprio (POI): é formado pelo cruzamento hipotético (no infinito) dos raios de luz incidentes, uma vez que estes são paralelos. Ponto Imagem (PI): a luz que emerge de um sistema óptico define um ponto imagem. Ponto Imagem é o vértice do feixe de luz que emerge (sai) em um determinado sistema óptico. Pode ser: Ponto Imagem Real (PIR): é formado pelo cruzamento efetivo dos raios de luz emergentes. i r Observação: as leis da reflexão são válidas para quaisquer tipos de superfícies, planas ou curvas, pois a reflexão ocorre de maneira localizada em um único ponto. Observação: as leis da reflexão não dependem da cor da luz, isto é, todas as cores sofrem reflexão exatamente da mesma forma. Observação: os ângulos de incidência e reflexão variam no intervalo que vai de 0 a 90. Ponto Imagem Virtual (PIV): é formado pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios de luz emergentes. Observação: as leis da reflexão também são obedecidas em superfícies irregulares. Ponto Imagem Impróprio (PII): é formado pelo cruzamento hipotético (no infinito) dos raios de luz emergentes, uma vez que estes são paralelos. Associação de sistemas ópticos: 02) ESPELHOS PLANOS: Um espelho nada mais é do que uma superfície muito bem polida e com alto poder de reflexão. Os espelhos planos comuns são obtidos a partir de placas de vidro transparente pintadas com tinta metálica refletora em uma das faces. O espelho propriamente dito consiste apenas da camada de tinta metálica. O vidro serve unicamente como suporte para a tinta metálica, garantindo assim que a superfície de reflexão será regular. Além do mais, o vidro usado é transparente à luz. Assim espelho plano: é o mais simples e o primeiro dos diversos sistemas ópticos que estudaremos. é o único sistema óptico que é sempre ESTIGMÁTICO (as imagens são perfeitas) são, em geral, representados graficamente da seguinte forma: RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Nossos papéis são de florestas 100% plantadas e renováveis - 4 -

5 03) FORMAÇÃO DE IMAGENS: Para se definir a formação de imagens em um espelho plano vamos lembrar das definições de ponto objeto e ponto imagem. Ponto objeto: em relação a um espelho, é o vértice do pincel de luz que chega ao espelho. Se os raios de luz efetivamente se cruzarem no ponto objeto, então ele é dito real. Se o cruzamento se der com os prolongamentos dos raios de luz, então o ponto-objeto é dito virtual. Se o pincel de luz que chega ao espelho for cilíndrico, isto é, por formado por raios de luz paralelos, o ponto-objeto é dito impróprio. parecerá com sua mão esquerda e, portanto, não poderá ser superposta à sua mão direita (objeto). 04) CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM: Quanto a natureza: a imagem conjugada por um Espelho Plano é sempre Virtual em relação ao Objeto Real, sempre Real de um objeto virtual e imprópria de um objeto impróprio. Quanto a posição: podemos dizer que a imagem formada por um espelho plano é SIMÉTRICA do objeto em relação ao plano do espelho. Quanto a forma e tamanho: sempre da mesma forma e tamanho do objeto. Quanto a orientação: sempre direita em relação ao objeto. ENANTIOMORFAS: o objeto e a imagem tem a mesma forma e tamanho mas não se encaixam por simples sobreposição. 05) CONSTRUÇÃO FUNDAMENTAL: Para se traçar um feixe de luz que vai do objeto para o observador, basta aplicar o conceito de simetria em relação ao plano do espelho, e fazer o prolongamento de reta que liga o ponto imagem ao observador, o ponto que o prolongamento corta o espelho será o ponto de incidência de luz. Veja a figura: Ponto imagem: em relação a um espelho, é o vértice do pincel de luz que sai do espelho. Se os raios de luz efetivamente se cruzarem no ponto imagem, então ele é dito real. Se o cruzamento se der com os prolongamentos dos raios de luz, então o ponto-imagem é dito virtual. Se o pincel de luz que sai do espelho for cilíndrico, isto é, for formado por raios de luz paralelos, o ponto imagem é dito impróprio. 06) CAMPO VISUAL: É a região diante do espelho que pode ser vista pelo observador por reflexão quando este olha diretamente para o espelho. Veja a figura: Assim: Considere um espelho plano E e um ponto P que emite luz, como indica a figura a seguir: Os prolongamentos de todos os raios refletidos no espelho, provenientes de P, passam por P. Os triângulos PI 1I 2 e P I 1I 2 são congruentes. Logo, PI 1 = P I 1. Portanto, concluímos que o ponto P e o ponto P são simétricos em relação à superfície refletora. Para um observador que recebe os raios refletidos, parece que os raios vieram de P, isto é, o observador vê P atrás do espelho. Dizemos que P é um ponto imagem virtual e P é um ponto objeto real, ambos em relação ao espelho E. Podemos dizer ainda que, relativamente a um espelho plano, o objeto e imagem têm naturezas opostas; se o objeto é real, a imagem é virtual e vice-versa. Objetos e imagens reais situam-se na frente do espelho e objeto e imagens virtuais situam-se atrás do espelho. Considerando a imagem de um corpo extenso, conjugada pelo espelho plano, observa-se que a mesma não pode ter uma superposição com o objeto. Desta forma, dizemos que objeto e imagem são figuras enantiomorfas. Objeto ponto material: Para uma posição (O) do olho do observador, define-se campo visual do espelho plano com sendo a região do espaço que se torna visível por reflexão no espelho. Dada a posição (O) do observador, determina-se a posição de sua imagem O' em relação ao espelho. A região do espaço visível por reflexão é determinada ligando-se o ponto O' aos extremos do espelho. 07) TRANSLAÇÃO DE ESPELHO PLANO: Transladar um espelho plano nada mais é que deslocar (aproximar ou afastar) o espelho em relação ao objeto. Imagine um objeto que se encontra a uma distância x de um espelho, desta forma a imagem também se forma a uma distância x, afastando o espelho em relação ao objeto de uma distância d, a nova distância entre o espelho e o objeto será de x + d e da imagem ao espelho também será x + d. Desta forma a imagem sobre um deslocamento D em relação a sua posição inicial, segue abaixo a demonstração que D = 2d. Igualando a distância do objeto a imagem 2 na situação (I) com a situação (II) temos: x x D ( x d) ( x d) 2x D 2x 2d D 2d d: é o deslocamento do espelho em relação ao objeto; D: é o deslocamento da imagem em relação ao objeto. Observação: dividindo os dois lados da equação por um intervalo de tempo temos: vio 2v eo v io: velocidade da imagem em relação ao objeto; v eo: velocidade do espelho em relação ao objeto. 08) ROTAÇÃO DE ESPELHO PLANO: Fazer uma rotação de um espelho plano nada mais é que girar o espelho em torno de um ponto de apoio. Na figura abaixo segue a rotação de um espelho plano em relação a um ponto O e a relação entre o ângulo de rotação do espelho e o deslocamento do raio de luz refletido. Objeto corpo extenso: Note que: A imagem é virtual de um objeto real. A imagem é simétrica ao objeto em relação ao plano do espelho E. A imagem é enantiomorfa, isto é, de forma contrária ao objeto. Por isso, dizemos que a imagem de um corpo extenso conjugada por um espelho plano não pode ser superposta quando o objeto não é simétrico, isto é, não pode ser "encaixada" sobre o objeto. Por exemplo, a imagem de sua mão direita se Quando um espelho plano gira de um ângulo, em torno de um eixo perpendicular ao plano de incidência da luz, o raio refletido de um mesmo raio incidente, girará de: 2 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Nossos papéis são de florestas 100% plantadas e renováveis - 5 -

6 α: ângulo de rotação do espelho; β: ângulo de desvio do raio refletido. 09) ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS: Dois espelhos planos podem ser dispostos de tal forma que as superfícies refletoras formem entre si um certo ângulo α. Desta forma pode se demonstrar que existe uma equação que relaciona o número de imagens formadas pelos espelhos e o ângulo entre eles. O: objeto real para E 1 e E 2; i 1: imagem conjugada de P, por E 1; i 2: imagem conjugada de P, por E 2; i 1: imagem conjugada de P 1, por E 2; i 2: imagem conjugada de P 2, por E 1. Número de divisões da circunferência (n): 360 n n 4 90 Como 90º é o ângulo entre os espelhos, teremos: n 360 Número (N) de imagens formadas: 360 N 1 N: número de imagens formadas; α: ângulo entre os espelhos. Observação: se (360 /α) é um número par, o objeto pode estar colocado em qualquer posição entre os espelhos. Observação: se (360 /α) é um número ímpar, para se obter N imagens o objeto deve estar sobre o plano bissetor do diedro (α). 01) ESPELHOS ESFÉRICOS: Espelho esférico é toda superfície refletora cuja forma é uma calota esférica. Os espelhos esféricos podem ser côncavos ou convexos. C centro de curvatura do espelho; R raio de curvatura do espelho; V vértice do espelho ou polo da calota; F foco principal; f distância focal; EIXO: reta que passa pelo centro C; α: ângulo de abertura ou formação, que é o ângulo com vértice no centro de curvatura e cujos lados passam por pontos diametralmente opostos da base da calota; Eixo principal: é o eixo que contém V; Eixos secundários: são os eixos que não contém V. Observação: CV = R, logo R = 2f. Para espelhos de Gauss. 04) CONDIÇÕES DE NITIDEZ DE GAUSS: Como vimos no capítulo anterior, os espelhos planos são os únicos sistemas ópticos perfeitamente estigmáticos, isto é, formam para cada ponto objeto um único ponto imagem correspondente. Todos os outros sistemas ópticos, incluindo os espelhos esféricos, são de forma geral astigmáticos, ou seja, formam de um único ponto objeto diversos pontos imagens. Isto significa que, se o sistema é astigmático, as imagens por ele formadas não apresentam nitidez. Dentro de certas condições, as chamadas Condições de Nitidez de Gauss, os espelhos esféricos podem formar imagens nítidas. O matemático é óptico alemão Carl Friedrich Gauss ( ) observou que um espelho esférico forma uma imagem nítida quando obedece a duas condições: 1ª condição de nitidez de Gauss: o espelho esférico deve ter pequena abertura angular. 2ª condição de nitidez de Gauss: os raios incidentes devem ser paraxiais, isto é, próximos ao eixo principal do espelho e com pequena inclinação em relação a este. Raios incidentes paraxiais estão próximos do eixo principal e são poucos inclinados em relação a esse eixo. Nestas condições a um ponto objeto (O) o espelho cônjuge um ponto imagem (I). 02) REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ESPELHOS ESFÉRICOS: Dependendo do lado da calota que reflete a luz temos: Espelho esférico côncavo: é obtido quando a luz é refletida pelo lado interno da calota (lado côncavo). Daqui por diante, estaremos sempre trabalhando com espelhos esféricos gaussianos. 05) RAIOS NOTÁVEIS: Raios paralelos ao eixo principal: todo raio de luz que incide no espelho esférico paralelamente ao eixo principal, reflete-se numa direção que passa pelo foco. Espelho esférico convexo: é obtido quando a luz é refletida pelo lado externo da calota (lado convexo). Em resumo podemos simplesmente representar da seguinte forma: Raios com incidência pelo foco: todo raio de luz que incide pelo foco reflete-se paralelo ao eixo principal. Raios com incidência pelo centro de curvatura: todo raio de luz que incide pelo centro de curvatura reflete-se sobre si mesmo. 03) ELEMENTOS GEOMÉTRICOS: Para estudarmos a formação de imagens por espelhos esféricos, será necessário primeiro definirmos alguns elementos geométricos que nos serão úteis. Todos os espelhos esféricos apresentam os elementos do esquema a seguir: Raios com incidência pelo vértice: todo raio de luz que incide pelo vértice reflete-se simetricamente em relação ao eixo principal. Em resumo temos: RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Nossos papéis são de florestas 100% plantadas e renováveis - 6 -

7 i: tamanho (ordenada) da imagem; p: distância (abscissa) do objeto ao espelho; p': distância (abscissa) da imagem ao espelho; f: distância (abscissa) focal do espelho. Convenção de sinais para as orde-nadas: 06) DETERMINAÇÃO GRÁFICA DAS IMAGENS CONJUGADAS PELOS ESPELHOS ESFÉRICOS: Nessa análise o objetivo é a determinação das características da imagem formada pelo espelho. A saber: NATUREZA: a natureza da imagem formada pode ser (real, virtual ou imprópria); POSIÇÃO: é o lugar em relação ao espelho que a imagem é formada; TAMANHO: é a relação entre o tamanho da imagem em comparação ao objeto (maior, menor ou igual); ORIENTAÇÃO: é a comparação entre a imagem e o objeto na situação de sofrer uma inversão (direita ou invertida). GEOMETRICAMENTE: para obtermos geometricamente a imagem de um objeto fornecida por um espelho esférico vamos, inicialmente, fazer algumas simplificações. O objeto será representado por uma seta; O objeto será colocado perpendicularmente sobre o eixo principal. Nestas condições, podemos determinar a imagem do objeto conjugada pelo espelho traçando apenas dois raios de luz que, partindo da extremidade do objeto, refletem-se e cruzam-se (ou seus prolongamentos) no ponto em que é formada a imagem dessa extremidade. O restante do objeto (seta) é obtido ligando-se esse ponto imagem ao eixo principal (perpendicularmente). ESPELHO CÔNCAVO: As características das imagens fornecidas pelos espelhos côncavos dependem da posição do objeto em relação ao espelho. (I) Objeto antes do centro de curvatura: (II) Objeto no centro de curvatura: Convenção de sinais para as abscissas: 08) EQUAÇÃO DOS PONTOS CONJUGADOS (EQUAÇÃO DE GAUSS): Considere o objeto AB diante do espelho esférico e a respectiva imagem conjugada, como mostra a figura. Representaremos a posição do objeto por p e a posição da imagem por p. É possível demonstrar que: 1 1 f p 09) AUMENTO LINEAR TRANSVERSAL: Sejam i e o as medidas algébricas das dimensões lineares da imagem e do objeto, respectivamente, com orientação positiva para cima, pode-se demonstrar que: 1 p' i p' f A o p f p A > 0 imagem direita, virtual (o > 0 e i > 0 ou o < 0 e i < 0); A < 0 imagem invertida, real (o > 0 e i < 0 ou o < 0 e i > 0); A > 1 imagem maior que objeto; A = 1 imagem menor que objeto; A < 1 imagem com mesmo tamanho do objeto. (III) Objeto entre o centro de curvatura e o foco: (IV) Objeto no foco: (V) Objeto entre o foco e o vértice: ESPELHO CONVEXO: Para qualquer posição de um objeto real, o espelho convexo fornece uma imagem virtual, direita e menor que o objeto. (VI) Objeto em frente a um espelho convexo: Observação: se o objeto é real a imagem é real, a imagem é invertida em relação ao objeto. Veja ilustrações I, II e III. Observação: se o objeto é real e a imagem é virtual, a imagem é direita em relação ao objeto. Veja ilustrações V e VI. Observação: elemento (objeto ou imagem) mais afastado do sistema óptico é sempre maior. Veja ilustrações I a IV. Observação: sempre que uma imagem é real, ela pode ser projetada sobre um anteparo. Observação: sempre que o objeto encontrar muito afastado do espelho esférico, sua imagem estará formada sobre o foco. Observação: sempre que um objeto puntiforme estiver sobre o foco do espelho esférico, sua imagem estará formada no infinito. Observação: nesse caso e no anterior, não se define tamanho ou orientação da imagem. 07) ESTUDO ANALÍTICO DOS ESPELHOS ESFÉRICOS: Elementos de estudo: o: tamanho (ordenada) do objeto; RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Nossos papéis são de florestas 100% plantadas e renováveis - 7 -

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

As divisões da óptica

As divisões da óptica ÓPTICA As divisões da óptica Óptica física : Estuda a natureza da luz. Óptica fisiológica: Estuda os mecanismos responsáveis pela visão. Óptica geométrica: Estuda os fenômenos relacionados à trajetória

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

15/09/2015 1 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar.

15/09/2015 1 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar. O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA A luz do Sol percorre a distância de 150 milhões de quilômetros com uma velocidade

Leia mais

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas.

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas. ÓPTICA Conceito A óptica é um ramo da Física que estuda os fenomenos relacionados a luz ou, mais amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenômenos de reflexão, refração

Leia mais

LUZ: se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual.

LUZ: se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual. LUZ: É uma forma de energia radiante, que se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual. RAIO DE LUZ: É uma representação da propagação da Luz RAIO DE

Leia mais

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm).

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Óptica Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Fenômenos ópticos Professor: Éder (Boto) Sobre a Luz O que emite Luz?

Leia mais

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão.

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Professor : DUDU Disciplina : Física Óptica (FO) Introdução Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Fontes de

Leia mais

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa Setor 3210 ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Calil A Óptica estuda a energia denominada luz. 1- Quando nos preocupamos em estudar os defeitos da visão e como curá-los, estamos estudando a Óptica Fisiológica. Estudar

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos:

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos: Definições e Elementos: Calota Esférica. Espelho Esférico é uma calota esférica na qual uma das faces é refletora. Espelho Côncavo Superfície refletora interna. Espelho Convexo Superfície refletora externa.

Leia mais

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas.

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. Ótica Reflexão A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. A reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio

Leia mais

Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica

Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica Luz: O omem sempre necessitou de luz para enxergar as coisas a seu redor: luz do Sol, de toca, de vela, de lâmpada. Mas afinal, o que é luz? Luz : é uma

Leia mais

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Nome do aluno: nº série/turma 9 Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Data: De 17 a 21/08/2009 Bimestre: 3º Tipo de atividade: Lista de Exercícios A REFLEXÃO DA

Leia mais

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DISCIPLINA: FÍSICA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR UNIDADE POLIVALENTE MODELO VASCO

Leia mais

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento

Leia mais

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( )

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( ) Aula Óptica Luz visível A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de 4.10 14 Hz ( vermelho) até 8.10 14 Hz (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso

Leia mais

cü Çv Ñ Éá wt Ñà vt y á vt

cü Çv Ñ Éá wt Ñà vt y á vt óptica cü Çv Ñ Éá wt Ñà vt y á vt Luz é um agente físico que pode se propagar tanto no vácuo quanto em certos meios materiais, se propaga em linha reta. Óptica física e óptica Geométrica Óptica física

Leia mais

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA FONTES DE LUZ Tudo aquilo que podemos ver está emitindo luz, portanto deve ser considerado uma fonte de luz. Tudo emite luz?não, ocorre que certos tipos de fontes emitem

Leia mais

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais:

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: A COR DE UM CORPO MÓDULO 9 A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: luz branca vermelho alaranjado amarelo verde azul anil violeta A cor que um corpo iluminado

Leia mais

introdução à Óptica Geométrica

introdução à Óptica Geométrica PARTE II Unidade E capítulo 10 introdução à Óptica Geométrica seções: 101 Conceitos fundamentais 102 Princípios da Óptica Geométrica antes de estudar o capítulo Veja nesta tabela os temas principais do

Leia mais

Laboratório Virtual Kit Óptico

Laboratório Virtual Kit Óptico Laboratório Virtual Kit Óptico Reflexão A luz nem sempre se propaga indefinidamente em linha reta: em algumas situações eles podem se quebrar, como acontece quando um espelho é colocado em seu caminho.

Leia mais

Valores eternos. MATÉRIA PROFESSOR(A) ---- ----

Valores eternos. MATÉRIA PROFESSOR(A) ---- ---- Valores eternos. TD Recuperação ALUNO(A) MATÉRIA Física II PROFESSOR(A) Fernando ANO SEMESTRE DATA 2º 1º Julho/2013 TOTAL DE ESCORES ESCORES OBTIDOS ---- ---- 1. Considere a figura ao lado. Com base no

Leia mais

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente.

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. 01 Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. Como n lente < n meiob, a lente de bordas finas opera como lente divergente. Resposta: A 1 02 A gota de água

Leia mais

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica 01 - (PUC SP) Um objeto é inicialmente posicionado entre o foco

Leia mais

Apostila 2 Capítulo 8. Página 305. Reflexões. Gnomo

Apostila 2 Capítulo 8. Página 305. Reflexões. Gnomo Apostila 2 Capítulo 8 Página 305 Reflexões Fenômenos Ópticos Reflexão Refração Absorção Tipos de Reflexão Reflexão Especular Reflexão Difusa Na reflexão especular os raios de luz que entram paralelos são

Leia mais

Espelhos Esféricos Gauss 2013

Espelhos Esféricos Gauss 2013 Espelhos Esféricos Gauss 2013 1. (Unesp 2012) Observe o adesivo plástico apresentado no espelho côncavo de raio de curvatura igual a 1,0 m, na figura 1. Essa informação indica que o espelho produz imagens

Leia mais

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária.

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária. Luz: é uma onda eletromagnética, que tem comprimento de onda (do espectro visível) na faixa de 400 nm a 700 nm (nm = nanômetros = 10-9 m). Além da luz visível, existem outras onda eletromagnéticas om diferentes

Leia mais

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte Espelhos esféricos são superfícies refletoras muito comuns e interessantes de se estudar. Eles são capazes de formar imagens maiores ou menores, inversas ou direitas, dependendo do tipo de espelho, suas

Leia mais

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

3º Bimestre. Física II. Autor: Geraldo Velazquez

3º Bimestre. Física II. Autor: Geraldo Velazquez 3º Bimestre Autor: Geraldo Velazquez SUMÁRIO UNIDADE I Óptica Geométrica... 4 1 Natureza Da Luz... 4 2 Conceitos Preliminares... 5 2.1 Raios e Feixes... 5 2.2 Fontes De Luz... 6 2.3 MEIOS ÓPTICOS... 6

Leia mais

ÓTICA e ONDAS. Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral.

ÓTICA e ONDAS. Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral. 1 ÓTICA e ONDAS Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral. Propagação Retilínea da Luz Observando os corpos que nos rodeiam, verificamos que alguns deles emitem luz, isto é, são fontes de

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIOS DE REVISÃO II UNIDADE FÍSICA 3º ANO ENSINO MÉDIO

ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIOS DE REVISÃO II UNIDADE FÍSICA 3º ANO ENSINO MÉDIO ALUNO: Nº SÉRIE: DATA: / / PROF.: VICTOR GERMINIO EXERCÍCIOS DE REVISÃO II UNIDADE FÍSICA 3º ANO ENSINO MÉDIO 1) Em uma atividade de um engenheiro civil, o mesmo precisa determinar a altura de um edifício.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 2ª SÉRIE

LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 2ª SÉRIE LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES FÍSICA - A - 2012 ALUNO: TURMA: CARTEIRA: MATRÍCULA: DATA: / / Unidade 01 - Introdução à Óptica Geométrica Unidade 02 - Reflexão da Luz REFAZER OS EXERCÍCIOS DO LIVRO:

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br Lentes Esféricas Lentes Esféricas: construção Biconvexa Lentes Esféricas: construção PLANO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção CÔNCAVO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção BICÔNCAVA

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA Mestrando Patrese Coelho Vieira Porto Alegre, maio de 2012 O presente material é uma coletânea

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA 411EE

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA 411EE 1 T E O R I A 1. SOMBRA Define se sombra como uma região do espaço desprovida de luz. Uma sombra é produzida quando um objeto opaco impede que raios de luz provenientes de uma fonte luminosa iluminem uma

Leia mais

Introdução à Óptica Luz

Introdução à Óptica Luz Introdução à Óptica Luz A luz é uma forma de energia que se propaga nos meios materiais e também no vácuo. A luz emitida pelo Sol estrela mais próxima da Terra chega a nós em 8 minutos e 20 segundos, percorrendo

Leia mais

Meios de Propagação. Raios e Feixes de Luz. O que é a Luz 2/4/2012. Fundamentos de. Fontes de Luz. Óptica Geométrica NÃO. Tipos de Pincéis de luz

Meios de Propagação. Raios e Feixes de Luz. O que é a Luz 2/4/2012. Fundamentos de. Fontes de Luz. Óptica Geométrica NÃO. Tipos de Pincéis de luz Óptica Geométrica Módulo 1 Óptica Geométrica : Estuda o comportamento de um raio de luz desde o momento que é emitido por uma fonte de luz, até a cegada a um sistema óptico para formação de imagens. Fundamentos

Leia mais

1. Introdução. 2. Fontes de luz. Óptica geométrica

1. Introdução. 2. Fontes de luz. Óptica geométrica 1. Introdução Óptica geométrica Vamos iniciar nosso estudo, fazendo uma breve introdução sobre a óptica geométrica. Quando estudamos a Óptica nos centramos na compreensão da natureza e propriedades da

Leia mais

DEFINIÇÃO DE LUZ ONDA PARTÍCULA PROPAGAÇÃO EFEITO FOTOÉLETRICO

DEFINIÇÃO DE LUZ ONDA PARTÍCULA PROPAGAÇÃO EFEITO FOTOÉLETRICO DEFINIÇÃO DE LUZ ONDA PROPAGAÇÃO PARTÍCULA EFEITO FOTOÉLETRICO FONTES DE LUZ Primária Corpo luminoso Secundária Corpo iluminado Incandescente Quente Luminescente Fria Fluorescente c / agente Fosforescente

Leia mais

Formação de imagens por superfícies esféricas

Formação de imagens por superfícies esféricas UNIVESIDADE FEDEAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPATAMENTO DE FÍSICA Laboratório de Física Geral IV Formação de imagens por superfícies esféricas.. Objetivos:. Primeira parte: Espelho Côncavo

Leia mais

Física. Óptica Geométrica parte 2. Prof. César Bastos. Óptica Geométrica prof. César Bastos 1

Física. Óptica Geométrica parte 2. Prof. César Bastos. Óptica Geométrica prof. César Bastos 1 Física Óptica Geométrica parte 2 Prof. César Bastos Óptica Geométrica prof. César Bastos 1 Óptica Geométrica Reflexão em superfícies curvas Antes de estudar a formação de imagens em espelhos esféricos

Leia mais

08/12/2014 APLICAÇÕES DE ESPELHOS ESFERICOS TEORIA INTRODUÇÃO. Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2

08/12/2014 APLICAÇÕES DE ESPELHOS ESFERICOS TEORIA INTRODUÇÃO. Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2 Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2 Aula: Espelhos Esféricos 1 S ESFERICOS Um espelho esférico é formado por uma calota esférica refletora, com raio de curvatura definido. Se a superfície

Leia mais

Reflexão da luz. Espelhos planos

Reflexão da luz. Espelhos planos PARTE II Unidade E 11 capítulo Reflexão da luz Espelhos planos seções: 111 Reflexão da luz Leis da reflexão 112 Imagens em um espelho plano 113 Deslocamento de um espelho plano 114 Imagens de um objeto

Leia mais

MÓDULO DE RECUPERAÇÃO

MÓDULO DE RECUPERAÇÃO DISCIPLINA Física II 2º ANO ENSINO MÉDIO MÓDULO DE RECUPERAÇÃO ALUNO(A) Nº TURMA TURNO Manhã 1º SEMESTRE DATA / / 01- A figura representa um feixe de raios paralelos incidentes numa superfície S e os correspondentes

Leia mais

Unidade IV. Aula 18.1 Conteúdo. Óptica, Ser humano e Saúde

Unidade IV. Aula 18.1 Conteúdo. Óptica, Ser humano e Saúde Unidade IV Óptica, Ser humano e Saúde Aula 18.1 Conteúdo Óptica geométrica: Raios de luz convergentes, divergentes e paralelos, Princípios da óptica geométrica; princípio de Fermat; o olho humano. 2 Habilidade

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Kit de ótica laser de demonstração U17300 e kit complementar Manual de instruções 1/05 ALF Índice de conteúdo Página Exp - N Experiência Kit de aparelhos 1 Introdução 2 Fornecimento

Leia mais

Aulas 09 a 12. Lentes Esféricas

Aulas 09 a 12. Lentes Esféricas Aulas 09 a 12 Lentes Esféricas Associação de dois meios com refringências diferentes separados por duas superfícies curvas ou uma plana e outra curva. 24/03/2013 Lentes Esféricas 2 Lentes Esféricas e Delgadas

Leia mais

O maior ângulo entre os espelhos, para que se possam enxergar onze imagens inteiras desse objeto, será de: a) 20 b) 30 c) 45 d) 60 e) 120

O maior ângulo entre os espelhos, para que se possam enxergar onze imagens inteiras desse objeto, será de: a) 20 b) 30 c) 45 d) 60 e) 120 Colégio Jesus Adolescente Ensino Médio 1º Bimestre Disciplina Física Setor B Turma 1º ANO Professor Gnomo Lista de Exercício Bimestral Aulas 6 a 8 1) A figura a seguir representa um raio de luz incidindo

Leia mais

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Disciplina FÍSICA Curso ENSINO MÉDIO Professor ANDRÉ ITO Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Espelhos esféricos e lentes; 2 -

Leia mais

Construindo a câmara escura

Construindo a câmara escura Construindo a câmara escura Shizue Introdução Captar e registrar imagens tornou-se possível com a câmara escura de orifício. Essa câmara nada mais é do que uma lata, preta por dentro para não refletir

Leia mais

1. Analisa a seguinte imagem e responde às questões que se seguem:

1. Analisa a seguinte imagem e responde às questões que se seguem: C.F.Q. 8ºA Outubro 1 1. Analisa a seguinte imagem e responde às questões que se seguem: 1.1. Qual é o detetor de luz? O olho. 1.2. Qual é o recetor de luz? A bola. 1.3. De que cor veremos a bola se ela

Leia mais

Exercícios sobre Espelhos Esféricos

Exercícios sobre Espelhos Esféricos Exercícios sobre Espelhos Esféricos 1-Quando colocamos um pequeno objeto real entre o foco principal e o centro de curvatura de um espelho esférico côncavo de Gauss, sua respectiva imagem conjugada será:

Leia mais

NOTAS AULAS DE FÍSICA ÓPTICA 05/2015

NOTAS AULAS DE FÍSICA ÓPTICA 05/2015 NOTAS AULAS DE FÍSICA ÓPTICA 05/2015 Professor Danilo Lima Site: estudeadistancia.professordanilo.com PREFÁCIO Estas notas são divulgadas periodicamente no blog estudeadistancia.professordanilo.com A data

Leia mais

o oxigênio comporta-se B como um gás ideal de massa molar M = 32 g, calcule a temperatura T do sistema.

o oxigênio comporta-se B como um gás ideal de massa molar M = 32 g, calcule a temperatura T do sistema. Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre Instruções gerais: Resolver os exercícios à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fichário). Copiar os enunciados das questões. Entregar

Leia mais

Luz e Visão. Capítulo 8 8º ano - CSA

Luz e Visão. Capítulo 8 8º ano - CSA Luz e Visão Capítulo 8 8º ano - CSA 2014 Afinal, o que é luz? Luz é uma forma de transmissão de energia pelo espaço. Como a luz se propaga? Propagação da luz Corpos luminosos: emitem a própria luz. São

Leia mais

Imagens ópticas (1)ë - Dióptros

Imagens ópticas (1)ë - Dióptros Imagens ópticas (1)ë - Dióptros Dióptros Dióptro : sistema óptico constituído por dois meios transparentes homogéneos, separados por uma superfície bem definida. Se a superfície de separação é plana, chama-se-lhe

Leia mais

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente.

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. LENTES Objetivos: Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente. Teoria: As lentes são formadas por materiais

Leia mais

FÍSICA. Prof. Luis Campos AULA 1

FÍSICA. Prof. Luis Campos AULA 1 FÍSICA Prof. Luis Campos AULA 1 1. Do fundo de um poço, um observador de altura desprezível contempla um avião, que está 500 m acima de seus olhos. No instante em que a aeronave passa sobre a abertura

Leia mais

AULA 4 - ESPELHOS ESFÉRICOS

AULA 4 - ESPELHOS ESFÉRICOS AULA 4 - ESPELHOS ESFÉRICOS Meta: - Fazer que o estudante comece a pensar no ensino de ciências como algo orgânico que está em profunda transformação; - Fazer com que os alunos percebam, através de uma

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015. ALUNO(a): LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1

GOIÂNIA, / / 2015. ALUNO(a): LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1 GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: Fabrízio Gentil Bueno DISCIPLINA: FÍSICA SÉRIE: 2 o ALUNO(a): NOTA: No Anhanguera você é + Enem LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA 4BI L1 01 - (UDESC) João e Maria estão a 3m de

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS 12. Num calorímetro de capacidade térmica 8,0 cal/ o C inicialmente a 10º C são colocados 200g de um líquido de calor específico 0,40 cal/g. o C. Verifica-se que o equilíbrio térmico se estabelece a 50º

Leia mais

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 2 de Junho de 2010 Série n.1 Propagação da luz 1. A velocidade da luz amarela de sódio num determinado líquido é 1, 92 10 8 m/s. Qual o índice de

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO LENTES ESFÉRICAS. LENTES CONVERGENTES Elementos

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO LENTES ESFÉRICAS. LENTES CONVERGENTES Elementos LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO Clique em um item abaixo para iniciar a apresentação LENTES CONVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES

Leia mais

Física. Resolução das atividades complementares. F7 Introdução à Óptica geométrica

Física. Resolução das atividades complementares. F7 Introdução à Óptica geométrica Resolução das atividades complementares 3 Física F7 Introdução à Óptica geométrica p. 10 1 (FMTM-MG) O princípio da reversibilidade da luz fica bem exemplificado quando: a) holofotes iluminam os atores

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA QUESTÃO 1) Atente para a ilustração e os fragmentos de texto abaixo. Utilize-os para responder aos itens da questão 1. [ 1 ] Em muitos parques

Leia mais

Curso Wellington Física Óptica Espelhos Esféricos Prof Hilton Franco. 1. Em relação aos espelhos esféricos, analise as proposições que se seguem:

Curso Wellington Física Óptica Espelhos Esféricos Prof Hilton Franco. 1. Em relação aos espelhos esféricos, analise as proposições que se seguem: 1. Em relação aos espelhos esféricos, analise as proposições que se seguem: (1) A reta definida pelo centro de curvatura e pelo vértice do espelho é denominada de eixo secundário. (3) O ponto de encontro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental IV Lentes Delgadas Objetivo Determinar as distâncias focais de lentes delgadas convergentes e divergentes.

Leia mais

30 cm, determine o raio da esfera.

30 cm, determine o raio da esfera. 1. (Ufes 015) Enche-se uma fina esfera, feita de vidro transparente, com um líquido, até completar-se exatamente a metade de seu volume. O resto do volume da esfera contém ar (índice de refração n 1).

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO ACADÊMICO PROF. FELIPE KELLER TURMAS: 1C01 a 1C10 Lista para a prova da 1UL

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO ACADÊMICO PROF. FELIPE KELLER TURMAS: 1C01 a 1C10 Lista para a prova da 1UL LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO ACADÊMICO PROF. FELIPE KELLER TURMAS: 1C01 a 1C10 Lista para a prova da 1UL 1 (Unirio) Durante a final da Copa do Mundo, um cinegrafista, desejando alguns efeitos especiais,

Leia mais

Conjugando Imagens em Espelhos Esféricos

Conjugando Imagens em Espelhos Esféricos onjugando magens em Espelhos Esféricos Daniel Schulz Licenciado em ísica pelo UNLASALLE Mestrando em ísica pela URGS www.if.ufrgs.br/~dschulz Prof. olégio Espírito Santo/anoas-RS Espelhos esféricos são

Leia mais

Física B Extensivo V. 1

Física B Extensivo V. 1 Física B Extensivo V. 1 Exercícios 01) 38 01. Falsa. f Luz > f Rádio 02. Verdadeira. Todas as ondas eletromagnéticas são transversais. 04. Verdadeira. Do tipo secundária. 08. Falsa. Do tipo secundária.

Leia mais

Óptica Geométrica. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Dr. Edalmy Oliveira de Almeida

Óptica Geométrica. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Dr. Edalmy Oliveira de Almeida Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Rua Almino Afonso, 478 - Centro Mossoró / RN CEP: 59.610-210 www.uern.br email: reitoria@uern.br ou Fone: (84) 3315-2145 3342-4802 Óptica Geométrica Dr. Edalmy

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 17 Seus Óculos. Página 232 FÍSICA B Aula 17 Seus Óculos. Página 232 INTRODUÇÃO Na aula de hoje, estudaremos os defeitos da visão e os tipos de lentes indicadas para correção destes defeitos. Para isso, estudaremos primeiramente

Leia mais

Exercícios de Óptica

Exercícios de Óptica Exercícios de Óptica PROFESSOR WALESCKO 22 de dezembro de 2005 Sumário 1 Exercícios 1 2 UFRGS 11 3 Gabarito 24 1 Exercícios 1. A figura abaixo representa um raio de luz que incide no espelho plano E e

Leia mais

REFLEXÃO E ESPELHOS PLANOS e ESFÉRICOS

REFLEXÃO E ESPELHOS PLANOS e ESFÉRICOS REFLEXÃO E ESPELHOS PLANOS e ESFÉRICOS Leis da Reflexão: 1º- O raio refletido, a normal e o raio incidente pertencem ao mesmo plano. 2º- A medida do ângulo de reflexão é igual à medida do ângulo de incidência.

Leia mais

5/Dez/2012 Aula 21. 21. Polarização das ondas EM 21.1 Por absorção 21.2 Por reflexão 21.3 Por birrefringência 21.4 Equações de Fresnell

5/Dez/2012 Aula 21. 21. Polarização das ondas EM 21.1 Por absorção 21.2 Por reflexão 21.3 Por birrefringência 21.4 Equações de Fresnell 5/Dez/2012 Aula 21 21. Polarização das ondas EM 21.1 Por absorção 21.2 Por reflexão 21.3 Por birrefringência 21.4 Equações de Fresnell 7/Dez/2012 Aula 22 22. Óptica geométrica 22.1 Espelhos planos 22.2

Leia mais

Apostila de Física 39 Lentes Esféricas

Apostila de Física 39 Lentes Esféricas Apostila de Física 39 Lentes Esféricas 1.0 Definições Lente Sistemas ópticos de maior importância em nossa civilização. Lente esférica Sistema óptico constituído por 3 meios homogêneos e transparentes

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO. LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO. LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO Clique em um item abaixo para iniciar a apresentação LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES

Leia mais

Óptica. Feixe de Raios Paralelos: A luz do sol que atinge a terra pode ser considerada um feixe de raios paralelos.

Óptica. Feixe de Raios Paralelos: A luz do sol que atinge a terra pode ser considerada um feixe de raios paralelos. Óptica Os fenômenos ópticos que observamos através do nosso aparelho de visão (Olho Humano) são todos devidos às propriedades da luz. Para estudarmos a óptica, ou seja, os efeitos sofridos pela luz, utilizaremos

Leia mais

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

Escola Secundária Manuel Cargaleiro Escola Secundária Manuel Cargaleiro Técnicas Laboratoriais de Física Trabalho elaborado por: Nuno Valverde nº12 Pedro Correia nº16 10ºD Índice Página AS LENTES...3 LENTES CONVEXAS...4 LENTES CÔNCAVAS...5

Leia mais

Física Experimental - Óptica - Banco óptico linear com lanterna de luz branca - EQ045.

Física Experimental - Óptica - Banco óptico linear com lanterna de luz branca - EQ045. Índice Remissivo... 4 Abertura... 7 As instruções básicas de funcionamento dos aparelhos utilizados nas atividades experimentais dos manuais, identificadas no canto superior direito da página pelos números

Leia mais

Física Experimental - Óptica - luz policromática e laser - EQ045B.

Física Experimental - Óptica - luz policromática e laser - EQ045B. Índice Remissivo... 5 Abertura... 8 As instruções identificadas no canto superior direito da página pelos números que se iniciam pelos algarismos 199 são destinadas ao professor.... 8 All of the basic

Leia mais

Atividade 7. Figura 1 (1) Figura 2 (2)

Atividade 7. Figura 1 (1) Figura 2 (2) Atividade 7 1) PROBLEMATIZAÇÃO: No dia-a-dia não é difícil nos depararmos com situações em que há o emprego de superfícies curvas refletindo luz. Dentre elas, podem ser citados os espelhos esféricos e

Leia mais

Ciências da Natureza I Ensino Médio Oficina Espelhos Material do aluno

Ciências da Natureza I Ensino Médio Oficina Espelhos Material do aluno Caro aluno, Este material foi produzido objetivando que você aprofunde seus conhecimentos sobre os espelhos planos e os espelhos esféricos côncavos e convexos. Antes de iniciar as atividades desta oficina

Leia mais

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO Ao incidir em uma lente convergente, um feixe paralelo de luz, depois de passar pela lente, é concentrado em um ponto denominado foco (representado por

Leia mais

REFLEXÃO. Leis da reflexão Os fenômenos em que acontecem as reflexões, tanto regular quanto difusa, obedecem a duas leis fundamentais que são:

REFLEXÃO. Leis da reflexão Os fenômenos em que acontecem as reflexões, tanto regular quanto difusa, obedecem a duas leis fundamentais que são: REFLEXÃO Como já foi dito anteriormente, reflexão é o fenômeno pelo qual, a luz incide sobre uma superfície e retorna ao meio de incidência. Iremos agora, estudar a reflexão da luz em espelhos planos e

Leia mais

TEORIA 08/12/2014. Reflexão. Refração INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO REFLEXÃO E REFRACÃO RAIOS INTRODUÇÃO 1 1 = 2 2 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO

TEORIA 08/12/2014. Reflexão. Refração INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO REFLEXÃO E REFRACÃO RAIOS INTRODUÇÃO 1 1 = 2 2 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO ÍNDICE DE REFRAÇÃ INTRDUÇÃ Ótica Lentes Esféricos DEFIJI Semestre204-2 Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças das estruturas atômicas das duas

Leia mais

Aulas 6 a 8. C: centro de curvatura. C: centro de curvatura REPRESENTAÇÃO. θ C. θ: ângulo de abertura de espelho.

Aulas 6 a 8. C: centro de curvatura. C: centro de curvatura REPRESENTAÇÃO. θ C. θ: ângulo de abertura de espelho. ulas 6 a 8 ESTUDO Dos espelhos esféricos ESPELHO ÔNO ESPELHO ONEXO : centro de curvatura : centro de curvatura RRESENTÇÃO ÔNO conexo luz luz θ θ ES ES θ: ângulo de abertura de espelho. ONDIÇÕES DE NITIDEZ

Leia mais

Lentes. Parte I. www.soexatas.com Página 1

Lentes. Parte I. www.soexatas.com Página 1 Parte I Lentes a) é real, invertida e mede cm. b) é virtual, direta e fica a 6 cm da lente. c) é real, direta e mede cm. d) é real, invertida e fica a 3 cm da lente. 1. (Ufg 013) Uma lente convergente

Leia mais

)tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD. ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD

)tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD. ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD )tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD Óptica Geométrica ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD Exercício 1: Um feixe de luz cujo comprimento de onda é 650 nm propaga-se no vazio. a) Qual é a velocidade da luz desse feixe ao propagar-se num

Leia mais

1- LENTES ESFÉRICAS. a) INTRODUÇÃO. d) RAIOS NOTÁVEIS. b) NOMENCLATURA. c) VERGÊNCIA DE UMA LENTE AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO

1- LENTES ESFÉRICAS. a) INTRODUÇÃO. d) RAIOS NOTÁVEIS. b) NOMENCLATURA. c) VERGÊNCIA DE UMA LENTE AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO - LENTES ESFÉRICAS a) INTRODUÇÃO AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO extremidades finas serão divergentes e as extremidades grossas Lentes de extremidades finas Lentes de extremidades grossas n Lente

Leia mais

Colégio Jesus Adolescente

Colégio Jesus Adolescente olégio Jesus dolescente Ensino Médio 2º imestre Disciplina Física Setor Turma 1º NO Professor Gnomo Lista de Exercício Mensal ulas 1 à 15 1) Um raio de luz monocromático se propaga no com velocidade 200.000

Leia mais

LENTES ESFÉRICAS Fórmula de Gauss

LENTES ESFÉRICAS Fórmula de Gauss LENTES ESFÉRICAS Fórmula de Gauss. (Unicamp 203) Um objeto é disposto em frente a uma lente convergente, conforme a figura abaixo. Os focos principais da lente são indicados com a letra F. Pode-se afirmar

Leia mais

Primeira lista de física para o segundo ano 1)

Primeira lista de física para o segundo ano 1) Primeira lista de física para o segundo ano 1) Dois espelhos planos verticais formam um ângulo de 120º, conforme a figura. Um observador está no ponto A. Quantas imagens de si mesmo ele verá? a) 4 b) 2

Leia mais

Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e

Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e A U A UL LA Atira mais em cima! O pessoal está reunido na casa de Gaspar e Alberta. O almoço acabou e todos conversam em torno da mesa. - Eu soube que você está interessado em ótica - diz Gaspar a Ernesto.

Leia mais