SALVAMENTO. 2. CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO Considerado como um dos processos capazes de conduzir à asfixia, o afogamento é classificado em três tipos:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SALVAMENTO. 2. CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO Considerado como um dos processos capazes de conduzir à asfixia, o afogamento é classificado em três tipos:"

Transcrição

1 NATAÇÃO II Profª Roseny Maria Maffia SALVAMENTO Para que se possam salvar vidas não é bastante saber nadar em todos os estilos; apesar de se saber que o bom nadador terá mais facilidade nesta tarefa, Outros fatores completam os requisitos necessários: coragem; serenidade; espírito organizador; bom equilíbrio vertical; condições físicas adequadas, etc. 1. AFOGAMENTO Afogamento é uma forma de asfixia, ou seja, a diminuição ou bloqueio de parte de oxigênio no sangue. Por extensão, afogamento é também o processo através do qual um líquido bloqueia as vias aéreas, mesmo que não chegue a inundá-las. Os efeitos que o afogamento provoca no organismo serão maiores ou menores de acordo com a quantidade de líquido aspirado. 2. CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO Considerado como um dos processos capazes de conduzir à asfixia, o afogamento é classificado em três tipos: 2.1. QUANTO À CAUSA: PRIMÁRIO OU PRIMITIVO É o tipo mais comum. Não apresenta, em seu mecanismo, nenhum fator incidental ou patológico que possa ter desencadeado o afogamento SECUNDARIO É a denominação utilizada para o afogamento causado por patologia ou incidente associado que o precipita. Ocorre em 13% dos casos de afogamento, como exemplo: uso de drogas (36.2%) (quase sempre por álcool); crise convulsiva (18.1%); traumas (16.3%); doenças cárdio-pulmonares (14.1%); mergulho livre ou autônomo (3.7%); e outros (homicídio, suicídio, cãibras) (11.6%). O uso do álcool é considerado como o fator mais importante na causa de afogamento secundário. 2.2 QUANTO A NATUREZA DO LÍQUIDO ÁGUÀ DOCE ÁGUA SALGADA De acordo com a fisiopatologia, verifica-se que os efeitos adversos dos afogamentos em águas doces e salgadas têm suas peculiaridades, mas que somente serão levadas em conta durante o seguimento do atendimento hospitalar. Portanto, para o atendimento de primeiros socorros deverá ser o mesmo para ambos os casos QUANTO A GRAVIDADE A classificação de graus de afogamento é baseada nas possibilidades de sobrevivência. Mas esta não pode ser uma classificação rígida nos seus limites e características GRAU I Vítimas que aspiraram quantidade mínima de água, suficiente para produzir tosse. A ausculta pulmonar é normal - Não apresenta espuma na boca ou nariz. Seu aspecto é bom e geralmente estão lúcidos, porém podem estar agitados ou sonolentos. Freqüência Respiratória (F.R) e Cardíaca (F.C) aumentadas pelo esforço e estresse do afogamento que se normalizam rapidamente após 10 a 20 min. Tratamento: Necessitam apenas de repouso, aquecimento e medidas que visem o seu conforto e tranqüilidade GRAU II Aspiram pequena quantidade de água, suficiente para alterar a troca de O2 - CO2 pulmonar. O pulmão apresenta secreção de clara a ligeiramente avermelhada que se revela como pequena quantidade de espuma em boca e/ou nariz. Apresentam-se lúcidos, agitados ou desorientados. A FR está aumentada e com sinais de falta de ar (taquipnéia).

2 A FC está aumentada pela redução do oxigênio no sangue. A FR e FC não se normalizam rapidamente após 10 a 20 min como no grau 1. Tratamento: necessitam de atendimento médico com uso de cateter (pequeno tubo de plástico) de oxigênio nasal a 5 litros/min, aquecimento corporal, repouso, tranquilização, e encaminhar ao hospital, sem urgência GRAU III e IV Por sua gravidade os casos grau 3 e 4, necessitam de cuidados médicos imediatos. Os dois graus de afogamento se diferenciam pela pressão arterial que está normal ou aumentada no grau 3 e baixa no grau 4. A importância deste fato reside na possibilidade de complicações imediatas no grau 4, como exemplo a parada respiratória súbita. É, portanto um grau bem mais grave que o 3, necessitando de assistência médica imediata. Preste atenção nas possibilidades de sobrevivência entre os dois graus na tabela acima. O grau 4 tem 4 vezes mais possibilidades de morrer que o grau 3. Ambos mostram grande dificuldade respiratória. Intensa secreção pulmonar (edema agudo de pulmão) que se traduz na prática em abundante secreção oral e/ou nasal em forma de espuma. Grau 3 - Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial presente. Grau 4 - Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial presente. O pulso radial presente significa que a pressão arterial está normal. Tratamento: 1. Exame primário - cuidado com a mobilização do pescoço se houver suspeita de trauma da coluna cervical. A limpeza da boca só deve ser realizada em caso de forte suspeita de corpo estranho. 2. Administrar oxigênio através de máscara (10 a 15 litros por minuto). 3. Posicão Lateral de Segurança (virar o paciente de lado) sob o lado direito. 4 - No grau 4 Observe atentamente a possibilidade de parada na respiração. A Hidratação venosa é realizada somente no CRA (hospital) 5 - Aquecimento corporal (cobertores ou aquecedor elétrico) 6 - Remoção urgente ao CRA (hospital) para tratamento em Terapia Intensiva GRAU V Apnéia (parada respiratória), com pulso arterial presente. Vítima inconsciente. Grande quantidade de secreção oral e/ou nasal. Tratamento: ventilação Boca-a-Boca - 16 a 20 por minuto. Não faça compressão cardíaca. Na maioria dos casos a resposta é imediata restabelecendo a respiração da vítima GRAU VI Parada Cárdio-Respiratória (PCR) - apnéia (Parada respiratória), e ausência de pulso arterial carotídeo. Tratamento Inicie imediatamente a Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP). 3. TIPOS DE AFOGADOS 3.1. EXCITADO OU PRECIPITADO Quase impossível dominá-lo. Perigoso o socorro corpo a corpo. Se não há meios suficientes para salvá-lo com segurança, deve-se deixá-lo perder suas forças e, só então, rebocá-lo. lo) EXCITADO MAS CONSCIENTE DO SOCORRO Ao perceber o socorro, procura conter-se, ouve e executa ordens (não é difícil dominá CALMO Entrega-se confiante e calmamente ao salva-vidas. Basta rebocá-lo NADADOR CANSADO Socorro mais simples, não é necessário rebocá-lo, Bastam palavras para transmitir-lhe confiança e, nadando com ele, resolve-se o problema.

3 4. SEQUÊNCIA DE EVENTOS NO AFOGAMETNTO Estudos mostram que ocorrem três fases no afogamento: a) Assim que o líquido invade estruturas destinadas às trocas de gases respiratórios, dá-se, por reflexo, uma parada súbita dos movimentos encarregados de realizar estas trocas. É a fase do BLOQUEIO REFLEXO, que dura de alguns segundos a dois minutos. Acumula-se gás carbônico e, em conseqüência, a pele fica azulada (cianose). A possibilidade de recuperação, se forem prestados socorros imediatos, é cerca de 75%. b) Fase de REAÇÃO PRINCIPAL Dura aproximadamente três minutos. O acúmulo de gás carbônico desencadeia movimentos respiratórios rápidos e o líquido invade os brônquios e os pulmões. A possibilidade de reanimação reduz-se para 25%. Qualquer segundo perdido será fatal. Daí a importância de se aplicar com rapidez a respiração artificial e a massagem cardíaca. c) Fase AGÔNICA Com parada respiratória completa. A privação de oxigênio no tronco cerebral por mais de 8 a 10 minutos, torna impossível a recuperação. QUADRO DEMONSTRATIVO: MINUTOS OCORRÊNCIAS Imersão total Pânico eminente Luta contra a asfixia Espasmo da glote Deglutição líquida Vômito Perda da consciência Aspiração líquida Distúrbios hidrossalinos Convulsões Enxarcamento alveolar Asfixia total Colapso das funções vitais Anoxia total Assistolia M O R T E Fonte: LIMA, A.B. A arte de salvar vidas, Fund. Edson Queiroz, Fortaleza, SOCORRO AO AFOGADO A última tentativa para salvar vidas deve ser o corpo a corpo. Somente em última circunstância é que o salva-vidas deve lançar-se na água APROXIMAÇÃO Pelas costas, sempre que possível APROXIMAÇÃO PELAS COSTAS Tendo se aproximado da vítima pelas costas, ao chegar junto a ela, deve-se imobilizá-la APROXIMAÇÃO PELA FRENTE Deve-se pegá-lo por um dos pulsos, cruzando os braços a mão direita pega o pulso esquerdo da vítima, fortemente. Ela deve ser então puxada com energia na direção do salva-vidas, dando-lhe volta, fazendo-a virar-se de costas ( "Chave de braço") APROXIMAÇÃO PELA FRENTE, POR BAIXO D ÁGUA Toma-se a vítima na altura dos tornozelos, com ambas as mãos. Executa-se um giro para a direita ou esquerda, colocando o afogado de costas para o salva-vidas DESVENCILHAMENTOS O desvencilhamento é peça fundamental quando do corpo a corpo, onde o salva-vidas, uma vez agarrado, usará a técnica adequada para safar-se. O mais provável é que o afogado se agarre nas partes superiores do trunco do salva-vidas (pescoço, cabeça, braços, mãos; e pulsos), por serem as que estão mais expostas e que primeiro se aproximam da vítima ( procura subir, respirar).

4 Em qualquer caso, deve-se afundar com a vítima (submerso - relaxa e se desprende). Após cada desvencilhamento: dar volta à vitima, colocando-o de costas ( pos. horizontal para o reboque). São exemplos, os desvencilhamentos (ANEXO): PEGADA SIMPLES EM UM PUNHO PEGADA SIMPLES NOS DOIS PUNHOS PEGADA DUPLA EM UM PULSO ABRAÇO PELA FRENTE ABRAÇO PELAS COSTAS 5.3. REBOQUE Tipos de reboque (Fonte: MANUAL DE EMERGÊNCIAS AQUÁTICAS Dr David Szpilman): , PELO CABELO PELO PUNHO PELO QUEIXO COM UMA MÃO EM CHAVE DE BRAÇO (IMOB.) PELO QUEIXO COM AS DUAS MÃOS PELAS AXILAS COM DUAS MÃOS

5 PELO OMBRO NADADOR CANSADO

6 ANEXO 5.2. TIPOS DE PEGADAS/DESVENCILHAMENTOS 6

7 7

8 8

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO PROFª LETICIA PEDROSO

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO PROFª LETICIA PEDROSO OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO PROFª LETICIA PEDROSO OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Causa perda de consciência e PCR. OVACE deve ser considerada em qualquer vítima, que subitamente

Leia mais

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é:

12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é: Regras Básicas de Primeiros Socorros Análise Primária Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Frente ao acidente, não se desespere. Não movimente o paciente, salvo quando for absolutamente necessário. Use barreiras:

Leia mais

O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório.

O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Afogamento O que é o afogamento? O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Resultará na suspensão da troca ideal de oxigênio

Leia mais

Afogamento. Prof. Raquel Peverari de Campos

Afogamento. Prof. Raquel Peverari de Campos Afogamento O que é o afogamento? O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Resultará na suspensão da troca ideal de oxigênio

Leia mais

1 Afogamento infantil

1 Afogamento infantil 1 Afogamento infantil 2 Afogamento Definição - Afogamento é a aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão (WCOD, 2002) - Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) 3 4 Classificação

Leia mais

Prof. Sabrina Cunha da Fonseca

Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Corpo humano: Hemorragia: É a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como: nariz, boca, ouvido; ela pode ser

Leia mais

Sabemos que afogamentos são constantes em praias, rios e até mesmo em piscinas, principalmente no verão.

Sabemos que afogamentos são constantes em praias, rios e até mesmo em piscinas, principalmente no verão. 7.0 AFOGAMENTO: Sabemos que afogamentos são constantes em praias, rios e até mesmo em piscinas, principalmente no verão. Calor e água combinam perfeitamente, mas o que costuma estragar essa harmonia são

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL DE GUARDA VIDAS REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EXIGÊNCIAS PARA CONFIRMAÇÃO NO CURSO

CURSO PROFISSIONAL DE GUARDA VIDAS REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EXIGÊNCIAS PARA CONFIRMAÇÃO NO CURSO EXIGÊNCIAS PARA CONFIRMAÇÃO NO CURSO 1. Cumprir os pré-requisitos abaixo até dia 20/01/2007, antes do teste físico: - Ter ciência e assinar o regulamento do curso. - Ter efetuado o pagamento integral do

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 10 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 10.0 Introdução O estado de choque se caracteriza pela falta de circulação

Leia mais

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA PARADA CARDIO- RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA CAUSAS DE PCR RN: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA LACTENTE: DOENÇAS RESPIRATÓRIAS, OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS, SUBMERSÃO, SEPSE E DOENÇAS

Leia mais

Objetivos da Respiração. Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono

Objetivos da Respiração. Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono Anatomia e Fisiologia pulmonar Objetivos da Respiração Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono PatologiasRespiratórias Mais Comuns Patologias Respiratórias Mais Comuns Insuficiência Respiratória

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ REAÇÕES MECÂNICAS E FISIOLÓGICAS DO CORPO HUMANO ANTES DA MORTE POR AFOGAMENTO

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ REAÇÕES MECÂNICAS E FISIOLÓGICAS DO CORPO HUMANO ANTES DA MORTE POR AFOGAMENTO SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ REAÇÕES MECÂNICAS E FISIOLÓGICAS DO CORPO HUMANO ANTES DA MORTE POR AFOGAMENTO Washington Luiz Fernandes UNAERP Universidade de Ribeirão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Dr David Szpilman

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. Dr David Szpilman UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG Dr David Szpilman INTRODUÇÃO Jovens de 5 a 39 anos de idade morreram em decorrência de trauma, como

Leia mais

É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão.

É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. É a aspiração de líquido não corporal causada por submersão ou imersão. Sinais e sintomas: Em um quadro geral pode haver hipotermia, náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores, cefaléia, mal estar,

Leia mais

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Cuidando do cliente com agravos respiratórios em urgência e emergência Introdução Em atenção às urgências, a insuficiência

Leia mais

ATITUDES QUE SALVAM VIDAS. Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares

ATITUDES QUE SALVAM VIDAS. Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares ATITUDES QUE SALVAM VIDAS Dra Marianne Carneiro URMES Urgências Médico Escolares OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA: 1. Mantenha a calma. 2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver

Leia mais

Existem três tipos principais de envenenamento: por venenos engolidos ou absorvidos pela pele, os aspirados e os injetados.

Existem três tipos principais de envenenamento: por venenos engolidos ou absorvidos pela pele, os aspirados e os injetados. Em geral, ocorrem por acidente envolvendo sustâncias de uso diário, em casa ou no local de trabalho. Podem também ocorrer em casos de tentativa de suicídio. Drogas e álcool, usados de forma abusiva, podem

Leia mais

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSICO DE VIDA O SBV é um conjunto de procedimentos que permite reconhecer situações em que há perigo de vida iminente, pedir ajuda e iniciar as ações que mantêm a circulação

Leia mais

Corpo de Bombeiros. São Paulo

Corpo de Bombeiros. São Paulo Corpo de Bombeiros São Paulo ENGASGAMENTO Engasgamento Engasgamento é a obstrução das vias aéreas por corpo estranho sólido ou líquido: Leite; Vômito; Sangue; Resto de alimento; Outros fluidos. Técnicas

Leia mais

Verifique o estado de consciência

Verifique o estado de consciência Verifique o estado de consciência A vítima responde Avalie sinais/sintomas presentes; Inicie cuidados de emergência; Se necessário, recorra ao serviço de urgência. A vítima não responde Desobstrua as vias

Leia mais

ATENDIMENTO A PCR. Prof. Fernando Ramos -Msc 1

ATENDIMENTO A PCR. Prof. Fernando Ramos -Msc 1 ATENDIMENTO A PCR Prof. Fernando Ramos -Msc 1 HISTÓRICO Primeira reanimação - bíblia Trotar sobre um cavalo com a vítima debruçada sobre este, rolar a vítima sobre um barril 1899 - Prevost e Batelli introduziram

Leia mais

Urgência e Emergência

Urgência e Emergência 1/31/17 Urgência e Emergência Hemorragias e PCR 1. (AOCP EBSERH 2015) Fibrilação Ventricular, Taquicardia Ventricular sem pulso, Atividade Elétrica sem pulso e assistolia são mecanismos considerados modalidades

Leia mais

Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva

Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva I N C O R C R I A N Ç A Anestesia em cirurgia cardíaca pediátrica A anestesia é um dos elementos fundamentais no cuidado dos pacientes que serão submetidos a cirurgia cardíaca para tratamento de cardiopatias

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO

SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO Data: / /. Tempo total da Avaliação: 2 horas. Nota: Nome: Esta prova avalia: Definição de piscina e prevenção Perfil dos afogamentos em piscinas (idade e sexo)

Leia mais

American Heart Association LISTA DE CHECAGEM CRITÉRIOS DE EXECUÇÃO PARA SUPORTE BÁSICO DE VIDA/SBV RCP ADULTO 1 ou 2 SOCORRISTAS

American Heart Association LISTA DE CHECAGEM CRITÉRIOS DE EXECUÇÃO PARA SUPORTE BÁSICO DE VIDA/SBV RCP ADULTO 1 ou 2 SOCORRISTAS RCP ADULTO 1 ou 2 SOCORRISTAS 1. Verifique se a vítima não responde e se esta sem respiração ou com respiração anormal. Ative o Serviço de Emergência Médica (Fone 193). Posicione corretamente o paciente.

Leia mais

Desobstrução das Vias Aéreas

Desobstrução das Vias Aéreas Módulo 6 Introdução Desobstrução das Vias Aéreas Mapa do Módulo Adultos/Crianças: Obstrução Parcial Adultos/Crianças: Obstrução Total Adultos/Crianças: Situações Especiais Lactentes: Obstrução Parcial

Leia mais

Apagamento no Mergulho Livre (Apnéia) Prof. Ms. Roberto Trindade Instrutor Trainer IANTD, PDIC, DAN, EFR. Consultor SOBRASA

Apagamento no Mergulho Livre (Apnéia) Prof. Ms. Roberto Trindade Instrutor Trainer IANTD, PDIC, DAN, EFR. Consultor SOBRASA Apagamento no Mergulho Livre (Apnéia) Prof. Ms. Roberto Trindade Instrutor Trainer IANTD, PDIC, DAN, EFR. Consultor SOBRASA Visão Geral Definição de Apnéia Praticantes Riscos Análise Geral de Dados sobre

Leia mais

Atendimento Pré-Hospitalar APH. Professora: Ana Paula de Oliveira

Atendimento Pré-Hospitalar APH. Professora: Ana Paula de Oliveira Atendimento Pré-Hospitalar APH Professora: Ana Paula de Oliveira Na Saúde Pública onde se insere? 1. Unidades Básicas de Saúde 2. Ambulatórios especializados 3. Serviços de diagnósticos e terapias 4. Pré-Hospitalar

Leia mais

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata 1- Na porção respiratória, até qual região é encontrado músculo liso? té os alvéolos b. Até os bronquíolos respiratórios c. Até os bronquíolos terminais d. Até os ductos alveolares 2- Qual é o tipo de

Leia mais

ATIVIDADES. Karin Scheffel

ATIVIDADES. Karin Scheffel ATIVIDADES Karin Scheffel Em seu plantão no SAMU, você recebeu um chamado para atender um acidente de trânsito, carro x carro, colisão traseira, com duas vítimas. A 1º vítima era uma mulher de 28 anos,

Leia mais

Procedimentos de Emergência. Profº Ms. Gil Oliveira

Procedimentos de Emergência. Profº Ms. Gil Oliveira Procedimentos de Emergência Obstrução das Vias Aéreas MANOBRA DE HEIMLICH Obstrução das Vias Aéreas Infarto Agudo do Miocárdio Ataque do Coração Infarto Agudo do Miocárdio Ataque do Coração Infarto Agudo

Leia mais

Urgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann

Urgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann Urgência e emergência na atenção primária Enfª Karin Bienemann ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA CRÍTICA PANORAMA ATUAL: Como andam as Urgências? AS URGÊNCIAS NO PAÍS Distribuição inadequada da oferta de serviços

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO FITOFARMACÊUTICOS E APLICAÇÃO DE PRODUTOS. - BLOCO IV.2 - Acidentes com produtos fitofarmacêuticos -

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO FITOFARMACÊUTICOS E APLICAÇÃO DE PRODUTOS. - BLOCO IV.2 - Acidentes com produtos fitofarmacêuticos - DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS - BLOCO IV.2 - Acidentes com produtos fitofarmacêuticos - Formador: João Teixeira Prevenção de acidentes: A higiene pessoal é muito

Leia mais

UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro

UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro O primeiro relato sobre a existência de uma sala de recuperação pós-anestésica foi em 8 na Inglaterra. Florence Nightingale,

Leia mais

Sistema Respiratório. Profª Karin

Sistema Respiratório. Profª Karin Sistema Respiratório Profª Karin Respiração: Ventilação Pulmonar Troca gasosa: absorção de O2 e eliminação do CO2. Transporte de O2 e CO2. Anatomia: Caixa torácica Sistema Respiratório Trajeto do Ar:

Leia mais

Primeiros Socorros. Introdução ao socorro

Primeiros Socorros. Introdução ao socorro Primeiros Socorros Introdução ao socorro OBJETIVOS Conhecer os principais aspectos do comportamento e da conduta de um profissional de saúde que presta um atendimento de primeiros socorros, Conhecer os

Leia mais

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS)

TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) UNIDADE: 06 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR TREINAMENTO TEÓRICO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS - BÁSICO (40 HORAS) MODALIDADE: ONLINE 6.0 INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória é a parada dos movimentos

Leia mais

AUTOR NICOLAU BELLO

AUTOR NICOLAU BELLO nicobelo@hotmail.com 1 EVOLUÇÃO PRIMÁRIA ESTADO DE CONSCIÊNCIA A.------>Abrir vias aéreas. B. ----->Verificar a respiração. V.O.S. C.---> Verificação de circulação. 2 ESTADO DE CONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA:

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza PRIMEIROS SOCORROS Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza Primeiros socorros Noções básicas b de sinais vitais Perfil do socorrista Vias aéreas a obstrução Ressuscitação cardiopulmonar RCP Ferimentos,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA 2ª UNIDAD - P8- GRUPO B

AVALIAÇÃO DA 2ª UNIDAD - P8- GRUPO B AVALIAÇÃO DA 2ª UNIDAD - P8- GRUPO B 1 - Marque a resposta que não corresponde as muitas funções dos pulmões: a) São órgãos vitais na manutenção da homeostase orgânica b) Troca gasosa ( não é a principal

Leia mais

Atender às crianças nos cuidados pertinentes, com uma visão de excelência.

Atender às crianças nos cuidados pertinentes, com uma visão de excelência. Projeto Uniepre de Primeiros Socorros A atenção à saúde e ao bem-estar da criança passam pela prevenção de doenças e de acidentes. Estas prevenções são os focos principais de incansáveis trabalhos no Núcleo

Leia mais

Mergulho Salvamento. de Março José Carlos Bragança Adjunto Comando CB Paço de Arcos PADI Assistent Instructor # EFR Instructor

Mergulho Salvamento. de Março José Carlos Bragança Adjunto Comando CB Paço de Arcos PADI Assistent Instructor # EFR Instructor Mergulho Salvamento de Março 2006 José Carlos Bragança Adjunto Comando CB Paço de Arcos PADI Assistent Instructor #963408 EFR Instructor No cumprimento das suas competências, os mergulhadores dos Corpos

Leia mais

RCP no Lactente. Módulo 5. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial

RCP no Lactente. Módulo 5. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Módulo 5 RCP no Lactente Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Atendimento Completo Atendimento em Equipe Via Aérea Avançada Conclusão Introdução RCP no Lactente

Leia mais

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Objetivos.

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Objetivos. Objetivos Avaliação inicial do paciente enfermo e cuidados na abordagem Avaliação de sinais vitais Contaminação Infecção Esterelização Antissepsia Assepsia Microorganismos Contaminação Presença de microorganismos

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009 1 PARECER COREN-SP CAT Nº002 / 2009 Assunto: Realização de intubação traqueal por enfermeiros. 1. Do fato Solicitado parecer pela diretoria do Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência e Sociedade

Leia mais

Segundo as recomendações do CPR.

Segundo as recomendações do CPR. Suportep básico V Segundo as recomendações do CPR. A morte súbita é a causa de 700 000 morte por ano na Europa. As paragens cárdio-respiratórias por causa traumática, tóxica, afogamento na criança, são

Leia mais

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Sistema Respiratório. Professor: Bruno Aleixo Venturi

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Sistema Respiratório. Professor: Bruno Aleixo Venturi Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Sistema Respiratório Professor: Bruno Aleixo Venturi Qual tempo podemos ficar sem respirar? OBJETIVOS 1-

Leia mais

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Esterilização.

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Esterilização. Emergência e Primeiros Socorros Objetivos Avaliação inicial do paciente enfermo e cuidados na abordagem Avaliação de sinais vitais M.V. Guilherme Sposito Contaminação Infecção Esterelização Antissepsia

Leia mais

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof. Adélia Dalva 1. O tratamento emergencial da hipovolemia grave, em uma unidade de pronto atendimento, causada por choque hemorrágico, compreende as seguintes condutas terapêuticas,

Leia mais

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSICO DE VIDA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO No final da acção devem conseguir demonstrar: Como abordar uma vitima inconsciente. Como realizar Compressões é Insuflações. Como colocar uma vitima inconsciente

Leia mais

Como Executar a Manobra de Heimlich

Como Executar a Manobra de Heimlich Como Executar a Manobra de Heimlich A manobra de Heimlich (compressões abdominais) é uma técnica de socorro de emergência de três etapas que pode salvar uma vida em segundos. É uma ação simples que, muitas

Leia mais

P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O

P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L P A D R Ã O Encaminhamos pela presente, Norma e Procedimento que implanta e define a sistemática de do HOSPITAL SANTA ROSA. Controle Nome/Cargo Assinatura Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Mara Lílian Soares

Leia mais

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado. Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de

Leia mais

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR Conceito de PCR : interrupção súbita da atividade mecânica cardíaca. É a falência cardio-pulmonar aguda que torna insuficiente o fluxo sangüíneo para manter a função cerebral.

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP PEDIÁTRICA ENFA. MA. AMANDA ROSSI MARQUES-CAMARGO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP PEDIÁTRICA ENFA. MA. AMANDA ROSSI MARQUES-CAMARGO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA RCP PEDIÁTRICA ENFA. MA. AMANDA ROSSI MARQUES-CAMARGO ETIOLOGIA Adulto Criança PCR súbita e de origem cardíaca; PCR resulta de insuficiência respiratória e choque O reconhecimento

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR Fisiologia do Sistema Respiratório A respiração pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou como um conjunto de reações químicas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - Doenças respiratórias crônicas (DRC) são doenças crônicas tanto das vias aéreas superiores como

Leia mais

14. PRIMEIROS SOCORROS.

14. PRIMEIROS SOCORROS. Os choques elétricos causam danos, porque nosso corpo funciona como uma resistência à passagem da corrente elétrica. Quanto maior a intensidade dessa corrente, mais intensos serão seus efeitos prejudiciais

Leia mais

INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA

INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA Primeiros Socorros: Conceito São os cuidados de emergência dispensados a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito (intercorrência

Leia mais

Primeiros Socorros. Profa Fernanda Barboza

Primeiros Socorros. Profa Fernanda Barboza Primeiros Socorros Profa Fernanda Barboza Primeiros Socorros: Conceito São os cuidados de emergência dispensados a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito (intercorrência clínica),

Leia mais

TRAUMA DE TÓRAX. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMA DE TÓRAX. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMA DE TÓRAX Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMA DE TÓRAX Responsáveis por 1 em cada quatro mortes de trauma. Ferimentos penetrantes de 15 a 30% requerem cirurgia. A maioria necessitam apenas de procedimentos

Leia mais

QUESTÕES. e) Realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciando. pelas ventilações. d) Iniciar apenas o procedimento de ventilação.

QUESTÕES. e) Realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciando. pelas ventilações. d) Iniciar apenas o procedimento de ventilação. Emergências Pré Hospitalares Elton Chaves QUESTÕES 1. Uma mulher de 75 anos, estava saindo de casa e subitamente apresentou uma Parada Cardiorrespiratória (PCR). Uma pessoa, que estava próxima de sua casa,

Leia mais

RCP na Criança. Módulo 4. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial

RCP na Criança. Módulo 4. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Módulo 4 RCP na Criança Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Atendimento Completo Atendimento em Equipe Via Aérea Avançada Conclusão Introdução RCP na Criança

Leia mais

SISTEMA DIGESTIVO HUMANO (Parte 2)

SISTEMA DIGESTIVO HUMANO (Parte 2) SISTEMA DIGESTIVO HUMANO (Parte 2) FARINGE A faringe é a estrutura que faz a separação dos sistemas digestório e respiratório. Há na faringe uma estrutura chamada epiglote, que serve como uma válvula localizada

Leia mais

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Respiratório Humano. Prof.ª Daniele Duó

Biologia. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Respiratório Humano. Prof.ª Daniele Duó Biologia Identidade dos Seres Vivos Prof.ª Daniele Duó Fisiologia do Sistema Respiratório Pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou conjunto de reações químicas

Leia mais

Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória

Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória Recursos manuais da Fisioterapia Respiratória (aula 2) AVALIAÇÃO INICIAL DA NECESSIDADE DA TERAPIA DE HB AVALIAR: Prontuário médico (HMA e HMP). Pctes c/ indicação de cirurgia abdominal alta ou torácica,

Leia mais

REANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade)

REANIMAÇÃO DO RN 34 SEMANAS EM SALA DE PARTO  - Direitos autorais SBP PRÉ E PÓS-TESTE. Local (Hospital e cidade) PRÉ E PÓS-TESTE Data / / PRÉ-TESTE PÓS-TESTE Curso Médico Curso Profissional de Saúde Local (Hospital e cidade) Nome do aluno 01. Quais situações abaixo indicam maior possibilidade de o recém-nascido (RN)

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA) Enfa. Eurilene de Assis Maia

UTILIZAÇÃO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA) Enfa. Eurilene de Assis Maia UTILIZAÇÃO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA) Enfa. Eurilene de Assis Maia Belo Horizonte 2011 DEFINIÇÃO O desfibrilador Externo Automático (DEA) é um equipamento portátil,bifásico, utilizado em

Leia mais

CAPÍTULO 18 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS. Na maior parte do mundo, o trauma ocupa a primeira causa de morte na infância; daí sua grande importância.

CAPÍTULO 18 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS. Na maior parte do mundo, o trauma ocupa a primeira causa de morte na infância; daí sua grande importância. CAPÍTULO 18 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 1. Introdução Na maior parte do mundo, o trauma ocupa a primeira causa de morte na infância; daí sua grande importância. Consideramos criança traumatizada aquela na

Leia mais

3. 3. Procurar gravar nomes e apelidos usados entre eles.

3. 3. Procurar gravar nomes e apelidos usados entre eles. Emergências Emergências Médicas Em caso de acidentes, pessoa com convulsões, perdas de consciência, etc, acionar imediatamente a Central de segurança da Unidade. Se eventualmente o colaborador que presenciar

Leia mais

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES QUESTÃO 01 O parâmetro que não faz parte do exame primário da vítima. a) é a respiração. b) é o pulso. c) é a tensão arterial. d) são as vias aéreas.

Leia mais

PACIENTE GRAVE IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO TREINAMENTO

PACIENTE GRAVE IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO TREINAMENTO TREINAMENTO A maioria das PCRs intra-hospitalares são evitáveis (~ 85%) Até 70% são secundárias a insuficiência respiratória ou deterioração neurológica. Porque as PCRs não são evitadas? Atraso diagnóstico

Leia mais

GUIA RÁPIDO PARA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES

GUIA RÁPIDO PARA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES GUIA RÁPIDO PARA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES A linha de Reguladores de aspiração BHP foi desenvolvida para a extração de líquidos corporais em pediatria, UTI e centros cirúrgicos. Sua função é a de extrair

Leia mais

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Página: 1 Data de compilação: 16/09/02 Nº de Revisão: 1 Secção 1: Identificação da substância/mistura e da sociedade/empresa 1.1. Identificador do produto Nome do produto: Código de stock: 1.2. Utilizações

Leia mais

PROTOCOLO CÓDIGO AZUL E AMARELO

PROTOCOLO CÓDIGO AZUL E AMARELO AZUL E AMARELO I. Definição: O código amarelo consiste no reconhecimento precoce de mudanças agudas nos parâmetros vitais dos pacientes, com o intuito de reduzir o número de parada cardiorespiratórias

Leia mais

A UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE

A UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE A UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE SRPA Unidade de Recuperação Pós-Anestésica é a área destinada à permanência do paciente, logo após o término da cirurgia, onde

Leia mais

RCP no Adulto. Módulo 1. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial

RCP no Adulto. Módulo 1. Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Módulo 1 RCP no Adulto Introdução Mapa do Módulo Compressões Cardíacas Ventilações no SBV Avaliação Inicial Atendimento Completo Atendimento em Equipe Via Aérea Avançada Conclusão Tarefa 1 Introdução RCP

Leia mais

PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA. Profª Enfª Luzia Bonfim

PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA. Profª Enfª Luzia Bonfim PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA Profª Enfª Luzia Bonfim PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA Interrupção súbita da respiração e da atividade mecânica ventricular útil e suficiente, o que acarreta a inconsciência, ausência

Leia mais

CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS, RCP E DEA - NSC

CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS, RCP E DEA - NSC INTRODUÇÃO Segundo as estatísticas, existe uma imensa probabilidade que cada um de nós venha a presenciar uma situação de emergência e levando em consideração que a maioria delas acontece longe dos hospitais,

Leia mais

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CAUSAS TIPOS DE CHOQUE SINAIS & SINTOMAS GERAIS DO CHOQUE ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CONCEITO FALÊNCIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO INCAPACIDADE

Leia mais

Curso de Emergências Obstétricas COLAPSO MATERNO

Curso de Emergências Obstétricas COLAPSO MATERNO Curso de Emergências Obstétricas COLAPSO MATERNO ASPECTOS GERAIS Raro mas extremamente grave Vários fatores etiológicos SOBREVIDA FETAL Ressuscitação agressiva SOBREVIDA MATERNA Fator etiológico Ambiente

Leia mais

ESTOU DE OLHO EM VOCÊS

ESTOU DE OLHO EM VOCÊS ESTOU DE OLHO EM VOCÊS SISTEMA RESPIRATÓRIO - A respiração pulmonar consiste nas trocas gasosas que ocorrem entre o pulmão e ambiente - As funções do sistema respiratório são: prover o oxigênio necessário

Leia mais

[273] O) e/ ou FiO 2. Parte VI P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S

[273] O) e/ ou FiO 2. Parte VI P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S [273] Fixar bem tubos e cateteres. Abrir cateter gástrico, mantendo-o em sifonagem. Verificar o ventilador de transporte, circuitos e pressão do cilindro de oxigênio. Transportar sempre oxigênio de reserva.

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS

PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS PRIMEIROS SOCORROS CONHECIMENTOS BÁSICOS DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1 - Manter a calma 2 - Ter ordem de segurança 3 - Verificar riscos no local 4 - Manter o bom senso 5 - Ter espírito de liderança 6

Leia mais

Vertigens, desmaios e crises convulsivas. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Site:

Vertigens, desmaios e crises convulsivas. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca   Site: Vertigens, desmaios e crises convulsivas Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Site: www.profsabrina.comunidades.net Vertigens: Vertigem refere-se a diminuição da força, visão

Leia mais

Afogamento ou Quase afogamento

Afogamento ou Quase afogamento Afogamento ou Quase afogamento Atualmente o índice de afogamento, ou seja, a aspiração de liquido aos pulmões, tem aumentado em escalas drásticas, tendo maior incidência em crianças de até 4 anos por brônquio

Leia mais

Porque terapia de aerosol?

Porque terapia de aerosol? Terapia aerosol Porque terapia de aerosol? Tipo de terapia respiratória utilizada em hospitais, em cuidados intensivos e de longo período. Provê umidificação ao trato respiratório, afim de mobilizar e

Leia mais

Nome do Paciente: Data de nascimento: / / CPF: Procedimento Anestésico: I. O que é?

Nome do Paciente: Data de nascimento: / / CPF: Procedimento Anestésico: I. O que é? 1/5 O presente Termo de Ciência de Consentimento para Procedimento Anestésico tem o objetivo de informar ao paciente e/ou responsável, quanto ao procedimento anestésico ao qual será submetido, complementando

Leia mais

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE)

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) Lucimar Aparecida Françoso Definições: Lactente ou bebê: menor de um ano de idade Criança: de um ano até antes do início da puberdade (detectado na

Leia mais

Intoxicação Envenenamento

Intoxicação Envenenamento Intoxicação Envenenamento 1 Veneno é toda substância que, se introduzida no organismo em quantidade suficiente, pode causar danos temporários ou permanentes. 2 1 De acordo com o Sistema Nacional de Informações

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: COLAPSO MATERNO Profa. Arlene Fernandes COLAPSO MATERNO E PCR Incidência 0,05/ 1.000 partos Sobrevida 7% SOBREVIDA FETAL SOBREVIDA MATERNA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. André Montillo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG. André Montillo UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG André Montillo www.montillo.com.br Morte % HORA OURO 50% 30% 20% 1h 3hs 7 dias Tempo pós trauma HORA OURO

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS - MATERIAL COMPLEMENTAR. Prof. Marcos Girão

PRIMEIROS SOCORROS - MATERIAL COMPLEMENTAR. Prof. Marcos Girão PRIMEIROS SOCORROS - MATERIAL COMPLEMENTAR Prof. Marcos Girão 1. American Heart Association (AHA) - Diretrizes 2010 O negócio é o seguinte: em 2010, a American Heart Associantion (AHA) estabeleceu novas

Leia mais

Sílvia Augusta do Nascimento. Afogamento. Emmanouel. Fonte:

Sílvia Augusta do Nascimento. Afogamento. Emmanouel. Fonte: Afogamento 6 Sílvia Augusta do Nascimento Emmanouel e-tec Brasil Primeiros Socorros META Apresentar o que é o afogamento e suas situações de perigo. OBJETIVOS PRÉ-REQUISITO Ao final desta aula, você deverá

Leia mais

1. Apresentação crescente demanda minimizar os custos financeiros ampliar o acesso

1. Apresentação crescente demanda minimizar os custos financeiros ampliar o acesso Brigada de Incêndio com Foco em Primeiros Socorros Modalidade a Distância 1. Apresentação A segurança das áreas e instalações é um elemento fundamental da segurança judiciária, na medida em que envolve

Leia mais

corrente elétrica d.d.p

corrente elétrica d.d.p Choque Elétrico Choque Elétrico É o conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por corrente elétrica. As manifestações,

Leia mais

Suporte Básico de Vida. European Resuscitation Council

Suporte Básico de Vida. European Resuscitation Council Suporte Básico de Vida Objectivos No fim deste curso deverá conseguir: Abordar a vítima inconsciente. Executar compressões torácicas e ventilação boca-a-boca/nariz/nariz e boca. Colocar a vítima inconsciente

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais