ANANDA CATRICE LIMA DA CUNHA

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1 1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM GEOGRAFIA ANANDA CATRICE LIMA DA CUNHA REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NAS BRINCADEIRAS DE BOI-BUMBÁ SOB O OLHAR DA GEOGRAFIA CULTURAL PORTO VELHO 2013

2 2 ANANDA CATRICE LIMA DA CUNHA REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NAS BRINCADEIRAS DE BOI-BUMBÁ SOB O OLHAR DA GEOGRAFIA CULTURAL Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado em Geografia, da Fundação Universidade Federal de Rondônia como requisito para obtenção do título de mestre em Geografia. Orientador: Dr. Josué da Costa Silva PORTO VELHO 2013

3 3 144f.:il. Foto da capa: Duelo de Bumbás no Estado de Rondônia. Fonte: Folheto fotográfico do 17º Festival Folclórico Duelo na Fronteira, promovido pelo Governo do Estado de Rondônia, 2011.

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5 5 DEDICATÓRIA Aos Colaboradores, Rosa Solani, Leonilson Muniz, por me mostrarem em suas histórias a real essência de brincar de Boi. A minha mãe Conceição Moraes Lima, por todo amor e atenção que tem dedicado todos esses anos. A toda a galera dos Bumbás Malhadinho e Flor do Campo.

6 6 AGRADECIMENTOS Gostaria de mencionar certas pessoas e instituições que contribuíram para realização deste trabalho. Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, pelo dom da vida. Ao orientador Prof. Josué da Costa Silva, pela oportunidade de compartilhar ideias, pela confiança depositada, pela convivência e, sobretudo, pela paciência diante das minhas limitações. A minha mãe, Conceição Moraes, pelo amor e orações que tem dedicado a mim nos momentos de dificuldades e angustias. Ao meu pai, Arnaldo Cunha, que mesmo estando longe nunca deixou de se fazer presente, me ajudou a descobrir que a distância não consegue separar dois corações unidos pelo amor. Aos meus irmãos, Matheus Gabriel Cunha e Ana Ester Cunha, pela imensa alegria que me proporcionam, simplesmente pelo fato de existirem. A Zuilma Cunha, pelo carinho e amor que tem me dedicado desde o primeiro dia que me conheceu. Ao Eduardo Yasuda, pelo companheirismo, pelas contribuições, pelas demonstrações de carinho e respeito, por acreditar e vivenciar junto a realização de um sonho meu. A Rita Moraes, por ter me apresentado a Geografia, por acreditar nas minhas conquistas, pelo apoio nas minhas decisões e principalmente por sempre me incentivar a estudar e cultivar sonhos. Às amigas, Luciane Lopes, Cláudia Oliveira, Mirtilene Lopes e Kelli Carvalho, juntas compartilhamos momentos especiais, pelas palavras de conforto nas horas difíceis. Aos colaboradores da pesquisa, Alysson Bruno e Patrícia Menezes, pela paciência em responder meus questionamentos e pela atenção aos meus pedidos. Meu sincero agradecimento.

7 7 A Colaboradora Rosilene Borges e André, pelo fornecimento de materiais de fundamental importância na composição do trabalho. A Josimone Martins e sua família, por me recepcionar com tanto carinho no município de Parintins-AM. A todos os colaboradores que de forma direta ou indireta contribuíram com a construção desse trabalho. Aos professores do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Geografia, especialmente, ao Prof. Adnilson Almeida e Prof.ª Maria das Graças Silva Nascimento Silva pelas contribuições no exame de qualificação. Ao Programa de Pós-Graduação Mestrado em Geografia, por ter proporcionado o trabalho de campo em Parintins-AM. A Capes, pelo apoio a realização desta pesquisa. A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo SEMCET- Guajará-Mirim/RO, por contribuir com a coleta de dados desde o ano de Ao Grupo de Estudos e pesquisas sobre modos de vida e Cultura Amazônicas GEPCULTURA.

8 8 RESUMO Este estudo é fruto de pesquisas desenvolvidas, no período de 2008 a 2013, com os moradores do município de Guajará-Mirim, localizado a 340 km da capital do Estado de Rondônia. A pesquisa objetivou compreender as representações nas brincadeiras de Boi-Bumbá, por meio da compreensão de seu universo e a construção dos espaços culturais, sob o olhar da Geografia Cultural Humanista e o método fenomenológico, e tem por intuito analisar as vivências e experiências do ser humano e suas representações culturais. Foram realizadas pesquisas de campo, bem como análise documental e bibliográfica referente a festa do Boi-Bumbá em Parintins/AM e Guajará-Mirim/RO. Foi utilizada como ferramenta metodológica a pesquisa participante, pois nos propiciou uma interação com a comunidade analisada. A expectativa desta pesquisa é contribuir, para compreensão da sociedade brasileira através das diversas facetas da cultura em dimensões espaciais. Os aspectos analisados buscam uma compreensão das vivências, experiências e visão dos grupos sociais que vivenciam essa cultura. Cada grupo interage no espaço de acordo com a sua visão. Assim nosso trabalho irá analisar as diversas formas de representação que cada grupo atribui no lugar em que vivem. Para uma análise mais clara a respeito dos nossos objetivos, realizamos entrevistas e aplicação de mapas mentais na comunidade. Para esta compreensão fizemos uso de alguns conceitos, entre eles representação, Cultura, espaço simbólico e lugar. Esses conceitos nos possibilitaram a compreensão das diversas formas de representação do mundo e suas relações com a construção do lugar. Palavras chave: Representação, Cultura, Boi-Bumbá, Geografia Humanista, Lugar.

9 9 RESUMEN El presente estudio es resultado de investigaciones desarroladas en el periodo de 2008 a 2013, con los habitantes de Guajará-Mirim-Rondônia, ubicado a 340km de la capital del Estado. La investigación tuvo por objeto, entender las representaciones del Boi-Bumbá a través de la comprensión de su universo y la construcción de los espacios culturales, bajo el mirar de la Geografía Cultural Humanista y el método fenomenológico, y há tenido por intento analisar las vivencias, las experiencias del ser humano y sus representaciones culturales. Fueron realizadas encuestas de campo, así como análisis documentales y bibliográficas concernientes a lá fiesta del Boi-Bumbá en la Amazônia y em Guajará-Mirim-Rondônia. Senutilizó como herramienta metodológica la investigación comportativa, pues nos há propiciado una mejor interacción con la comunidad investigada. La espectativa de esta investigación es aportar para la comprensión de la sociedad brasileña por medio de las distintas particularidades de la cultura em dimensiones especiales. Los aspectos investigados buscan um entendimiento de las vivencias, de las experiências y visiones de los grupos sociales que intervienen em esa cultura. Cada grupo interactúa en el espacio según su visión. Así, nuestro trabajo examinará las distintas formas de representaciones que cada grupo atribuye al lugar donde vivem. Para un análisis más claro con respecto a nuestros objetivos, hemos desarrollado entrevistas y aplicaciones de mapas mentales em la comunidad. Para esto, hemos hecho uso de algunos conceptos, entre ellos: representación, cultura, espacio simbólico y lugar. Esos conceptos nos posibilitaron la comprensión de las distintas formas de representaciones del mundo y sus relaciones con la construcción del lugar. Palabras clave: representación, la cultura, Boi-Bumbá, Geografía Humanista, lugar.

10 10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadros: Quadro 01: Itens avaliados no Festival Folclórico de Parintins. 31 Quadro 02: Investigação sobre os Bumbás de Guajará-Mirim/RO. 68 Quadro 03: Breve histórico dos anos de realização do Festival Folclórico Duelo na Fronteira. 72 Figuras: Figura 01: Pintura dos Bumbás Caprichoso e Garantido, realizada em frente de uma residência em Parintins-AM. 20 Figura 02: Boi de Juçatuba na festa junina em São Luís do Maranhão. 23 Figura 03: Mapa temático do Município de Parintins-AM. 26 Figura 04: Fila da galera do Boi-Bumbá Garantido Parintins-AM. 29 Figura 05: Fila da galera do Boi-Bumbá Caprichoso Parintins-AM. 29 Figura 06: Galera do Boi-Bumbá Caprichoso dentro do Bumbódromo em Parintins- AM. 30 Figura 07: Apresentação do Boi-Bumbá Flor do Campo no Festival Folclórico de Guajará-Mirim. 35 Figura 08: Mapa temático do Município de Guajará-Mirim/RO. 37 Figura 09: Galera do Boi-Bumbá Malhadinho, durante o Festival Folclórico de Guajará-Mirim. 50 Figura 10: Panorama do município de Guajará-Mirim, durante o Festival Folclórico de Guajará-Mirim. 62 Figura 11: Dona Georgina e Silvio Santos, durante as primeiras apresentações do FEFOPEM. 65 Figura 12: Apresentação do Boi-Bumbá Flor do Campo. 66 Figura 13: Parceria entre o fundador do Boi-Bumbá Malhadinho (esquerda) e o fundador do Festival Folclórico Aderço Mendes (direita). 67

11 11 Figura 14: Primeiras apresentações do Festival Folclórico Pérola do Mamoré. 70 Figura 15: Recorte de jornal (documento digitalizado), sobre o primeiro festival folclórico de Guajará-Mirim 71 Figura 16: Bumbódromo da cidade de Guajará-Mirim/RO 74 Figura 17: Parte da alegoria em construção em frente a residência da fundadora do Bumbá Flor do Campo. 75 Figura 18: Bumbódromo da cidade próximo a realização do festival folclórico. Construção da armação de ferro que estrutura as alegorias 75 Figura 19: Bumbódromo da cidade próximo a realização do festival folclórico. Alegoria em fase de pintura. 76 Figura 20: Bumbódromo da cidade próximo a realização do festival folclórico. Alegoria pronta. 76 Figura 21: Atual situação das alegorias no Bumbódromo de Guajará-Mirim 77 Figura 22: Confecção das fantasias Figura 23: Confecção das fantasias Figura 24: Confecção das fantasias Barracão da Rosi 1 79 Figura 25: Confecção das fantasias Barracão da Rosi 2 80 Figura 26: Confecção das fantasias Barracão da Rosi Figura 27: Confecção das fantasias Barracão da Rosi Figura 28: Confecção das fantasias Barracão da Rosi 5 81 Figura 29: Apresentação do Boi-Bumbá Flor do Campo, representação do povo indígena Paíter Suruí Festival Folclórico de Guajará-Mirim. 82 Figura 30: Mapa temático das terras indígenas localizadas no município de Guajará- Mirim/RO. 90 Figura 31: Grupos indígenas participando dos primeiros Festivais Folclóricos de Guajará-Mirim. 92 Figura 32: Comércio de Guajará-Mirim, decorado com as cores dos Bumbás. 95 Figura 33: Panfletos informativos de uma empresa privada de Parintins-AM. 96

12 12 Figura 34: Cartaz da marca Coca-cola, fixada em poste de energia elétrica. 97 Figura 35: Outdoors da marca Coca-cola de cor azul. 97 Figura 36: Outdoors da cerveja Skol na cor azul. 98 Figura 37: Outdoors da cerveja Skol na cor vermelha. 98 Figura 38: Embalagens da cerveja Skol, representando de um lado a cor azul e no outro lado a cor vermelha. 98 Mapa 39: Mapa temático de localização da macha urbana do município de Guajará- Mirim/RO. 100 Figura 40: Mapa Mental Leonilson Muniz 102 Figura 41: Mapa Mental Alysson Bruno 103 Figura 42: Mapa Mental Patrícia Menezes 104 Figura 43: Apresentação do Bumbá Flor do Campo, chegada da Cunhã Poranga. 111 Figura 44: Entrada da cidade de Guajará-Mirim em 2012, durante a festa do Boi- Bumbá. 112 Figura 45: Entrada da Cidade de Parintins-AM, em 2012, durante a festa do Boi- Bumbá. 113 Figura 46: Porto de Guajará-Mirim Figura 47: Porto de Guajará-Mirim Figura 48: Loja no município de Parintins-AM. 115 Figura 49: Comércio em calçadas de Parintins/AM. 115 Figura 50: Banco Bradesco, na versão Azul e Vermelho, município de Parintins 116 Figura 51: Creche municipal de Guajará-Mirim, caracterizada com as cores dos Bumbás. 116 Figura 52: Tuxauas em processo de elaboração em Guajará-Mirim. 117 Figura 53: Alegorias sendo transportadas pelas ruas de Parintins. 117 Figura 54: Ensaio da Batucada (Flor do Campo) em Guajará-Mirim. 118 Figura 55: Ensaio do Pajé em Guajará-Mirim 118

13 13 Figura 56: Boi Flor do Campo em evolução no Bumbódromo de Guajará-Mirim. 119 Figura 57: Evolução da Sinhazinha da Fazenda durante o festival em Guajará- Mirim. 119

14 14 Lista de Abreviatura UMAM - União Municipal de Associações de moradores FEFOPEM Festival Folclórico Pérola do Mamoré

15 15 APRESENTAÇÃO SUMÁRIO INTRODUÇÃO 18 1 VAMOS BRINCAR DE BOI BUMBÁ 20 2 TRAJETÓRIA DA PESQUISA: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A escolha do Tema Pesquisa participante Vivência e experiência com a Cultura do Boi Bumbá 39 3 CAMINHOS TEÓRICOS E REFLEXÕES Compreendendo a Geografia Cultural e Humanista O Espaço simbólico da Festa do Boi Bumbá Vivências e experiências: compreendendo a formação do lugar Representações sociais na Cultura do Boi Bumbá UMA CONCEPÇÃO ACERCA DA FORMAÇÃO DO BOI BUMBÁ EM GUAJARÁ- MIRIM Festival Folclórico Pérola do Mamoré 70 5 INTERPRETAÇÃO DE UMA CULTURA MILENAR Os sentidos no espetáculo: uma natureza simbólica Cultura e saber do povo: A expansão de novas representações Compreendendo as representações na formação do Lugar O que desmotiva essa Galera? IMAGENS E DIÁLOGOS QUE NASCEM COM A CONSTRUÇÃO DA PESQUISA 111 CONSIDERAÇÕES FINAIS 132 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 139

16 16 APRESENTAÇÃO Antes de apresentar o trabalho e discutir o que foi proposto, é importante que seja feita uma retrospectiva sobre o percurso da pesquisa, a escolha do tema e o surgimento do desejo de pesquisar a Festa do Boi-Bumbá na Amazônia. O dom da vida nos proporciona infinidades de prazeres que nos levam a um universo repleto de conhecimento. O desejo de descobrir coisas novas leva-nos a instigar, indagar, questionar, descobrir e relativizar um universo interligado e formado por redes que se articulam para transmitir informações. Esses novos padrões de relacionamento do homem com o espaço nos levam a querer investigar as prováveis mudanças que o espaço sofre com toda a modernização alcançada até os dias de hoje. Surge assim o instinto pesquisador, nesse momento de dúvidas e busca por respostas em que se inicia uma pesquisa. Uma ferramenta importante na construção do conhecimento é a experiência vivida pelo pesquisador. Venho com este trabalho mostrar a minha caminhada dentro do universo da pesquisa, apresentando aqui a minha vivência para a chegada ao Mestrado e ao tema desta dissertação. Despertei o interesse pela Geografia na adolescência, ao observar minha tia, hoje formada em Geografia, realizar seus trabalhos acadêmicos. Sentia um grande desejo de conhecer cada vez mais essa ciência. Prestei meu primeiro vestibular no ano de 2006, sem ter dúvidas do que queria para uma vida inteira: ser Geógrafa. Com sucesso no resultado da seleção, iniciava-se uma longa trajetória em busca do conhecimento. Hoje Geógrafa pela Universidade Federal de Rondônia UNIR, tendo cursado de 2007 a 2011, tracei um caminhar voltado para o estudo das relações sociais do homem com o meio, descobrindo no ambiente da graduação as habilidades de se trabalhar com a Geografia Humanista, que aborda diversos temas que interligam o espaço e as vivências, tornando-se um espaço vivido. Compreendendo que o espaço é construído a partir dos valores inseridos pelo humano, é assim que percebo meu interesse pela Geografia Cultural, que estuda essa interligação do modo de vida na formação do lugar.

17 17 Iniciei o estudo da Geografia Cultural na graduação, quando ingressei no Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Modos de Vida e Cultura Amazônica - GEPCULTURA, coordenado pelo professor e orientador Josué da Costa Silva, em que tive a oportunidade de adquirir experiência na Iniciação Científica, realizada entre no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Cientifica PIBIC- CNPQ/UNIR com a pesquisa A Festa do Boi-Bumbá Na Amazônia: Espaço e Representações, que foi de fundamental importância para minha formação acadêmica, proporcionando um estímulo ao crescimento teórico. O desenvolvimento da pesquisa teve continuidade com o trabalho de conclusão do curso da Graduação. A monografia deu sequência ao trabalho de pesquisa sobre a manifestação cultural da Festa do Boi-Bumbá em Guajará-Mirim e suas formas de representação no espaço, ampliando ainda mais o acervo da pesquisa. A pesquisa de Mestrado, Representações Sociais nas Brincadeiras de Boi- Bumbá sob o olhar da Geografia Cultural, é um segmento do meu trabalho realizado na Iniciação Científica e na Monografia. A partir desta experiência com a pesquisa, aumentou cada vez mais o desejo de explorar o tema. A pesquisa tem como intuito realizar uma investigação dentro do universo cultural da Amazônia e é de fundamental importância compreender esse fenômeno mítico das festas folclóricas nessa região, local de difícil acesso, em que se luta pelo desenvolvimento. Ao contrário das outras regiões do país, a Amazônia não conta com a infraestrutura necessária para promover o desenvolvimento almejado pela população. Dentro desse universo, percebe-se que novos modelos de desenvolvimento surgem na região, girando em torno das festas folclóricas, que movimentam os municípios e de forma direta ou indireta contribuem com a renda dessas comunidades. Nessa perspectiva, nota-se que a Cultura na Amazônia vem desempenhando um papel grandioso nessas comunidades e é com essas análises que inicio a investigação. A pesquisa foi realizada precisamente no município de Guajará-Mirim, estado de Rondônia, contando ainda, com trabalho de campo realizado no município de Parintins, estado do Amazonas, berço da festa do Boi-Bumbá na Amazônia. Com isso, pretendeu-se investigar as diversas formas de representação da cultura amazônica presente nestas localidades.

18 18 INTRODUÇÃO Esta pesquisa trabalhou um tema fascinante presente na abordagem humanista-cultural, considerando também a perspectiva dos estudos da psicologia para a compreensão das ciências cognitivas, pois a abordagem humanista reflete uma análise do psicossocial presente na dimensão social, sendo analisada no estudo das representações tratado nesta pesquisa. É nessa perspectiva que surge a problemática da presente pesquisa: Qual a ligação da festa do Boi-Bumbá com a formação do lugar em Guajará-Mirim? Qual o papel da emoção e do pensamento dos moradores na ligação ao lugar? Como as territorialidades humanas formadas pela festa do Boi-Bumbá passam a formar o espaço? É nesse contexto que a pesquisa identificou e analisou a manifestação cultural da festa do Boi-Bumbá presente na Amazônia. A justificativa do trabalho centrou-se no anseio de contribuir para as pesquisas sobre a temática da Geografia Cultural presente na Amazônia, destacando a importância do significado da experiência pessoal, valorizando o indivíduo, reconhecendo e respeitando suas particularidades, admitindo que a cultura é dinâmica e cada grupo social passa por constantes processos de transformações, assimilação de outras formas de ver o mundo, analisando a manifestação desta cultura no município de Guajará-Mirim. A metodologia utilizada foi a pesquisa participante, motivando a fixação residencial da pesquisadora no município de Guajará Mirim, a fim de vivenciar esse universo mítico e encantador da pesquisa na Cultura amazônica. Desta forma, por meio da vivência com a comunidade, analisa-se a resistência da cultura e a influência recebida pelos possíveis migrantes que ali se inserem, interagindo na vida de cada colaborador, ou seja, compreendendo a maneira como o ser humano abrange e fundamenta o mundo a sua volta. Com esta abordagem, realizou-se uma pesquisa relevante para a discussão dos processos socioculturais de uma comunidade, tendo a Geografia como a ciência articuladora entre a sociedade e o Estado, promovendo novas interpretações sobre a população amazônica.

19 19 Essas foram algumas indagações surgidas no início da caminhada neste Programa de Pós-Graduação, do qual resultou a seguinte organização: No primeiro capítulo, expõe-se o contexto histórico da festa do Boi-Bumbá. Em seguida, consta a caracterização da festa no município de Parintins-AM, apresentando e contextualizando as simbologias do Auto do Boi, as lendas de uma natureza mítica, os itens que compõem a festa e seus significados no contexto cultural. Dessa forma, a Cultura do Boi-Bumbá será apresentada, para assim dar início à contextualização da pesquisa realizada. No segundo capitulo, trata-se da trajetória da pesquisa, expondo a escolha do tema e o caminho metodológico percorrido. No terceiro capítulo, apresenta-se uma fundamentação teórica sobre alguns conceitos que auxiliaram a pesquisa, dando embasamento para a construção deste trabalho. Entre os teóricos, destacam-se Paul Claval, Yi-Fu Tuan, Salete Kozel, Brandão, Merleau Ponty, Armand Frémont e outros. Esses autores constituíram importante base teórica, com seus conceitos sobre Cultura, Espaço Vivido, Espaço Simbólico, Representação, Lugar, Fenomenologia e outros. No quarto Capítulo, trabalhou-se a contextualização histórica da festa do boi em Guajará-Mirim, desde as primeiras manifestações culturais até a apresentação folclórica nos dias atuais. No quinto Capítulo, abordaram-se os resultados da pesquisa. Trata-se da natureza simbólica da Festa do Boi-Bumbá, as vivências e experiências adquiridas com a realização do trabalho de campo e dos sentidos que o espetáculo proporciona aos indivíduos e também o saber do povo e a expansão de novas representações. O último capítulo tem como título Imagens e diálogos que nascem com a construção da pesquisa, e é voltado para a apresentação das imagens que caracterizam a pesquisa. Traz também uma entrevista realizada com uma das colaboradoras da pesquisa.

20 20 CAPÍTULO I VAMOS BRINCAR DE BOI-BUMBÁ Figura 01: Pintura dos Bumbás Caprichoso e Garantido, realizada em frente de uma residência em Parintins-AM. Fonte: CUNHA, Ananda

21 21 A brincadeira 1 de boi existe Brasil afora e vem sendo identificada, nas regiões Norte e Nordeste, desde meados do século XIX. Tanto o Bumba-Meu-Boi do Nordeste, quanto o Boi-Bumbá do Norte são variações regionais, isto é, adquiriram características de sua região através da cultura ao longo do tempo e suas formas de manifestações sempre foram dinâmicas. A compreensão destes fatos torna-se evidente com a citação a seguir: Pelos portugueses veio o folguedo que ganhou auto no Nordeste brasileiro, provavelmente em Pernambuco há, no entanto, quem diga que no Maranhão o bumbá surgiu primeiro. Fruto do apelo da mestiçagem sofrida, dos engenhos de cana e das fazendas de gado, o bumba-meu-boi teceu sua trama. [...] Trazido pelos nordestinos que subiam o rio Amazonas, acometidos da febre da borracha, no final do século passado, o bumbá chega à Amazônia. Foi chegando e sentindo o impacto da floresta - sua magia capaz de transformar pessoas, mudar a história e enriquecer folguedos. Curva-se diante de sua Nova Majestade, e os três Reis Magos para os quais ele dançava no Nordeste, cedem lugar a três santos católicos: Santo Antônio, São Pedro e São João. [...] Prosseguem as alterações. O negro começa e cede lugar ao caboclo. O canto vai mudando e o verso vai substituindo o linguajar africano por um português regional (ASSAYAG, 1995, p. 32). A cultura passou a ser modificada pelas diferentes etnias que formam Brasil. Tanto no Norte quanto no Nordeste os povos passaram a inserir diferentes características ao enredo do brincar de boi. Para compreender melhor essas variações é necessário conhecer algumas delas. Cascudo (2000) faz referência a duas delas, o Bumba-meu-boi e o Boi- Bumbá, esclarecendo suas características de acordo com a região onde a manifestação folclórica ocorre, segundo o autor: Boi-Bumbá é o Bumba-meu-boi do Pará e Amazonas, folguedo que se realiza em Belém e nos arredores, nas festas de São João. Consiste de um boi de pau e pano, conduzido por duas personagens Pai Francisco e Mãe Catirina -, que são acompanhadas por dois ou três cavaleiros e uma orquestra composta de rebecas e cavaquinhos. É uma variante transparente do Bumba-meu-boi do Nordeste, que se exibe no ciclo das festas do Natal, enquanto o Boi-Bumbá paraense aparece durante o São João. (p. 70) Como se pode observar nas citações expostas, a festa do Bumba-meu-boi surgiu no Nordeste do País. Os primeiros registros da Cultura apareceram em 1840, num jornal de Recife chamado O Carapuceiro. Segundo historiadores, a manifestação surgiu durante a colonização, através das influências europeias, africanas e indígenas, variando de acordo com as diversidades de cada região. 1 Brincadeira é expressão nativa muito usada em vários folguedos brasileiros. O termo assinala, com propriedade, sua dimensão lúdica e festiva. (CAVALCANTI, 2006, p, 91)

22 22 O Bumba-meu-boi é um espetáculo que acontece em arena, com brincantes e espectadores todos em pé, formando uma roda em torno dos personagens centrais. Ocorre simultaneamente a mistura dos personagens humanos, animais e fantásticos. Para identificar os principais personagens do Bumba-meu-boi, utiliza-se como referência a tese de doutorado em História Social da pesquisadora Viviane Pedrazani, que expõe da seguinte forma: O Amo ou Fazendeiro: O Pai Chico: É o senhor da fazenda, designado amo ou patrão, que concebe o poder intrínseco ao status social como latifundiário, proprietário da gadaria e, em particular, do boi mais garboso. Na festa do bumba-meu-boi, em geral cabe a esse personagem preparar e reger o grupo, governando-o por meio de um apito e um maracá. É ainda o puxador principal das toadas que serão acompanhadas pelos outros brincantes. (PEDRAZANI, 2010, p. 143) A Mãe Catirina: Recebe também o apelido de Nêgo Chico, um dos principais personagens da festa. Normalmente é tido como o agregador da fazenda responsável pelo roubo e morte do boi, para acolher a vontade de sua esposa, Catirina, cujo desejo era comer a língua do animal. (Ibdem, p. 144) Os Vaqueiros: Ou simplesmente Catirina, é a esposa de Pai Chico. Ao ficar grávida, é tomada pelo insaciável desejo de comer a língua do boi mais quisto da fazenda em que vive com Pai Chico. Ele, para fazer o gosto da sua mulher grávida, dá cabo ao bicho. Na encenação da festa, Catirina é interpretada por um homem vestido de mulher. (Idem) Os Índigenas: O(s) vaqueiro(s) na festa é (são) uma alusão ao caboclo rústico, o sertanejo, a quem o amo atribui a responsabilidade de localizar o paradeiro de Pai Chico e do boi desaparecido. Na trama, cabe a ele contar ao amo da fazenda o fim de seu prezado boi. (Ibdem, p. 145) Junto com os vaqueiros, têm a tarefa de sair à cata de Pai Chico. Dão um belo ritmo e efeito visual à festa, ornamentando-a com as vestes e coreografias alegres. Há não muito tempo atrás, eram personagens representados exclusivamente por homens. Atualmente as mulheres têm ampla participação na composição dos grupos, elas são designadas de Caboclo de Pena. (Ibdem, p. 146)

23 23 Há ainda o Doutor da Medicina, personagem que vai examinar o boi, para saber o estado em que se encontra o animal, a mando do Amo. Ele veste-se todo de branco (Ibdem, p. 147). No contexto do bumba-meu-boi, os homens desempenhavam todos os papéis, inclusive os femininos, vestindo-se a caráter do personagem. Hoje é significativa a participação das mulheres no brincar de boi. As apresentações de Bumba-meu-boi ocorrem em arraiais, como se pode observar na imagem a seguir, ou em frente às residências de quem os convida. Figura 02: Boi de Juçatuba na festa junina em São Luís do Maranhão Fonte: Fotografia disponível no link acessado em 13/08/2013. Antônio Martins, O Boi-Bumbá realizado na região Norte segue a mesma referência do Bumbameu-boi do Nordeste, com algumas mudanças que cada região determina. No enredo do auto do Boi-Bumbá, o centro das atenções é um Boi de pano, que balanceia animado por uma pessoa que se coloca embaixo da armação e dança em torno dos membros da brincadeira de boi, que cantam contemplando sua apresentação. Toadas de diversos ritmos e conjuntos instrumentais seguem a dança, que por sua vez pode ser composta por coreografias detalhadas e sequências de ações dramáticas, sem necessariamente uma ordem específica. O espetáculo se articula em volta de personagens com vestuários típicos, cuja função, nomes e importância variam de acordo com a região. Os mais comuns são:

24 24 o amo do Boi, os vaqueiros, os índigenas, o pajé, os Tuxáuas, o Pai Francisco, a Mãe Catirina, as sinhazinhas e outros. Cada organização de Boi age de forma livre em relação à composição do seu conjunto de personagens, adicionando e alterando personagens e temas da apresentação. As lendas e os rituais diferenciados acompanham também as formas de brincar de boi. As histórias que se apresentam no brincar de boi surgem na poesia das toadas e dos muitos relatos dos próprios brincantes e organizadores, que buscam razões para o folguedo ser vivenciado ano após ano com tanta motivação. Dentre as histórias, a que mais tem destaque é o tema da morte e ressurreição do Boi, pois marcou a compreensão do folguedo no país. A seguir, Bordallo da Silva, afirma que: O motivo principal do auto é a posse de um boi famoso, pelas suas qualidades e valentia, que o amo ou fazendeiro deu de presente à sua filha e confiou aos cuidados do vaqueiro. Mãe Catirina desejou comer aquele famoso boi, pois estava grávida e com entojos. Pai Francisco, seu marido, não teve dúvidas em tentar matá-lo para satisfação de sua mulher. Desaparecido o boi, o vaqueiro chefe é chamado para dar conta do que lhe fora confiado e este descobre que Pai Francisco havia atirado no boi. Pai Francisco resiste à prisão e os vaqueiros confessam sua fraqueza em trazêlo preso. Assim, é chamado o tuxaua de uma tribo de índios. Pai Francisco é preso pelos silvícolas e somente será dispensado do castigo, que bem merece pelo seu crime, se ressuscitar o boi. Aterrado, ele chama o doto, e o padre em pura perda, apesar dos esforços de ambos. É lembrado então o pajé da taba. Este, depois de muitos exorcismos, danças com maracá e baforadas de cigarro envolto em tauari [Curatariatavary] logra o milagre de fazer reviver o animal. O acontecimento é festejado com extrema alegria, e o bando, sempre cantando, dá a despedida. (BORDALLO DA SILVA, 1981, p.51) Existem várias versões dessa lenda. Nela um vasto sistema de relações sociais com conflitos e benevolências que giram em torno do boi, além do destaque às desigualdades sociais e étnico-raciais que ocorrem durante a trama e conduzem a uma gama de significados simbólicos. Essa lenda não corresponde a um suposto auto popular ou de verdade histórica, e sim a uma lenda que passa a recriar os rituais anualmente, de acordo com a mensagem que cada comunidade quer repassar. A citação de Bardallo, 1981, leva-nos a pensar que o folguedo do Boi seria basicamente a encenação do Auto do Boi, como se o enredo dessa trama tivesse um só roteiro a ser seguido pelas manifestações de Bumbás que ocorrem pelo Brasil. Essa ideia é enganosa, pois embora muitos dos brincantes pareçam acreditar

25 25 no verdadeiro auto, ele dificilmente ocorre nas apresentações dos Bumbás. Essa encenação pode ser vista com mais frequência nos circuitos parafolclóricos 2. No Boi-Bumbá de Parintins, a trama da morte e ressurreição do Boi valioso cresceu e deu outro sentido ao auto, foi incorporado em seu universo simbólico não só o contexto imaginário de lendas amazônicas, mas também conceitos da modernidade, como a preservação ambiental na Amazônia e memória e história dos povos da floresta, indígenas e ribeirinhos. Anualmente, Garantido e Caprichoso, os dois principais Bumbás da região apresentam uma festa de extraordinária força e beleza para o mundo todo ver. O Festival dos Bumbás da cidade de Parintins/Amazonas ocorre no conjunto de ilhas das Tupinambaranas, próximo à divisa com o estado do Pará, como se podemos observar no Mapa 1. Essa região é conhecida como Médio Amazonas. O mapa a seguir mostra a localização do município de Parintins-AM em relação à localização na América do Sul - Brasil e também em escala maior destacando sua localização no estado do Amazonas e por fim o recorte territorial do município. 2 São assim chamados os grupos que apresentam folguedos e danças folclóricas, cujos integrantes, em sua maioria, não são portadores de tradições representadas, se organizam formalmente, e aprendem as danças e os folguedos através do estudo regular, em alguns casos exclusivamente bibliográficos e de modo não espontâneo. (Carta do Folclore Brasileiro aprovada no VIII Congresso Brasileiro de Folclore em 1995 em Salvador)

26 Mapa temático do Município de Parintins-AM. 26 Figura 03: Mapa temático do Município de Parintins-AM. Fonte: Elaborado a partir do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

27 27 A formação dos grupos de Bumbás na cidade de Parintis-AM se deu a partir das primeiras décadas do século XX. Os Bois que compõem essa trama são o Boi- Bumbá Garantido o Boi branco, cujas cores predominante são vermelho e branco. Tem como particularidade um coração na testa, simbolizando que é o Boi do coração de seus brincantes. Sua criação é datada de 1913, por Lindolfo Monteverde, e o Boi Caprichoso o Boi negro, que possui como cores predominantes o azul e o branco. Sua característica marcante é uma estrela pintada na testa. Surgiu no mesmo período em que o Boi-Bumbá Garantido. Há quem diga que foi no mesmo ano, há quem diga que foi um ano depois, criado pelos irmãos Roque e Antônio Cid e por Furtado Belém. Nesse período de disseminação da cultura na região, vários grupos de Bois surgiram, mas somente Garantido e Caprichoso permaneceram e fazem história até os dias atuais. Diversos motivos tornaram essa festa característica da região. O dualismo ganhou vida e tomou conta da cidade. No início de sua formação, os Bumbás apresentavam uma forma tradicional, brincando em terreiros e saindo às ruas da cidade para duelar um com o outro. Esses duelos ficaram conhecidos e marcados na história local por consistirem em brigas muito agressivas. As famílias ricas pagavam para que o Boi se apresentasse em suas casas. Outros grupos se apresentavam e recebiam em troca alimento. Suas apresentações eram marcantes, como demonstram as palavras da autora: A fama do Garantido ecoa até hoje. Lindolfo Monteverde teria uma voz muito boa, e seu boi era seguro, garantido, saindo sempre inteiro do combate com outros bois, sua cabeça nunca quebrava. Diante disso o boi rival caprichava. (CAVALCANTI, 2000, p.1030) Os Bumbás de Parintins aos poucos passaram a formar a base territorial da cidade. Os grupos passaram a dividir os bairros em azul e branco e vermelho e branco, respectivamente de leste a oeste da cidade. Aos poucos a organização social passou a constituir uma importante oposição em sua morfologia. A formação atual da festa do Boi-Bumbá em Parintins teve como marco a criação do Festival Folclórico de Parintins, em 1965, que veio a se tornar um divisor de águas na história dos Bois. Gradativamente essa atividade se tornou a principal atração cultural e turística da região.

28 28 Em 1988 ocorreu à construção do Bumbódromo, com capacidade para 45 mil pessoas e considerado o marco central do duelo entre os Bumbás. Está situado na área central da cidade, traçando uma linha imaginária que segue desde o porto da cidade, passando pela praça municipal, a catedral de Nossa Senhora do Carmo, seguindo pela avenida que passa em frente ao cemitério local, até a chegada ao Bumbódromo. Na parte interna, composto pela arena e arquibancadas, segue a mesma divisão do espaço externo, metade é da galera 3 azul, do Caprichoso, a outra metade, da galera vermelha, do Garantido. Essa linha imaginária demarca o lado Leste da cidade como a parte alta da cidade, pertencente ao Bumbá Caprichoso, com barracões, galpões e o curral do Boi 4. Já o lado oeste, considerado a parte baixa de Parintins, pertence ao Bumbá Garantido, conhecido também como a Baixa do São José 5, onde se localizam toda a infraestrutura e logística para a realização da agremiação folclórica. O Festival Folclórico acontece na última semana de junho, anualmente. Cada Bumbá conta com aproximadamente brincantes, que interagem na arena por cerca de três horas de espetáculo. A cada noite os Bumbás apresentam lendas, narrativas e danças diferentes, com trocas de fantasias e novos carros alegóricos ocupando a arena. Um item bastante importante nas apresentações é a participação das galeras. A mobilização se inicia cedo pela manhã, por volta das 7 horas, com os primeiros a chegarem na fila para guardar lugar até a hora de adentrar o Bumbódromo. Com capacidade menor que o desejável, o Bumbódromo torna-se ponto de encontro das galeras, que aguardam a entrada, o que se dá por volta das 15 horas. Do lado Leste, instalam-se filas do Caprichoso (Foto 04). Já do lado oposto, Oeste, forma-se a gigantesca fila do Garantido (Foto 03). 3 Torcedores que prestigiam a festa dos Bumbás. 4 Quadra de realização dos ensaios 5 São José é um bairro de Parintins-AM.

29 29 Figura 04: Fila da galera do Boi-Bumbá Garantido Parintins-AM. Fonte: CUNHA, Ananda O sol e a chuva não impedem que a galera permaneça de pé. Após a entrada no Bumbódromo, as torcidas aguardam até as 20 horas para o início do festival. É surpreendente o fôlego desses brincantes, que enfrentam um sol de 40 graus, com frequentes pancadas de chuva, que surpreende a todos (Foto 04) Figura 05: Fila da galera do Boi-Bumbá Caprichoso Parintins-AM. Fonte: CUNHA, Ananda

30 30 Os assentos destinados às galeras (Foto 05) são gratuitos e correspondem a 80% do Bumbódromo. A galera é item avaliado, e seu desempenho também ganha nota. Durante a apresentação do seu respectivo Boi, a torcida vibra, cantando, dançando, atendendo aos efeitos especiais que cada agremiação oferece. Na hora da apresentação do outro Bumbá, a galera permanece em silêncio, observando, escutando e apreciando criticamente cada detalhe. Figura 06: Galera do Boi-Bumbá Caprichoso dentro do Bumbódromo em Parintins-AM. Fonte: CUNHA, Ananda O Festival de Parintins é um espetáculo de rara beleza e complexidade. A composição da comissão julgadora é guiada até dentro da arena do Bumbódromo, por representantes de cada um dos Bumbás. Os jurados que fazem parte dessa avaliação são sorteados de todo o Brasil. Segundo o regulamento do Festival Folclórico de Parintins 6 de 2011 a 2013, existem no total 21 itens a serem avaliados, cada um com um critério diferente a ser considerado pelos jurados na votação, como se pode observar a seguir: 6 Regulamento do Concurso de Bumbás de Parintins, disponível em acessado em 1 de julho de 2013.

31 31 Quadro 01: Itens avaliados no Festival Folclórico de Parintins. Item Definição Méritos Elementos Comparativos 1.APRESENTADOR (Individual) Anfitrião, Mestre de Cerimônia, Porta-voz. Domínio de arena e de público, fluência verbal, carisma, impostação sem interferência ou intervenção que dificulte a audição ou compreensão do espetáculo de voz, dicção, alegria, atenção constante no desenvolvimento do tema. Indumentária e significado, voz, desenvoltura, animação. 02.LEVANTADOR DE TOADAS (Individual) Sua voz é o fio condutor para o desenvolvimento do tema. Interpretação, afinação, dicção, timbre e técnica de canto. Afinação, extensão vocal, dicção, respiração e timbre 03.BATUCADA OU MARUJADA (Coletivo) Sustentação rítmica, base para o espetáculo, agrupamento de percussão que fornece um referencial rítmico indispensável às toadas. Harmonia, cadência, ritmo, constância. Harmonia, disposição de arena, ritmo, indumentária, cadência. 04.RITUAL INDÍGENA (Estrutura artística) Recriação de rito xamanístico, fundamentado através de pesquisa, dentro do contexto folclórico do boi- Bumbá. Teatralização, criatividade, beleza, originalidade e efeitos. Fidelidade a toada cantada na apresentação do ritual, desenvolvimento, beleza e encenação, observada a sua fundamentação (pesquisa/referencias) dentro da folclorização do Boi-Bumbá. 05.PORTA-ESTANDARTE (Individual) Símbolo do Boi em movimento. Bailado, garra, desenvoltura, simpatia, elegância e alegria. Indumentária, estandarte, leveza, graça, sincronia de movimentos entre o bailado e o estandarte. 06.AMO DO BOI (Individual) O dono da fazenda, menestrel que tira versos dentro dos fundamentos do espetáculo. Dicção, desenvoltura, postura e expressões cênicas. Indumentária, voz, afinação, poder de improvisação e qualidade poética. 07.SINHAZINHA DA FAZENDA Filha do dono da fazendo, no auto do Beleza, graça, desenvoltura e Indumentária, movimentos, saudação ao Boi e ao público, simpatia e

32 32 (Individual) Boi-Bumbá de Parintins. alegria. carisma. 08. RAINHA DO FOLCLORE (Individual) Item que representa a diversidade de valores expressados pela manifestação popular. Beleza, simpatia, desenvoltura e incorporação as suas representações. Beleza, graça, movimentos, simpatia e indumentária. 09.CUNHÃ PORANGA (Individual) Moça bonita, guerreira e guardiã, expressa a força através da beleza. Beleza, simpatia, desenvoltura e incorporação as suas representações. Beleza, movimentos, simpatia e indumentária. 10.BOI-BUMBÁ (Individual) EVOLUÇÃO Símbolo da manifestação popular, motivo e razão de ser do Festival Folclórico de Parintins. Evolução e encenação. Geometria idêntica, leveza, coreografia e movimentos de um Boi real. 11.TOADA (LETRA E MÚSICA) (Abstrato) Suporte líteromusical do festival, elo entre a individualidade e o grupo. Agrega elementos históricos, geográficos, culturais e sociais, desde os momentos primitivos até os nossos dias. Melodia, métrica, conteúdo, interpretação, composição e harmonia. 12. PAJÉ (Individual) Curandeiro, hieforante, xamã, sacerdote, ponto de equilíbrio das tribos. Expressão corporal e facial, movimentos harmônicos, domínio de espaço cênico. Indumentária, originalidade, expressão, segurança, domínio de arena, encenação e coreografia. 13.TRIBOS INDÍGENAS (Coletivo) Grupos Étnicos que compõem os povos indígenas do Brasil, dentro do contexto folclórico do Boi-Bumbá de Parintins. Sincronia de movimentos, cores e expressões cênicas e danças. Sincronia, indumentária, fidelidade às raízes (dentro do contexto folclórico do Boi-Bumbá) e efeitos visuais: plástica e adereços pertinentes ao contexto tribal folclorizados ou não. 14. TUXAUAS (Coletivo) Chefe da tribo o personagem caboclo em sua miscigenação, representação alegórica do universo indígena e caboclo da Amazônia. Plástica adequada ao tema do espetáculo, criatividade e originalidade. Indumentária, fidelidade ao tema do espetáculo e riqueza dos detalhes nas confecções do capacete (cocar alegórico). 15.FIGURA TÍPICA REGIONAL (Artístico) Símbolo da cultura amazônica, na sua soma de valores a partir dos elementos que compuseram a sua Homenagem às raízes da terra, beleza e originalidade. Fidelidade ao item, acabamento, estética, porte e encenação.

33 33 miscigenação. 16. ALEGORIA (Artístico) Estrutura artística que funciona como suporte cenográfico para a apresentação. Beleza, criatividade e originalidade. Acabamento, execução, funcionalidade, estética e porte. 17.LENDA AMAZÔNICA (Artístico) Ficção que ilustra a cultura dos povos da Amazônia dentro do contexto folclórico do boi-bumbá de Parintins. Imaginação, envolvimento, porte cenográfico e encenação. Acabamento, encenação, originalidade e desenvolvimento. 18.VAQUEIRADA (Coletivo) Agrupamento coletivo composto por cavalos, lanças e vaqueiros tradicional do Boi-Bumbá de Parintins. Guardiões do Boi em evolução. Beleza e coreografia. Indumentária, coreografia e sincronia. 19.GALERA (Coletivo) Elemento de apoio do espetáculo, estímulo de apresentação, massa humana que forma uma das maiores coreografias uníssonas do mundo. Alegria, energia contagiante, sincronia, garra, evolução e empolgação. Animação, calor humano, participação e sincronia. 20.COREOGRAFIA (Coletivo) Todos os movimentos de dança apresentados durante o espetáculo. Dinâmica, criatividade nos movimentos, ritmo e sincronia. Expressividade do movimento, sincronia e criatividade. 21.ORGANIZAÇÃO DO CONJUNTO FOLCLÓRICO (Coletivo) Reunião de itens individuais, artísticos e coletivos embasados no conteúdo do espetáculo, e, por sua vez, dispostos organizadamente na arena de apresentação. Disposição em que se encontram suas diversidades (tribos, itens individuais, etc.), harmonia, liberdade de movimentos na arena e tempo compatível. Indumentária, alegria pertinente ao conteúdo do espetáculo, diversidade de estrutura e fantasia com fidelidade ao tema. Fonte: Regulamento do Concurso de Bumbás de Parintins, disponível em acessado em 1 de julho de Organização: CUNHA, Ananda

34 34 Como podemos observar cada item possui méritos a ser desenvolvidos na arena, a responsabilidade em cumprir com todos os requisitos e conquistar a nota máxima é o principal objetivo dos itens. Entre os critérios avaliados são domínio de arena e público, carisma, ritmo, teatralização, criatividade, beleza e originalidade, efeitos e outros. Desta forma, cada jurado realiza seu julgamento, sendo que cada item já entra na arena com a nota 10 podendo ou não vir a perder pontos no transcorrer da apresentação. O espetáculo se inicia com a entrada do apresentador. Em sequência, o levantador de toadas dar início a melodia com a entrada da batucada ou marujada. Daí vem uma performance sem ordem fixa de apresentação, encerrando-se com a apresentação do ritual. Pela tradição já cumprida, o resultado do festival é sempre anunciado com a leitura dos pontos dados pelos jurados no dia 1º de julho, feriado municipal decretado por lei. O Festival Folclórico de Parintins é de uma beleza exuberante, uma perfeita combinação da alegria da festa e de conscientização dos valores regionais, caracterizada nas diversas formas de apresentar na arena a cultura cabocla.

35 35 CAPÍTULO II TRAJETÓRIA DA PESQUISA: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Figura 07: Apresentação do Boi-Bumbá Flor do Campo no Festival Folclórico de Guajará-Mirim. Fonte: Acervo do Jornal/O Mamoré, 2012.

36 A escolha do Tema A brincadeira do Boi tem fascinado e desafiado gerações de estudiosos pelo mundo inteiro. Sua riqueza Cultural nos leva a realizar inúmeros questionamentos sobre as representações sociais que passam a forma essas comunidades que aderiram a essa Cultura. Uma das razões que motivaram a pesquisa com o Boi-Bumbá na Amazônia foi a necessidade de analisar e, mais que isso, compreender como essas comunidades de Guajará-Mirim-RO (Mapa 2) e Parintins-AM (Mapa 1), passam a conceber seus espaços a partir das manifestações culturais. Para se chegar a tal compreensão, partiu-se do conceito de representação, que dará suporte para analisar a realidade espacial, com uma observação direta e real dos fatos. Dentro dessa análise buscou-se abordar os conceitos geográficos: espaço, representação e lugar. As questões sobre a formação do espaço a partir das manifestações culturais surgem desde as primeiras aparições do Boi-Bumbá na região amazônica. Entender como ocorre essa organização na própria comunidade se faz necessário, uma vez que a comunidade passa a inserir novos significados a essa trama, disseminando diversas formas de representação no espaço. Para compreensão do diálogo dessas comunidades, utilizamos o conceito de representação, que, segundo Almeida (2003, p.71) é através de um conhecimento das representações das pessoas que é possível captar toda a riqueza de valores que dão sentido aos lugares de vida dos homens e mulheres; pelas representações também é possível entender a maneira pela qual as pessoas modelam as paisagens e nelas firmam suas convicções e suas esperanças". Desta forma, a análise se dá através das sensações e percepções extraídas das representações. A seguir será apresentado o Mapa 2, que se refere à localização da área de pesquisa. Assim, destacando em escala maior o município em relação ao Brasil, o recorte do estado de Rondônia com os limites dos municípios e por fim a área territorial do município Guajará-Mirim/RO.

37 Mapa temático do Município de Guajará-Mirim/RO. 37 Figura 08: Mapa temático do Município de Guajará-Mirim/RO. Fonte: Elaborado a partir do Instituto brasileiro de Geografia e Estatística

38 Pesquisa participante Ao se refletir a respeito do papel da Cultura do Boi-Bumbá presente na sociedade e as relações que passam a se estabelecer no cotidiano dessas comunidades, faz-se necessário registrar e divulgar informações sobre essa manifestação cultural, que se configura no espaço social. Nesse sentido buscou-se referências bibliográficas que pudessem oferecer embasamento teórico para a compreensão desta temática. Foram somadas inúmeras leituras referentes à Cultura do Boi-Bumbá na Amazônia, como livros, revistas, periódico, internet, entre outras fontes que muito contribuíram para a elaboração do trabalho. Após explorar o campo teórico em busca de compreender qual a melhor metodologia a seguir, percebeu-se que a pesquisa deveria utilizar o conhecimento teórico e empírico, ou seja, explorar a teoria para poder realizar a prática. Assim a teoria dá base para vivenciar experiências e extrair delas o conhecimento. Desse modo, fundamentou-se a pesquisa na metodologia da pesquisa participante, pois proporciona total interação com a comunidade em estudo. De acordo com Costa (1995, p. 133): [...] o principal instrumento de pesquisa, é o investigador, num contacto directo, frequente e prolongado com os actores sociais e os seus contextos; as diversas técnicas reforçam-se, sendo sujeitas a uma constante vigilância e adaptação segundo as reacções e as situações. A natureza específica dos procedimentos do método de campo impõe-lhes que, para adquirirem pertinência e rigor, tenham que ser, necessariamente, diversificadas e flexíveis (COSTA,1995, p. 133). Nesse sentido, o pesquisador participante está diretamente relacionado à cotidianidade da comunidade em questão. Nela, a pesquisa não deve ser feita simplesmente sobre os grupos envolvidos, mas com os grupos. Isso permite uma ligação mais ampla entre os atores sociais envolvidos no fenômeno e o pesquisador, justamente porque este passa também a fazer parte da dinâmica do fenômeno (BRANDÃO, 1999). Essa metodologia será uma forma de aquisição de conhecimento, que levará a uma maior discussão sobre o tema. Assim, as diversas relações estabelecidas entre pesquisadores e comunidade em questão revelarão uma infinidade de elementos a serem explorados. Todo esse questionamento irá aumentar a

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