MODERNIDADE E INDIVIDUALISMO SOB A ÓTICA DE BAUMAN E GIDDENS THE THEORY OF MODERNITY AND INDIVIDUALISM BASED ON BAUMAN AND GIDDENS

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1 Edição 29, volume 1, artigo nº 9, Abril/Junho 2014 D.O.I: / /2909 MODERNIDADE E INDIVIDUALISMO SOB A ÓTICA DE BAUMAN E GIDDENS THE THEORY OF MODERNITY AND INDIVIDUALISM BASED ON BAUMAN AND GIDDENS Shirlena Campos de Souza Amaral¹, Leandro Garcia Pinho², Silvia Alicia Martinez³, Giovane do Nascimento 4 1 Doutora em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Pós-doutoranda em Políticas Sociais - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LEEL/PPGPS/UENF), Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil, shirlenacsa@gmail.com 2 Professor Associado e Chefe do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem (LEEL) e Professor do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais (PPGPS) - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil, leandrogarciapinho@gmail.com 3 Doutora em Educação. Professora Associada do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem (LEEL) e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (PPGPS/CCH/UENF), Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil, silvia-artinez@hotmail.com 4 Professor Associado do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem (LEEL) e professor dos Programas de Pós-Graduação em Políticas Sociais e Cognição e Linguagem - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil, giovanedonascimento@gmail.com Resumo O presente trabalho se constitui na reflexão sob a ótica das teorias de Zygmunt Bauman e Anthony Giddens de temas, tópicos, conceitos, que nos inquietam, em tempo de mudanças, liberdade e de insegurança, tais como individualismo e modernidade. Nesse sentido, o texto traz o pensar sobre a individualização na sociedade moderna e sua influência nas identidades e no comportamento contemporâneo; o entendimento das relações entre modernidade e o que se apreende por pós-modernidade; bem como a compreensão de como a modernidade afeta os indivíduos nas sociedades contemporâneas e as formas de relacionar das pessoas. Palavras-chave: modernidade; individualismo; globalização; identidade. Abstract - This work is a reflection from the perspective of theories of Zygmunt Bauman and Anthony Giddens themes, topics, concepts, which concern us, in times of change, freedom and insecurity, such as Página 138 de 175

2 individualism and modernity. In this sense, the text brings the thinking about individualization in modern society and its influence on contemporary identities and behavior; understanding of the relationship between modernity and what is apprehended by postmodernity; an understanding of how modernity affects individuals in contemporary societies and ways of relating people. Keywords: modernity; individualism; globalization; identity. 1. Notas Introdutórias O homem é pura e simplesmente o ser que procura (Simmel). A Sociologia, cada vez mais, tem se deparado com fenômenos associados aos processos de globalização, o que vem suscitando um repensar do fazer sociológico, em termos tanto de conceitos e métodos quanto do(s) objeto(s) de estudo a serem pesquisados. Os recursos epistemológicos de que dispomos parecem insuficientes ante as transformações do nosso tempo. Diferentes autores em fins do século XX dedicaram-se à discussão das mudanças e transformações profundas que, de maneira suposta, levariam à passagem da sociedade moderna industrial a uma sociedade pós-moderna ou pós-industrial. Empreenderam, nesse sentido, importantes reflexões sobre o tempo presente e a construção de um processo de conhecimento que fornecesse a sua compreensão. Em época de crescente individualismo, em que os indivíduos se vêem imersos em meio a múltiplas escolhas e incertezas provocadas por um mundo de incontáveis possibilidades, em que se percebem mudanças, de maneira especial, nos valores conquistados na modernidade, podemos dizer que a Sociologia tem muito a fornecer no entendimento da subjetividade contemporânea, por exemplo, a partir da compreensão dos impactos que os processos globais desencadeiam afetando a vida dos indivíduos de forma bem particular. Dentre autores que se preocupam com tais questões, recorreremos às interpretações de Zygmunt Bauman, em O Mal Estar da Pós-Modernidade (1998) e Modernidade Líquida (2001); e Anthony Giddens, em As Conseqüências da Modernidade (1991) e Modernidade e Identidade (2002), num primeiro momento. Na modernidade contemporânea, chamada sociedade pós-tradicional, quer seja modernidade tardia para Anthony Giddens ou pós-moderna para Zygmunt Página 139 de 175

3 Bauman, a questão do espaço-tempo, em torno do movimento, fluxos e deslocamentos humanos ocupam função essencial. À medida que a categorização identitária passa por transformações, em que o conceito de um sujeito integrado e estável se rompe, pretendemos refletir sobre a individualização na sociedade moderna e sua influência na identidade e no comportamento contemporâneo. Como os seres humanos ficam mais afastados entre si e qual a configuração contemporânea que se delineia são questões que emergem e nos conduzem ponderar sobre o elo rompido: os relacionamentos líquidos, como nomeados Zygmunt Bauman. Em época com propensão a mudanças, mobilidade e inconsistências, da superficialidade dos vínculos, o desengajamento, o desvencilharem-se, o esfriamento das relações humanas em todas as esferas da vida social digamos formas extremas do individualismo contemporâneo, cujas conseqüências morais são amplas tem recebido atenção também do sociólogo Richard Sennet, em A corrosão do Caráter (1999), quando caracteriza a modernidade avançada pela força dos laços fracos. Sob alguns ângulos específicos, sem a pretensão de esgotar o tema, trazemos algumas das principais características da modernidade que, assinalada como líquida para Zygmunt Bauman encontram-se no desapego, provisoriedade e acelerado processo da individualização; tempo tanto de liberdade quanto de insegurança. Tal contexto pode ser definido pela palavra alemã Unsicherheit, cujo significado, conforme o autor, sintetiza a condição do homem contemporâneo nas suas dimensões de incerteza, falta de garantia e insegurança nas situações do cotidiano. Pelo exposto, nosso objetivo principal é pensar essa sociedade que aponta para o individualismo, à luz de autores que são referências obrigatórias para a compreensão do tempo presente. Nesse sentido, é a partir de uma associação de idéias que conjeturamos a nossa proposta de discutir sob a ótica das teorias de Zygmunt Bauman e Anthony Giddens temas, tópicos, conceitos, que nos preocupam, tais como individualismo e modernidade. Assim, o que nos interessa propriamente aqui é pensar de que modo a modernidade afeta os indivíduos nas sociedades contemporâneas? Que produto, de fato, gerou-se a partir do projeto da individualidade? Questionamentos que não temos a pretensão de responder, dada sua complexidade e grandeza, mas tão somente tecer breves reflexões. Entendemos ser este trabalho um convite a um olhar, ou melhor, como expressa Página 140 de 175

4 Zygmunt Bauman na introdução de sua obra Vidas Desperdiçadas (2005b), um convite a um outro olhar para compreendermos transformações do nosso mundo em descontrole, impulsionado pela modernização. 2. Leituras da Modernidade: breves reflexões O que significa modernidade? De que modernidades estamos a falar? Deixamos de ser modernos? Essas são questões, preliminares, que nos parecem essenciais no entender das relações entre modernidade e o que se apreende por pósmodernidade; e, no compreender de como a modernidade afeta os indivíduos nas sociedades contemporâneas. Em princípio, vale lembrar que o termo moderno já era utilizado muito antes do próprio Renascimento. Na filosofia medieval, por exemplo, ele designou um novo movimento na lógica a partir do século XII, que se opunha à tradição, conhecida como lógica vetus. 1 O termo moderno, em geral, se apresenta como uma oposição ao antigo, ou a tradição e são inúmeros os estudos que oferecem um histórico da modernidade 2. Entretanto, o interesse em estabelecer a identidade do período da modernidade significa considerar, nesse sentido, as duas concepções fundamentais para a sua configuração, a saber: o progresso ou o desenvolvimento, que caracteriza o moderno como um avanço em relação ao antigo ; e a noção de subjetividade, que afirma o indivíduo como figura central, fundamento da verdade e da certeza absoluta, ao contrário da tradição que se apoiaria nos saberes adquiridos, nas instituições, ou ainda numa autoridade externa ao indivíduo. Assim, de modo simplista, é possível pensarmos a modernidade como um projeto em andamento; como a reformulação do antigo para o mais atual considerando, entretanto, mudanças e permanências ; como o que transcende o tradicional, é conseqüente e distinto a este. Todavia, observamos a modernidade marcada pelas descobertas científicas crescente racionalização e aposta na subjetivação. Também pela criação e intensificação do modo de produção 1 Cf. William Kneale & Martha Kneale. O Desenvolvimento da Lógica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p Um estudo bastante abrangente é o Henri Lefebvre em seu livro Introdução à modernidade. Nesta obra, ele apresenta uma conceituação de modernidade que se estende do período medieval até Baudelaire, passando por Hegel e Marx. Página 141 de 175

5 capitalista, pela separação do poder do Estado e da Igreja e pelos eventos emblemáticos, como a Revolução Francesa e a Reforma Protestante que modificaram as formas de pensar e produzir no mundo. Muitos dos desafios e impasses colocados nos dias atuais para a formação humana parece estarem associados à falta de referências comuns, ao descompasso entre valores e interesses, em uma palavra, à ausência das marcas culturalmente instituídas em torno das quais as sociedades e seus modos de existência se erigiram. Essas marcas civilizatórias, ou o que delas restou da modernidade, foram exaustivamente criticadas, a partir do início do século XX pela teoria crítica da escola de Frankfurt apresentando a falência dos ideais da modernidade, na medida em que uma vez asfixiada pelas relações de produção capitalista a razão, antes compreendida como a promessa da realização de uma sociedade melhor a partir dos ditames de uma razão universal, é criticada, sobretudo lembramos, por Theodor Adorno (1995), com um tom de desesperança capaz de abrir duas vertentes importantes de ressignificação da idéia de racionalidade. Por um lado, os defensores da idéia de que o projeto da modernidade ainda não fora cumprido, e, nesse caso, ainda restaria uma retomada do projeto emancipatório esboçado na modernidade, mas, agora, com o devido cuidado de não se deixar desviar, ou se asfixiar pela complexidade imposta pelo capitalismo; por outro lado, a filosofia pós-moderna, pode ser considerada como uma das principais correntes do século XX, assumindo um campo de críticas à modernidade buscando realizar o que eles denominavam de desconstrução dos ideais universais de valores, tão caros à modernidade. Muitos são os autores nas Ciências Sociais que discutem a modernidade ou as versões em que ela se apresenta. Ainda que de fundamental importância ao escopo da proposta deste trabalho, não recorreremos aos clássicos Karl Marx (1818/1883) em que temos a denúncia da fetichização das relações sociais, mas também a aposta na ação e capacidade inovadora do homem; George Simmel (1858/918) que nos traz o caráter trágico da cultura moderna que tem como fundamental produto a cisão entre subjetividade e objetividade; e Max Weber (1864/1920) que nos apresenta a narrativa do processo de racionalização constante e inevitável da modernidade no desencadeamento do mundo, mas conforme mencionado anteriormente a Zygmunt Bauman e Anthony Giddens. Página 142 de 175

6 2.1. A Teoria de Zygmunt Bauman Diversamente de alguns sociólogos que recusam o uso do termo pós-moderno ou pós-modernidade, Zygmunt Bauman refere-se a uma fase atual da sociedade composta por estratégias pós-modernas. Haveria Bauman abandonado o uso do termo modernidade para descrever a sociedade contemporânea? Seguramente, não. Conforme Bauman: a pós-modernidade é a modernidade que admitiu a impraticabilidade de seu projeto original. [...] é a modernidade reconciliada com sua própria impossibilidade (1999a, p. 110). Por outros termos, essa sociedade que entra no século XXI ainda é moderna, em última instância, apenas se apresenta de forma diferente (BAUMAN, 2001, p. 36). Essa distinta face da modernidade, que nos fala Bauman, se caracteriza pelo colapso gradual e o rápido declínio da antiga ilusão moderna crença de que há um fim do caminho em que andamos [...], um Estado de perfeição a ser atingido amanhã, no próximo ano ou no próximo milênio, algum tipo de sociedade boa, de sociedade justa e sem conflitos em todos ou alguns de seus aspectos postulados bem como aponta para o individualismo, à medida que consiste na desregulamentação e na privatização das tarefas e deveres modernizantes (Ibid., p ), o que significa que as tarefas foram transferidas para os indivíduos com seus próprios recursos. É por meio do termo fluidez que Zygmunt Bauman expressa metaforicamente o estágio presente da era moderna. Abrirmos aqui um parêntese para lembrar uma de suas indagações: [...] a modernidade não foi fluida desde sua concepção? (BAUMAN, 2001, p. 9). Bauman recorre em suas investigações ao Manifesto Comunista, de Marx, em referência a expressão derreter os sólidos, o qual apontava para desintegração dos velhos sólidos não significaria o fim dos sólidos, tão somente a modificação de seu caráter, no sentido de torná-los mais duráveis. O derretimento dos sólidos levou à libertação da economia de tradições políticas, éticas e culturais. Marshall Berman, como Bauman (2001), em sua releitura do Manifesto, faz-nos observar a presença de uma característica tipicamente moderna em Marx, qual seja o desmantelamento, a fugacidade ressaltada no Manifesto como insights mais profundos da cultura modernista (BERMAN, 2000, p. 118). Referimo-nos as visões de permanências e mudanças: Tudo que é sólido desmancha no ar, tudo que é sagrado é profanado, e os homens são por fim forçados a encarar com sentidos sóbrios as reais condições de suas vidas e de suas Página 143 de 175

7 relações com outros homens (MARX, p.11). Por outros termos, se no Manifesto apontava-se para a desintegração dos velhos sólidos em prol dos novos e aperfeiçoados sólidos, hoje a leva à desintegração social. Então, se a pós-modernidade é a condição atual da modernidade, podemos dizer que, para Bauman (2001), o que torna a sociedade contemporânea tão moderna como há anos e anos atrás é a sua característica intrínseca aquilo que talvez seja seu único ponto fixo e que a distingue de todas as épocas históricas anteriores: o irrefreável e sempre incompleto processo de modernização e o igualmente constante processo de individualização. Utilizando-nos da análise de Bauman (2001) sobre o processo de individualização na modernidade líquida, notamos que a individualização contemporânea traz novo significado, sendo bem diferente do há cem anos e do que implicava nos primeiros tempos da era moderna referindo-se aos tempos da exaltada emancipação do homem da trama estreita da dependência, da vigilância e da imposição comunitárias. Tanto na modernidade quanto na pós-modernidade, a individualização é uma fatalidade, não uma escolha. Já não se tem mais a opção de escapar à individualização. Nesse sentido, abrevia Bauman (2001), em sua teoria líquidomoderna, um conceito de auto-responsabilidade: A individualização consiste em transformar a identidade humana de um dado em uma tarefa e encarregar os atores da responsabilização de realizar essa tarefa e das conseqüências (assim como dos efeitos colaterais) de sua realização. Em outras palavras, consiste no estabelecimento de uma autonomia de jure (independentemente de a autonomia de facto também ter sido estabelecida) (Ibid., p. 40). Na terra da liberdade individual de escolher, a opção de escapar à individualização e de se recusar a participar do jogo da individualização está decididamente fora da jogada (BAUMAN, 2001, p. 43). Por essas expressões, Zygmunt Bauman nos aponta o outro lado do processo de individualização o processo de lenta corrosão e desintegração da cidadania, onde: o público é colonizado pelo privado; o interesse público é reduzido à curiosidade sobre as vidas privadas de figuras públicas e a arte da exposição pública é reduzida à exposição pública de assuntos privados e à confissão pública de sentimentos privados (quanto mais íntimos melhor). As questões públicas que resistem a essa redução tornam-se incompreensíveis (Ibid., p. XVIII). O indivíduo nascido desse processo é o pior inimigo do cidadão, vez que este tende a ser indiferente ou descrente em relação ao bem-comum ou à noção de uma Página 144 de 175

8 sociedade justa, como pretenderia o cidadão. Este indivíduo espera tão somente do poder público que observe seus direitos humanos, isto é, que garanta a todos os indivíduos a possibilidade da segurança de seus corpos e propriedades. Tal cenário é evidenciado a partir da seguinte leitura: As únicas duas coisas úteis que se espera e se deseja do poder público são que ele observe os direitos humanos, isto é, que permita que cada um siga seu próprio caminho, e que permita que todos o façam em paz protegendo a segurança de seus corpos e posses, trancando criminosos reais ou potenciais nas prisões e mantendo as ruas livres de assaltantes, pervertidos, pedintes e todo tipo de estranhos constrangedores e maus (BAUMAN, 2001, p. 45). As dimensões contemporâneas de espaço-tempo ao serem analisadas por Bauman (2001), por meio da metáfora da liquidez, diagnosticam o tempo do desapego, provisoriedade e do processo da individualização; tempo de liberdade e de insegurança. O homem desse tempo tem como resposta, portanto, a possibilidade de liberdade e a sensação de impotência sem precedentes (BAUMAN, 1998, 2000, 2001). Aqui reside outra questão que permeia a teoria social de Zygmunt Bauman, qual seja o risco que passou a permear as relações entre as pessoas na modernidade líquida. O sociólogo sugere que o processo de liquefação, pelo qual passaram a modernidade e sua atual forma fluida e leve, não deve ser confundido com ausência de relações de poder ou mesmo auto-suficiência em relação à vida em sociedade, como se observa: nenhum molde foi quebrado sem que fosse substituído por outro; as pessoas foram libertadas de suas velhas gaiolas apenas para ser admoestadas e censuradas caso não conseguissem se realocar, através de seus próprios esforços dedicados, contínuos e verdadeiramente infindáveis, nos nichos pré-fabricados da nova ordem (2001, p. 13). Em nome de uma segurança sonhada e de uma comunidade idealizada, os indivíduos tomam as rédeas da privatização do espaço público. Fundamentado nessa premissa, Bauman definiu como política do medo cotidiano, em um dos pontos por ele abordados mais interessantes para se aplicar à realidade brasileira. O espectro das ruas inseguras afasta as pessoas dos espaços públicos. E é nesse cenário que se molda a nova concepção de comunidade. Segundo essa noção, detalhada de forma bastante interessante pelo autor, comunidade significa mesmice, e a mesmice significa ausência do outro, especialmente um outro que teima em ser diferente, e precisamente por isso capaz de causar surpresas desagradáveis e prejuízos (2003, p.104). Esse estranho, ou alien, é reinventado e construído Página 145 de 175

9 diariamente pela vigilância do bairro, pelo sistema de monitoramento de câmeras das grandes empresas, pelas cercas de arame farpado [...]. É o mendigo, o bêbado da esquina, o bando de pivetes no sinal de trânsito. Uma constante ameaça. A chamada comunidade do bairro seguro é, como explica Zygmunt Bauman, um mutante bizarro do gueto voluntário, pois tem a característica básica de um gueto, que consiste na separação entre a homogeneidade dos de dentro e a dos de fora. Assim, a modernidade por essa acepção traz inerentemente a concepção do indivíduo, fechado em si, mas também ao mesmo tempo, incluído mesmo que utopicamente na comunidade da era cibernética. Essa rompe muros, não se importa com cercas, não tem contenção. Mas, de outro modo, consubstancia o indivíduo enclausurado em si próprio, pendente do societário. Bauman, em Modernidade e Ambivalência (1999b), traz a menção desta modernidade caracterizada pela busca da segurança por meio de uma suposta universalidade, eliminando-se a diferença. Para tanto, dá-se um movimento de inclusão e exclusão social, nos quais se opõem amigos e inimigos, buscando a separação da verdade e da falsidade, do bem e do mal, da beleza e da feiúra. É nesse movimento que o outro da ordem é a pura negatividade. É a negação de tudo que a ordem empenha em ser. É contra essa negatividade do caos que a positividade da ordem se constitui (BAUMAN, 1999b, p.15). É nesse sentido que Zygmunt Bauman (2000, p. 204) defende uma reconstrução da universalidade no sentido, diferente de homogeneidade ou pureza, de capacidade da espécie se comunicar e alcançar entendimento mútuo no sentido de saber como prosseguir [...] diante de outros que prosseguir por caminhos diferentes. Nesse contexto, Bauman, em Medo Líquido (2008, p ,) nos diz que: Em um planeta extremamente envolvido na rede da interdependência, nada que os outros façam ou possam fazer nos deixa seguros de que não afetará nossas esperanças, chances e sonhos. Nada que nós façamos ou deixemos de fazer, nos permite afirmar com confiança que não afetará as esperanças, chances e sonhos de alguns outros que não conhecemos ou dos quais sequer ouvirmos falar. Agora é comum discutir nossa nova condição de conectividade e interdependência universal e abrangente em termos de riscos e conseqüências imprevistas mas é de se imaginar se o conceito de risco` apreende e transmite a verdadeira novidade inserida na condição humana pela globalização unilateral. Página 146 de 175

10 2.2. A Teoria de Anthony Giddens A análise de Anthony Giddens sobre a modernidade oferece-nos a possibilidade de compreender o mundo em que vivemos como inseguranças, incertezas e as transformações no espaço da intimidade. Hodiernamente, nos fala Giddens (1997, p. 73): nas ciências sociais, assim como no próprio mundo social, estamos diante de uma nova agenda. Vivemos, como todos sabem, em uma época de finalizações. Nesse sentido, ao ser mais específico, prossegue nos dizendo que refere-se a uma finalização, sob o disfarce sob a emergência de uma sociedade pós-tradicional. Mas, o que é tradição? Para Anthony Giddens, a tradição, digamos assim, é a cola que une as ordens sociais pré-modernas. A tradição envolve, de alguma forma, controle do tempo. Por outras palavras, a tradição é uma orientação para o passado, de tal forma que o passado tem uma pesada influência ou, mais precisamente, é constituído para ter uma pesada influência para o presente (GIDDENS, 1997, p. 80). Conforme Giddens a tradição integra e monitora a ação à organização tempoespacial da comunidade, quer dizer que é parte do passado, presente e futuro; é um elemento intrínseco e inseparável da comunidade. Vincula-se à compreensão do mundo fundada na superstição, religião e nos costumes; pressupõe uma atitude de resignação diante do destino. Isso posto, conhecer é ter habilidade para produzir algo e está ligado à técnica e à reprodução das condições do viver. A ordem social sedimentada na tradição expressa a valorização da cultura oral, do passado e dos símbolos enquanto fatores que perpetuam a experiência das gerações. Porém, a tradição também se vincula ao futuro, sendo este não compreendido como algo distante e separado, e sim como espécie de linha contínua que abrange o passado e o presente. Assim, é a tradição que persiste, remodelada e reinventada a cada geração; sem corte profundo, ruptura ou descontinuidade absolutas entre o ontem, hoje e o amanhã. Em momento seguinte, Anthony Giddens nos diz que a tradição envolve o ritual (1997, p ), ou seja, o ritual que constitui um meio prático de preservação. Nas sociedades que integram a tradição, os rituais são mecanismos de preservar a memória coletiva e as verdades inerentes ao tradicional. O ritual reforça a experiência cotidiana e refaz a liga que une a comunidade. A verdade formular na qual se funda o ritual necessita do intérprete. Mas, quem é este? Segundo Giddens, Página 147 de 175

11 é o guardião da tradição. Sua caracterização se dá pelo status, quer dizer, o papel que ocupa na ordem tradicional. Difere-se do perito, o especialista da ordem social moderna, o conhecimento do guardião se reveste de mistério, se funda na pura crença e tem um sentido místico inacessível ao comum, ao leigo, segundo podemos observar: A tradição é impensável sem guardiães, porque estes têm um acesso privilegiado à verdade; a verdade não pode ser demonstrada, salvo na medida em que se manifesta nas interpretações e práticas dos guardiães. O sacerdote, ou xamã, pode reivindicar ser não mais que o porta-voz dos deuses, mas suas ações de facto definem o que as tradições realmente são. As tradições seculares consideram seus guardiães como aquelas pessoas relacionadas ao sagrado; os líderes políticos falam a linguagem da tradição quando reivindicam o mesmo tipo de acesso à verdade formular (Ibid., p. 100). Em seguida, Giddens afirma que a interpretação monopolizada pelo guardião constitui uma verdade acessível tão somente aos iniciados, os ditos admitidos, que aceitam a verdade revelada por ele e, conseqüentemente, o seu status. Tem-se, então, que a tradição é intrinsecamente excludente, à medida que só os iniciados podem compartilhar do ritual. Assim, nos mostra Giddens que a discriminação do não-iniciado, o outro, é fundamental para fortalecer o status do guardião e do ritual em si. O outro está fora, a verdade formular lhe é interdita. A identidade do eu vincula-se ao ritual e, portanto, tem-se a diferenciação em relação ao outro. Temos em Giddens, nas condições da modernidade, a reinvenção e reformulação do ritual. Assim como o guardião, substituído pelo especialista, o perito. A modernidade reincorpora a tradição, reinventa-a, e, portanto, expressa continuidade. Grande parte dos valores relacionados à tradição permanecem e se reproduzem no âmbito da comunidade local. Na verdade, as primeiras instituições da modernidade não podiam desconsiderar a tradição preexistente e, vários aspectos, dependiam delas. Anthony Giddens também percebe os contornos de uma nova ordem, que é pré-moderna, mas diferente do que muitos denominam de pós-modernidade. Para Giddens (1991, p ) não estamos entrando num período de pós-modernidade, estamos alcançando um período em que as conseqüências estão se tornando mais radicalizadas e universalizadas do que antes. Assim, Giddens (1991, p.11) concebe a modernidade como estilo, costume de vida ou organização social que emergiram na Europa a partir do século XVII e Página 148 de 175

12 que ulteriormente se tornaram mais ou menos mundiais em sua influência Nesse sentido, a modernidade é para Giddens inerentemente globalizante. Compreendendo a modernidade nas condições da globalização, Giddens nos desperta para a compreensão da natureza dinâmica da modernidade como a separação tempo-espaço, desencaixe e ordenação e o alcance global das transformações: A experiência global da modernidade está interligada e influencia, sendo por ela influenciada à penetração das instituições modernas nos acontecimentos da vida cotidiana. Não apenas a comunidade local, mas as características íntimas da vida pessoal e do eu tornam-se interligadas a relações de indefinida extensão no tempo e no espaço. Estamos todos presos às experiências do cotidiano, cujos resultados, em um sentido genérico, são tão abertos quanto aqueles que afetam a humanidade como um todo. As experiências do cotidiano refletem o papel da tradição em constante mutação e, como também ocorre no plano global, devem ser consideradas no contexto do deslocamento e da reapropriação de especialidades, sob o impacto da invasão dos sistemas abstratos. A tecnologia, no significado geral da técnica, desempenha aqui o papel principal, tanto na forma de tecnologia material da especializada expertise social (Giddens, 1991, p. 77). De forma clarificada, observamos a partir dessa leitura uma das primeiras conseqüências da modernidade: a mudança radical das concepções espaço e tempo. Nas sociedades pré-modernas, espaço e tempo estavam plenamente relacionados, sempre vinculados no agir cotidiano. Com o advento da modernidade, com a possibilidade de se deslocar por longos espaços em tempo reduzido, o tempo e o espaço se desconectaram, e tiveram a dependência de um em relação ao outro reduzida. Assim, com o espaço flexibilizado, as ações humanas, passaram a repercutir fora dos contextos locais, alcançando o global. Conforme nos mostra Giddens (2002) as dinâmicas não extinguiram a vida em comunidade, pois as comunidades locais existem. No entanto, a modernidade gera mudanças na forma de se viver no mundo, uma vez que a vida local passa a ser influenciada pelos fenômenos globais. Entretanto, esse novo mundo que se apresenta proporciona ao indivíduo um sentimento de impotência não controle sobre as influências que dão forma à vida e de insegurança. Para Giddens, o mundo tornou-se um lugar inseguro, insegurança essa que é experimentada pelo indivíduo em sua mais remota comunidade; já não há mais certezas, os riscos estão à mira e o futuro já se demonstra impossível enquanto construção histórica. De forma singular, Giddens nos expressa essa conseqüência da modernidade, em sua fase tardia ou radicalizada: Página 149 de 175

13 A modernidade, pode-se dizer, rompe o referencial protetor da pequena comunidade e da tradição, substituindo-se por organizações muito maiores e impessoais. O indivíduo se sente privado e só num mundo em que lhe falta o apoio psicológico e o sentido de segurança oferecido em ambientes mais tradicionais (GIDDENS, 2002, p. 38). Sobre a questão da identidade ou, mais especificamente, das autoidentidades num contexto de globalização, temos em Anthony Giddens também o conceito Política-vida, cujo conceito refere-se à política de realização do eu, no contexto da dialética do local e do global e do surgimento dos sistemas internamente referidos da modernidade (GIDDENS, 2002, p. 222). Encontramos em Giddens (1991) não mais o elemento interativo e coletivo como componente central das sociedades na modernidade tardia, à medida que passa a ser a figura do self integrado ao processo de formação da auto-identidade. Por esse prisma, a auto-identidade constitui o processo no qual, segundo Giddens: o self é entendido reflexivamente pela própria pessoa nos termos de sua biografia. A identidade, nesse caso, assume continuidade ao longo do tempo e do espaço: mas a auto-identidade é essa identidade interpretada reflexivamente pelo agente (GIDDENS, 1991, p. 53). Desse modo, Anthony Giddens se atém as questões da identidade ao procurar decifrar as experiências do cotidiano na modernidade globalizada, envolvendo tanto a percepção do eu e do outro e as múltiplas mudanças e adaptações na vida cotidiana. Em sua concepção a modernidade solapa a confiança fundada nos valores tradicionais e pressupõe um novo ambiente em que possa se desenvolver a segurança ontológica - o ser no mundo. Resumidamente, nos fala que a segurança ontológica, refere-se à crença que a maioria das pessoas têm na continuidade de sua auto-identidade e na constância dos ambientes de ação social e material circundantes (GIDDENS, 1991, p. 95); referindo-se ao sentimento que temos sobre a continuidade das coisas e das pessoas, qual seja, o inculcado desde a infância e que se vincula à rotina e à influência do hábito (Ibid., p. 104). É assim que a necessidade de segurança ontológica gera um novo ambiente de confiança. Ante ao exposto, é essa importante forma de sentimento de segurança, que se conecta ao sentimento de continuidade das coisas e das pessoas, de crença no prosseguimento dos eventos, da previsibilidade e da familiaridade das rotinas, que fornece um instrumento importante para confrontar-se ao medo, por assim dizer Bauman (2008), social e culturalmente (re)criados, aquele derivado das experiências e percepções do cotidiano que orienta o comportamento dos indivíduos, quer estejamos perante ou não uma ameaça presente. Em tempo de liberdade e de Página 150 de 175

14 insegurança, de falta de garantia e insegurança nas situações cotidianas, de acelerado processo da individualização, parece ser o maior desafio a segurança ontológica o individualismo característico da era moderna. Referências ADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. São Paulo : Paz e Terra, BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999a.. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999b.. Em busca da política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005a.. Introdução; No começo era o projeto. In: Vidas Desperdiçadas. Rio de Janeiro: Zahar, 2005b.. Medo Líquido. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: Marx, modernismo e modernização. In:. As aventuras no marxismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2000, p GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, GIDDENS, Anthony. A vida em uma sociedade pós-tradicional. In.: GIDDENS, Anthony; BECK, Ulrich; LASH, Scott. Modernização Reflexiva: politica, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da UEP GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, KNEALE, William; KNEALE, Martha. O desenvolvimento da Lógica. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Página 151 de 175

15 MARX, Karl. Manifesto do partido comunista. In: COUTINHO, Carlos Nelson & FILHO, Daniel Aarão Reis (ORG.). O manifesto comunista 150 anos depois. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998, p SENNET, Richard. A corrosão do Caráter. Rio de Janeiro: Record, SIMMEL, Georg. O conceito e a tragédia da cultura. In: SOUZA, Jessé & Oëlze, Berthold (ORG.). Simmel e a modernidade. Brasília: EDUNEB, 1998, p WEBER, MAX. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, Sobre os autores Shirlena Campos de Souza Amaral - Bacharel e especialista em Direito pela Faculdade de Direito de Campos (FDC). Mestre em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Doutora em Ciências Sociais e Jurídicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atuação em implementação de projetos relativos à Educação em Direitos Humanos e Cidadania, como a capacitação de professores e gestores de escolas estaduais de ensino médio das coordenadorias regionais do norte e do noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Possui experiência nas áreas de Direito, Sociologia e Políticas Sociais, com ênfase em Teoria do Direito, Teoria Sociológica e Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação em Direitos Humanos, Direitos Fundamentais, Cidadania, Justiça Social, Cultura Legal e Legislação, Políticas Públicas de Ação Afirmativa, Educação Superior, Desigualdades Sociais, Diversidade Cultural, Identidade e Racismo. Detém seis prêmios/homenagens. Participa dos Grupos de Pesquisa: "Grupo de Estudos e Pesquisas Urbanas e Regionais" e "Estudos de Educação, Sociedade e Região". Atualmente, realiza Pós-Doutorado em Políticas Sociais na UENF, atuando na linha de pesquisa Educação, Política e Cidadania. Leandro Garcia Pinho - Possui Doutorado em Ciência da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2006), Mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e Graduação em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1998). Atualmente é Professor Associado e Página 152 de 175

16 Chefe do Laboratório de Estudos da Educação e Linguagem do Centro de Ciências do Homem da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF-RJ) e do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais (UENF-RJ); Coordenador da disciplina Fundamentos da Educação III do Consórcio CEDERJ/CECIERJ para os polos de Itaperuna, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, Itaocara, Natividade, Macaé e Bom Jesus do Itabapoana e Professor do PARFOR/UENF no Curso de Pedagogia. Silvia Alicia Martinez - Professora Associada da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Graduada em Ciências da Educação (Mar del Plata,1986), Mestre e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1993; 2000). Fez Estágio de Pós Doutoramento na Universidade de Lisboa. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política e História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, profissão docente, cultura material escolar, juventude e memória. Atua na linha EDUCAÇÃO, POLÍTICA E CIDADANIA do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais (Mestrado Acadêmico), sendo atualmente sua Coordenadora. É líder do Grupo de Pesquisa Educação, Sociedade e Região. Foi chefe do Laboratório de Estudos de Educação e Linguagem -LEEL-CCH-UENF (chefe de departamento de Educação) de 2007 a Foi coordenador de IC do CCH no periodo Desde 2006 é membro do colegiado do Mestrado em Políticas Sociais da UENF. Entre 2007 e 2012 foi membro do Colegiado do Centro de Ciências do Homem; membro do Colegiado Acadêmico; Membro do Conselho Universitário. Desde 2012 é membro da Camara de Pesquisa e Pós-Graduação. Tem desenvolvido pesquisas financiadas pela FAPERJ e pelo CNPq. É membro da diretoria da ANINTER-SH (Ass. Nac. de Pesquisa e Pós-Grad. Interdisciplinar em Sociais e Humanidades) e Coordenadora de GT do CONINTER - Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades (2012 e 2013). Giovane do Nascimento - Possui graduação e Pós-graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro e Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ. Atualmente é professor associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, atuando na área de Página 153 de 175

17 fundamentos da educação. Avaliador da SBPC nas áreas da Filosofia da educação e Políticas Públicas para a educação. Página 154 de 175

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