CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS CULTURAS TEMPORÁRIAS DA D.R.A.P.L.V.T. ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 DOCUMENTO TÉCNICO Nº 3

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1 CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS CULTURAS TEMPORÁRIAS DA D.R.A.P.L.V.T. ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 DOCUMENTO TÉCNICO Nº 3 Agricultura Presente, um Projecto com Futuro

2 2 Ficha Técnica Edição: DRAP LVT DSPC Quinta das Oliveiras, Estrada Nacional SANTARÉM agricultura.pt Design Gráfico: DMC Coordenação : DSPC Redacção: Engª Ana Barbosa Distribuição: DRAP LVT DMC info@draplvt.min agricultura.pt

3 3 CARACTERIZAÇÃO DA AGRICULTURA NA REGIÃO DA D.R.A.P.L.V.T. Documento Técnico nº 3 CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS CULTURAS TEMPORÁRIAS DA DRAPLVT ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 INTRODUÇÃO Na sequência do Recenseamento Agrícola de 2009, a DSPC apresentou um Documento Técnico nº1 sobre a análise da Evolução da Estrutura Fundiária e um Documento Técnico nº2 sobre a análise e Evolução que se verificou na DRAPLVT ao nível das Culturas Permanentes, entre os Recenseamentos Agrícolas de 1989 e Com este DT nº 3, pretende se disponibilizar um conjunto de informação necessária a quem pretenda conhecer, de uma forma mais detalhada, as culturas temporárias, assim como a sua evolução nos últimos vinte anos, na região. Para esse efeito, apresentam se uma série de quadros e gráficos referentes aos resultados obtidos nos três últimos Recenseamentos Agrícolas, possibilitando assim a sua comparação. Pretendeu se ainda, de uma forma sintética, proceder a uma análise técnica da situação actual da agricultura neste domínio, bem como das razões que estão na origem das alterações que se verificam.

4 4 CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS CULTURAS TEMPORÁRIAS DA DRAPLVT ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A CULTURAS TEMPORÁRIAS Tipos de culturas temporárias Distribuição das culturas temporárias por actividade Cereais para grão Trigo mole Trigo duro Centeio Cevada Aveia Triticale Milho híbrido Milho transgénico Milho regional Arroz Sorgo Outros cereais...19

5 5 2.2 Leguminosas secas para grão Tremoço, fava e ervilha seca Feijão Grão de bico Outras leguminosas secas para grão Prados temporários e culturas forrageiras Prados temporários Consociações forrageiras Aveia forrageira Milho forrageiro Milho forrageiro transgénico Raízes e couves forrageiras Leguminosas forrageiras Sorgo forrageiro Azevém Outras culturas forrageiras Batata Batata primor Batata de conservação Culturas industriais Girassol...37

6 Colza e nabita Aromáticas, medicinais e condimentares Outras culturas industriais Culturas hortícolas extensivas Tomate para indústria Melão Morango Outras Culturas hortícolas intensivas Ar livre / Abrigo baixo Estufa / abrigo alto Flores e plantas ornamentais Áreas de propagação Outras culturas temporárias Culturas temporárias regadas Cereais para grão Leguminosas secas para grão Prados temporários e culturas forrageiras Batata Culturas industriais Culturas hortícolas extensivas Culturas hortícolas intensivas...57

7 7 3.8 Flores e plantas ornamentais Material de propagação de culturas não lenhosas Outras culturas temporárias Culturas temporárias em modo de produção biológico Análise dos dados por concelho Conclusão...64 B ANEXOS...68 ANEXO I Conceitos utilizados...68 ANEXO II Dados por concelho...71

8 CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DAS CULTURAS TEMPORÁRIAS DA DRAPLVT ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E Nos últimos 20 anos a ocupação cultural da SAU sofreu uma profunda alteração, traduzida, entre outras, por uma redução de cerca de 34% das superfícies destinadas às culturas temporárias. As razões que se podem apontar para esta situação são inúmeras, mas as principais poderão ser as que a seguir se referem e que se prendem com: o abandono da agricultura, não só pela população mais envelhecida, como também pelos mais jovens que saem em busca de novas e melhores oportunidades noutros ramos de actividade; a instabilidade dos mercados, nomeadamente no que respeita à flutuação dos preços pagos à produção, a todos os problemas inerentes à comercialização, situação a que se junta ainda a concorrência provocada pelos produtos vindos do exterior; a dificuldade crescente em se encontrar mão de obra disponível e qualificada e o seu custo elevado, aliadas à subida dos preços dos factores de produção, levam a que o produto final tenha um custo demasiado alto para se poder tornar rentável para o produtor e competitivo em relação ao importado; a reforma da PAC de 2003, com o desligamento das ajudas da produção, e a aplicação, a partir de 2005, do regime de pagamento único RPU, serviu também de desincentivo à exploração de terrenos com menor aptidão para a produção de culturas temporárias; as ajudas nacionais e comunitárias, com vista à extensificação da pecuária, foram importantes para a implementação de áreas de prados e pastagens permanentes, em detrimento das de culturas temporárias, uma vez que aquelas apresentam custos mais baixos de instalação e manutenção, exigindo também menos mão de obra. 1 Tipos de culturas temporárias Às culturas temporárias corresponde cerca de 36% da área de SAU da região que é de ha. Neste valor está considerada a totalidade da superfície ocupada por estas culturas, quer sejam feitas como cultura principal, secundária sucessiva ou secundária sob coberto de permanentes. No quadro seguinte constata se a significativa importância das culturas temporárias feitas como cultura principal, quando comparadas com as secundárias, uma vez que a elas correspondem 96% a totalidade em área.

9 Contudo, nos últimos vinte anos, acabaram por sofrer uma redução de 29% na área, acompanhada de uma diminuição considerável do número de empresas, que se situou nos 48%. 9 Culturas temporárias CULTURAS TEMPORÁRIAS Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA RA RA 89 10% 16% 1% 5% 3% 8% 15% As culturas secundárias sucessivas, representam apenas 3% da superfície total, tendo se, no mesmo período de tempo, verificado um decréscimo de 37% no que respeita à área e de 90% no que concerne ao número de empresas.

10 Nas culturas secundárias sob coberto de permanentes, que ocupam apenas 1% da área total, deu se uma diminuição de 94% nesta, tendo desaparecido, só nos últimos dez anos, 85% de empresas. De referir que na área da DRAPLVT, devido talvez à dimensão média das empresas, as culturas temporárias secundárias não têm grande expressão, embora já para outras regiões, onde impera a pequena propriedade, adquiram alguma importância, devido à possibilidade de poderem permitir uma maior rentabilização das áreas existentes Distribuição das culturas temporárias por actividade Analisando o quadro seguinte verifica se que, os cereais para grão, os prados temporários e culturas forrageiras e a horticultura extensiva são as actividades que mais se destacam em termos de áreas de ocupação, correspondendo lhes 41, 31 e 16%, respectivamente. De referir também, que nos últimos vinte anos, as leguminosas secas para grão, as culturas industriais, a batata e os cereais para grão foram as actividades que maiores decréscimos registaram em termos de áreas de ocupação, com 80, 66, 50 e 34%, respectivamente. Verifica se que apenas as flores e plantas ornamentais e as hortícolas extensivas aumentaram as suas áreas de produção em 37 e 16%. Ainda através da análise do mesmo quadro é possível constatar a importância que a horticultura extensiva, a intensiva, a batata e ainda as flores e plantas ornamentais da região têm quando efectuada a sua comparação com os totais nacionais, 71, 54, 40 e 28% respectivamente. Culturas temporárias C ER E A IS LE GU M IN O SA S P R A D OS T EM P C U LT U R A S HOR T Í C OLA S HOR T Í C OLA S F LOR E S E PL Á R E A S D E OU T R A S B A T A T A B E T E R R A B A GR Ã O S EC A S GR Ã O C U LT F O R R A G IN D U ST R IA IS E X T EN S IV A S IN T EN S IV A S OR N A M E N T A IS P R OPA GA ÇÃ O T EM PO R Á R IA S Ár ea Ár ea Ár ea Ár ea Ár ea Ár ea Ár ea Ár ea Ár ea Ár ea Ár ea RA RA RA Por tugal DRAPLVT 17% 7% 9% 40% 4% 71% 54% 28% 27% 8%

11 11 Apresenta se seguidamente uma análise mais detalhada e aprofundada de cada uma destas actividades. 2.1 Cereais para grão Neste grupo incluem se todos os cereais cuja finalidade seja a obtenção do grão, tendo, por essa razão, de atingir a maturação completa. Esta actividade ocupa cerca de 41% do total da superfície destinada às culturas temporárias, tendo registado nos últimos 20 anos uma quebra de 34% na área, a qual foi acompanhada também de uma edução muito significativa do número de empresas, que no caso da cultura feita como principal foi de 78%.

12 Nos quadros seguintes constata se que apenas nos casos do Triticale e do Arroz se verificaram acréscimos de áreas que foram de 100% para o primeiro e 19% para o segundo. De resto, todos os outros cereais sofreram quebras apreciáveis, sendo as maiores as ocorridas no Centeio ( 81% ), Trigo Duro ( 66% ), Trigo Mole ( 63% ), Aveia ( 53% ) e Sorgo ( 39% ). Verifica se por outro lado que, na região, as áreas destinadas à cultura de cereais para grão como cultura secundária não têm significado, uma vez que correspondem apenas a 2% da área total. O contributo da região para o total nacional é de apenas 17% em termos de área. Cereais para grão 12 Cer eais para gr ão Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 7% 16% 5% 28% 1% 8% 17%

13 13 As várias reformas da PAC com as consequentes implicações no que se refere a redução de áreas de produção e de preços pagos ao produtor, acompanhada, por outro lado, de uma maior fiscalização das áreas de culturas sujeitas a ajudas, o aumento do número de explorações abandonadas, a própria diminuição ocorrida no total de empresas existentes, a florestação de áreas agrícolas ao abrigo das Medidas Agro Florestais, são razões que podem explicar a situação do sector. Acresce ainda o facto que se relaciona com o aparecimento de novas variedades de alta produtividade não adaptáveis aos solos onde são feitos, regra geral, os cereais. As medidas de implementação respeitantes à extensificação da pecuária levaram também ao desvio de algumas áreas, outrora ocupadas com cereais, para instalação de prados e pastagens permanentes O quadro e gráfico seguinte apresentam a evolução da área ao longo dos vinte anos e o peso que actualmente cada cereal tem em relação ao total nacional. Áreas totais dos cereais para grão Tr igo m ole Tr igo dur o Centeio Cevada Aveia Tr iticale Milho hib Milho reg Milho tr ans Ar r oz Sor go Outr os RA RA RA Por tugal DRAPLVT 12% 19% 1% 16% 7% 3% 32% 8% 33% 42% 19% 31%

14 14 Para os principais cereais de grão, apresentam se de seguida alguns quadros e gráficos relativos à área total, mostrando a sua evolução desde 1989 até 2009 e indicando ainda a variação de área verificada durante este período Trigo mole Trigo Mole Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 10% 11% 7% 41% 4% 10% 12% Variação de área ( 63 %) Trigo duro Tr igo Dur o Cultura principal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA , ,40 RA RA Por tugal DRAPLVT 62% 19% 67% 28% 50% 13% 19% Variação de área ( 66 % )

15 2.1.3 Centeio 15 Centeio Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA ,00 87 RA RA Por tugal DRAPLVT 0% 0% 1% 1% 1% Variação de área ( 81 % ) Cevada Cevada Cultura principal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 16% 43% 15% 16% Variação de área ( 18 % )

16 2.1.5 Aveia 16 Aveia Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 11% 7% 3% 22% 12% 34% 7% Variação de área ( 53% ) Triticale Tr iticale Cultura principal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 5% 3% 16% 13% 3% Variação de área ( + 100% )

17 2.1.7 Milho híbrido 17 Milho Hibr ido Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 6% 32% 10% 43% 1% 3% 32% Variação de área ( 37% ) Milho transgénico Milho Tr ans génico Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA 99 0 RA 89 0 Por tugal DRAPLVT 15% 33% 33%

18 2.1.9 Milho regional 18 Milho Regional Cultur a pr incipal Cultur a s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 5% 8% 42% 19% 1% 1% 8% Variação de área ( 17 % ) Arroz Ar r oz Gr ão r edondo e m édio Gr ão Longo A Gr ão Longo B TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 52% 55% 16% 35% 52% 61% 42% Variação de área ( + 19% )

19 Sorgo 19 Sor go Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 19% 19% 13% 33% 19% Variação de área ( 39 % ) Outros cereais Outr os Cer eais pr a Gr ão Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 6% 36% 15% 12% 31% Variação de área ( 71 % )

20 2.2 Leguminosas secas para grão 20 Incluem se aqui todas as leguminosas cultivadas com o objectivo de colheita do grão após este ter atingido a maturação completa, quer se destinem à alimentação humana ou animal. Apesar da sua pouca importância, ocupando apenas 0,7% da superfície total destinada às culturas temporárias, apresenta se a sua evolução nos quadros seguintes. Leguminosas secas para grão TOTAL LEGUMINOSAS SECAS PARA GRÃO Cultur a s ecundár ia Cultur a principal TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 5% 7% 6% 24% 1% 3% 7%

21 21 Analisando o quadro anterior verifica se que a redução de área foi muito elevada, cerca de 80%, tendo igualmente sido acompanhada de um decréscimo no número de empresas, que, no caso das que fazem a cultura como principal, foi de 85%. As culturas que mais reduziram as suas áreas de produção foram as do Tremoço, Fava e Ervilha Seca ( 93%), do Feijão ( 74% ) e do Grão ( 62% ). No quadro e gráfico seguinte pode se ver a evolução da área e o peso que cada leguminosa seca para grão em relação na total, ao longo dos últimos vinte anos. Áreas totais das leguminosas secas para grão Tr em oço fava e er vilha Feijão Gr ão de bico Outr as RA RA RA Por tugal DRAPLVT 12% 8% 11% 1%

22 Constata se também, tal como nos cereais, que as leguminosas secas para grão feitas como cultura secundária têm pouca expressão na região, representando apenas 7% da área total. Relativamente aos dados nacionais, o peso deste grupo, na região, contribui apenas com 7%. As maiores exigências destas culturas em mão de obra, as baixas produtividades e o facto de ocuparam o solo durante períodos longos, devido à maior duração dos seus ciclos vegetativos, assim como a sua fraca valorização comercial poderão explicar o desinteresse dos produtores em realizá las. Por outro lado, a redução verificada em termos do efectivo animal, principalmente do existente a nível das pequenas empresas, que foram precisamente as que em maior número cessaram as suas actividades, e onde este tipo de produto era mais usual ser destinado ao gado, poderão contribuir também para explicar esta situação. Seguidamente, apresentam se alguns quadros e gráficos relativos à área total, onde se faz o ponto de situação das principais leguminosas feitas para obtenção de grão, mostrando a sua evolução entre 1989 e 2009, e indicando também a variação de área verificada durante este período de análise Tremoço, fava e ervilha seca Trem oço, fava e ervilha s eca Cultur a principal Cultur a s ecundária sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Portugal DRAPLVT 19% 19% 13% 33% 19% Variação de área ( 93% )

23 Feijão feijão Cultura principal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 4% 8% 5% 11% 1% 1% 8% Variação de área ( 74% ) Grão de bico Grão de bico Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA ,20 6 0,41 120,61 RA RA Por tugal DRAPLVT 5% 12% 8% 7% 4% 3% 11% Variação de área ( 62% )

24 2.2.4 Outras leguminosas secas para grão 24 Outras legum inos as s ecas par a grão Cultura principal Cultura secundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Portugal DRAPLVT 4% 1% 8% 4% 1% Variação de área ( 95% ) 2.3 Prados temporários e culturas forrageiras Incluem se neste grupo os prados temporários, ou seja, as plantas herbáceas semeadas, destinadas a serem essencialmente pastoreadas pelo gado no local onde estão instaladas e ainda as culturas forrageiras, isto é, as que são cortadas antes de atingirem a maturação completa para posteriormente virem a ser dadas aos animais em verde, feno ou silagem, podendo pontualmente ser pastoreadas. Actualmente ocupam 31% da superfície total destinada a culturas temporárias. Também nestas culturas se deu uma redução na área de 26% e no número de empresas que efectuam esta cultura como principal de cerca de 53%. As culturas que registaram maiores reduções nas suas áreas foram as Consociações Forrageiras ( 65% ), a Aveia Forrageira ( 50% ), os Prados Temporários ( 43% ) e o Sorgo Forrageiro ( 30% ). Em cultura secundária, este grupo tem um contributo de apenas 9% em termos de ocupação do espaço, tendo havido uma redução de área no valor de 196% nestes vinte anos. Actualmente e relativamente aos dados nacionais, a DRAPLVT tem um peso de apenas 9%, como se pode ver no quadro seguinte.

25 Prados temporários e culturas forrageiras 25 TOTAL PRADOS E CULTURAS FORRAGEIRAS Cultur a principal Cultur a s ecundária sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 8% 10% 1 3 4% 9% 9% No quadro e gráfico seguinte podem ver se a área e o peso que cada cultura tem em relação à total, ao longo do período em análise.

26 Áreas totais dos prados temporários e culturas forrageiras 26 P rado s C o ns o c ia ç ão A v eia M il ho M ilho f o r R aizes e Leg um in o s a So rgo A zev é m t em po rar io s f o r ragei ra f o rr ageir a f o rra geiro t ran s gén ic o c o uv e s f o r f o rrage ira f o rra geiro f o rrage iro Ou t ras RA RA RA Portugal DRAPLVT 18% 10% 10% 5% 3% 1% 8% 12% 8% 7% As razões que poderão explicar a situação do sector estão relacionadas com a diminuição dos efectivos pecuários, com o abandono e desaparecimento de grande número de pequenas e médias explorações, com a ocupação de áreas, onde outrora existiam estas culturas, com prados e pastagens permanentes, implementados fortemente através das ajudas previstas nas reformas da PAC relativas à extensificação da pecuária. Nos quadros e gráficos relativos à área total que se apresentam de seguida, faz se o ponto de situação relativo aos prados temporários e principais culturas forrageiras, mostrando a sua evolução entre 1989 e 2009, e indicando também a variação de área verificada durante este período.

27 2.3.1 Prados temporários 27 Pr ados Tem por ários Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 6% 18% 1% 8% 18% Variação de área ( 43% ) Consociações forrageiras Cons ociações for r ageir as Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 9% 12% 0.1% 3% 1% 7% 10% Variação de área ( 65% )

28 Aveia forrageira Cultura principal sucessiva Aveia for rageira Cultura secundár ia sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 19% 10% 2% 7% 11% 14% 10% Variação de área ( 50% ) Milho forrageiro Milho for r ageir o Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 3% 5% 2% 5% 3% 4% 5% Variação de área ( 22% )

29 Milho forrageiro transgénico Milho for r ageir o tr ans génico Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA 99 RA 89 Por tugal DRAPLVT 11% 3% 3% Raízes e couves forrageiras Raizes e couves for rageir as Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA ,26 33,26 RA 99 RA 89 Por tugal DRAPLVT 1% 2% 0.05% 0.1% 1% 0.4% 1%

30 Leguminosas forrageiras Cultura pr incipal sucessiva Legum inos as for r ageir as Cultura s ecundár ia sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA 99 RA 89 Por tugal DRAPLVT 6% 6% % 1% 8% Sorgo forrageiro Sor go for rageir o Cultur a pr incipal Cultura s ecundária sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 9% 11% 6% 27% 13% 12% 12% Variação de área ( 30% )

31 Azevém Azevém Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 8% 20% 1% 3% 1% 4% 8% Variação de área ( 9% ) Outras culturas forrageiras Outras for r ageiras Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 13% 10% 0.2% 1% 3% 4% 7% Variação de área ( 9% )

32 Batata Inclui se neste grupo a batata feita como cultura extensiva, intensiva e na horta familiar, considerando se a batata primor, ou seja, a que é colhida antes de atingir a maturação completa e imediatamente comercializada e a batata de conservação, isto é, a que é colhida depois da maturação completa, devidamente encascada e que não esfola facilmente. Batata TOTAL BATATA Cultur a pr incipal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanente TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 29% 24% 3% 28%

33 A área ocupada pela batata representa apenas 5% da total destinada a culturas temporárias. 33 Em termos regionais verifica se que o decréscimo registado nos últimos 10 anos é da ordem dos 50%, sendo que desapareceram 44% das empresas onde a cultura era feita como principal. As áreas de batata feitas como cultura secundária não têm grande significado, pois representam um pouco menos de 2% da total, tendo registado uma diminuição de 84% entre 1999 e 2009, como se pode ver no quadro anterior. O contributo da região para o total nacional é da ordem dos 28%, correspondendo a ha de produção, o que mostra a importância que a cultura ainda tem na DRAPLVT. No caso da batata primor, a região comparticipa com 68% para o total nacional, tendo se verificado um acréscimo na área de 6%, apesar de ter havido uma redução significativa do número de empresas ( 57% ). Em relação à batata de conservação, o peso relativamente ao total do país é menor, situando se nos 25%, mas a sua área de produção reduziu 50%, tendo sido acompanhada de um decréscimo de 63% nas empresas que efectuam a cultura como principal. Nos quadros e gráficos que se apresentam de seguida, respeitantes à área total, faz se o ponto de situação relativo à batata primor e à de conservação, mostrando a sua evolução entre 1999 e 2009, indicando também a variação de área verificada durante este período de análise Batata primor Batata pr im or Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 16% 73% 1% 14% 0.4% 1% 68% Variação de área ( + 6% )

34 2.4.2 Batata de conservação 34 Batata de cons ervação Cultura principal Cultura secundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 8% 25% 3% 30% 2% 3% 25% Variação de área ( 50% ) A situação que se tem vindo a verificar neste sector nos últimos anos pode ser explicada por variados factores como a concorrência existente entre a batata nacional e a proveniente do exterior, colocada no mercado a preços mais baixos, desestabilizando os, os problemas inerentes a uma comercialização deficiente, o encarecimento sistemático dos preços dos diversos factores de produção, nomeadamente da mão de obra agrícola que cada vez escasseia mais, a fraca qualidade de alguma produção onde, por vezes, não é possível aplicar as normas de qualidade, a utilização de variedades pouco adequadas e até já ultrapassadas, assim como as fracas tecnologias de produção frequentemente utilizadas. 2.5 Culturas industriais Fazem parte deste grupo todas as culturas que, antes de poderem ser utilizadas, necessitam, regra geral, de passar por um processamento industrial, como por exemplo, o destinado à produção de óleo ou de biodiesel. Actualmente a sua importância dentro da região é reduzida já que não chegam a ocupar 1% da área total destinada às culturas temporárias, tendo se registado, nos últimos 20 anos, uma redução da ordem dos 70%, sendo que, em relação ao número de empresas, o decréscimo foi de 40%. Este facto é principalmente devido ao encerramento da fábrica de produção de açúcar localizada em Coruche, que conduziu ao desaparecimento da cultura da beterraba sacarina, que era sobretudo a que maior peso tinha neste conjunto de culturas. Mais à frente serão apresentadas outras razões mais específicas com cada cultura.

35 Culturas industriais 35 TOTAL CULTURAS INDUSTRIAIS Cultur a principal Cultur a s ecundária sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 4% 4% 4% No quadro seguinte apresenta se um resumo das áreas totais ocupadas pelas diversas culturas industriais ao longo dos últimos vinte anos.

36 36 Áreas totais das culturas industriais Gir ass ol Colza e nabita Arom áticas m ed e cond Outr as RA RA RA Por tugal DRAPLVT 4% 30% 48% 38% Mais especificamente, esta evolução explica se por diferentes razões como o fim do pagamento dos subsídios à produção de certas culturas, por exemplo a do girassol, que motivou o desinteresse dos produtores em realizá las, tendo conduzido neste caso a uma quebra na área da ordem dos 68%. No caso da colza e da nabita registou se um acréscimo de 40% na área de produção, provavelmente por se tratar de culturas que, regra geral, têm mercado assegurado, podendo ser utilizadas no fabrico de óleos e de rações. Verifica se, contudo, que nas culturas aromáticas, medicinais e condimentares, ou seja, as plantas ou partes delas utilizadas na indústria farmacêutica, cosmética e ainda como condimentos na nossa alimentação, se registou um aumento muitíssimo significativo na área, que cresceu 344%.

37 Este caso tem a ver com o facto de se tratar de culturas que têm a sua comercialização de certo modo facilitada, pois são absorvidas pelas indústrias, caso das medicinais e aromáticas, e ainda porque, embora feitas, regra geral, em pequenas áreas, proporcionam aos respectivos produtores rendimentos bastante aceitáveis dado os preços pagos à produção serem mais elevados quando comparados com os de outras culturas. Nas condimentares e algumas aromáticas, as actuais campanhas feitas pelos média`` no sentido da redução do consumo do sal na alimentação e, a sua substituição por estas plantas, tem conduzido a uma maior procura a nível dos mercados e, consequentemente, levado os produtores a interessarem se mais por elas e com isso a aumentarem as suas áreas de produção. Nos quadros e gráficos seguintes relativos à área total, faz se o ponto de situação relativo às principais culturas industriais, mostrando ainda a evolução verificada entre 1989 e 2009, indicando se também a variação de área registada Girassol Gir as s ol Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 6% 4% 6% 4% Variação de área ( 68% )

38 2.5.2 Colza e nabita 38 Colza e nabita Cultura principal Cultura secundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 29% 30% 29% 30% Variação de área ( + 40% ) Aromáticas, medicinais e condimentares Ar om áticas, m edicinais e condim entar es Cultura s ecundár ia Cultur a pr incipal TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 25% 48% 25% 48% Variação de área ( + 344% )

39 2.5.4 Outras culturas industriais 39 Consideram se incluídas neste grupo as culturas industriais oleaginosas ( soja, amendoim, sésamo, rícino, linho ) e as não oleaginosas ( Linho têxtil, lúpulo, cânhamo têxtil, algodão, chicória ). Outras culturas indus triais Cultura principal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 16% 38% 16% 38% Variação de área ( 38% ) 2.6 Culturas hortícolas extensivas Englobam se neste grupo as hortícolas cultivadas como cultura única no ano agrícola, ou em sucessão na mesma parcela com outras não hortícolas. Ocupam 16% da área total destinada às culturas temporárias, tratando se de uma das duas únicas actividades em que se registou um acréscimo na área de produção de 16%. Nos casos em que a cultura é feita como principal o aumento da área foi de 12%, apesar do número de explorações ter reduzido 88%. As hortícolas extensivas feitas como cultura secundária têm pouca representatividade, uma vez que ocupam apenas 2% da superfície total, tendo neste caso e nos últimos 10 anos, havido uma diminuição de área da ordem dos 66%. Da observação do quadro seguinte, constata se que, em relação aos dados nacionais, a região tem um peso de 71%, o que, por si só, mostra a importância destas culturas na DRAPLVT, sendo de realçar que para o tomate esse valor é de 79%.

40 Culturas hortícolas extensivas 40 TOTAL HORTÍCOLAS EXTENSIVAS Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 31% 72% 3% 37% 5% 10% 71% Foi o tomate para indústria a cultura que mais contribuiu para o aumento de 16% na área das hortícolas extensivas, em virtude da sua área ter subido 44% e tratar se da que maior peso tem neste grupo, ainda que o número de empresas tenha descido 85%. No quadro seguinte apresenta se um resumo das áreas totais ocupadas pelas diversas culturas hortícolas extensivas ao longo dos últimos 20 anos.

41 Áreas totais das culturas hortícolas extensivas 41 Tom ate Melão Morango Outr as RA RA RA Por tugal DRAPLVT 79% 44% 68% 69% Voltando ainda ao caso do tomate para indústria, as razões que poderão explicar o interesse nesta cultura prendem se com as negociações comunitárias que conduziram à recuperação da quota do concentrado de tomate, com a maior facilidade relativa ao escoamento da produção, com uma evolução mais favorável a nível de preços pagos à produção e ainda com a melhoria das tecnologias de produção e acompanhamento da cultura por parte técnicos das associações e das indústrias transformadoras, que conseguiram resolver muitos dos problemas com que a cultura se debatia, em especial os de carácter fitossanitário, permitindo assim melhorar substancialmente a qualidade do produto final.

42 No caso do melão a redução de área foi de 68% e a do número de empresas de 76%. 42 A situação actual deve se ao desinteresse dos produtores, em especial dos seareiros, provocado pelos elevados preços das rendas que têm de pagar, pelos inúmeros problemas de ordem fitossanitária que afectam a cultura, pela subida vertiginosa dos preços dos diversos factores de produção, nomeadamente da mão de obra que também escasseia cada vez mais, pelas dificuldades respeitantes à comercialização, pelo preço do produto nacional não ser competitivo quando comparado com o do melão proveniente de Espanha, que tem invadido o mercado português. No caso do morango, no RA 1999 refere se a existência de cerca de 370 ha desta cultura ( 353 ha ao ar livre/ abrigo baixo e 17 ha em estufa/abrigo alto ), mas considerada como hortícola intensiva e não extensiva, pelo que apenas se pode fazer uma breve referência relativamente à área total que ocupa, que está também a reduzir, uma vez que agora o valor obtido foi de 341 ha, menos 8%. As razões que têm levado os produtores a desinteressarem se por esta cultura prendem se com os problemas de carácter fitossanitário, alguns de difícil resolução, com o custo elevado das plantas, com o encarecimento dos vários factores de produção, sobretudo da mão de obra tão necessária na fase de plantação e colheita e também com a concorrência feita pelo morango produzido no Algarve que chega mais cedo ao mercado, e ainda por todo aquele que vem do exterior. Nos quadros e gráficos seguintes faz se o ponto de situação relativo às principais culturas hortícolas extensivas, mostrando ainda a evolução verificada entre 1989 e 2009, e indicando se também a variação de área registada Tomate para indústria Tom ate par a indus tr ia Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia TOTAL sucessiva sob cob permanentes Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 76% 79% 76% 79% Variação de área ( + 44% )

43 2.6.2 Melão 43 Cultura principal sucessiva Melão Cultura secundár ia sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Portugal DRAPLVT 39% 44% 39% 44% Variação de área ( 68% ) Morango Morango Cultura principal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA 99 RA 89 Portugal DRAPLVT 58% 68% 58% 68%

44 2.6.4 Outras 44 Deste grupo fazem parte culturas como por exemplo as do brócolo, ervilha, fava e pimento. Outras Cultura principal Cultura secundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Portugal DRAPLVT 41% 69% 41% 69% Variação de área ( 1% ) No quadro seguinte indicam se as principais culturas, incluídas nas outras hortícolas extensivas `, que foram recenseadas como rubricas regionais, e portanto apenas na DRAPLVT, pelo que não se apresenta o seu peso relativamente aos totais nacionais. Brócolos Er vilhas Favas Pim entos Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA 99 RA 89

45 2.7 Culturas hortícolas intensivas 45 Pertencem a este grupo as culturas hortícolas que se sucedem na mesma parcela durante o ano agrícola e que se destinam principalmente à venda. Ocupam cerca de 6% da superfície total destinada às culturas temporárias. Durante os últimos 20 anos a área das efectuadas como cultura principal sofreu uma redução de 23%, sendo que entre 1999 e 2009 desapareceram 60% das empresas. No caso das hortícolas intensivas feitas como cultura secundária não têm representatividade alguma, tendo desaparecido por completo nos últimos 10 anos. Cerca de 54% da área total nacional dedicada a hortícolas intensivas encontra se na DRAPLVT, pelo que é evidente a enorme importância que esta região tem relativamente a esta actividade. No caso particular das culturas feitas ao ar livre / abrigo baixo, a área reduziu 26% e as empresas cerca de 74%. Neste grupo, o peso relativamente ao total nacional é também elevado, situando se nos 56%. Nas culturas feitas em estufa / abrigo alto a área aumentou 34% apesar de terem desaparecido 45% das empresas. Neste caso, o contributo da região para o total nacional é de 39%. Culturas hortícolas intensivas TOTAL HORTÍCOLAS INTENSIVAS Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 19% 54% %

46 46 As razões que podem explicar a evolução negativa verificada nas culturas feitas ao ar livre / abrigo baixo poderão estar relacionadas com o desaparecimento de grande número de empresas, sobretudo das pertencentes a produtores mais idosos, a falta de mão de obra agrícola verificada em toda a região, o encarecimento acentuado dos vários factores de produção, a falta de qualidade de alguma da produção que torna, por vezes, difícil proceder à aplicação das normas de qualidade. Existem já diversas OP e associações espalhadas por toda a região e também algumas empresas privadas vocacionadas para a comercialização, que têm conseguido algumas melhorias em termos da qualidade e da produtividade, na medida em que são elas, muitas das vezes, que indicam aos próprios produtores quais as culturas, variedades e tecnologias de produção a utilizar, prestando lhe ainda apoio técnico, pelo que se espera que este problema vá aos poucos sendo ultrapassado. De referir ainda que a concorrência acrescida causada pelos produtos vindos do exterior e que são colocados nos nossos mercados a preços mais baixos também tem contribuído para a desmotivação dos agricultores, levando os a abandonar a actividade. No caso das hortícolas feitas em estufa / abrigo alto, o aumento verificado, sobretudo na região do Oeste, tem a ver com o elevado número de projectos de investimento feitos ao abrigo de ajudas comunitárias, especialmente por parte de jovens agricultores, que optaram por esta actividade, apesar dos investimentos elevados que exige, pelo facto de conseguirem obter rendimentos aceitáveis em áreas reduzidas. Desde 1985, altura em o Reg.CEE nº 797/85 entrou em vigor, o crescimento da área de estufas foi surpreendente, mas a partir de 1995 houve um abrandamento que se pode ter ficado a dever ao menos bom desempenho dos QCAs II e III, tendo ocorrido neste último uma falta nas verbas a partir de 2005.

47 47 Volta se mais uma vez a chamar a atenção para o sector das hortícolas intensivas, não só pela importância que tem a nível nacional, como também pelo facto de mais de metade da área total nacional a ela dedicada se encontrar na DRAPLVT, região que dispõe de condições edafo climáticas muito favoráveis para o desenvolvimento vegetativo deste tipo de culturas. Nos quadros e gráficos seguintes faz se o ponto de situação relativo aos principais sistemas de produção das culturas hortícolas intensivas, mostrando se ainda a evolução verificada entre 1989 e 2009 e indicando também a variação de área registada Ar livre / Abrigo baixo Ar livr e / Abr igo baixo Cultura principal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Portugal DRAPLVT 19% 56% % Variação de área ( 26% ) Estufa / abrigo alto Es tufa / abr igo alto Cultur a pr incipal Cultura s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA RA Por tugal DRAPLVT 20% 39% 20% 39% Variação de área ( + 34% )

48 2.8 Flores e plantas ornamentais 48 Consideram se aqui incluídas as plantas comercializadas sem raiz, ou sejam as flores e folhagens de corte, os complementos de flor e as plantas não lenhosas de interior ou exterior comercializadas com raiz, em vasos ou em sacos. A sua área corresponde apenas a 0,3% da ocupada pelas culturas temporárias, tendo se verificado um acréscimo de 37% nos últimos vinte anos. É uma actividade em que, tal como na horticultura intensiva, as culturas feitas como secundária não têm expressão alguma. Relativamente ao total nacional, a região contribui com 28%, o que também mostra bem a importância deste sector, que encontra aqui na área da DRAPLVT excelentes condições edafo climáticas para o seu desenvolvimento, sobretudo na Península de Setúbal, Oeste e Grande Lisboa, contribuindo estas para a obtenção de flores, que após a sua colheita, conseguem manter uma longa duração em jarra e uma cor que permanece quase sem alteração. Trata se de uma actividade em evolução e, tal como no caso da horticultura feita em estufa/abrigo alto, é capaz de proporcionar aos produtores um rendimento razoável com recurso a uma área reduzida, quando comparada com outras culturas de outras actividades Flores e plantas ornamentais TOTAL DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA ,12 370,12 RA Por tugal DRAPLVT 28% 28%

49 49 O crescimento apesar de positivo tem sido lento por várias razões, nomeadamente pelo que diz respeito aos elevados investimentos necessários para a construção das estufas e aquisição do material de propagação, à dificuldade em encontrar mão de obra e sobretudo especializada, dada a maior especificidade destas culturas, aos problemas relacionados com a comercialização e à concorrência externa provocada pelos produtos que vêm do exterior. Por outro lado, também o facto do próprio consumidor português não ter muito por hábito adquirir regularmente flores, para além de funerais ou de algumas datas festivas, o que aliado ao seu fraco poder de compra, acaba por fazê lo considerar este tipo de produto como um bem supérfluo e por essa razão dispensável. 2.9 Áreas de propagação Pertencem a este grupo as culturas destinadas à produção de sementes de forragens e materiais vegetativos para hortícolas, flores e plantas ornamentais ao ar livre/abrigo baixo, para venda. O seu contributo para o total das culturas temporárias é muito reduzido, situando se apenas nos 0,07% relativamente à área que ocupam, que nos últimos 10 anos sofreu uma redução de cerca de 24%. O peso deste grupo para o total nacional é de 27%. Como se conclui dos quadros infra, não há dados que permitam tirar conclusões da evolução do sector viveirista, pelo que se pode pensar que a sua evolução é paralela com a que se verifica nas empresas que se dedicam à produção, tanto em regime extensivo como intensivo, ou seja, pode se concluir que existe uma estabilidade, pese embora a concorrência provocada pelo material que vem do exterior que, além de

50 apresentar uma excelente qualidade e também um bom estado sanitário, é colocado no mercado nacional a preços mais baixos. 50 Áreas de propagação ÁREAS DE PROPAGAÇÃO Cultur a principal Cultur a s ecundár ia sucessiva sob cob permanentes TOTAL Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) Nº expl Área(ha) RA RA ,03 124,03 RA 89 0 Por tugal DRAPLVT 5% 27% 5% 27% 2.10 Outras culturas temporárias Estão integradas neste grupo todas as culturas temporárias feitas como cultura principal, não incluídas em nenhum dos grupos anteriores, como por exemplo a batata doce, o tupinambo, o inhame.

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