Análise parametrizada de tempo de vida útil de lâmpadas fluorescente tipo T5

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1 Análise parametrizada de tempo de vida útil de lâmpadas fluorescente tipo T5 Hermom Leal Moreira Universidade Estadual Paulista - UNESP Mestrando do Departamento de Engenharia Elétrica DEE, Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica -PPGEE - Av. Profº José Carlos Rossi, Campus III - Ilha Solteira - SP Brasil , hleal_eng@yahoo.com.br Resumo O tempo de vida útil da lâmpada pode ser indicado através das horas de operação e do número de chaveamentos, e uma das perguntas que podemos fazer é: quais fatores são significativos no tempo de vida útil de uma lâmpada fluorescente? Este artigo pretende através da metodologia de Projeto de Experimentos - DOE aplicando a ferramenta ANOVA Análise de Variância, analisar o ciclo de vida de lâmpadas fluorescentes em função do número de chaveamentos e do tempo em que permanece ligada, buscando verificar parâmetros para se maximizar o tempo de vida lâmpadas fluorescente em função do número de manobras até que ocorra a falha, associados às diferentes especificidades do equipamento elétrico. Palavras-chave - Tempo de vida útil, Projeto de Experimentos DOE, Lâmpadas Fluorescentes. I. INTRODUÇÃO Um dos pilares da eficiência energética é a minimização de custos de energia que devem ser incorporados aos programas de eficiência energética tendo como ponto a ser analisado o tempo de vida útil dos equipamentos elétricos em sistemas de iluminação que utilizam lâmpadas fluorescentes, para que atuem de forma econômica nos quesitos de consumo, manutenção e substituição. Citando dos Santos, Fortes e Scabelo(2011) apud Revista Lumière, edição 61 de maio de 2003, a qualidade de energia deve evitar falha ou alteração do funcionamento dos equipamentos, que tornam onerosa a alocação de recursos para reposição e retorno ao funcionamento, somando-se a isso déficits de luminosidade que prejudicam índices ergonômicos e requisitos técnicos relativos à prática segura da atividade humana através da luz artificial. Corroborando Júnior, Kopte e Feitosa(2012) apud Philips(2009), os sistemas de iluminação devem assegurar que a sua manutenção seja mais segura e mais barata em função do seu tempo de vida. Além disso, em 2011, a ABNT [10] publicou a Norma 50001:2011, cujo escopo principal é o de orientar as organizações a que estabeleçam os sistemas e processos necessários para melhorar o desempenho de energia, incluindo eficiência, uso, consumo e intensidade da energia, como base para Sistemas de Gestão de Energia. Ao final deste trabalho verificar-se-á, se as indagações inicias são verdadeiras através do tratamento estatístico dos dados e finalmente verificar se podem ser sugeridas ações visando à redução de troca de lâmpadas através da melhoria ou revisão de projetos eletrotécnicos que envolvam circuitos de iluminação, para garantir a redução no número de manobras nas lâmpadas do tipo T5, podendo assim impactar em seu tempo de vida útil. Os métodos de análise do tempo de vida de lâmpadas fluorescentes analisados aqui puderam ser obtidos na base de dados de ensaios de fabricantes, os quais se constituíram como ponto de partida para a análise deste artigo, através da verificação de tabelas e gráficos obtidos nestes testes sendo feitas comparações com o objetivo de verificar quais parâmetros envolvidos na queima do equipamento são significativos. O escopo de análise de dados partiu de uma base de dados fornecidos por testes realizados por pesquisadores e empresas que publicaram seus estudos junto à Sociedade de Engenharia de Iluminação [9] - (Illuminating Engineering Society Inglês, IES). Ao final, o artigo busca através de métodos estatísticos verificar se a redução do número de manobras pode minimizar a troca de lâmpadas queimadas e consequentemente, reduzir o número de manutenções corretivas nos sistemas de iluminação, comparando com os resultados e conclusões do trabalho de Volander e Raddin (1950) e Davis [4]. II. REFERENCIAL TEÓRICO Esta seção visa descrever quais foram as ferramentas teóricas utilizadas na análise dos dados fornecidos pelos fabricantes de lâmpadas fluorescentes, buscando-se através da análise estatística de dados obter respostas para verificação, e posterior tomada de decisão. A técnica utilizada neste trabalho baseia-se no Projeto de Experimentos (Design of Experiments Inglês: DOE), definida por Montgomery (2005), utilizando de forma específica a ferramenta ANOVA Análise de Variância, usada para criar experiências, definir dados quantitativamente e as condições em que devem ser coletadas durante o experimento, tendo basicamente, dois objetivos principais: maior precisão estatística possível na resposta e menor custo. É, portanto, uma técnica de extrema importância, porque o seu trabalho permite resultados mais precisos economizando tempo e dinheiro, parâmetros fundamentais em tempos de alta competitividade. O presente estudo busca analisar quais são os fatores mais impactantes na queima de lâmpadas

2 fluorescentes tipo T5, e desta forma é possível aplicar a análise TWO WAY ANOVA, detalhada logo abaixo, no item A desta seção, possibilitando a inserção dos dados de teste obtidos nos gráficos e tabelas dos fabricantes de lâmpadas, os quais estão detalhados na seção III, tabela III e figura IV. Ainda na seção III, busca-se nos itens B, C, D e E, fundamentar e justificar matematicamente e estatisticamente a metodologia utilizada para a análise comparativa dos fatores observados nos testes realizados com as lâmpadas em estudo. A seção IV identifica a metodologia utilizada para inserção destes dados, bem como o roteiro do experimento detalhado onde são feitas as aplicações da Análise de Variância. A. Experimentos Fatoriais de Dois Fatores (TWO- WAY ANOVA) estendido Os experimentos fatoriais partem dos mais simples e podem envolver mais de dois fatores: Fator A com a níveis e Fator B com b níveis, e cada repetição completa do experimento envolve (N=a x b x c x... xn) tratamentos (setups). Fator B 1 2 b Fator A 1 Y 111, Y 112 Y 121, Y Y 1b1, Y 1b 2, Y 11n, Y 12n, Y 1bn 2 Y 211, Y 212 Y 221, Y 222 :, Y 21n, Y 22n : : : : : : : a Y a11, Y a Y ab1, Y ab2, Y a1n, Y abn Figura I Experimentos Fatoriais de Dois Fatores (TWO-WAY ANOVA) B. Modelo Estatístico У ijkl = μ+τ i +β j +g k +(τβ) ij +(τg) ik +(βg) jk+(τβg) ijk+ ε ijkl (1) onde: Tabela I Definição de Variáveis da Equação (1) Símbolo Definição μ média geral τ i efeito do i-ésimo nível de A β j efeito do i-ésimo nível de B (τ β) ij efeito da interação AB ε ijkl erro aleatório i 1, a j 1, b k 1, n l 1, n Suposições: ε ijkl N ( 0, σ) C. Hipóteses a serem testadas Para o fator A: Ho: τ i = 0 Para o fator B: Ho: β j = 0 H1: τ i # 0 para algum i. H1: β j # 0 para algum j. Para a interação AB: Ho: τβ ij = 0 H1: τβ ij # 0 para algum ij. Fator A Para a interação ABC: Ho: τβg ijk = 0 H1: τβg ijk # 0 para algum ijk. D. Formulário para os Cálculos da Significância de A, B, AB Fator B T ij T.j. Figura II Significância de Dois Fatores (TWO-WAY ANOVA) T i.. TC = ( ) (2) SQA = Σ(..) TC (3) SQB = Σ(..) TC (4) SQC = Σ(..) TC (5) SQAB = Σ(.) TC SQA SQB (6) SQAC = Σ(.) TC SQA SQC (7) SQBC = Σ(.) TC SQB SQC (8) SQABC= Σ() -TC SQA SQB-SQC-SQAB-SQBC (9) SQR = Σ У² ijkl Σ(.) (10) SQT = Σ У² ijkl TC (11) Verificação: SQT = SQA + SQB + SQAB +... SQR (12) E. Análise de Variância para Projetos Cruzados de 2 Fatores Tabela II Análise de Variância para projetos cruzados de 2 fatores Fonte de Variação Soma Quadrada GDL Médias Quadrada Teste F A SQA (a-1) MQA MQA/MQR B SQB (b-1) MQB MQB/MQR C SQC (c-1) MQC MQC/MQR AB SQAB (a-1)(c-1) MQAB MQAB/MQR AC SQAC (a-1)(b-1) MQAC MQAC/MQR BC SQBC (b-1)(c-1) MQBC MQBC/MQR ABC SQABC (b-1)(c-1)(c-1) MQABC MQABC/MQR Erro SQR abc(n-1) MQR MQAC/MQR Total SQT abcn-1 O Valor esperado da MQR é igual a variância: E(MQR) = σ 2 (13) Se um fator ou interação não é significativo, o valor esperado do MQ fator é igual ao valor esperado da MQR. Se um fator ou interação é significativo, o valor esperado da MQ fator será maior que o valor esperado da MQR.

3 F tab = O valor de F tabelado é: Verificação: Variância entre grupos = MQG Variância dentro do grupo MQR (13) F tab = F α. GL numerador. GL denominador (14) Se F calculado >F tabelado Efeito correspondente é significativo. III. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES T5 A letra T deriva de tubular, e o número 5 está relacionado à espessura de 5/8 de polegadas. As lâmpadas fluorescentes tipo T5 são constituídas por um tubo circular de vidro com revestimento de material fluorescente, possuindo vapor de mercúrio e pequena quantidade de gás inerte internamente configurando-se assim de baixa pressão. Este tipo de lâmpada começou a ser comercializada a partir da década 30 pela GE [8] e possui nas extremidades dois eletrodos recobertos com material emissivo de elétrons composto geralmente de tungstênio. Oliveira (2009) esclarece que quando as lâmpadas estão em operação, uma corrente elétrica circula nos filamentos do eletrodo causando seu aquecimento e a liberação de elétrons que se movimentam de um eletrodo ao outro causando a descarga elétrica no vapor de mercúrio, movimento este que produz radiação ultravioleta e que devido às colisões é convertida em luz visível pela propriedade física do material fluorescente contido no tubo. desligado; 5min ligado, 5min desligado, e 15min ligado, 5min desligado. Vorlander e Raddin (por Robert Davis, 1996) [4] operaram grupos de lâmpadas fluorescentes em sete diferentes ciclos e forneceram dados da relação entre ciclos por horas de operação e a vida média da lâmpada fluorescente. A Tabela III e figura IV, através dos dados obtidos, demonstram que os ciclos curtos reduzem o tempo de teste requerido, no entanto observa-se que ainda não se estabeleceu uma relação entre o método de ciclos rápidos e o método da IESNA. Tabela III Efeito da partida da lâmpada Ciclos Vida média (horas) Partida média Ligado Desligado 0,5 hora 20 minutos hora 20 minutos horas 20 minutos horas 2 horas horas 8 horas horas 4 horas Contínuo FONTE: (Vorlander e Raddin,1950) por Robert Davis Estes dados foram coletados para lâmpadas de 1940, e como pode ser observado não foram realizados testes com ciclos menores que 0,5 horas ligado ou 20 minutos desligado. Figura IV Vida média por ciclos de operação Figura III Lâmpada T5 A. MÉTODOS DE TESTES DE LÂMPADAS T5 A Sociedade de Engenharia de Iluminação da América do Norte em inglês Illuminating Engineering Society of North America (IESNA)[9] normatiza os testes de tempo de vida útil de lâmpadas, que funciona coletando-se grande número de amostras que operam num ciclo de 3 horas ligadas e 20 minutos desligadas onde se calcula o tempo médio até que ocorra a falha. Na atualidade têm sido realizados testes para redução deste tempo de teste, conhecido como teste de ciclos rápidos, que consiste na realização de vários ciclos de ligadesliga: 10s ligado, 10s desligado; 40s ligado, 20s Para a análise deste artigo foram coletados os dois primeiros testes da tabela III, com: 30 minutos ligado, 20 minutos desligado, 1 hora ligado e 20 minutos desligado, com valores de resistência de partida e regime permanente entre 8,2 e 8,34 ohms, medidos nos testes e valores de 2558 a 3398 partidas, conforme tabela III. A escolha de apenas dois testes da tabela III é justificada por ser suficiente para formulação do problema estatístico e por diminuir a complexidade matemática da análise. Além disto, esta parametrização não incorrerá em erro devido à similaridade e simetria de cada um dos testes comparados entre si. Observa-se ainda, que a simples análise gráfica da figura IV deixa claro que o excessivo número manobras e ciclos reduzidos de operação comprometem o tempo de vida média deste tipo de lâmpada. IV. METODOLOGIA A metodologia desenvolvida neste trabalho partiu da análise de artigos que continham informações dos métodos

4 de ensaio de ciclos, especificações para a partida e funcionamento da lâmpada T5 através de tabelas e gráficos contendo a determinação da vida útil da lâmpada fluorescente T5, previamente coletados, publicados e utilizados em catálogos de fabricantes que foram analisadas através da técnica de Projeto de Experimentos. O planejamento de experimentos baseou-se na metodologia aplicada por Ribeiro e Caten (2003), sendo que a estrutura do projeto de experimentos utilizando dados já coletados foi composta dos seguintes itens: A Definição do Objetivo - (Identificação das Demandas de Qualidade de interesse, Importância relativa dessas demandas de qualidade); B Planejamento do Experimento - (Definição das Variáveis de Resposta associadas às demandas de qualidade, Parâmetros do Processo/Produto, Intervalo de Variação do Processo/Produto, Fatores Controláveis, Número de Níveis para cada Fator Controlável, Possíveis Interações entre os Fatores Controláveis, Restrições Experimentais, Modelo Estatístico do Experimento); C - Execução do Experimento (Escrever a matriz experimental, definir ordem dos ensaios, desenhar planilhas, anotar resultado); D Análise e Revisão dos Resultados (Análise de Variância, Tabela de Médias, Gráficos); E Otimização - (Ajustar Fatores controláveis minimizando ou maximizando a função objetivo). Figura V Estratégia de um Experimento. Fonte: (RIBEIRO e CATEN, 2003) A. Definição do Objetivo O objetivo do experimento é determinar quais são os fatores significativos sobre a variável de resposta número de chaveamentos até que ocorra a falha. Consideraram-se falhas tão logo o equipamento fosse colocado em funcionamento, bem como a parametrização através das tabelas abaixo, dizendo qual fator deve ter importância significativa na análise estatística. Tabela IV Identificação da Demanda de Qualidade Designação Tipo Importância Relativa Vida Útil da Lâmpada Maior é melhor 1 B. Planejamento do Experimento Para se analisar qual o impacto do tipo de operação da lâmpada fluorescente é necessário levar em consideração qual ou quais variáveis seriam associadas à questão da qualidade, e para este caso considerou-se o número de manobras/partidas até o ponto de falha, também apresentada na tabela X, já com os respectivos resultados observados. É importante notar que os trabalhos estabelecidos, como ponto de partida, deste artigo mostram que o número de manobras ou partidas ligado ou número de chaveamento das lâmpadas fluorescentes do tipo T5, é impactante no tempo de vida útil da lâmpada, informação esta que buscaremos testar através do projeto de experimentos. Tabela V Variáveis de Resposta Associadas às Características de Qualidade Designação Tipo Importância Alvo Relativa Número de Manobras Maior melhor 1 >20000 partidas Além da definição acima outros parâmetros do Processo/Produto deveriam ser identificados, conforme a tabela VI, como o número de Partidas, ciclo de operação e resitência do eletrodo. Nesta parametrização não foram inseridas as características do reator, tensão de ignição, perda da cobertura do material emissivo do filamento, corrosão dos eletrodos, evaporação dos eletrodos e temperatura dos eletrodos, pois apesar de poderem ser incluídos em experimentos de n fatores, são objetos de outras metodologias para coleta, formação de base de dados, testes e medições que não estão comtemplados neste estudo. Tabela VI Parâmetros do Processo/Produto Designação Intervalo de Unidade Variação Número de partidas 2558 e 3398 Nº de partidas Ciclo de Operação 30min e 20min Ligado/ Desligado Resistência dos eletrodos 8,2 e 8,34 Resistência em Ohms Reatores eletromagnéticos - - Reatores eletrônicos - - Tensão de Ignição - - *Perda da cobertura do material emissivo de elétrons dos filamentos - - *Corrosão do eletrodo - - *Evaporação do Eletrodo - - *Temperatura do Eletrodo - - *Parâmetros difíceis de ser medidos diretamente. A partir da tabela acima, 3 (três) parâmetros de processo/produto, foram escolhidos por serem mais significativos no efeito sobre a resposta: número de partidas, ciclo de operação e resistência dos eletrodos. Tabela VII Definição dos Níveis de Fatores Controláveis Fator Nº de Níveis Unidade Níveis A Nº de partidas e 3398 Nº de partidas B Ciclo de Operação 2 30min e 20min Ligado/Desligado C Resistência dos Eletrodos 2 8,2 e 8,34 Resistência em Ohms

5 As Possíveis Interações entre Fatores Controláveis definidas foram: Número de Partidas VS Ciclo de Operações, Número de Partidas VS Resistência dos Eletrodos, Ciclo de Operação VS Resistência dos Eletrodos, e as Restrições Experimentais, são: perda da cobertura do material emissivo de elétrons dos filamentos, corrosão do eletrodo, evaporação do eletrodo, temperatura do eletrodo, parâmetros estes que se tornam insignificantes no experimento devido ao baixo grau de interferência na vida útil das lâmpadas. C. Execução do Experimento Na tabela VIII, abaixo segue a descrição das ordens de ensaios utilizada no experimento. Ordem de Ensaio Tabela VIII Ordens de Ensaio Nº de Parti -das Ciclo de Operação Resistên -cia do Eletrodo Ciclos até a falha Totais ,2 33,5 45,2 79 c Tratamento ,34 58,0 59,0 117 a ,34 49,3 52,2 101 bc ,2 44,0 59,0 103 (1) ,2 31,0 59,0 90 abc ,34 45,0 55,0 100 ab ,34 30,0 50,0 80 b ,2 37,0 53,0 90 ac Tabela IX Matriz Experimental A B C AB AC BC ABC (1) a b ab c ac bc abc Contrastes = livro de 1925, chamado Statistical Methods for Research Workers. A análise dos resultados obtidos se fundamenta na interpretação e simulação de valores de máximo e mínimo logo após a coleta de dados encontrados com base no método estatístico da ANOVA, que conforme tabela VI, foram obtidos com base na formulação da ordem de ensaio elaborada aleatoriamente. Tabela XI ANOVA SQ GDL MQ F A 72,3 1 72,3 1,014 Sig. B 20,3 1 20,3 0,284 C 100, ,0 1,404 Sig. AB 16,0 1 16,0 0,225 AC 72,3 1 72,3 1,014 Sig. BC 240, ,3 3,372 Sig. ABC 49,0 1 49,0 0,688 Erro 570,0 8 71,3 Total Onde: SQ= Soma Quadrática; GDL=Graus de Liberdade; MQ= Média Quadrática, F= Fator( Significativo, Não Significativo) na tabela XI acima. Os fatores mais significativos são A e C, os quais podem ser plotados através do gráfico de fatores significativos obtido entre as médias da tabela XII, mostrando os ciclos de operação até a falha e a resistência relativa em ohms na previsão de 2558 a 3398 partidas conforme a figura VI. Tabela X Modelo de Previsão A Nº de Partida 1 B Nº de Operações 1 C Valor da Resistência 1 Média A b1 2,13 B b2-1,13 C b3-2,50 AB b12-1,00 AC b13-2,13 Partidas até a falha 19995,38 D. Analise e Revisão dos Resultados O modelo estatístico utilizado é a Análise de Variância ANOVA (Analysis of Variance), definido na seção II, item A, deste artigo a qual tem sido comprovadamente uma ótima ferramenta na comparação de diversas médias, utilizado pioneiramente por Fisher, após sua inclusão no Figura VI Gráfico de Fatores Significativos A e C As respectivas médias obtidas para as variáveis significativas de número de partidas e resistência ôhmica estão descrita na tabela XII das médias, que forneceram dados para a plotagem do gráfico da figura VI. Médias Tabela XII Médias (Fator B) Resistência, Ω 8,2 Ω 8,34 Ω (Fator A ) Partidas 2558 (45,750) (45,032) 3398 (54,250) (45,000)

6 E. Otimização Quando aplicado à área de otimização de sistemas e processos que neste caso são os sistemas de iluminação, no que tange a redução de perdas por troca de lâmpadas -, os ensinamentos clássicos de projeto de experimentos, mostram que a solução de determinado problema a ser resolvido não pode ser confiado apenas na intuição, ou em apenas um tipo de análise, mas, sobretudo, de que a eficiência de um experimento criteriosamente projetado, será certamente superior em termos de informação do que qualquer outra sequência estruturada ou não de ensaios. Fica, portanto evidenciado, que o planejamento, execução e análise de um experimento, se baseado em consistentes conceitos estatísticos, significa valer-se de metodologia que permite uma sequência estruturada de ensaios de forma a se traduzir efetivamente nos objetivos anteriormente estabelecidos pelo pesquisador. A busca é sempre no sentido de, a um custo e tempo mínimo, propiciar que saibamos quais fatores influenciam o processo ou sistema em análise que estamos medindo, bem como, ações para melhorar o produto/processo/sistema, neste caso, o de iluminação. A análise do número de partidas, ciclos de operação, e resistência de filamento, através deste estudo, pôde confirmar que quanto menos a lâmpada ficar desligada menos esfriará completamente. Sendo assim sua resistência de filamento não variará muito, bem como as propriedades elétricas, o que levaria à redução e degradação dos filamentos e do material emissivo, durante a partida e regime permanente da lâmpada, o que resultará em um número maior de ciclos até o fim da vida da lâmpada. V. OBSERVAÇÕES FINAIS A análise e o cruzamento de informações possibilitou perceber que os vários parâmetros que interferem na vida útil das lâmpadas fluorescentes devem ser comparados entre si, não excluindo outros fatores como, por exemplo, o custo final da energia de uma lâmpada ligada continuamente em que haverá um consumo maior de energia, mas que possa ser compensado pela redução da troca de lâmpadas queimadas devido ao elevado número de manobras por fatores diversos, estudo este, foco de outras pesquisas. Outro resultado deste estudo é a possibilidade de responder aos questionamentos iniciais da introdução deste artigo sugerindo a inclusão de iniciativas de redução no número de manobras em sistemas de iluminação através de uma política de energia, objetivos, metas e planos de ação, contemplados no Sistema de Gestão de Energia (SGE), principalmente quando este faz parte do escopo da Norma ISO 50001:2011, da ABNT para o qual são especificados como requisitos legais o uso significativo de energia, e controle de equipamentos. Além desta aplicação, podemos com segurança sugerir procedimentos e informações tanto aos agentes de processos decisórios dentro da minimização de custos na área de eficiência energética quanto aos operadores de manutenção, que poderão ser importantes nas tomadas de decisão a serem aplicadas em outros programas e projetos de conservação de energia, principalmente no que tange ao excessivo número de manobras das lâmpadas fluorescentes tipo T5. Concluímos assim respondendo a pergunta inicial deste artigo, sendo a afirmativa correta a seguinte: o fator A Número de Manobras, o fator C Resistência de Filamento e a interação entre AC observada através da Análise de Variância (ANOVA) são significativos na análise do tempo de vida útil de lâmpadas tipo T5, corroborando os dados utilizados dos trabalhos e pesquisas analisados neste artigo. VI. REFERÊNCIAS [1] RIBEIRO, José Luís Duarte; ten CATEN, Carla, Projeto de Experimentos P. Apostila (Mestrado em Engenharia de Produção), Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, [2] Narebdram, N.; Yin, T.; O Rourke, C.; Bierman, A.; Maliyagoda, N., A Lamp Life Predictor For Frequently Switched Instant-Start Fluorescent Systems, Lighting Research Center, IES Paper No. 48. [3] Bierman, A.; O Rourke, C.; Deng, L.; Narendram, N., Testing a Lamp Life Predictor for Instant-Start Fluorescent Systems, Annual Conference of the Illuminating Engineering Society of North America, [4] Davis, R.; Yufen, J.; Weihong, C., Rapid-cycle testing for fluorescent lamps: What do the results mean? Annual Conference of the Illuminating Engineering Society of North America, [5] Ultra-Slim Design With Extraordinary Light Output, SILHOUETTE T5, Philips Lighting Company, September [6] TL 5 lamps: Product Information for Original Equipment Manufacturers, Philips Lighting Company, November [7] Double-capped Fluorescent Lamps, performance specification, International Standard IEC [8] MONTGOMERY, D. C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. Trad. FARISA, Ana; FLORES, Vera. 4 Ed. Rio de janeiro: LTC, [9] TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, [10] ABNT Catálogo. ABNT NBR ISO 50001:2011. Disponível em: = Acessado em 30 agosto de [11] EFEI / Eletrobrás (2001). Conservação de Energia Eficiência Energética de Instalações e Equipamentos. Ed. EFEI. FUPAI, Itajubá- MG. [12] LAMBERTS, R., DUTRA, L. e PEREIRA, F. O. R. (1997). Eficiência Energética na Arquitetura. PW Editores. São Paulo. [13] MAMEDE Fº, João (2001). Instalações Elétricas Industriais, 6ª Edição. Editora LTC. Rio de Janeiro. [14] ARAÚJO, W.R; MOREIRA, S.G; NISHIMURA, R; LEITE, L.C; OKUMOTO, J.C; SILVA JÚNIOR, A.R. Projeto Luminotécnico no Contexto da Eficiência Energética Estudo de caso, Laboratório de Eficiência Energética, Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS. São Paulo, [15] dos Santos, T. L, Fortes, M. Z., E.E, Avaliação dos Espectros Harmônicos em sistemas de Iluminação disponíveis no Mercado IX CBQEE Conferência Brasileira sobre Qualidade de Energia Elétrica, V.9, n.1, Cuiabá, [16] Júnior, A. G. T., Kopte, G. A., Feitosa, M. A. F., Aplicação de Sistema Fuzzy na Redução do Consumo de Energia na Iluminação Pública com Lâmpadas Vapor de Sódio CBA 2012 Congresso Brasileiro de Automática- Anais do XIX Congresso Brasileiro de Automática, Campina Grande, 2012.

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