PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA ÀSONDA VESICAL: UMA ABORDAGEM PRÁTICA

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1 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA ÀSONDA VESICAL: UMA ABORDAGEM PRÁTICA

2 IRAS As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) consistem em eventos adversos ainda persistentes nos serviços de saúde. Sabese que a infecção leva a considerável elevação dos custos no cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde do país.

3 ITU A infecção do trato urinário ITU é uma das causas prevalentes de infecções relacionadas à assistência a saúde IRAS de grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical.

4 Epidemiologia e fatores de risco As ITU são responsáveis por: 35-45% das IRAS em pacientes adultos, Densidade de incidência: 3,1-7,4/1000 cateteres/dia. Aproximadamente 16-25% dos pacientes de um hospital serão submetidos a cateterismo vesical, de alívio ou de demora, em algum momento de sua hospitalização, muitas vezes sob indicação clínica equivocada ou inexistente e até mesmo sem conhecimento médico. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, ANVISA, maio 2013

5 Epidemiologia e fatores de risco Complicações infecciosas - locais e sistêmicas; Complicações não infecciosas - desconforto para o paciente, restrição da mobilidade, traumas uretrais por tração; Custos hospitalares e prejuízos ao sistema de saúde público e privado. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, ANVISA, maio 2013

6 Epidemiologia e fatores de risco Crescimento bacteriano inicia-se após a instalação do cateter, numa proporção de 5-10% ao dia, e estará presente em todos os pacientes ao final de quatro semanas. O potencial risco para ITU associado ao cateter intermitente é inferior, sendo de 3,1% e quando na ausência de cateter vesical de 1,4%. É importante frisar que uma ITU poderá ocorrer após a retirada do cateter. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, ANVISA, maio 2013

7 Epidemiologia e fatores de risco O tempo de permanência da cateterização vesical é o fator crucial para colonização e infecção (bacteriana e fúngica). O tempo ideal dependerá de uma indicação médica clara e bem definida. Imediatamente depois de cessados os motivos que indicaram o uso do dispositivo, a sonda deverá obrigatoriamente ser retirada. O uso de cateter é o principal fator relacionado a ITU!!! Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, ANVISA, maio 2013

8 Indicações para uso de cateterização vesical Hiperplasia prostática; Incontinência urinária; Bexiga neurogênica; Outras doenças específicas: uso no período perioperatório para procedimentos selecionados; monitorização do débito urinário em pacientes críticos; manejo da retenção urinária aguda e obstrução; assistência para pacientes incontinentes e com úlcera por pressão; excepcionalmente, como solicitação do paciente para melhorar o conforto. Envelhecimento Drenagem vesical via cateter vesical Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, ANVISA, maio 2013

9 Indicações para uso de cateterização vesical Inserir cateteres somente para indicações apropriadas, e mantê-los somente o tempo necessário. Se possível, escolher a intermitente (conhecida como sondagem de alívio). Avaliar a possibilidade de métodos alternativos para drenagem de urina. Garantir que a inserção, a manutenção e a remoção do dispositivo seja realizada por pessoas treinadas e qualificadas (protocolos de inserção, manutenção e remoção). Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, ANVISA, maio 2013

10 Definição de infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde 1) ITU relacionada a procedimento urológico; 2) ITU não relacionada a procedimento urológico, diagnosticada após a admissão em serviço de saúde Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, ANVISA, maio 2013

11 Classificação ITU-RAS no adulto pode ser classificada em: 1. ITU relacionada a procedimento urológico, mais frequentemente cateterismo vesical; 2. ITU não relacionada a procedimento urológico; 3. ITU sintomática; 4. ITU assintomática, também chamada de bacteriúria assintomática. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde, ANVISA, maio 2013

12 ITU-RAS Critérios UFC/ml Sinais/sintomas Nº de agentes 105 Pelo menos 2 sinais ou sintomas + isolamento de um único uropatógeno 105 SVD + urinoculturapositiva + não apresentar sinais ou sintomas 1 agente Até 5 2 agentes >/=102 Diante sinais ou sintomas clínicos, sem outras causas reconhecidas. Válido para cultura com presença de uropatógeno. >/=102 Presença de 2 sinais ou sintomas clínicos + urina coletada por cateter vesical Até 2 agentes 1 agente CDC/NHSN surveillance definition of health care associated infection and criteria for specific types of infections in the acute care setting

13 Lembre-se!!! Cultura de ponta de cateter urinário não é um teste laboratorial aceitável para o diagnóstico de ITU; As culturas de urina devem ser obtidas com a utilização de técnica apropriada: coleta limpa por meio de micção espontânea ou cateterização. A urina coletada em paciente já cateterizado deve ser aspirada assepticamente do local próprio no circuito coletor e a cultura processada de forma quantitativa. Não há indicação de troca do cateter para obter urina para cultura. CDC/NHSN surveillance definition of health care associated infection and criteria for specific types of infections in the acute care setting

14 Indicadores de ITU- RAS em adultos e crianças Cálculos das taxas de incidência em adultos e crianças: DI de ITU relacionada a CV = Nº de ITU sintomáticas relacionadas CV X 1000 Nº de CV-dias X IA de ITU relacionada a CV = Nº de ITU sintomáticas relacionadas CV X 100 Nº pacientes com CV DI de CV = Nº de CV-dias X 1000 Nº de paciente-dias DI = densidade de incidência; IA= incidência acumulada; CV= cateter vesical Critérios Diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde,ANVISA, 2013

15 Indicadores de ITU- RAS em adultos e crianças A IA (a incidência acumulada) avalia o percentual de pacientes com infecção dentre o total de pacientes sob risco de adquiri-la. A DI ( densidade de incidência) estima a taxa de infecção dentre o total de dias em que os pacientes estiveram sob o risco de adquirir a infecção.

16 Importante!!! Disponibilizar mensalmente às equipes e à alta direção os relatórios de vigilância epidemiológica, por unidade, contendo as densidades de incidência das IRAS.

17 Como prevenir??? Vigilância/gerenciamento de processo Educação permanente e treinamento Técnica apropriada de inserção Manuseio correto do cateter

18 Como prevenir??? Criar e implantar protocolos escritos de uso, inserção e manutenção do cateter. Assegurar que a inserção do cateter urinário seja realizada apenas por profissionais capacitados e treinados. Assegurar a disponibilidade de materiais para inserção com técnica asséptica. Implantar sistema de documentação em prontuário das seguintes informações: indicações do cateter, responsável pela inserção, data e hora da inserção e retirada do cateter COMPROMETIMENTO DAS EQUIPES!!!

19 Mãos... A grande vilã!!! Principal via de transmissão de micro organismos durante a assistência prestada aos pacientes. Bactéria NÃO pula e NÃO voa!!!

20 Higienização das Mãos: Fricção com Álcool 70%!! Os 5 momentos da OMS

21 Experiência com sucesso!!! Visita diária de equipe multidisciplinar a beira do leito nas UTI`s; Aplicação de check list NECIH-HUC. Reuniões mensais para repasse de dados epidemiológicos e discussão de ações com equipes assistênciais; RESULTADOS = QUEDA DAS INCONFORMIDADES NO MANUSEIO DE SVD!!!

22 Obrigado! Simone Kotkoski

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