Epidemiologia. Stamaleou et al. Kidney Int 2003 Campbell-Walsh Urology 9th edition

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Epidemiologia. Stamaleou et al. Kidney Int 2003 Campbell-Walsh Urology 9th edition"

Transcrição

1 UROLITÍASE

2 Epidemiologia 3ª doença mais freqüente do trato urinário Prevalência de 5 a 15% na população Aumento de cerca de 37% da prevalência nos EUA entre 1976 e 1994 Recorrência entre 30 e 50% em 5 anos 3 :1 Stamaleou et al. Kidney Int 2003 Campbell-Walsh Urology 9th edition

3 Etiologia Característica da urina litogênica Concentração do soluto ph Força iônica Complexação urinária Fatores de risco Hereditariedade Fatores alimentares Raça e sexo Clima, ocupação Medicações

4 Íons e outros fatores da litogênese Predisponentes Cálcio Oxalato Fosfato Ácido úrico Sódio Protetores Citrato Magnésio Sulfato Glicoproteínas (Nefrocalcina e de Tamm- Horsfall)

5 Composição dos cálculos (Análise bioquímica do cálculo) Matriz 2,5% do peso do cálculo Proteína, carboidratos, água e fatores inibidores Componente cristalino (Periférico) Oxalato de cálcio (Mono ou Dihidratado): 70% Ácido úrico: 10% Estruvita: 10% Fosfato de cálcio: 7% Outros: 3% Cistina, Xantina, Urato, Medicamentoso e de Matriz

6 Perfil metabólico Bioquímica sérica Sódio, potássio, cálcio Bioquímica urinária Urina I, calciúria, fosfatúria, citratúria, uricosúria, oxalúria Uréia/Creatinina Ácido úrico sérico PTH

7 Cálculos de cálcio Hipercalciúria Absortiva: Aumento da absorção intestinal Renal: Aumenta a excreção renal Reabsortiva: Hiperparatireoidismo primário / Tumores Hiperoxalúria Hiperuricosúria Hipocitratúria Acidose tubular renal (ATR) Tipo 1: Falha da excreção ácida da urina Tipo 2: Falha na reabsorção de bicarbonato Hipomagnesúria

8 Cálculos de ácido úrico ph urinário baixo (<6) Urina de volume reduzido Hiperuricosúria (>600mg/dia)

9 Cálculos de estruvita ph elevado (6,5 a 7,0) 2 :1 Bactérias produtoras de urease Proteus (principalmente o mirabilis) Klebsiella Pseudomonas Staphylococcus Não são sinônimos de cálculo coraliforme

10 Quadro clínico Dor lombar tipo cólica, súbita, intensa e não relacionada com esforços Náuseas Vômitos Outros: Disúria, polaciúria, orquialgia, dor abdominal

11 Fisiopatologia da dor Distensão súbita do trato urinário e da cápsula renal Espasmo ureteral Estímulo do nervo gênito-femural (ureter distal) Cálculo causando abrasão do urotélio ERRADO!!!

12 Prevenção Dietética Hiperhidratação Restrição de proteína e sódio Ingesta normal de cálcio e aumentada na hiperoxalúria entérica Medicamentosa Diuréticos tiazídicos: Hipocalciúricos Citrato de potássio: Hipercitratúrico Alopurinol: Hipouricosúrico Bicarbonato de sódio (cuidado) D-penicilamina ( mg/dia), mercaptopropiolglicina (10-15mg/Kg/dia) e captopril (75-150mg/dia)

13 Tratamento Medicamentoso Dissolução Bicarbonato de sódio Analgésico / Eliminação Anti-inflamatórios Anti-espasmódicos Analgésicos BCC e α bloqueador Intervencionista LECO Ureterorrenolitotripsia semi-rígida ou flexível Nefrolitotripsia percutânea Ureterolito ou Pielolito V. Laparoscopia ou por retroperitoneoscopia Cirurgias abertas convencionais

14 Tratamento clínico Bloqueadores de Canal de Cálcio 20 mg 12/12h Cálculos de ureter proximal e médio Eliminação de 87% dos cálculos em 45 dias, quando associado à metilprednisolona α-bloqueadores Cálculos de ureter distal 82,1% de eliminação após 30 dias, seguido de LECO Micali S., et al; Urol Res Jun;35(3):133-7

15 Terapia na Urgência Ureterolitíase História clínica Dor Sinais de gravidade: IRA, Febre e Rim único Medicações AINE (Avaliar IRA) Derivados da morfina Dipirona + Escopolamina Hidratação vigorosa ERRADO!!! Corticóides BCC e α bloqueadores sem indicação na urgência

16 Exames laboratoriais Hemograma completo Creatinina Uréia Urina I Urocultura: Em suspeita de infecção ou provável intervenção

17 Exames complementares EXAMES SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE RX 50-79% 65-78% USG 40-93% % TC % % UGE 64-95% %

18

19

20

21 Tratamento Tamanho Localização Anatomia do paciente Tempo de evolução e quadro clínico

22 Conduta expectante - Ureterolitíase TAMANHO ELIMINAÇÃO CONDUTA <5 mm 90% Observação 5-10 mm 50% Variável >10 mm 10% Intervencionista Guidelines (AUA) J Urol 1997

23 Quando intervir? Refratariedade do tratamento clínico Sem melhora no PS por mais de 4 horas Mais do que 3 dias de história Cálculos grandes e/ou proximais Sinais de alerta IRA Rim único Infecção

24 Opções intervencionistas

25 LECO Cálculos em ureter proximal não impactados Cálculos renais até 1,5cm Entre 1,5 e 2,0cm aconselhável passar duplo J antes Chance de eliminação: Tamanho do cálculo Tipo do cálculo Cistina, Oxalato monohidratado, Estruvita, Dihidratado, Ac. úrico Anatomia renal <70 o

26

27

28 Ureterolitotripsia endoscópica Indicações Cálculos ureterais Cálculos renais (Usar flexível) Tipos de energia Balística Ultrassônica Laser

29 Ureterolitotripsia endoscópica

30

31 Nefrolitotripsia percutânea Cálculos renais não responsivos à LECO Cálculos maiores que 2,0cm

32

33

34

35 Nefrolitotripsia percutânea US

36 ULT laparoscópica

37 DUPLO J Permitir cicatrização ureteral adequada Perviedade ureteral Eliminação de cálculos residuais

38 Gravidez e urolitíase Incidência semelhante; mais freqüente em multípara do que em primípara (3:1) Alterações fisiológicas durante a gravidez Hidronefrose bilateral (Maior a direita) Elevação da TFG Hipercalciúria, hipercitratúria e queda da creatinina Usar USG; desaconselhável TC e UGE UGE em casos específicos: single shot 50-80% têm eliminação espontânea

AVALIAÇÃO METABÓLICA EM PACIENTES COM LITÍASE RENAL

AVALIAÇÃO METABÓLICA EM PACIENTES COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO METABÓLICA EM PACIENTES COM LITÍASE RENAL XVIII Congresso Mineiro de Urologia Hospital Universitário Ciências Médicas Rodrigo Figueiredo Silva PREVALÊNCIA, ETIOLOGIA E RISCO DE RECORRÊNCIA Terceira

Leia mais

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL Módulo 1 Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTp,

Leia mais

Litíase Renal. Introdução. Tipos de Cálculo

Litíase Renal. Introdução. Tipos de Cálculo Litíase Renal Introdução Litíase renal é uma doença frequente que acomete mais homens que mulheres (atualmente em proporção inferior a 2:1) e pode estar localizada nos rins, ureter, bexiga e uretra. A

Leia mais

LITÍASE URINÁRIA NA CRIANÇA. Vítor Cavadas Serviço de Urologia Centro Hospitalar do Porto

LITÍASE URINÁRIA NA CRIANÇA. Vítor Cavadas Serviço de Urologia Centro Hospitalar do Porto LITÍASE URINÁRIA NA CRIANÇA Serviço de Urologia Centro Hospitalar do Porto 1 de Junho de 2013 Epidemiologia Relativamente rara Endémica: Turquia, Paquistão, Sudeste Asiático, América do Sul Incidência

Leia mais

ProtocoloClínico-LitíaseRenal

ProtocoloClínico-LitíaseRenal ProtocoloClínico-LitíaseRenal Dra. Samirah Abreu Gomes Coordenadora do Ambulatório de Litíase Renal Disciplina de Nefrologia Universidade de São Paulo Quem devemos investigar? Como investigar? Quantas

Leia mais

Litíase Urinária. Litíase Urinária

Litíase Urinária. Litíase Urinária Apesar do progresso dos meios de diagnóstico e de tratamento, a litíase continua sendo uma das causas mais freqüentes de consulta urológica A formação de cálculos urinários é devida à precipitação e cristalização

Leia mais

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH - Identificação dos grupos de risco e tratamento Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH 11% homens X 5,6% mulheres Brancos X negros Oxalato de cálcio 80% Recorrência 40% 5 anos, 75%

Leia mais

Alterações no Trato Urinário

Alterações no Trato Urinário Alterações no Trato Urinário PPCSA Profª Daniele C D Zimon Profª Adriana Cecel Guedes Aparelho Urinário Rim Infecções do Trato Urinário As infecções do trato urinário (ITUs) são causadas por micoorganismos

Leia mais

INFECÇÃO TRATO URINÁRIO UDC 2 016

INFECÇÃO TRATO URINÁRIO UDC 2 016 INFECÇÃO TRATO URINÁRIO PROF M V MSC. ANTONIO CEREDA UDC 2 016 CLÍNICA M ÉDICA II ITU É definida como a colonização bacteriana de porções do trato urinário que normalmente são estéreis (rins, ureteres,

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Nefrolitíase e Nefrocalcinose Investigação e tratamento

Nefrolitíase e Nefrocalcinose Investigação e tratamento Nefrolitíase e Nefrocalcinose - Doença progressiva que pode condicionar insuficiência renal crónica. Nefrolitíase: cálculo no aparelho urinário Etiologia multifactorial (ph, fluxo urinário, factores anatómicos,

Leia mais

Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Litocit Citrato de potássio FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES - Litocit LITOCIT é apresentado para administração oral em comprimidos: Frasco contendo 60 comprimidos com 10 meq de citrato de potássio

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Trato urinário superior Rins Ureteres Professora: Juliana Peloi Vides Trato urinário inferior Bexiga Uretra FREQUENTES!!! Parênquima renal Pelve renal Ureteres Bexiga Uretra

Leia mais

Tipo Documental DiretrizAssistencial Título Documento Cólica nefrética em adultos Cólica nefrética em adultos

Tipo Documental DiretrizAssistencial Título Documento Cólica nefrética em adultos Cólica nefrética em adultos 1. INTRODUÇÃO A cólica nefrética é diagnóstico frequentemente nos serviços de atendimento de urgências em todo o mundo. A causa mais frequente é a passagem de cálculos pelo trato urinário. A incidência

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

APARELHO URINÁRIO (III)

APARELHO URINÁRIO (III) APARELHO URINÁRIO (III) (Reabsorção e secreção tubulares) Mário Gomes Marques Instituto de Fisiologia da FML (Director: Prof. Luis Silva-Carvalho) 1 RIM (reabsorção e secreção tubulares) Qualquer substância

Leia mais

11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias

11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias 11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias Enunciado Paciente do sexo feminino, 8 anos, há 2 dias com hematúria macroscópica e dor abdominal difusa leve à esclarecer. Pressão arterial

Leia mais

LITOCIT. citrato de potássio monoidratado

LITOCIT. citrato de potássio monoidratado LITOCIT citrato de potássio monoidratado APRESENTAÇÕES Comprimidos de 5 meq. Caixas com 60 comprimidos. Comprimidos de 10 meq. Caixas com 60 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido

Leia mais

Litíase urinária. Histórico. Histórico. Fatores de risco. Epidemiologia 15/09/2015. Histórico Evolução da litotomia. Leonardo de A.

Litíase urinária. Histórico. Histórico. Fatores de risco. Epidemiologia 15/09/2015. Histórico Evolução da litotomia. Leonardo de A. Histórico Litíase urinária Mais antigo relato de cálculo por Elliott Smith 1901 Tumba egípicia pré-histórica/múmia com cálculo vesical datado de 4800 a.c. Leonardo de A. dos Santos Abreu Shah J. BJU Int

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Fisiologia Renal Função Tubular Formação da Urina Clearance (Depuração) Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas

Leia mais

Fisiologia Renal. Mecanismos tubulares I ESQUEMAS SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Profa. Ms Ana Maria da Silva Curado Lins Universidade Católica de Goiás

Fisiologia Renal. Mecanismos tubulares I ESQUEMAS SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Profa. Ms Ana Maria da Silva Curado Lins Universidade Católica de Goiás ESQUEMAS SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Mecanismos tubulares I Fisiologia Renal Profa. Ms Ana Maria da Silva Curado Lins Universidade Católica de Goiás Mecanismos de manipulação do filtrado pelos túbulos renais:

Leia mais

Magnésio. Magnésio Funções. Magnésio Sódio Potássio. HNT 130 Nutrição normal. Organismo humano adulto

Magnésio. Magnésio Funções. Magnésio Sódio Potássio. HNT 130 Nutrição normal. Organismo humano adulto HNT 130 Nutrição normal Funções, metabolismo, necessidades e recomendações dietéticas Organismo humano adulto 20 a 28g 60% 26% 14% Vísceras e fluidos corpóreos Funções Cofator em diversas reações enzimáticas

Leia mais

Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada

Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada Acalka (Citrato de Potássio) Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada Cada comprimido contém como princípio activo 1080 mg de citrato de potássio (equivalente a 10 meq de potássio).

Leia mais

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

Urinálise Sedimentoscopia Identificação Caso Clínico Item EAS04 Paciente masculino, 58 anos, procurou o serviço de emergência do hospital com queixa de dor na altura dos rins. Foram solicitados exames de rotina para avaliação do quadro do paciente,

Leia mais

FARMACOLOGIA. Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS

FARMACOLOGIA. Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS FARMACOLOGIA Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS RIM RIM RIM Filtra perto de 150 litros por dia! Após secreção e reabsorção

Leia mais

LITOCIT. Apsen Farmacêutica S.A. Comprimidos 5 meq e 10 meq

LITOCIT. Apsen Farmacêutica S.A. Comprimidos 5 meq e 10 meq LITOCIT Apsen Farmacêutica S.A. Comprimidos 5 meq e 10 meq LITOCIT citrato de potássio monoidratado APRESENTAÇÕES Comprimidos de 5 meq. Caixas com 60 comprimidos. Comprimidos de 10 meq. Caixas com 60 comprimidos.

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 2016 Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal 3ª ETAPA PROGRAMA - ME 1 (2/8/2016) PONTO 10 - Fisiologia do Sistema Respiratório I 10.1. Funções respiratórias e não

Leia mais

PREVALÊNCIA DE LITÍASE RENAL E AVALIAÇÃO METABÓLICA DE PACIENTES COM RESSECÇÃO PARCIAL DO INTESTINO DELGADO

PREVALÊNCIA DE LITÍASE RENAL E AVALIAÇÃO METABÓLICA DE PACIENTES COM RESSECÇÃO PARCIAL DO INTESTINO DELGADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA: NEFROLOGIA PREVALÊNCIA DE LITÍASE RENAL E AVALIAÇÃO METABÓLICA DE PACIENTES COM RESSECÇÃO PARCIAL DO

Leia mais

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato

Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Regulação dos eletrólitos Homeostase do potássio Intracellular ADP ATP P Extracellular Hipocalemia: baixo Repolarização mais lenta do potencial de membrana. - Fraqueza

Leia mais

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins Biofísica renal Estrutura e função dos rins Múltiplas funções do sistema renal Regulação do balanço hídrico e eletrolítico (volume e osmolaridade) Regulação do equilíbrio ácidobásico (ph) Excreção de produtos

Leia mais

Litíase Renal. BARRETO, Genesson [1]

Litíase Renal.  BARRETO, Genesson [1] BARRETO, Genesson [1] BARRETO, Genesson. Litíase Renal. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 2, Vol 1. pp 192-219, Abril de 2017. ISSN 2448-0959 1. INTRODUÇÃO 1.1. Contexto Histórico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LARISSA MARQUES TONDIN DE OLIVEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LARISSA MARQUES TONDIN DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LARISSA MARQUES TONDIN DE OLIVEIRA ADEQUAÇÃO DIETÉTICA E ESTADO NUTRICIONAL EM PACIENTES COM NEFROLITÍASE. NOVOS ALVOS E OBJETIVOS. CURITIBA 2016 LARISSA MARQUES TONDIN DE

Leia mais

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007 1. DEFINIÇÕES Hematúria presença de glóbulos vermelhos (GV) na urina em quantidade superior ao normal. Hematúria Macroscópica urina de cor vermelha/ acastanhada - > 5 000 GV/mm3 ou > 5 000 GV/min o -Inicial

Leia mais

COMPOSIÇÃO DE URÓLITOS VESICAIS DE CÃES DETERMINADA POR ESPECTROSCOPIA DE ENERGIA DISPERSIVA (EDS) E ANÁLISE QUÍMICA

COMPOSIÇÃO DE URÓLITOS VESICAIS DE CÃES DETERMINADA POR ESPECTROSCOPIA DE ENERGIA DISPERSIVA (EDS) E ANÁLISE QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL COMPOSIÇÃO DE URÓLITOS VESICAIS DE CÃES DETERMINADA POR ESPECTROSCOPIA DE ENERGIA DISPERSIVA

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

Gota e pseudo-gota: Ricardo Fuller HCFMUSP H C F MUS P

Gota e pseudo-gota: Ricardo Fuller HCFMUSP H C F MUS P Gota e pseudo-gota: Conduta nos quadros agudos H C UMATOLOG REU OGI A F MUS P Ricardo Fuller HCFMUSP Artropatias microcristalinas Gota Pirofosfato de Cálcio Pseudo gota Fosfato básico de Cálcio - Hidroxiapatita

Leia mais

Fisiologia do Sistema Urinário

Fisiologia do Sistema Urinário Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Equilíbrio

Leia mais

Cólica nefrética em adultos

Cólica nefrética em adultos . INTRODUÇÃO A cólica nefrética é uma entidade frequentemente encontrada no atendimento de urgência em pronto atendimentos de todo o mundo. A causa mais frequente é a passagem de cálculos urinários pelo

Leia mais

CALSAN carbonato de cálcio

CALSAN carbonato de cálcio CALSAN carbonato de cálcio MODELO DE TEXTO DE BULA Forma farmacêutica e apresentação Comprimidos mastigáveis. Embalagem com 30 comprimidos. USO ADULTO E PEDIÁTRICO Composição Cada comprimido mastigável

Leia mais

Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e

Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e SISTEMA EXCRETOR 1 Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e extremamente tóxica para as células, esmo em

Leia mais

Urolitíases. Formação de urólitos em qualquer local do trato urinário a partir de cristalóides poucos solúveis na urina

Urolitíases. Formação de urólitos em qualquer local do trato urinário a partir de cristalóides poucos solúveis na urina Urolitíases Urolitíases Formação de urólitos em qualquer local do trato urinário a partir de cristalóides poucos solúveis na urina Seqüela de uma ou mais anormalidades, envolve fatores fisiológicos e doenças

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais nas Deficiências de Minerais

Interpretação de Exames Laboratoriais nas Deficiências de Minerais Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais nas Deficiências de Minerais Prof. Marina Prigol Minerais São elementos com funções orgânicas essenciais

Leia mais

Sistema excretor. Professora Mariana Peixoto

Sistema excretor. Professora Mariana Peixoto Sistema excretor Professora Mariana Peixoto Eliminação de excretas nos seres humanos Unidade básica dos rins: néfrons (Cápsula de Bowman) (alça de Henle) Formação da urina Filtração glomerular Glóbulos

Leia mais

Reabsorção tubular. substâncias. reabsorção tubular.

Reabsorção tubular. substâncias. reabsorção tubular. Reabsorção tubular Tanto a filtração glomerular quanto a reabsorção tubular ocorrem em muito maior escala do que a excreção da maioria das substâncias. Reabsorção tubular é altamente seletiva. Como a filtração

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto HIPERÊMESE GRAVÍDICA Msc. Roberpaulo Anacleto Introdução A ocorrência ocasional de náuseas e vômitos até 14 semanas de gestação, mais comum no período da manhã, é rotulada como êmese gravídica e pode ser

Leia mais

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA ARTERIAL Paciente com os seguintes valores na gasometria arterial: ph = 7,08; HCO - 3 = 10mEq/litro; PCO 2 = 35

Leia mais

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

Urinálise Sedimentoscopia Identificação Caso Clínico Item EAS04 Paciente masculino, 60 anos, transplantado renal em acompanhamento no ambulatório de pacientes transplantados. Foram solicitados o Exame físico-químico da urina e análise do sedimento

Leia mais

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016 Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016 Introdução e Estrutura Química -Droga sintética derivada do Nitrofurano; -Uso clínico

Leia mais

osteoporose Resumo Sbot

osteoporose Resumo Sbot Osteoporose Conceito doença metabólica do tecido ósseo,caracterizada por perda gradual de massa óssea,que enfraquece os ossos,deteriorando sua microarquitetura e tornando-o susceptível a fratura.sua definição

Leia mais

Abordagem terapêutica da Litíase. Mauricio Carvalho

Abordagem terapêutica da Litíase. Mauricio Carvalho Abordagem terapêutica da Litíase Mauricio Carvalho Nenhum financiamento ou conflito de interesse Participação em estudos clínicos e/ou experimentais subvencionados pela indústria; Ser palestrante em eventos

Leia mais

Excreção. Expulsão de produtos residuais da actividade celular e de outras substâncias presentes em excesso no sangue.

Excreção. Expulsão de produtos residuais da actividade celular e de outras substâncias presentes em excesso no sangue. Sistema Urinário Excreção Expulsão de produtos residuais da actividade celular e de outras substâncias presentes em excesso no sangue. Como eliminar os produtos tóxicos que se formam nas células? Vias

Leia mais

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira 3/6/ 2014 Manuela Cerqueira He, aí não!!! Anatomia: Anatomia: Túbulo proximal Túbulo distal Hansa de Henle Glomérulo Ducto colector Funções mais importantes do rim: Regulação do volume e composição dos

Leia mais

Fármacos com Ação nas Arritmias, Insuficiência Cardíaca e Acidentes Vasculares

Fármacos com Ação nas Arritmias, Insuficiência Cardíaca e Acidentes Vasculares UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Farmácia Fármacos com Ação nas Arritmias, Insuficiência Cardíaca e Acidentes Vasculares Prof. Dr. Roberto Parise Filho Química

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib

21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib 21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib Enunciado Paciente do sexo feminino, 58 anos, há 4 anos com fraqueza e dores inespecíficas na coluna lombar e membros inferiores.

Leia mais

O que é a excreção? As células produzem substâncias tóxicas que têm de ser removidas do organismo. Excreção. efectuada por. Órgãos de excreção.

O que é a excreção? As células produzem substâncias tóxicas que têm de ser removidas do organismo. Excreção. efectuada por. Órgãos de excreção. Sistema excretor O que é a excreção? As células produzem substâncias tóxicas que têm de ser removidas do organismo. Excreção efectuada por Órgãos de excreção Pele (glândulas sudoríparas) Pulmões Suor Dióxido

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

Seminário Grandes Síndromes

Seminário Grandes Síndromes Seminário Grandes Síndromes TEMA: DISPEPSIA Residente: Paloma Porto Preceptor: Dr. Fortunato Cardoso DEFINIÇÃO De acordo com os critérios de Roma III, dispepsia é definida por 1 ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

Equilíbrio ácido-básico. Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF

Equilíbrio ácido-básico. Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF Equilíbrio ácido-básico Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF O que são Ácidos e Bases Ácido: substância que, em solução, é capaz de doar

Leia mais

Comprometimento Orgânico

Comprometimento Orgânico Paciente Oncológico Comprometimento Orgânico Loco-regionais Invasão e compressão À distância Metástases Secundários ao tratamento Quimioterápicos Metabólicos sistêmicos Hipercalcemia Hiponatremia Produção

Leia mais

REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL

REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL REGULAÇÃO HIDROELETROLÍTICA FUNÇÃO RENAL Bioquímica Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes Referências Bioquímica Clínica M A T Garcia e S Kanaan Bioquímica Mèdica J W Baynes e M H Dominiczack Fundamentos

Leia mais

Avaliação laboratorial da função renal - Parte I

Avaliação laboratorial da função renal - Parte I Avaliação laboratorial da função renal - Parte I Prof. Adjunto Paulo César Ciarlini Laboratório Clínico Veterinário Ciarlini@fmva.unesp.br www.seefido.com ANATOMIA RENAL V. Cava caudal Rim direito Aorta

Leia mais

Hiperparatiroidismo primário Diagnóstico e Tratamento

Hiperparatiroidismo primário Diagnóstico e Tratamento VI CURSO Pós-GRADUADO NEDO A Endocrinologia Revisitada Hiperparatiroidismo primário Diagnóstico e Tratamento A. Galvão-Teles Lisboa, Abril de 2009 Hiperparatiroidismo Primário (HPTp) Definição O HPTp caracteriza-se

Leia mais

Discussão de caso clínico

Discussão de caso clínico Discussão de caso clínico Sociedade Paulista de Reumatologia 04/08/2010 Rosa Maria Rodrigues Pereira FMUSP (Reumatologia) Vanda Jorgetti FMUSP (Nefrologia) Homem, 48 anos Resumo caso clínico 8 anos S.

Leia mais

DIURÉTICOS 09/10/2016 CONCEITO INTRODUÇÃO FISIOLOGIA RENAL FISIOLOGIA RENAL FISIOLOGIA RENAL

DIURÉTICOS 09/10/2016 CONCEITO INTRODUÇÃO FISIOLOGIA RENAL FISIOLOGIA RENAL FISIOLOGIA RENAL CONCEITO DIURÉTICOS Diuréticos são drogas que promovem a excreção renal de água, sódio e outros eletrólitos, aumentando assim a formação de urina e o débito urinário. Prof. Karina Lemos Guedes Karinag@pitagoras.com.br

Leia mais

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

Urinálise Sedimentoscopia Identificação Caso Clínico Item EAS04 Paciente feminino, 8 anos foi levada pela mãe ao hospital com evidente edema nas pernas. Foram solicitados exames de rotina para avaliação do quadro da paciente entre estes o Exame

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Bárbara Ximenes Braz

Bárbara Ximenes Braz Bárbara Ximenes Braz Identificação Sexo masculino 26 anos Universitário Americano Queixa principal Dor abdominal há 1 semana. HDA O paciente apresentou queixa de dor latejante, constante há uma semana,

Leia mais

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP Colégio Brasileiro de Cirurgiões Capítulo de São Paulo COLECISTITE AGUDA Tercio De Campos TCBC-SP São Paulo, 28 de julho de 2007 Importância 10-20% população c/ litíase vesicular 15% sintomáticos 500.000-700.000

Leia mais

Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta

Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta Mariana Affonso Vasconcelos - Nefrologista pediátrica do HC/UFMG - Pediatra UTIP Materdei - Pediatra Maternidade Odete Valadares

Leia mais

Planejamento na NPC: eu prefiro TC. Anuar Ibrahim Mitre

Planejamento na NPC: eu prefiro TC. Anuar Ibrahim Mitre Planejamento na NPC: eu prefiro TC Anuar Ibrahim Mitre Planejamento na NPC: eu prefiro TC Localização do cálculo Tamanho do cálculo Avalia dureza do cálculo Avalia repercussão ao trato urinário Avalia

Leia mais

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT)

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT) Franciglecia Lopes Definição É um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita ou com rápida evolução, sem outra causa aparente que não vascular, com duração maior que 24 horas, ou menor,

Leia mais

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ 1. Homem 54 anos, em uso regular de diclofenaco sódico por dor lombar. Há 24h com náuseas, vômitos e soluços. Normocorado, hálito urêmico, pressão arterial (PA) = 140x72mmHg, frequência cardíaca (FC)=

Leia mais

N E P H R O L I T H I A S I S

N E P H R O L I T H I A S I S Nefrolitíase N E P H R O L I T H I A S I S H A R R I S O N S P R I N C I P L E S O F I N T E R N A L M E D I C I N E, 1 8 T H E D I T I O N, C A P 2 8 7 M a r g a r i d a M a n s o J u n h o 2 0 1 4 Nefrolitíase

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

Colheita e manuseamento de fluidos biológicos

Colheita e manuseamento de fluidos biológicos Colheita e manuseamento de fluidos biológicos Na aula de hoje, vamos falar de: 1. Importância da análise de amostras biológicas como ferramentas de diagnóstico 2. Composição dos dois fluidos mais analisados:

Leia mais

PREVENÇÃO DE LITÍASE URINÁRIA A PARTIR DE TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE CITRATOS DE POTÁSSIO E MAGNÉSIO: relato de caso

PREVENÇÃO DE LITÍASE URINÁRIA A PARTIR DE TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE CITRATOS DE POTÁSSIO E MAGNÉSIO: relato de caso PREVENÇÃO DE LITÍASE URINÁRIA A PARTIR DE TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE CITRATOS DE POTÁSSIO E MAGNÉSIO: relato de caso Débora Ribeiro VIEIRA 1 Ronilson Ferreira FREITAS 2 Dorothea Schmidt FRANÇA 3 1 Discente

Leia mais

Fisiopatologia e Tratamento Clínico da Litíase

Fisiopatologia e Tratamento Clínico da Litíase Fisiopatologia e Tratamento Clínico da Litíase Urologista do HAOC Assistente Doutor do setor de litíase urinária e endourologia da Divisão de Clínica Urológica HC-FMUSP Epidemiologia Aumento da Prevalência

Leia mais

BIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012

BIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012 BIOQUÍMICA II Professora: Ms. Renata Fontes Medicina Veterinária 3º Período O conteúdo de Bioquímica II utiliza os conhecimentos adquiridos referentes ao estudo do metabolismo celular e fenômenos físicos

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

QUESTIONÁRIO PARA UTENTES COM LITÍASE URINÁRIA

QUESTIONÁRIO PARA UTENTES COM LITÍASE URINÁRIA QUESTIONÁRIO PARA UTENTES COM LITÍASE URINÁRIA Código da doação A. Comportamentos Alimentares 1. Em média, quantos copos de leite bebe por dia? 00 Número de copos 02 Não sabe 01 Menos de um copo 03 Prefere

Leia mais

Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Tetania da. Lactação e das. Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular

Leia mais

ETIOPATOGENIA DA UROLITÍASE EM CÃES. Paula Costa Ariza 1, Aline Maria Vasconcelos Lima 2, Layla Livia de Queiroz 3, Maria Clorinda Soares Fioravanti 2

ETIOPATOGENIA DA UROLITÍASE EM CÃES. Paula Costa Ariza 1, Aline Maria Vasconcelos Lima 2, Layla Livia de Queiroz 3, Maria Clorinda Soares Fioravanti 2 ETIOPATOGENIA DA UROLITÍASE EM CÃES Paula Costa Ariza 1, Aline Maria Vasconcelos Lima 2, Layla Livia de Queiroz 3, Maria Clorinda Soares Fioravanti 2 1 Doutoranda, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia

Leia mais

ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho

ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho NÁUSEAS VÔMITOS DOR ABDOMINAL LEUCOCITOSE ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Raro 1/500 Diagnóstico Difícil: Sinais e Sintomas Fisíológicos Alterações Anatômicas e

Leia mais

Apostila de Biologia 06 Sistema Excretor Fábio Henrique

Apostila de Biologia 06 Sistema Excretor Fábio Henrique 1.0 Excreção Apostila de Biologia 06 Sistema Excretor Fábio Henrique É a Eliminação de subprodutos do metabolismo celular. 1.1 Homeostase É uma condição na qual o meio interno do corpo permanece dentro

Leia mais

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br Processos metabólicos Respiração Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos Ácidos acético, sulfúrico, fosfórico e

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina INFECÇÃO HOSPITALAR 2.000.000 internados infecções 350.000 infecções bacteremias 90.000 bacteremias óbito 3 a 5% - População mundial INCIDÊNCIA

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

LITÍASE RENAL RENAL LITHIASIS LITIASIS RENAL

LITÍASE RENAL RENAL LITHIASIS LITIASIS RENAL LITÍASE RENAL RENAL LITHIASIS LITIASIS RENAL Baruc Bandeira Costa¹ Benigno Núñez Novo² RESUMO: O cálculo renal, é uma doença muito comum, conhecido popularmente como pedra nos rins, é um quadro agudo que

Leia mais

ph do sangue arterial = 7.4

ph do sangue arterial = 7.4 Regulação do Equilíbrio Ácido Base ph do sangue arterial = 7.4 < 6.9 ou > 7.7 = MORTE 1 Importância do ph nos processos biológicos Protonação ou desprotonação de radicais proteicos Variação da carga total

Leia mais

Manejo clínico da ascite

Manejo clínico da ascite Manejo clínico da ascite Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho XX Workshop Internacional de Hepatites Virais Recife Pernambuco 2011 ASCITE PARACENTESE DIAGNÓSTICA INDICAÇÕES: ascite sem etiologia definida

Leia mais

II Encontro de Urologia do Sudeste

II Encontro de Urologia do Sudeste II Encontro de Urologia do Sudeste Tratamento expulsivo do cálculo ureteral Dr. Bruno Nahar Serviço de Urologia do Hospital Federal de Bonsucesso INTRODUÇÃO - Litíase urinária acomete aproximadamente 12%

Leia mais

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 Lactente vem evoluindo bem, com sinais e sintomas comuns dessa faixa etária Ganho de peso limítrofe. Cólicas e hábito intestinal compatível com aleitamento misto. Pediatra

Leia mais

Sistema Urinário. Para eliminar estes resíduos, o organismo possui várias vias de eliminação

Sistema Urinário. Para eliminar estes resíduos, o organismo possui várias vias de eliminação Sistema Urinário Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional IV juliana.pinheiro@kroton.com.br O organismo animal depende de várias reações metabólicas para se manter vivo e saudável. Estas reações

Leia mais

98% intracelular extracelular

98% intracelular extracelular DISTRIBUIÇÃO CORPORAL DE 98% intracelular extracelular 2% HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO BALANÇO INTERNO BALANÇO EXTERNO HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO

Leia mais