LITÍASE URINÁRIA NA CRIANÇA. Vítor Cavadas Serviço de Urologia Centro Hospitalar do Porto
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- Renata Lencastre Azenha
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1 LITÍASE URINÁRIA NA CRIANÇA Serviço de Urologia Centro Hospitalar do Porto 1 de Junho de 2013
2 Epidemiologia Relativamente rara Endémica: Turquia, Paquistão, Sudeste Asiático, América do Sul Incidência a aumentar também no Ocidente
3 Epidemiologia Carolina do Sul (EUA) 1996: 7,9/ : 18,5/ (H/M: 1/1,4) Islândia : 5,6/ Japão 2005: 17,7/ H, 12,4/ M (10-19 anos)
4 Epidemiologia Caucasianos > Hispânicos > Negros Risco aumenta com idade anos têm risco 10,2 x superior a 0-13 anos
5 Epidemiologia Cálculos (2/3 são mistos) Cálcio: 72-88% Ácido úrico: 4-8% Cistina: 2-6% Fosfato amónio magnésio: 5%
6 Etiologia Anomalias genéticas Anomalias metabólicas (> 75%) Entéricas / absortivas Endócrinas Renais Anomalias anatómicas Dieta
7 Etiologia
8 Etiologia Excreção - Ácido úrico - Cálcio - Oxalato ph urinário Citrato urinário Magnésio urinário
9 Avaliação Imagiológica US 1º método Não diagnóstica em 40% KUB TAC
10 Avaliação Metabólica Hx pessoal e familiar de distúrbio metabólico Análise do cálculo Estudo analítico sérico Exame cultural de urina Análise de urina pontual Análise de urina 24h
11 Avaliação
12 Avaliação
13 Avaliação
14 Avaliação
15 Tratamento Médico Não-farmacológico Farmacológico Cirúrgico LEOC NLPC URS Lap / Cx aberta
16 Tratamento médico Não-farmacológico Fluidos Débito urinário > 1 ml/kg/h Sódio 1,2 g/d (4-8 anos) 1,5 g/d (9-18 anos) Potássio 3,8 g/d (4-8 anos) 4,5 g/d (9-18 anos) proteínas animais, sal fruta, vegetais, fluidos
17 Tratamento médico Mutação G630A ph 6-6,5 ph 7-7,5 Vol urina > 3L/d [cistina] < 250 mg/l
18 Tratamento cirúrgico Preservar desenvolvimento e função renal Prevenir a exposição a radiação Minimizar a necessidade de retratamento Ausência de consenso sobre melhor modalidade terapêutica Tratamento individualizado: Idade Anatomia Localização Tamanho Composição
19 LEOC 1986 Não há evidência de morbilidade renal a longo prazo Mas, voltagem e nº de choques Reduzir a exposição a radiação US e fluoroscopia digital Anestesia geral ou dissociativa: < 10 anos Sedação ou PCA: > 10 anos
20 LEOC Taxas stone-free < 1 cm: 90% 1-2 cm: 80% > 2 cm: 60% Bacinete e ureter superior: 90% Cálice inferior: 50% 57-92% Passagem de fragmentos mais fácil que no adulto, melhor transmissão das ondas de choque TME: AINE + Bloq α
21 NLPC 1985 Cicatriz renal mínima, sem implicação na função (TFG e Cintigrafia) Função renal estabiliza ou melhora após procedimento Reduzir a agressão ao parênquima e complicações Mini ou micro-perc
22 NLPC Reduzir a exposição a radiação US para punção e fluoroscopia para dilatação Taxas stone-free 87-98%
23 URS 1988 Risco mínimo de estenose do ureter ou RVU
24 URS Uso preferencial de LASER Litíase ureteral URS semi-rígida 90% Litíase renal / ureteral proximal URS flexível % Incapacidade de obter acesso retrógrado em 50% dos casos dilatação passiva com stent
25 Lap / Cx aberta Situações específicas Crianças muito jovens com cálculos grandes e/ou com obstrução congénita a exigir correcção cirúrgica Deformidades ortopédicas graves Falência de tratamento endoscópico prévio Anatomia renal complexa (rim ectópico) %
26 Tratamento cirúrgico
27 Conclusões A incidência de litíase pediátrica está a aumentar É uma doença recorrente É essencial detectar as anomalias metabólicas e anatómicas subjacentes e tratá-las O tratamento cirúrgico baseia-se actualmente em técnicas minimamente invasivas É fundamental obter um estado stone-free e um seguimento rigoroso
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