CONTROLE DE QUALIDADE DE SEMENTES DE HORTALIÇAS

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1 CONTROLE DE QUALIDADE DE SEMENTES DE HORTALIÇAS Warley Marcos Nascimento Roseane Sousa Pereira Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, Brasília DF, Brasil Introdução O desenvolvimento e emprego de variedades melhoradas e/ou sementes híbridas de alto custo tem colaborado para o aumento da produção olerícola em um cenário agrícola altamente competitivo. A utilização de sementes híbridas tem sido intensificada, uma vez que confere, às companhias de sementes, um maior retorno econômico dos investimentos de pesquisa e desenvolvimento. Aos produtores, oferece uma maior produtividade e uniformidade; e aos consumidores, um produto de melhor qualidade. A produção de sementes de hortaliças é um atividade bastante especializada, normalmente realizada por empresas com nível tecnológico e infra-estrutura elevados. Seu sucesso está diretamente vinculado a três importantes fatores: a) disponibilidade de cultivares, geralmente provenientes de programas de melhoramento genético, sejam eles públicos ou privados; b) condições climáticas específicas para cada espécie; e c) tecnologia de produção de sementes. Todos estes fatores irão influenciar na obtenção de sementes de alta qualidade. Qualidade de sementes A qualidade da semente, representada pela soma dos atributos genético, fisiológico, físico, e sanitário é, sem dúvida, um dos aspectos mais importantes para se alcançar o sucesso na produção de hortaliças. A qualidade genética é determinada por aquelas características da planta que resultam do potencial genético da semente, como produtividade, arquitetura da planta, resistência a pragas e doenças, ciclo, características organolépticas do produto, dentre outras; algumas destas características, entretanto, podem variar com o ambiente (fatores climáticos, tratos culturais, irrigação, etc.). A qualidade fisiológica das sementes é determinada pela germinação e o vigor, que é o conjunto de características que determinam o potencial fisiológico das sementes em diferentes condições, estando relacionado com a velocidade de germinação, emergência em campo, etc. Alta germinação e vigor são dois pré-requisitos para se alcançar um bom estabelecimento de plântulas e consequentemente alta produtividade. Vigor de sementes é definido pela Association of Official Seed

2 Analysts (AOSA) como aquelas propriedades das sementes que determinam o potencial para uma emergência rápida e uniforme e um desenvolvimento de plântulas normais sob diferentes condições de campo" (McDonald, 1980). A qualidade física está relacionada principalmente com a umidade e a pureza das sementes; sementes impuras, contendo contaminantes físicos como pedaços de sementes, pedras, partículas de solo, restos de plantas, etc., não devem ser utilizadas. O conhecimento da umidade das sementes é extremamente importante na tomada de decisões sobre a colheita, secagem, beneficiamento, acondicionamento e armazenamento. E finalmente, a qualidade sanitária está relacionada com a incidência de microrganismos e insetos associados às sementes, os quais causam danos diretos na qualidade fisiológica das sementes como também causam importantes doenças. Controle de qualidade de sementes O controle de qualidade das sementes deve ser enfatizado em todos os processos de produção, desde a instalação dos campos de produção até a comercialização de sementes. Assim, o monitoramento da qualidade, seja ela genética, fisiológica, física e sanitária faz-se nas diferentes etapas, utilizando para isso, os diversos métodos e testes disponíveis. Controle de qualidade na produção de sementes Vários aspectos devem ser observados durante a produção de sementes de hortaliças para garantir a qualidade das mesmas. Alguns destes aspectos serão discutidos a seguir: Aspectos climáticos - A produção de sementes de hortaliças deve ser desenvolvida sob temperatura amena e baixa umidade relativa do ar. Essas condições, aliada a baixa precipitação, principalmente por ocasião da maturação das sementes e colheita, são fundamentais para a obtenção de sementes de alta qualidade fisiológica e sanitária. Localização - A escolha do local a ser destinado à produção de sementes é de extrema importância. Os principais fatores que devem ser considerados são os edafo-climáticos (solo e clima), o isolamento (distância de outros campos de produção de sementes e/ou áreas de produção de hortaliças), e o histórico de cultivo das áreas, pois a rotação das culturas é uma prática bastante importante. Não é aconselhável o cultivo de uma espécie em uma determinada área que foi cultivada anteriormente com espécies afins ou da mesma família. Isto pode acarretar a ocorrência de cruzamentos indesejáveis, prejudicando assim a qualidade genética das sementes, bem como problemas de pragas e doenças. Neste último aspecto, certos patógenos causadores de importantes doenças podem permanecer no solo e restos de cultura por vários anos.

3 Origem e qualidade da semente - Na instalação de um campo de produção de sementes, atenção especial deve ser dada à qualidade da semente original. As sementes devem ser obtidas junto as empresas de sementes ou instituições de pesquisa, utilizando preferencialmente sementes básicas ou certificadas. Sementes de baixa qualidade tendem a originar campos desuniformes e problemáticos, com baixo padrão tecnológico e com baixos níveis de produtividade e de qualidade da produção pretendida. Espaçamento - Em geral, recomenda-se um espaçamento maior em campos de produção de sementes do que o comumente utilizado na produção das hortaliças, para se conseguir maior facilidade na execução dos tratos culturais, uma alteração do microclima em favor da cultura e, principalmente, uma melhor visualização das plantas por ocasião das inspeções de campo ( roguing ). Isolamento - O isolamento consiste na separação dos campos de produção de sementes da mesma espécie ou de espécies afins, para evitar a ocorrência de contaminação genética ou mistura varietal. Esta separação pode se dar no espaço ou no tempo. Nas espécies autógamas, que são as espécies que produzem sementes sem a necessidade de cruzamento entre diferentes plantas, a produção de sementes de várias cultivares de uma mesma espécie pode ser feita a um só tempo, na época ideal de cultivo, em locais próximos. Deve-se cuidar para que os campos sejam separados a uma distância mínima recomendada, para impedir a ocorrência de misturas mecânicas de sementes nas operações de semeadura e colheita. Nas espécies alógamas, que são as espécies onde ocorre a polinização cruzada entre plantas, havendo a necessidade de agentes polinizadores, como insetos ou vento, cuidados devem ser observados com a distância mínima entre campos de produção, evitando-se assim cruzamentos indesejáveis por insetos polinizadores. Distâncias entre a metros entre campos de produção das diferentes cultivares são suficientes. Roguing - Uma prática fundamental na produção de sementes são as inspeções de campo ou roguing, que consiste na eliminação de plantas doentes, atípicas (fora do padrão da cultivar) da mesma espécie, bem como de outras espécies silvestres e cultivadas, devendo ser efetuada principalmente nas épocas de pré-floração, floração, pré-colheita e colheita. Nestas ocasiões deve-se observar a arquitetura da planta, tipo de folhas, coloração das flores e frutos, época de florescimento, ciclo, dentre outras características. No Brasil, a Portaria do MAPA n 11, de 07/01/1985, estabelece os procedimentos e padrões nacionais para a produção de sementes olerícolas. Tamanho das áreas, número e épocas das inspeções de campo, isolamento, e outras importantes informações estão estabelecidas nesta Portaria. Irrigação - As etapas do florescimento e frutificação são as mais críticas quanto ao défice hídrico, não podendo faltar água nestas duas etapas. Irrigações por aspersão podem proporcionar um ambiente mais úmido, criando um microclima favorável ao aparecimento de doenças. A alta umidade na maturação das sementes prejudica sua qualidade fisiológica e permite o aparecimento de patógenos

4 nas mesmas. Por conseguinte, deve-se preferir a irrigação por infiltração ou gotejamento nas épocas de floração e maturação das sementes. Controle de plantas daninhas - O campo de produção de sementes deve ser mantido no limpo, livre da concorrência das plantas daninhas, pois a competição por água, luz e nutrientes afeta significativamente a produtividade e a qualidade fisiológica das sementes. Plantas daninhas são ainda hospedeiras de vários patógenos causadores de doenças, e suas sementes podem ainda afetar a qualidade física do lote de sementes a ser colhido. Algumas plantas daninhas produzem sementes do mesmo tamanho, peso e forma da semente de hortaliça, e se misturadas por ocasião da colheita, poderão trazer problemas durante o beneficiamento. Controle de pragas e doenças - O controle de pragas e doenças deve ser feito de preferência por meio do método integrado, buscando-se todos os meios para se manter as populações dos insetos e o nível de inóculo dos fungos, bactérias e vírus abaixo do seu limiar de dano econômico. Importantes doenças que ocorrem em hortaliças podem ser transmitidas por sementes. Os insetos podem causar danos e transmitir certas viroses, como aquelas transmitidas por pulgões e tripes. Polinização - Para várias espécies, principalmente aquelas alógamas, a polinização por insetos é de extrema importância. Baixa taxa de polinização afeta a qualidade dos frutos bem como a produtividade e qualidade fisiológica das sementes. Maturação e colheita das sementes - A colheita deve ser efetuada mais próxima possível do ponto de maturidade fisiológica das sementes (onde-se geralmente observa elevada matéria seca, germinação e vigor). O período de maturação das sementes é variável em função da espécie e das condições climáticas da região de produção, o que exige que os conhecimentos específicos sejam adaptados para as situações locais. Na colheita mecânica, atenção especial deve ser dada ao teor de água das sementes bem como à correta regulagem e à perfeita limpeza das máquinas e equipamentos para se evitar a ocorrência de injúrias e misturas mecânicas, respectivamente. Extração de sementes de frutos secos - Várias hortaliças possuem frutos secos como é o caso da alface, brassicáceas (brócolos, couve-flor, repolho), cebola, apiáceas (cenoura, coentro), fabáceas (ervilha, feijão-vagem), quiabo, milho-doce, dentre outras, que necessitam ser trilhados para retirar as sementes. A trilhagem ou debulha pode ser manual, colocando-se plantas ou partes das plantas sob lonas e golpeando-as com varas. No caso de trilhagem com máquinas próprias, um cuidado especial é com relação a ocorrência de danos ou perda das sementes. É recomendável utilizar lonas plásticas e/ou efetuar uma boa regulagem das máquinas.

5 Limpeza e beneficiamento das sementes - O beneficiamento de sementes é uma das etapas fundamentais na obtenção de sementes de alta qualidade na empresa de sementes. Este ítem será tratado separado, a seguir. Secagem das sementes - As sementes quando vem do campo e/ou são extraídas no galpão ou terreiro, geralmente apresentam um teor de água incompatível com o manuseio e armazenamento, necessitando portanto, de secagem. A secagem de sementes de espécies de frutos secos pode ser feita por um ou outro método, logo após a trilha e a pré-limpeza das mesmas, cuidando-se para que a temperatura de secagem não exceda 42ºC. Por outro lado, a secagem de sementes de espécies de frutos carnosos (tomate, pimentão, berinjela, pepino, melão, etc.) deve ser feita logo após a extração, fermentação e lavagem, e neste ponto, alguns cuidados especiais devem ser tomados. Assim, é recomendável que as mesmas sejam submetidas a temperaturas mais amenas, por volta de 32ºC, para que a remoção de umidade seja mais lenta, provocando menos danos às sementes. Na medida que se perceber a perda da umidade superficial das sementes, pode-se aumentar gradualmente a temperatura de secagem até atingir o limite máximo de 42ºC. Tratamento das sementes - A aplicação de produtos químicos ou orgânicos às sementes visa tratar as sementes contra determinados patógenos associados a estas bem como protegê-las durante o armazenamento ou por ocasião do plantio. Deve-se tomar o máximo de cuidado para que os produtos químicos tóxicos não causem danos aos operários e também às sementes, uma vez que doses maiores do que o recomendado podem causar problemas de fitotoxidez. Pode-se ainda utilizar tratamentos físicos (calor, por exemplo) ou biológicos. No caso de tratamento com calor, cuidado especial deve ser tomado com a temperatura. Acondicionamento - As embalagens utilizadas para o acondicionamento das sementes e comercialização devem adequar-se às diferentes espécies e a diferentes quantidades. As sementes ao serem acondicionadas devem estar bem secas, para se manterem viáveis durante um maior período de armazenamento. As embalagens devem trazer informações sobre a espécie, cultivar, data, além de outras informações úteis como germinação, pureza, tratamento, etc. Armazenamento - Boas condições de armazenamento tendem a deixar as sementes sempre próximas dos seus níveis originais de germinação, vigor e contaminação por pragas e doenças. A temperatura e a umidade relativa do ar são fatores ambientais que atuam diretamente sobre as sementes, afetando o seu metabolismo. Altas temperaturas e umidade relativas do ar, dentro de limites toleráveis, contribuem para acelerar a atividade respiratória das sementes, resultando no consumo desnecessário de energia. Condições próximas de 10 C e 45% de umidade são as mais recomendadas. Controle da qualidade genética na produção de sementes

6 A obtenção de uma semente de alta qualidade, no que se refere ao componente genético, inicia-se no programa de melhoramento, e depende ainda da multiplicação durante as diferentes etapas da produção de sementes. A pequena quantidade da "semente genética" oriunda do programa de melhoramento genético necessita ser multiplicada algumas vezes (gerações) suficientemente para garantir uma quantidade demandada pelo mercado. No sentido de assegurar ao produtor sementes com as mesmas características da cultivar desenvolvida pelo melhorista, alguns cuidados devem ser tomados durante a fase de produção de sementes, tais como: a) Na instalação do campo de produção, atenção especial deve ser dada à qualidade da semente original porque dela depende a qualidade final do lote que nele será colhido, recomendando-se dar preferência a cultivares fidedignas procedentes de fontes idôneas; b) A escolha de áreas ou rotação de culturas deve ser observado, evitando assim a ocorrência de plantas voluntárias provenientes de cultivos anteriores; c) O isolamento, separação dos campos de produção de sementes da mesma espécie ou de espécies afins, evitando-se a ocorrência de mistura varietal, deve também ser observado, seguindo as características de cada espécie. Nas espécies autógamas entretanto, a produção de sementes de várias cultivares de uma mesma espécie pode ser feita a um só tempo, em locais próximos, tomando-se o cuidando para separar fisicamente os campos da distância mínima recomendada, visando-se sobretudo impedir a ocorrência de misturas mecânicas de sementes nas operações de semeadura e colheita; d) A limpeza rigorosa da semeadeira e equipamentos pode prevenir contra a mistura mecânica e a consequente contaminação genética dos materiais; e) Uma prática fundamental na produção de sementes é o chamado roguing, que consiste na eliminação de plantas atípicas da mesma espécie bem como de outras espécies silvestres e cultivadas, devendo ser efetuado nas épocas de pré-floração, floração, pré-colheita e colheita; f) O espaçamento entre linhas e plantas deve ser um pouco maior do que aquele utilizado na cultura comum, pois permite uma melhor observação das plantas, além de uma melhor execução dos tratos culturais específicos da produção de sementes; g) Por ocasião da colheita, no processo manual, pessoal treinado suficientemente para identificação e seleção de melhores plantas e/ou frutos a serem colhidos deve ser enfatizado. No processo mecânico, atenção especial deve ser dada à limpeza das máquinas e equipamentos para se evitar a ocorrência de misturas mecânicas; h) No beneficiamento de sementes, a qualidade genética do produto final irá depender tanto da habilidade do operador dos diversos equipamentos em remover impurezas e evitar misturas mecânicas, como da limpeza criteriosa e a regulagem conveniente das máquinas e equipamentos;

7 i) A correta identificação nas embalagens fornecerá as informações específicas sobre a espécie e a cultivar, assegurando aos produtores, lotes de sementes que conferem os atributos genéticos da cultivar. Controle de qualidade na produção de sementes híbridas No caso específico de híbridos, diferentes métodos tem sido empregados na produção de sementes: macho esterilidade citoplasmática (cenoura, cebola, brássicas), auto-incompatibilidade (brássicas), emasculação e polinização manual (solanáceas), utilização de linhagens ginóicas ou monóicas com aplicação hormonal para reversão de sexo (pepino), utilização de tetraplóides para produção de triplóides (melancia), eliminação/catação de flores masculinas (abóbora) ou despendoamento (milho-doce), etc. Assim, cuidados quanto a combinação dos progenitores, hábito e coincidência do florescimento, população de insetos polinizadores, preparos de soluções hormonais, coleta e armazenamento do pólem, momento e cuidados durante a emasculação e polinização manual, utilização de estruturas de proteção (telados, casa de vegetação), dentre outros, devem ser observados, visando um aumento da eficiência e da qualidade genética da semente híbrida; o sucesso da hibridação minimizará ou eliminará a ocorrência de auto-polinização e/ou cruzamentos indesejáveis. Controle de qualidade no beneficiamento de sementes de hortaliças A qualidade de um lote de sementes é função direta das condições de produção no campo, ou seja, semente se faz no campo. Entretanto, cuidados nesta etapa de beneficiamento irão aprimorar a qualidade do lote de sementes, bem como minimizará a ocorrência de perdas. O beneficiamento consiste em todas as operações a que a semente é submetida desde sua recepção na Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) até a embalagem e distribuição. A primeira etapa é a recepção, onde se caracteriza e identifica os lotes de sementes que são recebidos na UBS. Cada lote de sementes deve possuir um "histórico" com todas as informações relacionadas ao campo de produção, colheita, etc. Assim, se faz necessário que os lotes se mantenham individualizados e devidamente caracterizados, quanto aos seguintes itens, entre outros: a) nome do produtor ou da gleba; b) procedência; c) número do lote; d) quantidade; e) data; f) espécie e cultivar. Pode ainda, ao receber o lote, realizar uma amostragem e proceder aos testes de umidade, pureza e mesmo um teste rápido de qualidade fisiológica. A amostragem (a qual será descrita mais detalhada, a seguir) é bastante importante em todas as fases da produção de sementes. A UBS deve estar limpa, e suas máquinas e equipamentos limpos e regulados, minimizando assim a ocorência de misturas e danos mecânicos, respectivamente. Uma boa regulagem das máquinas e equipamentos permite ainda uma maior eficiência no beneficiamento com uma menor perda de sementes.

8 O controle de qualidade das duas principais máquinas em uma UBS, a máquina de ar e peneira (MAP) e a mesa de gravidade (MG) é outro importante aspecto a ser observado durante o beneficiamento de sementes de hortaliças. A maioria dos problemas relacionados com o controle de qualidade na MAP não está relacionada especificamente aos ajustes da máquina, mas principalmente com a escolha das peneiras que serão utilizadas para beneficiar um determinado lote de sementes. Toda UBS onde será feito o controle de qualidade deve possuir um conjunto de peneiras para cada espécie, sejam estas de furos redondos para separar por diferença de largura, como de furos oblongos para separar por diferenças de espessura, as sementes dos materiais indesejáveis. Existem no comércio peneiras manuais de laboratório ou peneiras testes, que são utilizadas para realizar o teste de seleção de peneiras, e devem estar na UBS em tipo e tamanhos dos furos suficientes. Para escolha das peneiras utilizam-se primeiro as manuais de 20 x 20 mm, para depois fazer o teste com a máquina em operação onde se analisa o grau de separação e a perda de sementes para a efetiva separação. O teste de peneiras tem por objetivo selecionar rapidamente as peneiras a serem utilizadas na MAP para um determinado lote de sementes. Permite também conhecer com rapidez e exatidão a composição do lote de sementes, o tamanho médio das sementes e proporciona uma estimativa da porcentagem do produto a ser descartado por cada peneira e da perda total pela máquina (Baudet, 2006). Outro controle de qualidade na MAP é a determinação do rendimento. Este procedimento ajuda a verificar se a alimentação da máquina está bem regulada para funcionar à capacidade adequada. Também permite verificar se as peneiras foram adequadamente selecionadas para que a máquina trabalhe com eficiência, removendo materiais indesejáveis com o mínimo de perda de sementes boas. O outro equipamento é a mesa de gravidade, a qual geralmente é colocada após a MAP, sendo recomendada para todos os tipos de sementes. É composta da mesa propriamente dita e de ventiladores dispostos embaixo da armação. A mesa é trocável, podendo ser coberta de tecido para sementes pequenas ou de arame entrelaçado para sementes grandes. A mesa de gravidade necessita estar devidamente ajustada quanto à alimentação, inclinação longitudinal ou terminal, inclinação lateral, vibração da mesa, fluxo de ar e descarga (Baudet, 2006). Além das diferentes regulagens que este equipamento permite, o controle de qualidade é feito retirando amostras das bicas de descarga e observando os materiais. Avaliação da qualidade das sementes A avaliação da qualidade de sementes não só é importante no programa de controle de qualidade das sementes de uma determinada empresa, como também em vários outros aspectos como: a) no estabelecimento de bases de compra e venda de sementes; b) na determinação do valor real das sementes para fins de semeadura; c) na fiscalização do comércio; d) na aferição da

9 veracidade das informações contidas nas etiquetas das embalagens; e) na tomada de decisão a respeito da distribuição, descarte ou armazenamento dos lotes de sementes. Os resultados da análise só serão validos se a amostragem for efetuada corretamente e se houver disponibilidade de métodos que permitam resultados uniformes e comparáveis dentro de certas tolerâncias. Para permitir uma realização correta e uniforme da análise de sementes, especialistas na área adotam um texto que serve de base para todos os laboratórios. Neste texto, chamado RAS - Regras para Análise de Sementes, estão compiladas definições e métodos padrões para serem utilizados na avaliação de sementes para as diversas finalidades. As RAS devem ser usadas, obrigatoriamente, na avaliação da qualidade das sementes produzidas e à venda no comércio do país, e, também, como uma aplicação das leis nacionais de controle de qualidade de sementes. Esta legislação prevê a aplicação das regras da Associação Internacional de Análise de Sementes (ISTA) quando se trata de comércio internacional. A globalização e a intensificação do comércio entre países, forçosamente fazem com que países adotem as metodologias contidas nas regras internacionais para análise das sementes, visando uma maior facilidade de comercialização. As sementes geralmente são enviadas para laboratórios credenciados ou não, para determinar a qualidade das mesmas. Atualmente, as duas determinações exigidas na avaliação da qualidade são a germinação e pureza. No Brasil, a Portaria Ministerial n 457, de 18/12/1986, estabelece em todo o território nacional os procedimentos e padrões de sementes olerícolas para distribuição, transporte, comércio e importação. Amostragem A quantidade de semente analisada no laboratório muitas vezes é pequena comparada com o tamanho do lote de semente o qual representa. O que não é o caso de muitas hortaliças, pois seus lotes são pequenos em tamanho, mais com uma quantidade grande de sementes. Neste caso então, para obter resultados uniformes e precisos na análise de sementes é essencial que as amostras simples, compostas e médias sejam obtidas e preparadas com cuidado e de acordo com os métodos prescritos nas RAS. Não importa o grau de precisão com que o trabalho de laboratório é executado, uma vez que os resultados mostram apenas a qualidade da amostra submetida à análise; consequentemente, todo esforço deve ser feito para assegurar que a amostra enviada ao laboratório de análise de sementes represente pormenorizadamente a composição do lote de semente em questão. Da mesma maneira, ao reduzir a amostra no laboratório, todo o cuidado deve ser tomado para se obter uma amostra de trabalho que seja representativa da amostra média. Analise da qualide fisiologica

10 Teste de Germinação O objetivo do teste de germinação é determinar o potencial máximo de germinação de um lote de sementes de hortaliças, o qual pode ser usado para comparar a qualidade entre diferentes lotes, e, também estimar o valor da semente para o plantio. Um teste sob condições de campo é normalmente insatisfatório, já que os resultados não podem ser repetidos com fidelidade. Assim, o teste de germinação é realizado em condições controladas de temperatura, água, luz, etc, favorecendo assim uma germinação mais regular, rápida e completa. As condições são então padronizadas para fornecer reprodutibilidade nos resultados dos testes dentro de limites mais próximos possíveis daqueles determinados pela variação aleatória das amostras. A germinação de uma semente em um teste de laboratório é a emergência e o desenvolvimento das plântulas a um estádio onde o aspecto das suas estruturas essenciais indica a maior ou menor possibilidade de se desenvolver em uma planta satisfatória sob condições favoráveis no solo. A percentagem de germinação irá indicar a proporção do número de sementes a qual produziu plântulas normais sob condições e dentro do período padronizado, conforme especificado na Tabela 1. No teste de germinação há uma variabilidade no período de duração, nos substratos utilizados, na umidade dos substratos, nas temperaturas utilizadas e em cuidados especiais com frutos múltiplos. Exigem principalmente maior atenção na avaliação de plântulas normais e anormais, de acordo com a espécie analisada. A dormência de sementes em algumas espécies pode ser acentuada e requerer cuidados especiais durante o teste. Teste de Tetrazólio Nas RAS, os procedimentos indicados no teste de tetrazólio permitem determinar a viabilidade das sementes de amostras de várias espéices, dentre elas o feijão-vagem, ervilha e cenoura. Embora as condições para a realização desse teste estejam estipuladas nas regras, a sua utilização, para a comercialização de sementes, é restrita. A principal vantagem desse teste é a rapidez de execução e obtenção de resultados, o que confere agilidade às decisões tomadas no processo produtivo. Apesar das vantagens verificadas na sua utilização, não deve ser considerado como um substituto para o teste de germinação, pois os seus resultados não caracterizam as anormalidades e outros distúrbios das plântulas, a presença de microrganismos e a dormência das sementes.

11 Tabela 1. Prescrições e recomendações relativas ao teste de germinação, para algumas espécies de sementes de hortaliças. Regras para Analide de Sementes (Brasil, 1992). 1ªcont. Cont. Espécies Nome Substrato* Temp. (ºC) (Dias) Final Allium cepa Cebola SP; EP 20; Beta vulgaris Beterraba SP; PP; EA 20-30; 20; Brassica oleracea Couve; Repolho... SP; EP; AS 20-30; Capsicum spp. Pimenta; Pimentão SP; EP; AS Cicer arietinum Grão-de-bico RO; RP; EA 20-30; Cichorium endivia Chicória SP 20-30; Cichorium intybus Almeirão SP 20-30; Citrullus lanatus Melancia RP; EA 20-30; 25; Coriandrum sativum Coentro SP; EP 20-30; 20; Cucumis melo Melão RP; EA 20-30; Cucumis sativus Pepino RP; SP; EA 20-30; Curcubita spp. Abóbora RP; EA 20-30; Daucus carota Cenoura SP; EP 20-30; Eruca sativa Rúcula SP; EP Hibiscus esculentos Quiabo RP; RO; EA Lactuca sativa Alface SP; EP; AS 20; Lens culinaris Lentilha RP; RO; EA Lycopersicon lycopersicum Tomate SP; EP; EA Nasturtium officinale Agrião SP; EP; AS Phaseolus vulgaris Feijão-vagem RP; RO; EA 20-30; 25; Pisum sativum Ervilha RP; RO; EA Raphanus sativus Rabanete SP; EP 20-30; Solanum gilo Jiló SP 20-30; Solanum melongena Berinjela SP; EP; RP Spinacea oleracea Espinafre SP; EP 15; Zea mays Milho-doce RP; RO; EA 20-30; 25; * RO rolo de pano; RP rolo de papel; EP entre papel; SP sobre papel; EA entre areia; AS sobre areia; PP entre pregas de papel plissado.

12 Testes de Vigor Vários testes têm sido estudados e considerados eficientes para determinação do vigor de sementes de hortaliças. Entretanto, a maioria deles ainda não é padronizada, sendo assim realizado internamente pelas empresas nos seus programas de controle de qualidade de sementes. Os resultados dos testes de vigor são apenas comparativos. Não é possível quantificar o vigor da semente, pois as características avaliadas não são diretamente mensuráveis. Diferentes testes tem sido propostos. Por exemplo, os de condutividade elétrica e de deterioração controlada foram criados especificamente com essa finalidade, sendo o primeiro considerado padronizado para sementes de ervilha. O teste de lixiviação de potássio, em que os resultados são obtidos em período de tempo consideravelmente reduzido, se baseia no mesmo princípio adotado para o de condutividade elétrica e tem revelado resultados promissores para várias hortaliças. O teste de envelhecimento acelerado é, também, bastante popular e utilizado em larga escala. Recentemente, foi desenvolvido procedimento alternativo para a condução desse teste, com a utilização de solução saturada de sal (NaCl, KCl ou NaBr) em substituição à água colocada no interior da caixa plástica (mini-câmara). Outro teste de vigor em que as sementes são expostas a estresse, o teste de frio, não tem sido utilizado com grande freqüência para hortaliças. Outros métodos, no laboratório, procuram correlacionar seus resultados com o comportamento das plântulas em campo, com a resistência das sementes às condições de armazenamento, com o desenvolvimento das plântulas etc. Dentre estes testes podemos citar os testes físicos: tamanho das sementes, peso unitário, densidade, coloração e raio-x; testes fisiológicos: classificação do vigor das plântulas, primeira contagem do teste de germinação e velocidade de germinação; testes bioquímicos: teste de respiração, teste de tetrazólio e teste de condutividade elétrica; testes de resistência: germinação à baixa e alta temperatura, teste do tijolo moído e teste de envelhecimento acelerado (Marcos Filho et al., 1987). Análise da qualidade física Compreende, neste caso, a análise de pureza física e a determinação da umidade das sementes. Análise de Pureza O objetivo da análise de pureza é determinar a composição da amostra em exame e, consequentemente a do lote de sementes, e a identidade das espécies de sementes e das partículas inertes que constituem a amostra. A pureza física determina a composição da amostra e a proporção em que os componentes estão presentes; a indicação das sementes fisicamente puras é expressa em porcentagem pelo peso da amostra. Nas RAS atuais, para a caracterização da semente pura considera-se apenas a espécie, a identificação de cultivares é feita em análise separada. Outras

13 informações que podem ser obtidas a partir da análise de pureza física são: conhecimento das condições de produção e da presença de sementes de plantas invasoras; a ocorrência de doenças, pragas e danos mecânicos; o direcionamento do beneficiamento; o estabelecimento de preço das sementes; a indicação de causas de descarte de lotes; a obtenção de subsídios para estabelecer padrões e o auxílio na fiscalização do comércio. O exame de sementes silvestres nocivas indica o número de sementes dessas espécies encontradas na amostra. A relação de sementes nocivas é definida pela legislação. As principais implicações da presença dessas sementes em um lote são: impedir a sua comercialização, introduzir ou aumentar a incidência dessas espécies em áreas de produção, promover a disseminação de microrganismos e aumentar o custo na produção olerícola. Amostras de sementes podem ser submetidas à análise de identificação de cultivares para determinar a identidade do cultivar e o grau de pureza genética de um determinado lote. A identificação de espécies e de cultivares é necessária, pois com a multiplicação das sementes podem ocorrer polinização indesejada, mistura mecânica, identificação incorreta de embalagens e outros eventos capazes de comprometer a identidade da semente desenvolvida pelo melhorista. É um parâmetro indicado pelo número de sementes por peso da amostra. Determinação da umidade É em função do grau de umidade das sementes que se define o momento da colheita, a regulagem de máquinas, a necessidade de secagem, o tipo de embalagem e a manutenção da qualidade das sementes durante o beneficiamento, o armazenamento e a comercialização. O método geralmente utilizado para a determinação do teor de água das sementes é o método da estufa (105 ± 3 C/24 hs), e prescrito nas RAS. Determinadores de umidade de leitura direta também podem ser utilizados. Análise da qualidade genética A identificação da pureza genética é, sem dúvida, um importante aspecto no programa de produção de sementes de hortaliças, tanto no setor público como no setor privado. Ela deve ser testada para se estabelecer a identidade do lote de sementes, bem como para se determinar o grau de pureza genética de um dado lote. Isto torna-se mais importante nas sementes híbridas, onde o preço das sementes é elevado. A determinação deste sucesso nos procedimentos de produção de sementes, deve ser avaliada. A determinação da pureza genética pode ser feita através de características visuais (morfológicas e/ou anatômicas) nas sementes, plântulas ou plantas. Estas características, entretanto, podem ser influenciadas por vários fatores ambientais, demandam tempo, e geralmente não são tão confiáveis. Além disto, com a rápida proliferação de novas cultivares, com características fenotípicas

14 muito próximas, estes métodos tem se mostrado inadequados. Métodos químicos, físicos e patológicos também tem sido empregados no controle da qualidade genética. Mais recentemente, outros métodos bioquímicos e moleculares, como a eletroforese de izoenzimas e marcadores de DNA tais como: RAPD ("Random Amplification of Polymorphic DNA"), RFLPs ("Restriction Fragment Length Polymorphisms"), SSR ("Simple Sequence Repeats"), dentre outros, tem sido utilizados também na identificação de cultivares. A utilização destes métodos sofisticados, permite uma identificação mais rápida, segura e eficiente. Novos protocolos ainda mais precisos devem ser desenvolvidos em escala comercial, com baixo custo, para serem utilizados rotineiramente em programas de multiplicação de sementes. Nas grandes empresas de sementes, a utilização de marcadores moleculares tem assegurado a identificação das cultivares desenvolvidas por estas. Para a determinação de cultivares geneticamente modificadas (transgênicas), o desenvolvimento de novos e específicos métodos deve ser intensificado em um futuro próximo. Teste de Sanidade A análise de sanidade permite identificar e quantificar os microrganismos associados às sementes - os fungos representam o maior grupo, seguido pelo das bactérias e, em menor proporção, pelo dos vírus e dos nematóides. Esses microrganismos podem ser transportados aderidos à superfície da semente, no seu interior ou como parte do "material inerte" (em fragmentos vegetais, sementes de plantas invasoras, partículas do solo). A semente desempenha papel muito importante para a sobrevivência de patógenos podendo ser um meio de transporte desses para áreas ainda não infestadas. A avaliação sanitária possibilita a identificação de problemas ocorridos durante as fases de campo e de armazenamento, estabelece métodos de controle, fornece subsídios para a fixação de padrões e a fiscalização do comércio. Diferentes métodos podem ser utilizados na identificação destes microrganismos associados äs sementes de hortaliças (Machado, 1988). Referências Bibliograficas ANDRADE, R.N.; FORMOSO, A Análise de sementes de hortaliças. Palestras. Encontro sobre produção e qualidade de sementes de hortaliças. Brasília, DF. p BAUDET, L Controle de qualidade no beneficiamento de sementes de hortaliças. In: Nascimento, W.M. (ed.) VI Curso sobre Tecnologia de Producão de Sementes de Hortaliças, Embrapa Hortaliças, Goiânia, (CD Rom). BRASIL Portaria no. 11, de 7 de janeiro de (Estabelece os padrões de sementes olerícolas para produção,...). Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, p. 642, 9 jan.

15 BRASIL Portaria no. 457, de 18 de dezembro de (Estabelece os padrões de sementes olerícolas para distribuição,...). Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, p , 23 dez. BRASIL Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Regras para análise de sementes. Brasília, DF: SNDA; DND; CLAV, 365 p. BRASIL Decreto no , de 23 de julho de Aprova o Regulamento da Lei nº , de 5 de agosto de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas - SNSM, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, n. 142, p. 6, 26 jul.. CARVALHO, N. M. ; NAKAGAWA, J Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3. ed. Campinas: Fundação Cargill, 424 p. GEORGE, R. A. T Vegetable seed production. London: Longman, 318 p. HEBBLETHWAITE, P. D Seed production. London: Butterworths, 649 p. ISTA, International Seed Testing Association Regras internacionais para análise de sementes, Zurich: Seed Science and Technology, 335p. (Supplement, 24). KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R.D.; FRANÇA NETO, J.B Vigor em sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 218p. MCDONALD, JR., M.B Vigor test subcommittee report. Association of Official Seed Analysts Newsletter, 54: MACHADO, J.C Patologia de sementes. Fundamentos e aplicações. Brasília, MEC/ESAL/FAEPE. 107p. MARCOS FILHO, J.; CICERO, S. M.; SILVA, W. R. da Avaliação da qualidade das sementes. Piracicaba: FEALQ, 230 p. NASCIMENTO, W.M Qualidade de sementes e a produção de mudas. Seednews. v.7 n.1 janfev, p POPININGS, F Fisiologia de Sementes. Brasília, Agiplan. 298p. VIEIRA, R.D.; CARVALHO, N.M. de Testes de vigor em sementes. Jaboticabal: FUNEP, 132p.

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