Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco. TR Tecnologia dos Revestimentos

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Bernardo Lancastre Neto
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Dr. Alberto Casado Lordsleem Jr. acasado@poli.

1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 05 Argamassas para revestimento: dosagem Prof. Dr. Alberto Casado Lordsleem Jr. Sumário Argamassas para revestimento Argamassas preparadas em obra Argamassas pré-dosadas Escolha da argamassa Dosagem Traços Exercício de dosagem 1

2 ARGAMASSAS Classificação Quanto aos materiais constituintes De cal (tradicional, areia e cal) De cimento (areia e cimento; aditivos; cimento de alvenaria) Mistas de cimento e cal (1:3, cimento + cal:areia; vazios da areia preenchidos) Com saibro Aditivadas ARGAMASSAS Classificação Quanto à forma de produção Preparadas em obra Pré-dosadas Em central Misturadas semi-prontas Industrializadas (ensacadas secas) 2

3 ARGAMASSAS Preparadas em obra Ainda comuns na construção Ausência de domínio (problemas) Escolha e controle de aceitação dos materiais Dosagem das argamassas Preparo e controle das argamassas Uso (revestimento, piso, alvenaria, outros) Controle de produção e aceitação dos serviços ARGAMASSAS Pré-dosadas Úmidas De cal De cimento aditivadas De cal e cimento Secas De cal De cimento De cal e cimento Aditivadas (com resina) 3

4 ARGAMASSAS Pré-dosadas Responsabilidades do produtor Domínio da tecnologia de produção Seleção e controle dos materiais Uniformidade Responsabilidades do executor do revestimento Compra técnica Domínio da tecnologia de produção (obra) Controle da produção ARGAMASSAS Vantagens potenciais Pré-dosadas Propriedades bem definidas e uniformes - Desempenho otimizado e constante Pré-dosagem e pré-mistura aumento da produtividade, diminuição do desperdício, redução das atividades administrativas e de controle Alterações na produção, transporte, armazenamento e aplicação 4

5 Eng. Alberto Casado, Prof. Dr. Produção TRADICIONAL P r o d u ç ã o Produção RACIONALIZADA T R A D I C I O N A L 5

6 Eng. Alberto Casado, Prof. Dr. P r o d u ç ã o R A C I O N A L I Z A D A 6

7 7

DOSAGEM Conceito Processo que permite a determinação das proporções dos materiais (traço), levando-se em conta as características dos materiais e a especificação da obra.

8 DOSAGEM Conceito Processo que permite a determinação das proporções dos materiais (traço), levando-se em conta as características dos materiais e a especificação da obra. O proporcionamento dos materiais constituintes da argamassa é expresso em massa, tomando-se como referência o cimento. Proporção em VOLUME X Proporção em MASSA O traço em peso nos daria segurança absoluta quanto à qualidade da argamassa e quantidades no consumo de materiais e apropriação de custo. Todavia, é impraticável no canteiro de obra. 8

9 DOSAGEM Considerações Não há método consagrado e difundido no Brasil. Métodos propostos: Selmo (1989): CPqDCC/EPUSP E = (areia+plastificante/cimento) Mínima quantidade de material fino capaz de plastificar a argamassa, mínima quantidade de água para fluidez e trabalhabilidade. Gomes e Neves (2001): CETA-BA Limitação do teor de finos (7%) e de ar incorporado (8-17%). Menor responsabilidade aparente. Argamassa X concreto (função estrutural) - muitas construtoras não querem investir em um estudo de dosagem em laboratório. Traços pré-fixados ( receitas de bolo ). DOSAGEM Traços 9

10 Eng. Alberto Casado, Prof. Dr. DOSAGEM Assentamento Traços Revestimento (GUIMARÃES et al., 2004) 10

Espessura padrão (3cm) Avaliação qualitativa mistura,

abrasão, acabamento, grau de fissuração, som cavo

11 Eng. Alberto Casado, Prof. Dr. Painel protótipo Área: 2m2 (alvenaria + estrutura) Local: ventilação + insolação Sistema: chapisco/argamassa (simulação do preparo e execução) Espessura padrão (3cm) Avaliação qualitativa mistura, trabalhabilidade, tempo de puxamento, resistência à abrasão, acabamento, grau de fissuração, som cavo Avaliação quantitativa rendimento, perdas, consumo, resistência de aderência à tração Exercício de dosagem 11

12 Bibliografia BAÍA, L.L.M.; SABBATINI, F.H. Projeto e execução de revestimento de argamassa. São Paulo: O Nome da Rosa, CEOTTO, L.H; BANDUK, R.C.; NAKAKURA. Revestimentos de argamassas: boas práticas em projeto, execução e avaliação. Porto Alegre: HABITARE/ABCP, GOMES, A.O. Dosagem de argamassa. VII semana pensando argamassa. Salvador, GUIMARÃES, J.E.P.; GOMES, R.D.; SEABRA, M.A. Guias das argamassas nas construções: construindo para sempre com a cal hidratada. São Paulo: ABPC, SABBATINI, F.H. Argamassas de assentamento para paredes de alvenaria resistente. São Paulo: Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP, SABBATINI, F.H. Tecnologia de execução de revestimentos de argamassas. In: 13 o Simpósio de Aplicação da Tecnologia do Concreto SIMPATCON, trabalho apresentado e divulgado. Xerocopiado/ SELMO, S.M.S. Dosagem de argamassas de cimento Portland e cal para revestimento externo de fachada dos edifícios. Boletim técnico da Escola Politécnica da USP BT/PCC/39). São Paulo,

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