DISCIPLINA MEDICINA LEGAL PROFESSOR PAULO COEN MONITOR LAYLA G. DE ALMEIDA CARVALHO AULA 02. Ementa:

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1 DISCIPLINA MEDICINA LEGAL PROFESSOR PAULO COEN MONITOR LAYLA G. DE ALMEIDA CARVALHO AULA 02 Ementa: BLOCO Traumatologia forense Conceito Planos de Estudo Energias Leis de Filhós e Langer Instrumentos Instrumentos perfurantes Instrumentos cortantes Instrumentos contundentes... 5 BLOCO Instrumentos perfuro-cortantes Instrumentos perfuro-contundentes Instrumentos corto-contundentes Instrumentos lacerantes/dilacerantes Quadro resumo... 7 BLOCO Ferimentos produzidos por projéteis de armas de fogo perfuro-contusos Ferimentos de entrada... 8 BLOCO Disparo encostado... 9 BLOCO

2 18. Energias de ordem física Temperatura Pressão atmosférica Eletricidade Radioatividade Luz Som Energias de ordem química BLOCO Asfixiologia Forense BLOCO Traumatologia forense Conceito A traumatologia forense é o capítulo da medicina legal em que se estudam as lesões corporais resultantes de traumatismos de ordem material ou moral, danosos ao corpo ou à saúde física ou mental Planos de Estudo É o mapeamento do corpo humano para aferir localização das lesões, dividindo o corpo humano em lado direito e esquerdo (plano sagital), outro plano divide a parte anterior e posterior (plano frontal), e há o terceiro plano que divide o corpo em parte superior e inferior (plano transversal), ou seja, dividindo o corpo humano em 08 (oito) partes. Há ainda o termo medial que é todas as lesões que se aproximarem mais da linha média (linha de divisão do plano sagital), sendo que outras lesões que se afastarem mais da referida linha serão consideradas como termo lateral (linha de divisão do plano frontal). Já as lesões que se aproximarem mais do crânio serão consideradas como cefálicas, já as que se distanciam recebem a nomenclatura de caudal. Lesões ventrais são aquelas que ocorrem mais para frente na parte anterior do corpo, já lesões ocorridas na parte posterior do corpo serão denominadas dorsais. As expressões proximal e distal são referentes, respectivamente, à proximidade ou distância de um ponto de referência em relação à lesão. A partir da divisão de três planos (plano sagital, frontal e transversal) é majorada a precisão de localização de lesões em 800%. Há ainda a divisão do corpo em mais seguimentos, superior e inferior, como, por exemplo, quando há uma parte longa do corpo (membro superior ou inferior) cada pedaço será dividido em 03 (três), caso seja utilizada a coxa o joelho será o ponto de referência dividindo a pena em 03 (três) em direção inferior e em 03 (três) em direção superior, o mesmo acontece com os membros superiores.

3 Lembrando que há a classificação de parte anterior e uma parte posterior, que quando analisado o corpo de perfil resultará na divisão de cada parte longa do corpo em 06 (seis), recebendo cada parte seu respectivo nome, sendo necessário compreender a lógica de aproximação do ponto de referência que irá nomear em parte proximal ou distal, para resultar na discrição da lesão e possibilitar a reconstrução mental da mesma. As áreas não longas também possuem outras divisões com suas respectivas nomenclaturas, seja na parte anterior como na posterior, parte anterior do tronco e região da face lateral do tronco, sendo que na região nobre da cabeça e pescoço haverá subdivisão em maior número. As regiões da face anterior do membro superior são possuem a divisão de terço superior, terço médio e terço inferior do braço, sendo que no antebraço há igualmente, como referência o cotovelo a divisão de terço superior, terço médio e terço inferior do braço, e em continuação há o punho. A posição a ser considerada dos braços é com as palmas das mãos para frente, chamada de posição anatômica, que se justifica por causa do antebraço possuir dois ossos (rádio e ulna) e o braço somente um (úmero), fazendo com que o rádio e ulna sejam estudados na posição paralela, significando que nesta posição o antebraço está com sua parte anterior à mostra (face anterior do antebraço à mostra) e da outra forma será a inferior, facilitando a conclusão de lesões ocasionadas por defesa da vítima. As mãos que são muito vulneráveis a lesões, sejam por acidente ou trauma provocado, possuem sua descrição própria. Por sua vez as regiões da face anterior do membro inferior são divididas utilizando como referência o joelho, dividindo-se de acordo com a orientação para cima ou para baixo em terço superior, terço médio e terço inferior da coxa ou da perna e as regiões dos pés. As regiões do períneo que são as divisões dos órgãos sexuais, coxas e região glútea, tanto feminina quanto masculina. Há, ainda, a divisão das regiões da orelha (auditiva) e ocular externa, sendo que estas regiões por serem consideradas nobres receberam mais nomes em suas subdivisões Energias Todas as regiões descritas nos planos de estudo que dividem o corpo humano em 08 (oito) partes são passíveis de lesões e as forças que podem agir sobre o corpo humano são o objetivo do estudo da traumatologia forense, podendo ser classificadas como energias: (i) de ordem mecânica, sendo esta é a mais comum que atinge o corpo humano produzindo lesões; (ii) de ordem física; (iii) de ordem química; (iv) de ordem físico-química; (v) de ordem bioquímica; (vi) de ordem biodinâmica de ordem mista. As energias de ordem mecânica existem quando há a natureza mecânica sobre uma força que resulta na utilização de armas, não restrito a armas de fogo, que podem ser naturais (defesas naturais do próprio corpo, membros do corpo humano), propriamente ditas (instrumentos fabricados para serem armas como, por exemplo, armas brancas e armas de fogo) e as eventuais (instrumentos que não foram produzidos para serem armas, podendo ser quaisquer objetos utilizados para tal finalidade tesoura, esta não se confundindo com arma branca)

4 Há outros objetos que podem ocasionar lesões de natureza mecânica que são as máquinas e peças de máquinas, ocorrendo nos casos em que um trabalhador acaba por se ferir em seu labor. Os animais dentro da energia de ordem mecânica podem ser vítimas de lesões, mas também podem produzir lesões como, por exemplo, uma mordida, uma picada etc. Por fim, na dentro da energia de ordem mecânica há ainda a existência de outros meios que podem resultar lesões que são os mais diversos possíveis. A interação entre os mecanismos e o corpo humano ocorre na forma do meio ativo (o instrumento vai ao encontro do corpo), do meio passivo (o corpo vai ao encontro do instrumento) e do meio misto (em que o corpo e o instrumento entram em rota de colisão). Os instrumentos são classificados como de 02 (duas) espécies: (i) de ação simples (funciona com um único mecanismo); (ii) de ação composta (funciona com a mistura de dois mecanismos). Os instrumentos de ação simples são os perfurantes ou punctórios, cortantes e contundentes Já os instrumentos de ação composta são os perfuro-cortantes, perfuro-contundentes, corto-contundentes e lacerantes ou dilacerantes (esta categoria cientificamente não existe, mas os peritos usaram o termo lacerante ou dilacerante e criou-se uma quarta modalidade) Leis de Filhós e Langer As leis de Filhós e Langer têm como finalidade saber como é produzida uma lesão, procurando entender a causa da aparência de cada lesão. A 1º Lei de Filhós estabelece que as soluções de continuidade são feridas semelhantes às produzidas por instrumentos de dois cortes, ou seja, as soluções de continuidade são quaisquer ferimentos no corpo humano, vez que o corpo humano é revestido por uma camada de pele contínua, por sua vez, os instrumentos de dois cortes são instrumentos de dois gumes (duas lâminas) que produziriam ferimentos em forma de elipse. Na 2º Lei de Filhós está aduzido que na mesma região, eixo da solução de continuidade está orientado sempre no mesmo sentido, o que permite distinguir a lesão de outra que tivesse sido produzida por instrumento de dois cortes, ou seja, em uma lesão em forma de elipse o eixo dela seria o alinhamento da mesma e em algumas regiões do corpo sempre haverá o mesmo tipo de alinhamento, por razão dos músculos, já que a pele tende a acompanhar a direção em que os músculos exercem suas contrações. Por sua vez, a Lei de Langer (linhas de clivagem de Langer) diz que em certas regiões onde há cruzamento de fibritas, o afastamento das bordas da região assume aspecto de ponta de seta, de triângulo ou mesmo de quadrilátero, ou seja, o jeito que a lesão se abre não assume o formato de elipse, mas sim o formato de ponta de seta ou até mesmo um quadrado porque há forças laterais e verticais atuando na pele. As linhas de tensão (expressão) são linhas de força que influenciam na abertura das lesões conforme a localidade em que elas ocorrerem, possibilitando o entendimento da forma do instrumento causador da lesão como, por exemplo, no caso de um instrumento cilíndrico causador

5 de uma lesão em local de tensão para ambos os lados na horizontal, o resultado será uma lesão no formato oval por ter sido tracionado pela força de tensão Instrumentos Instrumentos perfurantes Os instrumentos perfurantes agem, com, por exemplo, uma agulha, através de pressão em um determinado ponto, logo, se o instrumento é fino e a ponta é afiada, acaba por afastar as fibras, não chegando a rasgá-las, abrindo caminho para penetrar o tecido, resultando em pequena repercussão na parte externa da pele. Cabe ressaltar que o instrumento apesar de ter o nome de perfurante resulta em uma lesão de nomenclatura punctória (por causa da perfuração) Instrumentos cortantes Para o instrumento cortante não basta somente o ato de encostar, sendo necessário colocar pressão e deslizamento, já a lesão resultante recebe a nomenclatura de lesões incisas (corte). As lesões incisas acabam por ser subdivididas em subtipos especiais quanto a ocorrência de defesa em que se expõe os membros superiores com a parte anterior à mostra (mãos, braços, pulsos etc.), mas não se deve vincular como única hipótese que estas lesões pertencem à vítima, vez que pode o agressor em um determinado momento acabar por se defender de uma legítima defesa. No pescoço podem ocorrer lesões de suma importância para a presente matéria, sendo classificadas como esgorjamento (quando há uma lesão parcial na parte anterior do pescoço), degola (lesão parcial na parte posterior do pescoço) e decapitação (separação da cabeça em relação ao corpo). Nos ferimentos do pescoço é muito comum uma lesão que secciona as fibras e que resulta em demasiado sangramento, vez que as bordas estão consideravelmente abertas. Quanto mais afiado for o instrumento mais liso será o fundo da lesão e quanto menos afiado for menos liso ou rústico o fundo será Instrumentos contundentes Os instrumentos contundentes produzem lesões contusas, ou seja, produzem uma ação em cima de uma superfície (pancada de uma superfície sobre outra), sendo os instrumentos possíveis na forma sólida (martelo, tijolos, pedras), líquida (água com pressão) ou gasosa (ar comprimido). Os meios de ação podem ser por pressão, explosão (vez que a explosão mata não só que é atingido diretamente, mas também quem é atingido pelo deslocamento de ar), por torção, por distensão, descompressão (casos de acidentes internos em aviões em que a pessoa é sugada para o exterior da aeronave), arrastamento (preso ao sinto de segurança que geram atrito e causam as lesões). As lesões contusas recebem as seguintes nomenclaturas: escoriações (esfoladura, desgaste da superfície da pele que expõe a derme), equimoses (marca roxa em razão do não rompimento da pele, mas houve pequeno sangramento interno), hematomas (marca roxa em razão do não rompimento da pele, mas houve sangramento considerável interno) e bossas hemáticas e

6 linfáticas (não há rompimento da pele, mas há sangramento ou acúmulo de líquido linfático de grandes proporções). BLOCO 02 Obs.: quando se utiliza uma caneta e a coloca em contato com a pele em tentativa de produzir um risco é notório que primeiramente no local atingido a coloração será branco (primeira etapa), posteriormente avermelhado (segunda etapa) e por fim, um leve inchaço ou edema (terceira etapa), dá-se o nome a este acontecimento de inflamação (não se confundindo com infecção), mas tecnicamente conhecido também como a TRÍPLICE RESPOSTA DE LEWIS (Sir Thomas Lewis). No caso das equimoses elas costumam surgir após uma ação contra a superfície da pele, demorando alguns dias para surgir, bem como outro intervalo de tempo para desaparecer, e neste período existe uma variação de cores na lesão, variação esta que recebe o nome de espectro equimótico, essa variação de cores permite calcular quantos dias possui a lesão periciada (não havendo custo, realizada pericia de forma instantânea e com uma margem de erro muito pequena). Tal pericia é muito útil em casos de hipossuficientes, vez que podem diferenciar o tempo de origem de uma equimose para outra possibilitando saber se há lesões recorrentes de momentos diversos. Várias áreas do corpo podem ser lesionadas por contusões, em especial o crânio, este que envolve o cérebro, mas com um pequeno espaço de folga entre o crânio e o cérebro, sendo assim, ao levar uma pancada no crânio haverá uma movimentação do cérebro dentro do crânio denominada de comoção cerebral (movimentação brusca), podendo haver uma perda temporária dos reflexos, mas se houver uma contusão cerebral (caso haja uma pancada de maior impacto), pode ser gerada uma convulsão ou espasmo (cérebro se desorganiza perdendo domínio sobre o corpo), há ainda a hipótese de compressão ou comoção cerebral (ocorre usualmente em acidentes de trânsito) onde após um grande impacto o indivíduo permanece sem sintomas, mas após um determinado período de tempo ele acaba por desmaiar (este intervalo é denominado de intervalo lúcido). Quando ocorre o intervalo lúcido pode haver momentos de alteração de conduta agindo de forma agressiva, podendo ser base técnica para uma conduta violenta posterior a um trauma (síndrome pós-concussão). bossas. Já nos ossos há possibilidade de contusão ou fratura, que formam uma inflamação ou Nas juntas há a possibilidade de ocorrência de uma entorse (ato de torcer) ou luxação (destroncamento das juntas, ocorrência mais grave). Obs.: as lesões dos instrumentos relatadas aqui são as lesões principais que cada um pode causar, não impedindo que o instrumento cause outros tipos de lesões distintas da principal de sua categoria, sendo que os únicos instrumentos que causam somente um tipo de lesão são os instrumentos contundentes, assumindo as lesões a conformação do seu instrumento Instrumentos perfuro-cortantes São instrumentos que acabam por furar e depois cortar (instrumentos que possuem uma ponte e um ou dois gumes), produzindo lesões perfuro-incisas, com característica de ferimento mais profundo do que largo. Caso seja atingindo o abdômen (onde se encontram as vísceras que estão presas, mas não amarradas) pode ocorrer a evisceração, que é a saída dos órgãos do corpo. Na

7 ocorrência do indivíduo estar sentado, uma lesão com instrumento perfuro-cortante resultará em 04 (quatro) perfurações com um golpe, chamada de lesão em acordeão Instrumentos perfuro-contundentes São instrumentos que têm uma ponta não muito afiada, sendo necessário bater com grande força, contundindo, para que haja perfuração (ex.: projétil de arma de fogo), produzindo lesão perfuro-contusas, geralmente instrumentos de forma cilíndrico-ogival (projétil de arma de fogo) Instrumentos corto-contundentes São instrumentos que precisam de uma grande força para cortar (canto de uma mesa, machado), produzindo lesões chamadas de corto-contusas, em que há uma região de incisão rodeada por outra área de contusão Instrumentos lacerantes/dilacerantes Estes instrumentos tecnicamente não existem, mas os peritos utilizam esta expressão e a doutrina aceitou para viabilizar o entendimento dos laudos, podendo ser definidos como todos os instrumentos e lesões das categorias anteriores em grande escala (diversos tipos de lesões em um corpo), sendo subdivididos nos laudos em contuso-dilacerantes, perfuro-dilacerantes e cortodilacerantes Quadro resumo Ação Instrumento Lesão Exemplo Perfurante Punctória Agulha, estilete Simples Cortante Incisa Navalha Contundente Contusa Mãos, tijolo Perfuro-cortante Perfuro-incisa Facas Composta Perfuro-contundente Perfuro-contusa Projétil de arma de fogo Corto-contundente Corto-contusa Machado

8 BLOCO Ferimentos produzidos por projéteis de armas de fogo perfuro-contusos Essas lesões são chamadas de perfuro-contusas e os instrumentos que são os projeteis são chamados de perfuro-contundentes, sendo necessário que o disparo atinja alguém e produza um ferimento de entrada, este podendo ser único ou múltiplo (com um único disparo ou chumbinhos de munição), com hipóteses de ferimento de saída (transfixamento pode acontecer ou não). Cabe ressaltar que o espaço que o projétil percorre dentro do corpo é chamado de trajeto e o espaço percorrido da arma até o corpo é chamado de trajetória. no laudo. O perito fará a descrição das lesões internas, sendo que toda esta descrição deve estar O orifício de entrada no trajeto favorece a compreensão de qual foi a distância e procedência (orientação) do disparo, se foi, por exemplo, perpendicular e se houver o orifício de saída (transfixamento) haverá um terceiro ponto de referência (arma, ponto de entrada e ponto de saída), o que favorece o esclarecimento do caso concreto. Na medicina-legal não há respostas precisas, vez que não tem como dizer a distância exata da produção do disparo, bem como não tem como precisar com exatidão o tempo de falecimento somente baseado pelo corpo, logo, todas as respostas são de cunho aproximado. Há nas armas de fogo, para munição única, as almas raiadas que podem ser raiadas para direita ou para esquerda, possuindo como utilidade o aumento da distância e precisão do disparo, bem como para deixar uma impressão digital nos projéteis, permitindo ao exame balístico dizer se o projétil saiu de determinada arma Ferimentos de entrada Para ter uma lesão por arma de fogo o ferimento de entrada sempre irá ocorrer. A determinação da provável trajetória ocorre pela análise da lesão, vez que em um disparo de 90º o orifício de entrada será mais circular e um disparo de outro ângulo irá acarretar em um orifício de entrada mais alongado (elipse), porque primeiro a munição atingiu o corpo e houve uma derrapagem de desgaste, ou seja, uma escoriação, dizendo-se que os disparos de ângulo distinto de 90º produzem uma cauda de escoriação. O orifício de entrada em cadáveres possui uma contusão pequena em função da própria morte que não permitiu a progressão da lesão, já em indivíduos vivos atingidos por arma de fogo e que estavam utilizando colete à prova de balas resultará em um grande hematoma que irá surgir em razão da contusão. Deve-se ressaltar que pequeno orifício de entrada não se relaciona necessariamente com o calibre do projétil, vez que a pele é elástica. Caso haja ao redor do orifício de entrada uma marca que aparenta o formato do cano da arma carimbado sobre a pele, significa que foi um tiro de 90º, próximo do corpo e um disparo encostado na pele (sinal de Werkgaertner), não sendo exclusivo de casos de suicidas, nada impedindo que seja um homicídio.

9 Já no caso de projéteis múltiplos há lesões com perda de substância, produzindo uma grande área de lesão chamada de rosa do tiro. No caso de ferimentos com transfixamento ocorre a existência de um ferimento de saída que representa que o projétil percorreu todo o trajeto, não sendo necessário estar em linha reta, vez que há possibilidade de deslocamento dentro do corpo, mas em regra será em linha reta. A importância do ferimento de saída está contida na determinação do trajeto e de sua trajetória. O orifício de saída não possui muitas características próprias como o orifício de entrada, sendo algumas de suas características um tamanho maior do que o orifício de entrada e bordas revertidas (para fora mas não é característica absoluta), o que é distinto dos orifícios de entrada que em regra possuem bordos invertidos. Há a possibilidade de a munição atingir outra superfície ou objeto e ricochetear no corpo, resultando em uma alteração de formato no projétil que acabará por alterar o formato da lesão, geralmente produzindo um formato na letra d. Ressalte-se que os orifícios de entrada apresentam orlas (halos) em função do impacto de entrada, e as zonas que determinam a provável distância do disparo. As orlas ou halos são as marcas de contusão ao redor do orifício de entrada, vez que há a ruptura da pele expondo as camadas internas da pele e resultando em escoriação, e por se tratar de arma de fogo há fuligem, fumaça e resíduos de munição que acabam sendo trazidos pelo projétil até a pele que acaba por absorver tais resíduos limpando o projétil e conservando as impurezas no orifício de entrada (enxugo). No caso de disparo por arma de ar comprimido só será diferente do narrado supra a ausência de enxugo. As zonas nem sempre estão presentes nos orifícios de entrada, vez que são sinais adicionais que só acontecem em disparos próximos, ajudando o perito a calcular aproximadamente o tamanho da trajetória. São 03 (três) zonas denominadas de chamuscamento 5 cm do alvo (área em que a chama do disparo pode se estender), esfumaçamento 30 cm do alvo (área em que a fumaça e fuligem percorrem após o disparo) e tatuagem 50 cm do alvo (área em que os microgranos que acompanham o projétil até uma determinada distância). Já nos tiros acima de 50 cm de distância só se percebe as orlas ou halos. As marcas das zonas podem ficar tanto na pele como nas roupas, por isso o perito deve estar atento ao manejo do corpo e vestimentas. BLOCO Disparo encostado O disparo encostado difere do tiro a queima roupa (que ocorre em uma distância de 5 cm), sendo que a fumaça, o fogo e a fuligem, quando o disparo for feito encostado em parte do corpo que possui praticamente pele e osso, irá acarretar no deslocamento da pele do osso, resultando em uma explosão de dentro para fora, similar ao orifício de saída com bordas para fora, resultado do refluxo de gases (câmara de Hoffmann ou câmara de mina), podendo ocorrer a marca do cano da arma na pele (sinal de Werkgaertner), geralmente resultando na quebra óssea em pequenos pedaços (esquírolas ósseas).

10 Há ainda o sinal de Benassi que é a marca preta, esfumaçada depositada dentro do ferimento do disparo encostado composta por fumaça, o fogo e a fuligem resultante da pressão da arma contra a pele. Já os pequenos pedaços de ossos (esquírolas ósseas) serão sugados pelo vácuo do projétil, este saindo acompanhado das esquírolas formando o sinal do funil de Bonnet no orifício de saída. BLOCO Energias de ordem física As energias de ordem físicas são aquelas que podem causar lesão a partir de elementos físicos, que são: a temperatura, a pressão atmosférica, a eletricidade, a radioatividade, a luz e o som Temperatura Podemos sofrer lesões em razão temperaturas altas, baixas ou em oscilações (variação térmica), vez que o corpo humano e bastante sensível, sendo possível produzir uma lesão de queimadura, geladura ou a lesão por temperatura ambiente (lesão por termonose temperatura alta; e lesão por hipotermia temperatura baixa). Assim como há divisão de graus em queimadura, também há essa divisão na geladura: 1º grau (eritema) ocorre quando o local que teve contato com o gelo se torna pálido inicialmente e posteriormente fica avermelhado (reação do próprio corpo em enviar maior quantidade de sangue na tentativa de aquecer o local); já a de 2º grau é quando se mantém contato com uma superfície gelada por mais tempo resultando em bolhas chamadas de flictenas; e a de 3º grau acaba resultando em gangrena (necrose) em razão da exposição prolongada à baixas temperaturas. O corpo humano é homeotérmico, ou seja, ele mantém a temperatura interna constante, sendo que no calor o suor acaba formando uma camada de líquido sobre a pele para manter a temperatura estável e no frio os tremores geram atrito entre os músculos e mantém a temperatura. Um corpo que possua temperatura inferior ou igual a 31º graus é incompatível com a vida. Já o calor quente em ambiente de forma elevado resulta em termonose do tipo intermação (ex.: trabalhador próximo a um forno) e pode ocorrer a exposição excessiva ao sol resulta na insolação que é um tipo de termonose. Já as queimaduras diretas possuem 04 (quatro) distinções de graus: 1º grau é a leve que forma vermelhidão (sinal de Christinson); 2º grau resulta em formação de flictenas sobre as áreas de eritema (sinal de Chambert); 3º grau acarreta em formação de escaras por atingir a derme e tecidos adjacentes (ferida aberta); e por fim a de 4º grau que acaba por carbonizar os tecidos e órgãos. Obs.: a grande maioria das vítimas de incêndios morrem pela aspiração de fumaça tóxica, onde todo aparelho respiratório está cheio de resíduos, denominado o sinal de Montalt. A gravidade de uma queimadura, quando não mata, é medida em percentual, tal medição é aferida pela regra dos nove de Pulaski e Tenninson/Wallace, dividindo o corpo em áreas correspondentes a múltiplos de 09 (variando quando se trata de uma criança), sendo o prognostico

11 favorável em queimaduras graves quando atingirem até 50% da área atingida e em criança ou idoso será favorável em caso de queimaduras de 2º e 3º grau se reservado de 35 a 40%. Já a queimadura de 4º grau acaba por evaporar os líquidos do corpo resultando em uma posição denominada de boxeador (sinal de Devergie) Pressão atmosférica A pressão atmosférica pode afetar o corpo humano, vez que foi feito para funcionar normalmente na atmosfera ao nível do mar, sendo que no alto de uma montanha, devido a baixa pressão, o corpo irá ter dificuldade de adaptação, fazendo com que o coração trabalhe mais rápido resultando em taquicardia, palpitação, e o sangue fica mais ralo podendo haver sangramento pelo nariz (mal das montanhas ou mal dos aviadores). Ainda ocorre a produção em excesso dos glóbulos vermelhos por ausência de oxigênio no sangue (doença do monge). No fundo do mar a pressão é mais elevada e nessas situações ocorre o mal dos caixões ou dos escafandristas, os mergulhadores possuem uma regra para retornar à superfície para evitar a embolia gasosa, por isso o retorno é sistemático e em tempo maior (balopatia) Eletricidade As lesões por energia podem ser naturais ou cósmicas resultando em morte (fulminação) ou lesões (fulguração), podendo ocorrer também de forma artificial ou industrial resultando em eletroplessão acidental que termina em morte ou lesões e nos casos de excussão recebe a nomenclatura de eletrocussão. Quando um indivíduo for atingindo por um raio no local de entrada e no de saída vão apresentar lesões de aspecto arboriforme (sinal de Lichtemberg), Já no caso de energia artificial o corpo vai apresentar a marca elétrica de Jellinek que é uma forma circular, elíptica ou estrelada de consistência dura. Já a causa de morte por eletricidade se dá por morte pulmonar quando a corrente afeta os músculos respiratórios (corrente deve estar entre 120 e 1200 V), podendo ocorrer a morte cardíaca por arritmia (tensões <120v) e ainda há a possibilidade de morte cerebral derivada de lesões estruturais e hemorragias (>1200v). Obs.: as marcas por morte ocasionada por lesões estruturais no cérebro derivadas da eletricidade são chamadas de marca de Piacentino Radioatividade A radioatividade causa lesões no momento e posteriormente, possuindo aspecto de queimadura Luz A luz pode causar lesões, vez que uma luz intensa pode causar cegueira imediata dependendo do organismo, bem como uma luz intermitente pode causar irritação no cérebro resultando em epilepsia fotossensível. Caso um indivíduo seja colocado em um ambiente completamente iluminado sem qualquer estimulo, acaba por desorientar o cérebro, bem como a luz excessiva que impede uma pessoa de dormir que pode caracterizar prática de tortura.

12 18.6. Som O som precisa do meio físico para se propagar, e desta forma pode acarretar em lesões caso o som seja demasiadamente agudo ou contínuo, que resultará e dano ao indivíduo exposto Energias de ordem química São as que atuam nos tecidos vivos através de substancias que provocam alterações de natureza somática, fisiológica ou psíquica, levando à morte. Elas podem ser causticas ou corrosivas do tipo coagulantes (que retira o líquido existente da estrutura transformando em uma cicatriz) ou liquifacientes (derreta a estrutura) provocando lesões chamadas de vitriolagem (contato direto com ácido sulfúrico). Já veneno ou tóxicos são as que possuem toxicidade (mesmo em pequenas quantidades causam efeitos nocivos), podendo os envenenamentos ter natureza acidental, homicida ou suicida, podendo causar envenenamento (quando há ingestão de substância venenosa por falta de conhecimento) ou intoxicação (ingestão de substância não mais adequada ao consumo). BLOCO Asfixiologia Forense É a supressão da respiração, podendo ser variável em quatro tipos: a eupneia respiração normal (16min no adulto); dispneia que é a respiração forçada/difícil; a ortopnéia que é a dispneia que impede o indivíduo de se locomover (vinculada a problemas cardíacos); e a apneia que pausa ou suspende a respiração geralmente no sono. O processo de asfixia possui duas fases, sendo uma irritabilidade para aspirar e expirar, já a segunda fase é caracterizada pela dificuldade de respirar, havendo aparência de morte, sendo que a prestação de socorro pode evitar o falecimento que poderá ocorrer por falta de oxigênio. As formas de asfixia são por constrição do pescoço (enforcamento, esganadura e estrangulamento), por sufocação direta ou indireta e colocação da vítima em ambiente impossível de respirar (líquido ou gasoso). As asfixias são primárias quanto ao tempo, violenta e mecânica quanto ao meio (seja apertando o pescoço, seja sufocando direta ou indiretamente ou colocando em um local que impossibilita a respiração). A distinção de asfixia no afogado verdadeiro e no falso se dá de forma que o sangue deve ser congestionado nos órgãos nobres (congestão das vísceras), fazendo com que as extremidades do corpo fiquem pálidas ou azuladas (cianose, equimose das conjuntivas), bem como o sangue do afogado verdadeiro é mais ralo e o esfriamento do cadáver fica mais lento, com espuma na boca. As placas de sangue encontradas nos pulmões dos afogados possuem as equimoses viscerais que tem a nomenclatura de manchas de Paltauf. Já a morte por enforcamento ocorre com a constrição do pescoço por baraço mecânico (corda utilizada) tracionado pela força-peso do próprio corpo, podendo ser acidental, criminosa ou por execução.

13 A marca resultante do enforcamento se chama sulco e tem a forma oblíqua, marca descontínua, com profundidades desiguais. acidentes. Estatisticamente os casos de enforcamentos são ordenados por suicídio, homicídios e No enforcamento, nem sempre é necessário o nó, vez que basta a constrição dos vasos laterais do pescoço de forma a interromper a circulação sanguínea. Dentro do pescoço há o osso hióide que não é necessário estar quebrado para confirmar a causa de enforcamento, mas se o hióide estiver quebrado receberá o nome de sinal de Morgagni- Valsalva-Orfila_Roemer. Já os mecanismos da morte por enforcamento são a asfixia mecânica (obstrução do pescoço e vias aéreas), inibição (constrição dos nervos que passam no pescoço) e obstrução (fechamento da circulação sanguínea para o cérebro). A sensação do enforcamento no período inicial é o calor e perda rápida da consciência, já o segundo período resulta em paralisia e convulsões e o terceiro período resulta em apneia, parada cardíaca e morte. Sabendo as informações supra é possível o enforcamento com a suspensão completa do corpo e suspensão parcial do corpo (que acaba por ter resultados vez que o indivíduo acaba perdendo as forças o que impossibilita a tentativa de desistência) Por sua vez o estrangulamento é a constrição do pescoço mediante força humana utilizando-se de um baraço (corda), com causas de morte semelhantes à do enforcamento e muito comum em casos de homicídio, mas muito raro em suicídios. O estrangulamento na modalidade de homicídio o baraço mecânico acaba por resultar em sulco transversal, de profundidade homogênea, não havendo necessidade de haver nó, mas em algum ponto o sulco vai ser duplo em razão do cruzamento da corda. Na hipótese de auto-estrangulamento, em razão de suicídio (casos raros), o sujeito aperta o torniquete até que haja a perda da consciência e morte subsequente. A título de curiosidade existiam casos de execução por estrangulamento denominado garrote vil, sendo que o indivíduo e posicionado de forma em que esteja sentado e um terceiro promove o estrangulamento até que resulte em morte. Os sulcos são provocados tanto no estrangulamento quanto no enforcamento e acabam por resultar nos seguintes sinais, que não necessariamente devem ocorrem em conjunto: (i) sinal de Ponsold é as marcas em que o baraço causa vez que o sangue fica retido tanto para baixo quanto para cima do sulco; (ii) sinal de Neyding é resultante de atrito do baraço com a pele do pescoço, causando infiltrações hemorrágicas puntiformes no fundo do sulco; (iii) sinal de Ambroise Paré é quando a pele em função do tipo do baraço pode ficar gasta, enrugada e com escoriações dentro do sulco; (iv) sinal de Lesser é quando não há apenas pontos sanguíneos, havendo bolhas de sangue no fundo do sulco. Por sua vez, há a esganadura, que é sinônimo de homicídio e não ocorre de forma acidental, em que se utiliza as mãos como meio de asfixia, não havendo baraço e por conseqüência sem sulco, mas no lugar do sulco haverá as marcas das mãos do agressor chamadas de estigmas

14 unqueais. Em alguns casos existe na forma de homicídio culposo como, por exemplo, em práticas sexuais. Outra forma de asfixia é a sufocação que pode ocorrer na forma direta ou indireta. Na sufocação direta ela pode ocorrer devido a (i) obstrução dos orifícios respiratórios que se dá pelo impedimento da passagem de ar do nariz e da boca; (ii) obstrução das vias respiratórias em que se entope a faringe, traquéia ou os brônquios (ex.: uma criança que aspira um brinquedo); (iii) soterramento é quando alguém acaba por estar coberto por algo que não permite que o ar entre; (iv) confinamento é a situação em que um indivíduo é colocado em um local fechado que não possui abertura para entrada de ar e quando o oxigênio existente acabar devido ao consumo o indivíduo vem a óbito. Já a sufocação na forma indireta ocorre devido a compressão do tórax, ou seja, tem ar de sobra, o pescoço está livre, as vias aéreas estão livres mas há um peso sobre o peito que impede os movimentos da respiração e a pessoa acaba por falecer. Já o afogamento se dá com a imersão do sujeito em líquido, havendo o afogado verdadeiro (o corpo acaba por ficar na coloração azul) e o afogado falso (simulação ou para desfazer do corpo que acaba por ficar na coloração branca afogado branco de Parot), sendo que a maioria dos casos ocorre na forma acidental, ocorrendo, ainda, na forma de homicídio, suicídio e já houve afogamento na modalidade de execução de condenados. Os principais sinais externos nos corpos dos afogados verdadeiros são: (i) a pele anserina que se assemelha a pele de ave, pela arrepiada; (ii) maceração da pele que resulta em enrugamento; (iii) plâncton nas mãos e nas unhas (água do mar ou rio); (iv) lesões de arrasto (Simonin) ocorre quando o corpo é jogado em água corrente produzindo lesões; (v) retração dos mamilos, testículos e pênis; (vi) rigidez cadavérica precoce; (vii) procidência da língua que é a exposição da língua para fora da boca; (ix) cabeça de negro, que no caso dos afogados indica que a decomposição ocorre inicialmente na cabeça. Já os sinais internos dos afogados verdadeiros são: (i) diluição de sangue; (ii) cogumelo de espuma que é expelido pela boca; (iii) manchas de Paltauf que são placas de sangue nos pulmões; (iv) plâncton e água nas vias respiratórias e digestivas; (v) presença de água nos ouvidos médios. Há ainda a imersão em atmosfera de gases irrespiráveis que pode ocorrer tanto em ambiente industrial, residencial, hospitalar como, por exemplo, na garagem em que esteja um veículo ligado, com um aquecedor a gás ligado dentro de casa, acontece quando se usa material de limpeza com as janelas fechadas, pintura com janelas fechadas etc.

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