CEEJA Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Max Dadá Gallizzi - Praia Grande -SP UE 17. Ensino Médio. Língua Portuguesa

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1 CEEJA Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Max Dadá Gallizzi - Praia Grande -SP UE 17 Ensino Médio Língua Portuguesa Professores: Arthur Aprígio Faria Júnior Elaine Maria Terroso Mauro Borba Colletes Alves Zélia Virgínia P. F. C. Casasco

2 LITERATURA A literatura é arte: transmite e desperta emoções. O mundo apresentado nas obras literárias tem ligação com a realidade mas não está preso a ela. Dessa maneira, o estudo da época histórica em que foi escrita uma obra ajuda à compreensão das influências recebidas do mundo real e o conjunto da obra literária de um país traça o caminho cultural percorrido pelo homem. A literatura encontra-se dividida em ESCOLAS LITERÁRIAS que predominam em épocas diferentes com características marcantes, influenciadas pela visão de mundo do homem, pelos conhecimentos, angústias e descobertas de cada época. O estudo dos diversos estilos de época da literatura ocidental inicia-se por uma referência à antigüidade clássica, representada pelos escritores greco-latinos, importantes pela influência que exerceram a partir do Renascimento (séculos XV e XVI). Durante a Idade Média temos o Trovadorismo e o Humanismo. O homem da Idade Média é altamente religioso, é teocêntrico (Deus é o centro do Universo), por isso, justifica a hierarquia da sociedade feudal (clero, nobreza e povo) pela vontade divina o destino do homem, já estava traçado. Os trovadores medievais de Portugal utilizavam o dialeto galaico-português e nos legaram dois tipos de cantiga: a) lírico-amorosa: cantiga de amor e de amigo; b) satírica: cantiga de escárnio e cantiga de maldizer. A partir do século XIII temos também as novelas de cavalaria na Inglaterra e França. A transição entre a Idade Média e o Renascimento é caracterizada pelo movimento chamado de Humanismo que teve Gil Vicente como representante no teatro português. O desenvolvimento das cidades e do comércio (Mercantilismo) e o surgimento de uma nova classe social composta por mercadores, comerciantes e artesãos (burguesia) começa a desestruturar a hierarquia social medieval, o homem percebe que é capaz de influir nos destinos da humanidade e transformar o Universo. É o surgimento do antropocentrismo (o homem como centro do Universo) que traz a valorização do saber. Surgem os humanistas: homens da Igreja, artistas e professores protegidos por mecenas. O humanismo foi o movimento cultural que estudou e imitou os autores greco-latinos mas fez também do homem objeto de estudo e reservou-lhe posição de importância no Universo sem negar o valor supremo de Deus. Gil Vicente com seu teatro foi o mais significativo representante do Humanismo em Portugal. Na seqüência histórica e cultural veio o Renascimento (Classicismo). O representante mais importante desse estilo em Portugal foi Luís de Camões. O poema Os Lusíadas (1572) representa o marco da fase moderna da língua portuguesa. O homem do Renascimento procura compreender o mundo pela razão e considera a Beleza, o Bem e a Verdade como o equilíbrio entre razão e emoção. O Classicismo estendeu-se nos séculos XVI, XVII e XVIII o que fez com que os historiadores classificassem como época clássica também o Barroco e o Arcadismo (conhecido também por Neoclassicismo). LITERATURA BRASILEIRA A literatura brasileira é inicialmente marcada pelos escritores portugueses uma vez que nossos índios não conheciam a escrita. Dessa forma temos, no século XVI, os Textos de Informação: Carta de Pero Vaz de Caminha; Tratado Descritivo do Brasil de Gabriel Soares de Sousa; Tratado da Terra do Brasil de Pero Magalhães Gandavo; Tratado da Terra e Gente do Brasil de Padre Fernão Cardim. 2

3 Esse tipo de literatura era mais descritiva, de grande importância histórica pois informava sobre as belezas e riquezas da nova terra, a variedade da fauna e da flora, a amenidade do clima, a vida e as atitudes exóticas dos indígenas. Era a marca da conquista mais preocupada com os valores materiais obtidos pela descoberta do Brasil. Data dessa época a preocupação com a conquista espiritual (ampliação da fé cristã), resultado do movimento religiosos da Contra-Reforma e que foi representado no Brasil, pela vinda dos jesuítas. A cultura desses missionários esteve presente através de cartas, poemas e principalmente pelo Teatro do Padre Anchieta que tinha como objetivo a catequese dos índios. Carta a El-rei Dom Manuel Pero Vaz de Caminha 3º trecho E sendo Afonso Lopes, nosso piloto, em um daqueles navios pequenos por mandado do capitão, por ser homem vivo e destro para isso, meteu-se logo no esquife a sondar o porto dentro. E tomou em uma almadia dous daqueles homens da terra, mancebos e de bons corpos. (...) Trouxe-os logo, já de noute, ao capitão, onde foram recebidos com muito prazer e festa. A feição deles é serem pardos, maneira d avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. 4º trecho O capitão, quando eles vieram, estava assentado em uma cadeira e uma alcatifa aos pés por estrado, e bem vestido, com um colar d ouro mui grande ao pescoço. (...) Um deles, porém, pôs olho no colar do capitão e começou d acenar com a mão para a terra e despois para o colar, como que nos dizia que havia em terra ouro. E também viu um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e então para o castiçal, como que havia também prata. (...) Deram-lhe ali de comer e pão e pescado cozido, confeitos, fartes, mel e figos passados; não quiseram comer daquilo quase nada. E alguma cousa, se a provaram, lançavam-na logo fora. 8º trecho Parece-me gente de tal inocência que, se os homens entendesse e eles a nós, que seria logo cristãos, porque eles não têm nem entendem em nenhuma crença, segundo parece. E, portanto, se os degredados que aqui hão-de ficar aprenderem bem a sua fala e os entenderem, não duvido, segundo a nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque, certo, esta gente é boa e de boa simplicidade e imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhes quiserem dar. E logo lhes Nosso Senhor deu bons corpos e bons rostos, como a bons homens e ele, que nos por aqui trouxe, creio que não foi sem causa. E portanto, Vossa Alteza, pois tanto deseja acrescentar na santa fé católica, deve entender em sua salvação; e prazerá a Deus que, com pouco trabalho, assim será. Eles não lavram, nem criam, nem há aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem outra nenhuma alimária, que costumada seja ao viver dos homens, nem comem senão desse inhame que aqui há muito e dessa semente e fruitos que a terra e as árvores de si lançam. 3

4 Santa Inês (Anchieta) Cordeirinha linda, por isso vos canta Vossa formosura como folga o povo com prazer, o povo, honra é do povo, porque vossa vinda porque vossa vinda porque vossa vinda lhe dá lume novo! lhe dá lume novo! lhe dá lume novo.... Cordeirinha santa, Nossa culpa escura de Iesu querida, fugirá depressa, vossa santa vinda pois vossa cabeça o diabo espanta. vem com luz tão pura. BARROCO O século XVII é marcado pelo estilo barroco, presente em diversas expressões artísticas como a arquitetura, a música, a escultura e a literatura. O Brasil teve dois pólos de produções: Bahia e Minas. O barroco mineiro surgiu no século XVIII, sendo contemporâneo do Arcadismo. Na escultura temos Aleijadinho como representação máxima. O barroco literário no Brasil tem seu marco inicial em 1601 com o poema PROSOPOPÉIA, de Bento Teixeira e estendeu-se até as primeiras décadas do século XVIII. O contraste entre os valores clássicos e os valores renascentistas é representado por uma literatura com excesso de figuras de linguagem e jogos verbais. O conflito entre a visão teocentrista (Deus como centro do Universo) medieval e o antropocentrismo (Homem como centro do Universo) renascentista, as dificuldades econômicas resultantes da falência com o Oriente concretizaram-se obras marcadas pelas oposições, num jogo de claro e escuro, luz sombra, alto e baixo relevo, sobe e desce. O barroco literário é dividido em dois estilos: Cultismo e Conceptismo. O Cultismo tem uma linguagem rebuscada, culta e extravagante, valoriza jogo de palavras e por ter influência do poeta espanhol Luiz de Gôngora é também conhecido por Gongorismo. Os mais elaborados textos desse estilo são os de Gregório de Matos. O Conceptismo valoriza o jogo de idéias, de conceitos e segue um raciocínio lógico, racionalista. O espanhol Quevedo foi importante nesse estilo motivo pelo qual é também chamado de Quevedismo. Os padres jesuítas utilizavam de forma brilhante esse jogo de conceitos tendo o Padre Antonio Vieira como destaque. O poema Prosopopéia de Bento Teixeira foi considerado por um bom tempo como o primeiro poema brasileiro impresso pois seu autor passava-se por pernambucano. Mais tarde descobriu-se que Bento Teixeira era português. A influência de Os Lusíadas poesia de Camões, aparece tanto na rima quanto na métrica. O poema foi dedicado a D. Jorge Albuquerque Coelho, governador de Pernambuco e os únicos trechos ligados ao Brasil aparecem na descrição das cidades de Olinda e Recife. Gregório de Matos O autor nasceu na Bahia, é o primeiro poeta brasileiro, estudou no Colégio dos jesuítas, e depois graduou-se em Direito por Coimbra. Viveu em Portugal, onde foi perseguido por suas sátiras, de volta à Bahia trabalhou com os jesuítas. Foi degredado para Angola devido a suas sátiras que lhe valeram o apelido de Boca de Inferno. Além de sátiras, Gregório de Matos também escreveu poesia religiosa e lírica. Sua obra é marcada por jogos de palavras, metáforas e antíteses, características do cultismo. 4

5 A obra satírica ridiculariza o brasileiro que trabalha para sustentar o colonizador, o colonizador português, o clero e os costumes da sociedade bainana, nada passa sem crítica. A poesia lírica e a religiosa mostram o conflito entre viver a vida mundana e buscar a pureza da fé na vida eterna. A obra de Gregório de Matos ficou inédita até Obra: Poesia sacra; Poesia graciosa; Poesia satírica e Últimas. Moraliza o poeta nos ocidentes do sol a inconstância dos bens do mundo Nasce o Sol, e não dura mais que um dia Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria. Porém, se acabo o Sol, por que nascia? Se é tão formosa a Luz, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza A firmeza somente na inconstância. A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana, e vinha, Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro... Estupendas usuras nos mercados, Todos, os que não furtam, muito pobres, E eis aqui a cidade da Bahia. (fragmento de Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia de mais enredada por menos confusa ) Padre Antonio Vieira Nascido em Portugal mas viveu grande parte de sua vida no Brasil, estudou no Colégio dos jesuítas e cedo ingressou na Companhia de Jesus identificando-se com a política jesuítica de divulgação dos valores da Igreja Católica. Em 1640 teve grande sucesso com o sermão Pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal Contra as de Holanda. Em sua justificativa ele diz que Portugal conquista terras para estender a fé cristã. Na realidade os holandeses representavam os calvinistas, que sendo protestantes, punham em dúvida as verdades católicas. 5

6 Quando Portugal se livra da Espanha (Restauração), Vieira é nomeado orador do rei e fica responsável por muitas atividades políticas. Ao defender os judeus (acreditava que Portugal poderia se restabelecer com o dinheiro deles), atraiu o ódio da Inquisição, foi perseguido e veio exilado para o Maranhão. Nessa época lutou contra os portugueses que queriam aprisionar os índios, defendia que a mão-de-obra escrava deveria vir de Angola. O profundo domínio da língua, juntamente com o desenvolvimento de raciocínio paradoxais, dão-lhe característica de autor cultista (expressão rebuscada) e conceptista (jogo de idéias e de palavras). Sua obra tem a intenção de converter à fé católica, exalta o sofrimento como caminho da salvação. Sermões mais famosos: Sermão da Sexagésima ; Sermão do Bom Ladrão. Há de tomar o pregador, uma só matéria, há de defini-la para que conheça, há de dividi-la para se distinga, há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências que se hão de seguir, com os inconvenientes que se devem evitar; há de responder às dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força da eloqüência os argumentos contrários, e depois disto há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Trecho do Sermão da Sexagésima ARCADISMO O nome Arcadismo vem do romance de Zannazzaro, a Arcádia (1504) que tem como tema a vida campestre como ideal de felicidade. Em 1756, alguns escritores portugueses fundaram uma associação denominada Arcádia Lusitana, inspirada na Arcádia Romana criada em O nome Arcádia evoca a lendária região da Grécia, dominada pelo deus Pan e habitada por pastores que se dedicavam à poesia e à vida rústica. Motivos pelos quais os membros das Arcádias chamavam-se pastores e adotavam nomes gregos ou latinos. Este movimento é também denominado Neoclassicismo devido a proposta de retorno aos modelos clássicos greco-latinos e renascentistas. O século XVIII ou Século das Luzes é marcado por estudos e descobertas importantes nas Ciências. Neste século surge a máquina a vapor de James Watt e o trabalho passa a ser maquinofaturado. A ascensão do capitalismo inicia-se na Inglaterra, que vive a Revolução Industrial, e segue para a França, Bélgica, Itália e Alemanha, atingindo Estados Unidos e Rússia. As cidades crescem, o campo começa a ser abandonado e as tensões sociais crescem. A tendência à pesquisa, à divulgação do conhecimento científico e filosófico, a visão de tudo pelo ponto de vista racional recebe o nome de Iluminismo e os filósofos economistas da época são chamados de iluministas. Os iluministas acreditavam que a ciência, o progresso e a liberdade trariam a felicidade aos homens. Não aceitavam o Estado absolutista, pregavam a igualdade de poderes e o direito de propriedade. Essa ideologia da burguesia em ascensão resultou na Revolução Francesa, na Independência dos Estados Unidos e na Conjuração Mineira. 6

7 Características do Arcadismo: 1. Imitação: retorno aos moldes clássicos renascentistas ( Petrarca, Camões) e greco-latinos (Homero, Virgílio, Ovídio) como modelo de simplicidade e equilíbrio pela razão. A mitologia, o vocabulário fácil e os períodos curtos com maior utilização de comparações do que metáforas estão presentes seguindo as normas arcádicas. 2. Bucolismo: a pureza, a beleza e a espiritualidade reside na natureza. Daí a preferência por temas pastoris e pelas cenas de vida campestre. 3. Racionalismo: preocupação com a verdade e o real. Só é belo o que é racional. Pregava-se o equilíbrio entre a razão e o sentimento. 4. Convencionalismo: repetição de temas muito explorados. Lugares-comuns: ovelhas, pastores, estrela-d alva, montes, claras fontes. 5. Idealização do amor e da mulher: o amor é fonte de prazer, tranqüilidade e não-passional. O Arcadismo não tem estilo homogêneo por estar em meio a várias correntes ideológicas e estéticas. Já no final do século a Razão e Verdade começam a ceder ao sentimento e à imaginação, muitos autores criam uma poesia de caráter pessoal e sentimental, sendo classificados como pré-românticos. Arcadismo no Brasil Os principais poetas dessa época participaram da Inconfidência Mineira com objetivo de libertar o Brasil da exploração de Portugal. Apesar do momento histórico da época ser conturbado os poetas cultuavam a tranqüilidade campestre, os amores delicados, a ternura e a simplicidade. O século XVIII, no Brasil, foi marcado por um sentimento nativista, pela preocupação com a realidade brasileira e por uma procura de afastamento dos modelos portugueses caracterizada por uma preocupação com a situação política brasileira, pela presença do índio e da paisagem brasileira nas obras. Cláudio Manuel da Costa Seu pseudônimo é Glauceste Satúrnio e sua musa Nise. Estudou no Brasil e em Portugal onde se formou em Direito. Retornou ao Brasil em 1753 onde exerceu Direito e ocupou importantes cargos públicos. Em 1768, com Obras poéticas (reunião de seus melhores trabalhos) inaugurou o Arcadismo no Brasil. Já rompe, Nise, a matutina Aurora o negro manto, com que a noite escura, sufocando do Sol a face pura, tinha escondido a chama brilhadora. 7

8 Tomás Antônio Gonzaga Que alegre, que suave, que sonora, aquela fontezinha aqui murmura! E nestes campos cheios de verdura que avultado prazer tanto melhora? Só minha alma em fatal melancolia, por te não ver, Nise adorada não sabe inda, que coisa é alegria, e a suavidade do prazer trocada, tanto mais aborrece a luz do dia, quanto a sombra da noite mais lhe agrada. Nascido em Portugal veio para o Brasil com oito anos, após ter estudado no Colégio dos Jesuítas da Bahia voltou à Portugal em 1761 onde se formou em Direito. Em 1782 voltou ao Brasil e foi ouvidor em Vila Rica. Seu pseudônimo é Dirceu e sua musa Marília (Maria Dorotéia Joaquina de Seixas) Marília de Dirceu: Coletânea de liras, constituída de duas partes, publicadas em Lisboa em 1792 e1799. É uma das obras mais editadas em língua portuguesa, revela o gosto pelas cenas pastoris e outras características do Arcadismo embora demonstre tendências românticas. Cartas Chilenas: provavelmente escritas entre 1787 e O remetente das cartas é Critilo (Gonzaga) e o destinatário é Vila Rica. Obra de caráter satírico, critica o Governador Cunha Menezes, chamado na obra por Fanfarrão Minésio. O povo também é criticado. Em 1789, o autor é preso por envolvimento com a Conjuração Mineira e em 1792 degredado para Moçambique. O povo, Doroteu, é como as moscas que correm ao lugar, aonde sentem o derramado mel; é semelhante aos corvos e aos abutres, que se juntam nos ermos, onde fede a carne podre. À vista, pois, dos fatos, que executa o nosso grande chefe, decisivos da piedade que finge, a louca gente de toda parte corre a ver se encontra algum pequeno alívio à sombra dele. Outros poetas arcádicos de destaque foram Silva Alvarenga e Alvarenga Peixoto. Manuel Inácio da Silva Alvarenga apesar de não abandonar as convenções do Arcadismo, utiliza imagens típicas da natureza brasileira, características que prenunciam o Romantismo. Obras: O desertor das letras (1744) poema heróico e cômico em que manifesta apoio ao Marquês de Pombal; Os vícios; As artes; Epístola a José Basílio da Gama; Glaura; poemas eróticos(1799). Inácio José de Alvarenga Peixoto tem obra pequena e irregular mas que revela crítica à política colonialista, sentimento nacionalista, apoio ao Marquês de Pombal e culto de uma vida pacífica. Seus textos líricos estão em OBRAS POÉTICAS. 8

9 Poesia épica: José Basílio da Gama, pseudônimo: Termindo Sipílio, tem como obra mais importante o épico. O URAGUAI (1769) trata da luta entre os índios dos Sete Povos de Missões, do Uruguai instigados pelos jesuítas. Características importantes estão presentes neste poema: a substituição da mitologia por elementos da cultura indígena; defesa ao governo pombalino mas ataque aos jesuítas, visão do índio como bom selvagem, descrição da cultura indígena e da natureza brasileira, antecipando as características do Romantismo. Frei José Santa Rita Durão: obra mais importante: CARAMURU (1781) narra a história de Diogo Álvares Correia que naufragou no litoral da Bahia, no século XVI. ROMANTISMO A Revolução Industrial ocasionou um grande desenvolvimento econômico e alterou as condições sociais e políticas do mundo. Ocorreram diversos movimentos políticos, dentre eles a Revolução Americana (1777 a 1783) e a Revolução Francesa (1787 a 1789). Esta última divulgou juntamente com seus ideais: IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE a crença na capacidade individual do homem. Há uma ruptura com os padrões clássicos e surge uma literatura de emoções individuais. Algum tempo após a Revolução Francesa, quando percebem que os ideais são apenas relacionados à economia, surgem o pessimismo e a negação da realidade. Os românticos utilizam com constância, a primeira pessoa (eu) na poesia. O nacionalismo é uma forma de individualismo se levarmos em consideração um país em relação ao mundo. O indianismo no Brasil deu sustentação ao sentimento nacionalista. A natureza é considerada como o único lugar não contaminado pela sociedade e o índio é simples e bom. Há uma ânsia de fuga através de sonho, volta à infância; gosto pelas paisagens exóticas, desejo de solidão uma vez que o artista se sente um incompreendido, excesso de figuras de linguagem, de melancolia e solidão levando ao pessimismo e exaltação da morte ( Mal do Século). A mulher é inacessível. O Romantismo brasileiro é influenciado pelos franceses porque muitos dos autores estudaram na França. O nacionalismo reforçado pela Independência (1822) esteve presente juntamente com elementos representantes do Brasil, o índio, a natureza e a linguagem. A partir de 1860, com Castro Alves, a poesia voltou-se para a realidade política e social, ligando-se às lutas pelo abolicionismo e denunciando o choque entre os símbolos e a realidade social. Romance a) Joaquim Manuel de Macedo: A moreninha (1844) b) Manuel Antonio de Almeida: Memórias de um sargento de milícia ( ). c) José de Alencar teve sua obra dividida por temas: Romance urbano: Lucíola (1862); Diva (1864); Senhora (1874)... Romance histórico: As minas de prata (1862; A guerra dos mascates Romance regionalista: O Sertanejo (1875), O Gaúcho (1870) Romance rural: O Guarani (1857); Iracema (1865) 9

10 d) Bernardo Guimarães: A escrava Isaura (1875) e) Visconde de Taunay: Inocência (1872 f) Franklin Távora: O Cabeleira (1872 Teatro a) Martins Pena é o mais importante: Quem casa quer casa (1847); O noviço (1853) Poesia A rica produção poética do Romantismo brasileiro pode ser dividida em fases: 1ª Fase 2ª Fase Mal-do-Século ou Ultra-Romantismo Exemplos 1ª Fase: 3ª Fase CARACTERÍSTICAS nacionalista indianista religiosa ufanista exalta a natureza subjetiva mórbida pessimista individualista exótica idealista escapista sobrenatural saudosista abolicionista republicana libertária AUTORES REPRESENTATIVOS Gonçalves de Magalhães Gonçalves Dias Casimiro de Abreu Fagundes Varela Junqueira Freire Álvares de Azevedo Sousândrade Castro Alves Eterno no Brasil brilhar quiseste, Oh sol, ind ontem viste essa ditosa Pátria, por quem suspiro aqui saudoso; Pátria, por quem me afano; mas se embalde, Longe dela acabar prefiro ao apróbrio De vê-la e ser-lhe inútil Gonçalves de Magalhães 10

11 Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi Gonçalves Dias 2ª Fase: SONETO Álvares de Azevedo Pálida à luz da lâmpada sombria, Sobre o leito de flores reclinada, Como a lua por noite embalsamada, Entre as nuvens do amor ela dormia! Era a virgem do mar! na escuma fria Pela maré das águas embalada! Era um anjo entre nuvens d alvorada Que em sonhos se banhava e se esquecia! Era mais bela! o seio palpitando... Negros olhos as pálpebras abrindo... Formas nuas no leito resvalando... Não te rias de mim, meu anjo lindo! Por ti as noites eu velei chorando, 3ª Fase: Por ti nos sonhos morrerei sorrindo! Lira dos vinte anos. Rio de Janeiro, Garnier, A praça! A praça é do povo Como o céu é do condor É o antro onde a liberdade Cria águias em seu calor. Castro Alves Era um sonho dantesco... O tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho, Em sangue o se banhas. tinir de ferros... estalar do açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Castro Alves 11

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