HISTÓRICO DO APOIO DO SEBRAE AOS SISTEMAS DE GARANTIA DE CRÉDITO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HISTÓRICO DO APOIO DO SEBRAE AOS SISTEMAS DE GARANTIA DE CRÉDITO"

Transcrição

1

2 HISTÓRICO DO APOIO DO SEBRAE AOS SISTEMAS DE GARANTIA DE CRÉDITO BRASÍLIA-DF Novembro de 2014

3 2014. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos direitos autorais (Lei n.º 9.610) Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae SGAS 605 Conjunto A Brasília/DF Tel.: Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Roberto Simões Diretor-Presidente Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho Diretor-Técnico Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças José Claudio dos Santos Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros Gerente Paulo Cesar Rezende Carvalho Alvim Gerente Adjunto Patrícia Mayana Maynart Viana Elaboração e Execução: Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros Núcleo de Serviços Financeiros Coordenação Técnica Osmar Rossato de Oliveira Produção de conteúdo Luiz Humberto de Castro - 3.Com Assessoria Empresarial Revisão Ortográfica Ana Cristina Paixão Projeto Gráfico e Editoração Liberdade de Expressão Fabrício Martins SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...8 INTRODUÇÃO A ESTRATÉGIA DO SEBRAE...11 AS SOCIEDADES DE GARANTIA DE CRÉDITO...12 ANTECEDENTES 1993 A O CONSELHO DELIBERATIVO NACIONAL E O SURGIMENTO DO FAMPE (1993/95)...15 O FAMPE (1995)...16 FUNDO DE GARANTIA DA PROMOÇÃO DA COMPETITIVIDADE FGPC (1997)...17 FUNDO DE AVAL PARA GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA FUNPROGER (2000) : A PRIMEIRA SGC...18 A GARANTISERRA (2005)...18 I FÓRUM NACIONAL SOBRE SISTEMAS DE GARANTIA DE CRÉDITO (2005)...18 LEI GERAL DAS MPE (2006)...19 ALTERAÇÃO DA LEI GERAL (2007)...19 PUBLICAÇÕES E ARTIGOS DESTA FASE A 2013 A CHAMADA PÚBLICA...22 A CHAMADA PÚBLICA DO SEBRAE (2008)...22 II FÓRUM BRASILEIRO SOBRE SISTEMAS DE GARANTIAS (2008)...23 XIII FÓRUM IBERO-AMERICANO DE SISTEMAS DE GARANTIA E FINANCIAMENTO PARA MPE (2008)...23 O FUNDO MERCOSUL (2008)...24 MISSÃO TÉCNICA À GARANTIZAR (2009)...24 VISITA TÉCNICA SEBRAE AO IAPMEI (2009)...25 VISITA TÉCNICA À SPGM E À LISGARANTE (2009)...25 O FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES FGO (2009)...26

4 O FUNDO GARANTIDOR DE INVESTIMENTOS FGI (2009)...27 XIV FÓRUM IBERO-AMERICANO DE SISTEMAS DE GARANTIA E FINACIAMENTO PARA AS MPE (2009)...27 MISSÃO TÉCNICA AOS CONFIDI (2010)...28 O TÉRMINO DA CHAMADA PÚBLICA (2010)...28 MISSÃO À SECRETARIA DE ECONOMIA DO MÉXICO (2010)...29 XV FÓRUM IBERO-AMERICANO DE SISTEMAS DE GARANTIA DE CRÉDITO E FINANCIAMENTO PARA MPE (2010)...29 WORKSHOP SISTEMAS DE GARANTIAS (2010)...30 XVI FÓRUM IBERO-AMERICANO DE SISTEMAS DE GARANTIA E FINANCIAMENTO PARA MPE (2011)...31 XIX FÓRUM IBERO-AMERICANO DE SISTEMAS DE GARANTIA E FINANCIAMENTO PARA MPE (2014)...46 OFICINAS SEBRAE E SGC (2014)...47 RESULTADOS ATÉ SETEMBRO DE PUBLICAÇÕES E ARTIGOS DESTA FASE A PERSPECTIVAS...55 APOIO ESTRATÉGICO...55 APOIO ÀS NOVAS INICIATIVAS...56 CONCLUSÃO...58 REFERÊNCIAS...59 SEMINÁRIO DO PROGRAMA BRASIL PRÓXIMO (2012)...32 NOVAS SGC EM OPERAÇÃO (2011 E 2012)...32 III FÓRUM BRASILEIRO DE SISTEMAS DE GARANTIA DE CRÉDITO PARA MPE (2012)...33 XVII FÓRUM IBERO-AMERICANO DE SISTEMAS DE GARANTIA E FINANCIAMENTO PARA MPE (2012)...33 MISSÃO INTERNACIONAL - AECM SEMINAR (2013)...34 XVIII FÓRUM IBERO-AMERICANO DE SISTEMAS DE GARANTIA E FINANCIAMENTO PARA MPE (2013)...35 O MEMORANDO DE ENTENDIMENTOS ENTRE SEBRAE E REGAR (2013)...37 O PORTAL DAS SGC (2013)...37 PUBLICAÇÕES E ARTIGOS DESTA FASE UM ANO DE AVANÇOS...42 NOVAS SGC EM OPERAÇÃO (2014)...42 SGC EM PRÉ-OPERACÃO (2014)...42 MISSÃO TÉCNICA À REGIÃO EMILIA ROMAGNA (2014)...42 IV FÓRUM BRASILEIRO DE SISTEMAS DE GARANTIA DE CRÉDITO PARA MPE (2014)...43 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Evolução das SGC no Brasil... 8 Figura 2 -Mapa estratégico do Sebrae Figura 3 - Comparativo entre Fundo de Aval e as SGC Figura 4 - Resumo Geral Figura 5 -Comparativo entre 3º Trimestre 2013 x Figura 6 - Comparativo das operações (R$ mil) Figura 7 Ticket médio das operações (R$ mil) Figura 8 -Distribuição conforme o porte das empresas (R$ mil) Figura 9 -Distribuição conforme o setor (R$ mil) Figura 10 - Distribuição por tipo de operação (R$ mil) Figura 11 -Distribuição por instituição financeira (R$ mil) Figura 12 -Mapa com as novas iniciativas previstas 2015/ SEMINÁRIO DO PROGRAMA BRASIL PRÓXIMO (2014)...44 MISSÃO TÉCNICA À CERSA, AVALMADRID E IBERAVAL (2014)

5 apresentação Os pequenos negócios, em qualquer parte do mundo, encontram dificuldades para a obtenção de crédito saudável para o giro de suas atividades ou novos investimentos. Os motivos apresentados pelas instituições financeiras são muitos e vão desde projetos inviáveis ou restritivos cadastrais até a falta de garantias sólidas, passando pela assimetria de informações. Neste ambiente, os empresários de pequenos negócios encontram uma situação paradoxal: como ter bens para oferecer em garantia sem crédito para adquiri-los? Surgem, então, os sistemas de garantia de crédito como forma de reduzir esse círculo vicioso. Embora existam há várias décadas em alguns países, especialmente nos últimos 20 anos, esses mecanismos vêm sendo aperfeiçoados. Além dos países europeus, com destaque para Alemanha, França, Itália, Portugal e Espanha, vários países da América Latina estão desenvolvendo e aperfeiçoando seus mecanismos de garantia. No Brasil, os sistemas de garantia de crédito avançaram mais rapidamente na modalidade Fundos de Aval, entretanto, aquém da demanda para os pequenos negócios. Mais recentemente, tomou impulso o sistema de garantias baseado nas Sociedades de Garantia de Crédito (SGC) com forte apoio do Sistema Sebrae, por meio de uma Chamada Pública lançada em Várias iniciativas foram concluídas e as SGC já estão operando no Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba. Outras iniciativas, inclusive em outros estados, estão em fase pré-operacional ou em articulações para sua constituição. Além de apoio financeiro, com o qual já foram injetados mais de R$ 22 milhões no projeto até 2014, o Sebrae prestou um importantíssimo serviço de orientação, articulação com as entidades de classe e o poder público, capacitação, consultoria jurídica e de gestão. As participações das comitivas brasileiras, apoiadas pelo Sebrae nos diversos fóruns nacionais e internacionais, sempre foram marcantes. A própria realização do XVIII Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantias de Crédito na cidade do Rio de Janeiro em setembro de 2013 foi um sucesso e contribuiu significativamente para aumentar a projeção do tema no Brasil. Figura 1 Evolução das SGC no Brasil 1990 Nesse período a legislação brasileira apresentava poucas possibilidades de acesso ao crédito pelos pequenos negócios. A inspiração para superar os obstáculos veio das experiências de outros países ANTECEDENTES FAMPE FGPC Primeiro fundo de aval voltado para os pequenos negócios no Brasil. Até julho de 2013, o Fampe atendeu cerca de 224 mil empresas e garantiu aval para linhas de crédito dos pequenos negócios no valor de R$ 8,7 bilhões. Criação do Fundo de Garantia da Promoção da Competitividade (FGPC). CRIAÇÃO DA PRIMEIRA SGC Com sede na cidade de Caxias do Sul (RS), é criada a Associação de Garantia de Crédito da Serra Gaúcha (GarantiSerra). Trata-se da primeira iniciativa de um modelo inovador de garantia no Brasil. FÓRUM DE GARANTIA São Paulo sediou o I Fórum Brasileiro de Sistemas de Garantias de Crédito para as MPE, que gerou debates e propostas inovadoras de aperfeiçoamento nos mecanismos de garantias de crédito. LEI GERAL DAS MPE Promulgação da Lei Complementar nº 123, Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que estabelece tratamento diferenciado para pequenos negócios, a exemplo de linhas de crédito específicas. CHAMADA PÚBLICA DO SEBRAE Lançamento de chamada pública para apoiar projetos de criação de novas SGC no Brasil. Foram recebidos 19 projetos, envolvendo 83 proponentes e 193 parceiros. XIII FÓRUM IBÉRO AMERICANNO Salvador é sede do XIII Fórum Ibero Americano de Sistemas de Garantia e Financiamento para Micro e Pequenas Empresas, concomitantem ente ao II Fórum Brasileiro de Sistemas de Garantia de Crédito para as MPE. Fonte: Sebrae. 8 9 FGI E FGO Em novembro de 2009 foram criados o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), do BNDES, e o Fundo de Garantia de Operações (FGO), do Banco do Brasil, para garantir operações de crédito para os pequenos negócios. CRIAÇÃO DE NOVAS SGC Inauguração da Garantinorte, no Rio de Janeiro, e da Garantia dos Vales, em Minas Gerais, e início das operações de três SGC no Paraná: Noroeste Garantias, em Maringá, Garantisudoeste, em Francisco Beltrão, e GarantiOeste, em Toledo. III FÓRUM DE GARANTIA O foco do III Fórum Brasileiro de Sistemas de Garantia de Crédito para as MPE, realizado em Belo Horizonte, foram as experiências e o panorama internacional dos sistemas de garantias de crédito. NOVAS SGC Constituição da primeira SGC do Nordeste (GarantiParaíba) e de mais duas no Paraná (Centro Sul e Garantinorte/PR NOVAS INICIATIVAS Sistema Sebrae e lideranças empresariais articulam a criação de novas SGC em Minas Gerais (Uberaba e Patos de Minas), Paraná (Curitiba), Goiás (Goiânia), Tocantins (Palmas), Rio Grande do Norte (Natal) e Rio de Janeiro (Três Rios). XIII FÓRUM IBÉRO- AMERICANO Rio de Janeiro recebe aproximadamente 400 participante de 20 países ibero americanos para debater experiências, definir estratégias e buscar soluções para apoiar os pequenos negócios. AVANÇO DA REDE Inauguração da Garantinorte, em Londrina, e SGC do Alto Paranaíba, em Patos de Minas. Início das operações da Garantiparaíba. Novas iniciativas em Chapecó e Curitiba (PR). Realização do IV Fórum Brasileiro de Garantias, organização da Missão Espanha e participação no XIX Fórum Ibero Americano, em Valladolid e Madri.

6 Marcantes também foram as participações nas missões técnicas às instituições de garantia e entidades de diversos países, tais como Portugal, Itália, Espanha, México e Argentina. Foram várias iniciativas de apoio e que, consequentemente, trouxeram resultados. Conforme afirma o Dr. Carlos Alberto dos Santos, Diretor Técnico do Sebrae Nacional, Sabemos que as SGC são uma solução participativa e abrangente, uma vez que facilitam a decisão das instituições financeiras no momento da análise de risco para concessão de crédito, alavancam os negócios que delas participam e obtêm aval, além de colaborar para promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional, beneficiando assim a sociedade como um todo. Os desafios para sua consolidação e expansão, porém, permanecem e instigam diferentes atores a superá-los, diante do compromisso e da missão de uma SGC 1. Assim como nos demais países, os sistemas de garantias e, em especial, as sociedades garantidoras passaram por um lento processo de amadurecimento. A figura abaixo ilustra a evolução da temática garantias, principalmente, as SGC no Brasil, que serão detalhadas no transcorrer deste documento. Este trabalho visa, então, registrar o histórico do apoio do Sebrae ao tema, a evolução dos mecanismos de garantias, em especial das SGC no Brasil, desde seus antecedentes até os fatos mais recentes em fins de 2014, assim como apresentar as perspectivas do que está por vir em um futuro próximo. Ele está dividido em 5 fases: Antecedentes (1993 a 2002); A Primeira SGC (2003 a 2007); A Chamada Pública (2008 a 2013); Um Ano de Avanços (2014) e Perspectivas (2015 a 2017), com destaque para estas duas últimas fases que, por mais recentes, são ainda menos documentadas. O Sebrae é também o principal incentivador, patrocinador, desenvolvedor e possuidor de capital intelectual sobre o assunto no Brasil. Foram várias publicações, tais como as quatro edições da Revista Conhecer, falando exclusivamente sobre SGC, um fascículo na Série Empreendimentos Coletivos, entre outros. Ao longo dos anos, foram publicados vários artigos sobre o tema, inclusive com profundidade acadêmica e que estão elencados ao final de cada fase deste estudo. Com isso, espera-se que o leitor se atualize e tenha conhecimento e ampla visão do esforço no âmbito da constituição de uma rede garantidora de crédito no país, que vem sendo apoiada pelo Sistema Sebrae para seu público-alvo. Boa leitura! INTRODUÇÃO A ESTRATÉGIA DO SEBRAE A atuação do Sebrae com os sistemas de garantia para os pequenos negócios se dá por meio do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe) - e apoio às Sociedades de Garantia de Crédito (SGC) - e que vem ao encontro das diretrizes do Mapa Estratégico do Sistema Sebrae, estando alinhada aos seguintes Objetivos Estratégicos: Potencializar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos pequenos negócios; Promover a educação e a cultura empreendedora; Articular e fortalecer a rede de parceiros estratégicos; e Ter excelência no desenvolvimento de produtos, serviços e canais de comunicação e atendimento adequados aos segmentos de clientes. Figura 2 - Mapa estratégico do Sebrae Missão Visão Posicionamento da marca Recursos Processos Partes interessadas Promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável, dos pequens negócios e fomentar o empreendedorismo, para fortalecer a economia nacional Ter excelência no desenvolmimento dos pequenos negócios, contribuindo para a construção de um País mais justo, competitivo e sustentável Para quem já é ou quer ser emprsário, o Sebrae é a opção mais fácil e econômica de obter informações e conhecimento para apoiar as suas decisões, porque é quem mais entende de pequenos negócios e possui a maior rede de atendimento Pequenos Negócios Ser a instituição de referência na promoção da competitividade dos pequenos negócios Soluções para os empreendedores e para as empresas Ter excelência no atendimento, com foco no resultado para o cliente Prover conhecimento sobre e para os pequenos negócios VALORES Compromisso com o Resultado Conhecimento Inovação Sustentabilidade Transparência Valorização Humana Soluções para os empreendedores e para as empresas Articular e fortalecer a rede de parceiros estratégicos Desenvolver e reter capital humano comprometido, motivado e com competências voltadas à inovação e à obtenção de resultados Sociedade Atuação no ambiente dos pequenos negócios Potencializar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos pequenos negócios Ter excelência no desenvolvimento de produtos, serviços e canais de comunicação e atendimento adequados aos segumentos de clientes Ampliar e fortalecer a rede de fornecedores Contribuir para o desenvolvimento do País por meio do fortalecimento dos pequenos negócios Promover a educação e a cultura empreendedora Assegurar a efetividade e a transparência na aplicação dos recursos e na comunicaçãode resultados Ter as melhores soluções tecnológicas e de infraestrutura para a gestão do Sebrae e o atendimento dos clientes Mapa Estratégico do Sistema Sebrae 1 Extraído do artigo Múltiplas Soluções em Pequenos Negócios. Coletânea Garantias. Parceria Sebrae Regar, Fonte: Sebrae

7 A decisão do Sebrae de atuar no desenvolvimento dos sistemas de garantia, via Fampe e SGC foi estratégica e baseada nas seguintes vantagens e premissas: Facilitar o acesso ao crédito e a serviços financeiros para pequenos negócios; O crédito saudável (prazos, taxas, produtos e garantias adequados à realidade os pequenos negócios) é mais facilmente obtido quando as exigências de garantias sólidas são atendidas. Nesse ponto, as SGC corroboram também na orientação para o crédito, uma vez que atuam na lógica das Finanças de Proximidade, ou seja: conhecem melhor o cliente e a sua realidade; Promover o desenvolvimento local e sustentável; Viabilizar aumento do interesse das instituições financeiras em atender empresários de pequeno porte e microempreendedores individuais; No caso das SGC, fortalecer o associativismo como forma de solução de problemas no meio empresarial. Do ponto de vista de uma política creditícia para os pequenos negócios, os sistemas de garantia de crédito constituem um eficaz mecanismo para reduzir problemas de acesso ao crédito. Atualmente, as SGC operam com diversas instituições financeiras, entre elas: Os sistemas cooperativistas de crédito Sicoob, Sicred e Unicred; BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul; Fomento Paraná - Agência de Fomento do Estado do Paraná; Badesul Agência de Fomento do Estado do Rio Grande do Sul; Banrisul Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A; AGERio Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro. Novos convênios estão em negociação e espera-se que o número de instituições conveniadas com as SGC seja incrementado com a regulamentação para o setor por parte do Banco Central. Existem diferenças entre os sistemas de garantia de crédito baseados em fundos de aval e em sociedades de garantia. As mais marcantes são a qualidade das garantias, o custo efetivo do crédito e a operacionalização do processo de análise de crédito. O quadro abaixo apresenta um comparativo entre esses dois modelos: Figura 3 - Comparativo entre Fundo de Aval e as SGC AS SOCIEDADES DE GARANTIA DE CRÉDITO SGC são sociedades de caráter privado, cuja atividade fim é de complementar as garantias exigidas (aval ou fiança) aos seus associados nas operações de crédito junto ao sistema financeiro. Além disso, podem também lhes fornecer aval técnico (em processos de licitação), comercial (fornecedoras dos associados) e assessoria financeira. As SGC são formadas essencialmente por empresas, geralmente com o apoio de entidades representativas de classe, poder público e outros apoiadores. Seu objetivo, como consequência da sua atividade fim, é a promoção da competitividade e desenvolvimento empresarial, por meio do acesso ao crédito e assessoria financeira para as empresas associadas. A função da sociedade não é conceder financiamentos, mas aproximar as empresas associadas dos agentes financeiros, por meio de complemento de garantias e da orientação para obtenção do crédito. Variável Fundos de Aval SGC Qualidade das garantias Massificada Qualificada Custo do Crédito Onera o acesso ao crédito (-) Neutro ou reduzido (+) Operacionalização Fonte: Sebrae. Delegada ao agente financeiro Análise interna na SGC (Dupla análise) O modelo baseado em sistemas de garantia apresenta vantagens para os pequenos empreendimentos. Em alguns casos, o modelo das SGC aumenta essas vantagens, como nos exemplos a seguir: Para os associados: Redução dos custos das operações de crédito; Qualificação das operações de crédito e investimentos dos pequenos negócios junto aos Agentes Financeiros Conveniados; 12 13

8 Ampliação das opções de linhas de financiamento; Assessoria financeira da SGC. Para as instituições financeiras conveniadas: Redução da assimetria de informações; Possibilidade de redução do custo operacional da proposta (delegar análise de crédito à SGC); Receber propostas pré-qualificadas; Ter na carteira operações com garantias líquidas; Redução da inadimplência dos pequenos negócios; Ampliação da carteira de clientes Pessoa Jurídicas de pequeno porte. Para as instituições apoiadoras: Criar uma rede forte e comprometida para o desenvolvimento dos pequenos negócios; Elevação da competitividade dos pequenos negócios atendidos; Contribuição para o desenvolvimento da economia local; Estimular o aumento de uma concorrência sadia entre os agentes financeiros em prol dos pequenos negócios. antecedentes 1993 a 2002 O CONSELHO DELIBERATIVO NACIONAL E O SURGIMENTO DO FAMPE (1993/1995) As discussões para a constituição de um fundo de aval começaram em 1993 em decorrência de uma parceria do Sebrae com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Na época, em uma das reuniões do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, foi criado o Comitê Permanente do Fundo de Garantia de Crédito com objetivo de avaliar e acompanhar o Fundo, com base nas informações fornecidas pela Finep, além de analisar suas perspectivas futuras. Nessa época, o Fundo de Aval da Finep chegava a garantir 44% do valor das operações de financiamento a projetos de desenvolvimento tecnológico e inovação. Historicamente, o acesso às linhas de crédito para essas finalidades encontra vários entraves: empresas novas, sem estrutura patrimonial, dificuldade da banca tradicional em entender o caráter inovador do projeto e, consequentemente, a falta da garantia para dar o conforto necessário à operação. As discussões sobre os casos de sucesso nos financiamentos da Finep para as micro e pequenas empresas evidenciaram a importância dos Sebrae UF no processo devido ao conhecimento da realidade local das empresas apoiadas. Inicialmente, o projeto-piloto da Finep previa apoio por meio do fundo a 100 projetos de inovação e muitos deles com o apoio dos Sebrae UF. Em 1995, houve uma série de estudos, discussões e reuniões técnicas no mesmo Conselho, então presidido pelo Dr. Guilherme Afif Domingos, com apresentações dos casos de sucesso daquele fundo e que acabaram culminando na criação do Fampe. Segundo pesquisas do Sebrae-SP na época, 42% dos empresários de micro e pequenas empresas tinham crédito negado por falta de garantias reais. Diante dessa situação, os especialistas foram buscar soluções nos modelos da França, Japão, Coreia e EUA. Os modelos de sociedades garantidoras franceses e espanhóis foram estudados, mas os especialistas não os recomendaram para aquele momento, preferindo a solução via criação de fundo de aval administrado pelo Sebrae. O Dr. Afif foi um dos entusiastas do fundo. Segundo ele, o fundo só não existia ainda por falta de uma entidade aglutinadora como o Sebrae. Era preciso coragem para assumir os riscos de imagem decorrentes da novidade, tanto para o público-alvo quanto 14 15

9 para as instituições financeiras. Segundo ele, um fundo de R$ 25 milhões alavancaria R$ 375 milhões em garantias e quase R$ 1 bilhão em operações de crédito para as micro e pequenas empresas, o que era um valor expressivo para a época. Além disso, ele já previa uma sinergia do fundo com um proposto Programa Nacional de Crédito Orientado. Assim, o Fundo foi criado na reunião seguinte, por meio da Resolução CDN 15/95 com o aporte inicial de R$ 10 milhões dos R$ 25 milhões autorizados. O FAMPE (1995) O Fampe foi o primeiro fundo de aval voltado para os pequenos empreendimentos no país. Instituído em julho de 1995 pelo Sebrae, ele surgiu com a finalidade de viabilizar a concessão de garantias complementares nos financiamentos e empréstimos pleiteados pelas micro e pequenas empresas junto às instituições financeiras credenciadas, podendo garantir operações para: Implantação de novos empreendimentos; Investimentos fixos e mistos (investimento + capital de giro); Aquisição/absorção de tecnologia e assistência técnica; Desenvolvimento e aperfeiçoamento de novos produtos e processos; Equipamentos para controle de qualidade; Veículos utilitários; Programas de gestão de qualidade e certificação ISO. Fundo de Garantia da Promoção da Competitividade FGPC (1997) Criado em dezembro de 1997, o Fundo de Garantia da Promoção da Competitividade (FGPC) foi constituído com recursos do Tesouro Nacional e sua administração está a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Fundo tinha por finalidade garantir exclusivamente parte do risco de crédito das instituições financeiras repassadoras das linhas do BNDES (BNDES Automático, Finame, Finem e Apoio à Exportação) para as micro, pequenas e médias empresas, conforme critério daquela instituição. O Fundo teve o seu auge em 2001, com aproximadamente operações, viabilizando financiamentos da ordem de R$ 710 milhões. Em 2009, com a criação do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), novas operações com o FGPC foram suspensas. Atualmente, o Fundo está apenas lastreando as operações já contratadas. Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda FUNPROGER (2000) O Funproger foi criado no ano de 1999 com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), iniciando suas atividades em maio de Sua finalidade é garantir parte do risco dos financiamentos concedidos pelas instituições financeiras oficiais federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia) em operações no âmbito do Programa de Geração de Emprego e Renda - Proger, Setor Urbano, e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado - PNMPO. Hoje, o fundo possui a característica de complementar as garantias oferecidas pelas empresas, em operações contratadas com empreendedores individuais, micro e pequenas empresas com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões, em consonância com a classificação definida pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar nº 123/2006). O limite de garantia do Fampe é de 80% do valor financiado, podendo variar de R$ 5 mil a R$ 600 mil por beneficiário. Das 189 operações realizadas em 1995, o fundo cresceu e atingiu o patamar de 245 mil operações, com R$ 7,26 bilhões de garantias concedidas e que viabilizaram financiamentos da ordem de R$ 10,01 bilhões até setembro de

10 : a primeira sgc A GARANTISERRA (2005) A Associação de Garantia de Crédito da Serra Gaúcha, ou Garantiserra, com sede na cidade de Caxias do Sul, foi a primeira iniciativa sob esse modelo de garantia inovador no Brasil. Instituída no final de 2003, essa iniciativa contou com o apoio técnico e financeiro da Região do Vêneto da Itália, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, das Prefeituras Municipais da região da Serra Gaúcha, do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, do Sebrae-RS, do Sebrae Nacional, além de associações comerciais, sindicatos e várias outras entidades representativas de classe da região. A sociedade foi evoluindo e sendo reconhecida como importante instrumento para o desenvolvimento local. Ao final de setembro de 2014, a Garantiserra possuía 561 associados e suas 739 garantias concedidas já tinham viabilizado financiamentos da ordem de R$ 30,9 milhões. I FÓRUM NACIONAL SOBRE SISTEMAS DE GARANTIA DE CRÉDITO (2005) Em 2005, foi realizado em São Paulo o I Fórum sobre Sistemas de Garantias de Crédito. O evento foi promovido pelo Sebrae, Banco Central do Brasil (Bacen) e Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e contou com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco do Brasil. Na oportunidade, foram discutidos temas como mecanismos de garantia de crédito e Acordo de Basileia II, marco regulatório italiano para sociedades garantidoras, experiências internacionais e brasileira sobre sistemas de garantia de crédito e a visão dos bancos sobre o assunto. Durante o evento, os participantes puderam ver exemplos de experiências em andamento em alguns países europeus e latino-americanos com objetivo de levantar subsídios para a implantação de um sistema semelhante de garantias no Brasil. Na época, havia um intenso debate sobre a implantação das prerrogativas do Acordo da Basileia II e sua influência no crédito para as MPE devido aos critérios mais rigorosos na classificação de risco (rating) das operações de crédito das instituições financeiras. Não obstante, puderam ser apresentadas as experiências estrangeiras, em especial, da Espanha, Itália e Argentina. Com relação à experiência brasileira, a discussão girou em torno da necessidade de um marco regulatório para o setor e a recém constituída Garantiserra. Além disso, o representante do Sebrae, Sr. Carlos Alberto dos Santos, apresentou os fundos de aval então existentes no país. LEI GERAL DAS MPE (2006) A partir de 2004, o cenário internacional ficou bastante positivo, com forte crescimento das economias da China e Estado Unidos. O período de prosperidade mundial e a própria força da economia nacional marcaram a retomada do crescimento do crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil. Nesse ambiente favorável, com a economia aquecida, houve um aumento na constituição de empresas e, o mais importante, uma diminuição da taxa de mortalidade dos pequenos negócios. Consequentemente, a demanda por crédito para esse público também aumentou. Porém, as limitações com relação às garantias ainda persistiam. Para corroborar com esse ambiente favorável às MPE, em 2006, foi promulgada a Lei Complementar nº 123, conhecida como Lei Geral das MPE. Além da definição sobre micro e pequenas empresas e do regime tributário simplificado (Simples Nacional ou Supersimples ), a lei trouxe várias outras questões como tratamento diferenciado para os pequenos negócios com relação à fiscalização, acesso a mercados, linhas de crédito específicas, constituição de consórcios, entre outros. ALTERAÇÃO DA LEI GERAL (2007) Devido ao sucesso da Lei Geral e a inclusão de milhares de empresas em seus benefícios, no ano seguinte, houve alguns ajustes e acréscimos aos seus preceitos. Foi inserido um importante artigo sobre a questão de garantias. O artigo 60-A, que prevê a possibilidade de se constituir um Sistema Nacional de Garantias de Crédito, integrante do Sistema Financeiro Nacional. Art. 60-A - Poderá ser instituído Sistema Nacional de Garantias de Crédito pelo Poder Executivo, com o objetivo de facilitar o acesso das microempresas e empresas de pequeno porte a crédito e demais serviços das instituições 18 19

11 financeiras, o qual, na forma de regulamento, proporcionará a elas tratamento diferenciado, favorecido e simplificado, sem prejuízo de atendimento a outros públicos-alvo. (Incluído pela Lei Complementar nº 127, de 2007). Parágrafo único. O Sistema Nacional de Garantias de Crédito integrará o Sistema Financeiro Nacional. (Incluído pela Lei Complementar nº 127, de 2007). Até o momento não houve por parte do Poder Executivo na regulamentação do Sistema Nacional de Garantias de Crédito como em outros países. As discussões continuam e espera-se um avanço na regulamentação à medida que as SGC vão se tornando uma realidade. A falta de legislação específica sobre o assunto não impede o funcionamento de uma SGC, mas ficam pendentes questões como normatização e fiscalização pelas autoridades monetárias (Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil). Nessa mesma época, a tese de mestrado em Administração do Sr. Roberto Marinho Figueiroa Zica, então técnico do Sebrae e especialista em sistemas de garantia de crédito, elaborada em 2007 sob o título Sistema de Garantia de Crédito para Micro e Pequenas Empresas no Brasil: A Proposta de um Modelo, aprofundava as discussões sobre a temática garantias. Além dessas publicações, merecem também destaque os seguintes artigos: Garantias de Crédito para as micro e pequenas empresas brasileiras: a atuação do Sebrae Sr. Roberto Marinho Figueiroa Zica, dez/2007. Sociedades de Garantia de Crédito como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico Sr. Roberto Marinho Figueiroa Zica, dez/2007. Esses importantes documentos serviram como base para diversos outros estudos e avanços no setor no Brasil. Além disso, uma regulamentação própria poderia trazer incentivos e benefícios para criação e fortalecimento dos mecanismos de garantias de crédito e a abertura de novas SGC. PUBLICAÇÕES E ARTIGOS DESTA FASE Diante da novidade do tema, no início, houve mais dificuldade de explicar o funcionamento dos sistemas e as vantagens de cada modelo. Era necessário dar fundamentação teórica e técnica para justificar os benefícios para os pequenos negócios, assim como a aplicabilidade do modelo na realidade brasileira. Nesse sentido, o artigo do Dr. Carlos Alberto dos Santos, Risco de Crédito e Garantias: A proposta de um Sistema Nacional de Garantias, publicado em 2006 na Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), foi uma das molas propulsoras para a retomada do modelo baseado em SGC. No artigo é defendido que a grande vantagem de uma SGC em relação ao fundo de aval é a origem pública e privada dos recursos garantidores das operações e uma estrutura de governança que garante uma gestão privada de corresponsabilidade pela garantia de crédito (também aval técnico e para locação) concedido. Para tanto, a concessão ou não do aval passa a ser uma prerrogativa da SGC. [...] isto possibilita uma drástica diminuição da assimetria de informações entre o banco e o tomador de empréstimo e uma substancial redução do risco de crédito

12 II Fórum Brasileiro sobre Sistemas de Garantias (2008) Em 2008 foi realizado em Salvador o II Fórum Brasileiro de Sistemas de Garantia de Crédito. O evento ocorreu em hora apropriada, com o lançamento da chamada pública de apoio à criação de SGC. O evento foi uma iniciativa do Sebrae e do Banco Central do Brasil e contou com a participação de representantes destas instituições além do Banco do Brasil, Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco do Nordeste, além de empresários e representantes de entidades de classe. Na oportunidade foram discutidos temas como o Movimento de Constituição de SGC no Brasil, Sistemas de garantias e crédito bancário, Chamada pública do Sebrae para Constituição de SGC a 2013 a chamada pública Esse período foi marcado pela Chamada Pública do Sebrae que viabilizou a abertura de outras SGC, mas também com a criação de outros fundos de aval, a intensa participação em fóruns e missões, conforme apresentado a seguir. A CHAMADA PÚBLICA DO SEBRAE (2008) Convicto da importância do crédito para os pequenos negócios e ciente das respectivas dificuldades para acessá-lo, em março de 2008 o Sebrae Nacional abriu uma Chamada Pública para apoiar projetos de constituição de novas Sociedades Garantidoras de Crédito no Brasil. Os recursos estimados para o projeto eram da ordem de R$ 30 milhões. O objetivo era selecionar propostas de parcerias para receberem apoio técnico e/ ou financeiro, destinadas à constituição de Sociedades de Garantia de Crédito voltadas majoritariamente para micro e pequenas empresas. A iniciativa visava a poiar iniciativas de prestação de garantia complementar, no formato mutualista e de prestação de serviços empresariais aos pequenos empreendimentos. XIII Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia e Financiamento para MPE (2008) Além do II Fórum Nacional, por iniciativa do Sebrae, em parceria com a Rede Iberoamericano de Garantia (Regar), foi realizado pela primeira vez no Brasil a XIII edição do Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia e Financiamento para Micro e Pequenas Empresas. O Fórum internacional contou com a presença de especialistas, gestores de fundos e de sociedades de garantia de crédito ibero-americanas, diretores de bancos, secretários estaduais e presidentes de bancos centrais da América Latina e da Europa. Dentre os temas abordados, destacaram-se os relacionados às Sociedades de Garantia de Crédito, como experiências inovadoras no continente, marcos regulatórios e os debates sobre como as pequenas empresas podem se beneficiar do sistema de garantia. Além das apresentações e debates foi lançado o livro Os Sistemas de Garantia da Ibero-América: Experiências e Desenvolvimento Recentes e criada a Associação Latino- Americana de Instituições de Garantias (Aliga). Com sede em Buenos Aires, na Argentina, a ALIGA é composta por membros efetivos (instituições latino-americanas) e afiliados (organizações de outras regiões). Essa Associação tem por objetivo também promover o intercâmbio de informações, unificar os esforços das diversas sociedades de garantia do continente e aumentar a representatividade do setor

13 O Fundo MERCOSUL (2008) O Fundo Mercosul de Garantias para Micro, Pequenas e Médias Empresas Fundo Pymes criado em 2008, visa garantir (ou contra garantir) operações de Crédito ligadas a Projetos de Integração Produtiva (Mercosul); Projetos de Investimento Orientados ao Comércio Exterior Intra Mercosul; Operações de comércio exterior (Intra Mercosul) para empresas com faturamento de até USD 10 milhões anuais. Seus participantes são: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. O fundo terá um aporte inicial de US$ 126 milhões, assim distribuído 2 : Brasil: US$ 70 milhões; Argentina: US$ 27 milhões; Uruguai: US$ 2 milhões; a oportunidade de prospectar conhecimentos acerca da experiência da Garantizar, bem como ampliar o entendimento sobre a outorga de garantias de crédito às micro e pequenas empresas, de modo a aprimorar metodologias e procedimentos das futuras Sociedades de Garantia no Brasil. A comitiva foi composta por dirigentes e técnicos do Sebrae Nacional e Sebrae Paraná, dirigentes de cooperativas de crédito, lideranças e dirigentes de entidades de classe do Paraná. A Garantizar é uma dentre as 25 Sociedades de Garantia Recíproca que operam com pequenas e médias empresas. Foi a primeira SGR a operar em todo o país com 12 sucursais e 130 funcionários diretos. Foi também a primeira a operar em caráter multissetorial, desde o ano 1997, bem como a primeira a estar inscrita no registro de SGR do Banco Central Argentino. Venezuela: US$ 27 milhões. A distribuição no uso dos recursos deve ser igualitária. Um fundo transnacional envolve muita complexidade. Com a definição do conselho do fundo em 2013, agora estão em andamento as questões operacionais com os seguintes desafios: Definição do operador Instituições de apoio operacional nos estados partes Regras de relacionamentos entre atores Aplicação do capital Políticas de gerenciamento de riscos Demais aspectos operacionais Assim, espera-se que o fundo comece as suas operações já em Conforme dito, uma das possibilidades (e também uma expectativa) é que o fundo venha a contra garantir as operações das SGC no Brasil. Visita Técnica Sebrae ao IAPMEI (2009) Em setembro de 2009 houve uma missão ao IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, que é o principal instrumento das políticas econômicas direcionadas para as micro, pequenas e médias empresas de Portugal, atuando no setores industrial, comercial, de serviços e construção, cabendo-lhe agenciar condições favoráveis para o reforço do espírito e da competitividade empresarial. Criado em 1975 funciona como uma agência do Ministério da Economia e da Inovação, tendo como missão facilitar e assistir as pequenas e médias empresas (PME) nas suas estratégias de crescimento inovador e internacional, de aumento da produtividade e da competitividade, de reforço de competências e da capacidade de gestão e de acesso aos mercados financeiros, a par da promoção do empreendedorismo. Pode-se perceber a semelhança com a atuação do Sebrae. A comitiva foi formada por dirigentes e técnicos do Sebrae Nacional, Paraná, Bahia e da Sociedade Garantidora Portuguesa SGPM - Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua. Missão Técnica à Garantizar (2009) Em março de 2009 houve uma missão técnica à Sociedade de Garantia Recíproca (SGR) Garantizar em Buenos Aires - Argentina. O objetivo era oferecer aos participantes Visita Técnica À SPGM e À lisgarante (2009) As visitas técnicas à SPGM - Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua e à Sociedade de Garantia Mútua - Lisgarante teve como objetivos específicos 2 O Paraguai iria contribuir inicialmente com US$ 1 milhão, mas essa contribuição está suspensa temporariamente

14 a. Compreender o formato de atuação do Sistema Português de Garantias SPGM, SGM e Fundo Garantidor; b. Conhecer o funcionamento e a estrutura de atuação da experiência portuguesa com a Sociedade de Garantia Mútua Lisgarante; c. Ampliar o entendimento sobre a outorga de garantias de crédito às micro e pequenas empresas, de modo a aprimorar metodologias e procedimentos das Sociedades de Garantia no Brasil. A comitiva teve participantes do Sebrae Minas, CDL BH, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Sebrae Rio, FUMDEC (Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaé), CDL Macaé, Sebrae Paraná e BNDES. O modelo piloto, iniciado em 1994, constituiu a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, possuindo como acionistas fundadores o próprio IAPMEI e os principais bancos portugueses. A Lisgarante é uma das quatro Sociedades de Garantia Mútua (SGM) existentes no país. Possui como acionistas o Estado Português, por meio IAPMEI e do Instituto do Financiamento ao Turismo (IFT), e os principais bancos do país, atuando junto das PME através da prestação de garantias para diversos fins. Os participantes puderam observar que o Sistema Nacional de Garantia Mútua assenta em três pilares: As Sociedades de Garantia Mútua que prestam garantias em favor das Pequenas ou Médias Empresas (PME) ou entidades representativas destas; Um fundo Nacional de resseguro, que cobre parte do risco das SGM, alavancando a sua capacidade de apoio às MPE. Esse mecanismo, dotado com fundos públicos, é o Fundo de Contra-Garantia Mútuo (FCGM); Uma entidade coordenadora de todo o sistema, que gere o FCGM e dinamiza quer a criação e desenvolvimento das SGM, ao mesmo tempo em que presta serviços de BackOffice ao sistema. Essa entidade é a sociedade-piloto inicial, a SPGM Sociedade de Investimento, que funciona na prática como holding do sistema. O Fundo de Garantia de Operações FGO (2009) Criado em 2009, o FGO é administrado pelo Banco do Brasil e tem por finalidade garantir parte do risco dos empréstimos e financiamentos concedidos pelas instituições financeiras cotistas do Fundo para micro, pequenas e médias empresas, microempreendedor individual e autônomos transportadores rodoviários de carga, na aquisição de bens de capital inerentes a sua atividade. O limite por beneficiário é de R$ 500 mil e ao final de junho de 2014, havia 483,1 mil operações com cobertura do FGO, totalizando o saldo aplicado de R$ 19,7 bilhões. O Fundo Garantidor de Investimentos FGI (2009) O FGI também foi criado em 2009 e é administrado pelo BNDES. O Fundo tem por finalidade garantir o risco de financiamentos concedidos a micro, pequenas e médias empresas (conforme definição de porte do BNDES) e a pessoas físicas do segmento de transporte de cargas na aquisição de bens para suas atividades. Garante as principais linhas de crédito do BNDES e, devido aos critérios de porte de empresas do banco, o limite por beneficiário é de R$ 10 milhões. Ao final de 2013, o Fundo garantia R$ 3,8 bilhões de financiamentos, em operações a beneficiárias distintas. XIV FÓRUM IBERO-AMERICANO de SISTEMAS DE GARANTIA E Finaciamento para as mpe (2009) Realizado em Portugal, o fórum teve como tema central Os sistemas de garantia e as PME em tempo de crise: debater o presente para crescer no futuro. Os debates concentraramse em torno da difícil conjuntura econômica e financeira em nível internacional. Nesse contexto, foram apresentados e debatidos a atuação dos sistemas de garantia enquanto ferramentas de combate à crise, já que eles proporcionam solidez às políticas macroeconômicas dos países e dão confiança aos empresários, aos consumidores e às instituições financeiras. Os quatro painéis, além da abertura oficial e a cerimônia de encerramento, deram especial relevância às medidas estratégicas e de emergência adotadas pelos governos, com vistas a fortalecer micro e PME e a reduzir os impactos negativos da crise. Também foram debatidos os avanços no desenvolvimento dos sistemas de garantia dos países ibero-americanos, das instituições internacionais e dos organismos financeiros. Na apresentação brasileira, foram avaliados os impactos da crise financeira global nos pequenos negócios brasileiros, a crescente demanda por crédito e a evolução dos sistemas de garantias nacionais

15 Missão técnica aos Confidi (2010) Em 2010, houve a primeira missão técnica com objetivo de observar mais profundamente a experiência italiana baseada nos Consórcios de Garantia Coletiva de Crédito Confidi na Itália, bem como ampliar o entendimento sobre a outorga de garantias de crédito às micro e pequenas empresas, de modo a aprimorar metodologias e procedimentos das Sociedades de Garantia em desenvolvimento no Brasil. Com o advento da crise de 2008, o modelo italiano passou por uma profunda transformação e houve uma concentração de Confidi de aproximadamente (no ano 2000) para algo em torno de 480 (em 2010). Na época, estavam também em andamento a segregação entre os Confidi supervisionados pela Banca d Italia (Banco Central Italiano) e os não supervisionados. A missão, em setembro de 2010, nas cidades italianas de Roma e Bologna contou com a participação de representantes da Presidência da República; Ministério da Fazenda; Banco Central do Brasil; Banco do Brasil; Sebrae Nacional e Embaixada Brasileira na Itália. As instituições visitadas foram: Banca d Italia, Confederação das Indústrias Confindustria Assoconfidi; Coordenação das Regiões Italianas junto ao Ministério de Desenvolvimento Econômico; este próprio ministério; centro administrativo da Regione Emilia-Romagna; Confidi Emilia Romana Legacoop e a Feira Sana (Salão Internacional de Orgânicos e Produtos Naturais). Os principais temas observados foram: Regulamentação e Supervisão; Ao todo, foram apresentadas 19 propostas, envolvendo 83 proponentes e 193 parceiros. Das propostas, 17 são de âmbito regional e duas nacionais. Segundo o Diretor Técnico do Sebrae Nacional, Dr. Carlos Alberto dos Santos, o número e a qualidade de propostas entregues demonstra, de forma muito satisfatória, que as lideranças empresariais e públicas receberam bem o conceito e o formato de funcionamento das SGC 3 e acrescenta as instituições financeiras, públicas, privadas e cooperativas de crédito também demonstraram grande interesse no modelo e há perspectiva de se tornarem agentes financeiros das SGC constituídas. Excetuando-se a Garantiserra, que já existia, as atuais SGC são decorrentes do apoio dessa chamada pública. MISSÃO à SECRETARIA DE ECONOMIA DO MÉXICO (2010) A missão realizada em setembro de 2010 contou com a participação de representantes do Sebrae Nacional, RS, PR, MG, RJ, PB, Banco Central, Garantiserra e da Universidade Livre de Berlim. Os participantes puderam observar como a Secretaria de Economia em coordenação com o Fideicomiso México Emprende e o Banco de Desenvolvimento têm instrumentalizado esquemas de garantias, construídos especificamente para impulsionar o crédito entre as micro, pequenas e médias empresas do país, em condições competitivas de outorga e sem requerer garantias hipotecárias. Integração Confidi e instituição creditícia; Estrutura de funcionamento; Procedimentos Operacionais; Resultados Alcançados. Uma das consequências da missão foi a realização do seminário em dezembro de 2010, que será mencionado logo adiante, além da produção de textos técnicos sobre o assunto. O término da Chamada Pública (2010) Em março de 2010, ocorreu o término da Chamada Pública, com a seleção dos projetos aprovados e início da constituição das SGC. Nessa época, algumas SGC já estavam constituídas devido ao prazo que a chamada ficou em aberto. XV Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia de Crédito E FINANCIAMENTO PARA MPE (2010) Realizado no México, o Fórum levou em consideração os efeitos da crise e a conjuntura econômica e financeira internacional. Os debates procuraram abordar os Sistemas de Garantia como estratégia para o desenvolvimento e consolidação das micro e pequenas empresas com uma visão Mais além da crise. Nesse contexto, foi apresentada a atuação dos sistemas de garantia enquanto instrumentos de desenvolvimento empresarial e de combate à crise medidas anticíclicas, já que eles proporcionam solidez às políticas macroeconômicas dos países e dão confiança aos empresários, aos consumidores e às instituições financeiras. 3 Fonte: Agência Sebrae de Notícias

16 Além da abertura oficial e de duas palestras magnas, o fórum contou com cinco painéis e com cerimônias de abertura e de encerramento, dando especial relevância às medidas estratégicas adotadas e expansão de modelos, com vistas a fortalecer os pequenos e médios negócios e a reduzir os impactos negativos da crise, convertendo-a, em muitos casos, em oportunidades. Também foram debatidos os avanços nos marcos regulatórios em desenvolvimento nos sistemas de garantia dos países ibero-americanos. XVI Fórum Ibero-americano de sistemas de garantia e financiamento para mpe (2011) No âmbito brasileiro, foram apresentadas duas exposições: Bancarização por Meio dos Sistemas de Garantia no Brasil, apresentada pelo Sebrae; e Formulação e Evolução de Programas de Garantia com Apoio de Bancos de Desenvolvimento, pelo BNDES. Workshop Sistemas de Garantias (2010) No final de 2010, foi realizado em Brasília um workshop para avaliar a missão à Itália, realizada em setembro de 2010, no âmbito do Programa Brasil Próximo - Acordo de Cooperação entre a Presidência da República e regiões italianas. Participaram do workshop, além da Secretaria-Geral da Presidência da República e gabinete pessoal do Presidente da República, representantes do Banco Central; do Banco do Brasil; dos Ministérios da Fazenda; da Agricultura e Pecuária; do Banco Central; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Sebrae Nacional; do Paraná; e de Minas Gerais. Também estiveram presentes representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob); do Sindicato e Organização das Cooperativas no Estado do Paraná (OCPAR) e da SGC Serra Gaúcha. Os principais assuntos apresentados e discutidos foram as experiências italianas com relação aos Consórcios de Garantia Coletiva de Crédito existentes há mais de duas décadas e aos desafios para o desenvolvimento de Sistemas Garantidores de Crédito para os pequenos negócios no Brasil. O workshop teve como objetivo central a obtenção de subsídios para a construção de propostas para modelos, políticas públicas e marcos regulatórios para o Sistema de Garantia de Crédito. Com isso, visava-se também elaborar um conjunto de sugestões para o governo federal, no contexto do Acordo de Cooperação Brasil e Itália, além de oferecer subsídios para a construção de políticas públicas e marcos regulatórios no intuito de promover o desenvolvimento e aprimoramento dos mecanismos de garantia de crédito em operação no país. Esse evento foi realizado em São José, na Costa Rica. A preocupação central foi não somente abrir ou constituir um fundo garantidor ou sociedade garantidora, mas mantê-los viáveis, a fim atingir seu objetivo de fortalecimento dos pequenos negócios por meio do crédito. Assim, a tônica principal do Fórum foi a sustentabilidade dos mecanismos de garantia. A comitiva brasileira foi expressiva, com mais de 40 participantes, e contou também com técnicos, consultores e representantes de cooperativas de crédito e do poder público. Além da divulgação e formação de opinião, o evento proporcionou a realização de alinhamento sobre o estágio atual de abertura das SGC apoiadas pela chamada pública do Sebrae. O Fórum foi marcado pelas experiências de vários países da América Latina e de Portugal. Embora apresentem particularidades, devido a diferentes estágios de evolução econômica, política e legislativa, os sistemas de garantias de crédito possuem em comum a necessidade de apoio do poder público e de entidades representativas de classe, além dos órgãos de apoio às MPE para seu desenvolvimento

Mecanismos de Garantia Complementar Fundos de Aval. Brasília (DF), 22/09/09

Mecanismos de Garantia Complementar Fundos de Aval. Brasília (DF), 22/09/09 Mecanismos de Garantia Complementar Fundos de Aval Brasília (DF), 22/09/09 Agenda Contextualização FGO Funproger Fampe Sociedades de Garantia de Crédito Governança Agenda Contextualização FGO Funproger

Leia mais

XVII Foro Iberoamericano de Sisgtema de Garantia - Buenos Aires Outubro de 2012

XVII Foro Iberoamericano de Sisgtema de Garantia - Buenos Aires Outubro de 2012 XVII Foro Iberoamericano de Sisgtema de Garantia - Buenos Aires Outubro de 2012 I A Idéia - 1999 Missão empresarial do Estado do Rio Grande do Sul Região Vêneto Itália. - CENÁRIO ECONOMICO - Estabilidade

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

GARANTIDORAS SOCIEDADES DE CRÉDITO NO BRASIL

GARANTIDORAS SOCIEDADES DE CRÉDITO NO BRASIL SOCIEDADES GARANTIDORAS DE CRÉDITO NO BRASIL EVOLUÇÃO, CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS BRASÍLIA-DF Julho de 2012 2012. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados.

Leia mais

Claudio Cesar Chaiben Emanuela dos Reis Porto Patrícia Granemann

Claudio Cesar Chaiben Emanuela dos Reis Porto Patrícia Granemann Claudio Cesar Chaiben Emanuela dos Reis Porto Patrícia Granemann SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; É uma entidade privada que promove a competitividade e o desenvolvimento

Leia mais

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia Descrição do Sistema de Franquia Franquia é um sistema de distribuição de produtos, tecnologia e/ou serviços. Neste sistema uma empresa detentora de know-how de produção e/ou distribuição de certo produto

Leia mais

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. (ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE) O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE E O ESTADO E MUNICÍPIOS

Leia mais

20 12 RELATÓRIO DE GESTÃO

20 12 RELATÓRIO DE GESTÃO 20 12 RELATÓRIO DE GESTÃO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SEBRAE NACIONAL RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 Brasília / 2012 2012. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Plano BrasilMaior 2011/2014

Plano BrasilMaior 2011/2014 Plano BrasilMaior 2011/2014 Inovar para competir. Competir para crescer. Agenda de Ações para a Competitividade dos Pequenos Negócios Dimensões do Plano Brasil Maior -Quadro Síntese Dimensão Estruturante:

Leia mais

SUMÁRIO EXECUTIVO COMITÊ TEMÁTICO INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO JULHO/2012. Ampliar e fomentar a utilização dos Fundos Garantidores já existentes.

SUMÁRIO EXECUTIVO COMITÊ TEMÁTICO INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO JULHO/2012. Ampliar e fomentar a utilização dos Fundos Garantidores já existentes. SUMÁRIO EXECUTIVO COMITÊ TEMÁTICO INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO JULHO/2012 Agenda Estratégica 2010 horizonte de 2 anos: Ampliar e fomentar a utilização dos Fundos Garantidores já existentes. Padronização

Leia mais

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas,

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DAS MPEs OFERTADOS PELO SEBRAE. Palestra para o Conselho Regional de Administração

INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DAS MPEs OFERTADOS PELO SEBRAE. Palestra para o Conselho Regional de Administração INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DAS MPEs OFERTADOS PELO SEBRAE Palestra para o Conselho Regional de Administração 1 O QUE É O SEBRAE? 2 O Sebrae O Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas da Bahia

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

COMO SE ASSOCIAR 2014

COMO SE ASSOCIAR 2014 2014 QUEM SOMOS FUNDADO EM 2004, O CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL CHINA CEBC É UMA INSTITUIÇÃO BILATERAL SEM FINS LUCRATIVOS FORMADA POR DUAS SEÇÕES INDEPENDENTES, NO BRASIL E NA CHINA, QUE SE DEDICA À PROMOÇÃO

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º, DE 2002

PROJETO DE LEI N.º, DE 2002 PROJETO DE LEI N.º, DE 2002 (Do Sr. Augusto Nardes) Institui o Fundo de Desenvolvimento da Empresa de Micro e de Pequeno Porte - Banco do Pequeno Empresário, e dá outras providências. O Congresso Nacional

Leia mais

Política de Patrocínio

Política de Patrocínio SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...02 1. OBJETIVO INSTITUCIONAL...03 2. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS...04 3. LINHAS DE ATUAÇÃO...05 3.1 Projetos prioritários...05 3.2 Projetos que não podem ser patrocinados...05 4. ABRANGÊNCIA...06

Leia mais

Entrevista Como é o trabalho desenvolvido pelo Departamento? Quantos Fóruns Permanentes de Micro e Pequenas empresas existem hoje?

Entrevista Como é o trabalho desenvolvido pelo Departamento? Quantos Fóruns Permanentes de Micro e Pequenas empresas existem hoje? Entrevista A diretora do Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Cândida Cervieri, foi entrevistada pelo Informativo RENAPI.

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Panorama da Inclusão Financeira no Brasil. Carlos Alberto dos Santos Diretor Técnico Sebrae Nacional

Panorama da Inclusão Financeira no Brasil. Carlos Alberto dos Santos Diretor Técnico Sebrae Nacional Panorama da Inclusão Financeira no Brasil Carlos Alberto dos Santos Diretor Técnico Sebrae Nacional Panorama da Inclusão Financeira no Brasil Agenda 1. Inclusão financeira: a construção de uma estratégia

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ AREA TEMÁTICA: TRABALHO LAIS SILVA SANTOS 1 CARLOS VINICIUS RODRIGUES 2 MARCELO FARID PEREIRA 3 NEUZA CORTE DE OLIVEIRA

Leia mais

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS PEQUENOS negócios no BRASIL 99% 70% 40% 25% 1% do total de empresas brasileiras da criação de empregos formais da massa salarial do PIB das exportações

Leia mais

ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS

ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, criada em 1972. Desvinculado da administração pública

Leia mais

Viabilizando o Crédito

Viabilizando o Crédito Palestra: Viabilizando o Crédito Educação Empreendedora Consultoria Gestão Inovação Resultados 0800 570 0800 / www.sebrae-rs.com.br O que é CRÉDITO? Credare: Confiar, acreditar. Percepção externa baseada

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Programa de Capacitação em RPP- Relação Público Privadas

Programa de Capacitação em RPP- Relação Público Privadas Programa de Capacitação em RPP- Relação Público Privadas O que é o BID Organismo multilateral de desenvolvimento que tem como propósito financiar projetos viáveis de desenvolvimento econômico, social e

Leia mais

Projeto Piloto de Desenvolvimento de Fornecedores da Cadeia de Petróleo, Gás e Naval

Projeto Piloto de Desenvolvimento de Fornecedores da Cadeia de Petróleo, Gás e Naval Projeto Piloto de Desenvolvimento de Fornecedores da Cadeia de Petróleo, Gás e Naval Comitê Nacional Comitê Regional Minas Gerais 1 Sumário Objetivo do projeto... 3 Público Alvo... 3 Funding... 3 Justificativa...

Leia mais

O BADESUL Agência de Desenvolvimento, controlada pelo Governo Estadual, integra Sistema

O BADESUL Agência de Desenvolvimento, controlada pelo Governo Estadual, integra Sistema O BADESUL Agência de Desenvolvimento, controlada pelo Governo Estadual, integra o Sistema de Desenvolvimento do Estado coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento SDPI. Tem

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto - Nacional Número e Título do Projeto: BRA/ 09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo de internacionalização

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, 500 - Estiva CEP 37500-000 - Itajubá Minas Gerais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, 500 - Estiva CEP 37500-000 - Itajubá Minas Gerais Lei nº 2677 BENEDITO PEREIRA DOS SANTOS, Prefeito do Município de Itajubá, Estado de Minas Gerais, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele

Leia mais

Painel IV: Panorama do Crédito no Banco do Brasil. Ary Joel de Abreu Lanzarin Diretor de Micro e Pequenas Empresas

Painel IV: Panorama do Crédito no Banco do Brasil. Ary Joel de Abreu Lanzarin Diretor de Micro e Pequenas Empresas Painel IV: Panorama do Crédito no Banco do Brasil Ary Joel de Abreu Lanzarin Diretor de Micro e Pequenas Empresas As diretrizes estratégicas dão foco ao negócio Perspectivas Simplificar e agilizar a utilização

Leia mais

SeminárioADI-2012. Inclusão financeira inovação para as MPE s

SeminárioADI-2012. Inclusão financeira inovação para as MPE s SeminárioADI-2012 Inclusão financeira inovação para as MPE s Guilherme Lacerda Diretor de Infraestrutura Social, Meio Ambiente, Agropecuária e Inclusão Social Barcelona Outubro 2012 1. Diagnóstico Não

Leia mais

Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Comitê Temático Investimento e Financiamento Diretoria de Micro e Pequenas Empresas setembro/2008 Agenda Atuação do BB no Segmento MPE Evolução

Leia mais

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE GARANTIA DE CRÉDITO DA SERRA GAÚCHA. GarantiSerra - Novembro de 2010 Oficina Superando Dificuldades no Acesso ao Crédito

ASSOCIAÇÃO DE GARANTIA DE CRÉDITO DA SERRA GAÚCHA. GarantiSerra - Novembro de 2010 Oficina Superando Dificuldades no Acesso ao Crédito ASSOCIAÇÃO DE GARANTIA DE CRÉDITO DA SERRA GAÚCHA GarantiSerra - Novembro de 2010 Oficina Superando Dificuldades no Acesso ao Crédito INSTITUCIONAL HISTÓRICO - Idéia junho/2001; - Estudos Jurídicos novembro/2002;

Leia mais

CONSELHO CIENTÍFICO-ADMINISTRATIVO DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E INOVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO RESOLUÇÃO Nº 113, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014

CONSELHO CIENTÍFICO-ADMINISTRATIVO DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E INOVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO RESOLUÇÃO Nº 113, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014 CONSELHO CIENTÍFICO-ADMINISTRATIVO DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E INOVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO RESOLUÇÃO Nº 113, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014 Regulamenta a concessão de Auxílio para Apoio a Incubadoras

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

A estratégia do PGQP frente aos novos desafios. 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna

A estratégia do PGQP frente aos novos desafios. 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna A estratégia do PGQP frente aos novos desafios 40ª Reunião da Qualidade 09-10-2006 Eduardo Guaragna PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO MACROFLUXO ENTRADAS PARA O PROCESSO - Análise de cenários e conteúdos

Leia mais

BNDES FGI Fundo Garantidor para Investimentos. Agosto de 2011

BNDES FGI Fundo Garantidor para Investimentos. Agosto de 2011 BNDES FGI BNDES FGI Fundo Garantidor para Investimentos Agosto de 2011 Por que solicitar a garantia do BNDES FGI? Em que ela é útil? A garantia do BNDES FGI pode aumentar as chances de uma empresa conseguir

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Discurso do presidente Alexandre Tombini na comemoração dos 30 anos da Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC).

Discurso do presidente Alexandre Tombini na comemoração dos 30 anos da Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC). São Paulo, 21 de março de 2013. Discurso do presidente Alexandre Tombini na comemoração dos 30 anos da Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC). Senhoras e senhores É com grande satisfação que

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

Brasília, 9 de maio de 2013

Brasília, 9 de maio de 2013 Brasília, 9 de maio de 2013 Discurso do Diretor de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva, na reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Leia mais

SEGUNDO PAINEL AS INSTITUIÇÕES DE SEGUNDO PISO SISTEMAS DE REAFIANÇAMENTO TEMA 4 FUNDO MERCOSUL DE GARANTIAS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

SEGUNDO PAINEL AS INSTITUIÇÕES DE SEGUNDO PISO SISTEMAS DE REAFIANÇAMENTO TEMA 4 FUNDO MERCOSUL DE GARANTIAS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SEGUNDO PAINEL AS INSTITUIÇÕES DE SEGUNDO PISO SISTEMAS DE REAFIANÇAMENTO TEMA 4 FUNDO MERCOSUL DE GARANTIAS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS RAFAEL QUIRINO SANTOS FORMADO EM ECONOMIA PELA UNIVERSIDADE

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

O FINANCIAMENTO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL

O FINANCIAMENTO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL O FINANCIAMENTO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL Abril/2014 2014 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação,

Leia mais

Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades:

Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades: Linhas de Apoio à Exportação do BNDES Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades: Pré-embarque: financia a produção de bens a serem

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho

Leia mais

INCUBADORA DE EMPRESAS

INCUBADORA DE EMPRESAS INCUBADORA DE EMPRESAS INCUBADORA DE EMPRESAS BARÃO DE MAUÁ - IEBM TERMO DE REFERÊNCIA SERVIÇOS DE CONSULTORIA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS. Contatos Domingos Sávio de Carvalho (Gerente Operacional do Projeto)

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher TERMO DE REFERENCIA Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Supervisão Geral No âmbito do Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher, conveniado com a Secretaria Especial

Leia mais

Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I

Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I 1. Plano de Ação A seguir apresenta-se uma estrutura geral de Plano de Ação a ser adotado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

Tercera Reunión de Expertos de Gobierno sobre Consumo y Producción Sustentables de America Latina y el Caribe

Tercera Reunión de Expertos de Gobierno sobre Consumo y Producción Sustentables de America Latina y el Caribe Tercera Reunión de Expertos de Gobierno sobre Consumo y Producción Sustentables de America Latina y el Caribe Managua, Nicaragua, 3 5 de agosto de 2005 Ministério do Meio ambiente Agosto/2005 helio.lobo@mma.gov.br

Leia mais

FGO e FGI. Fundos garantidores de risco de crédito Como as micro, pequenas e médias empresas podem se beneficiar. 2ª Edição

FGO e FGI. Fundos garantidores de risco de crédito Como as micro, pequenas e médias empresas podem se beneficiar. 2ª Edição FGO e FGI Fundos garantidores de risco de crédito Como as micro, pequenas e médias empresas podem se beneficiar 2ª Edição Brasília 2010 Sumário Apresentação 5 5 1 O que é o fundo garantidor de risco de

Leia mais

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA OBJETIVO GERAL: Estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do DF, por meio do fortalecimento do Sistema Público de Emprego, garantindo

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

Programa FAPESP. Pesquisa Inovativa EM. Pequenas Empresas

Programa FAPESP. Pesquisa Inovativa EM. Pequenas Empresas Programa FAPESP Pesquisa Inovativa EM Pequenas Empresas Foto CAPA: LÉO ramos Objetivos Criado em 1997, o Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) apoia a execução de pesquisa científica

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA Em 22 e 23 de outubro de 2015, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano SEDU, por meio da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba COMEC,

Leia mais

III FOMENTA Nacional (2010) e efeitos do evento

III FOMENTA Nacional (2010) e efeitos do evento Pesquisa Sebrae: Empresários participantes do III FOMENTA Nacional (2010) e efeitos do evento Brasília, Novembro 2012 * *Conhecer o perfil das empresas participantes do III Fomenta Nacional; *Investigar

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2828. 1º Para efeito do disposto nesta Resolução: I - Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal;

RESOLUÇÃO Nº 2828. 1º Para efeito do disposto nesta Resolução: I - Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal; RESOLUÇÃO Nº 2828 Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO

Leia mais

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são:

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são: 24/2010 1. Identificação do Contratante Nº termo de referência: TdR nº 24/2010 Plano de aquisições: Linha 173 Título: consultor para desenvolvimento e venda de produtos e serviços Convênio: ATN/ME-10541-BR

Leia mais

Cadastro das Principais

Cadastro das Principais 46 Cenário Econômico Cadastro das Principais Corretoras de Seguros Primeiras conclusões Francisco Galiza O estudo ESECS (Estudo Socioeconômico das Corretoras de Seguros), divulgado pela Fenacor em 2013,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. MEMÓRIA: Reunião Preparatória do Comitê Temático de Inovação e Crédito GT Rede de Disseminação, Informação e Capacitação

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. MEMÓRIA: Reunião Preparatória do Comitê Temático de Inovação e Crédito GT Rede de Disseminação, Informação e Capacitação PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria da Micro e Pequena Empresa Fórum Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte MEMÓRIA: Reunião Preparatória do Comitê Temático de Inovação e Crédito GT Rede

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS TERMOS DE REFERÊNCIA Versão 17/07/2012 No âmbito de um processo

Leia mais

O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DOS BANCOS DE DESENVOLVIMENTO. Rodrigo Teixeira Neves Outubro, 2014

O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DOS BANCOS DE DESENVOLVIMENTO. Rodrigo Teixeira Neves Outubro, 2014 O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DOS BANCOS DE DESENVOLVIMENTO Rodrigo Teixeira Neves Outubro, 2014 Sistema Financeiro Nacional Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à Vista Bancos Múltiplos Bancos Comerciais

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS CONSELHO DE ALTOS ESTUDOS E AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA GRUPO DE ESTUDOS SOBRE A CAPACITAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SEBRAE

CÂMARA DOS DEPUTADOS CONSELHO DE ALTOS ESTUDOS E AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA GRUPO DE ESTUDOS SOBRE A CAPACITAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SEBRAE CÂMARA DOS DEPUTADOS CONSELHO DE ALTOS ESTUDOS E AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA GRUPO DE ESTUDOS SOBRE A CAPACITAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SEBRAE Brasília, 18 de maio de 2010. MPE? Conceituação Brasil REPRESENTATIVIDADE

Leia mais

CONSELHO TEMÁTICO DA MICRO, PEQUENA E MÉDIA INDÚSTRIA

CONSELHO TEMÁTICO DA MICRO, PEQUENA E MÉDIA INDÚSTRIA ASSUNTOS TRATADOS Cartilha sobre produtos e serviços bancários para Micro e Pequenos Empresários Apresentação dos cases de sucesso e fracasso no setor da Construção Civil Notícias sobre o Fórum Permanente

Leia mais

Ana Lúcia Vitale Torkomian. Secretária Adjunta de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia

Ana Lúcia Vitale Torkomian. Secretária Adjunta de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia Sessão Plenária 5: Programas Nacionais de Estímulo e Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos Ana Lúcia Vitale Torkomian Secretária Adjunta de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

Prefeito Empreendedor. Guia de Recomendações Preliminares para o Fomento do Empreendedorismo nos Municípios

Prefeito Empreendedor. Guia de Recomendações Preliminares para o Fomento do Empreendedorismo nos Municípios Prefeito Empreendedor Guia de Recomendações Preliminares para o Fomento do Empreendedorismo nos Municípios Março/2012 Expediente Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Fernando

Leia mais

BRASIL ARTE CONTEMPORÂNEA. Programa Setorial Integrado de Promoção às Exportações da Arte Contemporânea Brasileira.

BRASIL ARTE CONTEMPORÂNEA. Programa Setorial Integrado de Promoção às Exportações da Arte Contemporânea Brasileira. 1 PROJETO SETORIAL INTEGRADO BRASIL ARTE CONTEMPORÂNEA Programa Setorial Integrado de Promoção às Exportações da Arte Contemporânea Brasileira. 2 Introdução O Ministério da Cultura, sugeriu a Fundação

Leia mais

INTRODUÇÃO. Apresentação

INTRODUÇÃO. Apresentação ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO ATRICON 09/2014 DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO ATRICON 3207/2014: OS TRIBUNAIS DE CONTAS E O DESENVOLVIMENTO LOCAL: CONTROLE DO TRATAMENTO DIFERENCIADO E FAVORECIDO ÀS MICROEMPRESAS

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

02 a 05 de junho de 2009. Eventos Oficiais:

02 a 05 de junho de 2009. Eventos Oficiais: 02 a 05 de junho de 2009 Expo Center Norte - SP Eventos Oficiais: 1 A Saúde Rompendo Paradigmas para o Crescimento Sustentável Saúde Suplementar : Modelo,Regulação e Intervenção Estatal Alceu Alves da

Leia mais

O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável.

O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável. INOVAR PARA CRESCER O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável. Além disso, damos todo suporte

Leia mais

PROGRAMA DE FINANCIAMENTO PARA O TURISMO

PROGRAMA DE FINANCIAMENTO PARA O TURISMO PROGRAMA DE FINANCIAMENTO PARA O TURISMO LINHAS DE CRÉDITO PARA MICRO, PEQUENA E MÉDIA EMPRESAS Novembro 2008 FUNGETUR Fundo Geral de Turismo Fomentar e prover recursos para o financiamento de atividades

Leia mais

Projeto: Náutica, Portos, Infraestrutura e Logísticas. Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina

Projeto: Náutica, Portos, Infraestrutura e Logísticas. Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina Projeto: Náutica, Portos, Infraestrutura e Logísticas Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina www.brasileitalia.com.br O Projeto Tem como principais objetivos: Atrair empresas e investimentos

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza OConselho da Comunidade Solidária foi criado em 1995 com base na constatação de que a sociedade civil contemporânea se apresenta como parceira indispensável

Leia mais

Como funcionam as micro e pequenas empresas

Como funcionam as micro e pequenas empresas Como funcionam as micro e pequenas empresas Introdução Elas são 99,2% das empresas brasileiras. Empregam cerca de 60% das pessoas economicamente ativas do País, mas respondem por apenas 20% do Produto

Leia mais

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

CARGOS E FUNÇÕES APEAM CARGOS E FUNÇÕES APEAM 1. PRESIDÊNCIA A Presidência possui por finalidades a representação oficial e legal da associação, coordenação e integração da Diretoria Executiva, e o acompanhamento, avaliação,

Leia mais

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador 25 de Abril de 2014 1 Somos uma consultoria especializada em Varejo

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01 TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) para atuação na área de desenvolvimento, aprofundamento e ampliação de ações e estudos relacionados à análise de tratados de direito econômico internacional

Leia mais

A importância do crédito para as pequenas e médias empresas. Condicionantes da oferta de crédito

A importância do crédito para as pequenas e médias empresas. Condicionantes da oferta de crédito A importância do crédito para as pequenas e médias empresas Condicionantes da oferta de crédito Distribuição de empresas por porte MICRO PEQUENA MÉDIA GRANDE 0,4% 0,7% 6,2% Micro e Pequenas empresas 98,9%

Leia mais

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA PROJETOS FRANCO-BRASILEIROS DE COOPERAÇÃO DESCENTRALIZADA TRILATERAL EM BENEFÍCIO DO HAITI E DO CONTINENTE AFRICANO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA PROJETOS FRANCO-BRASILEIROS DE COOPERAÇÃO DESCENTRALIZADA TRILATERAL EM BENEFÍCIO DO HAITI E DO CONTINENTE AFRICANO EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA PROJETOS FRANCO-BRASILEIROS DE COOPERAÇÃO DESCENTRALIZADA TRILATERAL EM BENEFÍCIO DO HAITI E DO CONTINENTE AFRICANO I. CONTEXTO Em junho de 2010, realizou-se, no Palácio do Itamaraty,

Leia mais

Organizado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.

Organizado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil. O QUE É O ENCOMEX Evento referência de comércio exterior no Brasil: 11 anos de eventos 131 edições realizadas 79.500 participantes Organizado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Leia mais

AS COMPRAS GOVERNAMENTAIS E O SEBRAE. Denise Donati Coordenadora do Projeto Compras Governamentais Sebrae Nacional

AS COMPRAS GOVERNAMENTAIS E O SEBRAE. Denise Donati Coordenadora do Projeto Compras Governamentais Sebrae Nacional AS COMPRAS GOVERNAMENTAIS E O SEBRAE Denise Donati Coordenadora do Projeto Compras Governamentais Sebrae Nacional Desafio Fomentar o Uso do Poder de Compra do Governo Junto aos Pequenos Negócios para Induzir

Leia mais