LEVANTAMENTO DO MÉTODO DE EXECUÇÃO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO EM FACHADA EM CHAPECÓ/SC

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1 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIENCIAS EATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LEVANTAMENTO DO MÉTODO DE EECUÇÃO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO EM FACHADA EM CHAPECÓ/SC Orientando: Cleberson Valdano Alievi Chapecó Julho de 2010

2 CLEBERSON VALDANO ALIEVI LEVANTAMENTO DO MÉTODO DE EECUÇÃO DE ARGAMASSA DE REVESTIMENTO EM FACHADA EM CHAPECÓ/SC Projeto de Pesquisa da disciplina de Monografia II, do curso de Engenharia Civil, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó. Orientador: Carlos Eduardo Torres Casana Chapecó Julho de

3 Dedico este trabalho aos meus pais; Olivar e Juçara, por serem o fator motivador deste trabalho, e a minha querida irmã e a minha namorada; Francieli e Manoela que me incentivaram, esta conquista tem um pouco de cada um de nós, porque só Deus sabe o que vocês representam para mim. 2

4 AGRADECIMENTOS Esta é uma tarefa difícil, pois receio não conseguir citar todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, foram muito importante na conquista de mais esta etapa em minha vida. As citações a seguir serão uma tentativa de expressar minha gratidão, meu carinho e meu orgulho por ter convivido com todos esses que foram e serão sempre representativos pelo resto da minha existência. Aos que porventura esqueci, peço perdão. Dedico minhas longas noites e dias, fazendo trabalhos ou pensando neles: A Deus, por me conceder saúde e força para atingir meus objetivos acadêmicos e profissionais; Ao meu orientador e amigo Mst. Carlos Eduardo Torres Casana, que com sua seriedade e competência admirável colaborou de forma ininterrupta na realização deste trabalho, onde sempre me tratou com carinho indescritível (não é possível expressar minha gratidão a ele, pois qualquer menção não faria jus ao grande amigo que é). Ao meu Pai, Olivar Pedrinho Alievi, amigo e companheiro de angústias e alegrias, pelas discussões acadêmicas, profissionais, pessoais e familiares, por estar sempre ao meu lado me dando muita força quando me sentia inseguro e sendo companheiro nas horas mais difíceis. E eu o amo profundamente; A minha Mãe, Juçara Inês Alievi, por todo amor e carinho que me deu e continua dando e por toda a dedicação que sempre teve por mim. Gostaria de dizer que não há nada no mundo que transforme meu amor pela senhora. A minha namorada, Manoela Zin, por ser amiga e companheira em todos os momentos ruins e bons. Eu deixo aqui registrado o meu amor por você e pelo seu carrinho. A minha irmã, Francieli Alievi, pelo carinho e amizade que nos une. Ao Anderson, Ataliba, Celso, Fabio, Jeferson, Adriano, como colegas de graduação de engenharia civil, e por serem o que de bom existe como amigos de estudo e lazer. 3

5 Aos meus colegas da empresa FIORINI CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, particularmente ao Douglas Fiorini e ao Eng. Civil Alexandre Fiorini, pela compreensão e apoio manifestado para a conclusão da monografia. A bibliotecária a qual me ajudou muito na buscas de artigos e livros para conseguir escrever a monografia. Às empresas onde desenvolvi este trabalho, pois todas aceitaram e me receberam com paciência e me ajudaram a validar esta monografia. Muito obrigado!!! 4

6 RESUMO ALIEVI, C.V. Levantamento do Método de execução de argamassa de revestimento em fachada em Chapecó/SC Monografia II Curso de Engenharia Civil, Área de Ciências Exatas e Agro-Ambientais, Universidade Comunitária da região de Chapecó, UNOCHAPECÓ, Chapecó, O revestimento de argamassa de fachada é utilizado em praticamente todos os edifícios residenciais; assim, sua importância é caracterizada tanto pelo uso intenso, quanto por desempenhar importantes funções estéticas e de proteção do edifício, além de representar importante parcela do custo direto de construção e de manutenção das fachadas. A presente Monografia busca caracterizar, analisar e propor melhorias ao processo de produção dos revestimentos de argamassa de fachada de edifícios, particularmente quanto às etapas de projeto, execução e controle, através de levantamentos realizados em quatro obras de importantes empresas de construção na cidade de Chapecó-SC. A metodologia utilizada consistiu em revisão bibliográfica, e posterior aplicação dos conceitos levantados nos estudos de caso. Com base neste estudo, foi possível identificar as condições locais de produção e os principais problemas enfrentados ao longo do processo, tendo sido possível à elaboração de sugestões de melhoria ao processo analisado. Além disso, espera-se que se possa contribuir também para a disseminação de ações de racionalização do processo de produção dos revestimentos de argamassa de fachada de edifícios; e, por conseqüência, contribuir para diminuir os problemas patológicos e os custos de produção das empresas construtoras. Palavras-chave: revestimento de argamassa de fachada, análise de processos, processo de produção, proposta de melhorias, fachada de edifícios. 5

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Objetivos Específicos Justificativa Problema 18 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PROJETO DE REVESTIMENTO PROJETO PARA PRODUÇÃO Tipo de argamassa Composição e dosagem da argamassa Produção da argamassa Organização do canteiro de obras Especificação de materiais e equipamentos Recebimento de materiais Descarga dos materiais Transportes dos materiais Armazenamento PROJETO EECUTIVO Numero e espessuras das camadas Tipo de acabamento Detalhes arquitetônicos e construtivos da fachada Juntas de trabalho Peitoris Pingadeiras Quinas e cantos Reforço do revestimento com tela metálica Desempenho do revestimento EECUÇÕES DE REVESTIMENTO DE ARGAMASSA Preparo da base Definição de referências do plano do revestimento Aplicação das argamassas 41 6

8 2.2.4 Acabamento Superficial das Camadas Equipe de execução Funções dos revestimentos de argamassa Propriedades dos revestimentos Características das principais propriedades das argamassas Aderência Capacidade de absorver deformações Resistência Mecânica Permeabilidade Durabilidade Trabalhabilidade Retração na secagem Aderência Inicial Retenção de Água Massa especifica e teor de ar incorporado 52 3 METODOLOGIA CARACTERISTICA DO OBJETIVO DE PESQUISA INSTRUMENTO DE PESQUISA 54 4 APRESENTAÇÃO ESTUDO DE CASO CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ATUAÇÃO DAS EMPRESAS EMPRESA A Caracterização da empresa A Caracterização da obra da empresa A Considerações sobre o estudo na empresa A Projeto de revestimento Definições relativas ao revestimento de argamassa Organização do canteiro de obras Execução do revestimento Seqüência das atividades Definições de referencias do plano do revestimento Preparo da base Produção da argamassa Equipe de execução 65 7

9 4.2.6 Controle da produção do revestimento Controle de materiais na obra Perdas e manifestações patológicas Produtividade da mão-de-obra de execução Segurança na obra EMPRESA B Caracterização da empresa B Caracterização da obra da empresa B Consideração sobre o estudo na empresa B Projeto de revestimento Definições relativas ao revestimento de argamassa Organização do canteiro de obras Execução do revestimento Seqüência das atividades Definição de referencias do plano do revestimento Preparo da base Produção da argamassa Equipe de execução Controle da produção do revestimento Controle de materiais na obra Perdas e manifestações patológicas Produtividade da mão-de-obra de execução Segurança na obra EMPRESA C Caracterização da empresa C Caracterização da obra da empresa C Considerações sobre o estudo na empresa C Projeto de revestimento Definições relativas ao revestimento de argamassa Organização do canteiro de obras Execução do revestimento Seqüência das atividades Definição de referencias do plano do revestimento Preparo da base 84 8

10 Produção da argamassa Equipe de execução Controle da produção do revestimento Controle de materiais na obra Perdas e manifestações patológicas Produtividade da mão-de-obra de execução Segurança na obra EMPRESA D Caracterização da empresa D Caracterização da obra da empresa D Considerações sobre o estudo na empresa D Projeto de revestimento Definições relativas ao revestimento de argamassa Organização do canteiro de obras Execução do revestimento Seqüência das atividades Definição de referencias do plano do revestimento Preparo da base Produção da argamassa Equipe de execução Controle da produção do revestimento Controle de matérias na obra Perdas e manifestações patológicas Produtividade da mão-de-obra de execução Segurança na obra CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE OS ESTUDOS DE CASO 99 5 ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS NOS ESTUDOS DE CASO ANÁLISE CRUZADA DOS ESTUDOS DE CASO CONSIDERAÇÕES FINAIS CONSIDERAÇÕES QUANTO AOS OBJETIVOS PROPOSTOS NO TRABALHO 6.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 113 REFERÊNCIAS 114 ANEO

11 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Tipos de argamassa segundo as formas de fornecimento ou preparo. 23 Figura 2 Tipo de acabamento da superfície do revestimento de argamassa. 33 Figura 3 - Fachada do edifício da empresa A durante o estudo de caso. a) frente b) lateral Figura 4 - Impermeabilização com manta na moldura. a) detalhe da impermeabilização b) detalhe da moldura Figura 5 - Estoque de argamassa industrializada no térreo Figura 6 - Esquema de movimentação do balancim na obra da empresa A Figura 7 - Os dois tipos de chapisco empregados na obra. a) tradicional 1:3 b) desempenado... Figura 8 - Mistura da argamassa industrializada. a) mistura no pavimento, com estoque ao seu lado b) detalhe da argamassadeira utilizada... Figura 9 - Aplicação da argamassa. A) aplicação feita pelo pedreiro b) desempenadeira de madeira, régua de alumínio, brocha e espuma utilizados na aplicação... Figura 10 - Recebimento de material na obra ausência do uso de EPIs Figura 11 - Fachada da obra da empresa B durante o estudo de caso. a) frente b) lateral... Figura 12 - Estoque de argamassa industrializada no térreo em região próxima ao elevador de cargas... Figura 13 - Esquema de movimentação do balancim na obra da empresa B Figura 14 - Balancim utilizado na obra da empresa B Figura 15 - Arame de prumo na fachada na obra da empresa B Figura 16 - Os dois tipos de chapiscos industrializados empregados na obra. (a) rolado aplicado sobre a alvenaria (b) desempenado aplicado sobre a trutura... Figura 17 Mistura na betoneira da argamassa industrializada. a) sacos posicionados para início da mistura b) mistura na caixa de massa... Figura 18 - Ausência de EPIs no recebimento de material na obra B Figura 19 - Fachada da obra da empresa C durante o estudo de caso. a) frente b) lateral... Figura 20 - Estoque de materiais. a) cimento e cal b) areia não peneirada Figura 21 - Transporte da argamassa em carrinho-de-mão no andar de aplicação Figura 22 - Esquema de movimentação do balancim na obra da empresa C Figura 23 - Arames de prumo na fachada Figura 24 - Os dois tipos de chapisco empregados na obra: tradicional 1:3 e desempenado

12 Figura 25 - Central de argamassa. a) rampa de acesso à betoneira b) betoneira Figura 26 - Execução das mestras na fachada. a) execução das mestras b) aplicação da argamassa... Figura 27 - Utilização de capacete e cinto de segurança. a) pedreiro trabalhando na fachada lateral b) pedreiro trabalhando na sacada frontal... Figura 28 - Fachada da obra da empresa D durante o estudo de caso. a) frente b) lateral... Figura 29 - Estoque de materiais. a) cimento b) areia não peneirada Figura 30 - Esquema de movimentação do balancim na obra da empresa D Figura 31 - Arame de prumo na fachada Figura 32 - Os dois tipos de chapisco empregados na obra. (a) tradicional 1:2 e Votomassa desempenado (b) chapiscos aplicados na fachada... Figura 33 - Taliscas fixadas na fachada Figura 34 - Aplicação de argamassa na fachada Figura 35 - Utilização de EPIs pelos operários. (a) pedreiro de capacete e com cinto trabalhando na fachada (b) pedreiro trabalhando na fachada sem capacete

13 LISTA DE TABELA Tabela 2.3- Espessuras mínimas do revestimento nos pontos críticos. 39 Tabela Principais características de produção dos revestimentos de argamassa de fachada nas obras das empresas A, B, C e D

14 LISTA DE SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ART Anotação de Responsabilidade Técnica EUA Estados Unidos da América NBR Norma Brasileira da ABNT PBQP Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade PBQP-H Programa Brasileiro de Produtividade e Qualidade do Habitat. RS Rio Grande do Sul SC Santa Catarina SP São Paulo UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul USP Universidade de São Paulo PCC Projeto de conclusão de curso 13

15 1. INTRODUÇÃO Pode-se dizer que o processo construtivo empregado para a produção dos edifícios de múltiplos pavimentos, no Brasil, é caracterizado pela produção de estrutura reticulada de concreto armado e de vedações verticais, usualmente constituídas por alvenaria de blocos cerâmicos ou de concreto e, posteriormente, revestidas. Pelo uso desse processo construtivo, pode-se afirmar que, no Brasil, o revestimento de argamassa é utilizado desde o inicio da colonização do país, quase que na totalidade dos edifícios, sejam residenciais, comerciais e industriais, tanto em áreas internas como também em fachadas, sobretudo em edifícios de múltiplos pavimentos. As transformações sobrevindas ao longo do processo evolutivo da civilização humana levaram o homem a viver e trabalhar em ambientes por ele mesmo construídos, emergindo assim, um ramo de atividade básico: a construção civil. Com o desenvolvimento da tecnologia e com o aumento da concorrência entre as empresas, percebe-se que, principalmente, a partir do final do século, a construção civil apresenta caracteres adequados à racionalização do processo produtivo (MELHADO e AGOPYAN, 1995). Sendo assim, as empresas desse setor reavaliam seus procedimentos e processos de produção para alcançar produtividade, qualidade e conseqüentemente competitividade (MACIEL e MELHADO 1998). Uma das etapas de obra que faz uso de tecnologias competitivas é o revestimento de fachada. Este tipo de revestimento não deve ser considerado importante exclusivamente pelo impacto visual que o mesmo proporciona, como também pelo papel que exerce na preservação e proteção dos edifícios, dirimindo, portanto, as patologias que estão entre as maiores dificuldades para construtoras e proprietários (NAKAMURA, 2004). Para Medeiros (1999a), o emprego de revestimento de argamassa em fachada deve considerar uma série de condições que precisam ser atendidas para favorecer a quantidade e a produtividade da execução em obra. As condições de produção dos revestimentos nas fachadas são mais críticas que quando produzidos em áreas internas, principalmente porque os serviços são desenvolvidos quase a céu aberto; portanto, sujeitos às condições climáticas e em condições de segurança desfavoráveis para o manuseio dos materiais. Estes serviços são 14

16 comumente realizados em plataformas de trabalho, montadas provisoriamente na região da fachada do edifício. Além disso, existe ainda a necessidade de integração do revestimento da fachada com os diversos subsistemas do edifício, pois quando a sua utilização é dissociada de uma produção racionalizada, acaba por gerar índices elevados de desperdícios e manifestações patológicas que resultam em perda de desempenho, gerando custos excessivos de manutenção. E, além disso, como bem destaca Crescencio (2003), pode também comprometer a imagem da empresa, já que o revestimento, por ser a parte mais externa do edifício, é também uma das partes mais visíveis. Os revestimentos de argamassa, apesar de serem utilizados há muito tempo no Brasil, não possuem uma tecnologia de produção muito bem definida que privilegie seu desempenho ao longo do tempo e, possivelmente por isto, em qualquer parte do Brasil podem ser encontrados revestimentos com fissuras, destacamentos e problemas de umidade, o que compromete seriamente o desempenho das vedações (MEDEIROS; SABBATINI, 1994) e muitas vezes do próprio edifício, sobretudo em relação à segurança de seus usuários. Conforme os autores anteriormente citados, a origem destes problemas pode estar relacionada com a ausência de projetos, falta de racionalização na produção, deficiência na utilização ou mesmo ausência de manutenção preventiva do revestimento. Para diminuir a incidência dos problemas, o processo de produção dos revestimentos de argamassa, como qualquer outro na construção civil, para Sabbatini; Frano (1988, apud REIS; MELHADO, 1999), necessita de procedimentos padronizados e que obedeçam às normas técnicas vigentes no país. Entretanto, não é suficiente apenas existir procedimentos que obedeçam às normas técnicas, primeiro porque as normas técnicas relativas ao tema são escassas; depois porque a simples existência de um adequado procedimento não leva a produção de um adequado revestimento, pois existe uma série de outras atividades que interferem no seu desempenho. Alem disso, é importante ainda pela sua parcela de custo no contexto da produção do edifício, sendo que Ragazzi (2001) cita que o revestimento da argamassa de fachada representa aproximadamente 2,5% do valo de uma obra. 15

17 Neste contexto de acordo com Nakamura (2004), o projeto de fachada tem como primeiro passo fornecer toda discriminação das atividades necessárias, afim de que as decisões sejam planejadas anteriormente, em vez de serem adotadas no canteiro. O segundo passo consiste na elaboração de um memorial descritivo, orientando o pessoal quanto à especificação e compra de matérias e equipamentos. Isso inclui desde a escolha da argamassa e definição de ensaios necessários, até estocagem, manuseio, transporte e aplicação. Com isto, apresente pesquisa visa o estabelecimento de diretrizes para o projeto para produção e execução com o conteúdo de informações necessárias para produção e execução do revestimento de argamassa. Este procedimento atinge seu objetivo último quando associado a um projeto de produção. 1.1 OBJETIVOS Objetivo Geral O trabalho tem por finalidade mostrar e elaborar diretrizes para a gestão do processo de execução de fachada, por meio de especificação de recebimento e armazenamento de material, procedimento de execução de serviços, procedimento de verificação de serviço, e análise dos resultados alcançados Objetivos Específicos O presente trabalho tem como objetivos específicos: a) Aplicar os princípios de construtibilidade e racionalização de procedimentos de execução de revestimento argamassado de fachada; b) Contribuir para a redução de falhas no produto e no processo de execução para obter o desempenho esperado do produto; 16

18 c) Apresentar propostas de melhorias no processo de produção dos revestimentos de argamassa em fachada. 1.2 JUSTIFICATIVA Devido às manifestações patológicas nos revestimento externo, pelo seu tratamento construtivo constituir um serviço de alta demanda ha necessidade de elaborar projetos para produção de revestimentos argamassados. Diante disso faz necessário a especialização e o aprofundamento do tema, pois o profissional da área deve buscar um constante aprimoramento na tentativa de amenizar tais problemas (BAÍA; SABBATINI, 2000). Por não ter um exemplar bem detalhado, com todos os passos bem definidos, a má qualidade do projeto e caracterização dos materiais de construção e de sua técnica de emprego leva a ocorrência de muitas manifestações patológicas, e conseqüentemente, desastres na construção civil. Para que estes revestimentos sejam executados no menor prazo possível e com retorno financeiro vantajoso e esperado, análise de viabilidade técnica, econômica, do projeto de produção e a execução bem procedida, são de extrema importância. Com um estudo aprofundado e criterioso, pode-se definir qual o melhor sistema construtivo a ser utilizado, para absorver toda essa necessidade mercadológica com a relação projeto versus execução. É pouco comum, no Brasil, a preocupação dos construtores com a relação de um projeto para revestir a face externa da edificação, onde as decisões podem custar caro, em função do maior risco de surgimento desde pequenos defeitos, como eflorescências, até a queda de placas, que colocam em risco a vida de pessoas. Este trabalho visa apresentar um levantamento de dados que sirva como ferramenta de pesquisa para a identificação dos problemas construtivos e processo de produção de argamassa, sendo desenvolvido, e buscando resolver boa parte com um projeto de produção 17

19 bem detalhado. Para isso objetiva-se buscar informações, conhecer fabricantes e visitar obras para perceber as carências e oportunidade que existem no segmento. Desenvolver conhecimentos em gestão de processos produtivos e em tecnologias construtivas entendendo o comportamento, vedações e materiais de construção aplicados. 1.3 PROBLEMA Como se faz para implementar ou criar um projeto capaz de nos fornecer informações e diretrizes, fazendo com que seja funcional e econômico sobre a qualidade e execução do revestimento de argamassa em fachada? 18

20 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 PROJETO DE REVESTIMENTO O projeto do revestimento é abordado nessa monografia por ser entendido como fundamental à sua elaboração. De forma que, juntamente e coordenadamente com os projetos dos demais subsistemas, significa tomar todas as decisões essenciais relativas ao revestimento, antes do inicio de sua execução, atentando para a racionalização dessa atividade. O projeto de revestimento, conforme Massetto (1998, apud COSTA, 2005), é composto tanto do projeto do produto quanto do processo. Com o projeto do produto, tem-se a definição do traço, em função dos critérios de desempenho, como, por exemplo, as condições de exposição e execução, as características da base e a definição das características geométricas do revestimento, como número e espessura das camadas e juntas de trabalho. O projeto do processo inclui o planejamento da execução e o projeto para a produção do revestimento, envolvendo cronograma de atividades, quantificação dos serviços, previsão de suprimentos, procedimentos para preparo da argamassa, métodos e técnicas construtivas a serem adotadas na aplicação do revestimento, além de disposição e seqüência de atividades e uso e características dos equipamentos. De acordo com Sabbatini (1990), o projeto de revestimento corresponde à definição clara e precisa de todos os aspectos relativos aos materiais e técnicas e detalhes construtivos a serem empregados, e aos padrões e técnicas de controle de qualidade a serem observados. Obtém-se, assim, um projeto construtivo adequado, que permita a execução de planejamento, programação e controle detalhados e coerentes e uma gerencia eficiente e eficaz do que se vai executar. A importância e a necessidade da elaboração do projeto de revestimento de argamassa para fachada são destacadas segundo Sabbatini (1990), para alcançar um resultado mais favorável na sua produção e no seu desempenho final. E seus objetivos são: 19

21 a) Definir o tipo de revestimento; b) Especificar os padrões de qualidade exigidos dos serviços; c) Especificar as argamassas a serem empregadas; d) Especificar as técnicas mais adequadas para execução; e) Estudar e definir detalhes arquitetônicos e construtivos que afetam o desempenho dos revestimentos, ao evitar ou diminuir sua solicitação por agentes potencialmente prejudiciais; f) Especificar as condições para o inicio dos serviços e para o seu recebimento. Segundo a NBR 7200 (ABNT, 1998), na elaboração das especificações do projeto para execução do sistema de revestimento de argamassa, devem constar pelo menos: a) Tipos de argamassa e respectivos parâmetros para definição dos traços; b) Números de camadas; c) Espessura de cada camada; d) Tipo de revestimento decorativo. A elaboração do projeto, segundo Maciel (1997), torna-se fundamental de acordo com diretrizes específicas, que buscam diminuir a incidência de falhas e perdas, definindo além de especificações acerca do produto, todas as informações necessárias para adequada execução. Dentro desse contesto, a autora divide o projeto em dois tipos: projeto executivo e projeto para produção. Para Melhado (1994), o projeto executivo deve fornecer todas as informações detalhadas com relação ao tipo de revestimento de argamassa a ser utilizado, á espessura das camadas, ao acabamento superficial, além de definir os detalhes arquitetônicos e construtivos. E o projeto para produção do revestimento deve seguir diretrizes para a adequada proposição das soluções, que envolvem as definições relativas à argamassa e à sua produção, à execução e o controle do revestimento. De acordo com Ceotto, Banduk e Nakakura (2005), o projeto de revestimento externo tem como objetivo fornecer todo o detalhamento construtivo, bem como diretrizes para a manutenção, com o intuito de se conseguir um desempenho satisfatório do revestimento com o passar dos anos. Este se diferencia dos demais projetos da obra por apresentar uma 20

22 característica evolutiva em alguns parâmetros usados no projeto têm que ser aferidos num determinado instante da obra, dentre eles o desaprumo da estrutura e as propriedades reais dos componentes da vedação e das argamassas de mercado. Só após a aferição dos mesmos, o projeto será concluído. Conforme Ceotto, Banduk e Nakakura (2005), a seqüência de desenvolvimento do projeto de revestimento pode ser: a) Projeto inicial - é finalizado antes do inicio da execução da alvenaria, em que o projetista apresenta em linhas gerais o partido do projeto, bem como as especificações básicas de desempenho dos materiais; b) Verificação de parâmetros é iniciada após o inicio da alvenaria. Deverão ser testados e ensaiados os parâmetros definidos no projeto preliminar nas condições de obra, para definição dos produtos e processos, com as suas respectivas marcas a serem utilizadas. Deve-se atentar que esta é a etapa mais demorada do processo, demandando entre 60 a 90 dias para a sua conclusão; c) Verificação de desvios geométricos da estrutura, definição da mão-de-obra e equipamentos devem ser executadas logo após a conclusão da estrutura; d) Projeto final é concluído antes do inicio dos trabalhos de revestimento de fachada. De qualquer maneira, as especificações de projeto, conforme Melhado (1994) têm um forte impacto na eficiência do processo de produção da obra, pois definem elementos que determinam à maior ou menor facilidade de construir, afetando para os custos do empreendimento. Contudo, não basta somente a existência do projeto, este tem que ser elaborado com maior detalhamento possível. De tal modo que a qualidade de projeto é considerada, assim, um dos componentes mais importantes da qualidade do empreendimento, pois por meio dela, são definidas as características do produto que vão determinar o grau de satisfação das expectativas dos clientes Picchi (1993, apud SOUZA; FRANCO, 1997). Para esses autores, alguns exemplos de condicionantes de projeto são: a) Informações sobre condições de insolação, regime de chuvas, umidade relativa do ar, temperatura, ventos predominantes e poluentes atmosféricos são variáveis importantes para a formulação das argamassas, para a definição das condições e períodos de execução do revestimento, especificação da rugosidade da camada decorativa e das características das juntas; 21

23 b) Informações do projeto arquitetônico como cores, detalhes e elementos decorativos são importantes, para a paginação da fachada, elaboração de reforços e juntas; c) Informações do projeto estrutural, como geometria, rigidez e deformações previstas, são variáveis importantes para definição de juntas, dos detalhes construtivos das ligações das alvenarias com as estruturas de concreto, preparação da base, definição da ponte de aderência; d) Influencia nas fachadas por parte das instalações, como rasgos e aberturas; e) Informações do projeto de vedação, como materiais utilizados e suas interferências nos revestimentos de fachada; f) Variáveis dos processos construtivos, como sistema de fôrma, resistência do concreto, equipamentos e mão-de-obra empregada são importante para definições geométricas do projeto, especificação dos materiais da fachada e definição do processo de aplicação da argamassa; g) Informações dos prazos de construção da obra, como cronograma de atividades, são importantes para a elaboração do planejamento e definição da logística de produção Projeto para produção Segundo Melhado (1995, apud MACIEL, 1997) a elaboração do Projeto para Produção do Revestimento deve seguir diretrizes para a adequada proposição das soluções, que envolvem as definições relativas à argamassa e à sua produção e ao controle do revestimento Tipo de argamassa Segundo Souza (2001), os tipos de argamassa definidos na realização do projeto dos revestimentos devem considerar além das exigências de desempenho pré-estabelecidas, as condições de exposição, as características da base de aplicação, a forma de produção da argamassa; os procedimentos de execução, o controle do revestimento, além das características do canteiro de obra. De acordo com Ceotto, Banduk e Nakakura (2005), qualquer que seja a alternativa de produção das argamassas escolhida, seja industrializada ou preparada em obra, deve-se 22

24 efetuar estudo detalhado de todos os fatores que intervirão na qualidade e produtividade dos serviços, como: armazenamento de insumos e local de produção, interferência no layout e no fluxo de materiais, equipes de canteiro, controle de qualidade no recebimento dos materiais, controle da produção da argamassa e equipamentos de mistura e forma de aplicação. Figura 1- Tipos de argamassa segundo as formas de fornecimento ou preparo. TIPO DE DESCRIMINAÇÃO E MATERIAIS CONSTITUINTES ARGAMASSA Preparada em obra Medição e mistura em canteiro de obra de aglomerantes, areia e água, podendo também conter aditivos ou adições para melhoria das suas propriedades. Mistura semipronta para argamassa Industrializada úmida Industrializada seca Mistura de uma parte dos materiais constituintes da argamassa, com materiais medidos e homogeneamente misturados em fábrica ou no canteiro de obras, e fornecida para um último processo de mistura com a adição dos demais materiais constituintes da argamassa no canteiro de obras imediatamente antes da sua aplicação. Mistura pronta para uso com proporções feitas em central, não necessitando de material adicional. Mistura seca pronta, ensacada ou fornecida em silos, necessitando somente de adição de água para preparo. (Fonte: NBR 13530, ABNT, 1995) Os principais tipos de argamassa ainda possuem denominação em função do aglomerante utilizado. Elas são classificadas em dois grandes grupos: as argamassas orgânicas, construídas por aglomerantes inorgânicos, de uso tradicional na construção; e as argamassa orgânicas, constituídas por aglomerantes orgânicos poliméricos, que segundo Costa (2005) foram desenvolvidas recentemente, porem ainda não são utilizadas na construção brasileira. 23

25 Composição e dosagem da argamassa Segundo Maciel (1997), a argamassa a ser empregada pode ser preparada na obra, industrializada ou fornecida em silos. No caso da argamassa preparada no próprio canteiro de obras, deve ser definida a sua dosagem, considerando o grau de solicitação do revestimento, as propriedades a serem obtidos, o tipo e características da base, a disponibilidade de materiais no local e o tipo de controle efetuado durante a produção da argamassa. No caso da argamassa industrializada, a composição e a dosagem são definidas pelo fabricante, sendo necessário avaliá-la antes do seu emprego. Segundo Sabbatini (1995), as diferentes características dos substratos, as condições de exposição e as espessuras dos revestimentos, alteram significadamente o desempenho potencial das argamassas. A prática usual de se empregar traços consagrados em algumas obras especifica, pode não resultar no desempenho adequado do revestimento, favorecendo o aparecimento de problemas patológicos tais como fissuras e até mesmo descolamentos. De acordo com Thomaz (2001), a dosagem das argamassas não é tarefa muito fácil, particularmente quando não se dispõe de areia com granulométrica adequada: o excesso de aglomerante pode levar á micro fissuração ou ao gretamento superficial, a falta de aglomerante repercute na perda da coesão, aderência podre, baixa resistência a impactos e a abrasão, dificuldade de aplicação ou pouca plasticidade. Após a definição do tipo de argamassa a ser utilizada, e o numero de camadas, o passo seguinte é decidir qual o traço deve ser adotado. Ele corresponde às proporções dos elementos que o constituem (cimento, areia, cal). O traço em peso proporciona uma maior segurança quanto à qualidade da argamassa e quantidade no consumo e na apropriação de custo. Entretanto, a aplicação do mesmo no canteiro de obras torna-se impraticável, sendo, então, os traços das argamassas tradicionalmente indicados em volume. Contudo, deve-se verificar em tais casos o teor de umidade da areia, ou averiguar se esta se encontra seca. Tal preocupação deve ser tomada em virtude do fenômeno do inchamento das areia, ocasionado pelo teor de umidade (FIORITO, 1994). Campiteli et al. (1995) consideram que é grande a variação das características dos materiais disponíveis no território nacional ou até numa região, por isso, com uma mesma dosagem 24

26 recomendada pode-se obter resultados substancialmente diferentes. De maneira que a dosagem deve ser definida levando em consideração os seguintes aspectos: a) Requisitos e critérios de desempenho preestabelecidos; b) Condições de exposição do revestimento; c) Exigências quanto ao custo; d) Condições de produção e controle da argamassa; e) Forma de execução e de controle; f) Natureza e características da base de aplicação; g) Materiais disponíveis no mercado. Neste sentido, o atendimento as especificações do projeto e ao proporcionamento dos materiais nas obras deve ser rigorosamente obedecido. É conhecido que o traço em massa oferece maior precisão na dosagem e, conseqüentemente, maior constância de qualidade da argamassa, por exemplo, para a dosagem de areia por causa do inchamento dos grãos em função da umidade (SOUZA, 2001). Para Souza (1996), as areias utilizadas nas argamassas não devem conter impurezas, matérias orgânicas, torrões de argila ou materiais friáveis, isto é, que desagregam facilmente com o simples manuseio. Alem disso, a fração de grãos, com diâmetro de até 0,2mm deve representar entre 10% e 25% em massa e a quantidade de materiais finos de granulometria inferior a 0,075mm (peneira ABNT n. 200) não deve ultrapassar 5% em massa. A dimensão máxima característica da areia deve ser de: 5 mm para chapisco, 3 mm para emboço e 1mm para reboco Produção da argamassa A forma de produção da argamassa interfere na definição das atividades envolvidas, no seqüenciamento destas atividades, na escolha das ferramentas e equipamentos necessários, bem como na organização adequada do canteiro de obra. 25

27 Esta atividade consiste da mistura dos materiais, componentes da argamassa. O modo de preparo das argamassas deve ser definido levando-se em conta o desempenho da argamassa, os custos, as características físicas da obra e do canteiro e os materiais disponíveis no mercado. A definição do modo de preparo das argamassas também está relacionada com a medição dos materiais necessários e com o local de preparo da argamassa no canteiro de obra. Segundo Baía (2000), traz algumas definições quanto aos tipos de produção de argamassa e equipamentos: a) Preparada em obra em que as medições, em massa ou volume, das quantidades de todos os materiais constituintes, de acordo com o proporcionamento especificado pelo projeto, utilizando-se recipientes apropriados, onde podem ser padiolas, carrinhos-de-mão, pás, e como equipamento de mistura pode ser a betoneira ou argamassadeira. b) Industrializada fornecida em saco em que a quantidade é específica de material em pó, junto com a água. Os equipamentos são a argamassadeira e recipiente para a colocação da água. c) Industrializada fornecida em silos, que se difere, pela medição ser mecanizada, em que o equipamento especifico de mistura pode estar acoplado no próprio silo, ou, nos pavimentos de edifício. Os equipamentos para o transporte de argamassa até o local de aplicação também são variáveis. No caso da argamassa dosada em obra ou da industrializada produzida em uma central no canteiro o transporte pode ser feito pelo elevador, pelo guincho de coluna externo ou pela grua. No caso da argamassa fornecida em silos, o transporte deste material em pó pode ser feito por meio de mangueiras até o equipamento de mistura especifico, localizado no pavimento que esta sendo executado o revestimento. Encontram-se atualmente no mercado argamassas semi-prontas, que eliminam a necessidade de preparação da argamassa no canteiro de obra, bastando apenas á adição de água e cimento para a sua aplicação. A mistura com água e cimento pode ser feita em centrais no canteiro (betoneira), ou utilizando-se misturadores de argamassa localizados próximos de onde se vai aplicar o revestimento. Alternativa que vem sendo muito aceita pelo mercado são as argamassas prontas fornecidas em caminhões betoneira e pré-misturadas em uma central dosadora. Neste caso, nem há a 26

28 necessidade de adição de água no canteiro, apenas que haja espaços apropriados para o armazenamento da argamassa pronta Organização do canteiro de obras A importância da adequada organização do canteiro de obras, juntamente com a garantia das boas condições de segurança e higiene, proporcionam melhor andamento dos serviços, otimizando a produção e reduzindo desperdícios na execução do revestimento de argamassa. Conforme Heineck et al. (1995), organização do canteiro de obras envolve o estabelecimento do local de armazenagem dos materiais e de produção da argamassa, considerando o seu transporte até o local de aplicação, para promover as movimentações com o menor número de interferências e melhores condições de trabalho. Segundo Saurin (1997), considera bastante clara a necessidade de se realizar um bom planejamento e gerenciamento do sistema de movimentação e armazenamento de materiais, afirmando que a eficiência desse sistema afeta diretamente a produtividade e, por conseqüência, o nível de desperdício de materiais e de mão-de-obra. De acordo com Maciel et al. (1998), conhecendo-se condições do local para a instalação do futuro canteiro (como vias de acesso, equipamentos e materiais disponíveis na região), devem ser definidos os seguintes aspectos para a organização do canteiro de obras: Especificação de materiais e equipamentos A especificação correta de materiais componentes da argamassa de revestimento deve ser feita com muito cuidado para evitar variações nas características de um mesmo material, todos os materiais constituintes de argamassa devem ser criteriosamente especificados no projeto, sendo que haja também um controle de recebimento dos materiais, avaliando a conformidade do produto em relação à quantidade e à qualidade do material, como aparência visual, até aspectos mais complexos e difíceis de serem observados em canteiro de obra, como a granulometria de areias, os quais demandam a realização de ensaios. 27

29 Segundo Costa (2005), os equipamentos e ferramentas comumente empregados para a execução do revestimento são: colher de pedreiro e fio de prumo, broxa, régua de alumínio, desempenadeira, nível de mangueira, caixa para argamassa, gabarito de junta, frisador, entre outros. De acordo com Ceotto (2005), na fase final do projeto, os materiais e equipamentos envolvidos no processo devem ser indicados de forma exata para não ocorrerem improvisos ou substituições por materiais que não apresentam características ou desempenho esperados Recebimento de materiais É um elemento fundamental para a concepção do arranjo físico do canteiro de obras, o qual deve estar orientado para a preservação das características dos materiais, desde seu recebimento até a sua aplicação. A falha de seu controle resultaria em perdas de materiais, o que, justificaria a busca por argamassas pré-fabricadas, tentando eliminar a maioria dos problemas relacionados à etapa de entrega e de transporte. Esta constatação feita por Silva (2002) reforça a tese de que o gestor deve estar preparado para disciplinar o espaço produtivo, alem de assegurar, por meio da aplicação de controles de qualidade formais, as características desejadas para os materiais, para que alcance o bom desempenho do revestimento Descarga dos materiais A forma de descarga dos materiais, utilizados na produção de argamassa, esta ligada á forma de recebimento deles. Os materiais entregues em sacos (cimento e cal) são descarregados manualmente ou, se forem entregues em palites, com o uso de carro porta-palites, empilhadeiras ou grua. Já os materiais entregues a granel são descarregados, geralmente, pelos próprios veículo de entrega. A areia é recebida a granel em caminhões basculantes. A necessidade do descarregamento da areia fora 28

30 de seu local de armazenamento pode ser muito onerosa, uma vez que pode demandar grande quantidade de mão-de-obra, além de uma logística complicada. A argamassa dosada em central é fornecida em caminhão betoneiras e é depositado em recipientes pré-estabelecidos no canteiro de obra e disponibilizado pela própria cantoneira. O descarregamento é feito pelo próprio caminhão permitindo assim um descarregamento mais mecanizado, utilizando menor quantidade de mão-de-obra e induzindo a minores perdas de materiais Transportes dos materiais As atividades são acessórias, mas absolutamente necessárias para a execução dos revestimentos. São atividades que apesar de não agregarem valor diretamente ao serviço, possuem um grande potencial de racionalização e redução de seus custos. O planejamento das atividades de transporte deve levar em conta as distâncias a serem percorridas pelo material, a capacidade de transporte dos equipamentos utilizados e as quantidades de materiais necessários para a execução do serviço durante um determinado tempo. De acordo com Santos (1995), o sistema de transporte é um dos principais responsáveis por utilizações excedentes de mão-de-obra e por perdas de materiais. A necessidade de transporte dos materiais ou da argamassa esta relacionada, com a forma de preparo da argamassa, com os materiais utilizados, com o arranjo físico do canteiro de obras, pois maior distancia entre as áreas de armazenamento, mistura e aplicações determinam maior necessidade de transporte, local de mistura da argamassa, pois é quem determina se há a necessidade do transporte dos materiais constituintes ou da argamassa já misturada. Segundo Liechtenstein (1987), o transporte de materiais pode ser com decomposição do movimento onde o movimento ocorre quando são utilizados equipamentos diferentes para o movimento Horizontal e vertical, ou sem decomposição do movimento que ocorre quando se utiliza apenas um equipamento para dois movimentos. 29

31 De acordo com o mesmo autor acima, é importante a criação de um sistema de transporte vertical independente para os materiais constituintes da argamassa, a fim de desafogar o equipamento principal de transporte (elevador de obra ou grua) e evitar deslocamentos e interferências inúteis Armazenamento O correto armazenamento dos materiais evita uma série de problemas, tais como: perdas na qualidade, perdas quantitativas, problemas quanto ao fluxo nos canteiros de obras, problemas de segurança dos operários, entre outras. O armazenamento dos materiais traz grandes preocupações para a obra principalmente se o preparo da argamassa for realizado no canteiro, neste caso há necessidade de se prever áreas de estocagem para as matérias-primas, como areia, cimento e cal, em condições adequadas. Pois a localização destes materiais deve ser armazenada próxima à central de produção e de maneira que não interfira na execução de outros serviços no canteiro. Segundo Sousa et al. (1997) e a NBR 7200 (ABNT 1998) recomendam alguns cuidados e maneira para armazenar: a) A areia deve ser armazenada: a 1 ) em compartimentos identificados pela natureza e classificação granulométrica, em espaços confinados em três lados, com fundo inclinado e drenado; a 2 ) em local a que o caminhão basculante possa ter acesso direto. b) Os materiais ensacados (cimento, cal e argamassas industrializadas) devem ser armazenados: b 1 ) em local fechado, protegido de intempéries e umidade, sobre estrado ou assoalho de madeira, e não ter contato com a parede; b 2 ) de forma que se permita a retirada dos materiais segundo a ordem de compra, para que sejam utilizados dentro do prazo de validade. c) A argamassa intermediaria (pré mistura da cal) deve ser armazenada próximo ao local de mistura da argamassa mista (definitiva). 30

32 2.1.2 Projeto executivo Conforme Melhado (1995, apud MACIEL, 1997), o Projeto Executivo deve fornecer todas as informações detalhadas com relação ao tipo de revestimento de argamassa a ser utilizado, à espessura das camadas, ao acabamento superficial, além de definir os detalhes arquitetônicos e construtivos Número e espessuras das camadas As espessuras admissíveis para a camada do revestimento de argamassa de fachada devem respeitar os valores recomendados pela norma NBR13749 (ABNT, 1996), podendo variar de 20 a 30 mm. Se a espessura da camada de revestimento for superior à admissível, devem ser adotadas soluções que garantam a sua aderência: para revestimentos com espessura entre 30 e 50 mm, a aplicação da argamassa deve ser feita em duas demãos, respeitando um intervalo de 16 horas entre elas, no mínimo; se a espessura for de 50 a 80 mm, a aplicação deve ser feita em três demãos, sendo as duas primeiras encasquilhadas. Nesse caso também podem ser usadas telas metálicas para proporcionar melhor aderência à base. Conforme a NBR (ABNT, 1996), os revestimentos podem ser constituídos por chapisco e emboço, como revestimento de camada única, ou por chapisco, emboço e reboco (MELHADO, 1995). Nos revestimentos compostos por duas camadas, o emboço funciona como camada de regularização da base, para que possa receber uma camada final de acabamento de pequena espessura. O reboco pode ser uma dessas camadas utilizada como acabamento final, desde que pigmentado, caso contrário, ainda receberá a película de pintura. Nos revestimentos constituídos por camada única, a mesma cumpre as duas funções, ou seja, as funções de regularização da base e de acabamento, podendo receber acabamento com película de pintura. Conforme a NBR (ABNT, 1995), não considera o chapisco uma camada de revestimento, chamando-a de preparo de base. Entretanto, embora o chapisco não represente efetivamente uma camada de revestimento, é de extrema importância para as camadas seguintes, servindo de regularização da absorção da base e de ancoragem mecânica para aderência da camada de argamassa com o substrato. 31

33 O emboço é a camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície da base ou chapisco, propiciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento decorativo ou que se constitua no acabamento final. Já o reboco, é a camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo ou constituir-se em camada final. A camada de acabamento é a camada final onde deve ter linearidade, estética e um acabamento perfeito que pode ser uma pintura, um revestimento de pequena espessura como uma textura, por exemplo, ou um revestimento cerâmico, que é constituído pelas placas cerâmicas e pelas juntas entre as placas, preenchidas por rejunte. Por se encontrar diretamente exposta à ação das intempéries, o acabamento é a camada do sistema mais solicitada pela ação das variações da temperatura e de umidade. Segundo Maciel (1997), a especificação das espessuras das camadas do revestimento de argamassa de fachada, deve ser definida pelo projeto, considerando alguns fatores que interferem no desempenho final do revestimento, portanto: espessuras admissíveis para as camadas; espessuras mínimas nos pontos críticos; e características da base. Os revestimentos argamassados podem ser classificados segundo os parâmetros abaixo (SABATINI, 1990): a) Quanto ao numero de camadas que o constituem- uma única camada, ou múltiplas camadas; b) Quando às condições de exposição- revestimentos de paredes internas e revestimentos de paredes externas; c) Quanto ao plano de aplicação- vertical (paredes) e horizontal (tetos). O autor citado afirma que, ao considerar estas deferentes situações e mais as condições de exposição, verifica-se que os revestimentos de argamassa poderão estar submetidos a solicitações de intensidades muito diferentes, e, por isto, deverão apresentar características distintas de modo a atender, adequada e otmizadamente, às exigências funcionais. 32

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