O Conceito de Trabalho e a Psicologia Histórico-Cultural

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1 O Conceito de Trabalho e a Psicologia Histórico-Cultural FERNANDA SANTOS DE CASTRO * Resumo: Este estudo tem como objetivo analisar a concepção de que o trabalho é a atividade vital humana para a formação do homem. A teoria marxista defende o conceito de trabalho como o fundamento da humanização do homem. Vigotski se empenha na construção de uma psicologia fundamentada na teoria marxista e para isso, apreende o conceito de trabalho no marxismo e o emprega na fundamentação de sua teoria da formação das funções psicológicas superiores. Chega-se a conclusão que o uso de signos na Psicologia Histórico-Cultural é análogo ao uso de instrumentos na teoria marxista. O objetivo do artigo é buscar ampliar o conceito de trabalho apresentado pelas duas discussões teóricas e se voltar para as possíveis contribuições que a Psicologia Histórico-Cultural introduz nessa discussão. Para isso, o artigo está dividido em quatro partes; introdução, o conceito de trabalho no marxismo, o conceito de trabalho na Psicologia Histórico- Cultural e as considerações finais. Palavras-chave: materialismo; funções psíquicas superiores; Vigotski; Marx. Abstract: The study has the objective of analyze the conception that the work is a human activity vital for the formation of the man. The marxist theory defends that the concept of work is the responsible for the human humanization. Vigotski engages himself in the construction of one psychology based on the marxist theory and for that, apprehends the concept of work in the marxism and engages it in the foundation of him theory of constitution of higher psychological functions. The article concludes that the use of the signs on the Psychology Historical-Cultural is analogous to the use of instruments in the Marxist theory. The objective of this article is expands the concept of work presented for these two theoretical discussions and looks to the possible contributions to Psychology Historical- Cultural introduces on the discussion. For that, the article is divides in three shares: the introduction, the concept of work in the Marxism, the concept of work in the Psychology Historical-Cultural and the final considerations. Key words: materialism; higher psychological functions; Vigotski; Marx. * FERNANDA SANTOS DE CASTRO é graduanda do curso de Psicologia na Universidade Estadual de Maringá - PR. 123

2 Introdução Marx (1996, p. 297) apresenta o conceito de trabalho como o processo entre homem e natureza, no qual o homem por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza. Portanto, é preciso olhar para seu significado ontológico para sua compreensão na teoria marxista e na psicologia histórico-cultural. O significado ontológico do conceito de trabalho, isto é, sua raiz, sua base, está nos fundamentos das formulações filosóficas e metodológicas das teorias marxista e histórico-cultural. O trabalho para estas teorias representa a atividade vital humana que possibilita a relação do homem com a natureza e com os outros homens originando o que se chama de humanidade. Quando o homem atua sobre o meio modificando-o, também é modificado. O trabalho social é o que caracteriza a espécie humana. O homem é um organismo biológico que por meio do trabalho, que constitui uma relação social, humaniza-se. Essa assertiva sobre a humanização é esclarecida no artigo Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem escrito por Engels (1952, p. 7): Foi necessário, seguramente, que transcorressem centenas de milhares de anos - que na história da Terra têm uma importância menor que um segundo na vida de um homem antes que a sociedade humana surgisse daquelas manadas de macacos que trepavam pelas árvores. Mas, afinal, surgiu. E que voltamos a encontrar como sinal distintivo entre a manada de macacos e a sociedade humana? Outra vez, o trabalho. A partir da apreensão deste sentido de trabalho, Vigotski desenvolve sua teoria da constituição das funções psicológicas superiores. O principal objetivo do presente artigo é apresentar a concepção de trabalho na teoria marxista e partir dela, as elaborações da Psicologia Histórico- Cultural que se baseiam nessa discussão, para compreender e explicar o desenvolvimento das funções psicológicas superiores e as diferenças qualitativas entre os homens e os animais abordadas na psicologia históricocultural. O conceito de trabalho na concepção de Marx e Engels Marx e Engels se colocam de maneira crítica ao pensamento idealista presente no contexto alemão do século XVIII. Em seu livro A Ideologia Alemã (2005), eles mostram como a Alemanha neohegeliana está impregnada de conceitos idealistas que trocam a verdadeira essência do homem por fantasias, por um domínio de ideias. Marx e Engels (2005, p. 43) afirmam que Não ocorreu a nenhum desses filósofos indagar qual era a relação entre a filosofia alemã e a realidade alemã, a ligação entre sua crítica e o seu próprio material. Mesmo quando os neo-hegelianos se diziam materialistas não conseguiam relacionar a filosofia com a realidade, sua crítica com a parte material dessa realidade. No mesmo livro, Marx e Engels apontam que os homens começam a se distinguir dos animais, quando começam a produzirem seus meios de existência e indiretamente sua vida material. A natureza é então reproduzida na forma pela qual os homens produzem seus meios de vida (MARX & ENGELS, 2005). Marx e Engels apresentam pressupostos reais, indivíduos reais, suas ações e suas condições materiais; que podem ser verificados empiricamente, diferentemente da posição idealista. É em movimento dialético que sua concepção 124

3 materialista nega o idealismo por incorporação 1. Engels em 1876 escreve um artigo chamado: Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem e nele, descreve melhor o papel do trabalho para o ser humano. Ele expressa a importância do trabalho com a colocação: O trabalho, porém, é muitíssimo mais do que isso. É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que, até certo ponto, podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem (1952, p.1). Engels (1952) continua apresentando suas conclusões sobre o trabalho. Para ele, o passo decisivo na transformação do macaco em homem foi a liberação das mãos; que passaram a desempenhar uma função distinta da dos pés; e em decorrência disto, posterior posição ereta. Com a disponibilidade das mãos, houve um aperfeiçoamento na execução de operações, na destreza, nas habilidades. O desenvolvimento do trabalho forneceu possibilidades de ajuda e atividade conjunta entre indivíduos. A situação mostrou ao homem as vantagens de um agrupamento e trouxe a ele a necessidade de uma linguagem. Então, o trabalho em grupo foi promovedor da linguagem articulada. O trabalho e, por conseguinte a linguagem foram os principais responsáveis pela transformação do cérebro humano e pelo gradual aparecimento dos órgãos dos sentidos. O homem se diferencia do animal na relação com a natureza, uma vez que o animal apenas a utiliza e a modifica com sua presença, enquanto a ação do homem possui caráter intencional, com objetivos pré-determinados, obrigando ela a servi- lo. Quando o homem se encontra acabado, surge um novo elemento: a sociedade. Engels (1952, p. 4) explica: [...] o desenvolvimento do trabalho, ao multiplicar os casos de ajuda mútua e de atividade conjunta, e ao mostrar assim as vantagens dessa atividade conjunta para cada indivíduo, tinha que contribuir forçosamente para agrupar ainda mais os membros da sociedade. É pelo trabalho social que o homem se constitui. A produção humana é sempre social e constrói o modo de ser da sociedade. Os homens, portanto, se organizam em sociedade para produzirem suas condições de vida e consequentemente se construírem. Marx e Engels (2005) apresentam essa discussão se baseando no pressuposto de que o que determina as formas de organização de uma sociedade é a sua forma de produção material. É a partir da apreensão da teoria Materialista Histórico-Dialética, que Vigotski vai se apropriar e fundamentar a construção da teoria histórico-cultural. Após essa breve apresentação do conceito de trabalho na teoria marxista, procurarse-á a contribuição da Psicologia Histórico-Cultural, que amplia a análise para as questões psicológicas, quanto ao conceito de trabalho. Olhar-se-á para o desenvolvimento das funções superiores do psiquismo e para a diferença qualitativa entre homens e animais que essa abordagem de psicologia analisa, reinterpreta e contribui para que se estenda o entendimento do papel do trabalho no desenvolvimento do psiquismo humano. 1 Incorporação no sentido de que o idealismo não é descartado pelo materialismo, mas que no movimento de negação, suas ideias são incorporadas e assim superadas por novas explicações. 125

4 O conceito de trabalho na Teoria Histórico-Cultural Vigotski objetiva correlacionar a teoria marxista às questões psicológicas. Propõe uma psicologia fundamentada no método Materialista Dialético que concebe as funções psicológicas superiores como produções da história e da cultura. Nesse exercício de correlação, o autor encontra em Engels a concepção de trabalho humano que utiliza instrumentos como meio para transformação da natureza e de si mesmo. A psicologia de Vigotski, apoiando-se no conceito de trabalho marxista, parte do uso de instrumentos pelo homem na sua relação com o ambiente, para o uso de signos psicológicos. Evidencia-se essa influência de Engels quando Vigotski (2007, p ) defende: A abordagem dialética, admitindo a influência da natureza sobre o homem, afirma que o homem, por sua vez, age sobre a natureza e cria, através das mudanças nela provocadas, novas condições naturais para sua existência. Essa posição apresenta o elemento-chave de nossa abordagem do estudo e interpretação das funções psicológicas superiores do homem e serve como base dos novos métodos de experimentação e análise que defendemos. O trabalho humano e a utilização de instrumentos são fundamentais na constituição dos processos de desenvolvimento da consciência e das capacidades humanas. É quando o homem age sobre a natureza que ele se envolve em processos de humanização e de formação da consciência. Os processos psicológicos humanos acontecem primeiramente no âmbito social e depois se tornam individuais, são socioculturais. São as relações do homem com o mundo, suas condições objetivas que determinam o psiquismo humano. Ou seja, os homens são formados no e pelo trabalho, quando modificam a natureza, modificam sua própria natureza. Objetivam-se e transferem suas características físicas e psíquicas no produto de seu trabalho. Portanto, o desenvolvimento psíquico é fruto da internalização das relações sociais, oriundas da produção realizada pelo trabalho, que é constituinte da consciência humana. É a partir da objetividade social que se constitui a subjetividade. Vigotski (2007, p. 58) aponta que: A internalização das atividades socialmente enraizadas e historicamente desenvolvidas constitui o aspecto característico da psicologia humana. É no conceito de atividade da teoria histórico-cultural que, encontra-se a maior expressão do conceito de trabalho estabelecido por Marx e Engels. A atividade tem caráter criador, a relação entre o que o homem faz e a maneira como apreende o sentido de sua ação é mediado e indireto pelo uso de instrumentos e signos. Quando o homem não conecta sua ação com o sentido dela, sua consciência fica alienada (LEONTIEV, 1978). A cultura acumulada é a mediadora entre a história de formação do gênero humano e a formação do indivíduo. Para que o indivíduo se forme nesses dois níveis, ele precisa se apropriar da cultura. O descolamento do aparato biológico e a nova submissão às leis sociais ocorrem por um salto qualitativo do biológico ao histórico. Sobre essa passagem qualitativa, Leontiev (1978, p.68), que desenvolveu juntamente com Vigotski os estudos para a criação da nova Psicologia Histórico-cultural, conclui: A passagem à consciência humana, assente na passagem a formas humanas de vida na actividade do trabalho que é social por natureza, 126

5 não está ligada apenas à transformação da estrutura fundamental da actividade e ao aparecimento de uma nova forma de reflexo da realidade; [...]; o essencial, quando de passagem à humanidade, está na modificação das leis que presidem ao desenvolvimento do psiquismo. No mundo animal, as leis gerais que governam as leis do desenvolvimento psíquico são as da evolução biológica; quando se chega ao homem, o psiquismo submete-se às leis do desenvolvimento sóciohistórico. Homens e animais superiores usam instrumentos para solucionarem problemas. Há semelhanças também orgânicas, porém há algo que denota diferença entre eles; existe um limite entre evolução orgânica e histórica. O uso de instrumentos na presença ou ausência de trabalho é um ponto que os diferencia. O animal utiliza os instrumentos de uma forma biológica de pensamento não verbal, enquanto o homem através de sua atividade domina a natureza, criando necessidades de se comunicar e passar da adaptação característica animal à transformação humana. Portanto o que marca a divisão entre homem e animal é a capacidade de utilização da linguagem; a capacidade de produzir signos (TULESKI, 2002). O signo mediador mais fundamental para Vigotski é a linguagem. Esta é a responsável pela transmissão de conhecimento acumulado pela humanidade e liga o sujeito, aos objetos reais e aos outros homens. Uma das formas de linguagem se expressa primeiramente no ser humano pela fala social externa e vai se interiorizando dando origem ao pensamento (TULESKI, 2002). A criança controla o ambiente social através da fala antes de começar organizar seu comportamento, e ao produzir novas relações com o ambiente consegue organizá-lo. É essa organização que vai propiciar o desenvolvimento do intelecto, que é a base para o trabalho produtivo, a forma exclusiva humana de uso de instrumentos (TULESKI, 2002). Depois que ocorre o desenvolvimento da linguagem, ocorre um salto qualitativo no desenvolvimento da criança, fazendo com que as funções psicológicas superiores se desenvolvam. A linguagem permite uma superação do estado biológico, uma vez que possibilita a atribuição de novos significados à realidade. Referentes ao desenvolvimento da criança o pensamento e a linguagem se relacionam e modificam todas as funções psicológicas superiores. O desenvolvimento dessas funções é gradativo e depende do meio em que a criança está inserida e ao acesso à história e à cultura (TULESKI, 2002). A relação do indivíduo com o mundo é mediada por instrumentos e signos criados exclusivamente pelo homem. Vigotski (2007, p.52) comenta sobre os signos: A invenção e o uso de signos como meios auxiliares para solucionar um dado problema psicológico (lembrar, relatar coisas, comparar, escolher etc.) é análoga à invenção e uso de instrumentos, só que agora no campo psicológico. O signo age como um instrumento da atividade psicológica de maneira análoga ao papel de um instrumento no trabalho. Os signos foram criados por necessidades humanas reais de cada cultura e período histórico. Os signos agem como instrumentos do psiquismo, assim como os instrumentos estão relacionados com a transformação externa da realidade. Dessa forma, assim como os instrumentos, os signos manifestam-se por necessidades da vida em sociedade e só depois passam a pertencer ao 127

6 psiquismo da criança (VIGOTSKI, 2007). Uma contribuição, portanto, evidente da Psicologia Histórico-Cultural para as formulações marxistas a respeito do conceito de trabalho é a utilização do conceito de signo na humanização do homem e no seu desenvolvimento psíquico. O signo mais fundamental é a linguagem, a partir dela que as outras funções psíquicas superiores se constituem. Considerações finais Atentou-se nesse artigo para o conceito de trabalho em Marx e Engels e para contribuição da Psicologia Histórico- Cultural, na formulação da importância do trabalho na constituição do homem. O trabalho é o que promove a passagem do animal ao homem, o responsável pela relação entre homem e natureza e entre o homem e os outros homens, o responsável pela formação da consciência e das capacidades humanas. É interessante notar que Engels (1952) já tinha apontado a linguagem como principal transformadora do cérebro humano e responsável pelo gradual aparecimento dos órgãos dos sentidos e que depois Vigotski (2007) se volta em sua obra para a mesma constatação. Engels (1952) mostra como o trabalho exigiu a constituição de uma linguagem e a formação de uma comunidade de homens que trabalham em conjunto. Vigotski encontra em Engels a concepção de trabalho que fundamenta suas conclusões. Teoriza então sobre a importância da linguagem na constituição do homem e a coloca como signo fundamental para a formação das funções psicológicas superiores. Para finalizar, ressalta-se na importância de olhar para a fundamentação teórica com fins de melhor compreensão sobre a constituição do homem e de suas relações com o mundo. O conceito de trabalho apresenta importância quando se afirma sobre o homem, e sobre suas diferenças comparadas com os animais. A partir dos objetivos deste artigo foram localizadas muitas semelhanças e continuidades entre as duas abordagens, assim como teorizações da psicologia que se somam na reflexão a respeito do conceito. Referências ENGELS, F. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem Disponível em: %20Trabalho%20na%20Transforma%C3%A7% C3%A3o%20do%20Macaco%20em%20Homem. pdf acesso em 02/12/2009. MARX, K.; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martin Claret, MARX, K. O capital: crítica da economia política. Tomo I. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, Disponível no endereço eletrônico: acesso no dia 08/12/2009. MEIRA, M. E. M. Psicologia Histórico-Cultural: fundamentos pressupostos e articulações com a psicologia da educação. In: MEIRA, M. E. M. & FACCI, M. G. D. Psicologia Histórico-Cultural: contribuições para o encontro entre a subjetividade e a educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007, p LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, TULESKI, S. C. Vygotski: a construção de uma psicologia marxista. Maringá: Eduem, VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, Recebido em Publicado em

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