MEDICINA LEGAL. Tanatologia. Parte 1. Profª. Leilane Verga

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1 MEDICINA LEGAL Parte 1 Profª. Leilane Verga

2 TANATOLOGIA Parte da Medicina Legal que estude o morto e a morte, e as consequências jurídicas inerentes a esta.

3 O que é morte?

4 Morte = cessação dos fenômenos vitais, pela parada das funções cerebral, respiratória e circulatória; É um processo gradativo; Não há um sinal de certeza até surgirem os fenômenos transformativos no cadáver

5 FASES DA MORTE Morte aparente Suspensão aparente de algumas funções vitais Tríade de Thoinot Morte relativa Possível recuperar algumas funções vitais Morte intermediária Não é possível recuperar funções Morte absoluta Suspensão total e definitiva de todas as atividades vitais

6 CAUSAS JURÍDICAS DE MORTE Morte natural Causa interna Oriunda de um estado mórbido ou de uma perturbação congênita TANATOLOGIA Morte violenta Morte suspeita Causa externa Homicídio, suicídio ou acidente Ocorre de forma duvidosa Não se tem evidência de ter sido de causa natural ou violenta

7 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À SOBREVIVÊNCIA Morte súbita (instantânea ou imediata) = há entre seu início e fim apenas alguns minutos, não dando tempo para um atendimento mais efetivo Morte mediata = sobrevivência de algumas horas Morte agônica (tardia) = se arrasta por dias ou semanas

8 MORTE SUBITA x MORTE AGÔNICA Glicose aumentada Morte súbita Fígado apresenta toda a reserva de de glicogênio Adrenalina normal Morte agônica Glicose diminuída ou ausente devido ao devido ao consumo Fígado funcionalmente espoliado = ausência de glicogênio no fígado (foi (foi extensivamente metabolizado) Adrenalina diminuída. Na morte agônica a agônica a hipoxemia estimula diretamente diretamente a medula adrenal, provocando provocando secreção de adrenalina.

9 CRONOLOGIA DAS LESÕES (ante-mortem X post-mortem) Diferenças se baseiam principalmente na ausência/presença de reações vitais Fonte: Prof. Hygino Hercules

10 Ante-mortem Lesões apresentam infiltração hemorrágica dos hemorrágica dos tecidos moles e, quanto maior é quanto maior é a sobrevivência, maior é a a infiltração. Post-mortem Não apresentam reações vitais, como infiltração infiltração hemorrágica, coagulação do sangue, sangue, retratibilidade dos tecidos e presença e presença e tonalidade das equimoses. Hemorragia é sinal de lesão produzida em vida. Lesões brancas. Coagulação do sangue. (não é absoluto) Ferimento mostra-se de bordas afastadas, em afastadas, em virtude da retração dos tecidos. Incoagulabilidade do sangue. (não é absoluto). Capacidade retrátil dos tecidos regride progressivamente após a morte.

11 Ante-mortem Presença de equimoses (infiltrações - sanguíneas). Escoriações - Presença de crosta é sinal indiscutível de reação vital. Embolias - Queimaduras em vida mostram reações vitais, eritema cutâneo, flictenas com leucócitos, presença de orla vermelha, pequenas hemorragias cutâneas. Post-mortem Queimaduras depois da morte não apresentam nenhuma reação vital; bolhas contêm ar ou líquido destituído de leucócitos e albumina.

12 TANATOGNOSE É a parte da Forense que estuda o diagnóstico da realidade da morte. Esse diagnóstico será tanto mais difícil quanto mais próximo o momento da morte. Atenção: não existe sinal patognomônico de morte antes dos fenômenos transformativos!

13 FENÔMENOS CADAVÉRICOS Imediatos Abióticos Consecutivos Destrutivos Transformativos Conservadores

14 FENÔMENOS CADAVÉRICOS Físicos Desidratação Resfriamento do corpo Livores hipostáticos Químicos Autólise Rigidez muscular Putrefação Maceração Saponificação Mumificação

15 FENÔMENOS ABIÓTICOS (avitais, vitais negativos) Abióticos Imediatos Consecutivos ou mediatos

16 FENÔMENOS ABIÓTICOS IMEDIATOS Perda da consciência Perda da sensibilidade Abolição da motilidade e do tônus muscular Relaxamento dos esfíncteres

17 FENÔMENOS ABIÓTICOS IMEDIATOS Face hipocrática (máscara da morte) Cessação da respiração Cessação da circulação Ausência de pulso Cessação de atividade cerebral Pálpebras parcialmente cerradas

18 FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS Desidratação cadavérica Esfriamento cadavérico (algor mortis) Manchas de hipóstase (livor mortis) Rigidez cadavérica (rigor mortis) Espasmo cadavérico (rigidez cataléptica)

19 Desidratação cadavérica Devido à evaporação tegumentar, sem reposição de água Velocidade depende de condições ambientais e individuais

20 Desidratação cadavérica Consequências: Decréscimo de peso Pergaminhamento da ele Dessecamento das mucosas dos lábios Fonte: Aspectos forenses das lesões ortopédicas nos atropelamentos

21 Desidratação cadavérica Consequências: Modificação dos globos oculares Sinal de Louis Sinal de Bouchut Sinal de Sommer Larcher (mancha negra da esclerótica) Sinal de Ripault Fonte: Prof. André Menezes

22 Esfriamento cadavérico Devido à falência do sistema termorregulador Velocidade depende das condições ambientais e individuais De 0,5 C nas primeiras três horas; a seguir, decréscimo de 1 C por hora (varia entre os autores!)

23 Manchas de hipóstase (=livores cadavéricos) Parada da circulação faz com que o sangue se acumule nas partes mais baixas do corpo (gravidade) Em forma de placas, mas podem surgir como ponteados (púrpuras hipostáticas). Não aparecem nas superfícies de contato com o plano

24 Manchas de hipóstase (=livores cadavéricos) Cor varia segundo o meio de morte Azul-púrpura (geral) Vermelho-róseas ou acarminadas (asfixias por CO) Mais escuros (asfixias em geral)

25 Manchas de hipóstase (=livores cadavéricos) Cronologia Começam a partir de 2 a 3h após a morte Depois de 8 a 12 horas tornam-se fixas Permanecem até o aparecimento da putrefação

26 Rigidez cadavérica Devido a vários fatores principalmente a supressão de oxigênio muscular e acúmulo de ácido lático contratura muscular Rigidez precoce mortes violentas com intensas lutas, asfixia mecânica

27 Rigidez cadavérica Lei de Nyster rigidez inicia primeiro na face, mandíbula e pescoço, seguindo-se dos membros superiores, do tronco e até os membros inferiores Desaparece na mesma ordem

28 Rigidez cadavérica Cronologia Começa entre 1 e 2h após a morte Máximo de rigidez 8h após a morte Desaparece com o início da putrefação

29 Espasmo cadavérico Rigidez abrupta, generalizada e violenta, sem o relaxamento muscular que precede a rigidez comum Raro Cadáveres guardam a posição com que foram surpreendidos pela morte em uma atitude especial fixada da vida para a morte [sinal de Kossu]

30 PRÓXIMO BLOCO: Fenômenos cadavéricos transformativos Questões

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