CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA NA D.R.A.P.L.V.T. ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 DOCUMENTO TÉCNICO Nº 4

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1 CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA NA D.R.A.P.L.V.T. ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 DOCUMENTO TÉCNICO Nº 4 Agricultura Presente, um Projecto com Futuro

2 2 Ficha técnica Edição: DRAP LVT DSPC Quinta das Oliveiras, Estrada Nacional SANTARÉM agricultura.pt Design Gráfico: DMC Coordenação : DSPC Redacção: Engª Ana Barbosa Distribuição: DRAP LVT DMC info@draplvt.min agricultura.pt

3 3 CARACTERIZAÇÃO DA AGRICULTURA NA REGIÃO DA D.R.A.P.L.V.T. Documento Técnico nº 4 CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA NA DRAPLVT ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 INTRODUÇÃO Depois da apresentação dos Documentos Técnicos nºs 1, 2 e 3 sobre a análise da evolução da Estrutura Fundiária, Culturas Permanentes e Culturas Temporárias, com este DT nº 4 pretende se efectuar uma análise à evolução que se verificou na DRAPLVT ao nível da Pecuária, entre os Recenseamentos Agrícolas de 1989 e Pretende se disponibilizar um conjunto de informação necessária a quem deseje conhecer, de uma forma mais detalhada, o efectivo pecuário, assim como a sua evolução nos últimos vinte anos. Para esse efeito, apresentam se uma série de quadros e gráficos referentes aos resultados obtidos nos três últimos Recenseamentos Agrícolas, possibilitando assim a sua comparação. Tentou se ainda, de uma forma sintética, proceder a uma análise técnica da situação actual da pecuária, bem como das razões que estão na origem das alterações que se verificam.

4 4 CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA NA DRAPLVT ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 A EFECTIVO PECUÁRIO Composição do efectivo pecuário Efectivo bovino Composição do efectivo bovino Bovinos com menos de 1 ano Bovinos de 1 a menos de 2 anos Bovinos de 2 e mais anos Efectivo suíno Composição do efectivo suíno Leitões Suínos de 20 a 50 Kg p.v Suínos de engorda com 50 kg e mais de peso vivo Varrascos Fêmeas reprodutoras com 50 kg e mais de p.v Efectivo ovino Composição do efectivo ovino Malatas leiteiras cobertas pela 1ª vez... 28

5 Outras malatas cobertas pela 1ª vez Ovelhas leiteiras Outras ovelhas Outros ovinos Efectivo caprino Composição do efectivo caprino Chibas leiteiras cobertas pela 1ª vez Outras chibas cobertas pela 1ª vez Cabras leiteiras Outras cabras Outros caprinos Efectivo equídeo Composição do efectivo equídeo Equínos Outros equídeos Asininos Muares Efectivo avícola Composição do efectivo avícola Frangos de carne Galinhas poedeiras e reprodutoras Perus... 44

6 Patos Outras aves Efectivo cunícola Composição do efectivo cunícola Fêmeas reprodutoras Outros coelhos Colmeias e cortiços Composição dos abrigos apícolas Colmeias povoadas Cortiços povoados Efectivo pecuário em modo de produção biológica Instalações pecuárias Instalações pecuárias para bovinos Instalações pecuárias para suínos Instalações pecuárias para aves Análise de dados por concelho Conclusão B ANEXOS ANEXO I Conceitos utilizados ANEXO II Dados por concelho... 85

7 7 CARACTERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DO EFECTIVO PECUÁRIO NA DRAPLVT ENTRE OS RECENSEAMENTOS AGRÍCOLAS DE 1989 E 2009 Nos últimos vinte anos o efectivo pecuário existente na DRAPLVT passou por uma profunda alteração que se traduziu não só na redução significativa do total de explorações e efectivo, como também, nalgumas espécies, pela alteração dos próprios sistemas de produção, como aconteceu nos bovinos, suínos e aves. Nos bovinos a exploração para produção de leite perdeu quase 50% do seu efectivo, tendo, alguns produtores que se mantiveram, optado pela produção de carne. No caso dos suínos e aves, a adesão aos sistemas de produção integrada permitiu a alguns produtores, em especial aos detentores de pequenas empresas, continuarem com a sua actividade. Neste sistema, cada empresário contribui com o seu trabalho, com as suas instalações pecuárias e com a electricidade, sendo que o integrador fornece os animais, a alimentação, os medicamentos e a assistência técnica e veterinária. No final, quando os animais estão prontos para irem para o matadouro, o integrador vai buscá los à exploração, recebendo o produtor uma quantia por cada cabeça entregue. Verifica se também uma concentração dos efectivos nas explorações ao nível de todas as espécies animais. As razões que poderão estar na origem da situação actual da pecuária e que, de uma forma geral, se podem generalizar a todas as espécies animais são as seguintes: inviabilidade técnica e económica das explorações, facto que conduziu ao seu desaparecimento; redução da mão de obra agrícola provocada pela cessação de actividade de muitos produtores detentores de pequenas empresas, sobretudo de carácter familiar; encarecimento dos vários factores de produção; redução dos preços pagos ao produtor; dificuldades na comercialização; aumento da concorrência externa causada pelas importações provenientes dos países da comunidade; poucas organizações de produtores que defendam a classe; pressão urbanística e especulação imobiliária crescentes; aparecimento de doenças diversas, como a BSE nos bovinos, a língua azul nos ovinos e caprinos, a varroose nas abelhas, que provocaram a morte ou abate obrigatório dos animais infectados;

8 8 implementação de legislação mais exigente em termos de fiscalização sanitária; as várias reformas da PAC após 1995 que levaram à redução dos preços pagos à produção, ao aumento da concorrência externa, ao fim de muitas ajudas a que os produtores se podiam candidatar e à introdução de outras que os incentivavam ao abandono das suas actividades. 1 Composição do efectivo pecuário Observando o quadro e gráfico seguintes constata se que, em todas as espécies, se deu um decréscimo significativo no número de empresas e no respectivo efectivo. Composição do efectivo pecuário Bovinos Suínos Ovinos Caprinos Equídeos Aves Coelhos Colm eias e Cortiços Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Portugal DRAPLVT 4% 10% 7% 45% 14% 8% 10% 12% 5% 13% 10% 37% 9% 8% 8% 6%

9 9 Em termos de explorações as espécies que sofreram reduções mais significativas foram as dos equídeos ( 88% ), suínos ( 87% ), bovinos ( 85% ), abelhas ( 77% ), caprinos ( 75% ) e ovinos ( 63% ). As maiores diminuições de efectivo ocorreram nos coelhos (64% ), equídeos ( 58% ), ovinos ( 50% ), abelhas ( 47% ), caprinos ( 41% ) e aves ( 28% ). Actualmente, as espécies animais de acordo com o número de explorações são, por ordem decrescente, as das aves, ovinos, coelhos, suínos, caprinos, bovinos, equídeos e abelhas. Também em 2009, os efectivos animais em relação ao total de cabeças, são, por ordem decrescente, os das aves, suínos, ovinos, bovinos, coelhos, caprinos, abelhas e equídeos. Em relação ao total de empresas e no que respeita ao peso nos dados nacionais os ovinos ( 14% ), seguidos dos caprinos ( 10% ) e aves ( 10% ) são os três mais importantes. Em termos de efectivo, e também em relação aos dados nacionais, os maiores contributos são dados pelos suínos ( 45% ) e pelas aves ( 37% ), o que evidencia bem a importância destas duas actividades na DRAPLVT. Apresenta se seguidamente uma análise mais detalhada e aprofundada de cada uma destas espécies animais. 2 Efectivo bovino Pertencem a este grupo a totalidade de cabeças de gado bovino, machos e fêmeas independentemente da sua idade e aptidão.

10 Pelos dados do RA09, em toda a região existem cabeças de bovinos que estão presentes em explorações agrícolas, sendo que, em relação aos totais nacionais, têm um contributo de 10% e 4% respectivamente. Nos últimos vinte anos a evolução verificada traduziu se no desaparecimento de 85% das empresas, o que foi acompanhado por uma redução de efectivo da ordem dos 19%. Trata se de um sector com pouca representatividade na região, ainda que seja nela que se encontram as maiores explorações, as mais modernas e as com maiores produtividades. Por outro lado, constata se que o desaparecimento de grande número de empresas conduziu a uma maior concentração do efectivo por exploração, que passou de 12 cabeças em 1989, para 66 em Efectivo bovino total Bovinos Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 4% 10% A pressão urbanística e a quebra de rendimento registada em grande número de pequenas empresas que, devido à sua dimensão, se tornaram inviáveis técnica e economicamente, não conseguindo fazer face, quer ao encarecimento dos factores de produção, quer à redução dos preços pagos ao produtor, quer ainda à maior concorrência causada pelas importações provenientes dos países da comunidade, são responsáveis pela actual situação do sector. Por outro lado, as várias reformas da PAC, com as inevitáveis reduções de preços, a imposição do regime de quotas leiteiras, as ajudas para a cessação da actividade leiteira, a limitação do número de cabeças por exploração para efeitos de candidaturas a ajudas comunitárias, bem como os apoios aos regimes de exploração de carácter extensivo e ainda os casos de BSE entretanto verificados, contribuíram também para o desaparecimento das empresas pecuárias e do respectivo efectivo.

11 11 A evolução verificada no período em apreciação também se explica pela reorganização do sector, de que resultou não só a redução dos custos de produção, como também a subida da produtividade, conseguida através do aumento do efectivo por exploração, da sua concentração em empresas modernas e devidamente equipadas, a que se juntou o desaparecimento de grande número de pequenas empresas familiares e o aumento do consumo de carne de aves na sequência dos casos de BSE ocorridos na região. Verifica se também que algumas das antigas pequenas empresas individuais ainda existentes, optaram por passar a um sistema de produção integrada. Neste regime o antigo produtor apenas fornece a mão de obra e as instalações, sendo os animais e os restantes meios de produção fornecidos pelo integrador ( normalmente associado aos grandes industriais do sector ), recebendo no final um pagamento por cabeça de animal acabado. 2.1 Composição do efectivo bovino Dado ter havido alterações nos formulários dos 3 Recenseamentos Agrícolas, nem sempre se torna possível fazer a análise da evolução das diferentes categorias de bovinos entre 1989 e Analisando o quadro seguinte verifica se que se registou uma redução generalizada no que respeita às empresas em todos os grupos considerados, tendo o efectivo apenas aumentado nos casos dos vitelos de carne para abate e nas outras vacas com mais de 2 anos Composição do efectivo bovino Menos de 1 an o De 1 a m enos de 2 anos De 2 e m ais anos Fêm eas não Novilhas não Vitelos carne p abate Outr os vite los Machos Fêm eas r epr odut oras Machos Novilhas re pro dutor as Vacas leite ir as Outr as vacas Repr odut oras e p abat e Repr oduto ras e p abat e Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 5% 17% 0% 8% 6% 22% 3% 9% 10% 32% 7% 15% 5% 19% 14% 28% 3% 8% 2% 5% Em termos do número de empresas os grupos com maior peso relativamente ao total de explorações da região são os dos vitelos de carne para abate com menos de 1 ano e os bovinos com mais de 1 ano e menos de 2 anos, com 35% cada, seguindo se lhes o dos bovinos machos de 2 e mais anos com 28% das empresas. Em relação ao efectivo total da região o grupo com maior importância é o das outras vacas e o dos outros vitelos com menos de 1 ano, ambos com 16%, seguido pelo dos bovinos machos de 1 ano a menos de 2 ( 11% ) e pelo dos vitelos de carne para abate ( 13% ).

12 As vacas leiteiras estão presentes em apenas 7% das explorações, sendo de 2% o peso relativamente ao número de cabeças. Analisando o quadro anterior verifica se que foram as vacas leiteiras o grupo que sofreu uma maior redução, quer do efectivo quer do número de explorações. Em contrapartida, foram os vitelos de carne e para abate, as fêmeas não reprodutoras e para abate e ainda as outras vacas, os grupos que registaram subidas nos respectivos efectivos, o que por si só mostra, de uma forma bem evidente, a opção dos produtores pela produção de carne em detrimento da de leite, devido às razões que já referimos anteriormente Bovinos com menos de 1 ano Estão incluídos nos bovinos com menos de 1 ano as seguintes categorias: Vitelos de carne destinados ao abate com idade inferior a um ano Animais machos ou fêmeas que se destinam a ser abatidos até aos 12 meses de idade; Vitelos machos e fêmeas com menos de 1 ano Machos cujo destino seja outro que não o abate antes dos 12 meses de idade. Relativamente ao total da região, os vitelos de carne para abate têm um peso de 35% no tocante ao número de empresas e 13% no que respeita ao efectivo. Nos últimos dez anos cessaram esta actividade 19% de empresas tendo, no entanto, o respectivo número de cabeças sofrido um aumento de 82%. Bovinos com menos de 1 ano Menos de 1 ano Vitelos carne p abate Outr os vitelos Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 5% 17% 0% 8%

13 13 O contributo deste grupo em relação aos dados nacionais é de 5% para as explorações e 17% para o número de cabeças. O efectivo médio por exploração passou das 11 para as 24 cabeças entre 1999 e Os vitelos machos e fêmeas com menos de 1 ano representam 16% do efectivo da região. Entre 1999 e 2009 o efectivo sofreu um decréscimo da ordem dos 47%, sendo o seu contributo para o total nacional de 8% Bovinos de 1 a menos de 2 anos Pertencem aos bovinos de 1 a menos de 2 anos as seguintes categorias: Bovinos machos de 1 ano a menos de 2 anos Machos castrados e não castrados de 1 ano a menos de 2 anos de idade, qualquer que seja o seu destino; Fêmeas reprodutoras Fêmeas de 1 ano a menos de 2 anos de idade, não paridas, cujo destino seja a reprodução com o objectivo de produção de leite ou de carne; Fêmeas não reprodutoras Fêmeas de 1 ano a menos de 2 anos de idade, cujo destino não seja a reprodução ( engorda para abate ). Procedendo à análise do quadro e gráficos seguintes verifica se que, na categoria dos bovinos machos de 1 ano a menos de 2 anos, nos últimos dez anos deu se o desaparecimento de 17% do número de cabeças,

14 cujo contributo actual para o total nacional é de 22% para o número de cabeças e de 6% para as explorações. Relativamente à região o seu peso é de 35% para as empresas e 11% para o efectivo. Actualmente o efectivo médio por exploração é de 20 cabeças. As fêmeas reprodutoras correspondem a 22% das empresas da região e a 9% do total de cabeças. Nos últimos dez anos assistiu se a uma redução do efectivo da ordem dos 38%. 14 Bovinos de 1 a menos de 2 anos De 1 a m enos de 2 anos Fêm eas não Machos Fêm eas r eprodutor as Reprodutor as e p abate Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 6% 22% 3% 9% 10% 32%

15 15 Em termos dos totais nacionais este grupo tem um contributo de 3% e de 9%, respectivamente para o número de empresas e número de cabeças. O efectivo médio por exploração é, actualmente, de 27 cabeças. As fêmeas não reprodutoras para abate estão presentes em 16% das explorações da região correspondendo lhes 5% do efectivo total. Nos últimos vinte anos desapareceram 55% das empresas, tendo o número de cabeças registado um aumento de 136%. O peso deste grupo relativamente aos totais nacionais é de 10% para as empresas e 32% para o efectivo. O número médio de cabeças por exploração era de 5, em 1989, tendo passado para 21, em Bovinos de 2 e mais anos Incluem se neste grupo as seguintes categorias de bovinos: Bovinos machos de 2 anos e mais Machos castrados e não castrados de 2 anos e mais de idade qualquer que seja a sua aptidão;

16 Novilhas reprodutoras de 2 anos e mais Fêmeas de 2 anos e mais de idade, não paridas, cujo destino seja a reprodução com o objectivo de produção de leite ou carne; Novilhas não reprodutoras de 2 anos e mais Fêmeas não paridas de 2 anos e mais de, cujo destino não seja a reprodução; Vacas leiteiras Fêmeas de 2 anos e mais de idade que já tenham parido pelo menos uma vez e cujo leite produzido seja, exclusivamente ou principalmente, vendido ou autoconsumido pela família do produtor; Outras vacas ( vacas aleitantes ) Fêmeas de 2 anos e mais de idade que já tenham parido pelo menos uma vez e que não sejam consideradas vacas leiteiras. O leite produzido por estas fêmeas é principalmente utilizado para alimentação dos vitelos. Como se verifica pelo quadro e gráficos seguintes, os bovinos machos de 2 anos e mais têm um peso 28% em relação ao total de empresas da região, correspondendo lhes 5% do respectivo número de cabeças. Nos últimos dez anos registou se um aumento do efectivo da ordem dos 16%. O peso deste grupo nos totais nacionais é de 7% e 15%, respectivamente para as empresas e para o número de cabeças. O efectivo médio por exploração é actualmente de 32 cabeças. 16 Bovinos de 2 e mais anos De 2 e m ais anos Machos Novilhas não Novilhas reprodutoras Reprodutoras e p abate Vacas leiteiras Outras vacas Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Portugal DRAPLVT 7% 15% 5% 19% 14% 28% 3% 8% 2% 5%

17 17

18 18 As novilhas reprodutoras de 2 anos e mais estão presentes em 20% das empresas da região e em 9% do efectivo regional. Nos últimos dez anos assistiu se a uma redução do número de cabeças de cerca de 13%. O peso deste grupo em relação aos dados nacionais situa se nos 5% para as empresas e 19% para o efectivo. As novilhas não reprodutoras de 2 anos e mais registaram nos últimos vinte anos um decréscimo de 28% no total das empresas e de 3% no número de cabeças. Actualmente correspondem a 20 % das empresas da região e a 2 % do respectivo efectivo. O peso deste grupo relativamente aos dados nacionais é de 14% para as explorações e 28% para o número de cabeças. O efectivo médio por exploração passou de 13 cabeças, em 1989, para 17 em As vacas leiteiras correspondem apenas a 7% das explorações de bovinos da região e a 2% do respectivo efectivo. Nos últimos vinte anos assistiu se ao desaparecimento de 93% das explorações e a 45% do número de cabeças, sendo actualmente o seu peso em relação aos totais nacionais de 3% e 8%, respectivamente. O efectivo médio por exploração passou de 9 cabeças para 71 entre 1989 e 2009, o que mostra a concentração que se verificou. As outras vacas ( vacas aleitantes ) estão presentes em 21% das empresas de bovinos da região, correspondendo lhes 16% do número de cabeças. Entre 1989 e 2009 desapareceram 79% das empresas, embora o efectivo tenha aumentado 25%, sendo o peso deste grupo nos totais nacionais de 2% e 5%, respectivamente. O efectivo médio por exploração passou de 8 cabeças para 49 nos últimos 20 anos, verificando se também uma concentração do efectivo. 3 Efectivo suíno Pertencem a este grupo a totalidade de cabeças de gado suíno, machos e fêmeas independentemente da sua idade e aptidão.

19 Pelos dados do último recenseamento, em toda a região existem cabeças de suínos presentes em explorações agrícolas, sendo que, em relação aos totais nacionais, têm um contributo de 45% e 7% respectivamente. O efectivo médio por exploração passou de 21 cabeças em 1989 para 87 em Nos últimos vinte anos a evolução verificada, traduziu se no desaparecimento de 87% das empresas que foi acompanhado de uma redução do efectivo da ordem dos 26%. 19 Efectivo suíno total Suínos Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA 99 RA Por tugal DRAPLVT 7% 45% Constata se também que o desaparecimento de grande número de empresas acabou por conduzir a uma maior concentração do efectivo por exploração. Até 1995 verificou se um aumento do número de cabeças apesar da redução registada nas empresas, o que se deveu ao acréscimo verificado no consumo da carne de porco, essencialmente devido aos casos de BSE surgidos nos bovinos, e ao facto dos preços pagos à produção serem mais compensadores. Por outro lado, a melhoria da produtividade conseguida, assim como o aparecimento de organizações de produtores que defendem os interesses da classe, vieram não só ajudar a controlar o sector da produção, como também contribuir para implementar a actividade. Contudo, a partir de 1995, com a reforma da PAC que conduziu a uma quebra nos preços à produção e ao aumento da concorrência dos países da Comunidade, verificou se o desaparecimento de grande número de pequenas empresas, que se tornaram inviáveis do ponto de vista económico, situação que conduziu à necessária redução do efectivo

20 Actualmente grande parte dos pequenos e médios produtores, a fim de poderem continuar na actividade, aderiram ao regime de integrados. Neste sistema, cada empresário contribui com o seu trabalho, suas instalações pecuárias e electricidade, sendo que o integrador fornece os animais, a alimentação, os medicamentos e a assistência técnica e veterinária. No final, quando os animais estão prontos para irem para o matadouro, o integrador vai buscalos à exploração, recebendo o produtor uma quantia por cada cabeça entregue Composição do efectivo suíno Dado ter havido alterações nos formulários dos 3 Recenseamentos Agrícolas, nem sempre se torna possível fazer a análise da evolução das diferentes categorias de suínos entre 1989 e Analisando o quadro da composição do efectivo, verifica se uma redução generalizada no que respeita às empresas em todas as categorias consideradas, assim como no respectivo número de cabeças. Composição do efectivo suíno Suíno s de eng or da com 50Kg e m ais de pv Fêm eas re pr odu tor as com 50Kg e m ais de p v Leit ões Su íno s de 20a50Kg p v Var ras cos Não co ber tas Cobe rt as De 50 a m eno s de 80Kg De 80 a m en os d e 110Kg Com 110Kg e m ais TOTAL TOTAL Nu nca cob er tas Já par iram Nun ca cobe rt as Já p arir am Nº Expl Nº Cab eças Exp l Nº Cabe Nº Expl Nº Cabeças Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabe ças Nº Expl Nº Cab eças Nº Exp l Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabe ças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabe ças Nº ças Nº Nº Expl Nº Cab eças RA RA RA Por tug al DRAPLVT 10% 46% 10% 45% 9% 47% 6% 45% 4% 22% 7% 45% 13% 20% 10% 40% 9% 31% 10% 43% 8% 42% 6% 40% As maiores variações em termos de empresas desaparecidas deram se nas fêmeas reprodutoras com 50 Kg ou mais de peso vivo ( 94% ), nos leitões ( 92% ) e nos varrascos ( 78% ). Em relação ao efectivo, as maiores reduções verificaram se nos varrascos (74% ), nos suínos de 20 a 50 Kg de peso vivo ( 35% ) e nas fêmeas reprodutoras com 50 Kg ou mais de peso vivo ( 34% ). No que respeita aos dados regionais, os grupo que têm maior peso em termos do número de empresas são os dos suínos de engorda com 50 Kg ou mais de peso vivo ( 58% ), o dos suínos de 20 Kg a 50 Kg de peso vivo ( 40% ) e o dos leitões ( 21% ). No tocante ao peso no efectivo regional, os que estão mais representados são os das fêmeas reprodutoras com 50 Kg ou mais de peso vivo ( 40% ), o dos suínos de engorda com 50 Kg ou mais de peso vivo ( 33 ) e o dos leitões ( 32% ).

21 Leitões Consideram se como leitões todos os suínos machos e fêmeas com menos de 20Kg de peso vivo, a mamar ou desmamados, tendo normalmente menos de 2 meses de idade. Como se conclui do quadro e gráficos seguintes, relativamente ao total da região, este grupo tem um peso de 21% no tocante ao número de empresas e 32% no que respeita ao efectivo. Leitões Leitões Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA 99 RA Por tugal DRAPLVT 10% 46% Nos últimos vinte anos cessaram esta actividade 92% de empresas, tendo o respectivo número de cabeças sofrido uma diminuição de 24%. O contributo deste grupo em relação aos dados nacionais é de apenas 10% para as explorações e 46% para o efectivo. O número médio de cabeças por exploração passou das 39 para as 390 entre 1999 e Suínos de 20 a 50 Kg p.v. Nesta categoria incluem se todos os porcos que não estão considerados nas duas categorias anteriores e que têm entre 20 e 50 kg de peso vivo, ou seja, todos os machos de 20 a 50 kg de peso vivo e as fêmeas de 20 kg a menos de 50 kg de peso vivo, qualquer que seja o seu destino. O seu peso em relação aos dados da região é de 40% para as empresas e 23% para o número de cabeças.

22 Nos últimos dez anos o desaparecimento de 69% das explorações conduziu a uma redução de 35% no efectivo, sendo os respectivos contributos para os totais nacionais de 10 e 45%, respectivamente. Actualmente o efectivo médio por exploração é de 148 cabeças, sendo que em 1999 era de Suínos de 20 a 50 Kg p.v. Suínos de 20a50Kg pv Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 10% 45% Suínos de engorda com 50 kg e mais de peso vivo São considerados suínos de engorda com 50 kg de peso vivo e mais, todos os porcos de engorda que não estejam indicados nas categorias anteriores e que tenham peso vivo igual ou superior a 50 kg ( incluídos machos de refugo ), as fêmeas com peso vivo igual ou superior a 50 kg não destinadas à reprodução e as porcas de refugo com peso vivo igual ou superior a 50 kg. Em relação aos totais regionais este grupo representa 58% das empresas e 33% do efectivo. Da análise do quadro e gráficos seguintes conclui se que, neste grupo, se verificou nos últimos dez anos uma redução de 67% no que respeita ao número de empresas e de 16% no número de cabeças. O efectivo médio por exploração passou de 58 cabeças, em 1999, para 149, em O contributo deste grupo para os totais nacionais é de 7% para as empresas e de 45% para o efectivo, o que mostra a importância da região, que detém quase metade da produção do país. Nesta categoria e comparando com os totais regionais, verifica se que o maior peso em termos do número de empresas e efectivo corresponde aos suínos de engorda, cujo peso vivo se situa entre os 50 e os 80kg (45% e 20% ), seguido do dos suínos de engorda com peso vivo situado entre os 80 e os 110kg (18% e 13% ).

23 23 A categoria dos suínos de engorda com mais de 110kg de peso vivo é a que menos importância tem, tanto em relação às empresas ( 5% ) como ao número de cabeças ( 1% ). Suínos de engorda com 50 kg e mais de peso vivo Suínos de engorda com 50Kg e m ais de pv De 50 a m enos de 80Kg De 80 a m enos de 110Kg Com 110Kg e m ais TOTAL Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 9% 47% 6% 45% 4% 22% 7% 45% Verifica se ainda que o efectivo médio por exploração é de 112 cabeças para os suínos de engorda com mais de 50 e menos de 80kg de peso vivo, de 191 para os de peso vivo situado entre 80 e 110 kg e de 46 para os de mais de 110Kg de peso vivo. Os suínos com peso vivo situado entre os 50 e os 80kg de peso vivo e os de peso vivo compreendido entre 80 e 110kg têm um contributo em relação aos totais nacionais de 47 e 45%, respectivamente Varrascos Incluem se nesta categoria todos os machos inteiros ( não castrados ) com 50 kg e mais de peso vivo, que efectuam regularmente cobrições, mantendo se em actividade reprodutora.

24 Entre 1999 e 2009 assistiu se a uma redução de 78% nas empresas acompanhada de uma diminuição de 74% do efectivo. Varrascos 24 Varr as cos Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA RA 89 Portugal DRAPLVT 13% 20% A população de varrascos na área da DRAPLVT representa 13% do efectivo nacional, enquanto o peso das explorações é de 20%. O número médio de cabeças por exploração não variou entre 1999 e 2009, mantendo se nas 3 cabeças Fêmeas reprodutoras com 50 kg e mais de p.v. Deste grupo fazem parte todas as fêmeas que já tenham parido pelo menos uma vez ( porcas ) e as fêmeas com 50 kg e mais de peso vivo não paridas ( não cobertas, cobertas pela 1ª vez ou esperando o 1º parto ), mas destinadas à reprodução. Em relação aos totais regionais este grupo representa 6% das empresas e 40% do efectivo. Verificou se nos últimos vinte anos uma redução de 80% no que respeita ao número de explorações e de 24% no efectivo. O número médio de cabeças por exploração passou de 10, em 1999, para 112 em 2009, ou seja, também aqui se regista a tendência de concentração de efectivos verificada na maior parte dos sectores pecuários. O contributo deste grupo para os totais nacionais é de 6% para as empresas e de 40% para o efectivo, o que mostra mais uma vez a importância da região no sector da suinicultura.

25 25 Fêmeas reprodutoras com 50 kg e mais de p.v. Fêm eas r epr odutor as com 50Kg e m ais de pv Não cobertas Cobertas TOTAL Nunca parir am Já par iram Nunca par ir am Já pariram Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Portugal DRAPLVT 10% 40% 9% 31% 10% 43% 8% 42% 6% 40%

26 Comparando com os totais regionais verifica se que o maior peso em termos do número de empresas e efectivo corresponde às fêmeas cobertas e que já pariram ( 18%), seguindo se lhes as não cobertas mas que já pariram ( 13% ), as que nunca foram cobertas ( 10% ) e por fim as cobertas mas que nunca pariram ( 9% ). No que respeita ao efectivo, verifica se que o que tem maior peso na região é das porcas cobertas e que já pariram ( 7% ), sendo que os das restantes categorias se situam apenas entre 1 e 2%. O efectivo médio por exploração é de 101 cabeças para as porcas cobertas e já paridas, 43 para as porcas cobertas e nunca paridas, 32 para as não cobertas mas já paridas e, finalmente, 25 para as não cobertas e nunca paridas. Em relação aos totais nacionais e em termos de efectivo, o maior peso é o das porcas cobertas e que nunca pariram ( 43% ), o segundo lugar pertence às porcas cobertas e que já pariram ( 42% ), o terceiro lugar cabe porcas não cobertas e que nunca pariram ( 40% ) e o último é ocupado pelas não cobertas mas que já pariram Efectivo ovino Pertencem a este grupo a totalidade de cabeças de gado ovino, machos e fêmeas independentemente da sua idade e aptidão. Os dados apurados no último recenseamento apontam para que em toda a região existem cabeças de ovinos presentes em explorações agrícolas, sendo que em relação aos totais nacionais, representam 8 e 14%, respectivamente. Efectivo ovino total Ovinos Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA RA Portugal DRAPLVT 14% 8%

27 27 Passando a analisar o quadro e gráficos anteriores verifica se que o efectivo médio por exploração passou de 18 cabeças, em 1989, para um pouco mais de 24, em Nos últimos vinte anos a evolução verificada, traduziu se no desaparecimento de 63% das empresas que foi acompanhada de uma redução de efectivo da ordem dos 50%. Dado não existirem elementos em 1989 que nos permitam avaliar a evolução ocorrida nestes últimos vinte anos, apenas podemos analisar o período compreendido entre 1999 e Observando o quadro seguinte com a composição do efectivo, verifica se uma redução generalizada no que respeita às empresas em todas as categorias, assim como no respectivo número de cabeças. Por outro lado, constata se que o desaparecimento dessas explorações conduziu a uma maior concentração do efectivo por exploração. Os apoios ao regime extensivo, a implementação de prados e pastagens permitindo um melhor aproveitamento dos terrenos de menor aptidão agrícola, possibilitando um maior encabeçamento por hectare, a valorização do leite e ainda a introdução do prémio por quebra de rendimento de carne, foram os principais responsáveis pelo crescimento do efectivo até No entanto, a partir daí, a reforma da PAC, com a consequente redução dos preços e a falta de mão deobra, foram os factores que mais contribuíram para a redução do efectivo e do número de explorações, sobretudo das pequenas empresas. 4.1 Composição do efectivo ovino No quadro seguinte apresenta se a composição do efectivo ovino, onde se pode verificar que as outras ovelhas`` representam o grupo com maior importância tanto em termos de efectivo como do número de explorações, sendo o 2º lugar ocupado pelas ovelhas leiteiras e o 3º pelos outros ovinos `` Composição do efectivo ovino Malatas leiteir as Outr as m alatas Ovelhas leiteir as Outr as ovelhas Outr os ovinos Cober tas 1ª vez Cober tas 1ª vez Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 9% 9% 11% 8% 14% 10% 13% 8% 13% 7%

28 28 Em relação ao total de empresas o 2º lugar é ocupado pelos outros ovinos`` e o 3º pelas ovelhas leiteiras. De assinalar que em todas as categorias se registou uma quebra acentuada tanto do número de explorações como do efectivo Malatas leiteiras cobertas pela 1ª vez Das malatas leiteiras fazem parte todas as fêmeas novas cobertas pela 1ª vez ( borregas ) e que após o parto e desmame dos borregos se destinam a ser ordenhadas regularmente. Malatas leiteiras cobertas pela 1ª vez Malatas leiteiras Cobertas 1ª vez Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 9% 9% Esta categoria está presente em 4% das empresas de ovinos da região e em 3% do efectivo. Entre 1999 e 2009 assistiu se a uma redução de 34% nas explorações, acompanhada de uma diminuição de 35% no efectivo. As malatas leiteiras representam 9% do efectivo nacional e o peso das empresas é também de 9%. O número médio de cabeças por exploração passou de 19, em 1999, para 18, em 2009, redução que não tem significado Outras malatas cobertas pela 1ª vez Nas outras malatas`` incluem se todas as fêmeas novas cobertas pela 1ª vez e que após o parto e desmame dos borregos não se destinam a ser ordenhadas regularmente.

29 29 Correspondem a 13% das empresas e a 5% do efectivo ovino da região. Nos últimos dez anos o desaparecimento de 49% das explorações conduziu a uma redução de 50% no número de cabeças, sendo os respectivos contributos para os totais nacionais de 11 e 8%, respectivamente. Actualmente o efectivo médio por exploração é de 9 cabeças, não tendo havido alteração desde Outras malatas cobertas pela 1ª vez Outras m alatas Cobertas 1ª vez Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 11% 8% Ovelhas leiteiras Consideram se ovelhas leiteiras`` todas as fêmeas que já pariram pelo menos uma vez e que após o parto e desmame dos borregos se destinam a ser ordenhadas regularmente. Estão presentes em 16% das empresas de ovinos da região correspondendo lhes 20% do respectivo efectivo. Entre 1999 e 2009 neste grupo verificou se um decréscimo de 38% no número de explorações e de 32% no número de cabeças. O peso das ovelhas leiteiras nos totais nacionais é de 14 e 10% respectivamente, para o número de empresas e efectivo. Nos últimos dez anos o número médio de cabeças por exploração passou de 28, em 1999, para 31, em 2009.

30 30 Ovelhas leiteiras Ovelhas leiteiras Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 14% 10% Outras ovelhas Das outras ovelhas`` fazem parte todas as fêmeas que já pariram pelo menos uma vez e que não são consideradas ovelhas leiteiras ( não são ordenhadas regularmente ). Representam 59% do efectivo ovino da região, estando presentes em 82% das respectivas empresas. Outras ovelhas Outras ovelhas Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 13% 8% Nos últimos dez anos cessaram esta actividade 29% de explorações, tendo o respectivo número de cabeças diminuído 30%.

31 O contributo deste grupo em relação aos dados nacionais é de apenas 13% para as explorações e 8% para o efectivo. O número médio de cabeças por exploração manteve se nas 18, entre 1999 e Outros ovinos Nos outros ovinos`` estão incluídos todos os machos e fêmeas de qualquer idade que não foram considerados nas categorias anteriores ( borregos, carneiros e machos de refugo ). Outros ovinos Outr os ovinos Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 13% 7% Encontram se em 78% das explorações de ovinos da região, correspondendo lhes 13% do efectivo total. Neste caso, a redução das explorações situou se nos 18% e a do efectivo em 45%. Relativamente ao número de explorações da região o peso em relação aos dados nacionais é de 13%, sendo de 7% o contributo dado pelo número de cabeças. O efectivo médio por exploração é actualmente de 4 cabeças, sendo que em 1999 era de 6. 5 Efectivo caprino Pertencem a este grupo a totalidade de cabeças de gado caprino, machos e fêmeas seja qual for a sua idade e aptidão.

32 Em toda a região existem cabeças de caprinos presentes em explorações agrícolas, sendo que, em relação aos totais nacionais têm um contributo de 12 e 10%, respectivamente. O efectivo médio por exploração passou de 7 cabeças, em 1989, para 16, em Nos últimos vinte anos a evolução verificada traduziu se no desaparecimento de 75% das empresas, que foi acompanhada de uma redução do número de cabeças da ordem dos 41%. 32 Efectivo caprino total Caprinos Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA RA Portugal DRAPLVT 10% 12% Dado não existirem elementos em 1989 que nos permitam avaliar a evolução ocorrida nestes últimos vinte anos, apenas iremos analisar o período compreendido entre 1999 e Analisando o quadro seguinte com a composição do efectivo, verifica se uma redução generalizada no que respeita às empresas em todas as categorias, sendo que, no respeitante ao efectivo correspondente, apenas se registou um ligeiro acréscimo no caso das chibas leiteiras cobertas pela 1ª vez e nas outras cabras. Por outro lado, constata se que o desaparecimento dessas explorações conduziu a uma maior concentração do efectivo por exploração. As causas apontadas para a situação actual do sector são semelhantes às mencionadas para o caso dos ovinos, ou sejam: Os apoios ao regime extensivo, a implementação de prados e pastagens permitindo um melhor aproveitamento dos terrenos de menor aptidão agrícola, possibilitando um maior encabeçamento por hectare, a valorização do leite e ainda a introdução do prémio por quebra de rendimento de carne, foram os principais responsáveis pelo crescimento do efectivo até 1995;

33 Contudo, a partir daí, a reforma da PAC, com a consequente redução dos preços e a falta de mão de obra, foram os factores que mais contribuíram para a redução do efectivo e do número de explorações, sobretudo das pequenas empresas Composição do efectivo caprino No quadro seguinte apresenta se a composição do efectivo caprino, onde se pode verificar que as cabras leiteiras representam o grupo que com maior importância tanto em termos de efectivo como de explorações, seguindo se lhe o das outras cabras``e o dos outros caprinos``. Composição do efectivo caprino Chibas leiteir as Outr as Chibas Cober tas 1ª vez Cober tas 1ª vez Cabr as leiteir as Outr as cabr as Outros capr inos Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 10% 22% 9% 10% 12% 19% 9% 7% 10% 10% Em relação ao total de explorações o 1º lugar é ocupado pelos outros caprinos``, o 2º pelas outras cabras`` e o 3º pelas cabras leiteiras``. De assinalar que, em todas as categorias, se registou uma quebra acentuada do número de explorações. Em relação ao efectivo apenas se assinala um ligeiro aumento no caso das chibas leiteiras cobertas pela 1ª vez e nas outras cabras Chibas leiteiras cobertas pela 1ª vez Deste grupo fazem parte as chibas leiteiras, ou seja, todas as fêmeas novas cobertas pela 1ª vez e que após o parto e desmame dos cabritos se destinam a ser ordenhadas regularmente. Relativamente aos totais da região representam 7% do efectivo caprino e 7% das empresas.

34 Chibas leiteiras cobertas pela 1ª vez 34 Chibas leiteir as Cobertas 1ª vez Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 10% 22% Entre 1999 e 2009 assistiu se a uma redução de 50% nas explorações, acompanhada, no entanto, de um aumento de 13% do efectivo. As chibas leiteiras representam 22% do efectivo nacional, sendo o peso das empresas de 10%. O número médio de cabeças por exploração passou de 7, em 1999, para 17, em 2009, ou seja, assistimos aqui também ao fenómeno de concentração dos efectivos por exploração Outras chibas cobertas pela 1ª vez Nas outras chibas cobertas pela 1ª vez `` incluem se todas as fêmeas novas cobertas pela 1ª vez e que após o parto e desmame dos cabritos não se destinam a ser ordenhadas regularmente. Outras chibas cobertas pela 1ª vez Outr as Chibas Cobertas 1ª vez Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 9% 10%

35 35 Correspondem a 8% das explorações e a 3% do efectivo de caprinos da região. Nos últimos dez anos o desaparecimento de 57% das explorações conduziu a uma redução de 20% no número de cabeças, sendo os respectivos contributos para os totais nacionais de 9 e 10%, respectivamente. Actualmente o efectivo médio por exploração é de 7 cabeças, sendo de 3 em Cabras leiteiras Das cabras leiteiras fazem parte todas as fêmeas que já pariram pelo menos uma vez e que após o parto e desmame dos cabritos se destinam a ser ordenhadas regularmente. Cabras leiteiras Cabras leiteir as Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 12% 19% Estão presentes em 42% das explorações de caprinos da região, correspondendo lhes 49% do efectivo total. Entre 1999 e 2009 neste grupo verificou se um decréscimo de 60% nas empresas e de apenas 2% no número de cabeças. O peso das cabras leiteiras nos totais nacionais é de 12 e 19%, respectivamente, para o número de explorações e efectivo. Nos últimos dez anos o número médio de cabeças por exploração passou de 8, em 1999, para 19, em 2009.

36 Outras cabras Nas outras cabras`` incluem se todas as fêmeas que já pariram pelo menos uma vez e que não são consideradas cabras leiteiras ( não são ordenhadas regularmente ). Outras cabras Outr as cabras Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA RA 89 Portugal DRAPLVT 9% 7% Correspondem a 58% do total de empresas da região e a 28% do efectivo caprino total. Nos últimos dez anos cessaram esta actividade 22% de explorações, embora o respectivo número de cabeças tenha tido uma pequena subida ( 0,2% ). O contributo deste grupo em relação aos dados nacionais é de apenas 9% para as explorações e 7% para o efectivo. O número médio de cabeças por exploração passou de 6, em 1999, para 8, em Outros caprinos Dos outros caprinos`` fazem parte todos os machos e fêmeas de qualquer idade que não foram considerados nas categorias anteriores ( chibas de substituição, cabritos, bodes reprodutores e machos de refugo ). Representam 12% do efectivo total da região, estando presentes em 61% das explorações. Neste caso, a redução de empresas situou se nos 11% e a do efectivo em apenas 1%.

37 Tanto o número de explorações da região como o respectivo número de cabeças têm neste grupo um peso de 10% relativamente aos dados nacionais. O efectivo médio por exploração é actualmente de 3 cabeças, tendo se mantido sem alteração desde Outros caprinos Outr os capr inos Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 10% 10% 6 Efectivo equídeo Pertencem a este grupo a totalidade de cabeças de gado equídeo seja qual for a sua idade, aptidão ou sexo. Efectivo equídeo Equídeos Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA 99 RA Portugal DRAPLVT 5% 13%

38 38 Em toda a região existem cabeças distribuídas por explorações agrícolas, que têm um peso de 13 e 5% respectivamente, em relação aos totais nacionais. O efectivo médio por exploração é actualmente de 5 cabeças, sendo que em 1989 não chegava às 2. Nos últimos 20 anos assistiu se, tal como nos outros grupos, a uma redução significativa do número de empresas, que se situou nos 88%, tendo sido acompanhada de uma diminuição de 58% no total de cabeças. Apenas no caso dos equinos se registou um ligeiro acréscimo no total de cabeças, tendo em todos os outros casos havido uma redução do efectivo, como se conclui da análise do quadro seguinte. As causas imputadas a este crescimento prendem se com a maior valorização do produto resultante de uma maior procura, quer a nível interno, quer externo. Por outro lado, a criação de diversos espaços de lazer relacionados com a actividade como picadeiros, centros equestres, realização de passeios turísticos, integrados muitas vezes em espaços de turismo rural e o interesse crescente pela prática de equitação, em especial por parte dos mais jovens, são também responsáveis por este crescimento. 6.1 Composição do efectivo equídeo Verifica se que os equinos representam o grupo que com maior importância tanto em termos de efectivo como do número de explorações. Os asininos ocupam o 2º lugar no que respeita a efectivo e número de empresas. De assinalar que em todas as categorias se registou uma quebra acentuada tanto de explorações como do efectivo. Composição do efectivo equídeo Equinos As ininos Outros equídeos Muar es Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 10% 19% 2% 3% 3% 3%

39 Equínos Fazem parte deste grupo todos os cavalos e éguas de qualquer idade, seja qual for a sua aptidão e sexo. Representam cerca de 80% do total de equídeos em termos de empresas e 92% no que respeita a efectivo. Equínos Equinos Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 10% 19% Entre 1989 e 1999 deu se um acréscimo bastante significativo ( 39% ), relativamente ao número de cabeças, verificando se posteriormente uma redução de ( 19% ) de 1999 até No entanto, mesmo assim, durante o período de 20 anos, acabou por se registar um aumento do efectivo de 12%. Em relação aos dados nacionais o contributo da região é de 10 e 19%, respectivamente para o número de empresas e para o efectivo. O número médio de cabeças por exploração é actualmente de Outros equídeos Incluem se aqui todas as cabeças de asininos ( burros ) e muares ( machos e mulas ), machos e fêmeas de qualquer idade, seja qual for a sua aptidão. O quadro seguinte mostra a composição do efectivo correspondente aos outros equídeos.

40 40 Outros equídeos Outr os equídeos Asininos Muar es Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 2% 3% 3% 3% Asininos Segundo os dados do quadro anterior, os asininos estão presentes em 16% das empresas, correspondendolhes apenas 5% do efectivo total de equídeos. Entre 1989 e 2009 verifica se que quase desapareceram, tendo as exploracões sofrido uma redução de 96% e o número de cabeças 94%. O seu contributo para os totais nacionais é da ordem de 2 e 3% respectivamente para o número de explorações e de cabeças.

41 41 O efectivo médio por exploração passou de 1 cabeça, em 1989, para quase 2, em Muares Igualmente segundo os dados do quadro anterior, no caso dos muares a importância é menor que a dos asininos, existindo em 10% das empresas e sendo o seu efectivo apenas 2% do total. Nos últimos 20 anos verificou se o desaparecimento de 97% das explorações, o qual foi acompanhado de uma redução de 96% do número de cabeças. Também neste caso é quase insignificante o contributo dos muares para os totais nacionais, uma vez que são apenas de 3% para as empresas e respectivo efectivo. O número médio de cabeças por exploração praticamente se manteve em 1, durante este período em análise. 7 Efectivo avícola Estão integrados neste grupo a totalidade de aves, machos e fêmeas de qualquer idade e aptidão, com exclusão apenas das cinegéticas. Efectivo avícola Aves Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA RA 89 Portugal DRAPLVT 10% 37% Na região existe um total de aves distribuídas por explorações, sendo o seu contributo para os totais nacionais de 37 e 10%, respectivamente.

42 Trata se, logo a seguir aos suínos, do grupo com maior peso em relação aos valores nacionais no que respeita ao efectivo ( 37% ), sendo bastante significativo o contributo dado pelas galinhas poedeiras( 44% ) e pelos frangos de carne (26% ), como mais importantes em termos económicos de entre os outros que fazem parte do sector avícola. Actualmente é de 840 o número médio de aves por exploração, o qual aumentou em relação a 1999 onde tinha o valor de 564, apesar da redução ocorrida no número de empresas, verificando se assim uma maior concentração do efectivo por exploração. Dado não existirem elementos em 1989 que nos permitam avaliar a evolução ocorrida nestes últimos vinte anos, apenas podemos analisar o período compreendido entre 1999 e Tal como aconteceu em todas as outras espécies anteriormente referidas, também aqui se deu uma redução muito significativa, tanto no número de empresas ( 51% ), como no efectivo ( 28% ). A reorganização do sector de que resultou, não só a redução dos custos de produção, como também a subida da produtividade, conseguida através do aumento do efectivo por exploração, da sua concentração em empresas modernas e devidamente equipadas, a que se juntou o desaparecimento de grande número de pequenas empresas familiares e o aumento do consumo de carne de aves na sequência dos casos de BSE ocorridos na região, explicam a evolução verificada no período em apreciação. Verifica se, contudo, que algumas das antigas pequenas empresas individuais ainda existentes, optaram por passar a um sistema de produção integrada. Neste regime o antigo produtor apenas fornece a mão de obra, as instalações e a electricidade, sendo os animais, a alimentação, os medicamentos e a assistência técnica e veterinária fornecidos pelo integrador ( normalmente associado aos grandes industriais do sector ), recebendo o produtor no final um pagamento por cabeça de animal acabado Composição do efectivo avícola No quadro seguinte apresenta se a composição do efectivo, onde se pode verificar que as galinhas poedeiras e reprodutoras são o grupo que tem maior importância, tanto em termos do número de cabeças como do de explorações, logo seguido pelo dos frangos de carne que, em termos do total de animais é quase idêntico ao primeiro, mas que, em relação ao total de empresas, já é consideravelmente inferior. Os perus ocupam o 3º lugar em termos de efectivo, embora sejam os patos que ocupam este lugar no que respeita ao total de explorações. Verifica se também que em todas as categorias se operou uma redução acentuada do número de explorações, embora no caso das galinhas poedeiras e reprodutoras, perus e patos, se tenha verificado um crescimento do efectivo.

43 43 Composição do efectivo avícola Galinhas poedeir as Frangos de car ne Per ús Patos Outr as aves e r epr odutor as Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 9% 26% 9% 44% 10% 94% 13% 73% 12% 73% Frangos de carne Consideram se frangos de carne todos os destinados ao abate, independentemente do sexo e da idade. Em relação ao total da região representam 58% em termos do número de empresas e 40% no tocante ao efectivo. Frangos de carne Fr angos de car ne Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 9% 26% Entre 1989 e 2009 verificou se uma redução de 75% no número de explorações e de 18% no de cabeças, sendo o peso em relação aos totais nacionais de 9 e 26%, respectivamente.

44 O efectivo médio por exploração passou de 176 cabeças, em 1989, para 576, em 2009, mais uma vez se verificando uma forte concentração do efectivo por exploração Galinhas poedeiras e reprodutoras Nas galinhas poedeiras e reprodutoras incluem se todas as fêmeas já em postura, quer os ovos se destinem ao consumo ou à incubação ( inclui as frangas destinadas à postura ). Em termos do total de empresas, as galinhas poedeiras e reprodutoras constituem o grupo com maior peso ( 82% ), mas, no que diz respeito ao efectivo, têm a mesma importância que o dos frangos de carne (40%). Galinhas poedeiras e reprodutoras Galinhas poedeiras e repr odutor as Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 9% 44% Nos últimos vinte anos registou se um decréscimo de 75% no número de empresas e um aumento de 65% no efectivo, sendo o contributo para os totais nacionais de 9 e 44%, respectivamente. O número médio de cabeças por exploração era, em 1989, de 63, tendo passado para 411, em Trata se do 2º grupo que mais cresceu em termos de efectivo, situando se imediatamente a seguir ao dos patos Perus Considera se aqui a totalidade de perus independentemente do sexo, idade e aptidão.

45 Representam apenas 4% das empresas de aves da região, correspondendo lhes um total de cabeças de apenas 11%. No entanto, em termos nacionais a região contribui com 10% das explorações e 94% do efectivo, o que mostra que é na DRAPLVT que assenta praticamente a totalidade da produção do país. 45 Perus Per ús Nº Expl Nº Cabeças RA 09 RA 99 RA Portugal DRAPLVT 10% 94% Entre 1989 e 2009 assistiu se a um decréscimo no número de empresas da ordem dos 78%, embora o efectivo tenha aumentado cerca de 47%. Ao nível do efectivo regista se de novo neste sector uma grande concentração, pois o número médio de cabeças por exploração era de 254, em 1989, tendo passado, actualmente, para Trata se do 3º grupo que mais aumentou em termos de efectivo, logo a seguir ao dos patos e das galinhas poedeiras e reprodutoras Patos Fazem parte deste grupo todos os patos independentemente do sexo, idade e aptidão. Estão presentes em 22% das empresas avícolas da região, com um número de cabeças que corresponde apenas a 4% do total. Comparando com os dados do país, os patos contribuem com 13% das empresas e 73% do efectivo, o que, tal como no caso dos perus, mostra a importância da região nesta área de produção.

46 Nos últimos vinte anos assistiu se a uma diminuição do número de explorações em cerca de 58%, acompanhada de um acréscimo muito significativo do efectivo que se situou nos 73%. O número médio de cabeças por exploração era de 40, em 1989, tendo agora o valor de 163, ou seja, verifica se também uma concentração do efectivo. Trata se do grupo que mais cresceu em termos de efectivo ( 73% ). 46 Patos Patos Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Portugal DRAPLVT 13% 73% Outras aves Consideram se outras aves`` todos os machos e fêmeas de qualquer idade e aptidão que não foram consideradas nas categorias anteriores, como por exemplo, os pintos do dia, os gansos, as pintadas, os pombos para produção de carne, as codornizes e as avestruzes criadas em cativeiro. Em relação ao efectivo avícola da região o seu peso é de 10% em termos do número de empresas e de 5% no que diz respeito ao total de cabeças. No que concerne ao contributo deste grupo para os totais nacionais, refere se que é de 12% para as explorações e de 73% para o efectivo. Entre 1999 e 2009 desapareceram 35% de empresas e 73% do efectivo. O número médio de cabeças por exploração era de 942, em 1999, tendo passado, actualmente, para 388.

47 47 Outras aves Outras aves Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 12% 73% 8 Efectivo cunícola Consideram se neste grupo o total de coelhos para produção de carne, independentemente do sexo e da idade, incluindo se as coelhas reprodutoras, ( fêmeas que já pariram pelo menos uma vez ) e os outros coelhos ( machos e fêmeas, independentemente do sexo e da idade, não incluídos na categoria anterior ), excluindo se os destinados à produção de pêlo e pele. Efectivo cunícola Coelhos Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Portugal DRAPLVT 9% 8% O efectivo cunícola total é constituído por cabeças existentes em empresas, sendo pequeno o seu contributo para os totais nacionais, 8 e 9% respectivamente.

48 Actualmente, é de 21 o número médio de coelhos por exploração, mantendo se esse valor, nos últimos dez anos, sem qualquer alteração. Dado não existirem elementos em 1989 que nos permitam avaliar a evolução ocorrida nestes últimos vinte anos, apenas iremos analisar o período compreendido entre 1999 e Com efeito, tal como aconteceu em todas as outras espécies anteriormente referidas, também aqui se verificou uma redução muito significativa, tanto nas empresas ( 63% ), como no efectivo ( 64% ). A reorganização do sector, conseguida através do desaparecimento de grande número de pequenas empresas, sobretudo das de carácter familiar, e do aparecimento de outras industriais, explica as alterações verificadas em relação ao número de explorações. Por outro lado, a redução acentuada dos preços de venda, a obrigatoriedade dos abates terem de ser feitos em matadouros, a legislação mais exigente em termos de fiscalização sanitária e ainda problemas diversos de ordem sanitária, são também responsáveis pelo abandono da actividade Composição do efectivo cunícola No quadro seguinte apresenta se a composição do efectivo, onde se pode verificar que o número de fêmeas reprodutoras`` existentes é consideravelmente inferior ao dos outros coelhos``, embora o número de explorações seja quase idêntico. Da observação deste quadro, verifica se também que em ambas as categorias se operou uma redução significativa, tanto no total de empresas como no efectivo. Composição do efectivo cunícola Fêm eas repr odutoras Outros coelhos Nº Expl Nº Cabeças Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA Por tugal DRAPLVT 9% 8% 9% %

49 Fêmeas reprodutoras O peso deste sector relativamente ao total da região é superior ao dos outros coelhos`` no que respeita ao número de empresas ( 80% ), mas inferior no que concerne ao efectivo ( 20% ). Nas fêmeas reprodutoras`` verificou se, entre 1989 e 2009, um decréscimo muito elevado tanto no caso das explorações como total de cabeças, o qual se cifrou em 86 e 80% respectivamente. O peso das fêmeas reprodutoras`` no total nacional é bastante reduzido, sendo de apenas 9% para as empresas e 8% para o efectivo. O número médio de cabeças por exploração passou de 3, em 1989 para 4, vinte anos depois. Fêmeas reprodutoras Outros coelhos Em relação ao total da região este grupo tem um pouco menos importância do que o das fêmeas reprodutoras`` no que respeita ao número de explorações ( 88% ), mas é bastante superior quando se avalia o efectivo ( 80% ). Neste caso e comparando apenas a evolução registada entre 1999 e 2009 ( por ausência de valores em 1989 ), a redução deu se igualmente em relação ao total de empresas ( 61% ) e ao efectivo ( 64% ). O contributo da DRAPLVT para os valores nacionais tem igualmente pouco significado, sendo de 9% para as explorações e de 8% para o total de cabeças.

50 O efectivo médio por exploração é actualmente de 19 cabeças, sendo que, em 1999, era de 20, variação insignificante. Outros coelhos 50 Outros coelhos Nº Expl Nº Cabeças RA RA RA 89 Por tugal DRAPLVT 9% % 9 Colmeias e cortiços Incluem se nas colmeias e cortiços todas as colónias de abelhas, consoante a natureza do seu abrigo ( colmeias e cortiços) destinadas à produção de mel, excluindo se as dirigidas para a obtenção exclusiva de outros produtos como por exemplo, rainhas, propólis, polén, cera, geleia real e veneno. Colmeias e cortiços TOTAL COLMEIAS E CORTIÇOS POVOADOS Nº Expl Total colm eias e cor tiços RA RA RA Por tugal DRAPLVT 8% 6%

51 Considera se colmeia todo o abrigo natural feito especialmente para alojar uma colónia de abelhas, visando a exploração económica. No caso do cortiço, esse abrigo é artificial, feito em cortiça e, geralmente, de formato cilíndrico. Na região da DRAPLVT existe um total de colmeias e cortiços distribuídos por 666 explorações agrícolas, sendo o seu peso em relação aos totais nacionais de 6 e 8%, respectivamente. Actualmente, a média de colmeias e cortiços por exploração é de 18, sendo que em 1989 era de 8, tendo se assistido a uma maior concentração destas por produtor, ao longo deste período. Nos últimos vinte anos registou se uma redução da ordem dos 77% no que respeita ao número de empresas e de 47% em relação ao número de colmeias e cortiços. As razões responsáveis por esta situação são, em 1º lugar, os problemas de ordem fitossanitária que têm vindo a contaminar as populações de abelhas, como é o caso da varroose, e ainda a pouca valorização do preço do mel Composição dos abrigos apícolas No quadro seguinte apresenta se a composição dos abrigos apícolas, onde se pode verificar que o número de colmeias povoadas existentes é consideravelmente superior ao dos cortiços povoados, o mesmo se passando em relação às empresas que os detêm. Verifica se ainda que, em ambas as categorias, se operou uma redução significativa tanto no total de explorações como no total de abrigos. Composição dos abrigos apícolas Colm eias povoadas Cor tiços povoados Nº Expl Total colm eias Nº Expl Total cor tiços RA RA RA Por tugal DRAPLVT 7% 8% 9% 11%

52 Colmeias povoadas Na região o maior peso, em relação ao efectivo total, corresponde a este grupo, com 91% em termos de explorações e 83% no que respeita ao total de colmeias povoadas. Nos últimos 20 anos o seu número sofreu uma redução de 20%, tendo também havido um decréscimo de 64% no total de empresas. O seu contributo para o total nacional é muito reduzido, sendo de apenas 7 e 8%, respectivamente para o número de explorações e para o total de colmeias povoadas. O nº médio de colmeias povoadas por exploração era 7, em 1989, tendo passado para 16, em Colmeias povoadas Colm eias povoadas Nº Expl Total colm eias RA RA RA Por tugal DRAPLVT 7% 8% Cortiços povoados Na região o contributo deste grupo para o total é inferior ao do anterior, situando se nos 30% para as empresas e apenas 17% para os abrigos apícolas. No que respeita a este caso, os decréscimos existentes foram bastante superiores aos ocorridos nas colmeias povoadas, ou seja, 89% para o total de explorações e 80% para o número de cortiços povoados. O seu peso no total do país é um pouco superior ao das colmeias povoadas, mas mesmo assim ainda é muito reduzido. Apenas 9% para o caso das empresas e 11% para o número de cortiços povoados. O nº médio de cortiços povoados por exploração era de 6, em 1989, sendo agora de 10.

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