PATRIMÔNIO CULTURAL: PERSPECTIVAS HISTÓRICAS E A IMATERIALIDADE PRESENTE NA FESTA DE SÃO BENEDITO /POÇOS DE CALDAS-MG

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1 PATRIMÔNIO CULTURAL: PERSPECTIVAS HISTÓRICAS E A IMATERIALIDADE PRESENTE NA FESTA DE SÃO BENEDITO /POÇOS DE CALDAS-MG Ana Paula Anunciação 1 Resumo: O presente trabalho estabelece brevemente como a noção de Patrimônio foi construída ao longo da história, contemplando as mudanças, permanências e ampliações do conceito. Em alguns momentos foram expostos os modos como os bens materiais eram vistos, e o momento histórico em que passaram a ser alvos de proteção e de reconhecimento, considerando sempre a ideologia dominante e os fatos históricos das diferentes epocas em questão. A imaterialidade dos bens culturais que ganhou destaque nos séculos XX/XXI é analisada a partir da Festa de São Benedito, que ocorre na cidade mineira de Poços de Caldas-MG há mais de cem anos e se encontra atualmente em processo de Registro enquanto Patrimônio Imaterial pelo IEPHA. A construção de identidades é fundamental na compreensão do processo festivo, assim como as tradições que se (re) inventam a cada ano. A festividade apresenta em sua composição manifestações culturais religiosas que possuem alto valor simbólico para todos que participam, enriquecendo a cultural local e auxiliando na construção da memória desta sociedade. Palavras-Chave: Patrimônio Material e Imaterial, Festa de São Benedito, Identidades. Patrimônio: uma palavra, um universo A construção do conceito de Patrimônio e sua complexidade acompanham as mudanças que ocorreram ao longo do tempo nas mais distintas sociedades. O 1 Aluna do Programa de Mestrado em História Social, UEL. 1530

2 significado que os indivíduos atribuíram ao que determinavam considerar como Patrimônio, está inserido em diferentes contextos históricos e sociais. Traçar a historicidade do conceito de Patrimônio é algo complexo, portanto o que se busca é elucidar os principais aspectos relacionados ao Patrimônio Cultural Imaterial e sua ligação com a tradicional Festa religiosa de São Benedito, que ocorre na cidade mineira de Poços de Caldas em Minas Gerais. O universo em que o Patrimônio Imaterial está inserido é relativamente recente se compararmos com a concepção de Patrimônio Material, esta que se faz presente desde meados do século XIX, dentro no campo político, intelectual e social. No final do século XX o destaque para a heterogeneidade dos diferentes grupos sociais, junto aos estudos sobre a relação Homem e Cultura, fez emergir uma inquietude acerca do reconhecimento do produto cultural enquanto integrante da composição da noção de Patrimônio. A preocupação também se ampliou para os diferentes sujeitos, estes atribuem significados e valores aos bens culturais a seu modo, construindo assim a identidade do grupo. A responsabilidade em criar Políticas Públicas para a preservação e reconhecimento dos bens patrimoniais, sua catalogação e investigação é função de órgãos como a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) em âmbito mundial. Em âmbito nacional o órgão é o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O mesmo está vinculado ao Ministério da Cultura, que tem a função de preservar a diversidade contida no território nacional levando em consideração os diversos elementos que compõe a sociedade brasileira. Preservar os bens culturais significa de certa forma pensar sobre o uso de tais pelas futuras gerações. Na esfera estadual, cada estado possui seu órgão para reconhecimento de bens, no caso de Minas Gerais é o IEPHA- Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais. Sob a ótica de valorização das distintas culturas, experiências humanas, valores e tradições, a partir de 1989 a Cultura Tradicional e Popular 2 foi alvo de reflexão e de preservação enquanto elemento constituinte de Identidade cultural e social. Acentuando que os princípios da cultura consistem na dinâmica e na 2 Ver: Recomendação sobre a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular 1989, p

3 vitalidade. Compreende-se assim, a dinâmica social dos grupos, os laços identitários que os une à determinada tradição e as transformações que ocorrem com o tempo. No Brasil, o Decreto Presidencial n º de agosto de 2000, Institui o Registro de Bens culturais de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro. Segundo o decreto, toda e qualquer ação humana no mundo social é histórica e cultural e, portanto, feita por representações. Este permitiu o reconhecimento de bens culturais de natureza imaterial e que a partir daquela data poderiam constituir o patrimônio cultural brasileiro e seriam tidos como fundamentais no processo de formação da identidade brasileira, tida como brasilidade. O instrumento que legitima e protege o Patrimônio Imaterial é denominado Registro, ato que consiste em registrar os bens em seus livros específicos. Para que o bem seja inserido, é necessário se enquadrar nas exigências do Decreto nº O bem patrimonial em processo de reconhecimento, deve apresentar primeiramente a importância de continuidade histórica e relevância nacional para a memória, identidade e formação da sociedade brasileira. Para cada tipo de manifestações culturais imateriais distintas, criou-se livros específicos para seus respectivos registros. O decreto contribuiu para o afloramento de manifestações culturais que existem há muito tempo em todo território nacional realizadas por diferentes grupos sociais que antes eram negligenciados. No período anterior ao decreto não havia uma conscientização nacional e social acerca da importância dos diferentes agentes sociais na construção da identidade Brasileira e na memória dos grupos. O processo de Registro deve revelar a importância do bem para a sociedade em questão, a riqueza dos elementos, o prestígio do bem para os membros dos diferentes grupos e a importância para as suas histórias de vida. Recuperando assim a riqueza de tradições baseadas somente na oralidade e no aprendizado baseado na observação e no convívio. Na esfera do Patrimônio Imaterial, o ano de 2003 foi notável, pois foi formulada a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial (Unesco: Paris, 17 de outubro de 2003 e assinada em 3 de novembro de 2003) o primeiro parágrafo do artigo já propiciou uma definição esclarecedora que guiaria os estudos na área. Foi definido como Patrimônio Imaterial ou Intangível: 1532

4 [...] práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicasjunto com os instrumentos, objetos, artefatos, e lugares culturais que lhes são associados- que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural. (Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, 2003, p. 1) O mérito dessa nova definição foi em contemplar sujeitos históricos que anteriormente eram negligenciados por um Patrimônio Material que legitimava a ideologia dominante e a cultura das elites. Entretanto, destaca-se a interdependência entre o Patrimônio Material, Imaterial e Natural, visto que se complementam na elucidação da diversidade. O Patrimônio Imaterial/ Intangível é compreendido como algo que não se pode tocar, e também visto como fator de aproximação, trocas e entendimento entre os seres humanos. A Salvaguarda deste Patrimônio tem como fundamento garantir sua viabilidade, documentação, investigação, preservação, valorização entre outros aspectos que privilegiem toda construção do homem a partir de suas práticas sociais e representações culturais. Compreender a atribuição de valores as práticas culturais nos diferentes grupos, e os significados dados para as representações culturais, auxilia na percepção da imaterialidade do Patrimônio. Segundo Márcia Chuva, o Patrimônio Imaterial se estendeu: [...] as práticas culturais, as festas, rituais e celebrações, as formas de expressão diferenciadas, os modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades, os lugares onde se concentram e reproduzem práticas coletivas são práticas culturais que se tornaram passíveis de se tornar patrimônio, i.e., de se atribuir valor esignificados que amalgamam grupos. (CHUVA, Márcia. Patrimônio Imaterial: Práticas Culturais na construção de identidades de grupos. P.3 ) Destaca-se a dinamicidade das representações culturais, das tradições e como elas se transmutam e assim, não devem ser consideradas como algo estático. Portanto, ao registrar um bem imaterial reflete-se sobre seu caráter de transformação ao longo do tempo, renovação e ressignificação de sentidos simbólicos. Dessa forma, representam as vivências coletivas que envolvem as faces da vida social. Tais práticas coletivas são incorporadas a nossa cultura e representam nossa brasilidade e nossos vínculos indentitários por meio dos bens imateriais. A valorização da diversidade humana é fundamental para aceitarmos as diferenças e 1533

5 reconhecermos a relevância das identidades sociais em cada grupo. Ampliando assim, a visibilidade da riqueza e da pluralidade do patrimônio cultural brasileiro, seja nos cantos, nas danças, nas festas religiosas, nos modos de fazer alimentos, nas histórias populares. Festa de São Benedito: adentrando a religiosidade e sua imaterialidade A religiosidade se mostra presente nas sociedades humanas desde os primeiros vestígios do homem na Terra, sendo um tema pertinente à reflexão. A partir de imagens, relatos, cantos, orações e leituras, o homem manifestou e manifesta sua crença, seja ela qual for. Neste âmbito, a religiosidade revela muitas vezes um papel essencial na vida do homem. A relação entre religiosidade e imaterialidade pode ser vista através do próprio sentir da religião e a relação com as práticas religiosas, compreende-se que: Os rituais e as crenças são considerados práticas culturais e estão intimamente ligados à Cultura e a Religiosidade. As manifestações culturais religiosas possuem significados simbólicos com origens variadas e podem ser consideradas como atribuidoras de sentido e como uma própria expressão da vida. A tradicional Festa de São Benedito é uma construção social, histórica e religiosa. Ocorre na cidade de Poços de Caldas há mais de cem anos repleta de devoção, dedicação e expressão de fé dos fiéis moradores da cidade e de cidades vizinhas. Em sua origem a festa não possuía um caráter religioso como nos dias atuais. As festividades ocorriam na Fazenda Barreiro localizada na área rural da cidade e era a comemoração do aniversário do Coronel Agostinho Loiola Junqueira, considerado um dos fundadores do povoado. A data inicial da festividade era dia 13 de maio, neste dia também comemorava-se o aniversário do coronel. Por coincidência seria a mesma data da Abolição da escravidão no Brasil no ano de Tal data se tornaria um ícone de identificação dos negros com sua libertação e devoção a São Benedito, permanecendo a mesma data da festa até a contemporaneidade. 1534

6 A crença em São Benedito foi muito forte desde o princípio, e se intensificou com a chegada de um ex-escravo na cidade, Herculano Cintra: Tio Heculano. Segundo a obra de Dr. Mário Mourão 3, Tio Herculano foi descrito como: [...]um pretinho velho, bem educado, de boas maneiras, Herculano Cintra, trazendo consigo um pequeno capital. Comprou uma chácara na rua Sergipe, então ainda não existente, tendo trazido de Amparo uma expressiva imagem de São Benedito, que guardava em vasto oratório na sua residência, sempre com uma lâmpada acesa. (MOURÃO, Mário. 1938, pág. 349) A organização da primeira festa oficial foi responsabilidade de Tio Herculano e de alguns amigos mais próximos, que elaboraram as comidas e a primeira procissão. Nesta epoca a capela em homenagem à São Benedito não estava pronta, o dinheiro arrecado na festividade seria direcionado para a construção do novo templo. O registro histórico 4 da primeira festa datado de 1904, revela o caráter devocional da festividade, a dedicação e a colaboração mútua entre os participantes fiéis. Eles se uniam para arrecadação de prendas para o leilão e para a realização da programação planejada para a festa. Ao longo do tempo alguns costumes foram se modificando junto as tradições, porém ocorre algumas permanências que se estabeleceram no início da festa. Atualmente a festa ainda tem a participação e empenho dos fiéis nos preparativos dos jogos e prendas. Esses aspectos de devoção mostram a religiosidade e a união pelo sentimento de pertencimento desde o início da festa. A programação da festa atualmente tem a duração de 15 dias, durante o mês de maio. As barracas de doces e comidas típicas são montadas ao redor do pátio da igreja e permanecem até o último dia de festa. Atualmente existe um ambiente voltado para o lazer e diversão, contendo um parque com brinquedos variados, barracas de prendas, pescaria dentre outros. Nas redondezas da festa encontram-se vendedores ambulantes variados, vendem bebidas, brinquedo, 3 Doutor Mário Mourão foi um poços caldense de origem de família tradicional, médico e autor de vários livros que enfoca sobretudo à vida cotidiana, social, religiosa e política do período. Ver: MOURÃO, Mário. Poços de Caldas - Synthese Historica e Crenologica". Poços de Caldas, O documento histórico encontra-se atualmente no Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas. Para leitura do mesmo ver: ANUNCIAÇÃO, Ana Paula. Será o Benedito: A Festa de São Benedito em Poços decaldas/mg entre memória e identidades (XIX/XXI). Trabalho de Conclusão de curso, UEL,

7 doces e salgados. Todos os dias a festa conta a presença de um grande público que vai prestigiar as barracas e as missas que ocorrem diariamente, sendo cada paróquia da cidade responsável por uma data. As manifestações culturais estão presentes na festa desde sua origem, a mais conhecida e importante é a Congada 5. O congado consiste em uma manifestação cultural e religiosa de influência africana celebrada em algumas regiões do Brasil. Trata basicamente de três temas em seu enredo: a vida de São Benedito, o encontro de Nossa Senhora do Rosário submergida nas águas, e a representação da luta de Carlos Magno contra as invasões mouras. As primeiras manifestações das congadas em Minas Gerais podem ser encontradas em Vila Rica, Diamantina e Serro. Já nos primórdios do século XVIII nestas localidades houve a exportação de ouro e diamante com forte presença de escravos negros oriundos do tráfico. Em Poços de Caldas, as congadas eram organizadas com a ajuda de Tio Herculano e de algumas famílias tradicionais, que também apoiaramos festejos e a formação dos primeiros ternos de congos. O grupo mais antigo de congada da cidade é o Terno de São Benedito. O auge da representatividade das Congadas é durante as procissões. É nelas que os grupos apresentam seus cantos, suas danças, suas vestimentas especiais, encenações simbólicas, que se diferenciam a cada procissão específica e fazem sua homenagem ao santo de devoção, seja São Benedito, Nossa Senhora do Rosário ou Santa Efigênia. As Congadas com suas danças e cantigas revelam grande expressão cultural imaterial através dos valores simbólicos que os membros dos diferentes grupos atribuem, desde o modo de fazer as vestimentas,o tocar dos instrumentos, as cantigas que apresentam letras que fazem parte das comunidades há um longo tempo, são transmitidas fielmente para as novas gerações, assim como a maneira em que são planejadas e realizadas as procissões. A sabedoria popular é difundida pelos membros mais velhos e somente através deles as novas gerações poderão ter contato com tradições que apresentam um caráter historicamente construído ao longo do tempo. 5 Sobre Congada ver: SOUZA, Marina de Mello e. Reis negros no Brasil escravista: história da festa de coroação de Rei Congo. Belo Horizonte. Editora UFMG,

8 Os instrumentos musicais utilizados nas manifestações do Congo são essenciais para definir o ritmo das danças e dos cantos, além de determinar o tempo em que a procissão deve seguir. Os instrumentos mais conhecidos e usados são: caixa, cuíca, pandeiro, reco-reco, o tarol, o tamboril, a sanfona ou acordeon; contudo nada impede que outros instrumentos sejam inseridos nos distintos grupos de congos. É importante destacar que cada grupo possui sua identidade própria, seus elementos, suas características, sua trajetória, aquilo que faz com que os membros se sintam pertencentes ao grupo. Seu Santo principal de devoção é o que geralmente está associado ao nome do grupo como, por exemplo, o mais antigo da cidade de Poços de Caldas leva a frente São Benedito, seu nome é Terno de Congo De São Benedito. Os grupos de Congadas são popularmente conhecidos como "Ternos de Congada", "Ternos de Congo", "Guardas de Congos", pela relação estabelecida pelo uso de ternos pelos membros da congada. Cada grupo de Congo expressa seu terno através de cores diferentes que podem ou não conter significados, além do uso de ternos os membros usam fitas coloridas, chapéus, que ajudam a compor o visual do grupo. Na foto abaixo, Dona Orlanda capitã do Terno de Congo São Gerônimo e Santa Bárbara. Este terno apresenta um caráter peculiar diante dos outros, uma vez que Dona Orlanda é mãe de santo na Umbanda e possui seu próprio terreiro. Através do terno de Dona Orlanda nota-se o forte sincretismo religioso que une as diferentes crenças e elementos em devoção a São Benedito. O grupo é composto por alguns familiares (bisnetos) e a grande maioria são membros de seu terreiro seus filhos de fé, afirma Dona Orlanda em entrevista para o presente trabalho. 1537

9 Figura 1: Dona Orlanda Capitã do terno São Gerônimo e Santa Bárbara. Foto Leandro Moretti Soares, A Festa de São Benedito nos dias atuais ainda possui em sua composição a permanência de manifestações culturais religiosas que foram transmitidas de gerações para gerações. A preocupação em manter as tradições vivas em meio às dificuldades enfrentadas pelos membros dos grupos, que em sua grande maioria são de origem humilde, revelam a força da cultura popular, o significado e a importância que lhe atribuíram e incorporaram às suas histórias de vida. As manifestações culturais religiosas evidenciam a imaterialidade presente em cada verso expressado, cada dança elaborada, cada música tocada pelos congadeiros desde a origem das festividades de São Benedito. Estes cantos são realizados enquanto andam pela rua, ou quando param em uma casa para homenagear alguém e durante as diversas procissões que compõem a Festa de São Benedito. A percepção da grandiosidade da força popular das procissões e das demonstrações de fé e devoção revela a riqueza cultural das mesmas. Por meio desta perspectiva, originou-se recentemente a preocupação em preservar tais tradições culturais religiosas, que são de suma importância para a sociedade Poços Caldense e para a memória da cidade. Considerando assim, os diferentes atores sociais que contribuíram para a construção da vida religiosa na cidade e também o desejo de continuidade das tradições por diferentes setores da sociedade. 1538

10 Neste contexto histórico e cultural, a festividade encontra-se atualmente em processo de Registro enquanto Bem Imaterial, pelo IEPHA. Devido à grande riqueza cultural de elementos imateriais, as danças, cantigas, o modo de fazer das comidas típicas vendidas na festa, as tradições transmitidas e reinventadas, as procissões grandiosas, constituem o forte desejo de preservação e valorização da Festa perante a sociedade e entidades políticas. A festividade, enquanto objeto do presente trabalho, é composta por elementos repletos de valores simbólicos identitários religiosos, culturais e sociais e que no âmbito de expressões imateriais se tornou passível de análises direcionadas para sua preservação enquanto tradição imaterial com valor imensurável para a comunidade local. Conclusão Diante do processo de patrimonialização da festa enquanto Patrimônio Imaterial é possível detectar a relação com as mudanças historiográficas ocorridas na virada do século XIX/XX. Nessa perspectiva, a cultura popular produzida por classes inferiores passa a adentrar o contexto histórico, ultrapassando assim as barreiras de uma história tradicional na qual eram negligenciados em detrimento de uma história considerada como vista de cima. A inovação historiográfica consolidada a partir da Escola dos Annales,teve início no ano de1929 a partir da criação da Revista dos Annales 6 por Marc Bloch e Lucien Febvre. Tais historiadores desejavam ampliar o campo de análise histórica assim como os sujeitos ativos no processo histórico, a partir de novas fontes que direcionaram a produção historiográfica para além da história tradicional política dos Grandes Homens. Novos sujeitos históricos adquiriram espaço nas diferentes narrativas, muitos historiadores no interior dos Annales, nas diferentes gerações estiveram comprometidos com o estudo dos fenômenos culturais e do produto cultural de classe sociais distintas. Aqueles considerados como produtores da chamada 6 É importante destacar que existiram várias gerações de historiadores na Escola dos Annales. Ver: BURKE, Peter. A Escola dos Annales ( ): a Revolução Francesa da Historiografia. São Paulo. Fundação Editora da UNESP, Tradução Nilo Odalia. 1539

11 história vista de baixo ganharam não só espaço na historiografia, mas passaram a ser valorizados como importantes sujeitos/atores sociais e históricos. Sob essa perspectiva, a imaterialidade presente na festa vem a enquadrarse na visão proposta pelos Annales, a partir do momento em que a cultura imaterial produzida pelos diferentes grupos na Festa de São Benedito é estruturada por camadas socialmente e economicamente desprestigiadas. Marginalizados socialmente ganham espaço físico e simbólico na sociedade ainda hoje hierarquizada e extremamente desigual. Adentrando o universo das tradições e costumes presentes no ambiente festivo, é importante considerar todas as mudanças históricas que aconteceram ao longo do tempo, e analisar que a cultura presente na festa não é algo estático, paralisado, estando sempre em constante transformação diante de todas as exigências do tempo presente. Existem mudanças e permanências na Festa de São Benedito, construindo experiências distintas que contribuíram para o processo histórico das festividades. Em muitos dos casos as manifestações consideradas enquanto costumes permanentes da festividade, podem até serem consideradas como tradições inventadas ou (re) inventadas, pelo fato de se reinventarem durante os anos para dar conta do momento presente em que vive a sociedade da época. Para entender tal perspectiva a respeito das mudanças e permanências, é de grande importância a contribuição da obra historiográfica Invenção das tradições de Eric Hobsbawm e Terence Ranger, na qual é possível compreender tal questão a partir de conceitualizações colocadas em pauta pelos autores. Segundo Hobsbawm: Por tradição inventada entende-se um conjunto de práticas, normalmente reguladas por regras tácitas ou abertamente aceitas; tais práticas, de natureza ritual ou simbólica, visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição, o que implica, automaticamente; uma continuidade em relação ao passado. Aliás, sempre que possível, tenta-se estabelecer continuidade com um passado histórico apropriado. (HOBSBAWM,1997,p.9) Neste âmbito, as tradições se ligam a um passado que as legitima de certa forma como tradição enraizada em determinada sociedade, porém as mesmas estão em constantes mudanças em aspectos variados, estes que devem 1540

12 acompanhar as mudanças do presente. As tradições passam a ser inventadas a partir do momento em que velhos usos das tradições genuínas entram em degeneração. Em alguns momentos da Festa de São Benedito é possível detectar a reinvenção das tradições, ou quebra de tradições antigas que não se encaixam mais com os acontecimentos contemporâneos, e assim compreender de certo modo como as tradições surgiram e permaneceram ao longo do tempo. Tais reinvenções de tradições são modificações impostas pelo tempo e que de certa forma acabam por alterar a originalidade das tradições, mudando muitas vezes até mesmo o caráter inicial das mesmas. O reconhecimento da festa como Bem Imaterial, pode trazer visibilidade para o evento e até mesmo um apoio maior da sociedade local e dos políticos, para que algo tão grande e com significados simbólicos para tantas pessoas não se perca por falta de apoio. Sob tal perspectiva é possível remontar a nação brasileira aos diferentes grupos que auxiliaram na formação das identidades inseridas em todo o espaço nacional. No caso da Festa de São Benedito, a religiosidade e o apego a tradições culturais afros auxiliaram na construção da memória local e fazem parte da história de vida de cada um que está envolvido nas distintas manifestações, dando-lhes muitas vezes sentido as mesmas que incorporaram com devoção e amor cada gesto aprendido e executado a cada ano. Referências Bibliográficas ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul, séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O Divino, O Santo e A Senhora. Rio de Janeiro: Funarte, BOSI, Alfredo. Colônia, Culto e Cultura. In: Dialética da Colonização. Companhia das letras, BURKE, Peter. A Escola dos Annales ( ): a Revolução Francesa da Historiografia. São Paulo Fundação Editora da UNESP, Tradução Nilo Odalia. 1541

13 CANCLINI, Nestor Garcia. O patrimônio cultural e a construção imaginária do nacional. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n.23, CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo, Editora da UNESP, CHUVA, Márcia. Patrimônio Imaterial: Práticas Culturais na construção de identidades de grupos. Belo Horizonte: SEE/MG FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil/ Maria Cecília Londres Fonseca. 2. Ed. Ver. Ampl. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; MinC- Iphan, FUNARI, Pedro Paulo Abreu e PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed, 2006, 77 p. HOBSBAWM, Eric. Introdução In: HOBSBAWM, Eric. RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, MENESES, Ulpiano Bezerra. A Problemática da Identidade Cultural nos Museus: De Objetivo (de Ação) a Objeto (de Conhecimento). Anais do Museu Paulista da USP - História e Cultura Material. Nº 1, PELEGRINI, Sandra C.A., FUNARI, Pedro Paulo. O que é Patrimônio Cultural Imaterial. Editora Brasiliense, 2009 São Paulo. Secretaria Municipal de Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico. SOUZA, Marina de Mello e. Reis negros no Brasil escravista: história da festa de coroação derei Congo. Belo Horizonte. Editora UFMG,

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