CAPACIDADE AFRICANA DE RISCO (ARC) PLANO DE OPERAÇÕES DE MOÇAMBIQUE

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1 CAPACIDADE AFRICANA DE RISCO (ARC) PLANO DE OPERAÇÕES DE MOÇAMBIQUE

2 ÍNDICE Acrónimos... Error! Bookmark not defined. A. Descrição... 5 A.I Perfil Geográfico... 5 A.I.1 Visão Geral... 5 A.I.2 Ocorrência de Seca... 5 A.I.3 Vulnerabilidade... 6 A.II Parâmetros de Transferência de Risco Seleccionados... 8 A.II.1 Cobertura Total... 8 A.II.2 Frequência de Pagamentos Prevista... 8 A.II.3 Áreas Geográficas de Implementação Necessárias... 8 A.III Actividades... 8 A.III.1 Actividade 1: Aumento do Programa de Acção Social Produtiva (PASP)... 9 A.III.1.1 Objectivos Gerais... 9 A.III.1.2 Resultados e Realizações Previstos (Quadro Lógico)... 9 A.III.1.3 Estratégia Geral de Resposta à Seca A.III.1.4 Quadro Lógico A.III.1.5 Plano de Acção A.III.2 Actividade 2: Distribuição de Alimentos Direccionada A.III.2.1 Objectivos Gerais A.III.2.2 Resultados e Realizações Previstos (Quadro Lógico) A.III.2.3 Estratégia Geral de Resposta à Seca A.III.2.4 Quadro Lógico A.III.2.5 Plano de Acção A.III.3 Actividade 3: Distribuição de Sementes de Ciclo Curto (legumes) A.III.3.1 Objectivos Gerais A.III.3.2 Resultados e Realizações Previstos (Quadro Lógico) A.III.3.3 Estratégia Geral de Resposta à Seca A.III.3.4 Quadro Lógico A.III.3.5 Plano de Acção A.III.4 Coordenação Nacional das Actividades A.III.4.1 Fluxo de Fundos A.III.4.2 Sistema de Monitorização e Avaliação A.III.5 Riscos e Pressupostos B. Documentação de Apoio (Anexo) C. Orçamento (Anexo)... 33

3 Acrónimos ARC CLGRC CTGC FAO GRIP INAM INAS INGC M&A MIC MINEC MMAS MoA MoPH MPD MTC PWMC SADC SETSAN UNICEF PAM Capacidade Africana de Risco Comités Locais de Gestão de Calamidades Conselho Técnico Gestão de Calamidades Organização para a Alimentação e Agricultura Programa Global de Identificação de Risco Instituto Nacional de Meteorologia Instituto Nacional de Acção Social Instituto Nacional de Gestão de Calamidades Monitorização & Avaliação Ministério da Indústria e Comércio Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Ministério da Mulher e Protecção Social Ministério da Agricultura Ministério das Obras Públicas e Habitação Ministério da Planificação e Desenvolvimento Ministério dos Transportes e Comunicações Comissões de Gestão de Obras Públicas Comunidade de Desenvolvimento da África Austral Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional Fundo das Nações Unidas para a Infância Programa Alimentar Mundial Página 3

4 Pedido de Certificado de Regularidade: A Capacidade Africana de Risco (ARC) concede cobertura de seguro paramétrico tempo aos governos africanos para as épocas agrícolas em caso de seca. Em troca de pagamentos de prémios aos seguros mútuos, 1 os governos podem receber um pagamento de até 30 milhões de dólares. Com exposição significativa de Moçambique aos eventos naturais catastróficos, incluindo a seca, a ARC poderá ajudar a melhorar a gestão desse risco e, caso ocorra um desastre, permitir uma resposta humanitária mais oportuna. As secas ameaçam significativamente o crescimento recorde do PIB na África Sub-saariana. A nível dos agregados familiares, as consequências das secas podem ser devastadoras. Uma análise do custo-benefício da ARC (CBA) analisou as evidências existentes sobre o momento das acções de enfrentamento dos agregados familiares, quando confrontados com uma seca e os impactos nos custos prováveis a longo prazo dessas acções. A partir dessa base, o estudo estima que os benefícios económicos da acção rápida e, assim, proteger o potencial de crescimento económico dos agregados familiares que está a intervir a tempo de evitar as acções negativas de enfrentamento dos agregados familiares, como a redução do consumo de alimentos, morte de gado e venda de activos produtivos em dificuldades, que, na ausência de ajuda externa, têm cada vez mais pronunciado consequências negativas. A CBA calcula que os benefícios económicos de obter ajuda para os agregados familiares nos três meses críticos após a colheita podem resultar em cerca de US$ por agregado familiar assistida em termos de benefícios económicos protegidos 2. A fim de melhorar a capacidade de resistência à calamidades naturais, são necessários dois elementos essenciais: gestão de riscos e investimentos. Os investimentos que suportam a resistência de longo prazo contra a insegurança alimentar podem resolver riscos crónicos e fornecer uma base de assistência previsível em curso que pode apoiar os agregados familiares pobres e vulneráveis para criar activos e meios de subsistência, que, por sua vez desenvolver a resistência para lidar com a normal e em certa medida frequentes, choques moderados, sem assistência externa. A partir deste nível básico de investimento, a boa gestão de risco torna-se crítica. É quando uma ferramenta como a ARC pode oferecer o maior valor, fornecendo fundos de contingência específicos que podem incrementar os sistemas de segurança de uma maneira fiável, oportuna, permitindo-lhes permanecer solvente e sustentáveis, protegendo os ganhos duramente conquistados para os agregados familiares e reduzindo a dependência dos países nos apelos de emergência. Este Planos de Operações descreve como os fundos da ARC seriam utilizados no caso de um pagamento para Moçambique. Descreve primeiro as condições nacionais gerais da seca (Secção A.I) e os parâmetros de transferência de risco ARC para Moçambique (A.II). Em seguida, descreve em detalhe as actividades que seriam perseguidas com os fundos da ARC (A.III) e, finalmente, presta informações adicionais práticas sobre a implementação e monitorização deste Plano de Operações (B D). 1 A companhia de seguros mútua é de propriedade e supervisionada pelos seus membros. 2 Clarke, Daniel J. e Ruth Vargas Hill, Análise do Custo-Benefício do Mecanismo Capacidade Africana de Risco, Instituto Internacional de Pesquisa de Política Alimentar, IFPRI Discussion Paper 01292, Setembro de Página 4

5 A. Descrição A.I Perfil Geográfico A.I.1 Visão Geral Moçambique está localizado numa área que é ciclicamente ameaçada por eventos naturais extremos, com exposição à inundações, secas, ciclones, terramotos e epidemias. Há uma maior prevalência dessas calamidades naturais durante a Estação Chuvosa anual, que ocorre entre Outubro e Maio (veja a Figura 1). De acordo com o registo histórico de calamidades naturais do Programa Global de Identificação de Risco (GRIP) que ocorreram entre 1956 e 2008, houve 10 eventos severos de seca, 13 ciclones tropicais, 18 epidemias, 20 inundações e um terrmoto durante este período 3. Moçambique tem uma população de 22,4 milhões de pessoas, 70% dos quais vive em áreas rurais. Estima-se que 80% da população de Moçambique depende da agricultura de subsistência. A agricultura de pequena escala é uma fonte de renda importante para a maioria das mulheres rurais, no entanto, a renda da agricultura continua a ser muito baixa, e o risco de insegurança alimentar é alto devido aos recorrentes choques climáticos. Entre os países africanos, Moçambique é o terceiro mais afectado por calamidades relacionados com o clima. Figura 1: Calendário Sazonal Fonte: FEWSNET A.I.2 Ocorrência de Seca O Quadro a seguir revela que a epidemia nos últimos anos têm vindo a aumentar gradualmente, quando comparado aos principais eventos extremos e calamidades no país, nomeadamente: secas, inundações e ciclones tropicais. 3 GRIP online portal: Página 5

6 Figura 2: Cronograma de Eventos Críticos 12 Drought Flood Tropical Cyclone Epidemic Number of Events Decade Em Moçambique as secas e estiagens são o principal perigo que afecta a maioria das famílias rurais. Embora não ocorram com tanta frequência como as inundações, o número de pessoas afectadas pelas secas supera de longe qualquer outro perigo. As secas ocorrem principalmente nas regiões sul e centro do país. Causam escassez de alimentos, escassez de água, diminuição na produção nacional de culturas e redução das colheitas. A proeminência da seca pode ser vista observando a sucessão de secas a nível nacional em Moçambique, ao longo dos últimos 20 anos. As mais notável delas foram as secas que ocorreram durante as estações de , e Essas secas causaram perdas substanciais de colheitas, dizimaram populações de animais e deixaram grande parte da população incapaz de satisfazer as suas necessidades alimentares básicas. Em particular, a seca de afectou mais de três milhões de pessoas. A.I.3 Vulnerabilidade A recorrência das secas em Moçambique teve o efeito cumulativo nos últimos anos de erosão de activos e prejudicando os meios de subsistência. Esta situação traduziu-se num declínio na disponibilidade de alimentos nos agregados familiares, poder de compra e mecanismos de enfrentamento. O resultado foi o maior empobrecimento da população rural num país que já tem uma grande porcentagem de pessoas muito pobres. O impacto dos choques, como a seca, teve um impacto significativo sobre a taxa de pobreza nacional, resultando num aumento agregado das pessoas que caíram abaixo da linha de pobreza de 9% 4. Embora o impacto desses choques sobre cada agregado familiar pode variar dependendo dos activos e condições particulares para o agregado familiar, a frequência e a intensidade das secas deixa os agregados familiares em insegurança alimentar sem tempo de recuperação dos impactos anteriores, quer através de acumulação de bens ou adquisição de habilidades e conhecimentos necessárias para adaptação à futuros choques climáticos. O mapa de vulnerabilidade a seguir classifica as áreas do país, de acordo com o seu risco de seca. A partir deste mapa é claro que partes das regiões sul e centro de Moçambique são as mais vulneráveis a choques de seca. 4 Groover, K. (2011) A Distinção entre Pobreza Crónica e Transitória em Moçambique, Instituto Politécnico de Virgínia e Universidade Estadual Página 6

7 Figura 3: Áreas propensas à seca em Moçambique: Low Moderate High Very High Fonte: INGC Existem diferentes grupos da população em Moçambique, que são altamente vulneráveis à insegurança alimentar. O Quadro a seguir descreve alguns desses perfis e indica as áreas em que essas populações estão concentradas. Categoria Descrição Localização (Concentração mais elevada do perfil dos agregados) Agregados Familiares Marginais Esses agregados familiares têm muito pouco acesso a recursos de todos os tipos Províncias de Cabo Delgado, Nampula e Inhambane Trabalhadores Rendimento Baixo de Agregados familiares pobres chefiados por trabalhadores de rendimentos baixos Províncias de Nampula, Zambezia, Tete e Inhambane Baixo Bem-Estar Um índice composto de bem-estar, avaliação realizada pela FEWS NET Dieta Inadequada Agregados familiares com menor diversidade alimentar que resulta numa dieta inadequada Províncias de Tete, Cabo Delgado, Niassa e Nampula Províncias de Tete, Manica e Inhambane Famílias Pobres Periurbanas Agregados familiares pobres localizados nas áreas peri-urbanas Locais peri-urbanos em todo o país Fonte: FEWS NET Página 7

8 A.II Parâmetros de Transferência de Risco Seleccionados Esta secção descreve os principais parâmetros para a cobertura de seguro de Moçambique no âmbito da ARC. Actualmente esta é provisória e apenas indicativa dos debates que tiveram lugar, mas ainda não foram concluídos. A.II.1 Cobertura Total Uma estação principal crescente de 1 de Outubro - 30 de Maio; A.II.2 Frequência de Pagamentos Prevista A Frequência de Pagamentos Prevista será uma a cada 5 anos; A.II.3 Áreas Geográficas de Implementação Necessárias As áreas identificadas pelo Governo como distritos vulneráveis estão localizadas em todas as 10 provincias do país. Estas são as mesmas áreas identificadas no Plano de Contingência e Estação Chuvosa e de Ciclones para 2012/2013, e eram áreas em risco de ser afectadas pela seca. Há uma maior concentração dessas áreas de risco nos 30 distritos identificados dentro dessas provincias como distritos áridos e semi-áridas em Moçambique. As zonas áridas e semi-áridas são caracterizadas por uma baixa precipitação média anual inferior a 500 milímetros. Nessas áreas, as florestas são subdesenvolvidas e os solos são predominantemente arenosos, com pouca ou nenhuma fertilidade. Além disso, nessas zonas, a água para irrigação, bem como para o consumo humano e animal, é escassa. Província de Maputo Magude, Moamba, Manhiça, Boane e Matutuíne. Província de Gaza Mabalane, Chibuto, Massangena, Chicualacuala, Chigubo, Guijá e Massingir. Província de Inhambane Panda Mabote, Funhalouro, Massinga Homoine, Jangamo, Província de Sofala Machanga, Chemba. Província de Manica Guro, Machaze, Tambara; Província de Tete Changara, Mutarara, Cahora Bassa, hurt. Província da Zambezia Chinden. Província de Nampula Nacaroa, Memba; Província de Niassa Mecula; Província de Cabo Delgado. A.III Actividades Na expectativa de selecção da utilização mais adequada dos fundos da ARC, o subgrupo de trabalho de Planeamento de Operações analisou o número e o perfil das pessoas afectadas pela seca, as experiências históricas da seca em Mozamique e as melhores práticas de eventos passados. Após essa análise, foi acordado que as seguintes actividades seriam incluída nos Planos de Operações da ARC: Assistência Alimentar (Dinheiro pelo Trabalho or Alimentos pelo Trabalho) Distribuição de Alimentos aos beneficiários (para os mais vulneráveis) Distribuição de Sementes de Ciclo Curto (legumes) Página 8

9 Os Objectivos Gerais de adesão à ARC é o de responder à insegurança alimentar causada pela seca, proteger os meios de subsistência, melhorar as capacidades das communities locais em situações de seca e promover uma rápida recuperação no período pós-emergência. Isso irá igualmente apoiar os esforços do Governo na coordenação dos seus esforços para o alcance desses objectivos. Os números de beneficiários previstos para as Actividades da ARC são os seguintes: População beneficiária em risco por Actividade e Província Distribuição Províncias de Alimentos Alimentos pelo Trabalho Dinheiro pelo Trabalho aos Beneficiários Sementes Maputo Gaza Inhambane Sofala Manica Tete Nampula Zambezia Cabo Delgado Niassa Total A.III.1 Actividade 1: Aumento do Programa de Acção Social Produtiva (PASP) A.III.1.1 Objectivos Gerais Minimizar a insegurança alimentar e fomentar uma cultura de trabalho. Desenvolver actividades que combinam o desenvolvimento da comunidade e a disponibilidade de alimentos nos agregados familiares para garantir a segurança alimentar. A.III.1.2 Resultados e Realizações Previstos (Quadro Lógico) Resultado 1: Consumo adequado de alimentos dos agregados familiares beneficiários da prestação de assistência. o Realização 1.1: Distribuição de produtos alimentares ou títulos transferidos em quantidade e qualidade suficientes para as populações beneficiárias, dentro dos prazos fixados. Resultado 2: Maior acesso aos bens da comunidade. o Realização 2.1: Criação, construção ou recuperação de activos de meios de subsistência através de actividades de trabalho em troca de alimentos. Resultado 3: Melhoria do tempo de resposta na prestação de assistência aos agregados familiares beneficirios (obrigatórias para todos os países e actividades relacionadas com a ARC). Resultado 4: Melhoria do tempo de execução das Actividades da ARC (obrigatório para todos os países e actividades relacionadas com a ARC). Página 9

10 A.III.1.3 Estratégia Geral de Resposta à Seca General Descrição O incremento do Programa de Acção Social Produtiva (PSAP), no âmbito da ARC iria fornecer alimentos ou rendimento à agregados familiares beneficiários adicionais, proporcionando-lhes alívio no prazo de 120 dias após a colheita. A atribuição de US$ de um pagamento total máximo de US$ 30 milhões (excluindo os custos administrativos), beneficiários ( no âmbito de Alimentos pelo Trabalho e no âmbito de Dinheiro pelo Trabalho) seria direccionado na Actividade 1. Programa Actual: O PASP, implementado pelo Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS), com o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Banco Mundial como os principais parceiros, inclui uma componente de Dinheiro pelo Trabalho e uma componente de Alimentos pelo Trabalho, facilitando as transferências de dinheiro e de alimentos para os beneficiários durante o período de escassez para a sua participação em actividades produtivas para a comunidade. Um máximo de dois membros por agregado familiar pode participar nas actividades, em troca da qual toda sua família é concedida dinheiro ou Assistência Alimentar. O PSAP visa, assim, responder aos desafios de insegurança alimentar e contribuir para a promoção da inclusão social e económica de pessoas afectadas pela seca, que têm igualmente a capacidade física para realizar o trabalho. Dependendo da monitorização semanal do mercado realizada pelo Ministério da Agricultura (MoA), determinar a funcionalidade dos mercados em todas as regiões nacionais e sobre a disponibilidade de prestadores de serviços financeiros nesses distritos, o Instituto Nacional de Acção Social (INAS) escolhe o dinheiro (componente Dinheiro pelo Trabalho ) ou alimentos (componente Alimentos pelo Trabalho ) como uma modalidade de transferência. Ambas as componentes são actualmente implementadas da seguinte forma: Dinheiro pelo Trabalho Esta componente foi lançada com o apoio do PAM, Banco Mundial e outros parceiros internacionais como uma fase-piloto em Destinase à agregados em insegurança alimentar com capacidade de trabalho nos distritos em que ambos os mercados de alimentos funcionam normalmente e os prestadores de serviços financeiros são acessíveis. Recebem dinheiro pela sua participação em programas de obras públicas. Desta forma, beneficiários receberam pagamentos regulares em Durante o período de escassez (geralmente entre Junho e Outubro, mas cada distrito/província pode ter diferentes épocas, dependendo das condições climáticas específicas), os beneficiários trabalham quatro horas durante 4 dias por semana, durante um máximo de 15 dias por mês e recebem um valor monetário mensal de 650,00 MT. O valor desse subsídio foi calculado tendo em conta as necessidades calóricas da população, o salário mínimo para o sector agrícola e a linha de pobreza. Além disso, dependendo da localização e distância do banco mais próximo, os beneficiários têm direito a uma indemnização de transporte. Página 10

11 Os pagamentos após o trabalho é facilitado através de um prestador de serviços financeiros. Após o registo dos beneficiários, disponibiliza-se ao prestador de serviços financeiros uma lista de beneficiários e emite Cartões ATM para que possam fazer o levantamento na agência bancária mais próxima. Com estes, os beneficiários podem fazer o levantamento de dinheiro por meio de caixas electrónicas. Portanto, os beneficiários não serão obrigados a abrir contas bancárias individuais. Cada Cartão ATM será atribuído um número de cartão único, que estará vinculado ao beneficiário inscrito. Os Cartões ATM devem, na medida do possível, ter a mesma cor e design como outros Cartões ATM disponíveis no mercado pelo banco a fim de evitar causar estigma aos beneficiários inscritos. O Cartão ATM deixará de estar disponível para utilização pelo beneficiário inscrito no final do período de disponibilidade do benefício 5. A partir de 2014, está prevista a expansão da componente Dinheiro pelo Trabalho da PASP para alcançar 450 mil famílias até Alimentos pelo Trabalho Em 2012, beneficiários receberam regularmente Assistência Alimentar em espécie pela realização de obras públicas no âmbito da componente PASP Alimentos pelo Trabalho. Sob essa componente, nas áreas específicas com mercados de alimentos disfuncionais e/ou não disponíveis os prestadores de serviços financeiros, ao invés de distribuir dinheiro em troca de trabalho, o alimento é distribuído pela mesma actividades. Cada beneficiário recebe alimentos que consistem de pelo menos 15 kg por mês por pessoa (o equivalente a kcal/dia/pessoa). Os alimentos distribuídos são compostos por milho (13,5 kg por pessoa), leguminosas (1,2 kg por pessoa) e óleo (0,3 kg por pessoa). A entrega de alimentos aos beneficiários é realizada pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), em Coordenação com o PAM, que tem um sólido histórico de coordenar a distribuição de alimentos em parceria com o governo. No total, está previsto atingir 96 mil beneficiários através da componente Alimentos pelo Trabalho de 2012 até Para as Actividades de Dinheiro pelo Trabalho e de Alimentos pelo Trabalho, as obras consistem dos beneficiários realizarem actividades para o benefício público, que são identificadas pelo distrito e autoridades municipais. Por exemplo, podem envolver a manutenção e/ou construção de estradas, o plantio de árvores para o reflorestamento, a abertura de barragens, construção/reabilitação de pontes, manutenção e remoção do solo, entre outros. As actividades de obras públicas elegíveis devem proporcionar um bem ou serviço que beneficie a comunidade como um todo e não ser para o benefício de um indivíduo ou de um pequeno grupo 5 Programa Alimentar Mundial, Plano de Operações para o Programa da Rede de Segurança Produtiva Dinheiro pelo Trabalho , Moçambique 6 Banco Mundial, Projeto de Protecção Social de Moçambique, Documento de Avaliação do Projecto, Relatório nº: MZ, 4 de Março de Programa Alimentar Mundial, Programa Nacional de Moçambique ( ), 22 de Dezembro de 2011 Página 11

12 dentro da comunidade. Devem igualmente ser actividades que não prejudiquem o meio ambiente ou ter consequências sociais negativas. Utilização dos Fundos da ARC: No caso de um Pagamento da ARC, tanto a componente Dinheiro pelo Trabalho como Alimentos pelo Trabalho serão aumentadas para atingir outros beneficiários que foram mais afectados pela seca. Esse aumento do PASP deverá durar por um período de 4 meses e atingir beneficiários da componente Alimentos pelo Trabalho e na componente Dinheiro pelo Trabalho. Esses beneficiários iriam participar no âmbito do programa regular de obras públicas e receber o valor de transferência mensal regular de MZN 650 ou o equivalente em alimentos. Uma vez que o PSAP foi só vigora desde 2011, esse aumento não foi implementado antes. No entanto, com as estruturas locais instaladas e todos os processos pertinentes a serem estabelecidos, prevê-se que os beneficiários seriam alcançados no prazo de 120 dias, conforme indicado no Plano de Acção abaixo. Coordenação Os actores envolvidos na implementação do aumento do PASP seriam: Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), subordinado ao Ministério de Administração Estatal (MAE); Conselho Técnico de Gestão das Calamidades (CTGC); Instituto Nacional de Acção Social (INAS) no Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS); Ministério da Indústria e Comércio (MIC); Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC); PAM; Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN); ONGs Locais; Prestadores de Serviços Financeiros Autoridades Distritais; Autoridades Municipais; Líderes Comunitários; Comissões de Gestão de Obras Públicas (PWMC). A nível nacional, os esforços de acção humanitária são geralmente coordenados por meio do Conselho Técnico de Gestão de Calamidades (CTGC), presidido pelo INGC, que assessora o Conselho Coordenador de Gestão de Calamidades chefiado pelo Primeiro-Ministro. Este seria igualmente o caso para uma resposta à seca no âmbito da ARC. O aumento do PASP seguirá procedimentos do PSAP estabelecidos. A nível nacional, o PSAP funciona no âmbito do mandato do Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS), que coordena o programa juntamente com o PAM. As avaliações regulares e rápidas de vulnerabilidade fornecidas pelo SETSAN a nível nacional e distrital (veja abaixo) formam a base para os beneficiários locais. Página 12

13 A nível distrital, o PASP é supervisionado pelo INAS (às vezes auxiliado por ONGs locais, caso a capacidade INAS for limitada) e a implementação é partilhada entre o INAS e as Autoridades Distritais: Direccionamento é implementado pelas Autoridades Distritais, INAS e PAM em cooperação com os Lideres Comunitários, beneficiários e não-beneficiários (veja abaixo); As Obras Públicas a serem realizadas no âmbito da 1ª Actividade são seleccionadas pelas Autoridades Distritis e Municipais e são as seguintes 8 : o o o Supervisão quotidiana das obras por Comissões de Gestão de Obras Públicas (PWMCs) especialmente formadas, a nível da comunidade, indicadas por membros da própria comunidade; Visitas frequentes de supervisão das obras públicas pelas Autoridades Distritais, para apoiar os beneficiários e para garantir o cumprimento do subprojeto ao design e normas técnicas. Irão igualmente realizar verificações aleatórias regulares dos registos de frequência diária; As Autoridades Distritais informam ao INAS com base no progresso que está a ser feito no subprojeto e irão elaborar a documentação das suas visitas de supervisão. A aquisição de materiais e ferramentas para as obras públicas é feita pelas Autoridades Distritais e supervisionada pelo INAS. A aquisição de alimentos é feita através do PAM (ver abaixo); A distribuição de dinheiro é facilitada através de prestadores de serviços financeiros, conforme acima descrito; A distribuição de alimentos é implementada pelo INGC em cooperação com as Autoridades Distritais, Lideres Comunitários e o PAM. Os beneficiários visados seriam elegíveis a recolher pacotes de alimentos a partir de pontos de distribuição específicos geridos pelas Autoridades Distritais e pelo PAM. Para isso, seriam obrigados a assinar ou colocar a impressão digital no momento da recolha. Os beneficiários recebem rações alimentares de acordo com o tamanho do seu agregado familiar, de modo que cada membro da família receba 15 kg por mês por pessoa (o equivalente a kcal/dia/pessoa; a cesta é composta por milho (13,5 kg por pessoa), leguminosas (1,2 kg por pessoa) e óleo (0,3 kg por pessoa)). O PAM administra a logística em colaboração com o Ministério da Indústria e Comércio (MIC), Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), sector privado, Autoridades Distritais e Comunidades. O cronograma previsto para esta Actividade está descrito a seguir np Plano de Acção. 8 Banco Mundial, Projeto de Protecção Social de Moçambique, Documento de Avaliação do Projecto, Relatório nº: MZ, 4 de Março de 2013 Página 13

14 Aquisição As Autoridades Distritais (através dos serviços técnicos distritais responsáveis por cada projecto em particular) são responsáveis pela aquisição dos materiais, ferramentas e equipamentos de protecção necessários para implementar os subprojetos. A Aquisição desses artigos segue regulamentos de aquisição simples. As Autoridades Distritais lançam um processo de concurso público local rápido para adquirir sementes e distribuir aos beneficiários. Os processos de aquisição do Governo de Moçambique são regulados pelo Decreto nº 15/2010, de 24 de Maio de 2010, que estabelece um quadro jurídico para todas as aquisição de bens e serviços pelo Estado. O Regulamento de Aquisição exige que todos os procedimentos de aquisição respeitem uma série de princípios, incluindo a legalidade, interesse público, transparência, abertura, igualdade, competitividade, imparcialidade e boa gestão financeira. Os detalhes desse Decreto estão incluídos no Anexo 3. Os alimentos são adquiridos pelo PAM, a nível local, regional e internacional, dependendo da disponibilidade. Quando é provável que ocorra um Pagamento da ARC para o governo, o Ministério das Finanças transfere imediatamente fundos para o PAM para apoiar a aquisição de alimentos e as actividades logísticas. Em situações de emergência o PAM tem dois processos de aquisição possíveis: o processo de aquisição normal e o Mecanismo de Aquisições a Termo. No Mecanismo de Aquisições a Termo, o PAM pode ser notificado da necessidade de alimentos. Uma vez que a parte solicitante transfira os fundos para o PAM, os alimento podem ser levantados dos armazéns que contêm alimentos armazenados para o programa nacional em curso, programas dos países visinhos ou do departamento regional do PAM em Joanesburgo, África do Sul. Nos casos em que esses alimentos não estejam disponíveis, terá de ser utilizado o processo normal de aquisição. Uma vez que os fundos sejam recebidos pelo PAM da parte requerente, o PAM deve realizar a tarefa de planeamento, que envolve a determinação de quais os alimentos que devem ser adquiridos. Uma vez que este seja determinado, o PAM deve criar um Pedido de Aquisição e iniciar um processo de concurso público, que é enviado para todos os fornecedores. Uma vez seleccionado, o fornecedor deverá entregar alimentos, prontos para distribuição. O Mecanismo de Aquisições a Termo pode ser finalizado dentro de 3-5 dias e os alimentos podem estar prontos para entrega no final desse período. O processo de aquisição normal leva um período mais longo. A seguir apresentamos um calendário indicativo do processo de aquisição normal. Fundos recebidos Plano de Atribuição Criação do Requisito de Aquisição Emissão do Concurso público Fornecimento de alimentos prontos para distribuição pelo Fornecedor Selecção do Fornecedor Duração 1-2 semanas 3-5 semanas 4-6 semanas Avaliação das Necessidades Anualmente, são realizadas uma avaliação pré-temporada (Setembro), uma avaliação a meio da época (Fevereiro) e uma avaliação de vulnerabilidade pós-colheita abrangentes (Maio-Junho) pelo SETSAN e o INGC com base em avaliações no terreno e análises realizadas pelo Ministério da Agricultura. As avaliações, em especial a avaliação pós-colheita, descreve as áreas e pessoas com Página 14

15 insegurança alimentar e recomendam estratégias de resposta adequadas, tendo em conta a idade, género, capacidade física e deficiência dos grupos vulneráveis. Geralmente formam a base para a selecção de beneficiários individuais para as estratégias de resposta humanitária. Para acelerar o processo de Avaliação das Necessidades, no âmbito da ARC a avaliação regular de vulnerabilidade pós-colheita deve ser complementada por uma avaliação rápida especialmente realizada pelo SETSAN e INGC, que não deve demorar mais de um mês para ser concluída. A descrição das áreas geográficas e das pessoas a serem beneficiadas, a avaliação rápida deve formar a base para as decisões das 1ª, 2ª e 3ª Actividades de Beneficiários. Beneficiários No âmbito do PASP regular, os primeiros distritos a serem beneficiados são determinados utilizando a avaliação de vulnerabilidade realizada pelo SETSAN, com base nos dados sobre a pobreza. Nos distritos, os beneficiários são seleccionados pelas Autoridades Distritais, supervisionados pelo INAS em estreita colaboração com os Lideres Comunitários. O processo de selecção é participativo e com base na comunidade, com consultas directas dos Lideres Comunitários, beneficiários e nãobeneficiários. Este processo é apoiado por diversas instituições governamentais, PAM e ONGs parceiras que disponibilizam os documentos de apoio, tais como relatórios de avaliação da vulnerabilidade e relatórios de vigilância doméstica da comunidade para ajudar a orientar a identificação dos agregados familiares mais vulneráveis. Após a selecção, o INAS cria uma Lista de Inscrição de Beneficiários de todos os participantes elegíveis e a apresenta ao PAM para validação e aprovação. O governo, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF ) e do Banco Mundial, está em fase de desenvolvimento de um sistema comum de beneficiários que deverá facilitar a identificação de beneficiários para os programas de redes de segurança social em Moçambique, incluindo o PSAP. No caso específico do PASP, o Governo, com o apoio dos seus parceiros, desenvolveu e está a testar um sistema de Beneficiários que envolve três etapas principais: (i) Beneficiários geográficos para identificar as áreas mais pobres a nível distrital; (ii) beneficiários com base na comunidade para gerar uma lista de potenciais participantes dentro das communities identificadas pelo mecanismo de beneficiários geográficos; e (iii) a verificação da elegibilidade desses participantes por meio de uma prova de insuficiência económica (PMT) 9. De acordo com a ARC, a avaliação rápida realizada pelo SETSAN e INGC deverá ser utilizada como a base para os beneficiários geográficos, ou seja, a determinação das áreas a serem beneficiadas. Posteriormente, a identificação dos beneficiários deverá ser realizada conforme acima descrito 9 Banco Mundial, Projeto de Protecção Social de Moçambique, Documento de Avaliação do Projecto, Relatório nº: MZ, 4 de Março de 2013 Página 15

16 A.III.1.4 Quadro Lógico Cadeia de Resultados Indicadores de Desempenho Meios de Verificação Responsável pela Verificação Riscos e Pressupostos Resultado 1: Consumo adequado de alimentos dos agregados familiares beneficiários da prestação de assistência. Realização 1.1: Distribuição de produtos alimentares ou títulos transferidos em quantidade e qualidade suficientes para as populações beneficiárias, dentro dos prazos fixados. Classificação do consumo alimentar dos agregados familiares (% do comunidades que melhoraram a classificação) beneficiários recebem assistência alimentar ou beneficiários recebem transferências de Dinheiro pelo Trabalho toneladas de alimentos distribuídos de forma eficaz, e tipo de produtos como uma porcentagem da distribuição planeada. Avaliação das Necessidades précolheita (Setembro), Avaliação das Necessidades de meio da época (Fevereiro), Avaliação das Necessidades pós-colheita (Maio- Junho) Visitas de campo periódicas (PAM, INAS); Relatórios mensais do INAS para o INGC; Relatórios mensais e finais do INGC para a ARC; Avaliação das Necessidadess (SETSAN). SETSAN Disponibilidade e entrega oportuna de alimentos PAM, INGC, INAS, SETSAN Disponibilidade e capacidade suficiente dos parceiros de implementação As comunidades beneficiárias não participam na identificação, planeamento e execução das Obras Públicas Resultado 2: Maior acesso aos bens da comunidade. Número de bens públicos de um determinado tipo disponíveis na comunidade Relatórios mensais do INAS para o INGC; Relatórios mensais e finais do INGC para a ARC. INAS, INGC As comunidades beneficiárias não participam na identificação, planeamento e execução das Obras Públicas

17 Realização 2.1: Criação, construção ou recuperação de activos de meios de subsistência através de actividades de trabalho em troca de alimentos. Número e tipo de bens comunitários criados ou restaurados toneladas de alimentos distribuídos de forma eficaz, e tipo de produtos como uma porcentagem da distribuição planeada. Visitas de campo periódicas (PAM, INGC); Relatórios mensais do INAS para o INGC; Relatórios mensais e finais do INGC para a ARC. PAM, INGC, INAS Resultado 3: Melhoria do tempo de resposta na prestação de assistência aos agregados familiares beneficirios Primeiro contato com os beneficiários alvo no prazo de 120 dias após a data em que o país recebeu o Pagamento da ARC. Relatórios mensais do INAS para o INGC; Relatórios mensais e finais do INGC para a ARC. INAS, INGC Estruturas adequadas e credíveis, conforme descrito nos Planos de Operações. Realização 3.1: Prestação de assistência oportuna aos agregados familiares Tempo real necessário para o lançamento do programa de resposta da data do pagamento da ARC em função do tempo planeado Tempo real necessário para fornecer alimentos aos agregados familiares beneficiários em função do tempo planeado Relatórios mensais do INAS para o INGC; Relatórios mensais e finais do INGC para a ARC. INAS, INGC Resultado 4: Melhoria do tempo de execução das Actividades da ARC Duração total de 180 dias para execução Relatórios finais do INGC para a ARC. INGC Estruturas adequadas e credíveis, conforme descrito nos Planos de Operações. Realização 4.1: Actividade concluída oportunamente Tempo real necessário para completar a Actividade em função do tempo planeado Relatórios finais do INGC para a ARC. INGC Página 17

18 A.III.1.5 Plano de Acção Meses Parceiros de Implementação Actividades Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Estação Chuvosa Pagamento da ARC ARC, Ministério das Finanças Avaliação Rápida das MoA/SETSAN, MMAS, INGC Necessidadess Dinheiro pelo Trabalho Identificação e selecção dos Grupos MMAS/INAS, Autoridades beneficiários Distritais, Líderes Comunitários, PAM Selecção das Obras Públicas Autoridades Distritais, Autoridades Municipais Aquisição de materiais e Autoridades Distritais ferramentas de protecção Distribuição de Dinheiro MMAS/INAS, Autoridades Distritais Alimentos pelo Trabalho Identificação e selecção dos Grupos beneficiários MMAS/INAS, Autoridades Distritais, Líderes Comunitários, PAM Selection of Obras Públicas Autoridades Distritais, Autoridades Municipais Aquisição de Alimentos PAM Distribuição para os Beneficiários INGC, PAM, MIC, MTC, sector privado, Autoridades Distritais, comunidades

19 A.III.2 Actividade 2: Distribuição de Alimentos Direccionada A.III.2.1 Objectivos Gerais Fornecimento de alimentos para os agregados familiares mais vulneráveis (por exemplo, aqueles compostos por idosos, mulheres, mães solteiras, deficientes, órfãos e crianças vulneráveis) para garantir a segurança alimentar. A.III.2.2 Resultados e Realizações Previstos (Quadro Lógico) Resultado 1: Consumo alimentar adequado dos agregados familiares beneficiários, da prestação de assistência. o Realização 1.1: Alimentos distribuídos em quantidade e qualidade suficientes para as pessoas afectadas pela seca, no prazo fixado, para garantir a sua segurança alimentar. Resultado 2: Melhoria do tempo de resposta na prestação de assistência aos agregados familiares beneficiários (obrigatória para todos os países e actividades relacionadas com a ARC). o Realização 2.1: Prestação de assistência oportuna aos agregados familiares afectados. Resultado 3: Melhoria do tempo de execução das actividades da ARC. o Realização 3.1: Actividades concluídas oportunamente. A.III.2.3 Estratégia Geral de Resposta à Seca General Descrição Esta actividade envolve a distribuição de alimentos gratuitamente em quantidades suficientes para os agregados familiares mais vulneráveis e com limitações de trabalho afectados pela seca. Estes incluem os agregados familiares chefiados por mulheres e aqueles compostos por pessoas idosas, pessoas com deficiência e crianças órfãs com altas taxas de dependência. A distribuição de alimentos beneficiaria áreas que não têm mercados funcionais. A atribuição de US$ de um pagamento da ARC de um pagamento total de US$ 30 milhões, pessoas seriam beneficiadas. Os agregados familiares beneficiários serão fornecidos com rações de alimentos para um período de quatro meses. Cada família beneficiária receberiam alimentos que consiste de pelo menos 15kg/month/person (equivalente a kcal / dia / pessoa). Os alimentos distribuídos serão compostos de milho (13,5 kg por pessoa), leguminosas (1,2 kg por pessoa) e óleo (0,3 kg por pessoa). A actividade será implementada pelo INGC com o PAM como o parceiro principal. Respostas semelhantes de distribuição de alimentos foram implementadas no passado. Por exemplo, o INGC, em cooperação com outros parceiros governamentais e o PAM, prestaram Assistência Alimentar geral e direccionada para beneficiários em 2010, em grande parte, a grupos vulneráveis, incluindo órfãos e crianças vulneráveis e os doentes crónicos que residem em áreas de seca ou afectadas pelas inundações, que sofreram vulnerabilidade aguda devido à baixa produção agrícola e limitada disponibilidade de alimentos Programa Alimentar Mundial, Relatório Padrão do Projecto para 2010, EMOP , Moçambique, 2010

20 Coordenação Os actores envolvidos na implementação da Distribuição de Alimentos direccionada seriam: Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) no Ministério da Administração Estatal (MAE); Conselho Técnico de Gestão das Calamidades (CTGC); Instituto Nacional de Acção Social (INAS) no Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS); Ministério da Indústria e Comércio (MIC); Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC); PAM; SETSAN; Autoridades Distritais; Grupos de Muheres; ONGs Locais; Líderes Comunitários. A nível nacional, os esforços de acção humanitária são geralmente coordenados por meio do Conselho Técnico das Gestão de Calamidades (CTGC), presidido pelo INGC, que assessora o Conselho Coordenador de Gestão de Calamidades chefiado pelo Primeiro-Ministro. Este deverá ser igualmente o caso de uma resposta à seca no âmbito da actividades da ARC. As avaliações de vulnerabilidade regulares e rápidas prestadas pelo SETSAN a nível nacional e distrital (veja abaixo) formam a base para os beneficiários locais. A nível local, o Centro Nacional de Operações de Emergência para INGC supervisiona directamente as operações. O INGC estabeleceu quatro centros de operações de emergência a nível regional e está igualmente a estabelecer centros aos níveis provincial e distrital. Esses centros são os centros de comunicação humanitária e operações durante as calamidades. As responsabilidades são partilhadas da seguinte forma: Direccionamento é implementado pelas Autoridades Distritais, INAS e PAM em colaboração com os Lideres Comunitários, beneficiários e não-beneficiários (ver abaixo). Aquisição de alimentos é realizada pelo PAM (ver abaixo). Distribuição de Alimentos é implementadada mesma forma como a 1ª Actividade (ver acima). O cronograma previsto para esta Actividade está descrito abaixo no Plano de Acção. Aquisição Aquisição de alimentos é feita pelo PAM e segue os mesmos procedimentos como os descritos na 1ª Actividade. Avaliação das Necessidades A Avaliação das Necessidades, que forma a base para a identificação dos beneficiários para a Distribuição de Alimentos Direccionada é a mesmo para a 1ª Actividade. Página 20

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