Brazilian Journal of Biomotricity ISSN: Universidade Iguaçu Brasil

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1 Brazilian Journal of Biomotricity ISSN: Universidade Iguaçu Brasil da Silva Cavalcante, Marcos David; Reinert, Juliana; De-Oliveira, Fernando Roberto; de Cássio Moraes Bertuzzi, Rômulo; de Oliveira Pires, Flávio; Lima-Silva, Adriano Eduardo RESPOSTA DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E GLICEMIA DURANTE O EXERCÍCIO INCREMENTAL Brazilian Journal of Biomotricity, vol. 4, núm. 4, diciembre, 2010, pp Universidade Iguaçu Itaperuna, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 ORIGINAL PAPER (ARTIGO ORIGINAL) RESPOSTA DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E GLICEMIA DURANTE O EXERCÍCIO INCREMENTAL RESPONSE OF HEART RATE VARIABILITY AND BLOOD GLUCOSE DURING INCREMENTAL EXERCISE Marcos David da Silva Cavalcante 1, Juliana Reinert 2, Fernando Roberto De-Oliveira 3, Rômulo de Cássio Moraes Bertuzzi 4, Flávio de Oliveira Pires 4, Adriano Eduardo Lima- Silva 1 1 Grupo de Pesquisa em Ciências do Esporte, Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil. 2 Laboratório de Avaliação Multi-Disciplinar, Associação Educacional Luterana, Joinville, SC, Brasil. 3 Núcleo de Estudos do Movimento Humano, Departamento de educação Física, Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil. 4 Laboratório de Determinantes Energéticos do Desempenho Esportivo, Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Corresponding author: Marcos David da Silva Cavalcante Faculdade de Nutrição (FANUT) - Universidade Federal de Alagoas Avenida Lorival Melo Mota, S/N Campus A.C. Simões BR 104 Norte Km 97, CEP: , Tabuleiro do Martins Maceió Alagoas Brasil. cavalcantemds@hotmail.com Submitted for publication: Aug 2010 Accepted for publication: Nov 2010 RESUMO CAVALCANTE, M. D. S.; REINERT, J.; DE-OLIVEIRA, F. R.; BERTUZZI, R. C. M.; PIRES, F. O.; LIMA- SILVA, A. E. Resposta da variabilidade da frequência cardíaca e glicemia durante o exercício incremental. Brazilian Journal of Biomotricity, v. 4, n. 4, p , Com o aumento da intensidade do exercício durante um teste incremental ocorre um aumento na atividade do sistema nervoso simpático (SNS), diminuindo gradativamente a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). O SNS também pode estar relacionado ao aumento abrupto da glicose sangüínea durante este mesmo teste, gerando um limiar de glicemia (LiGLI). A proposta do presente estudo foi verificar se o ponto em que ocorre o LiVFC coincide com o LiGLI. Oito indivíduos (25,7 ± 4,3 anos; 81,2 ± 10,0 kg; 179,6 ± 6,4 cm; 18,3 ± 2,1 % de gordura) permaneceram em repouso por 5 minutos. Em seguida executaram um teste incremental máximo com incrementos de 17,2 W a cada 2 minutos (70 rpm). Os intervalos R-R (Polar S810i) e a glicose sanguínea (Accu-Chek Advantage) foram medidos em repouso e ao final de cada estágio. Não houve diferença

3 significativa entre as cargas referentes ao LiVFC e LiGLI (71,3 ± 30,5 vs 96,8 ± 38,9 W, respectivamente P>0,05). Quando as cargas foram comparadas em %Wmax ou %FCmax também não foram encontradas diferenças significativas (LiVFC: 47,0 ± 15,4% e 73,3 ± 3,8%; LiGLI 66,3 ± 24,0% e 76,6 ± 18,1%, respectivamente P>0,05). Desta forma, pode-se concluir que os dois limiares ocorrem na mesma intensidade de esforço durante o teste incremental podendo ser utilizados como referência para a prescrição da intensidade de exercícios. Palavras Chave: frequência cardíaca, glicose, sistema nervoso autonômo. ABSTRACT CAVALCANTE, M. D. S.; REINERT, J.; DE-OLIVEIRA, F. R.; BERTUZZI, R. C. M.; PIRES, F. O.; LIMA- SILVA, A. E. Response of heart rate variability and blood glucose during incremental exercise. Brazilian Journal of Biomotricity, v. 4, n. 4, p , As the exercise intensity increases during an incremental test, there is an increase in the activity of sympathetic nervous system (SNS), which seems to cause a gradual reduction in the heart rate variability (HRV). The SNS might also be related to a blood glucose threshold (GT) during incremental test. The purpose of this study was to verify if the GT occurs at the same intensity of the HRVT during an incremental test. Eight individuals (25.7 ± 4.3 years; 81.2 ± 10.0 kg; ± 6.4 cm; 18.3 ± 2.1 % of fat body) rested for 5 min. The test was increased with 17.2 W/2 minutes (70 rpm). The R-R intervals (Polar S810i) and the blood glucose (Accu-Chek Advantage) were measured at rest and at final into each stage. There was no significant difference between LiVFC and LiGLI expressed in W (71.3 ± 30.5 vs 96.8 ± 38.9 W, respectively; P>0.05) as well as expressed in %Wmáx or %FCmáx (LiVFC3: 47.0 ± 15.4% e 73.3 ± 3.8%; LiGLI 66.3 ± 24.0% e 76.6 ± 18.1%, respectively; P>0.05). Thus, it could conclude that the two thresholds occur at the same intensity during incremental test and could be used as a reference for prescription of exercise intensity. Keywords: heart rate, glucose, autonomic nervous system. INTRODUÇÃO O funcionamento do sistema cardíaco é regulado principalmente pela modulação intrínseca (nódulo sinoatrial), respostas humorais (adrenalina e noradrenalina) e pelo sistema nervoso autônomo (TULPPO et al., 1996). Em especial, o sistema nervoso autônomo, composto pela subdivisão simpática (SNS) e parassimpática (SNP), exerce importante regulação durante o exercício incremental. De forma geral, durante a execução de um exercício onde a intensidade é aumentada progressivamente, há uma menor ativação do SNP e um aumento da ação do SNS, resultando na elevação da freqüência cardíaca (FC) (LIMA-SILVA et al., 2010; BORRESEN E LAMBERT 2008; TULPPO et al., 1996; ALONSO et al., 1998). De acordo com Tulppo et al. (1998a) a modulação vagal da FC geralmente diminui progressivamente até 50 e 60% do VO 2max, onde após essa intensidade, a atividade vagal é praticamente inexistente. A modulação exercida pelo sistema nervoso autônomo sobre o músculo cardíaco durante o exercício incremental pode ser avaliada através da análise da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) (BOTEK et al., 2010; BOETTGER et al. 2010; LIMA SILVA et al., 2010; KARAPETIAN et al., 2008). Durante esse tipo de exercício, a redução da VFC representa o aumento na predominância do SNS e/ou a diminuição na predominância do SNP (DOURADO et al., 2010; FRONCHETTI et al., 2006). Estudos prévios (ALONSO et al., 1998; LIMA E KISS, 1999; TULPPO et al., 1996; 1998a) demonstraram que a curva de VFC em função da intensidade do exercício incremental apresenta um comportamento exponencial, com uma rápida redução na VFC no transcorrer das intensidades mais baixas, seguida por uma redução mais lenta nas intensidades mais elevadas. Assim, Lima e Kiss (1999) sugeriram que a intensidade onde ocorre a transição do declínio mais acelerado para o mais lento representa o limiar de VFC (LiVFC) que, supostamente, seria a intensidade de transição da predominância do SNP para o SNS. Além de atuar na regulação da freqüência cardíaca, o sistema nervoso autônomo também pode regular a liberação de glicose pelo fígado de duas maneiras: direta e indiretamente.

4 O modo direto se dá através da inervação simpática e parassimpática presente neste órgão, enquanto a indiretamente por meio do aumento da atividade simpática na glândula supra-renal resultando na secreção das catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) (YI et al., 2010; STANLEY et al., 2010; DICOSTANZO et al., 2006; PÜSCHEL 2004; UYAMA et al., 2004; MATSUHISA et al., 2000). Durante o exercício incremental, a concentração de glicose no sangue permanece relativamente estável nas intensidades menores de esforço, mas aumenta abruptamente com o incremento da intensidade (SIMÕES et al., 1999; SIMÕES et al., 2003). A este aumento abrupto da glicose sangüínea foi dado o nome de limiar de glicemia (LiGLI) (SIMÕES et al., 2003). O mecanismo que explica esse limiar de glicemia não está bem estabelecido, mas provavelmente a maior ativação do SNS e o aumento dos níveis das catecolaminas no sangue após 50-60% do VO 2max durante o teste incremental poderiam explicar este ponto de maior liberação de glicose pelo fígado (FATTOR et al., 2005; BALIKIAN JUNIOR et al., 2001). Logo, se as alterações no SNS ocorrerem e atuarem simultaneamente nesses dois órgãos em especifico, isto é, fígado e coração, os dois limiares poderiam ser identificados na mesma intensidade de esforço. Por outro lado, caso as alterações no SNS afetem em tempos diferentes esses dois órgãos, provavelmente o LiVFC ocorra antes do LiGLI. Até o momento, ao menos no nosso conhecimento, não existem estudos que tenham comparado esses dois limiares. Dessa forma, a constatação de similaridade ou diferenças entre esses dois limiares pode ter importância prática na monitoração das cargas do exercício físico, principalmente para grupos especiais. Isso pode conferir maior segurança na prática de atividade física por indivíduos diabéticos, pois o controle da intensidade através do LiGLI poderia evitar situações de hiperglicemia durante e após exercício. Adicionalmente, a identificação do LiVFC pode auxiliar na prescrição de exercícios para cardiopatas, uma vez que não seria benéfico uma redução acentuada da VFC durante o esforço. Sendo assim, caso haja similaridade entre as intensidades correspondentes aos limiares de VFC e glicemia, o LIVFC poderia ser utilizado por ser um método menos invasivo que o LIGLI. Dessa forma, este estudo teve como objetivo verificar se o momento em que ocorre o LiVFC em um teste de esforço incremental máximo coincide com o aumento abrupto da glicose no sangue (LiGLI). A hipótese do presente estudo é que os dois limiares poderiam ser identificados na mesma intensidade do esforço físico, uma vez que eles parecem apresentar um mecanismo de controle em comum. MATERIAIS E MÉTODOS Amostra Participaram desse estudo oito sujeitos saudáveis, sem histórico familiar de diabetes ou hipertensão na família, do sexo masculino, com idade entre 18 e 35 anos (25,7 ± 4,3 anos; 81,2 ± 10,0 kg; 179,6 ± 6,4 cm; 18,3 ± 2,1 % de gordura). Antes de iniciarem os testes, cada um dos participantes foi informado sobre os riscos associados ao protocolo do estudo e assinaram um termo de consentimento concordando em participar do experimento. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Alagoas, protocolo número / Procedimentos Ao chegarem ao laboratório, entre 8 e 10 horas da manhã, os sujeitos foram submetidos a uma avaliação antropométrica, utilizando um adipômetro (Sanny, modelo AD-1010, American Medical do Brasil Ltda, São Paulo - SP) para mensurar dobras cutâneas

5 (peitoral, abdômen e coxa) (JACKSON e POLLOCK, 1978), uma balança eletrônica (marca Filizola) para mensurar a massa corporal e um estadiômetro para medir a estatura. Em seguida, os sujeitos acomodaram-se em um cicloergômetro de frenagem mecânica (Monark) e mantiveram-se em repouso por 5 minutos para mensuração da VFC e da glicose sanguínea de repouso. Em seguida foi dado início ao teste incremental. Orientações pré-teste Os sujeitos foram orientados por uma nutricionista para realizar um café da manhã padronizado composto por uma dieta normal (44% de carboidrato, 38% de gordura e 18% de proteína) duas horas antes do teste incremental, e reforçado que essa deveria ser a última refeição antes do experimento. Além disso, eles foram orientados á não praticar nenhuma atividade física vigorosa, não ingerirem bebida alcoólica ou qualquer substância que contivesse cafeína 24h antes do teste. Teste incremental Os indivíduos iniciaram o aquecimento pedalando sem carga durante três minutos, mantendo uma cadência de pedalada de aproximadamente 70 rotações por minuto (RPM). Em seguida, o teste foi iniciado com incrementos de 17,2 W a cada 2 minutos, com a cadência de pedalada de 70 RPM durante todo o teste. No presente estudo foi utilizado protocolo de 2 minutos em cada estágio, pois isso parece respeitar a cinética de cada uma das medidas (VFC e glicemia) e gerar identificação satisfatória dos dois limiares (FRONCHETTI et al., 2006; OLIVEIRA et al., 2006; MALACHIAS et al., 2007). O teste foi dado como encerrado quando o indivíduo não pode mais manter a cadência de pedalada previamente estipulada. O último estágio completado no teste foi considerado como a carga máxima do indivíduo (Wmax) com correção fracional do tempo sustentado nesse último estágio para os sujeitos que não completaram o último estágio do teste. O maior valor de FC registrado nos últimos cinco segundos foi considerado como a freqüência cardíaca máxima (FCmax). Registro da VFC Foram registrados os intervalos R-R durante o período de repouso, aquecimento e durante o teste incremental utilizando um monitor de freqüência cardíaca (Polar, modelo S810i, Kempele, Finlândia) com taxa de amostragem de 1000 Hz (TULPPO et al., 1998a; TULPPO et al., 1998b; COTTIN et al., 2004). Posteriormente, os dados foram transferidos para análise em um software específico (Polar Precision Performance). Após a transferência, foi utilizado o filtro modo baixo do software Polar Precision Performance. Menos que 1% dos dados totais foram considerados ruídos. Mensuração da glicose sangüínea Nos 30 segundos finais de cada estágio, 5 microlitros de sangue arterializado foram coletado do lóbulo da orelha para a determinação das concentrações sanguíneas de glicose (analisador portátil de glicose Accu-Chek Advantage). Análise dos dados A análise dos dados de VFC foi realizada através da plotagem de Poincaré, a qual registra a duração de uma série de batimentos cardíacos sucessivos medidos em cada intervalo R-R, relacionando-os com o intervalo antecedente. Esses intervalos em indivíduos saudáveis formam uma nuvem de pontos em forma de elipse em um gráfico de dispersão. O eixo longitudinal da elipse, chamado de desvio padrão SD2, indica a variabilidade de médio e longo prazo dos intervalos R-R da série de batimentos selecionada. O eixo transverso da elipse, chamado de desvio padrão SD1, representa a variabilidade instantânea dos intervalos R-R (TULPPO et al., 1998; LIMA & KISS, 1999;

6 NAKAMURA et al., 2005). O índice SD1 foi calculado utilizando os intervalos R-R contidos no último minuto de cada estágio. O índice SD1 de cada estágio foi então plotado em função da intensidade (figura 1), sendo a primeira carga em que se obteve um valor de SD1 inferior a 3ms considerada como o LiVFC (LIMA e KISS, 1999). Figura 1 - Índice SD1 durante cada estágio do teste incremental em função da intensidade de esforço referente a um indivíduo representativo da amostra. A seta indica o ponto onde foi identificado o limiar de variabilidade da freqüência cardíaca (LiVFC). Para determinação do LiGLI, a concentração de glicose sanguínea de cada estágio foi plotada em função da intensidade (figura 2) e analisada visualmente por dois avaliadores experientes de forma independente. Quando não foi obtido concordância entre as identificações, foi solicitada a identificação por um terceiro avaliador também com experiência prévia no método de identificação. Os avaliadores tinham experiência de, pelo menos, 300 identificações anteriormente feitas de cada um dos limiares. A intensidade em que a glicemia apresentou o seu menor valor foi definido como LiGLI (SIMÕES et al., 2003). Figura 2 - Concentração de glicose sanguínea durante cada estágio do teste incremental em função da intensidade de esforço referente a um indivíduo representativo da amostra. A seta indica o ponto onde foi identificado o limiar de glicemia (LiGLI).

7 Análise estatística A normalidade da distribuição dos dados foi verificada utilizando o teste Shapiro-Wilk. Um teste t para medidas emparelhadas foi aplicado para comparar os valores das cargas dos dois limiares, os quais foram expressos em valores absolutos (W e bpm) e relativos (%Wmax e a %FCmax). Os dados foram expressos como média e desvios padrão. Um nível de significância inferior a 5% foi adotado em todos os tratamentos (P < 0,05). RESULTADOS Quando os limiares foram expressos em cargas de trabalho absolutas (W) e relativas à carga máxima (%Wmax), nenhuma diferença significante foi observada (LiVFC: 71,3 ± 30,5 W vs LiGLI: 96,8 ± 38,9 W; e LiVFC: 47,0 ± 15,4 vs LiGLI: 66,3 ± 24,0 %Wmax, respectivamente P >0,05). Do mesmo modo, quando o LiVFC e o LiGLI foram expressos em valores absolutos de FC (bpm) e relativos à FC máxima (%FCmax), nenhuma diferença significante foi observada (LiVFC: 126 ± 12 vs LiGLI: 132 ± 33 bpm; e LiVFC: 73,3 ± 3 vs LiGLI: 76,6 ± 18,1 %FCmax, respectivamente, P > 0,05). Os valores de intensidade e freqüência cardíaca correspondentes aos limiares estão descritos na tabela 1. Tabela 1 - Intensidade e freqüência cardíaca (absoluta e relativa) correspondentes aos limiares de variabilidade da freqüência cardíaca (LiVFC) e glicemia (LiGLI). LiVFC LiGLI LiVFC LiGLI W FC W FC %Wmax %FCmax %Wmax %FCmax Mínimo 34, ,6 85,0 33,3 69,3 33,6 51,2 Máximo 103, , ,3 89,3 90,0 97,9 Média 71, , ,0 73,3 66,3 76,6 DP 30, , ,4 3,8 24,0 18,1 DISCUSSÃO O principal achado do presente estudo foi que, independentemente da forma de expressar a intensidade do exercício, os limiares de VFC e de glicemia parecem ocorrer na mesma intensidade de esforço durante o teste incremental. Similar a outros trabalhos (NAKAMURA et al., 2005; FRONCHETTI et al., 2006; LIMA e KISS, 1999), os valores das cargas referentes ao LiVFC no presente estudo corresponderam à ~47% da Wmax. O mesmo resultado foi encontrado quando comparados os valores de FC, tanto quando expresso de maneira absoluta, quanto relativa à FCmax. Os nossos dados revelam também que a FC do LiVFC foi de 126 ± 12 bpm (73,3%FCmax), similar ao encontrado por Nakamura et al. (2005), que descreveram valores de 131 ± 9 bpm (73,1%FCmax). Por fim, Fronchetti et al. (2006) demonstrou através da utilização de três diferentes protocolos (15W/min, 30W/min e 45W/3min) que o LiVFC correspondeu a 58,3, 57,1 e 65,2% da Wmax, respectivamente. Apesar de esses valores serem um pouco acima dos encontrados no presente estudo, provavelmente pela diferença no nível de aptidão dos sujeitos entre os dois estudos, a similaridade entre protocolos encontrada por Fronchetti et al. (2006) indica que o LiVFC pode ser

8 identificado em diversos protocolos de teste incremental. Dessa forma, a intensidade de esforço e a FC correspondente ao LiVFC encontrados no presente estudo estão de acordo com os resultados encontrados na literatura. Com relação ao LiGLI, no presente estudo foi demonstrado que esse limiar foi identificado em uma intensidade correspondente à 66,3% da Wmax e 76,6% da FCmax valores esses próximos aos encontrados por Garcia et al. (2008), isto é, 72,6% da Wmax e 78,6% da FCmax. Outros estudos encontrados na literatura (BALIKIAN JÚNIOR et al., 2001; MALACHIAS et al., 2007; SIMÕES et al., 2010) têm expressado o LiGLI apenas em termos absolutos (intensidade e FC) e utilizado protocolos diferentes ao utilizados aqui. Simões et al (2010), utilizando protocolo com incrementos de 25W a cada 3 minutos, identificaram valores próximos a 140,8W e 139 bpm de LiGLI, o que é superior ao encontrado no presente estudo (96,8W e 132 bpm). Da mesma forma Balikian Júnior et al. (2001), utilizando protocolo de 25W a cada 3 minutos, encontraram valores elevados, próximos a 218W e 166 bpm. Por outro lado, Malachias et al. (2007), utilizando protocolo com incrementos de 20 W a cada 2 min, um protocolo muito próximo ao utilizado no presente estudo, encontraram valores de carga mais próximos aos encontrados aqui, isto é ~74W, embora os autores não tenham informado os valores de FC. Essas discrepâncias entre os estudos podem ter ocorrido provavelmente devido às diferenças entre os incrementos utilizados nos protocolos e o nível de aptidão física dos sujeitos. Dessa forma, seria interessante que futuros estudos verificassem se o LiVFC e o LiGLI são identificados na mesma intensidade quando protocolos diferentes são utilizados. Ao menos no nosso conhecimento, nenhum estudo até o momento comparou diferentes protocolos na identificação do LiGLI. Entretanto, o fato que todos esses estudos identificaram um LiGLI, indiferente do protocolo, sugere que o critério utilizado aqui foi adequado para a identificação no mesmo. A similaridade das cargas absolutas (W e bpm) e relativas (%Wmax e %FCmax) entre os dois limiares sugere que eles podem ser usados de maneira intercambiável, ao menos quando aplicado um protocolo similar ao utilizado aqui. Entretanto, atualmente não é conhecido se esses dois métodos seriam coincidentes apenas em condições (protocolo) similares ao utilizado no presente estudo. Alguns estudos indicaram que nem sempre é possível identificar o LiGLI. Realmente, Silva et al. (2010) relataram que, através do protocolo com incrementos de 1,0 kpm a cada 3 minutos até o indivíduo atingir a carga máxima de 4,0 Kpm, ou entrar em exaustão, não era possível identificar o LiGLI, sugerindo que a identificação do LiGLI possa ser protocolo-dependente. No entanto, o protocolo empregado por Silva et al. (2010) apresenta limitações, visto que a não identificação do LiGLI pode ter sido devido ao seu pequeno número de estágios (quatro) resultando em poucos pontos de coletas sanguíneas. Dessa forma, torna-se necessário a realização de estudos adicionais com o objetivo de esclarecer se o LiGLI é ou não protocolo-dependente, e se isso pode ou não interferir na similaridade encontrada aqui. Contudo, a identificação de apenas um desses limiares poderia ser tornar a rotina de avaliação mais prática do que a identificação simultânea de ambos os limiares. Nesse sentido, o LiVFC poderia ser utilizado com alternativa para estimar o LiGLI, uma vez que ele não exige coletas de sangue, sendo portanto menos invasivo e proporcionando menor stress ao participante. Mesmo sendo necessário um cardiofreqüêncímetro específico e de algum conhecimento técnico de aquisição, filtragem e análise dos dados por parte dos avaliadores, isso provavelmente não seria um fator limitante para seu uso, uma vez que Kiviniemi et al. (2007) demonstraram que é possível até mesmo controlar cargas diárias de treinamento a partir dessa medida. Assim em rotinas de avaliação, onde apenas um teste é realizado por sujeito, e normalmente feito por avaliadores qualificados, isso provavelmente não seria um empecilho para o uso do método. Dessa forma, os

9 avaliadores poderiam utilizar o LiVFC como referência para prescrição da intensidade de exercício tanto de indivíduos saudáveis, como de diabéticos e hipertensos. Vale ressaltar que o presente estudo apresenta algumas limitações. A primeira é o número de sujeitos utilizado. Entretanto, foi calculado o Power post hoc para as principais variáveis do estudo (carga absoluta em watts e bpm; e relativa em %Wmax e %FCmax, dados não mostrados). Em algumas delas, o Power foi de moderado a elevado (valores em %Wmax 0,61 e em bpm 0,81), indicando que o N foi adequado para essa comparação. Em outros, o Power foi de baixo a moderado (valores em watts 0,42 e em %FCmax 0,07), indicando que o N não foi adequado. Contudo, como mesmo nos casos em que o Power foi alto não foram encontradas diferenças significantes, parece razoável assumir que, ao menos existem uma tendência dos limiares serem coincidentes. A segunda limitação refere-se à técnica utilizada para identificação do limiar glicêmico. Enquanto a glicemia representa uma medida razoável da liberação de glicose pelo fígado, métodos mais invasivos, como por exemplo, a medida da taxa de aparecimento e desaparecimento de glicose do sangue daria, com mais precisão, o quanto de glicose que está sendo liberado pelo fígado. Contudo, como o objetivo do presente estudo foi elaborar uma proposta prática de avaliação, essas medidas não foram realizadas. CONCLUSÃO Em resumo, os resultados do presente estudo indicam que o LiVFC e o LiGLI ocorrem na mesma intensidade de esforço durante o teste incremental, podendo ambos serem utilizados como referência para a prescrição da intensidade de exercícios. Entretanto, apesar da importância prática desses resultados e da coincidência entre os mesmos e o conhecimento fisiológico vigente sugerirem um mecanismo similar, futuros estudos são necessários para verificar se a coincidência entre esses limiares são protocolodependente. AGRADECIMENTOS Ao CNPq pela bolsa de mestrado concedida ao autor Marcos David da Silva Cavalcante através do Edital MCT/CNPq N º 70/2009. REFERÊNCIAS ALONSO, D. O.; FORJAZ, C. L. M.; REZENDE, L. O.; BRAGA, A. A.; BARRETO, A. C. P.; NEGRÃO, C. E.; RODON, M. U. P. B. Comportamento da frequência cardíaca e da sua variabilidade durante as diferentes fases do exercício físico progressivo máximo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 71, p , BALIKIAN JÚNIOR, P.; NEIVA, C. M.; DENADAI, B. S. Effect of an acute β-adrenergic blockade on the blood glucose response during lactate minimum test. Journal of Science and Medicine in Sport, v. 4, p , BOETTGER, S.; PUTA, C.; YERAGANI, V. K.; DONATH, L.; MÜLLER, H. J.; GABRIEL, H. H. W.; BÄR, K. J. Heart rate variability, QT variability, and electrodermal activity during exercise. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 42, p , BORRESEN, J.; LAMBERT, M. I. Autonomic control of heart rate during and after exercise: measurements and implications for monitoring training status. Sports Medicine, v. 38, p , 2008.

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