Boletim IRPJ/CSL. Manual de Procedimentos

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1 Boletim Manual de Procedimentos IRPJ/CSL Empresas que optaram pelo pagamento mensal por estimativa - Suspensão ou redução de pagamentos com base em balanços ou balancetes periódicos SUMÁRIO 1. Condições para suspensão ou redução de pagamentos 2. Balanços ou balancetes de suspensão ou redução 3. Apuração do lucro real do período em curso 4. Cálculo do imposto devido no período em curso 5. Aproveitamento de incentivos fiscais 6. Imposto pago que se compara com o devido 7. Exemplos 8. Efeitos do balanço ou balancete restritos ao mês do levantamento 9. Contribuição Social sobre o Lucro 10. Códigos do Darf Nesta matéria, focalizamos a suspensão ou a redução de pagamentos mensais do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), com base em balanços ou balancetes periódicos, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal por estimativa, que se fundamenta no art. 230 do RIR/1999, nos arts. 10 a 13 da Instrução Normativa SRF n o 93/1997 e em outras fontes citadas no texto. 1. CONDIÇÕES PARA SUSPENSÃO OU REDUÇÃO DE PAGAMENTOS As pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa (sistemática abordada no Fascículo n o 6/2008, pág. 1, neste Manual de Procedimentos) podem, mediante levantamento de balanços ou balancetes periódicos, com observância dos procedimentos focalizados neste texto: a) suspender o pagamento do imposto relativo ao mês em que levantar balanço ou balancete, quando o valor do imposto devido, inclusive do adicional, calculado com base no lucro real do ano-calendário em curso, até esse mês, for igual ou inferior à soma do imposto pago, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano-calendário; ou b) reduzir o valor do imposto a pagar ao montante correspondente à diferença positiva entre o imposto devido sobre o lucro real do ano-calendário em curso, até o mês em que levantar balanço ou balancete, e a soma dos impostos pagos, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano-calendário. Observe-se que inclusive o pagamento do imposto mensal relativo ao mês de janeiro do ano-calendário pode ser suspenso ou reduzido, com base em balanço ou balancete levantado nesse mês, caso tenha sido apurado prejuízo fiscal ou o imposto calculado sobre o lucro real apurado tenha sido inferior ao calculado por estimativa. 2. BALANÇOS OU BALANCETES DE SUSPENSÃO OU REDUÇÃO 2.1 Períodos de referência Os balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda devem abranger o período de 1 o de janeiro do ano-calendário em curso (ou do dia de início de atividades, se dentro do ano em curso) até o último dia do mês cujo imposto se pretende suspender ou reduzir. Isso significa que, por ocasião do levantamento de cada balanço ou balancete, deve ser apurado o resultado acumulado do ano em curso, e não apenas o resultado do mês cujo imposto se deseja suspender ou reduzir. Exemplificando: no balanço ou balancete de fevereiro, apura-se o resultado acumulado de janeiro e Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 IR/LS 1

2 fevereiro; no balanço ou balancete de março, apurase o resultado acumulado de janeiro a março, e assim sucessivamente. Observe-se que nessa sistemática não se encerram as contas de resultado por ocasião do levantamento dos balanços ou balancetes, as quais continuarão acumulando valores até 31 de dezembro. É oportuno lembrar, também, que não há necessidade de levantamento de balanço ou balancete em todos os meses do ano, mas somente naqueles em que a empresa deseja se valer da faculdade de suspender ou reduzir o pagamento do imposto mensal estimado. 2.2 Características e efeitos Os balanços ou balancetes de suspensão ou redução de pagamento do Imposto de Renda mensal deverão ser levantados com observância das leis comerciais e fiscais, como se fosse um balanço de encerramento de período de apuração, ou seja, mediante cômputo, pelo regime de competência, de todas as receitas e rendimentos auferidos, bem como de todos os custos, despesas e encargos incorridos. Todavia, esses balanços ou balancetes somente produzirão efeitos para fins de determinação da parcela do Imposto de Renda e da CSL devidos no decorrer do ano-calendário. 2.3 Levantamento dos estoques - Dispensa da escrituração do livro Registro de Inventário Para fins de determinação do resultado, é necessário o levantamento dos estoques existentes na data dos balanços ou balancetes que objetivem a suspensão ou a redução do Imposto de Renda, os quais deverão ser avaliados de acordo com as normas tratadas no Fascículo n o 1/2008, pág. 1, neste Manual de Procedimentos. Entretanto, as empresas que mantiverem registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, somente ficam obrigadas a ajustar os saldos contábeis, pelo confronto com a contagem física, por ocasião do balanço anual, em 31 de dezembro, ou na data de encerramento do período de apuração, nos casos de fusão, cisão, incorporação ou encerramento de atividade. Portanto, a existência de registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, dispensa o levantamento físico dos estoques por ocasião dos balanços ou balancetes elaborados nos meses de janeiro a novembro. Para esse fim, prevalecerá o valor dos estoques constante do registro permanente. Em qualquer caso, nos balanços ou balancetes de suspensão ou redução levantados de janeiro a novembro, é dispensada a escrituração do livro Registro de Inventário. 2.4 Transcrição no Diário Os balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda deverão ser transcritos no livro Diário, até a data fixada para o pagamento do imposto do respectivo mês, ou seja, até o último dia útil do mês seguinte àquele a que se referir o imposto suspenso ou reduzido. 2.5 Desconsideração do balanço ou balancete por falta de escrituração do livro diário e do Lalur A não-escrituração do livro Diário (inclusive com a transcrição do balanço ou balancete levantado para efeito de suspensão ou redução de pagamentos mensais do Imposto de Renda e da CSL) e do Lalur (com os ajustes ao lucro líquido e com a demonstração do lucro real do período em curso) até a data fixada para o pagamento do imposto do respectivo mês (até o último dia útil do mês seguinte), quando detectada pelo Fisco, implicará a desconsideração do balanço ou balancete levantado, o lançamento e a cobrança dos valores indevidamente suspensos ou reduzidos, com os acréscimos legais e com as penalidades previstas na legislação vigente (art. 15, 1 o e 3 o, da Instrução Normativa SRF n o 93/1997). 3. APURAÇÃO DO LUCRO REAL DO PERÍODO EM CURSO 3.1 Ajustes no resultado apurado contabilmente O resultado apurado nos balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do imposto deverá ser ajustado, no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), por todas as adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. Todavia, nos balanços ou balancetes levantados para esse fim, nos meses de janeiro a novembro, não são exigidas adições relativas a: a) lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior; 2 IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB

3 b) valores determinados de acordo com as normas que regulam os preços de transferência em operações com o exterior. Nota Os valores referidos nas letras a e b deverão ser computados no lucro real anual, apurado em 31 de dezembro, inclusive para efeito de redução ou suspensão do pagamento do imposto mensal relativo a esse mês. 3.2 Registros no Lalur A demonstração do lucro real relativa ao período abrangido pelos balanços ou balancetes deverá ser transcrita no Lalur, observando-se que: a) a cada balanço ou balancete levantado, deverá ser determinado um novo lucro real para o período em curso, desconsiderando as apurações em meses anteriores do mesmo ano-calendário; b) as adições, as exclusões e as compensações computadas na apuração do lucro real correspondente aos balanços ou balancetes deverão constar, discriminadamente, na Parte A do Lalur; c) não caberá nenhum registro na Parte B desse Livro relativo a adições, exclusões ou compensações feitas na determinação do lucro real. 3.3 Compensação de prejuízos fiscais Com o lucro real apurado por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução do imposto, poderão ser compensados os prejuízos fiscais existentes em 31 de dezembro do anocalendário anterior, registrados na Parte B do Lalur, respeitados o limite de 30% do lucro real apurado (art. 510 do RIR/1999) e outras condições pertinentes. Lembramos que esse limite de 30% não se aplica aos prejuízos fiscais decorrentes da exploração de atividades rurais nem aos apurados pelas empresas titulares de Programas Especiais de Exportação aprovados, até , pela Comissão para Concessão de Benefícios Fiscais a Programas Especiais de Exportação (Befiex), importando observar que essas últimas são autorizadas a compensar os prejuízos fiscais verificados em um período de apuração com o lucro real apurado nos 6 anos-calendário subseqüentes (arts. 470, I, e 512 do RIR/1999). É oportuno observar que não cabe cogitar de compensação de prejuízos fiscais do próprio ano-calendário em curso porque, conforme vimos no subitem 2.1, nos balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda, apura-se o resultado acumulado desde o mês de janeiro, de modo que os prejuízos de um mês são automaticamente absorvidos pelos lucros de outro, sem nenhuma restrição. 4. CÁLCULO DO IMPOSTO DEVIDO NO PERÍODO EM CURSO Por ocasião do levantamento de cada balanço ou balancete, calcula-se o Imposto de Renda devido no período em curso, que corresponderá à soma dos seguintes valores (arts. 541 e 542 do RIR/1999): a) imposto normal, à alíquota de 15%, incidente sobre a totalidade do lucro real do período em curso, determinado com observância das regras tratadas no item anterior; e b) adicional de 10%, incidente sobre a parcela do lucro real do período em curso que ultrapassar os seguintes limites, em função do número de meses transcorridos de janeiro (ou do mês de início de atividades) ao mês a que se referir o balanço ou balancete levantado: Número de meses Incidência do adicional sobre o lucro real excedente a R$: , , , , , , , , , , , ,00 5. APROVEITAMENTO DE INCENTIVOS FISCAIS Do imposto calculado sobre o lucro real do período em curso, poderão ser deduzidos: I - os incentivos fiscais de dedução diretamente do imposto devido, observados os limites e condições pertinentes, relativos a: a) Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT); b) Operações de Caráter Cultural e Artístico; c) Investimento em Atividade Audiovisual; d) Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 IR/LS 3

4 e) Programas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial/Agropecuário (PDTI/PDTA), aprovados até ; f) doação ou patrocínio a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte; II - os incentivos fiscais de redução ou isenção do imposto calculados com base no lucro da exploração, no caso, por exemplo, de empresas que explorem empreendimentos no Nordeste ou na Amazônia. Vale alertar que, a partir de 1 o , devem ser observadas as inovações introduzidas pela Lei n o /2005, que criou incentivos à Inovação Tecnológica e às Microrregiões e extinguiu os PDTI/PDTA, projetos aprovados após Notas (1) Por ocasião de cada balanço ou balancete levantado, serão deduzidos esses incentivos fiscais pelos valores correspondentes a todo o período abrangido pelo balanço ou balancete. (2) A partir do ano-calendário de 2007 até o ano-calendário de 2015, inclusive, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão deduzir até 1% do Imposto de Renda devido, apurado em cada período de apuração, trimestral ou anual, os valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. Ressalta-se que tais valores não poderão ser deduzidos para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL (Lei n o /2006 e Medida Provisória n o 342/2006). 6. IMPOSTO PAGO QUE SE COMPARA COM O DEVIDO Considera-se imposto pago, a ser confrontado com o devido no período em curso, a soma do Imposto de Renda: I - pago mensalmente até o mês do levantamento do balanço ou balancete, nele incluídas as parcelas que tenham sido destacadas e recolhidas, separadamente, a favor do Finor, Finam ou Funres (aplicação em projetos próprios - art. 9 o da Lei n o 8.167/1991); Nesse caso, temos: II - retido na fonte ou pago sobre receitas ou rendimentos computados na determinação do lucro real do período em curso, inclusive: a) imposto retido na fonte sobre rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa; b) imposto pago separadamente sobre ganhos líquidos de operações nos mercados de renda variável; c) imposto retido na fonte relativo a juros remuneratórios do capital próprio recebidos em decorrência da participação no capital de outras sociedades; d) imposto retido na fonte sobre valores recebidos, de órgãos da administração pública federal, em pagamento de fornecimento de bens e serviços; III - pago a maior ou indevidamente em anos-calendário anteriores. 7. EXEMPLOS 7.1 Suspensão do pagamento Admita-se que, em 2008, uma empresa: a) pagou por estimativa, nos meses de fevereiro a junho, o imposto devido nos meses de janeiro a maio, no valor total de R$ ,00; b) em 30 de junho, levantou um balanço com base no qual determinou o lucro real do período de 1 o de janeiro a 30 de junho, no valor de R$ ,00; c) sofreu retenção do Imposto de Renda na Fonte, no valor de R$ ,00, sobre receitas computadas no lucro real apurado em 30 de junho, tendo direito à dedução do incentivo do PAT, no limite máximo admitido (4% do imposto normal devido). Imposto devido no período em curso: Imposto normal: 15% sobre R$ ,00... R$ ,00 Adicional: 10% sobre R$ ,00 (R$ ,00 R$ ,00)... R$ ,00 Imposto e adicional devidos... R$ ,00 Dedução do incentivo do PAT: 4% sobre R$ ,00... (R$ 2.280,00) Imposto devido no período em curso, líquido do incentivo fiscal do PAT...R$ ,00 4 IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB

5 Imposto pago por estimativa nos meses de fevereiro a junho, relativo aos meses de janeiro a maio... (R$ ,00) Imposto retido na fonte sobre receitas computadas no lucro real do período... (R$ ,00) Excesso de pagamento verificado... (R$ 3.280,00) Nessa situação, poderá ser suspenso o pagamento do imposto mensal relativo ao mês de junho, que seria pago em julho, porque o valor acumulado pago até junho supera o valor do imposto efetivamente devido sobre o lucro real apurado até esse mês. 7.2 Redução do pagamento Utilizando-se os dados da hipótese exemplificada no subitem anterior, mas considerando-se que não existem R$ ,00 de Imposto de Renda Retido na Fonte a compensar, temos a seguinte situação: Imposto devido no período em curso R$ ,00 Imposto pago no período (R$ ,00) Saldo a pagar R$ 8.720,00 Nesse caso, admitindo-se que o imposto calculado por estimativa no mês de junho seja de R$ ,00, o seu pagamento em julho poderá limitarse a R$ 8.720,00, que é o saldo a pagar do imposto efetivamente devido até o mês de junho. 7.3 Se o saldo a pagar do imposto determinado com base em balanço ou balancete for maior Se o saldo a pagar do imposto calculado sobre o lucro real determinado com base em balanço ou balancete levantados, de acordo com os procedimentos exemplificados nos subitens anteriores, for superior ao valor do imposto calculado por estimativa, com base na receita bruta do mês de junho, a empresa simplesmente pode ignorar o balanço ou balancete levantados e pagar o imposto pelo valor determinado por estimativa. 8. EFEITOS DO BALANÇO OU BALANCETE RESTRITOS AO MÊS DO LEVANTAMENTO 8.1 Não-desoneração de pagamentos relativos a meses anteriores Os balanços ou balancetes somente produzem efeitos, relativamente à suspensão ou à redução de pagamento do imposto, no mês do levantamento. Isso significa que, independentemente do resultado acumulado do período em curso, apurado em determinado mês, a empresa não se desobriga do pagamento do imposto mensal estimado devido nos meses anteriores, o qual somente pode ter sido reduzido ou suspenso com base em balanços ou balancetes levantados nos respectivos meses. Por exemplo, se a empresa levantou balancete em 30 de junho e apurou prejuízo fiscal relativo ao período de janeiro a junho, esse fato não a desobriga do pagamento do imposto mensal estimado devido nos meses de janeiro a maio, a menos que tenha levantado balanço ou balancete de suspensão ou redução em todos os meses anteriores (janeiro a maio) e com base neles tenha apurado prejuízo fiscal (veja o subitem 3.3). 8.2 Procedimento nos meses seguintes Se a empresa pretender suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em qualquer outro mês posterior, deverá sempre levantar um novo balanço ou balancete, ainda que, com base no último balanço ou balancete levantado, tenha verificado que pagou imposto maior que o devido até a data do balanço ou balancete. Por exemplo, na hipótese mostrada no subitem 7.1, o excesso de imposto pago até junho, de R$ 3.280,00, não poderá, simplesmente, ser deduzido do valor do imposto estimado devido em julho, a ser pago em agosto. Se a empresa quiser suspender ou reduzir o imposto de julho, terá de levantar outro balanço ou balancete em 31 de julho, que compreenderá o período de 1 o.01 a CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO 9.1 Cálculo atrelado à forma adotada para o Imposto de Renda A opção pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa implica a observância obrigatória dessa forma de pagamento também para a CSL, ou seja (arts. 28 a 30 da Lei n o 9.430/1996; arts. 49, 53 e 54, parágrafo único, da Instrução Normativa SRF n o 93/1997, e Instrução Normativa SRF n o 390/2004): I - no mês em que o Imposto de Renda for pago pelo valor determinado por estimativa, a Contribuição Social de- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 IR/LS 5

6 verá ser paga com base no cálculo estimado determinado de acordo com os procedimentos focalizados no Fascículo n o 7/2008, pág. 1, neste Manual de Procedimentos; II - no mês em que o pagamento do Imposto de Renda for suspenso ou reduzido, na forma examinada neste texto, deverá ser calculada a Contribuição Social devida no ano-calendário em curso, com base no resultado efetivamente apurado no balanço ou balancete levantado, observado o seguinte: a) será calculada a contribuição devida no anocalendário em curso, até o mês em que se estiver calculando o balanço de suspensão ou redução, com base no resultado apurado no balanço ou balancete levantado, ajustado pelas adições, exclusões e compensações previstas na legislação pertinente; b) do valor da contribuição devida no período em curso, até o mês do balanço ou balancete, será deduzida a soma da CSL paga, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano-calendário, que compreende: b.1) a soma da CSL paga mensalmente, por estimativa ou com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução; b.2) o valor da CSL retida na fonte sobre valores recebidos, de órgãos da administração pública federal, em pagamento de fornecimento de bens e serviços; b.3) o valor da CSL paga indevidamente ou a maior em períodos anteriores; b.4) o valor da CSL retida sobre receitas auferidas no período, originadas de pagamentos efetuados por outra pessoa jurídica de direito privado, na hipótese de pagamento pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-deobra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais; c) o valor do crédito utilizado relativo à CSL, à razão de 25% sobre a depreciação contábil de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato do Poder Executivo, adquiridos entre 1 o e , destinados ao Ativo Imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente (Lei n o /2004, art. 1 o, alterado pelo art. 14 da Lei n o /2007); d) quando o resultado da operação descrita na letra b for positivo, constituirá o valor da contribuição a pagar relativa ao mês do levantamento do balanço ou balancete; e) quando o resultado da operação da letra b for nulo ou negativo, a empresa ficará desobrigada de efetuar o pagamento da CSL relativa ao mês do levantamento do balanço ou balancete; III - caso o pagamento do Imposto de Renda devido no mês de janeiro/2008 tenha sido reduzido ou suspenso com base em balanço ou balancete levantado em , o pagamento da CSL devida nesse mês pode ser: a) suspenso, se a base de cálculo da CSL apurada nesse mês for negativa; ou b) reduzido, se a base de cálculo positiva apurada for menor que a base de cálculo determinada por estimativa. Nota No mês em que a empresa suspender ou reduzir o pagamento mensal do Imposto de Renda, com base em balanço ou balancete, deverá ser calculado o valor da CSL a pagar de acordo com os procedimentos tratados neste item, ainda que o valor determinado por tal forma seja maior que o determinado por estimativa. No mês em que o Imposto de Renda for pago por estimativa, a CSL a pagar também deverá ser calculada por estimativa. 9.2 Ajustes no resultado apurado contabilmente Adições e exclusões Para fins de determinação da base de cálculo da CSL, o resultado apurado no balanço ou balancete de suspensão ou redução deve ser ajustado pelas adições e exclusões exigidas para a determinação da base de cálculo em balanço de encerramento de período de apuração. Todavia, nos balanços ou balancetes levantados para esse fim, nos meses de janeiro a novembro, não são exigidas adições relativas a: a) lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior; b) valores determinados de acordo com as normas que regulam os preços de transferência em operações com o exterior, realizadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida. Notas (1) Os valores referidos nas letras a e b deverão ser computados na base de cálculo da contribuição apurada em 31 de dezembro, inclusive 6 IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB

7 para efeito de redução ou suspensão do pagamento da contribuição mensal relativa a esse mês. (2) Por ocasião de cada balanço ou balancete levantado, deverá ser determinada uma nova base de cálculo da contribuição para o período em curso, desconsiderando aquelas apuradas em meses anteriores do mesmo ano-calendário Compensação de base de cálculo negativa de anos-calendário anteriores O valor negativo apurado na determinação da base de cálculo da CSL em ano-calendário anterior poderá ser compensado na determinação da base de cálculo da contribuição com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução, até o limite de 30% da base de cálculo positiva apurada, não se aplicando esse limite às empresas rurais (art. 16 da Lei n o 9.065/1995 e art. 41 da Medida Provisória n o /2001). 9.3 Alíquota da CSL para o ano-calendário de 2008 No ano-calendário de 2008, a alíquota da Contribuição Social é de 9% (art. 37 da Lei n o /2002). Essa alíquota aplica-se às pessoas jurídicas em geral e, até , inclusive aos bancos de qualquer espécie, distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio e de valores mobiliários, sociedades de crédito, financiamento e investimentos, sociedades de crédito imobiliário, pessoas jurídicas de seguros privados, administradoras de cartões de crédito, sociedades de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito e associações de poupança e empréstimo. Nota A alíquota da CSL: a) foi de 8% para os fatos geradores ocorridos até (ressalvada a alíquota especial de 18% aplicável, até , a instituições financeiras e entidades a elas equiparadas) e de 12% (para as pessoas jurídicas em geral) relativamente aos fatos geradores ocorridos no período de 1 o a ; b) passou a ser de 9% (para todas as pessoas jurídicas) relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1 o (Lei n o 9.249/1995, art. 19; Medida Provisória n o /2001, arts. 6 o e 7 o ; Lei n o /2002, art. 37) Instituições financeiras e equiparadas - alíquota a ser aplicada a partir de 1 o A partir de 1 o , a alíquota da CSL devida pelas pessoas jurídicas de seguros privados, as de capitalização e as referidas na Lei Complementar n o 105/2001, art. 1 o, 1 o, I a VII, IX e X (bancos de qualquer espécie, distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio e de valores mobiliários, sociedades de crédito, financiamento e investimentos, sociedades de crédito imobiliário, pessoas jurídicas de seguros privados, administradoras de cartões de crédito, sociedades de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito e associações de poupança e empréstimo), passará a ser de 15%. As citadas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real que estiverem efetuando o pagamento da CSL por estimativa deverão apurar a CSL devida mensalmente a partir de 1 o.05 a mediante a utilização da alíquota de 15%, observando-se que nos balanços ou balancetes encerrados nesse período deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) verificar a relação percentual entre o total das receitas brutas dos meses de maio até o último mês abrangido pelo período de apuração e o total das receitas brutas computadas no balanço desse período; b) aplicar o percentual encontrado na letra a sobre a base de cálculo da contribuição apurada no balanço ou balancete do período, ajustada na forma da legislação; c) sobre o valor apurado na forma da letra b, aplicar o diferencial de 6%; e d) adicionar o valor encontrado na forma da letra c à contribuição social apurada pela aplicação da alíquota de 9% sobre a base de cálculo ajustada do período abrangido pelo balanço ou balancete, determinando assim o valor da CSL. Notas (1) As pessoas jurídicas que, a partir de maio/2008, apurarem resultados mediante balanços ou balancetes de suspensão ou redução poderão calcular a CSL devida, referente ao mês-calendário de cada balanço ou balancete, à alíquota de 15%, aplicada sobre a diferença entre a base de cálculo ajustada relativa a esse balanço e a do balanço do mês-calendário imediatamente anterior. Se a base ajustada for inferior à apurada a partir do último balanço ou balancete levantado, ou se os recolhimentos efetuados até essa data forem iguais ou superiores ao valor devido com base no balanço de suspensão ou redução levantado no mês-calendário, a CSL referente a esse mês-calendário não será devida ou poderá ser reduzida, conforme o caso. (2) Inicialmente, em face da nova redação dada à Lei n o 7.689/1988, art. 3 o, pela Medida Provisória n o 413/2008, art. 17, a majoração da alíquota da CSL, de 9% para 15%, abrangia também: a) as administradoras de mercado de balcão organizado; b) as bolsas de valores e de mercados futuros; e c) as entidades de liquidação e compensação. Todavia, a Lei n o /2008, que é resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória n o 413/2008, excluiu essas pessoas jurídicas do rol daquelas sujeitas à nova alíquota. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 IR/LS 7

8 (Lei n o /2008, art. 17; Instrução Normativa RFB n o 810/2008) 9.4 Exemplo Suspensão do pagamento Admita-se que em 2008 uma empresa: a) pagou por estimativa, nos meses de fevereiro a junho, a CSL devida nos meses de janeiro a maio, no valor de R$ ,00; b) em 30 de junho, levantou balanço com base no qual determinou a base de cálculo da CSL no período de 1 o de janeiro a 30 de junho, no valor de R$ ,00. Nesse caso, temos: Base de cálculo apurada no balanço/balancete de R$ ,00 CSL devida no período de janeiro a junho/2008: 9% sobre R$ ,00 R$ ,00 Dedução da CSL paga no período CSL paga por estimativa nos meses de fevereiro a junho, relativa aos meses de janeiro a maio (R$ ,00) Excesso de pagamento verificado (R$ 5.000,00) Nessa hipótese, poderá ser suspenso o pagamento da CSL mensal relativo ao mês de junho, que deveria ser pago em julho, em razão de o valor acumulado pago até junho ser superior ao valor da CSL efetivamente devido e apurado até esse mês Redução do pagamento Utilizando os dados da hipótese exemplificada no subitem anterior, porém considerando que o valor pago por estimativa tenha sido de R$ ,00, temos: CSL devida no período em curso R$ ,00 CSL paga no período (R$ ,00) Saldo a pagar R$ 2.000,00 Nesse caso, considerando que a CSL calculada por estimativa no mês de junho seja de R$ 5.000,00, o seu pagamento em julho poderá limitar-se a R$ 2.000,00, que é o saldo a pagar da CSL efetivamente devida até o mês de junho. 9.5 Saldo da CSL a pagar determinado com base em balanço ou balancete maior que o pago por estimativa Caso o saldo a pagar da CSL calculado com base em balanço ou balancete levantado seja superior ao valor da CSL calculado por estimativa, com base na receita bruta do mês de junho, a empresa poderá desconsiderar o balanço ou balancete levantado e pagar a CSL pelo valor determinado por estimativa. Importa ressaltar que, se o IRPJ for suspenso ou reduzido com base no balanço ou balancete, a CSL a pagar deve ser determinada com base no resultado ajustado do balanço ou balancete, ainda que esse valor seja superior ao da CSL determinada por estimativa, com base na receita bruta do mês de junho (veja a nota do subitem 9.1). 10. CÓDIGOS DO DARF Mesmo que o Imposto de Renda e a Contribuição Social devidos mensalmente sejam pagos com valor reduzido, nas condições mostradas neste texto, no campo 04 do Darf, deve ser indicado o código correspondente ao imposto e à contribuição por estimativa, a saber: I - Imposto de Renda: a) pessoas jurídicas obrigadas à apuração do lucro real: entidades financeiras: 2319; demais pessoas jurídicas: 2362; b) pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real (*): 5993; II - Contribuição Social: a) entidades financeiras: 2469; b) demais empresas: (*) Refere-se a pessoas jurídicas que não seriam obrigadas à apuração do lucro real se não houvessem optado pelo pagamento mensal, já que a opção por essa forma de pagamento, por si só, implica a obrigatoriedade de apuração anual do lucro real (veja o subitem 1.3 do texto publicado no Fascículo n o 6/2008, pág. 1, neste Manual de Procedimentos ). 8 IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB

9 Direito Comercial Descontos em títulos de crédito 1. MODALIDADES DE DESCONTO Por várias razões, pode surgir como condição do negócio mercantil a outorga, pelo vendedor, de desconto ao comprador. Também em outras modalidades de operações creditícias o desconto pode ser condição do negócio. O desconto (abatimento de parte do total a ser pago) pode ser condicional ou incondicional, dependendo do implemento ou não de certa condição. Embora nosso objetivo, nesta oportunidade, seja examinar a concessão de descontos em títulos de crédito (ou seja, os chamados descontos condicionais ), é interessante definir e estabelecer as diferenças entre ambas modalidades. 1.1 Descontos incondicionais O desconto incondicional é aquele concedido independentemente do implemento de qualquer condição. São parcelas redutoras do preço de venda, em geral constantes do documento fiscal. Trata-se da concessão de determinado percentual de desconto pelo ato de comprar. Nessa hipótese, não é necessário que o adquirente pratique qualquer ato subseqüente ao de compra para fruição do benefício. Esse é o chamado desconto comercial, que, de fato, representa abatimento do preço. Notas (1) Como dissemos, o desconto incondicional é mencionado na nota fiscal, e, portanto, o vendedor deve considerar a legislação tributária, de modo a aplicá-la corretamente no que se refere à dedutibilidade do desconto na determinação da base de cálculo dos tributos. (2) Os descontos incondicionais concedidos não compõem a receita bruta da empresa para fins de cálculo, por exemplo, do IRPJ por estimativa mensal ou com base no lucro presumido, da Contribuição Social sobre o Lucro nas mesmas modalidades, das contribuições ao PIS/Pasep, da Cofins e do Simples Nacional. 1.2 Descontos condicionais São descontos condicionais aqueles concedidos sob condição, isto é, dependentes da prática de determinado ato por parte do beneficiário. É o chamado desconto financeiro, que tem como objetivo principal estimular o devedor a quitar o débito com antecedência, evitando, dessa forma, transtornos para o credor, especialmente quanto à sua liquidez. Caso típico do desconto condicional de que falamos é o outorgado em duplicata posta em cobrança, bancária ou de carteira, em que se mencione a expressão genérica conceder desconto de x%, se paga até tal data. A fruição do benefício do desconto, nessa modalidade, dependerá da prática, pelo devedor, de ato relativo à liquidação de seu débito na data consignada, sob pena de perda do benefício. Se o pagamento for efetuado no vencimento normal ajustado no título, não haverá desconto. Vale lembrar que muitas empresas praticam consistentemente uma política de descontos Exemplo Suponhamos que determinada empresa conceda aos seus clientes descontos variados no pagamento antecipado de suas duplicatas, com base na seguinte escala (meramente ilustrativa): Pagamento com antecedência Percentual de desconto de 5 dias 1% de 6 a 10 dias 2% superior a 10 dias 5% Desse modo, uma duplicata no valor de R$ ,00 com vencimento normal para o dia 31 de maio, se quitada no dia 24 de maio, terá um desconto de R$ 200,00 (2% x R$ ,00). Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 IR/LS 9

10 Nota O desconto condicional é despesa financeira de quem o concede e receita financeira daquele que o obtém (RIR/1999, arts. 373 e 374) Constituição de provisão contábil para o desconto Sob o aspecto contábil, por ocasião do encerramento do ano-calendário (no mínimo), é necessário o registro de provisões que abriguem determinadas obrigações, encargos e riscos conhecidos ou calculáveis. Considerando-se que o desconto financeiro é um encargo conhecido e calculável, suportado pela empresa que habitualmente o concede, é razoável, para atendimento ao princípio contábil da prudência e à boa técnica contábil, constituir provisão própria (Provisão para Descontos Financeiros), classificável no Ativo Circulante como conta redutora Clientes. Todavia, a legislação tributária em vigor não autoriza a dedução dessa provisão para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (Lei n o 9.249/1995, art. 13, I). Assim, caso a empresa opte por provisionar esses valores, deverá adicioná-los ao lucro líquido, no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), e à base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro. 2. FORMA DO DESCONTO CONDICIONAL O desconto condicional figura no título de crédito em conformidade com a modalidade e com a natureza da concessão. Assim, tratando-se de duplicata, o desconto condicional deverá ser consignado no próprio título, geralmente em campo destinado a instruções ao banco. No caso de nota promissória, o desconto eventualmente concedido por pagamento antecipado deverá ser mencionado no verso do título, com expressão alusiva à circunstância motivadora da concessão, uma vez que a nota promissória, em seu modelo legalmente aprovado, não contém campo para concessão de desconto. 3. ASPECTOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS De maneira geral, a concessão de desconto é de livre-arbítrio do vendedor. Pode ser condição de realização da transação ou mesmo uma estratégia de marketing para a realização de negócios em volume superior àquele que seria levado a efeito sem a sua concessão. De sua parte, o adquirente que pretende efetuar um negócio com desconto condicionado deverá acercar-se de certas garantias. É conveniente que a condição do desconto esteja mencionada no pedido de compra, que funciona como verdadeiro contrato de compra e venda mercantil. Uma vez mencionada no contrato (pedido), a cláusula torna-se obrigatória para o vendedor, sendo certo que se manterá sempre optativa para o comprador. O desconto condicionado, como já se mencionou, trata-se de faculdade a ser exercida pelo adquirente em momento previamente estipulado. Obviamente, o adquirente pode abrir mão do desconto e pagar o título pelo valor bruto (isto é, sem desconto) na data do vencimento. Se efetivamente desejar usufruir o benefício do desconto, o adquirente deverá observar com rigor a data marcada para a efetivação do pagamento, sob pena de perda dessa prerrogativa. Passada essa data, o adquirente não poderá pretender o benefício porque a ele terá renunciado tacitamente por decurso do prazo, o que, nessa modalidade de desconto, é o fator preponderante e ocasiona decadência insanável. 4. OBSERVAÇÃO FINAL As mesmas recomendações dirigidas ao adquirente, para efeito do pagamento com desconto, valem, de forma adaptada, ao vendedor, porque a ele incumbe controlar se o pagamento foi realizado estritamente nos limites fixados, sob pena de concessão indevida do desconto. As instruções relativas ao desconto devem ser redigidas com absoluta clareza e não podem prescindir de elementos como a concisão e a simplicidade de seu conteúdo. 10 IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB

11 IOB Setorial Bélico - Veículos e carros blindados de combate e material de defesa - Alíquota zero e suspensão da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins 1. INTRODUÇÃO Por meio da Lei n o /2008, que introduziu diversas alterações na Lei n o /2004, ficou estabelecida a redução à alíquota zero da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, na venda de veículos e carros blindados de combate, material de defesa, material de emprego militar, entre outros produtos, além da suspensão das mencionadas contribuições em algumas hipóteses. Neste setorial tratamos da alíquota zero e da suspensão das contribuições. 2. ALÍQUOTA ZERO DAS CONTRIBUIÇÕES 2.1 Mercado Interno A contribuição para PIS-Pasep e a Cofins ficam reduzidas a zero quando incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno de: a) veículos e carros blindados de combate, novos, armados ou não, e suas partes, produzidos no Brasil, com peso bruto total até 30 toneladas, classificados na posição da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), destinados ao uso das Forças Armadas ou órgãos de segurança pública brasileiros, quando adquiridos por órgãos e entidades da administração pública direta, na forma a ser estabelecida em regulamento; e b) material de defesa, classificado nas posições e da Tipi, além de partes, peças, componentes, ferramentais, insumos, equipamentos e matérias-primas a serem empregados na sua industrialização, montagem, manutenção, modernização e conversão. 2.2 Importação As contribuições para PIS-Pasep e a Cofins também ficam reduzidas à alíquota zero nas hipóteses de importação de: a) material de emprego militar classificado nas posições e da Tipi; e b) partes, peças, componentes, ferramentais, insumos, equipamentos e matérias-primas a serem empregados na industrialização, manutenção, modernização e conversão do material de emprego militar de que trata a letra a. (Lei n o /2004, art. 8 o, 12, XIV e XV, e art. 28, XII, alterados pela Lei n o /2008) 3. SUSPENSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES A suspensão de incidência da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins aplica-se à venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem destinados a pessoa jurídica fabricante dos produtos referidos na letra a do subitem 2.1, quando destinados a órgãos e entidades da administração pública direta. A pessoa jurídica que - após adquirir matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem com o benefício da suspensão de que trata este artigo - lhes der destinação diversa da venda a órgãos e entidades da administração pública direta fica obrigada a recolher as contribuições não pagas, acrescidas de juros e multa de mora ou de ofício, conforme o caso, contados a partir da data da aquisição. Da nota fiscal constará a indicação de que o produto transportado destina-se à venda a órgãos e entidades da administração pública direta, no caso de produtos referidos na letra a do subitem 2.1. Nota (1) As disposições sobre a suspensão da contribuição deste item obedecem às regras estabelecidas pela Lei n o /2004, art. 40, que trata sobre a suspensão da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins no caso de venda de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem destinados a pessoa jurídica preponderantemente exportadora. (2) Aplica-se ainda a este item o disposto na Lei n o /2004, art. 40, 4 o, 5 o e 6 o, que estabelece que: a) as empresas adquirentes deverão: a.1) atender aos termos e às condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; e Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 IR/LS 11

12 a.2) declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que atende a todos os requisitos estabelecidos; b) a pessoa jurídica que - após adquirir matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem com o benefício da suspensão de que trata este artigo - lhes der destinação diversa de exportação fica obrigada a recolher as contribuições não pagas pelo fornecedor, acrescidas de juros e multa de mora, ou de ofício, conforme o caso, contados a partir da data da aquisição; c) as disposições da Lei n o /2004, art. 40, aplicam-se à contribuição para o PIS-Pasep-Importação e à Cofins-Importação incidentes sobre os produtos tratados em seu caput. (Lei n o /2004, art. 40-A, incluído pela Lei n o /2008) 4. POSIÇÃO DA TIPI A seguir, consta a tabela com a descrição dos códigos tratados neste texto. Código NCM Descrição Veículos e carros blindados de combate, armados ou não, e suas partes Navios de guerra Nota Para maiores detalhes sobre os produtos envolvidos nesta posição, recomendamos consultar a Tipi aprovada pelo Decreto n o 6.006/2006 e suas atualizações posteriores. 5. VIGÊNCIA Desde , ou seja, desde a publicação da Lei n o /2008, as disposições deste setorial estão em vigor. IOB Perguntas e Respostas CSL - Instituições financeiras e assemelhadas - Majoração da alíquota - Abrangência 1) Quais instituições financeiras e assemelhadas estão abrangidas pela majoração da alíquota de 9% para 15%? R.: Desde 1 o , a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro passou a ser de 15% para (Lei n o 7.689/1988, art. 3 o, e Lei n o /2088, arts. 17 e 41): a) as pessoas jurídicas de seguros privados; b) as pessoas jurídicas de capitalização; c) os bancos de qualquer espécie; d) as distribuidoras de valores mobiliários; e) as corretoras de câmbio e de valores mobiliários; f) as sociedades de crédito, financiamento e investimentos; g) as sociedades de crédito imobiliário; h) as administradoras de cartões de crédito; i) as sociedades de arrendamento mercantil; j) as cooperativas de crédito; e l) as associações de poupança e empréstimo. Inicialmente, em face da nova redação dada à Lei n o 7.689/1988, art. 3 o, pela Medida Provisória n o 413/2008, art. 17, a majoração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro, de 9% para 15%, abrangia também: a) as administradoras de mercado de balcão organizado; 12 IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB

13 b) as bolsas de valores e de mercados futuros: e c) as entidades de liquidação e compensação. Todavia, a Lei n o /2008 (que é resultante da conversão, com emendas, da Medida Provisória n o 413/2008) excluiu essas pessoas jurídicas do rol daquelas sujeitas à nova alíquota. IRPJ/CSL - Preços de transferência - Pessoa vinculada - Conceito 2) Qual é o conceito de pessoa vinculada, para os efeitos das normas sobre preços de transferência? R.: Para os efeitos das normas sobre preços de transferência, é considerada vinculada à pessoa jurídica domiciliada no Brasil: a) a matriz desta, quando domiciliada no exterior; b) a sua filial ou sucursal, domiciliada no exterior; c) a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior, cuja participação societária no seu capital social a caracterize como sua controladora ou coligada, na forma definida na Lei n o 6.404/1976, art. 243, 1 o e 2 o (veja Nota 1); d) a pessoa jurídica domiciliada no exterior que seja caracterizada como sua controlada ou coligada, na forma definida na Lei n o 6.404/1976, art. 243, 1 o e 2 o (veja Nota 1); e) a pessoa jurídica domiciliada no exterior, quando esta e a empresa domiciliada no Brasil estiverem sob controle societário ou administrativo comum, ou quando pelo menos 10% do capital social de cada uma pertencer a uma mesma pessoa física ou jurídica (veja Nota 2); f) a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior, que, em conjunto com a pessoa jurídica domiciliada no Brasil, tiver participação societária no capital social de uma 3 a pessoa jurídica, cuja soma as caracterizem como controladoras ou coligadas desta, na forma definida na Lei n o 6.404/1976, art. 243, 1 o e 2 o (veja Nota 1); g) a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior, que seja sua associada, na forma de consórcio ou condomínio, conforme definido na legislação brasileira, em qualquer empreendimento (veja Nota 3); h) a pessoa física residente no exterior que for parente ou afim até o terceiro grau, cônjuge ou companheiro de qualquer de seus diretores ou de seu sócio ou acionista controlador em participação direta ou indireta (veja Nota 4); i) a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior, que goze de exclusividade, como seu agente, distribuidor ou concessionário, para a compra e venda de bens, serviços ou direitos (veja Nota 5); j) a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior, em relação à qual a pessoa jurídica domiciliada no Brasil goze de exclusividade, como agente, distribuidora ou concessionária, para a compra e venda de bens, serviços ou direitos (veja Nota 5). Notas (1) Nos termos da Lei n o 6.404/1976, art. 243, 1 o e 2 o : a) são coligadas as sociedades quando uma participa, com 10% ou mais, do capital da outra, sem controlá-la. b) considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. (2) Para os efeitos da letra e, considera-se que a empresa domiciliada no Brasil e a domiciliada no exterior estão sob controle: a) societário comum quando uma mesma pessoa física ou jurídica, independentemente da localidade de sua residência ou domicílio, seja titular de direitos de sócio, em cada uma das referidas empresas, que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais daquelas e o poder de eleger a maioria dos seus administradores; b) administrativo comum quando: b.1) o cargo de presidente do conselho de administração ou de diretorpresidente de ambas tenha por titular a mesma pessoa; b.1) o cargo de presidente do conselho de administração de uma e o de diretor-presidente de outra sejam exercidos pela mesma pessoa; b.2) uma mesma pessoa exercer cargo de direção, com poder de decisão, em ambas as empresas. (3) Na hipótese mencionada na letra g, as empresas serão consideradas vinculadas somente durante o período de duração do consórcio ou condomínio no qual ocorrer a associação. (4) Para os efeitos da letra h, considera-se companheiro de diretor, sócio ou acionista controlador da empresa domiciliada no Brasil, a pessoa que com ele conviva em caráter conjugal, conforme o disposto na Lei n o 9.278/1996. (5) Nas hipóteses referidas nas letras i e j : a) a vinculação somente se aplica em relação às operações com os bens, serviços ou direitos para os quais se constatar a exclusividade; b) será considerado distribuidor ou concessionário exclusivo a pessoa física ou jurídica titular desse direito relativamente a uma parte ou a todo o território do país, inclusive do Brasil; c) a exclusividade será constatada por meio de contrato escrito ou, na inexistência deste, pela prática de operações comerciais, relacionadas Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 IR/LS 13

14 a um tipo de bem, serviço ou direito, efetuadas exclusivamente entre as duas empresas ou exclusivamente por intermédio de uma delas. (Lei n o 9.430/1996, art. 23, e Instrução Normativa SRF n o 243/2002, art. 2 o ) IR Fonte - Não-recolhimento pela fonte pagadora - Penalidades 3) A que penalidades estará sujeita a fonte pagadora que deixar de reter o Imposto de Renda na Fonte incidente sobre os rendimentos pagos aos beneficiários? R.: Caso a fonte pagadora não efetue a retenção do imposto a que está obrigada, o rendimento pago é considerado líquido, devendo ser efetuado o reajustamento da base de cálculo, assumindo, assim, a fonte pagadora o ônus pelo pagamento do imposto devido. Contudo, quando se tratar de imposto devido na fonte como antecipação (não exclusivo), a fonte pagadora ficará desonerada do recolhimento do imposto não retido, se comprovar que o beneficiário já incluiu o rendimento em sua Declaração de Ajuste. Para efeito dessa comprovação, a fonte pagadora deverá obter declaração, firmada pelo beneficiário, de que os rendimentos foram incluídos em sua declaração, ficando ambas as partes sujeitas às sanções das leis penais e fiscais pelos atos dolosos que venham a praticar em detrimento da Fazenda Nacional. Todavia, mesmo desobrigada do recolhimento do imposto, a fonte pagadora do rendimento ficará sujeita à multa de ofício, de 75% (reduzida em 50%, se paga no prazo de 30 dias do recebimento da notificação) e aos juros de mora, calculados sobre o valor do imposto que deveria ter sido retido. Importa observar, também, que somente será dispensado o recolhimento do imposto devido na fonte se a ação fiscal para a sua cobrança ocorrer após a entrega da Declaração de Ajuste do beneficiário, na qual esse tenha comprovadamente incluído o rendimento. (Lei n o 9.430/1996, art. 44, caput e inciso I, e RIR/1999, arts. 722, 725 e 961) IRPJ - Prejuízos por desfalque, apropriação indébita ou furto - Condições para dedutibilidade 4) Os prejuízos decorrentes de desfalque, apropriação indébita ou furto são dedutíveis para fins da apuração do lucro real? R.: Sim. Os prejuízos por desfalque, apropriação indébita ou furto, cometidos por empregados ou terceiros, somente são dedutíveis como despesa, para fins de apuração do lucro real, desde que haja: a) inquérito instaurado nos termos da legislação trabalhista; ou b) queixa apresentada perante a autoridade policial. (RIR/1999, art. 364) Tributos e contribuições federais - Recolhimento em atraso sem os devidos acréscimos legais - Regularização 5) Como deve proceder o contribuinte, no caso de recolhimento em atraso de tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal (RFB), sem os devidos acréscimos moratórios? R.: Não é admitido ao contribuinte recolher apenas os acréscimos legais em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) separado, visto que esse procedimento não encontra respaldo na legislação. Nesses casos, o contribuinte deverá aguardar a notificação do Fisco, que fará a cobrança da diferença relativa à multa e aos juros de mora por meio de auto de infração, sem a incidência de multa de lançamento de ofício. (Instrução Normativa SRF n o 77/1998, arts. 3 o a 5 o ) 14 IR/LS Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB

Page 1 of 7 Em face da publicação da Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 - DOU 1 de 26.11.2014, este procedime nto foi atualizado. Tópicos atualizados: Todos. IRPJ - Lucro real - Balanço de suspensão

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