CICLO DE SEMINÁRIOS DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO SEMINÁRIO 1: ASPECTOS ECONÔMICOS MESAS TEMÁTICAS

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1 CICLO DE SEMINÁRIOS DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO SEMINÁRIO 1: ASPECTOS ECONÔMICOS Local: Auditório do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas Unicamp Cidade Universitária Zeferino Vaz Campinas SP Bairro Barão Geraldo Data: 16 a 18 de abril de 2013 Realização: Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), Rede Desenvolvimentista (IE/UNICAMP) e Plataforma Política Social (IE/Unicamp) MESAS TEMÁTICAS 16 de ABRIL, terça-feira MESA 1: O CENÁRIO GLOBAL As possibilidades e limites para o desenvolvimento brasileiro, a despeito do maior protagonismo do país na cena internacional, seguem sendo em grande parte moldadas pelo cenário externo. A primeira mesa do seminário parte deste pressuposto obrigatório e procurará discutir os contornos atuais e a evolução futura da economia global, a partir da exposição e comentários de acadêmicos, observadores e policy makers envolvidos no assunto. Serão priorizados, de forma não exclusiva, os seguintes aspectos: Desdobramentos e persistência da crise no sistema monetário e financeiro internacionais Ciclos de liquidez e as oscilações nas condições financeiras e monetárias nos países centrais. Comércio e produção globais Recuperação e dilemas estruturais da economia americana A crise na Europa e as perspectivas para a região e para seu papel no mundo Movimentos conjunturais e estruturais na economia chinesa

2 MESA 2: O CENÁRIO REGIONAL Se o cenário global, com foco nas economias centrais, é fator determinante para o desenvolvimento brasileiro, o mesmo pode ser dito, com algumas especificidades, para as condições regionais, especialmente na América do Sul. Prioridade declarada da política externa dos dois últimos governos, o processo de integração regional enfrenta inúmeras dificuldades em meio aos avanços e à ampliação do foco para além da dimensão comercial. Ao mesmo tempo, saltam aos olhos as dificuldades e a heterogeneidade das condições e das políticas econômicas nos principais vizinhos e importantes parceiros comerciais do Brasil. Estes são os temas da segunda mesa, composta tanto por especialistas no processo de integração como por conhecedores (e atores) da realidade econômica de alguns países da região. Entre outros, estes são os principais tópicos a debater: Os contornos e as dificuldades mais gerais do processo de integração sul-americana, nas suas várias instâncias (Mercosul, Unasul, CELAC) em um contexto de de maiores dificuldades externas comuns; O contraponto e as ameaças da Aliança do Pacífico; O protagonismo brasileiro na região e seus superávits comerciais com os vizinhos. A perda de entusiasmo da política externa brasileira com a região; Os conflitos comerciais que dificultam a plena integração comercial e os desafios da integração produtiva em um contexto de acirrada competição internacional e protagonismo chinês; Aspectos específicos, potencial e dificuldades das outras frentes principais de cooperação regional: diplomática, financeira, logística, energética, social e cultural; As dificuldades econômicas e a estratégia de política na Argentina, as instabilidades políticas no Paraguai, a transição e os desafios da Venezuela MESA 3: O SETOR EXTERNO Talvez a mais visível e certamente uma das mais importantes entre as alterações no cenário em que desenrola-se o processo de desenvolvimento brasileiro ao longo da última década seja a referente ao setor externo. Mesmo após a estabilização de preços em meados dos anos 1990, a recorrência de dificuldades de financiamento externo, crises cambiais e necessidade de socorro junto ao FMI, marcas registradas da história mais longa do país, permaneceram presentes. Coincidindo com importantes alterações na economia global, desde meados da década passada a situação neste quesito alterou-se de forma radical na economia brasileira, seja pelo lado da Conta Corrente (na qual se obteve um raro superávit entre 2004 e 2007), seja pela abundância mais permanente dos fluxos de capital. Mas a crise internacional em 2008 e seus desdobramentos sobre os fluxos de capital, bem como o importante déficit corrente verificado no país desde então acendem o sinal de alerta ainda que com muitas

3 novidades para parte importante dos analistas. Discutir as novas configurações deste aspecto fundamental da economia brasileira é a tarefa da terceira mesa, que concentrará suas atenções nas seguintes questões: A evolução geral do Balanço de Pagamentos e a viabilidade do financiamento de déficits em Conta Corrente em um cenário internacional instável (com guerra cambial e tsunami monetário ); O comportamento e as perspectivas para as exportações (e importações) brasileiras, e suas relações com o comportamento da taxa de câmbio; A evolução provável dos preços internacionais de commodities e seus impactos sobre as contas externas brasileiras; A evolução provável do ciclo de liquidez internacional e seus impactos sobre as contas externas brasileiras; Os possíveis efeitos da exploração do petróleo da camada pré-sal sobre as contas externas brasileiras; Composição, permanência, qualidade e perspectivas dos fluxos de capital atraídos pelo Brasil e os efeitos dos controles de capital; Os estoques de passivos externos: evolução, composição e fragilidade MESA 4: AGENDA DESENVOLVIMENTISTA E A ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO Após o predomínio do ideário e de práticas liberais na condução mais geral da economia brasileira até o início do século XXI, e da manutenção dos pilares básicos da gestão macroeconômica pelo governo que se inicia em 2003, poucos analistas hoje discordariam de que desde meados da década passada o Brasil ensaia uma nova estratégia de desenvolvimento. Seja por parte de seus defensores e formuladores, seja por seus críticos (por diferentes razões) e mesmo entre aqueles que minimizam as mudanças de rota realizadas, o destaque atual para a discussão de temas estruturais parece sinalizar que concentração nas questões conjunturais e emergenciais tenha ficado mesmo no passado. Os papéis que o Estado vai, progressivamente, reassumindo no processo de desenvolvimento remetem necessariamente à estratégia que predominou até a crise da dívida, apesar do contexto, dos desafios e das forças sociais que lideram o movimento parecerem bastante distintos. Refletir sobre esse momento desenvolvimentista atual do Brasil é o que se propõe nesta quarta mesa, de caráter bem mais geral do que as outras. Entre as grandes questões a serem abordadas, destacam-se: As possíveis frentes de expansão da economia brasileira, seu potencial e obstáculos; O papel relativo da demanda doméstica e das exportações líquidas enquanto motores do crescimento econômico.

4 O potencial e os possíveis encadeamentos da exploração e processamento dos recursos naturais enquanto alavanca para o desenvolvimento; Distribuição de renda, crescimento econômico e desenvolvimento; A reconstrução dos mecanismos de intervenção e coordenação estatais; O caráter (mais ou menos desenvolvimentista ) dos governos Lula e Dilma; A dimensão regional na estratégia de desenvolvimento em vigor e seus desafios; A dimensão ambiental na estratégia de desenvolvimento em vigor, as limitações que impõe e as críticas neste campo (aos mega-projetos, ao padrão de consumo etc.) MESA 5: INDÚSTRIA E ESTRUTURA PRODUTIVA Desenvolvimento, na concepção econômica do termo, vem naturalmente associado à mudança estrutural, particularmente na direção da sofisticação das atividades produtivas. Mais do que isso, em todas as experiências de sucesso econômico que se tem notícia, a industrialização foi ingrediente obrigatório e central. Neste sentido, há evidências para se questionar se, ao invés de desenvolvimento, o que se assiste no Brasil atualmente não seria uma regressão a um modelo primário exportador, inadequado para uma economia com as características e dimensões da nossa. Porém, a tese da desindustrialização aparece mais matizada quando são levados em conta os processos em curso na indústria mundial, as próprias características atuais deste tipo de atividade, e o grande potencial que este setor ainda conserva no Brasil. A quinta mesa do seminário coloca em pauta as transformações na estrutura produtiva brasileira e suas relações com o processo de desenvolvimento. Serão abordadas, entre outros, os seguintes aspectos da questão: A indústria brasileira ante a nova divisão internacional do trabalho; A tese da desindustrialização e seus determinantes; Caracterização e potenciais da estrutura produtiva brasileira atual, em um ambiente internacional hostil e desafiador; Indústria e recursos naturais; Cadeiras produtivas regionais, IDE e o desafio da América do Sul; Política industrial, políticas setoriais e de ciência, tecnologia e inovação

5 MESA 6: FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO Ao lado das recorrentes dificuldades externas, as debilidades do sistema de financiamento sempre caracterizaram um dos pontos fracos do desenvolvimento brasileiro. Mesmo com a queda da inflação nos anos 1990 e, mais recentemente, com a sensível redução da vulnerabilidade externa, permanecem como marcas do país a virtual inexistência de mecanismos puramente privados para o financiamento de longo prazo e a dependência de fontes e instituições públicas para cumprir esta tarefa. Nos últimos anos, em meio a um expressivo salto nas operações de crédito total e a um alargamento das operações e funções do BNDES e dos outros bancos públicos, novidades parecem se colocar no horizonte nesta matéria, principalmente em resposta à queda no patamar das taxas de juros básicas e às mudanças na gestão da dívida pública. A sexta mesa procurará se aprofundar neste novo quadro, explorando principalmente as seguintes questões: Insuficiência de poupança ou de mecanismos adequados de canalização das poupanças financeiras? Fontes atuais e potenciais de funding de longo prazo para a economia brasileira; O papel do BNDES no financiamento de longo prazo, na constituição de mecanismos privados de financiamento e no aprofundamento do mercado de capitais. As críticas (e a as virtudes) em relação ao crescimento do BNDES com aportes do Tesouro; A necessidade de novos produtos financeiros, e as condições institucionais e regulatórias necessárias para o aprofundamento financeiro no Brasil; As mudanças na indexação e na gestão dos instrumentos de dívida pública e seus impactos sobre o sistema de financiamento MESA 7: POLÍTICA ECONÔMICA E CRESCIMENTO Uma descrição estilizada e simplificadora dos contornos gerais do governo Lula, de um ponto de vista desenvolvimentista, o qualificaria como avançado nos aspectos mais gerais da estratégia de desenvolvimento (discutidos na mesa 4), mas conservador no campo da gestão macroeconômica, com manejo das políticas fiscal, monetária e cambial de maneira contrária ao crescimento e ao desenvolvimento. E no entanto a recuperação do dinamismo econômico foi patente, mesmo após a crise do fim de Essa combinação parece ter se alterado no governo Dilma, que depois de um aperto monetário e fiscal importante nos primeiros meses de gestão, vem praticando uma política macroeconômica muito mais flexível, com redução significativa da taxa de juros básica, defesa decidida de uma taxa de câmbio mais competitiva e resultados dos fluxos fiscais menos rígidos. Além disso, saídas têm sido buscadas para alguns problemas históricos que prejudicam a competitividade da economia brasileira (custo da energia, dificuldades de viabilizar o investimento em infraestrutura etc.). E no entanto os registros até aqui têm sido de baixo crescimento e sinais preocupantes em relação ao investimento. A inflação, por sua vez, segue elevada e pressionando a política monetária. Este é o plano

6 de análise privilegiado pela sétima mesa, que se debruçará especificamente sobre questões como as seguintes: Dentro ou fora do chamado tripé, existe um arranjo macroeconômico mais adequado ou pelo menos compatível com o projeto desenvolvimentista?; É possível desenhar de antemão esse arranjo, ou se trata de uma escolha de acordo com as circunstâncias de cada momento?; Qual o papel da política econômica do início do governo Dilma na forte desaceleração econômica sofrida desde 2011? As políticas de intervenção e estímulo estatal têm sido exitosas, insuficientes ou contraproducentes em relação ao objetivo de retomar o crescimento? MESA 8: MERCADO DE TRABALHO, DESIGUALDADE E POLÍTICA SOCIAL Dentro do contexto macroeconômico discutido na mesa 7, e das mudanças na estratégia de desenvolvimento abordadas na 4, dois fenômenos alvissareiros chamam a atenção na realidade brasileira atual: a resistência da taxa de desemprego em patamares historicamente baixos, e a continuidade da melhoria na distribuição pessoal da renda, a despeito da redução no ritmo do crescimento econômico. Pensada como transição das discussões propriamente econômicas deste seminário para as sociais do segundo, esta última mesa procurará jogar luz sobre o mercado de trabalho e a desigualdade no Brasil atual e suas relações com o projeto de desenvolvimento. Alguns dos temas discutidos serão os seguintes: Possíveis explicações para o comportamento positivo do emprego e as transformações de fundo em curso no mercado de trabalho brasileiro; Tendências e desafios futuros para o mercado de trabalho, incluindo as questões de organização sindical, qualificação da mão-de-obra entre outras; As múltiplas faces da desigualdade na sociedade brasileira, e sua permanência ou aprofundamento; Combate à pobreza extrema, redução das desigualdades e desenvolvimento inclusivo; Limites e complementos para a estratégia de política social baseada em programas focalizados, aumento do salário mínimo e benefícios previdenciários. O papel dos bens de consumo coletivo

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