UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE FERNANDA MARIA RODRIGUES DA CUNHA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE FERNANDA MARIA RODRIGUES DA CUNHA"

Transcrição

1 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE FERNANDA MARIA RODRIGUES DA CUNHA AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PREPARO PULMONAR AMBULATORIAL NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DO ESÔFAGO UBERABA-MG 2013

2 1 FERNANDA MARIA RODRIGUES DA CUNHA AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PREPARO PULMONAR AMBULATORIAL NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DO ESÔFAGO Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Ciências da Saúde, área de concentração Patologia Básica e Experimental da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, como requisito parcial para a obtenção do Título de Mestre em Ciências da Saúde. Orientador: Prof. Dr. Eduardo Crema Coorientadora: Profª Drª Márcia Souza Volpe UBERABA-MG 2013

3 2 FERNANDA MARIA RODRIGUES DA CUNHA AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PREPARO PULMONAR AMBULATORIAL NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DO ESÔFAGO Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Ciências da Saúde, área de concentração Patologia Básica e Experimental da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, como requisito parcial para a obtenção do Título de Mestre em Patologia. Aprovada em de de Prof. Dr. Eduardo Crema Universidade Federal do Triângulo Mineiro Orientador Profª Drª Marilita Falângola Accioly Universidade Federal do Triângulo Mineiro Prof. Dr. Augusto Diogo Filho Universidade Federal de Uberlândia

4 3 Dedico este trabalho a Deus que me iluminou nesta longa caminhada, à minha mãe Laci, pelo apoio e por ser meu porto seguro, ao meu pai Wanderci, que mesmo não estando entre nós, tenho certeza que está torcendo por mim, às minhas irmãs Cristina e Andréa, pelo carinho e incentivo, ao meu marido Thiago, pela paciência, amor e companheirismo de sempre.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente aos pacientes que aceitaram participar da pesquisa e depositaram toda sua confiança em nossa equipe. Ao meu orientador, Prof. Dr. Eduardo Crema, pelo incentivo a pesquisa, pelos ensinamentos e por acreditar e confiar no trabalho da fisioterapia. A minha coorientadora, Márcia Souza Volpe, a quem devo tudo que sei hoje em relação à fisioterapia respiratória e a pesquisa. Aos amigos que fiz desde que iniciei o mestrado: Tharsus Takeuti, Luci Mara da Silva, Ariana Tosta, que estão sempre ao meu lado, me ajudando no que for preciso. Aos colegas de profissão, Taciana Agrelli, Izabella Barberato, Priscila Salge, Irinéia Carvalho, Rodrigo Barcelos, pela grande ajuda que me deram durante toda a pesquisa. À amiga Virgínia Batista por ter me incentivado a iniciar o mestrado. À aluna do curso de fisioterapia, Júlia Fanan, pelo companheirismo e boa vontade em aprender durante a fase de coleta de dados. Ao Prof. Dr. Gualberto Ruas pela ajuda prestada durante todo o período do mestrado. À equipe de enfermagem do setor de Clínica Cirúrgica e da UTI do HC-UFTM. Aos funcionários do departamento de cirurgia do HC-UFTM, especialmente ao Júlio César Machado Borges que sempre foi muito prestativo e disposto a ajudar. Ao Francisco, nutricionista do HC-UFTM e a Mariana Abreu, nutricionista do Hospital do Câncer de Barretos, por sanar minhas dúvidas na área de nutrição. A todos os residentes da Cirurgia do Aparelho Digestivo desde 2011, especialmente ao Luis Kuert, Marina Gimenez e Diogo Cassiano. Às fisioterapeutas Marisa de Carvalho Borges e Fabiana Barroso, por elucidarem muitas dúvidas na elaboração da dissertação. Ao Guilherme Azevedo Terra, pela boa vontade em me auxiliar na parte de estatística.

6 5 Ao Dr. Antônio Talvane Torres por acreditar no trabalho e aceitar a parceria proposta para dar continuidade a pesquisa no Hospital do Câncer de Barretos. À Fabiana Alves Carvalho, fisioterapeuta do Hospital do Câncer de Barretos por aceitar participar da pesquisa como pesquisadora principal, coletando os dados no hospital. Ao pessoal do Raio-X, do laboratório, da espirometria, da nutrição, enfim, são muitas pessoas envolvidas numa pesquisa como esta. À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal e Ensino Superior (CAPES), pelo apoio financeiro. Muito obrigada a todos que realmente contribuíram para a realização deste trabalho.

7 6 RESUMO Contextualização: Pacientes submetidos à esofagectomia apresentam alto risco de apresentarem complicações pulmonares (CP). O treinamento muscular inspiratório (TMI), realizado no pré-operatório, parece ser uma intervenção capaz de minimizar a ocorrência de CP. Objetivo: Avaliar os efeitos do TMI, realizado no pré-operatório, sobre a função pulmonar e capacidade funcional de pacientes submetidos a cirurgias do esôfago. Métodos: 22 pacientes foram randomizados em 2 grupos: Controle (GC; n=10) e Intervenção (GI; n=12). Ambos receberam cuidados usuais e somente o GI realizou TMI, com carga inicial = 60% da pressão inspiratória máxima (PIMáx), por no mínimo 2 semanas. Medidas das pressões respiratórias máximas, ventilação voluntária máxima, espirometria e o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) foram avaliados no pré-operatório. No 2 pósoperatório (PO) foram obtidas as pressões respiratórias máximas. No dia de alta hospitalar e no 30 PO foram realizados todos os testes novamente. A ocorrência de CP foi avaliada entre 1 e 5 PO. Resultados: Houve aumento da pressão inspiratória máxima no GI no préoperatório (p=0,014), enquanto no GC não houve alteração. No 2 PO os dois grupos apresentaram redução importante das pressões respiratórias máximas, porém a redução foi mais acentuada no GI (p<0,05). No dia de alta hospitalar ocorreu recuperação parcial das variáveis avaliadas em ambos os grupos e no 30 PO recuperação plena em relação aos valores iniciais. Não houve diferença na ocorrência de CP entre os grupos. Conclusão: O TMI realizado em nosso estudo, não influenciou na evolução da função pulmonar e capacidade funcional pós-operatória de pacientes submetidos a cirurgias do esôfago. Palavras-chave Esofagectomia, esofagopatias, fisioterapia, terapia respiratória, cuidados pré-operatórios, cuidados pós-operatórios

8 7 ABSTRACT Background: Patients submitted to esophagectomy present high risk of developing pulmonary complications (PC). Inspiratory muscle training (IMT), performed in the preoperative period, seems to be an intervention capable of minimizing PC occurrence. Objectives: To evaluate preoperative IMT effects on pulmonary function and functional capacity of patients undergoing esophagus surgery. Method: 22 patients were randomized into 2 groups: Control (CG; n=10) and Intervention (IG; n=12). Both groups received usual care and only IG performed IMT, with an initial load= 60% of maximal inspiratory pressure (MIP), for at least 2 weeks. Maximal respiratory pressures, maximal voluntary ventilation, spirometry and the six-minute walk test were evaluated in the preoperative. On the 2 nd postoperative day (PO) maximal respiratory pressures were obtained. On the day of hospital discharge and the 30 th PO all the test were repeated again. PC occurrence was evaluated between the 1 st and 5 th PO. Results: An increase in MIP was observed in the IG after the preoperative IMT (p=0,014), while in the CG there was no increment. On the 2 nd PO, both groups presented an important reduction on maximal respiratory pressures, however the reduction was more important in the IG (p<0.05). On the day of hospital discharge there was a partial recovery of all analyzed variables in both groups and on the 30 th PO there was a total recovery in relation to basal values. There was no difference between groups related to PC occurrence. Conclusion: IMT performed in our study did not influence on pulmonary function and functional capacity evolution of patients submitted to esophagus surgery. Keywords Esophagectomy; esophageal diseases; physical therapy; respiratory therapy; preoperative care; postoperative care.

9 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Manovacuômetro utilizado para a avaliação das pressões respiratórias máximas... Figura 2 Ventilômetro utilizado para avaliação da ventilação voluntária máxima... Figura 3 a Espirômetro utilizado para avaliar capacidades e volumes pulmonares (HC-UFTM)... Figura 3b Espirômetro utilizado para avaliar capacidades e volumes pulmonares (Hospital do Câncer de Barretos) Figura 4 - Avaliação dos sinais vitais antes da realização do TC

10 9 LISTA DE TABELAS Quadro 1 - Definição do escore de ocorrência de CPPO Tabela 1 - Dados antropométricos, de função pulmonar, de capacidade funcional, fatores de risco e diagnóstico dos pacientes dos GC (Grupo Controle) e GI (Grupo Intervenção) obtidos no pré-operatório Tabela 2. Dados referentes ao procedimento cirúrgico e tempo de internação hospitalar dos pacientes dos GC (Grupo Controle) e GI (Grupo Intervenção) Tabela 3. Evolução da musculatura respiratória, função pulmonar e capacidade funcional dos pacientes dos GC (Grupo Controle) e GI (Grupo Intervenção) Tabela 4. Descrição do maior grau de complicação pulmonar observado nos pacientes dos GC (Grupo Controle) e GI (Grupo Intervenção) entre o 1 ao 5 dia de pós-operatório... 68

11 10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Evolução da PIMáx dos pacientes do GC (Grupo Controle) e do GI (Grupo Intervenção) ao longo do estudo Gráfico 2 - Evolução da PEMáx dos pacientes do GC (Grupo Controle) e do GI (Grupo Intervenção) ao longo do estudo Gráfico 3 - Evolução da VVM dos pacientes do GC (Grupo Controle) e do GI (Grupo Intervenção) ao longo do estudo Gráfico 4 - Evolução da CVF dos pacientes do GC (Grupo Controle) e do GI (Grupo Intervenção) ao longo do estudo Gráfico 5 - Evolução do VEF 1 dos pacientes do GC (Grupo Controle) e do GI (Grupo Intervenção) ao longo do estudo Gráfico 6 - Evolução da relação VEF 1 /CVF dos pacientes do GC (Grupo Controle) e do GI (Grupo Intervenção) ao longo do estudo Gráfico 7 - Evolução do PFE dos pacientes do GC (Grupo Controle) e do GI (Grupo Intervenção) ao longo do estudo Gráfico 8 - Evolução da distância percorrida no TC6 dos pacientes do GC (Grupo Controle) e do GI (Grupo Intervenção) ao longo do estudo... 67

12 11 LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS PO CV VC CPT CRF CP Pós-operatório Capacidade vital Volume corrente Capacidade pulmonar total Capacidade residual funcional Complicações pulmonares % Porcento CPPO TMI T.cruzi mmhg HC-UFTM IMC Complicações pulmonares pós-operatórias Treinamento muscular inspiratório Trypanossoma cruzi Milímetros de mercúrio Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro Índice de massa corpórea > Maior Kg/m 2 VEF 1 DPOC cm ASA VEF 1 /CVF Quilogramas por metro ao quadrado Volume expiratório forçado no primeiro segundo Doença pulmonar obstrutiva crônica Centímetros American Society of Anesthesiologists Relação volume expiratório forçado no primeiro segundo sobre capacidade vital forçada < Menor UTI Unidade de terapia intensiva g% Grama porcentual VR Volume residual

13 12 PIMáx PEMáx cmh 2 O PFE CVF GC GI VVM FC FR PA SpO 2 L/min TC6 ATS MMSS MMII g/kg ml Pressão inspiratória máxima Pressão expiratória máxima Centímetros de água Pico de fluxo expiratório Capacidade vital forçada Gr Grupo controle Grupo intervenção Ventilação voluntária máxima Freqüência cardíaca Freqüência respiratória Pressão arterial Saturação periférica de oxigênio Litros por minuto Teste de caminhada de seis minutos American Thoracic Society Membros superiores Membros inferiores Grama por quilograma Mililitro C Grau Celsius mm 3 VM DP Milmímetros cúbicos Ventilação mecânica Desvio padrão

14 13 min IQ EP Minuto Interquartil Erro padrão

15 14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO DOENÇA DE CHAGAS Megaesôfago chagásico Megaesôfago idiopático Tratamento do megaesôfago CÂNCER DE ESÔFAGO Tratamento do Câncer de esôfago MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO PULMONAR PRÉ- OPERATÓRIA NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES PULMONARES NO PÓS-OPERATÓRIO Avaliação pulmonar no pré-operatório Complicações pulmonares no pós-operatório INTERFERÊNCIA DO ESTADO NUTRICIONAL NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO PRÉ E PÓS- OPERATÓRIO HIPÓTESE OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA... 44

16 15 5 CASUÍSTICA E MÉTODOS CASUÍSTICA Amostra e locais do estudo Critérios de inclusão Critérios de exclusão MÉTODOS Protocolo Triagem do paciente no ambulatório Obtenção do termos de consentimento livre e esclarecido Avaliação fisioterapêutica respiratória Obtenção das pressões respiratórias máximas Ventilação voluntária máxima Espirometria Capacidade funcional Intervenção no pré-operatório Grupo Controle Grupo Intervenção Reavaliação fisioterapêutica e nutricional no pré-operatório Avaliação fisioterapêutica no pós-operatório ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS VARIÁVEIS RESPIRATÓRIAS Pressão Inspiratória Máxima (PIMáx)... 59

17 Pressão Expiratória Máxima (PEMáx) Ventilação Voluntária Máxima (VVM) Função pulmonar DISTÂNCIA PERCORRIDA NO TC OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES PULMONARES DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES APÊNDICE A - AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA RESPIRATÓRIA APÊNDICE B - PROGRAMA DE EXERCÍCIOS REALIZADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO APÊNDICE C - AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA SEMANAL APÊNDICE D AVALIAÇÃO DE COMPLICAÇÕES PULMONARES NO PÓS OPERATÓRIO ANEXOS ANEXO A FOLHA DE ROSTO DE APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA HC-UFTM ANEXO B APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA FUNDAÇÃO PIO XII HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS ANEXO C REGISTRO BRASILEIRO DE ENSAIOS CLÍNICOS... ANEXO D - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO HC-UFTM

18 17 ANEXO E - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS ANEXO F ESCALA DE BORG MODIFICADA ANEXO G - TERMO DE RESPONSABILIDADE DE MATERIAL

19 18 1 INTRODUÇÃO Dentre as principais afecções do esôfago, encontram-se megaesôfago, de origem chagásica ou idiopática, e o câncer de esôfago. Ambas as doenças apresentam como sintoma principal a disfagia inicialmente para sólidos que progride para líquidos. Com isso, os pacientes reduzem a ingestão de alimentos o que acarreta desnutrição, perda de peso e diminuição da imunidade (LAW et al., 2004). A ressecção esofágica é o tratamento de escolha para câncer de esôfago em estágios iniciais e outras condições benignas do esôfago, como o megaesôfago (grau III funcionalmente avançado e grau IV) (STAHL et al., 2010). As duas técnicas cirúrgicas mais empregadas são a esofagectomia transhiatal e a esofagectomia transtorácica com anastomose esofagogástrica cervical. No passado, a esofagectomia era associada a altas taxas de morbidade e mortalidade, porém com o desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas e anestésicas e com o avanço nos cuidados no pré-operatório houve um aumento considerável na sobrevida dos pacientes submetidos à esofagectomia por câncer (WHOOLEY et al., 2001). No entanto, apesar dos avanços, durante a esofagectomia ocorre um grande trauma cirúrgico que envolve abdômen, tórax e pescoço. Esses fatores associados à comorbidades dos pacientes (presença de disfunção cardíaca, doença pulmonar, idade avançada, entre outros) ainda fazem com que a esofagectomia esteja associada a riscos consideráveis de complicações e de morte (WHOOLEY et al., 2001; LAW et al., 2004 e TSUJIMOTO et al., 2012). Um dos principais sistemas acometidos no pós-operatório (PO) é o pulmonar. A disfunção da musculatura respiratória induzida pela cirurgia pode levar a uma redução da capacidade vital (CV), do volume corrente (VC) e da capacidade pulmonar total (CPT). Estas reduções de volumes e capacidades pulmonares geram microatelectasias, diminuição da capacidade residual funcional (CRF), redução da ventilação/perfusão e estase de secreção, predispondo a infecção pulmonar e desconforto respiratório (JANSEN et al., 1990; LAGHI; TOBIN, 2003). Complicações pulmonares (CP), incluindo atelectasias, pneumonia e síndrome do desconforto respiratório agudo, têm sido relatadas em aproximadamente 20 a 30% dos casos de PO de neoplasias esofágicas (TSUTSUI et al., 1992; WHOOLEY et al., 2001). Como as complicações pulmonares pós-operatórias (CPPO) são fontes significativas de morbidade e mortalidade, faz-se necessário o preparo pré-operatório com o intuito de prevenir tais complicações (LEGUISAMO; KALIL; FURLANI, 2005).

20 19 As principais intervenções pré-operatórias descritas para diminuir o risco de CPPO incluem: parar de fumar, suplementação nutricional e fisioterapia respiratória que pode abranger a reabilitação pulmonar, o treinamento da musculatura respiratória e a espirometria de incentivo (HULZEBOS et al., 2006). Dentre as intervenções pré-operatórias descritas, a fisioterapia respiratória associada ao treinamento muscular respiratório constitui umas das intervenções mais promissoras conforme literatura recente (DRONKERS et al., 2008; YSAYAMA et al., 2008). Em um ensaio clínico randomizado realizado em pacientes no pré-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio, o grupo que realizou fisioterapia com treinamento muscular inspiratório (TMI), obteve uma melhora significante da função muscular respiratória. Além disso, a incidência de CPPO foi reduzida em 50% em comparação aos pacientes que receberam cuidados usuais (HULZEBOS et al., 2006). Apesar dos resultados descritos, o preparo pulmonar no pré-operatório de esofagectomia por megaesôfago e por câncer foi pouco estudado até o momento, o que requer maior investigação. 1.1 DOENÇA DE CHAGAS A doença de Chagas é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi (T.cruzi). A forma mais comum de infecção ocorre por meio da transmissão do protozoário por insetos hematológicos contaminados: triatomíneos. O inseto se infecta ao sugar o sangue de um organismo infectado. O homem, por sua vez, é infectado pelas fezes ou urina contaminadas do triatomíneo, pois enquanto suga o sangue, defeca nesse mesmo local (LANA; TAFURI, 2011). Além da transmissão vetorial, há outras formas de transmissão como a transfusional, a transplacentária (congênita) e, mais recentemente, a transmissão pela via oral, pela ingestão de alimentos contaminados pelo T.cruzi. Mecanismos de transmissão menos comuns envolvem acidentes de laboratório, manejo de animais infectados, transplante de órgãos sólidos e leite materno (BRASIL, 2010). Estima-se que ainda existam entre 16 a 18 milhões de habitantes em 18 países, os quais se distribuem em 2 zonas ecológicas distintas: Cone Sul onde os insetos vetores vivem em habitações humanas, e sul da América do Norte, América Central e México, onde o vetor vive dentro e fora do domicílio (LANA; TAFURI, 2011). Entre as doenças infecto-parasitárias a doença de Chagas é a quarta causa de morte no Brasil. Nos dias de hoje é prevalente em populações rurais, onde há milhares de insetos

21 20 vetores nas moradias de madeira e barro e estima-se que haja cerca de 12 a 14 milhões de pessoas infectadas na América Latina, novos casos por ano, com dois a três milhões de pacientes com complicações crônicas da moléstia atingindo óbitos por ano (ANDREOLLO; MALAFAIA, 2009). No Brasil, atualmente predominam os casos crônicos decorrentes de infecção por via vetorial, com aproximadamente 3 milhões de indivíduos infectados. No entanto, nos últimos anos, a ocorrência de doença de Chagas aguda tem sido observada em diferentes estados, em especial na região da Amazônia Legal (Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Amapá, Pará, Tocantins) onde a transmissão oral tem sido registrada com maior freqüência (BRASIL, 2010). Após uma fase aguda que geralmente passa despercebida, pois os sintomas são poucos ou nenhum, a doença de Chagas não tratada entra numa fase crônica inicialmente assintomática conhecida como forma indeterminada da doença (RASSI JÚNIOR; RASSI; MARIN-NETO, 2010; PINAZO et al., 2010). Na forma indeterminada, existe a infecção ativa, mas não há lesões clinicamente demonstráveis e os órgãos e sistemas se encontram preservados em sua anatomia e reserva funcional (CINERMAN, B.; CINERMAN, S., 2002). Após um longo período de tempo (20-30 anos), 20 a 30% de todos os pacientes infectados desenvolvem a forma cardíaca, 15 a 20% desenvolvem a forma digestiva ou mista (cardiodigestiva) e 5% desenvolvem a forma neurológica da doença. O restante dos pacientes continuam a apresentar a forma indeterminada da doença, sem apresentar manifestações clínicas (PRATA, 2001, PINAZO et al., 2010). Na forma digestiva da doença, todos os órgãos do sistema digestivo podem ser afetados, mas as alterações com maiores expressões clínicas correspondem ao esôfago e cólon (LANA; TAFURI, 2011). A prevalência das manifestações digestivas varia de acordo com a origem geográfica dos pacientes. São mais comuns nas regiões sul e central da América do Sul e praticamente não existem nas regiões norte da América do Sul, América Central e México. Em áreas nãoendêmicas, a prevalência das manifestações digestivas associadas com a doença depende da origem da imigração (PINAZO et al., 2010). A mais freqüente forma digestiva de doença de Chagas no Brasil é o megaesôfago, seguido de megacólon (REZENDE; MOREIRA, 2000). As formas digestivas crônicas da doença são encontradas principalmente nas regiões abaixo do Equador (CAMARA et al., 1983; CREMA et al., 2005; PINAZO et al., 2010). As manifestações digestivas (megaesôfago e megacólon) são representadas principalmente no

22 21 Brasil e na Argentina, sendo que no Brasil o megaesôfago está presente em cerca de 7 a 11% dos casos. (LANA; TAFURI, 2011). Nos indivíduos que desenvolvem disfunções do sistema digestivo, a doença acomete todo o tubo digestivo, porém as lesões são predominantes no esôfago, cólon e reto que são os segmentos que trabalham com conteúdos mais sólidos levando a alterações motoras, anatômicas, de absorção e de secreção (CINERMAN, B.; CINERMAN, S., 2002) Megaesôfago chagásico Segundo Lana e Tafuri (2011), o megaesôfago pode surgir em qualquer idade, sendo a maioria dos casos observada entre 20 e 40 anos. É predominante no sexo masculino e mais freqüente na zona rural endêmica. A manifestação clínica inicial do megaesôfago quase sempre é representada pela disfagia, odinofagia podendo associar-se a dor epigástrica ou retroesternal, regurgitação, soluço, ptialismo e hipertrofia das glândulas salivares, notadamente das parótidas (REZENDE; MOREIRA, 2000; RASSI JÚNIOR; RASSI; MARIN-NETO, 2010). Tosse e sufocação noturna podem estar presentes, causadas por broncoaspiração de alimentos regurgitados (CREMA et al., 2003). O megaesôfago é uma doença benigna, mas de caráter crônico e progressivo, o que determina repercussões relevantes sobre o estado nutricional e psíquico dos pacientes (OLIVEIRA et al., 2008). Esses pacientes muitas vezes apresentam desnutrição e até caquexia, que podem levar a um desequilíbrio imunológico ainda maior, resultando em um aumento da parasitemia (REZENDE; MOREIRA, 2000, CREMA et al., 2006). Amorim e Côrrea Neto, (1932), foram os primeiros a observar a ausência generalizada de células ganglionares nos plexos de Meissner e Auerbach do estômago associado a atrofia da mucosa em pacientes com megaesôfago e megacólon. O envolvimento dos órgãos digestivos está atribuído principalmente ao dano neuronal que ocorre no sistema nervoso autônomo induzido pelo processo imune e inflamatório devido a presença do T.cruzi (KÖBERLE; NADOR, 1955). A lesão dos neurônios da cadeia parassimpática do plexo intramural da musculatura lisa provoca alterações peristálticas, levando a descoordenação de pontos importantes no fluxo de alimentos pelo tubo digestivo como o esfíncter esofagiano inferior e a transição anorretal. Essas alterações acarretam dificuldades no esvaziamento do tubo digestivo, levando

23 22 a estase com dilatação e atonia dos segmentos afetados. (BURATTINI; TURCATO JÚNIOR, 2007) Nos estágios iniciais da doença, os segmentos do trato digestivo podem apresentar-se absolutamente normais ocorrendo somente disfunção motora do esfíncter inferior do esôfago. Com a evolução da doença, podem apresentar-se progressivamente dilatados caracterizando o megaesôfago e megacólon (CINERMAN, B.; CINERMAN, S., 2002). A forma avançada de megaesôfago é caracterizada pela dilatação com aumento do órgão (dolicomegaesôfago), aperistalse associada com contrações terciárias, amplitude de contração do corpo do esôfago menor que 20 mmhg e uma abertura incompleta ou não abertura do esfíncter inferior (CREMA et al., 2003) Megaesôfago idiopático Doença pouco freqüente, com incidência de aproximadamente 1/ /ano e taxa de prevalência de 10/ , de causa desconhecida, provavelmente é decorrente de distúrbio neurogênico. É importante ressaltar que esses pacientes apresentam sorologia negativa para Chagas (D IPOLITO; MACHADO, 2011; DUGHERA et al., 2011). O megaesôfago idiopático tem como característica a incapacidade de relaxar o esfíncter inferior do esôfago, causando obstrução. O processo neuropatológico predominante envolve a perda de células ganglionares da parede do esôfago, começando no esfíncter inferior do esôfago desenvolvendo proximalmente. Esta perda de nervos ao longo do corpo esofágico provoca aperistalse, levando a estase do alimento ingerido e a dilatação subsequente do esôfago. O sintoma mais freqüente é a disfagia para sólidos e líquidos seguida pela regurgitação, pirose, dor torácica e perda de peso (HIRANO, 1999; DUGHERA et al., 2011). Em ambas as doenças há, pelo menos, preservação parcial de contrações esofágicas na região proximal. Na doença de Chagas, há uma deficiência da velocidade da propagação esofágica de contração, e na acalásia idiopática há uma diminuição na amplitude das contrações esofágicas. Estes resultados sugerem a possibilidade de comprometimento diferente de contrações esofágicas proximais pelas duas doenças (DANTAS; APRILE, 2005). Em relação ao esôfago distal, ambas as doenças apresentam comprometimento intenso e semelhante de motilidade, com contrações mais fracas na Doença de Chagas (DANTAS; APRILE, 2005). Os achados histopatológicos principais, em ambas as doenças, são diminuição de células ganglionares no plexo mientérico (KÖBERLE; NADOR, 1955). Como as doenças têm

24 23 semelhantes alterações motoras no esfíncter inferior do esôfago e no corpo esofágico, as possibilidades de tratamento são as mesmas (DANTAS, 2003). Ambas as doenças estão propensas ao risco de câncer esofágico. A duração da disfagia é considerada um fator de risco. A esofagopatia por doença de Chagas, dilatação esofágica e sintomas em longo prazo pode explicar a alta prevalência de câncer (HERBELLA; OLIVEIRA; DEL GRANDE, 2004). O megaesôfago é uma lesão esofágica pré-maligna, com aparecimento de carcinoma como complicação tardia em 1 a 10% dos pacientes que apresentam a doença. Nesta situação, o aumento do risco de desenvolvimento de carcinoma varia de 9 a 28 vezes em comparação a população em geral. A explicação fisiopatológica estaria na esofagite crônica decorrente da estase e conseqüente supercrescimento bacteriano, predispondo ao aparecimento de displasia epitelial e câncer (ZWISCHENBERGER; ALPARD; ORRINGER, 2005; D IPOLITO; MACHADO, 2011). Muitas vezes, o megaesôfago resulta em sintomas respiratórios recidivantes relacionados com aspiração de restos alimentares que podem causar pneumonia, abscesso pulmonar, bronquiectasia, hemoptise ou broncoespasmo. A dilatação do esôfago pode produzir dispnéia por compressão do brônquio fonte principal e do hilo (ZWISCHENBERGER; ALPARD; ORRINGER, 2005). O diagnóstico da doença baseia-se essencialmente no exame clínico e radiológico. Para ser de etiologia chagásica, deve haver a comprovação da infecção pelo T.cruzi. Outros métodos auxiliares no diagnóstico do megaesôfago são a endoscopia, manometria e cintilografia (REZENDE; MOREIRA,2000). De acordo com a gravidade, o megaesôfago pode ser classificado em grupos ou graus de I a IV e, dependendo da classificação, existe a indicação de determinado tratamento cirúrgico. Ao exame radiológico, a classificação de Ferreira-Santos (1968), é definida pelo diâmetro transverso da imagem do esôfago contrastado em incidência ântero-posterior, e pelo tempo de estase. a) Grau I Dilatação moderada, até 4cm de diâmetro transverso. Estase pequena aos 5 minutos. b) Grau II Dilatação até 7cm de diâmetro transverso. Estase aos 30 minutos. c) Grau III Dilatação até 10cm de diâmetro transverso, alongamento sigmóide do esôfago (dolicomegaesôfago). Estase pronunciada aos 30 minutos. Resíduo alimentar, dando ao contraste imagem de flocos.

25 24 d) Grau IV dilatação maior que 10cm de diâmetro transverso. Imagem sem papa de contraste, dado apenas pelo resíduo alimentar. Os dois primeiros grupos compreendem a fase compensada do megaesôfago, em que há maior atividade contrátil da parede muscular do esôfago, enquanto os dois últimos correspondem à fase descompensada em que a atividade motora é mínima ou inexistente (FERREIRA-SANTOS, 1968) Tratamento do megaesôfago Não existem tratamentos específicos capazes de restaurar a função esofágica, embora a recuperação parcial da peristalse esofágica possa ser observada após tratamento clínico, endoscópico ou cirúrgico. As medidas terapêuticas são as mesmas daquelas aplicadas em casos de megaesôfago idiopático, e são destinadas a reduzir a pressão do esfíncter inferior do esôfago. O tipo de tratamento deve ser baseado nas características gerais dos pacientes, nos sintomas, e o grau de envolvimento radiológicos e manométrico (PINAZO et al., 2010). O tratamento do megaesôfago pode ser clínico, cirúrgico, por dilatação - por meio de sondas ou balões e por métodos alternativos, como o uso de drogas relaxantes do esfíncter inferior do esôfago, como toxina botulínica, nitratos e nifedipina (REZENDE; MOREIRA, 2000; BRASIL, 2005). Para o tratamento clínico são indicados pacientes que apresentam megaesôfago grau I pela classificação radiológica, com sintomas ocasionais e sem transtornos relevantes; pacientes com alto risco para serem submetidos a outras formas de tratamento; aqueles que se recusam aos tratamentos invasivos e pacientes com idade avançada (BRASIL, 2005). No tratamento cirúrgico do megaesôfago os pacientes com grau não avançados (I, II, III) são submetidos à cardiomiotomia a Heller modificada mais válvula parcial anti-refluxo com o objetivo de eliminar a acalásia do esfíncter inferior do esôfago. Tal cirurgia é realizada porque o corpo esofagiano ainda apresenta função motora parcialmente preservada e exerce uma pressão maior no interior do esôfago capaz de vencer a pressão do esfíncter inferior do esôfago (CENEVIVA et al., 2002; CREMA et al., 2003). Atualmente, os pacientes portadores do grau avançado são tratados por esofagectomia subtotal com esofagogastroplastia, por via laparoscópica. A conduta visa a retirar parcialmente o corpo esofagiano comprometido extensamente pela destruição dos plexos mioentéricos responsáveis pela motilidade e contração do esôfago. Nesses pacientes, a pressão do corpo do esôfago é inferior a do esfíncter inferior, impossibilitando a passagem do

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Legenda da Imagem 2: Radiografia de tórax em perfil Enunciado: Homem de 38 anos, natural

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

Hipertrofia Muscular Idiopática Tratada Com Transposição Gástrica Completa. Relato de Caso e Revisão da Literatura

Hipertrofia Muscular Idiopática Tratada Com Transposição Gástrica Completa. Relato de Caso e Revisão da Literatura UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Hipertrofia Muscular Idiopática Tratada Com Transposição Gástrica Completa. Relato de Caso e Revisão da Literatura Serviço de Cirurgia Pediátrica IPPMG/UFRJ Douglas

Leia mais

da Junção Esofagogástrica

da Junção Esofagogástrica HM Cardoso Fontes Serviço o de Cirurgia Geral Sessão Clínica 15/04/04 Carcinoma da Junção Esofagogástrica strica Diego Teixeira Alves Rangel Casos do Serviço (2001 2004) Nome Idade Diagnóstico Acesso Cirurgia

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio.

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio. Organização Sponsor Cancro Gástrico Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Apoio Secretariado Central Park R. Alexandre Herculano, Edf. 1-4º C 2795-240 Linda-a-Velha Telefones: 21 430 77 40/1/2/3/4 Fax: 21

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

4. Câncer no Estado do Paraná

4. Câncer no Estado do Paraná 4. Câncer no Estado do Paraná Situação Epidemiológica do Câncer Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Uma das principais causas de morte nos dias atuais, o câncer é um nome genérico

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES. MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.

Leia mais

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO ESÔFAGO Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESOFÁGICA SINAIS CLÍNICOS Regurgitação Disfagia, dificuldade de preensão Ptialismo Tosse, estertores Dispnéia

Leia mais

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Dr. André Deeke Sasse 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das evidências 4. Integração da

Leia mais

GABARITO DE CIRURGIA GERAL

GABARITO DE CIRURGIA GERAL GABARITO DE CIRURGIA GERAL QUESTÃO 1 Paciente com febre, tosse e escarro purulento bastante fétido, apresenta os exames abaixo. Qual é a conduta mais adequada? A. Antibioticoterapia e fisioterapia. B.

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Para pacientes portadores de carcinoma de esôfago em boas condições clínica

Para pacientes portadores de carcinoma de esôfago em boas condições clínica Toracoscopia no tratamento do câncer de esôfago Rubens Antonio Aissar Sallum, Flavio Roberto Takeda, Ivan Cecconello Para pacientes portadores de carcinoma de esôfago em boas condições clínica e com estadiamento

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura 1: Radiografia de tórax realizada em decúbito dorsal Enunciado MHS, sexo feminino, 63 anos, foi atendida no Centro de Saúde de seu novo bairro. Apresentava

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas Pós Operatório Cirurgias Torácicas Tipos de Lesão Lesões Diretas fratura de costelas, coluna vertebral ou da cintura escapular, hérnia diafragmática, ruptura do esôfago, contusão ou laceração pulmonar.

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

30/04/2014. Disfagia. Broncoaspiração X PNM (Pikus, Levine, Yang, 2003)

30/04/2014. Disfagia. Broncoaspiração X PNM (Pikus, Levine, Yang, 2003) MESA REDONDA IV Cuidados da fonoaudiologia: Diagnóstico e tratamento do paciente disfágico pós-estubação ou traqueostomizado Fga Luciana Passuello do Vale Prodomo Disfagia Qualquer problema no processo

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas

Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Profª Drª Fabiana Flores Sperandio O que é câncer de mama? É uma doença que surge quando células da mama sofrem uma mutação e se

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido Eu, RG n solicito e autorizo o Dr. Fausto A. de Paula Jr, CRM-SP 103073, medico otorrinolaringologista,

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Organização das Aulas Uma aula de Educação Física é composta por três partes sequenciais, cada uma com objetivos específicos. 1.1 Parte Inicial A parte inicial

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO - HERNIORRAFIA ABDOMINAL

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO - HERNIORRAFIA ABDOMINAL TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO - HERNIORRAFIA ABDOMINAL PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção

Leia mais

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A O Câncer de próstata (Cap) É o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos,

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

Doenças Respiratórias O QUE SÃO E COMO AS PREVENIR?

Doenças Respiratórias O QUE SÃO E COMO AS PREVENIR? Doenças Respiratórias O QUE SÃO E COMO AS PREVENIR? O NÚMERO DE PESSOAS AFETADAS POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EVITÁVEIS NÃO PÁRA DE AUMENTAR. AS CRIANÇAS E OS MAIS VELHOS SÃO OS MAIS ATINGIDOS. SÃO DOENÇAS

Leia mais

Nefrolitotripsia Percutânea

Nefrolitotripsia Percutânea Nefrolitotripsia Percutânea A cirurgia renal percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação com os aparelhos

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010

UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 CURSO: Enfermagem DEPARTAMENTO: Ciências Básicas da Saúde DISCIPLINA: Enfermagem em Clínica Médica Cirúrgica I PROFESSORA RESPONSÁVEL:

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE Hospital Municipal Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Chefe do serviço: Dr. Nelson Medina Coeli Expositor: Dra. Ana Carolina Assaf 16/09/04 René Lambert DEFINIÇÃO Carcinoma

Leia mais

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão DRENOS CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem

Leia mais

Causas de morte 2013

Causas de morte 2013 Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando

Leia mais

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Artigo comentado por: Dr. Carlos Alberto Machado Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Kwok Leung Ong, Bernard M. Y. Cheung, Yu Bun

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). NOTA TÉCNICA 92/2013 Solicitante Dr. Wellington Reis Braz João Monlevade Processo nº 0362.13.4367-6 Data: 13/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva

Leia mais

PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE. ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE ELABORAÇÃO DA PERGUNTA

PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE. ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE ELABORAÇÃO DA PERGUNTA PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE Curso Avançado MBE ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das

Leia mais

ROUQUIDÃO. Prevenção e Tipos de Tratamento

ROUQUIDÃO. Prevenção e Tipos de Tratamento ROUQUIDÃO Prevenção e Tipos de Tratamento O que é Rouquidão? Quais são as causas da rouquidão? Como a rouquidão é avaliada? Quando devo procurar uma avaliação especializada? Como tratar as desordens vocais?

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO Protocolo: Nº 46 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Última revisão: 03//2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Samantha Vieira Eduardo Gonçalves PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada.

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada. Influenza A H1N1 /GRIPE SUÍNA PERGUNTAS E RESPOSTAS: PERGUNTA 1. Quanto tempo o vírus da gripe suína permanece vivo numa maçaneta ou superfície lisa? 2. O álcool em gel é útil para limpar as mãos? 3. Qual

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 04-Abr-2016 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 04/04/2016 Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer

Leia mais

Risco de Morrer em 2012

Risco de Morrer em 2012 Risco de morrer 2012 23 de maio de 2014 Risco de Morrer em 2012 As duas principais causas de morte em 2012 foram as doenças do aparelho circulatório, com 30,4% dos óbitos registados no país, e os tumores

Leia mais

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS Ericeira, 11 de Fevereiro 2011 DEFINIÇÃO De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação Cardíaca é um conjunto De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação

Leia mais

Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202

Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202 Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202 A doença de chagas é assim denominada em homenagem ao seu descobridor, o médico brasileiro Dr. Carlos Justiniano Ribeiro das Chagas.

Leia mais

XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. www.digimaxdiagnostico.com.br/

XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. www.digimaxdiagnostico.com.br/ XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br/ CASO CLÍNICO NC, sexo masculino, 66 anos, realiza TC de tórax por suspeita de fibrose pulmonar. Queixa-se de falta

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Fernanda Toledo RECORDAR Qual a função do alimento em nosso corpo? Por quê comer????? Quando nascemos, uma das primeiras atitudes do nosso organismo

Leia mais

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 Cenário 1) Nas últimas décadas, os países da América Latina e Caribe vêm enfrentando uma mudança

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

Praticando vitalidade. Sedentarismo. corra desse vilão!

Praticando vitalidade. Sedentarismo. corra desse vilão! Praticando vitalidade Sedentarismo corra desse vilão! O que é sedentarismo? Sedentarismo é a diminuição de atividades ou exercícios físicos que uma pessoa pratica durante o dia. É sedentário aquele que

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO

QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO [ALMEIDA, Anna Alice Figueirêdo de; SILVA, Priscila Oliveira Costa; FERNANDES, Luana Ramos; SOUTO, Moama Araújo; LIMA-SILVA, Maria Fabiana Bonfim] Centro

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais