á g u a tratamento de Sistemas eletroquímicos de separação, o EDI e a EDR, ganham aplicações no polimento de água de caldeiras e no reúso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "á g u a tratamento de Sistemas eletroquímicos de separação, o EDI e a EDR, ganham aplicações no polimento de água de caldeiras e no reúso"

Transcrição

1 tratamento de á g u a Sistemas eletroquímicos de separação, o EDI e a EDR, ganham aplicações no polimento de água de caldeiras e no reúso Marcelo Furtado EDI da GE: em placas Química e Derivados - junho

2 O aumento da sensibilidade ecológica da indústria brasileira tem feito novas tecnologias de tratamento de água industrial começarem a ser divulgadas pelos principais fornecedores e, de forma lenta, mas promissora, a ter o uso difundido em algumas aplicações. É o caso das técnicas de separação eletroquímica, a eletrodeionização e a eletrodiálise reversa, sistemas que por diferencial de potencial elétrico têm a capacidade de remover ou polir os sais da água. Há dois motores principais puxando cada uma das tecnologias. Na eletro- deionização, conhecida pela sigla EDI, o impulso vem da aplicação em polimento de água de alimentação de caldeiras de alta pressão de usinas sucroalcooleiras, para substituir leitos mistos de resina de troca iônica. Já a eletrodiálise reversa ensaia entrar no mercado brasileiro como alternativa robusta a unidades de desmineralização de água por osmose reversa, especificamente em uma primeira etapa em projetos de reúso da Petrobras, cujo potencial é servir de experiência piloto para uso em outros setores no futuro. A venda desses sistemas é limitada a poucos fornecedores, detentores de equipamentos patenteados com algumas diferenças entre si, mas com princípios iguais. São todas tecnologias estrangeiras que, apesar de já difundidas no exterior, no Brasil engatinham, com poucas instalações implantadas. A se guiar, porém, pelo ânimo das empresas, as vendas devem crescer nos próximos anos, ajudando assim a modernizar um pouco o tratamento de água da indústria local. EDI tem futuro O caso com futuro promissor mais imediato é o da eletrodeionização. Apesar de ser conhecida por sua aplicação nas indústrias farmacêutica e de microeletrônica, no caso brasileiro a tecnologia promete vingar no polimento de sistemas de desmineralização para caldeiras de alta pressão. Mais especificamente, o esperado por fornecedores é gerar negócios com o mercado do etanol, que vive verdadeira época de ouro, com previsão de construção de dezenas de novas usinas no Brasil, todas elas com sistemas de co-geração de energia, cujo processo EDI da Dow: tubular junho - Química e Derivados 37

3 t r a t a m e n t o d e á g u a Cuca Jorge Rocha já vendeu três EDIs para usinas sucroalcooleiras exige grandes caldeiras com água de vapor com alto grau de pureza. O fenômeno encontra confirmação em dois importantes fornecedores de eletrodeionizadores: as filiais brasileiras das divisões especializadas em água da GE e da Dow Chemical. Ambas as empresas pretendem aproveitar os sistemas de EDI de seus portfólios como complemento das unidades de desmineralização projetadas com suas membranas de osmose reversa. E isso, logicamente, tirando proveito de suas extensas carteiras de clientes e do forte interesse e penetração no setor sucroalcooleiro. A Dow parece estar um pouco à frente na novidade, tendo em vista recentes fornecimentos e sua estratégia voltada especificamente para as usinas de açúcar e álcool. Para isso, a empresa norte-americana conta com a parceria de um OEM (original equipment manufacturer) local especializado em sistemas de tratamento de água na indústria sucroalcooleira, a Fluid Brasil, de Jundiaí-SP. Já usuária, por contrato, das membranas Filmtech de osmose reversa e das de ultrafiltração Omexell (da empresa de origem chinesa Omex, comprada pela Dow há dois anos), a empresa de engenharia iniciou esforço de venda dos sistemas de eletrodeionização também originários da aquisição chinesa. A parceria entre as duas empresas está com estratégia pronta, técnica e comercialmente. Recentemente, dois engenheiros da Fluid retornaram de treinamento na cidade de Huzhou, na China, na fábrica da Omex (que em breve deixará de ostentar o seu nome para ser integrada à marca Dow Water Solutions), o que, para o diretor da Fluid, José Eduardo Rocha, capacitou a empresa a fornecer skids de EDI de imediato no Brasil. A grande mágica aprendida na China, segundo ele, foi saber utilizar na construção do sistema um retificador de tensão responsável pela conversão do sistema de corrente alternada para contínua. É isso que permite manter o campo elétrico no equipamento capaz de sustentar a diferença de potencial de catodo e anodo, explicou. Os cartuchos A peculiaridade elétrica do projeto do skid, porém, é complementar ao funcionamento da eletrodeionização, cuja base do processo são os cartuchos de EDI. De formato tubular, no conceito spiral wound (espiral), trata-se de sistema pressurizado e híbrido, com membranas semipermeáveis e resinas de troca iônica. As membranas catiônicas e aniônicas são enroladas de forma intercalada e entre elas, nas chamadas câmaras do diluído, são dispostas as resinas mistas de troca iônica. Além disso, entre os dois compartimentos do cartucho, há as câmaras dos concentrados salinos, por onde sai o rejeito. A água de alimentação entra por baixo do cartucho seguindo verticalmente por essas câmaras de resinas mistas. A partir daí, a eletroquímica faz o sistema se tornar uma espécie de troca iônica contínua, provocando uma saturaçãoregeneração ininterrupta das resinas. Isso por um motivo fundamental: o campo elétrico do sistema, em corrente contínua, provoca o chamado splitting da água, ou seja, a quebra de um pequeno percentual da molécula de H 2 O em íons hidrônios (H + ) e íons hidróxidos (OH -, as hidroxilas). Pois bem, esses íons têm a capacidade de regenerar as Esquema do módulo tubular 38 Cl - OH - ANODO Câmara concentrado Água de entrada (com sais) membrana catiônica Água desmineralizada Na + H + OH - Cl - Câmara concentrado Água de entrada (com sais) membrana aniônica Na + H + Câmara concentrado CATODO Saída concentrado Água de entrada (com sais) Espaçador do concentrado Membrana aniônica Espaçador do diluído Membrana catiônica Espaçador do concentrado Espaçador do diluído Membrana catiônica Membrana aniônica Fonte: Dow Química e Derivados - junho

4 Cuca Jorge Simionato: em breve módulos da Dow terão novas versões resinas saturadas pelos contaminantes. Os íons H + as catiônicas; e as hidroxilas, as aniônicas. Ao acontecer a regeneração, o processo eletroquímico tem continuidade. Isso porque os contaminantes liberados das resinas pela ação do percentual da quebra molecular da água, em virtude do campo elétrico formado, são atraídos pelos pólos: o negativo (catodo) atrairá os íons positivos (cálcio, magnésio, sódio e potássio, por exemplo) e o positivo (anodo), os negativos (como cloretos, sulfetos e sílica). Nesse instante, as membranas semipermeáveis, colocadas entre o compartimento das resinas e as câmaras dos rejeitos, permitirão apenas a passagem dos contaminantes compatíveis, negativos pelas membranas aniônicas e positivos pelas catiônicas, que serão expulsos dos cartuchos pelas câmaras dos concentrados salinos. Com esse círculo eletroquímico, o processo segue auto-suficiente, sem depender das regenerações químicas (ácidas e alcalinas), como nos leitos mistos de resinas. De acordo com Marcus Simionato, da divisão de químicos de performance da Dow, cada módulo de EDI pode produzir 2,2 m 3 /h de água desmineralizada, em projetos paralelos e modulares, o que dá muita flexibilidade para as instalações. Além disso, os módulos, construídos com carcaças de plástico reforçado com fibra de vidro, são muito leves (27 kg), em comparação à tecnologia de EDI por placas (plate and frame), feita de metal e cujo peso oscila em torno de 90 kg. Outro ponto vantajoso, segundo ele, é o seu baixo consumo de energia, cerca de 0,2 kwh por metro cúbico de água tratada (a osmose reversa, por exemplo, requer 0,65 kwh por m 3 em uma unidade de 35 m 3 /h). Simionato também credita como ponto positivo da tecnologia tubular pressurizada o fato de O EDI da Siemens atende aos mercados farmacêutico e microeletrônico ser à prova de vazamento, ao contrário do sistema por placas. Melhorias Apesar de já terem sido muito comercializados na Ásia, anteriormente à aquisição da Omex pela Dow, em nível mundial os EDIs da Dow são objeto apenas recente do esforço de vendas do grupo. Daí a previsão para breve de alguns aperfeiçoamentos do produto para adaptá-lo à nova estratégia. O principal deles, explica Simionato, é preparar os módulos para operação ideal em sistemas de osmose reversa de simples passo. Isso porque, atualmente, para atingir o nível de recuperação de água de até 95%, o recomendado é a operação com duplo passo (dois trens seguidos de membranas). Com o simples passo, a recuperação da EDI chega a uma média de 80%, o que reduz a competitividade do sistema em comparação ao leito misto de resinas, que recupera até 100% da água, diz. O aperfeiçoamento dos novos módulos, segundo Simionato, visa a atender a uma realidade em que cerca de 75% das instalações de osmose reversa do mundo são de simples passo. O projeto já está em fase de testes na China e em breve deve ser apresentado ao mercado. Prontos, os novos EDIs passarão a ter cinco anos de garantia também quando a desmineralização for de simples passo (hoje isso só é garantido ao duplo passo), em vez dos três anos atuais. É bom ressaltar que chegar ao ponto ideal significa principalmente investir em um módulo que suporte na operação teor de dureza maior do que as especificações atuais, que hoje determinam valores menores ou iguais a 0.5 ppm de carbonato de cálcio para garantir recuperação de 90% ou de 95%, caso o parâmetro caia para 0 ou 0.1 ppm de CaCO 3. A dureza muito baixa normalmente precisa do duplo passo ou, algumas vezes, de um abrandador anterior ao EDI, diz Simionato. Outro parâmetro importante é permitir operação com um total de ânions (TEA, incluindo CO 2 ) maior do que os atuais limites de 25 ppm, para água com resistividade maior do que 5 megaohm/cm, ou de 8 ppm para atingir água de 15 megaohm/cm (a considerada melhor água ultrapura é a de junho - Química e Derivados 39

5 t r a t a m e n t o d e á g u a 18 megaohm/cm, adotada por exemplo pela indústria microeletrônica). Primeiras vendas A novidade das vendas mundiais dos sistemas de origem chinesa, os quais passarão em breve a se chamar Dow EDI (assim como as membranas de ultrafiltração serão Dow Ultra), não impediu que os primeiros sistemas já fossem comercializados no Brasil pela primeira OEM licenciada, a Fluid Brasil. De acordo com o diretor José Eduardo Rocha, dois projetos foram fechados com usinas sucroalcooleiras e um com produtora de negro-de-fumo. As duas primeiras são para tratamento de água de caldeiras de alta pressão para co-geração de energia: no grupo Nova América, em Carapó-MS, e na Usina Santa Vitória, em Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, onde será instalado um pólo alcoolquímico, cuja usina produzirá etanol para a fabricação do chamado polietileno verde, em consórcio da própria Dow com o grupo Crystalsev. Já o projeto da Cabot, em Mauá-SP, contempla unidade de osmose reversa com polimento em EDI, com vazão de 36 m 3 /h, para alimentar caldeira de 90 t de vapor por hora, com partida prevista para março de O projeto na Usina Nova América (produtora do Açúcar União) terá sistema de EDI com capacidade de 60 m 3 /h. Sua escolha para polir a água vinda de uma osmose reversa de simples passo, que desmineraliza água de poço para alimentar caldeira de 70 bar de pressão, foi fundamentada, segundo Rocha, para minimizar dois impactos negativos avaliados no custo operacional do sistema. Por ser instalada em uma região distante dos centros industrializados, a empresa optou pelo EDI por considerar caras a logística para transportar produtos químicos (para regeneração de um leito misto de resinas) e a manutenção de mão-de-obra especializada para operar os sistemas. Por ser auto-regenerante [e só demandar limpezas químicas semestrais ou anuais], o sistema diminui o custo de transporte de produtos químicos. E por ser 100% automático, dispensa mão-de-obra intensiva e especializada, explicou Rocha. Já o fornecimento para o pólo alcoolquímico, denominado Projeto Cabana, será de importância ainda maior, principalmente por se saber que ele atenderá a considerada maior usina do Brasil, cuja produção total chegará no fim do projeto em 2011 a 8 milhões de toneladas de cana moída por ano. Dividida em três fases (2009, 2010 e 2011), durante as quais serão construídas três caldeiras de alta pressão (com 100 bar e temperatura de operação de 540ºC) para co-geração de energia, a obra demandará sistemas próprios de água que, segundo Rocha, privilegiarão o uso de tecnologias limpas. No caso dos seus fornecimentos, contemplarão linhas que começam com unidade de ultrafiltração (para tratamento orgânico de água de superfície), osmose reversa e polimento por EDI. A previsão, em EDI, é a instalação, em cada uma das fases, de dois módulos para polir um total de 120 m 3 /h. Satisfeito com os primeiros fornecimentos, a ser entregues ainda neste ano (a primeira fase da Santa Vitória dará partida em fevereiro de 2009), Rocha acredita ainda conseguir fechar até mais três vendas de EDI até o fim do ano. Isso principalmente porque o setor sucroalcooleiro passa por um processo de profissionalização inédito e também em razão da entrada de grupos de peso no mercado, como Odebrecht, Promon e Brenco (Companhia Brasileira de Energia Renovável). Na sua opinião, isso torna a conversa mais tecnológica e, de certa forma, incentiva o uso de sistemas limpos, como é o caso da eletrodeionização. O de placas O outro competidor com interesse em vender EDI para polimento de desmineralização é a GE Water and Process Technologies. Seu produto é o EDI por placas (plate and frame) E-Cell, originário de empresa adquirida recentemente, a Ionics, cujo conceito lembra a engenharia de um trocador de calor, com Módulo de placas: sanduíche de membranas 40 Química e Derivados - junho

6 Cuca Jorge Santavicca também tenta vender para usinas de etanol múltiplas câmaras de membranas unidas entre eletrodos por compressão e afixadas por parafusos especiais. A versão, aliás, segundo explica Massimiliano Santavicca, do desenvolvimento de negócios da GE, foi até aperfeiçoada depois da compra. Antes, os stacks (módulos) E-Cell eram os denominados MK-2, com limite de operação com teor de sílica de 0,5 ppm. Hoje trabalhamos principalmente com a versão MK3, mais tolerante, que permite operações até 1 ppm de sílica, diz Santavicca. Além da diferença de conceito em relação ao sistema tubular em espiral da Dow, a GE também se difere da concorrente por fornecer os skids, ou seja, a engenharia do processo (o que a Dow fará apenas na China, onde tradicionalmente a Omex também produzia os skids). Segundo Santavicca, a empresa fornece sistemas de 30 a 100 m 3 /h e tem condições de atender às demandas microeletrônicas e farmacêuticas (o da Dow ainda não tem aprovação para esta última aplicação). Aliás, no Brasil, os eletrodeionizadores da GE estão instalados em todos esses tipos de indústrias. Seriam, de acordo com Santavicca, cerca de cinco equipamentos: um deles em farmacêutica (Merck Sharp and Dohme), em usinas termoelétricas para polimento de desmi e na primeira unidade de semicondutores do Brasil, a Ceitec, em Porto Alegre-RS (ver QD-458), onde o EDI E-Cell assegura água com grau de pureza extremado, o que significa os seguintes valores típicos: resistividade maior ou igual a 18,2 megaohm.com, sílica dissolvida e TOC menores do que 1 ppb, sílica total menor do que 3 ppb, além de cloretos e sulfatos abaixo de 20 ppt; e sódio, cálcio e magnésio inferiores a 5 ppt. Apesar desses fornecimentos, alguns deles anteriores à operação da GE (caso das térmicas, comercializadas pela Ecolochem, posteriormente adquirida), Santavicca acredita que o grande filão para o mercado será o setor sucroalcooleiro, com sua demanda nova por caldeiras de alta pressão. A tecnologia já é competitiva quando comparada com o leito misto em simples passo de osmose reversa. E com o tempo vai ser também com o duplo passo, confia o executivo. Mesmo sabendo que o mercado farmacêutico também está em rota de crescimento no Brasil, a GE decidiu vender equipamentos apenas para vazões acima de 30 m 3 /h, o que dificilmente ocorre nesse setor. Já as usinas se encaixam perfeitamente nesses planos, ainda mais quando se sabe do interesse da empresa de vender os circuitos completos de água de seu portfólio, que incluem ainda a ultrafiltração e a osmose reversa. Esse setor está ávido por tecnologias limpas e modernas, revela. Para fármacos Se a GE não tem interesse pelo mercado farmacêutico, a terceira concorrente do segmento de eletrodeionização pensa o contrário. A alemã Siemens, também detentora de tecnologia no mesmo princípio de placas (plate and frame), acredita ser esse um dos seus focos principais no Brasil. Segundo o gerente de vendas Antonio Carlos Palma, a idéia é ampliar os negócios dos sistemas CDI-LX, disponíveis em módulos com 10 ou 24 células, na indústria farmacêutica, em franca expansão no Brasil. Muitas querem se transformar em centros de exportação e para isso vão precisar de unidades mais técnicas para a produção de água UPW e WFI, diz o gerente. Palma acredita que a Siemens conta com menos de uma dezena de unidades desse tipo instaladas em indústrias farmacêuticas internacionais, com destaque para a Johnson & Johnson, Sanofi, Boehring e Baxter. A maior parte delas vendida no passado recente pela filial da US Filter, empresa adquirida pela Siemens há dois anos. Mas já estamos aumentando as propostas e preparando o pós-venda para suportar o atendimento Cuca Jorge Palma: foco, por enquanto, na indústria farmacêutica extremamente técnico desse negócio, diz. Essa especificidade do fornecimento, aliás, impede por enquanto que a filial da Siemens pense em nacionalizar a construção dos módulos. O nível de documentação para a fabricação dos sistemas é muito alto e, por isso, compensa manter a produção total do equipamento na fábrica americana [Lowel], completa Palma. Além dos sistemas para vazões maiores na indústria farmacêutica, a Siemens conta ainda com linha para aplicações em nível laboratorial, originária da Ionpure (uma das empresas da US Filter). Trata-se aí de sistema tubular, similar ao da Dow, mas voltado Módulo da Siemens segue conceito plate and frame junho - Química e Derivados 41

7 t r a t a m e n t o d e á g u a para aplicações menores e em série. Nesse caso, porém, segundo explicou Palma, no Brasil a Siemens pretende deixar as vendas a cargo de uma rede de distribuidores já responsável por essas transações comerciais. Só a partir de 500 litros por hora, a Siemens local passa a ter interesse em comercializá-los diretamente, diz. Ocorre, porém, que um desses distribuidores no Brasil, a Gehaka, de São Paulo, vem comercializando skids de EDIs com cartuchos Ionpure para vazões maiores em relação às que no passado se acostumou a fornecer como empresa especializada em equipamentos para laboratórios e farmácias de manipulação. Na última feira FCE Pharma, em São Paulo, de 27 a 29 de maio de 2008, a empresa demonstrava com destaque um skid de EDI com a tecnologia da Ionpure com capacidade para 500 litros por hora. Aliás, a responsável pela divisão de purificadores de água da Gehaka, Daniela Fonseca, comemorava no estande o sucesso da nova estratégia da empresa de ampliar o fornecimento dos EDIs para maiores vazões (ver QD-458). Para começar, segundo ela, o Instituto Vital Brazil, do Rio de Janeiro, comprou para a produção de água UPW um equipamento de 500 l/h para substituir um antiquado sistema de destilação. E não foram só esses fornecimentos: a Farmanguinhos comprou outro similar para produzir UPW de medicamentos; 42 EDR: substituto robusto para osmose reversa a Farmagrícola para WFI (water for injectables) de medicamentos veterinários; além da internacional Wyeth- Whitehall, que comprou o maior deles, para l/h. E essas vendas, de acordo com Daniela, são resultado do contrato de exclusividade dado pela matriz da Ionpure nos Estados Unidos. EDR O motor para promover o uso da outra técnica eletroquímica de tratamento de água, a eletrodiálise reversa (EDR), é a qualificação e o interesse da Petrobras, que já começou a utilizá-la para reúso de efluentes e pretende estender a aplicação em várias de suas refinarias. A primeira unidade, com tecnologia GE, mas fornecida pela Veolia, está em implantação na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim-MG. De acordo com a gerente de biotecnologia e tratamentos ambientais da Petrobras, Vânia Santiago, a previsão é a de que unidade entre em operação em agosto de 2008 e se alinhe com o sistema de resfriamento, cujo circuito será alimentado pela EDR, em novembro. A estação, protótipo para outras experiências da estatal com a tecnologia, terá capacidade para tratar 1,4 milhão de litros por dia de efluentes. A eletrodiálise reversa, alternativa mais robusta de desmineralização e para aplicações onde as exigências da água de saída não são muito severas (como torres de resfriamento), é um processo no qual os íons são transferidos, por meio de membranas, de uma solução menos concentrada para outra mais concentrada, por meio de corrente elétrica direta. Uma célula é formada por um sanduíche de membrana catiônica, um espaçador e uma membrana aniônica. Para se formar o módulo (stack), junta-se um conjunto de células em forma de pilhas, com um catodo metálico em uma extremidade e o anodo em outra. Ao se aplicar um potencial elétrico Daniela: boas vendas de EDIs da Ionpure/Siemens Química e Derivados - junho Cuca Jorge

8 no sistema, os íons em solução são atraídos: os cátions para o catodo e os ânions para o anodo. Pelo mesmo princípio da eletrodeionização, os cátions atravessam as membranas catiônicas, mas são bloqueados pelas aniônicas. E o inverso ocorre com os ânions. No sistema, a polaridade dos eletrodos é invertida a cada 15 minutos (daí o reversa contido no nome da tecnologia), mudando os fluxos dentro dos módulos e permitindo o controle de deposições e incrustações em formação, sem a necessidade de regeneração química com ácidos, soda e antiincrustantes. De acordo com Vânia Santiago, a aplicação na Petrobras da rota tecnológica de EDR em efluentes de refinaria para reúso em sistemas de resfriamento é pioneira mundialmente. Na Regap, o novo tratamento terciário vai adequar para o reúso um terço da água de saída do tratamento biológico. Antes da EDR, haverá remoção de sólidos suspensos e outros poluentes em clarificador de alta taxa (Actiflo, da Veolia), lastreado pelo uso de microareia e sedimentação lamelar. Depois da clarificação, o efluente passará por filtros de areia, onde ocorrerá a remoção de sólidos suspensos residuais. A etapa seguinte é a eliminação, por filtros de carvão ativado, de compostos orgânicos solúveis refratários não-degradados na etapa biológica. Após isso, então, o efluente segue para desmineralização na eletrodiálise reversa. Serão empregadas na unidade de EDR, com vazão de alimentação de 76 a 86 m 3 /h, membranas empilhadas. Os eletrodos serão de platina e rutênio e o consumo de energia de 45 kwh. Como prova de sua capacidade de operar em condições mais rústicas, a água de entrada terá dureza de 200 mg/l e sairá com 70 mg/l; a condutividade cairá com o tratamento de ms/cm para 600 ms/cm; e os sólidos totais dissolvidos (TDS) passarão de mg/l para 310 mg/l. Apesar do sistema se auto-regenerar, haverá a necessidade de se limpar as membranas a cada 15 dias com solução de ácido clorídrico a 0,5%. O rendimento de remoção Vânia: Petrobras usa EDR para água de resfriamento de sais do sistema deve oscilar de 75% a 80%. Com base na experiência na Regap, estão previstas algumas outras unidades de eletrodiálise reversa nas concorrências programadas no plano de reúso de efluentes em refinarias do sistema Petrobras (ver QD-470). Haverá delas na Repar, em Araucária-PR, no Comperj, no Rio, e na Refinaria do Nordeste, de Suape-PE. Levando-se em conta que a Petrobras vê com bons olhos a tecnologia, considerada útil pela estatal por não demandar pré-tratamento muito Eletrodiálise reversa: remoção parcial dos sais Cuca Jorge rigoroso e por recuperar efluente para torres de resfriamentos (responsáveis pelo maior consumo de água nas refinarias), mais outras devem ser licitadas no futuro. Não por menos, esse interesse pelo EDR se transformou até em tema de tese da engenheira do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), Mara Machado, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, funcionária que será a responsável pela coordenação técnica da unidade na Regap. São poucas as empresas no mundo com tecnologia de eletrodiálise reversa, mas algumas delas estão capacitadas a comercializar o sistema no Brasil. É o caso da já citada GE, que fornece o sistema para a Petrobras, da italiana Tecnoimpianti e da brasileira Hidrodex (com tecnologia de origem russa). Porém, a GE, talvez por ser a primeira a fornecer um equipamento para a Petrobras, parece ter o maior interesse na divulgação da técnica (foi a única fornecedora a atender aos pedidos de entrevista). De acordo com Massimiliano Santavicca, o foco são aplicações em que os clientes necessitam remover um pouco da salinidade sem demandar uma água desmineralizada propriamente dita. Além do reúso de efluentes, Santavicca considera a indústria de bebidas um potencial cliente. Grandes vantagens do sistema são o fato de tolerar cloro nas membranas, ao contrário da osmose reversa, e sua longa vida útil, de sete anos. Apesar de o investimento inicial ser até um pouco superior ao da osmose reversa, o seu custo operacional é muito pequeno, com baixo consumo de energia (a unidade na Regap terá consumo energético de 0,8 kw/kg de sal removido), maior durabilidade e limpeza química apenas quinzenal. Uma aplicação interessante, segundo ele, e que teria o mérito de conjugar tecnologias, seria recuperar o rejeito salino da osmose reversa. Santavicca acrescenta que a EDR consegue em alguns casos recuperar até 94% da água de alimentação. O nome comercial do sistema da GE é Aquamite EDR junho - Química e Derivados 43

Novas Tecnologias no Tratamento Terciário de Água Industrial

Novas Tecnologias no Tratamento Terciário de Água Industrial Novas Tecnologias no Tratamento Terciário de Água Industrial F. H. Harada a, F. P. Capeloza b, L. M. Scarpelini c a. Eng. Químico e MSc pela EPUSP, Coordenador de Engenharia e Propostas da Siemens Water

Leia mais

Novas Tecnologias no Tratamento. Franco Hamilton Harada Larissa Matos Scarpelini

Novas Tecnologias no Tratamento. Franco Hamilton Harada Larissa Matos Scarpelini Novas Tecnologias no Tratamento Terciário i de Água Industrial Franco Hamilton Harada Fernando Palomares Capeloza Larissa Matos Scarpelini Tópicos a serem abordados d Tratamento terciário de águas: Troca

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

Alimentação de Caldeiras

Alimentação de Caldeiras Tratamento Sustentável para a água de Alimentação de Caldeiras Siemens Ltda Water Technologies 27 outubro 2011 Nossas raízes nasceram na USFilter Page 2 11/2011 Marcelo Batista Nossas raízes nasceram na

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

REÚSO DE ÁGUA REFINARIA S DA PETROBR A S MANTÊM PL ANOS PAR A REAPROVEITAR EFL UENTES EM CALDEIR A S E TORRES DE RESFRIAMENTO.

REÚSO DE ÁGUA REFINARIA S DA PETROBR A S MANTÊM PL ANOS PAR A REAPROVEITAR EFL UENTES EM CALDEIR A S E TORRES DE RESFRIAMENTO. REÚSO DE ÁGUA Agência Petrobras REFINARIA S DA PETROBR A S MANTÊM PL ANOS PAR A REAPROVEITAR EFL UENTES EM CALDEIR A S E TORRES DE RESFRIAMENTO Marcelo Furtado A Regap, em Betim-MG, reúsa efluentes como

Leia mais

Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água

Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água Antes de falarmos sobre Osmose Reversa, precisamos entender o que é Osmose. Osmose é o nome dado ao movimento da água entre meios com concentrações

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

CACAU SHOW. Nossos equipamentos produzem a PÁSCOA. Páscoa Cacau Show e REFRISAT REFRISAT NA MÍDIA

CACAU SHOW. Nossos equipamentos produzem a PÁSCOA. Páscoa Cacau Show e REFRISAT REFRISAT NA MÍDIA Nossos equipamentos produzem a PÁSCOA CACAU SHOW Páscoa Cacau Show e REFRISAT Há 15 anos cliente REFRISAT, a Cacau Show nos procura novamente em busca de soluções em sua produção de Páscoa! Hummm... Sírio

Leia mais

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA Participantes: Dr. Roberto Simões, presidente do CDN (Conselho Deliberativo Nacional) e Dr. Carlos Alberto dos Santos, Diretor Técnico do Sebrae Nacional. Objetivo:

Leia mais

Helena Campos (Engenharia Química)

Helena Campos (Engenharia Química) Tipos de água Laboratorial e suas aplicações Helena Campos (Engenharia Química) 28 de Setembro de 2010 Principais contaminantes da água Particulas Suspensas: Sílica (SiO 2 ) Resíduos das tubagens Matéria

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca. Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade

COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca. Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade Etanol A produção de álcool combustível como fonte de energia deve-se

Leia mais

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica PPGEE0030 - INTRODUÇÃO ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS Docente: Professor Doutor João Tavares Pinho Discente:

Leia mais

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx...

http://www.microsoft.com/pt-br/case/details.aspx... Casos de Sucesso A Cyrela está completamente focada no pós-venda e a utilização do Microsoft Dynamics 2011 só reflete mais um passo importante na busca pela qualidade do atendimento ao cliente Roberto

Leia mais

Aplicação de Reúso na Indústria Têxtil

Aplicação de Reúso na Indústria Têxtil Aplicação de Reúso na Indústria Têxtil 1. Indústria Têxtil Uma Abordagem Geral: Indústria têxtil tem como objetivo a transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário,

Leia mais

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização A qualidade do ar em um sistema de ar comprimido tem variações e todas elas estão contempladas no leque de opções de produtos que a hb ar comprimido oferece.

Leia mais

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Nivalde J. de Castro 1 Guilherme de A. Dantas 2 A indústria sucroalcooleira brasileira passa por um intenso processo de fusões

Leia mais

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT 1 - Objetivos: Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características técnicas dos capacitores convencionais do tipo imerso em

Leia mais

Pilha de moedas. Introdução. Materiais Necessários

Pilha de moedas. Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução A pilha eletroquímica é um sistema constituído por anodo (eletrodo de oxidação), catodo (eletrodo de redução), eletrólito (condutor iônico) e condutor metálico (condutor de corrente

Leia mais

TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CALDEIRAS DE ALTA PRESSÃO. Palavras chaves: geração de vapor, cogeração, tratamento químico, arraste volátil.

TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CALDEIRAS DE ALTA PRESSÃO. Palavras chaves: geração de vapor, cogeração, tratamento químico, arraste volátil. TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CALDEIRAS DE ALTA PRESSÃO Palavras chaves: geração de vapor, cogeração, tratamento químico, arraste volátil. Eng ARNO ROTHBARTH INTRODUÇÃO Nos dias atuais, onde o meio ambiente,

Leia mais

REÚSO DE ÁGUA NO SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO E CATAFORESE NO PROCESSO DE PINTURA AUTOMOTIVA

REÚSO DE ÁGUA NO SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO E CATAFORESE NO PROCESSO DE PINTURA AUTOMOTIVA REÚSO DE ÁGUA NO SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO E CATAFORESE NO PROCESSO DE PINTURA AUTOMOTIVA Ricardo Lamounier, Marcelo Pereira, Fábio Belasco, Mariana Lanza, Edson Freitas e Cassimiro Marques CNH Industrial

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

A ÁGUA COMO REAGENTE PURA PURA PURA Destilação - Deionização Osmose Reversa - Filtração através de Carvão Ativado Ultrafiltração -

A ÁGUA COMO REAGENTE PURA PURA PURA Destilação - Deionização Osmose Reversa - Filtração através de Carvão Ativado  Ultrafiltração - 1 A ÁGUA COMO REAGENTE A água é o suprimento do Laboratório Clínico de menor custo. Talvez, por este motivo, sua qualidade seja tão negligenciada, apesar de ser um reagente importante e o mais utilizado.

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Por Elisabete Rodrigues 17 de Maio de 2013 09:05 Comentar A plataforma de demonstração de energia solar que

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Fabíola Ortiz - 28/02/13 Potencial de produção de energia vinda dos aterros pode dobrar em 20 anos, se a lei de resíduos sólidos for cumprida.

Leia mais

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM Para atender às regulamentações ambientais de hoje, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana e outros tipos de biomassa similares devem, obrigatoriamente,

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

climatização refrigeração índice mercado Indústrias TOSI: Orgulho de ser brasileira 12 4 Climatização + Refrigeração Maio 2012

climatização refrigeração índice mercado Indústrias TOSI: Orgulho de ser brasileira 12 4 Climatização + Refrigeração Maio 2012 índice climatização refrigeração mercado 08 Indústrias TOSI: Orgulho de ser brasileira 12 4 Climatização + Refrigeração Maio 2012 Orgulho de ser brasileira Crédito NT Editorial Com produção fortemente

Leia mais

Aproveitamento Energético de Resíduos e Biomassa. Eng Rogério C. Perdoná

Aproveitamento Energético de Resíduos e Biomassa. Eng Rogério C. Perdoná Aproveitamento Energético de Resíduos e Biomassa Eng Rogério C. Perdoná 00 Apresentação Pessoal Rogério Carlos Perdoná Graduação Engenharia Elétrica Escola de Engenharia de Lins 1987 a 1992. Pós-graduação

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management

Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management CUSTOMER SUCCESS STORY Sicredi aprimora monitoramento de data center com o CA Data Center Infrastructure Management PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços Financeiros Empresa: Sicredi Funcionários: 12.000+

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO EM RESIDÊNCIAS

CONCEITOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO EM RESIDÊNCIAS CONCEITOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO EM RESIDÊNCIAS Introdução a Engenharia Professores: Márcio Zamboti Fortes e Vitor Hugo Ferreira (UFF) Bruno Henriques Dias e Flávio Gomes (UFJF)

Leia mais

Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água

Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água Governador Antonio Anastasia preside solenidade na qual foi assinado contrato para a implantação

Leia mais

Edição 226 - Ano 2015 - Mar/Abr. NEWS. +Lincoln Electric +GE Healthcare +Enelbras +Eventos

Edição 226 - Ano 2015 - Mar/Abr. NEWS. +Lincoln Electric +GE Healthcare +Enelbras +Eventos Edição 226 - Ano 2015 - Mar/Abr. NEWS +Lincoln Electric +GE Healthcare +Enelbras +Eventos Utilização para processos de solda e máquinas de trefila. Fonte: Lincoln Electric Fonte: Lincoln Electric Com um

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.013, DE 2011 Dispõe sobre a fabricação e venda, em território nacional, de veículos utilitários movidos a óleo diesel, e dá

Leia mais

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa Do lixo ao valor O caminho da Logística Reversa O problema do lixo A sociedade, hoje, vive com um grande desafio: o lixo. Calcula-se que, por dia, no Brasil, são gerados 1 Kg de resíduos por habitante.

Leia mais

ÁGUA REAGENTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO

ÁGUA REAGENTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO ÁGUA REAGENTE NO LABORATÓRIO RIO CLÍNICO Água reagente no laboratório rio clínico Água de grau reagente (água( pura); Processos de purificação: destilação e deionização (+ usado atualmente). Especificações

Leia mais

CONCEITOS ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO

CONCEITOS ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 1 ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO 2 CONCEITOS O plano de produção representa a conversão do volume de vendas planejado no volume previsto de produção como ponto de partida para a produção e o plano orçamentário,

Leia mais

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 A água e o ar são indispensáveis para a sobrevivência dos seres vivos, mas o homem vem poluindo esses meios de forma muitas

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Medição de Carbono Orgânico Total em Sistemas de Co-geração

Medição de Carbono Orgânico Total em Sistemas de Co-geração Medição de Carbono Orgânico Total em Sistemas de Co-geração De onde vem o TOC? Lixiviados e ácidos úmicos e outras fontes - Grandes moléculas - Misturas complexas - Desperdício pesticidas? Outras fontes

Leia mais

Braskem protege investimentos de R$ 1,6 bilhão com CA Clarity PPM

Braskem protege investimentos de R$ 1,6 bilhão com CA Clarity PPM CUSTOMER SUCCESS STORY Braskem protege investimentos de R$ 1,6 bilhão com CA Clarity PPM PERFIL DO CLIENTE Indústria: Química Companhia: Braskem EMPRESA A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 1) O que são os Diesel S-50 e S-10? Significa Diesel de Baixo Teor de Enxofre. Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10.

Leia mais

Entenda as vantagens dos chips de quatro núcleos

Entenda as vantagens dos chips de quatro núcleos Entenda as vantagens dos chips de quatro núcleos Novos processadores começam a aparecer em celulares e tablets Nos próximos meses começam a chegar ao Brasil os primeiros smartphones e tablets com processadores

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Disciplina: Físico-Química II Professora: Claudia

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Disciplina: Físico-Química II Professora: Claudia Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Disciplina: Físico-Química II Professora: Claudia Aluno: Julys Pablo Atayde Fernandes Células a Combustível:

Leia mais

Novos Negócios Farma

Novos Negócios Farma Novos Negócios Farma *Estudos Pré-Clínicos no Brasil: atual cenário e oportunidades *P&D de Novas Moléculas no Brasil *Parcerias ICTs & Empresas: barreiras e oportunidades *Oportunidades e desafios do

Leia mais

Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking. Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect

Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking. Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect Prêmio ABRALOG Índice Informações Gerais... 3 Dificuldades Encontradas...............

Leia mais

VEDAÇÃO PERFEITA: RESINAS ORGANOLÉPTICAS PARA TAMPAS DE BEBIDAS

VEDAÇÃO PERFEITA: RESINAS ORGANOLÉPTICAS PARA TAMPAS DE BEBIDAS VEDAÇÃO PERFEITA: RESINAS ORGANOLÉPTICAS PARA TAMPAS DE BEBIDAS 1 2 vedação perfeita Resinas organolépticas para tampas de bebidas Água natural com e sem gás, refrigerantes, isotônicos... O mercado de

Leia mais

A EMPRESA. Criando um futuro com a iluminação OSRAM

A EMPRESA. Criando um futuro com a iluminação OSRAM A EMPRESA Criando um futuro com a iluminação OSRAM A EMPRESA O mercado de iluminação está passando por um período de transformações tecnológicas, com os LEDs e os OLEDs, apresentando novas possibilidades

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Componentes de Sistemas Solares Térmicos Energia Solar Térmica - 2014

Leia mais

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Pessoa física que deseja constituir um negócio

Leia mais

SISTEMAS DE FILTRAÇÃO

SISTEMAS DE FILTRAÇÃO SISTEMAS DE FILTRAÇÃO CONCEITO DE FILTRAÇÃO Filtração é o processo de remoção de partículas sólidas de um meio líquido que passa através de um meio poroso. Desta forma, os materiais sólidos presentes no

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio TRATAMENTO DA ÁGUA Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio Água poluída: água inadequada para beber ou para fazer nossa higiene. Diversas substâncias naturalmente presentes na água são

Leia mais

CAPÍTULO 7 - ÁRVORES DE DECISÃO

CAPÍTULO 7 - ÁRVORES DE DECISÃO CAPÍTULO 7 - ÁRVORES DE DECISÃO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A árvore de decisão é uma maneira gráfica de visualizar as consequências de decisões atuais e futuras bem como os eventos aleatórios relacionados.

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Fevereiro de 2014 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 3.1. Pequenas cidades... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades

Leia mais

REPLICACÃO DE BASE DE DADOS

REPLICACÃO DE BASE DE DADOS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FANESE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - NPGE REPLICACÃO DE BASE DE DADOS BRUNO VIEIRA DE MENEZES ARACAJU Março, 2011 2 FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E

Leia mais

BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP. Optinal Industrial Fermentation. Silvio Roberto Andrietta

BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP. Optinal Industrial Fermentation. Silvio Roberto Andrietta BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP Optinal Industrial Fermentation Silvio Roberto Andrietta Plantas de produção de etanol Etapas Preparo da matéria prima Preparo da cana (abertura

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 1) O que são os Diesel S-50 e S-10? Significa Diesel de Baixo Teor de Enxofre. Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10.

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem

Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem WASTE WATER Solutions Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem Solução HUBER para Tratamento Decentralizado de Efluentes Unidades móveis e fixas Uma variedade de opções de reutilização de efluentes

Leia mais

REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES

REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES OBTER ÁGUA DE REUSO DE BOA QUALIDADE COMEÇA POR UM SISTEMA TRATAMENTO DE ESGOTOS DE ALTA PERFORMANCE TRATAMENTO PRIMÁRIO: CONSISTE NA SEPARAÇÃO

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis Biocombustíveis Também chamados de agrocombustíveis Biomassa É o combustível obtido a partir da biomassa: material orgânico vegetal ou animal Uso tradicional: lenha, excrementos Etanol: álcool combustível.

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA FÍSICA 01. Três especialistas fizeram afirmações sobre a produção de biocombustíveis. Para eles, sua utilização é importante, pois estes combustíveis.

Leia mais

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO Campus Valença Propriedades da matéria e mudanças de estado físico Professor: José Tiago Pereira Barbosa 1 Propriedades da Matéria A matéria é

Leia mais

Sistemas de aquecimento de água residencial e o ASBC: Aquecedor Solar de Baixo Custo Por Felipe Marques Santos Aluno do curso de Engenharia de Energia Projeto Coordenado por Prof. Dr. Rogério Gomes de

Leia mais

Desafios e alternativas para o setor elétrico. 8 KPMG Business Magazine

Desafios e alternativas para o setor elétrico. 8 KPMG Business Magazine Desafios e alternativas para o setor elétrico 8 KPMG Business Magazine Concessionárias enfrentam o dilema de elevar receitas em um cenário de alta concorrência e redução de tarifas O consumo nacional de

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

ESTAMOS LÁ: PLASTECH e EMBALA NE dominadas por REFRISATs QUER MAIS? Do vidro do carro ao estádio de futebol

ESTAMOS LÁ: PLASTECH e EMBALA NE dominadas por REFRISATs QUER MAIS? Do vidro do carro ao estádio de futebol Edição 217- Set./Outubro- 2013 ESTAMOS LÁ: DO HOTEL MAIS LUXUOSO AO VIDRO DO SEU CARRO Do vidro do carro ao estádio de futebol Vidros que estão em hotéis, carros e estádios de futebol são produzidos com

Leia mais

G Ferro fundido S Aço. B Condensação E Thermostream K Standard

G Ferro fundido S Aço. B Condensação E Thermostream K Standard Nomenclatura das caldeiras Buderus Exemplo: caldeira em ferro fundido (G) de condensação (B) potência entre 200kW a 400kW (4) de modelo original (0) estanque e queimador a gás (2) Logano Tipo de caldeira

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng.

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng. 01. O QUE SIGNIFICA A SIGLA ISO? É a federação mundial dos organismos de normalização, fundada em 1947 e contanto atualmente com 156 países membros. A ABNT é representante oficial da ISO no Brasil e participou

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

CPM Braxis Capgemini reduz custos em 18% com CA Business Service Insight

CPM Braxis Capgemini reduz custos em 18% com CA Business Service Insight CUSTOMER SUCCESS STORY CPM Braxis Capgemini reduz custos em 18% com CA Business Service Insight PERFIL DO CLIENTE Indústria: Serviços de TI Companhia: CPM Braxis Capgemini Empregados: 6500+ Faturamento:

Leia mais

Atividade experimental Gerando energia elétrica com a luz do Sol

Atividade experimental Gerando energia elétrica com a luz do Sol Atividade experimental Gerando energia elétrica com a luz do Sol É impossível imaginar o mundo atual sem energia elétrica. Pense em todas as atividades que você realiza em um dia na sua casa; em várias

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais

Metodologia. Pesquisa Quantitativa Coleta de dados: Público Alvo: Amostra: 500 entrevistas realizadas. Campo: 16 a 29 de Setembro de 2010

Metodologia. Pesquisa Quantitativa Coleta de dados: Público Alvo: Amostra: 500 entrevistas realizadas. Campo: 16 a 29 de Setembro de 2010 Metodologia Pesquisa Quantitativa Coleta de dados: Através de e-survey - via web Público Alvo: Executivos de empresas associadas e não associadas à AMCHAM Amostra: 500 entrevistas realizadas Campo: 16

Leia mais

ção Profissional na Cogeraçã EDUCOGEN

ção Profissional na Cogeraçã EDUCOGEN Conhecimento e Capacitaçã ção Profissional na Cogeraçã ção EDUCOGEN José R. Simões-Moreira SISEA Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos Depto. Engenharia Mecânica Escola Politécnica da Universidade

Leia mais

Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas

Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas Informações Gerais Trocadores de Calor / Chiller de Placas Somos especializados em trocadores de calor e importamos desde 2009. Eles são fabricados sob a supervisão de um técnico nosso e foram adaptados

Leia mais

Energia Eólica e Solar

Energia Eólica e Solar Energia Eólica e Solar DIRETRIZ PRINCIPAL Para exercerem sua responsabilidade sócio-ambiental, adequarem-se a novos paradigmas, cativarem seus clientes e assegurarem lucros no futuro, as empresas necessitam

Leia mais

A solução Integrada para o tratamento de Água para Consumo Humano

A solução Integrada para o tratamento de Água para Consumo Humano A solução Integrada para o tratamento de Água para Consumo Humano A solução Integrada para o tratamento de Água para Consumo Humano A legislação nacional relativa à qualidade da água para consumo humano

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE ARTIGOS TÉCNICOS 04/2006 Júlio Otávio Jardim Barcellos Médico Veterinário, D.Sc - Zootecnia Professor Adjunto Depto Zootecnia UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br Guilherme Cunha Malafaia Aluno do Curso de Pós

Leia mais