ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: UM ALIADO DO PROJETO BRINCADEIRAS COM MENINOS E MENINAS DE E NA RUA

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1 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: UM ALIADO DO PROJETO BRINCADEIRAS COM MENINOS E MENINAS DE E NA RUA RUIZ, Nathália Fafarão nathalia-mga@hotmail.com MÜLLER, Verônica Regina veremuller@gmail.com Universidade Estadual de Maringá Políticas públicas e gestão escolar Introdução A promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei 8069/90 - foi uma grande conquista da sociedade brasileira. Este documento contempla o que há de mais avançado na normativa internacional no atinente aos direitos da população infanto-juvenil. No entanto, a implementação integral do ECA ainda representa um desafio para todos aqueles envolvidos e comprometidos com a garantia dos direitos da população infantojuvenil, pois após mais de 20 anos do Estatuto em vigor, muitos direitos das crianças e adolescentes ainda são violados. O que nos preocupa e nos faz investigar as decorrências destes fatos. Müller et al (2011, p.102) destacam a importância da convivência de diferentes considerações à infância, tanto em tempo, como em lugares, como nas relações institucionais e sociais, e a importância de se ter o instrumento da lei como algo que serve de pilar sustentador das reivindicações dos direitos humanos. Assim, o ECA se torna um amplificador da história infanto-juvenil no Brasil. História que se constitui pelos próprios interessados e também por adultos, que devem auxiliá-los a buscar os caminhos edificadores do futuro. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

2 Apresentado o trabalho, exploraremos os aspectos do Projeto Brincadeiras com Meninos e Meninas de e na Rua, expondo a realidade vivida pelas crianças e adolescentes do Projeto Brincadeiras a partir dos relatórios escritos pelos educadores do mesmo, em paralelo a uma análise baseada em Mager et al (2011) e Müller et al (2011). Objetivo Diante disso, temos como objetivo nesse trabalho: Analisar como e porque os direitos previstos no ECA são violados na realidade infanto-juvenil de Sarandi. Investigar a partir dos relatórios produzidos pelos educadores do Projeto Brincadeiras quais os direitos das crianças e adolescentes são respeitados ou violados. Metodologia A fim de alcançar a resposta do problema posto, utilizamos da pesquisa-ação. De acordo com Betti (2010, p.142 apud THIOLLENT, 1986, p.14) este é [...] um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Ainda partilhando das ideias de Betti (2010, p.142) sobre a pesquisa-ação o objetivo não é simplesmente resolver um problema prático da melhor forma, mas, pelo delineamento do problema, compreender e melhorar a atividade educativa; preocupa-se, portanto, com a mudança da situação e não só com sua interpretação. Portanto, a partir desta pesquisa também orientamos as crianças e adolescentes que participam do Projeto Brincadeiras com Meninos e Meninas de e na Rua, a autenticarem seus direitos, a fim de que cresçam como adultos críticos, com condições básicas de conhecimento para buscar a conquista de sua cidadania. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

3 Resultados O Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente (PCA), está vinculado a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá, foi criado em 1992 e desde então está sob coordenação da Professora Doutora Verônica Regina Müller. O PCA presta assessoria, capacitação, intervenção, produção científica à população, e objetiva contribuir com os debates nacionais sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, mediante propostas de soluções completas ou alternativas para a melhoria da qualidade de vida dos mesmos. Para isso, conta com a participação de professores, educadores sociais, técnicos e alunos de diversas áreas de conhecimento. Dentre as propostas de trabalho do PCA encontra-se o Projeto Brincadeiras com Meninos e Meninas de e na Rua que existe desde 1997, o qual nos inserimos para realizar esta pesquisa. Neste Projeto são desenvolvidas atividades lúdicas com crianças e adolescentes, de forma orientada. A partir dessas atividades o Projeto objetiva conscientizar as crianças e adolescentes sobre seus direitos e deveres, a fim de torná-los cidadãos conscientes e críticos. Para tanto a brincadeira é uma grande aliada. De acordo com Mager et al (2011) a brincadeira é um patrimônio da cultura infantil, sendo assim deve ser reconhecida, preservada e potencializada. Além disso, a partir da brincadeira as crianças e os adolescentes são capazes de se expressar, ou seja, a brincadeira torna-se uma necessidade. Segundo os referidos autores as brincadeiras podem ser usadas como uma estratégia para abordar a formação política, assim é possível desenvolve-la de duas formas principais: por meio do conhecimento do ECA e também pela internalização de valores e conceitos que são compreendidos pela prática. Para os autores a brincadeira instiga o diálogo entre os educadores e os educandos, a partir dela é possível conhecer a opinião das crianças e adolescentes, bem como suas histórias e anseios. Aos sábados os educadores chegavam à Escola Municipal Ayres Aniceto de Andrade, por volta das 14h, onde muitas vezes as crianças já estão os aguardando, como podemos ver no relato abaixo Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

4 Chegamos à escola e muitas crianças já estavam lá. Algumas educadoras, foram buscar as outras crianças, fiquei na escola com outras educadoras. Fui ajudar alguns meninos a montar a rede de vôlei (07/05/2011. M.). Alguns educadores permaneciam na escola junto as crianças que já se encontram lá, enquanto outros educadores normalmente os que possuem mais contato com as crianças passam pelas ruas se apresentando e convidando as crianças e adolescentes para brincarem. De acordo com Mager et al (2011, p. 71) essa metodologia já é um ritual e tem a importante função de fazer com que os educadores sejam conhecidos, despertem confiança, tenham a oportunidade de ir se inserindo no bairro, na cultura das crianças e que conheçam os familiares destas, bem como as lideranças do lugar. No abaixo podemos conferir o relato de uma educadora, no qual podemos observar a importância da inserção dos educadores no bairro percebi certa desconfiança da família, pois como nunca havia ido à escola, as mães não me conheciam, e perguntaram onde estava a outra menina, eu disse que ela havia ido em outra casa, buscar outras crianças. Logo em seguida, M. chegou na casa em que estávamos, e percebi como as famílias e as crianças já conhecem a M., e já tendo um grande vinculo com ela. Assim que ela apareceu no portão, as crianças vieram correndo e abraçaram ela, e a família se despreocupou, deixando as crianças irem brincar na escola. (07/08/2010. L.) Quando os educadores retornam à escola com as crianças que aceitaram ao convite para participar das brincadeiras ou foram conhecer o projeto, as brincadeiras se iniciam. A escola é ocupada em seus diferentes espaços externos pelos educadores que oferecem diversas opções de atividades às crianças. Um dos princípios do projeto é que as crianças possam modificar as brincadeiras a partir da aceitação do grupo. De acordo com Mager et al (2011, p. 82) apenas observando, escutando, conversando, trocando impressões, podemos chegar perto do universo infantil. Com isso, entendemos ser necessário darmos abertura para que todas as crianças e adolescentes possam contribuir com suas opiniões e vontades, mesmo que essas não estejam de acordo com os princípios pedagógicos que praticamos durante as brincadeiras. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

5 Segundo Mager et al (2011) as brincadeiras são abertas, ou seja, as crianças não são obrigadas a permanecerem nelas, entram e saem quando quiserem. Esta prática acontece, pois de acordo com Mager et al (2011) as crianças que participam do projeto já vivem em meio a exclusão, quando lhes são negadas as escolhas, por exemplo, do que comer, vestir, onde vão estudar, passar suas férias e assim por diante. A baixa condição econômica a que estão submetidas não lhes permite que tenham um leque de escolhas, por isso vislumbramos oportunizar experiências de escolhas para estas crianças, ou seja, quando a brincadeira não estiver mais divertida ou não tiverem mais vontade de participar dela a criança pode escolher mudar de brincadeira livremente. Com isso, objetivamos que as crianças queiram e entendam que é seu direito participar, escolher, opinar, na vida comunitária e com condições mínimas a serem respeitadas. Comecei a brincar com as meninas de pular corda, segurava a corda enquanto elas se divertiam pulando, elas escolhiam a música e se divertiam, não queriam parar de jeito nenhum. Achei muito legal a presença do R. e do P., como eles estavam interagidos nas brincadeiras, primeiro vi o R. pintando, depois eles estavam brincando de super trunfo e depois na hora que estava batendo corda com as meninas ele veio com a perna de pau e queria pular corta também. (16/04/2011. L.) Tinha uma corda no chão e perguntei se a G. queria brincar de corda ou elástico, ela disse corda e depois elástico (11/09/2010. K.) As brincadeiras realizadas em um determinado sábado são propostas pelas crianças na semana anterior e são incrementadas pelos educadores que estão em formação contínua, ou seja, conhecendo novas práticas e reformulando as já conhecidas a fim de melhorá-las. De acordo com Mager (2011, p. 70) os jogos coorporativos, ou seja, não-competitivos é que devem fazer parte do conteúdo das brincadeiras, tendo em vista que essas crianças e adolescentes estão em meio a uma sociedade de permanente disputa, deste modo estimula-se brincadeiras populares ou tradicionais, para que esta parte do patrimônio cultural infantil seja preservada na história por meio das vivências. As atividades desenvolvidas no Projeto Brincadeiras estão divididas em dois momentos: teórico e prático. No primeiro momento o grupo de educadores se encontram, às sextas-feiras a tarde, na sala do PCA, por aproximadamente 2h30min, onde discutem textos teóricos, tais como as Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

6 produções de Paulo Freire e Manuel Jacinto Sarmento; recebem visitas de integrantes do Conselho Tutelar, advogados e militantes da proteção dos direitos das crianças e adolescentes; lêem relatórios ou dialogam sobre a experiência do último encontro com as crianças, a fim de compreender alguns comportamentos e sentimentos, não apenas das crianças, mas também dos educadores e da comunidade. De acordo com Mager et al (2011, p. 72) a intenção é sempre superar os obstáculos e progredir nas relações, na oferta de qualidade dos conteúdos e na elaboração teórica interpretativa do que vivemos, deste modo, é possível repensar a prática pedagógica e humanizar as ações. Ainda nos encontros de formação é feito o planejamento das atividades que serão oferecidas no sábado seguinte, com base nas propostas das crianças. Ao final de cada encontro na escola, os educadores têm a responsabilidade de elaborar, individualmente, um relatório. Este não possui um padrão, cada educador registra o que achar pertinente sobre sua experiência, alguns descrevem os acontecimentos do dia, tais como as atividades desenvolvidas, diálogos, acontecimentos marcantes, e outros registram suas impressões, emoções e aprendizados, que ocorreram a partir do que vivenciaram com as crianças e adolescentes. Ao fim da elaboração dos relatórios os educadores o enviam para um coletivo, em que todos os que participam do projeto tem acesso e podem ler e compartilhar experiências. É feito um rodízio de educadores aos sábados, então a disponibilidade dos relatórios ajuda na compreensão dos fatos e acontecimentos de determinada semana no bairro. Além disso, o conteúdo desses relatórios servem de material para as reflexões de cunho teórico-prático e para o planejamento das próximas atividades na escola. Ao analisarmos os relatórios produzidos pelos educadores do Projeto Brincadeiras e relacionarmos com o ECA é visível que os direitos infanto-juvenis não estão sendo garantidos integralmente na vida das crianças e adolescentes do bairro. De acordo com Müller et al (2011) Existe inúmeros elementos podem dificultar a efetivação do ECA, tais como: obstruções sociais e geográficas, recursos financeiros para execução de projetos voltados às crianças, e quando se trata das populações mais pobres a situação pode ser ainda pior. O que mais chama atenção nos relatórios é a falta de atenção voltada às crianças e adolescentes, como estabelece o Art. 4º (BRASIL, 1990): Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

7 É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. O que podemos perceber na leitura dos relatórios e na vivência de campo é que as crianças e a adolescentes estão a mercê da sorte, por mais que alguns pais protejam seus filhos, lhes ofereçam moradia, alimentação, obriguem a ir para a escola, muitas vezes as crianças ficam soltas pelas ruas, onde estão vulneráveis a diversos tipos de violações, sejam elas morais ou até mesmo físicas. Assim, o Estatuto acaba sem do violado uma vez que não é cumprido integralmente, vale ressaltar que a os pais não são os únicos responsáveis por isso, uma vez que no Art. 70 está previsto que É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. Segundo Müller et al (2011) a realidade das crianças pobres é bem diferente da realidade das crianças de classes abastas. As primeiras ficam em casa sozinhas desde muito cedo, cuidando dos irmãos, fazendo os serviços domésticos, quando não são obrigadas a irem às ruas pedir esmolas ou vender alguma coisa. Exemplo disso pode ser visto nos excertos abaixo: Eles ficaram bem contentes de nos ver, mas a mãe não deixou que fossem porque tinham que lavar louça (10/04/2010 M.) Gostaria de destacar uma fala de P., um garoto de uns 8 anos que quando mencionei a solidão da Rapunzel naquela torre, ele me interrompeu para concordar e partilhou sua experiência de ficar sozinho em casa, quando todos os adultos se vão... (19/03/2011 M.A.) Logo perguntei para o G. se estudava também em que série ele estava. Ele disse que não estudava! Então perguntei o que ele fazia em casa! Daí ele falou que ficava em casa sem fazer nada. Mas logo desconversou! (09/04/2011 C.) Quando nos referimos aos adolescentes, de acordo com a UNICEF (2011, p. 34) A exploração do trabalho adolescente é uma vulnerabilidade porque o trabalho quase sempre interfere na educação desses meninos e meninas, além de submetê-los a riscos físicos e psicológicos, como acidentes, Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

8 exposição a substâncias tóxicas, a movimentos repetitivos que comprometem a saúde desses adolescentes, ainda em fase de desenvolvimento. No atinente a este assunto destacamos o seguinte trecho de um relatório: A: - Amanhã é dia de ganha uma grana lá na feira. N: - Uéh! Mas por que? A: - Amanhã tem feira aqui, ai eu vou lá cuidar dos carros. N: - Uhuuum, mas você vai sozinho? A: - Não. Vai eu e meus dois primos. N: - Ah, entendi, mas criança pode trabalhar? A: - Esses dias os polícia foram lá falar para gente que não pode, mas eu não to roubando, não to traficando, eu vou continuar lá sim. N: - E quanto que você tira lá quando você cuida dos carros? A: - Ah... uns R$2,00 R$3,00. Mas meus primo tira mais. A. grita o primo: A: - O Fulano quando você cuida dos carro lá cê tira uns R$20,00, neh? O primo não respondeu nem que sim nem que não. Não tenho certeza, mas acho que ele não sabe muito bem fazer relação de números, pelo que pude entender. (01/10/2011. N.) As crianças ao trabalharem sofrem na sua rotina de estudos, consequentemente em seu aprendizado, mas este não é o único fato que dificulta a aprendizagem delas. Além disso, o trecho que acabamos de ver viola o Art. 60, do ECA, que diz É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. Se tratando do Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Contudo na leitura dos relatórios observamos que existem certos cuidados em relação à saúde, porém em alguns momentos a mesma está descuidada. Como nestes casos: Uma coisa que me chamou a atenção nessa caminhada foi que o posto de saúde estava cheio, era dia de vacinação. Fiquei contente por ver que os pais cuidam das vacinas dos filhos. (13/08/2011. M.) O C.(4) é uma das menores crianças, pude observar que ele tem a maioria de seus dentes cariados (09/04/2011. N.) Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

9 No que tange o Art. 71, A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Sabemos que nem todos estes direitos são respeitados, porém não podemos ser levianos ao afirmar que todos são violados. Algumas crianças e adolescentes que participam do Projeto Brincadeiras possuem condições financeiras um pouco melhores que outras, podendo desfrutar de algo diferente. Vejamos No caminho o G. (11) me contou que não tinha ido sábado passado porque ele estava viajando, que tinha ido a São Paulo passear (26/03/2011. T.) Em seguida lembrou-se da Folia de Reis em que participou e lembrou que quando estava participando como princesa ou palhaço sua equipe ganhava e às vezes que não foi a equipe perdeu... (10/03/2012. M.A.) (grifo nosso). Com isso o que podemos perceber é que os direitos das crianças e adolescentes que participam do Projeto Brincadeiras são violados, uma vez que não são respeitados integralmente. Embora inúmeras leis estejam a favor das crianças e adolescentes o que percebemos em nossos estudos é que na prática estas não tem sido efetivadas, o que implica em marcas profundas na vida daquelas pessoas. Conclusão O que podemos observar, até o momento, é que os diretos das crianças e adolescentes apontados na Lei 8.069/90 (BRASIL, 1990) são garantidos no papel, mas na prática, a regra não é válida para todos, principalmente para os que fazem parte da classe de baixa renda, no Brasil. De acordo com Müller et al (2011) o Estatuto é um instrumento adequado e reconhecido por organismos internacionais de direitos humanos no que diz respeito as políticas voltadas às crianças e adolescentes. O problema está em como o Estatuto vem sendo zelado pelos órgãos competentes. Para os autores (2011, p. 103) na medida em que essas instituições se encontram fechadas para o cumprimento da parceria Estado-Sociedade Civil, cabe à sociedade civil o ônus de impor ao Estado aquilo que a lei estabelece. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

10 Com isto, podemos perceber que ainda há um longo caminho a ser percorrido antes que se atinja a garantia plena de direitos das crianças e dos adolescentes. Neste sentido, a luta pelos direitos infanto-juvenis, no Brasil, é ainda uma luta em curso, digna da perseverança de todos. REFERÊNCIAS BETTI, Mauro. Imagens em avalia-ação: uma pesquisa-ação sobre o uso de matérias televisivas em aulas de educação física. Educar em Revista, Curitiba, n. especial 2, p , Disponível em: Acesso em: 04 de jun BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF: Editora da Fanabb, Disponível em: < Acesso em: 10 de maio de MAGER, Miryan et al. Projetos e Reflexões. In:. Práticas com crianças, adolescentes e jovens: pensamentos decantados. Maringá: Eduem, 2011, p MÜLLER, Verônica Regina et at. Crianças do Brasil: percursos históricos para a conquista de direitos. In: MÜLLER, Verônica Regina (Org.). Crianças dos países de língua portuguesa: histórias, culturas e direitos. Maringá: Eduem, 2011, p RELATÓRIOS DO PROJETO BRINCADEIRAS COM MENINOS E MENINAS DE E NA RUA. Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente. Universidade Estadual de Maringá, Maringá: RELATÓRIOS DO PROJETO BRINCADEIRAS COM MENINOS E MENINAS DE E NA RUA. Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente. Universidade Estadual de Maringá, Maringá: RELATÓRIOS DO PROJETO BRINCADEIRAS COM MENINOS E MENINAS DE E NA RUA. Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente. Universidade Estadual de Maringá, Maringá: UNICEF. O direito de ser adolescente: oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades. Fundo das Nações Unidas para a Infância Brasília, DF : UNICEF, Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

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