A intervenção fisioterapêutica na síndrome da dor femoropatelar nas corridas de rua: uma revisão

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A intervenção fisioterapêutica na síndrome da dor femoropatelar nas corridas de rua: uma revisão"

Transcrição

1 1 A intervenção fisioterapêutica na síndrome da dor femoropatelar nas corridas de rua: uma revisão Lívia Trivizol de Assis livia.trivizol@gmail.com Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva Instituto de Pós-Graduação - IPOG Rio de Janeiro, RJ, 10 de janeiro de 2015 Resumo A corrida de rua está sendo praticada em sua maioria por atletas amadores que buscam uma melhor qualidade de vida, visto que a prática desportiva oferece custos baixos e benefícios para os diversos sistemas corporais. Apesar dos efeitos benéficos, tem-se observado uma elevada incidência de lesões esportivas, entre elas a síndrome da dor femoropatelar (SDFP). A síndrome é uma manifestação clínica comum na prática ortopédica e fisioterapêutica, sendo um grande fator de interrupção do treinamento de corrida de rua de atletas, principalmente em mulheres. O objetivo do estudo foi coletar publicações científicas brasileiras entre 2008 e 2014 debatendo sobre a prática de corrida e a ocorrência da patologia, sua sintomatologia e etiologia, sendo o trabalho desenvolvido sob perspectiva de revisão bibliográfica não sistemática, abordando como a síndrome afeta o treinamento dos atletas, a biomecânica do joelho e do quadril, e a atuação fisioterapêutica na prevenção e exercícios de fortalecimento. Palavras-chave: Síndrome dolorosa femoropatelar. Corrida. Lesão do esporte. Reabilitação. 1. Introdução A corrida de rua é um tipo de atividade física que tem se popularizado no mundo todo, por ser uma atividade de baixo custo e altamente versátil. Oferece uma ampla variedade de ambientes para sua prática: fechados ou abertos em pista ou terrenos irregulares, em subida, no mesmo nível ou em descida, no calor do verão ou no frio do inverno, durante o dia ou à noite (SOUZA et al., 2013:36). Além da versatilidade, a prática esportiva também tem sido utilizada como lazer, reabilitação ou prática competitiva por produzir múltiplos benefícios para os diversos sistemas corporais em busca da aptidão física, bem estar e qualidade de vida (PURIM et al., 2014:300), com o intuito de prevenir o aparecimento de diversas doenças, o American College of Sports Medicine (ACSM) e a American Heart Association (AHA) preconizam a prática de atividades físicas de longa duração, intensidade moderada e com envolvimento de grandes grupamentos musculares, sendo como característica a corrida (FERREIRA et al., 2012:252). Segundo Hespanhol Junior et al. (2012:51), com o aumento de praticantes, a prevalência de lesões musculoesqueléticas nos últimos 12 meses foi de 55% dos 200 corredores entrevistados. A realização da corrida de maneira exaustiva, sem orientação ou de forma inadequada associada a anormalidades biomecânicas e anatômicas contribui para o aumento de lesões esportivas (SOUZA et al., 2013:36). Ferreira et al. (2012:252) descrevem que as lesões osteoarticulares mais comuns na corrida ocorrem nos membros inferiores. Segundo

2 2 investigação de Purim et al. (2014:302), dos 220 praticantes estudados, 65,9% relatou lesões musculoesqueléticas, com principal destaque para a articulação do joelho que apresentou quadro álgico proporcional ao aumento da quilometragem semanal percorrida. Campos et al. (2013:544) e Santos et al. (2013-b:52) relatam que a síndrome dolorosa femoropatelar (SDFP) corresponde 25% das lesões do joelho na marcha humana e 5% de todas as lesões esportivas o que torna comum em 20% da população principalmente em mulheres jovens fisicamente ativas. A SDFP é uma das disfunções mais comuns na prática ortopédica e fisioterapêutica, sendo caracterizada por dor na região anterior, peri e retropatelar, geralmente de início insidioso, sendo agravada por atividades que exigem aumento de forças de compressão da articulação patelofemoral como na corrida. Um em cada quatro indivíduos apresenta a lesão em 20 a 40% da população com idade entre 15 e 35 anos, sendo as mulheres mais acometidas (PEREIRA JUNIOR; LIMA, 2011:6; SANTOS et al., 2011:126). Almeida (2013:35) relata um recente estudo prospectivo que acompanhou 400 mulheres corredoras de rua por dois anos, como resultado, aquelas que desenvolveram SDFP tinham maior adução do quadril durante a prática esportiva. O presente estudo tem como objetivo conduzir uma revisão abordando a síndrome femoropatelar como lesão esportiva, sua prevalência e sua etiologia; de como a lesão afeta o treinamento dos atletas e a atuação do fisioterapeuta na prevenção e tratamento visando o retorno imediato do atleta à prática esportiva de forma segura. 2. Metodologia Foi realizada uma revisão de literatura não sistemática nas bases de dados Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online), como termo de procura das palavras disfunção femoropatelar, síndrome dolorosa femoropatelar, lesão esportiva, corrida de rua, complexo póstero-lateral e cadeia cinética. Foram utilizados artigos de publicações brasileiras entre 2008 e 2014, com critério de exclusão de língua estrangeira. 3. Resultados e discussão A popularização da corrida de rua Jovens e idosos têm mostrado interesse na corrida de rua de média e longa distância como prática desportiva, pois há programas governamentais e incentivos na mídia para combater o sedentarismo, muito presente nos dias de hoje, mostrando a sua popularidade em todo o mundo, crescente em número de provas e eventos competitivos em busca de aptidão física, bem estar e qualidade de vida (SOUZA et al., 2013:39; PURIM et al., 2014:300:302; PILEGGI et al., 2010:453). Apesar de todos os efeitos benéficos na prática da corrida de rua, tem aumentado a incidência de lesões esportivas, principalmente no membro inferior, por fatores intrínsecos e extrínsecos. Alguns fatores extrínsecos são preparação inadequada, falta de orientação profissional

3 3 especializada, erros de planejamento e execução do treinamento, tipo de superfície de treino, tipo de percurso, tipo de calçado, alimentação e prática concomitante com outras modalidades esportivas (SOUZA et al., 2013:36; FERREIRA et al., 2012:252). Já os fatores intrínsecos são as anormalidades biomecânicas e anatômicas tais como joelhos valgos, varos e recurvados e tíbia vara. Também leva em consideração a flexibilidade muscular, o histórico de lesões, a composição corpórea, características antropométricas, densidade óssea e condicionamento cardiovascular do atleta (SOUZA et al., 2013:36; PILEGGI et al., 2010:460; FERREIRA et al., 2012:253). O joelho, sendo uma articulação intermediária na cadeia cinemática, depende do comportamento muscular adequado do quadril e do tornozelo. O atleta que é incapaz em manter um bom alinhamento dinâmico entre os segmentos corporais dos membros inferiores nos planos frontal e transverso durante a prática esportiva, contribui para as lesões esportivas (Bittencourt, 2010:12). Segundo Hespanhol Junior et al. (2012:51), a maioria (48,5%) dos 220 atletas entrevistados em seu estudo preferiu treinar sem nenhum tipo de acompanhamento profissional, enquanto 41% dos entrevistados treinou com equipes de corrida. A inexperiência na prática de corrida é um dos principais fatores extrínsecos, sendo a síndrome da dor femoropatelar (SDFP) uma das lesões esportivas mais frequentes entre os corredores. Souza et al. (2013:39) relatam que a atividade realizada em alta intensidade juntamente com os fatores extrínsecos gera um maior valor nas forças de reação com o solo a qual é transmitida para a estrutura funcional do joelho do atleta, favorecendo o surgimento da SDFP. A inexperiência somada aos sintomas e sintomas da SDFP resultam em consequências negativas das lesões que afetam o bem-estar psicológico do atleta, comprometendo a sua saúde mental através de sintomas como depressão, medo, frustração, impaciência e uma imagem desfavorável à pratica de corrida, por não saber se pode confiar na articulação ou no músculo, gerando medo e receio de utilização máxima (FERREIRA et al., 2012:254; CATELLI et al., 2012:63). A síndrome dolorosa femoropatelar na corrida de rua A SDFP é considerada como uma manifestação clínica comum na prática ortopédica e fisioterapêutica, sendo caracterizada pela desordem dolorosa difusa localizada na região anterior, peri e retropatelar de origem não-traumática (NOBRE, 2011:168; NETO et al., 2011:96; MEIRA et al., 2012:71; LIPORACI et al., 2013:198). A SDFP é descrita amplamente em outros termos pelos profissionais de saúde como: condromalacia patelar, dor anterior do joelho e síndrome de compressão patelar ou disfunção patelofemoral (SANTOS et al., 2013-a:226). Para a categoria de atletas que mais desenvolvem a SDFP, o termo joelho de corredor é o mais utilizado (CATELLI et al., 2012:64). Os fatores predisponentes para o desenvolvimento da síndrome são: alterações estáticas tais como desalinhamento patelar (patela alta ou baixa), rotação lateral da tíbia, alteração do ângulo Q, anteversão femoral, má distribuição das forças de reação ao solo devido a alterações no tornozelo e pé (pronação subtalar excessiva, torção tibial externa), diminuição

4 4 da profundidade da fossa troclear, encurtamento e insuficiência do retináculo lateral, encurtamento dos músculos ísquiotibiais e do tracto íliotibial (NOBRE, 2011:168; NETO et al., 2011:96; MEIRA et al., 2012:71-72; LIPORACI et al., 2013:198; ALMEIDA, 2013:1; PIAZZA et al., 2012:51). Apesar de mecanismos diversos para a lesão, alguns autores apresentam suas teorias. Campos et al. (2013:547) relatam que estudos recentes comprovam que a diminuição de força da musculatura do joelho tem sido um fator de risco para a síndrome. Nakagawa et al. (2008:66) apontam para a fraqueza dos músculos abdutores e rotadores laterais do quadril. Ferreira et al. (2011:207) em seu estudo ratificam que além da instabilidade dinâmica da patela, a fraqueza dos músculos estabilizadores pélvicos também predispõe para a alteração biomecânica da articulação patelofemoral. Já Santos et al. (2011:126) e Santos et al. (2013-b:53) falam que uma alteração da atividade do músculo vasto medial oblíquo (VMO) em relação ao músculo vasto lateral oblíquo (VLO) ocasiona a tração lateral anormal e deslocamento inadequado da patela. Almeida (2013:30) enfatiza que por muitos anos os estudos focaram nos estabilizadores dinâmicos da patela como fator de risco, porém nos últimos 10 anos tem crescido o entendimento da importância dos estabilizadores do quadril junto com os estabilizadores dinâmicos para manter a integridade da articulação patelofemoral. O desequilíbrio dos estabilizadores dinâmicos está relacionado com as forças e da contração muscular entre o VLO e o VMO juntamente com a fraqueza dos músculos rotadores e abdutores do quadril. Tal desequilíbrio é considerado o fator primordial para o surgimento de sintomas, afetando o desempenho do atleta, limitando a execução de atividades motoras funcionais (NOBRE, 2011:169; MEIRA et al., 2012:71-72; LIPORACI et al., 2013:198; PIAZZA et al., 2012:51; BURMANN et al., 2011:38). O VMO atua junto com o ligamento patelofemoral, que é o principal estabilizador estático para a prevenção do deslocamento lateral patelar. Com a displasia do VMO, há riscos de luxação patelar, sendo o ligamento a primeira estrutura a ser lesionada. O atraso do início da ativação do VMO durante a corrida também é um dos fatores de risco para a SDFP (BURMANN et al., 2011:39; CATELLI et al., 2012:65; NOBRE, 2011:169). Há diversos estudos que concentram-se no VMO e VLO acerca do atraso do início da ativação muscular do VMO em relação ao VLO, levando a um movimento lateral anormal e hiperpressão na articulação patelofemoral, quando comparados aos atletas sem SDFP (CATELLI et al., 2012:65; NOBRE, 2011:169). Os sinais e sintomas característicos da SDFP são dor ao movimento do joelho, dor à palpação e alteração de mobilidade patelar, crepitação e edema (LIPORACI et al., 2013:199; SANTOS et al., 2013-b:52). São percebidos ou agravados após o exercício intenso, podendo limitar suas atividades diárias (PEREIRA JUNIOR; LIMA, 2011:8). Segundo Piazza et al. (2012:53), a dor patelofemoral normalmente se agrava durante a corrida que exige altos níveis de contração, tanto a concêntrica como excêntrica do quadríceps. Levando em consideração que a articulação patelofemoral recebe uma força sete vezes maior que o peso do corpo em comparação à força de metade do peso do corpo durante a marcha normal (PEREIRA JUNIOR; LIMA, 2011:6).

5 5 Sua incidência é maior em população jovem, fisicamente ativa do sexo feminino com grau de treinamento mais elevado, associada a atividades, entre elas a corrida, que aumentam o estresse na articulação patelofemoral (LIPORACI et al., 2013:199; BALDON et al., 2011:159; ALMEIDA, 2013:34). O achado mais comum em mulheres é o mau posicionamento da patela em função das diferenças estruturais na largura da pelve, rotação interna do fêmur e joelho valgo levando a alterações biomecânicas e distribuição anormal da força de pressão na articulação patelofemoral. A rotação medial e a adução excessiva do quadril durante a prática desportiva aumentam o ângulo Q, alterando a sua trajetória patelar, aumentando o valgo dinâmico (PIAZZA et al., 2012:51; PEREIRA JUNIOR; LIMA, 2011:6; NAKAGAWA, 2008:16; BALDON et al., 2011:161). As mulheres com SDFP apresentam diminuição da capacidade de desacelerar ou resistir ao momento valgo externo durante as atividades funcionais (NAKAGAWA, 2008:25). Nas avaliações físicas, são encontradas alterações biomecânicas em grande parte o geno valgo, a rotação interna do fêmur e a lateralização da patela. A presença do geno valgo foi um achado comum nas mulheres avaliadas, por normalmente apresentarem pelve larga ocasionando o desalinhamento dos membros inferiores e articular, e consequentemente o ângulo Q ou ângulo do quadríceps (PEREIRA JUNIOR; LIMA, 2011:7). O ângulo Q é formado pela interação resultante não colinear de duas forças primárias que agem sobre a patela por meio de uma linha imaginária, vetor de força do quadríceps (FQ), começando do centro da patela até a espinha ilíaca ântero-superior (EIAS), e uma outra linha, vetor de força do tendão patelar (FTP), traçada da tuberosidade anterior da tíbia até o centro da patela. A variação normal do ângulo é de 13 a 18º. É considerado varo quando o ângulo é inferior a 13º e valgo quando o ângulo é superior a 18º, sendo um fator predisponente para SDFP (NAKAGAWA et al., 2008:66; PILEGGI et al., 2010:455). Nakagawa (2008:3) descreve que, na SDFP, o ângulo Q é influenciado por três movimentos do membro inferior: rotação tibial, rotação femoral e o valgo do joelho. Distalmente, o ângulo Q é influenciado pelo movimento da tíbia em relação ao fêmur, ou seja, rotação tibial lateral movendo a tuberosidade da tíbia lateralmente, aumentando o valgo. Proximalmente, o ângulo Q também é influenciado pela rotação femoral, aumentando a rotação medial e, consequentemente aumentando o ângulo Q movendo a patela medialmente em relação à EIAS e a tuberosidade tibial. O joelho valgo é o resultado da adução femoral, dispondo a patela medialmente em relação à EIAS; da abdução tibial movendo lateralmente a tuberosidade da tíbia. Com os fatores etiológico e biomecânico, atribuídos à alta incidência dessas lesões nas mulheres fisicamente ativas, propõe-se que tenha comprometimento dos músculos do quadril que ocasione desarranjos biomecânicos nas articulações do membro inferior (CATELLI et al., 2011: 64; ALMEIDA, 2013:3). As mulheres não utilizam corretamente os músculos do quadril para distribuir energia proveniente de movimentos esportivos, adotando estratégias biomecânicas diferentes quando comparados aos homens, sendo incapaz da musculatura do quadril em controlar a adução e rotação interna do fêmur ou abdução e rotação externa do fêmur durante a corrida (BALDON et al., 2011:159). A articulação patelofemoral tem sido reconhecida nos estudos que pode ser influenciada pela interação dos segmentos do membro inferior, ou seja, pelo movimento anormal da tíbia e do

6 6 fêmur. O comprometimento da musculatura proximal à articulação patelofemoral, em especial a fraqueza dos músculos do quadril (abdutores e rotadores laterais) que leva o menor controle dos movimentos do fêmur no plano frontal e transverso (NAKAGAWA, 2008:1-2). Relação anatômica e biomecânica dos rotadores e abdutores do quadril e VMO A fraqueza dos músculos do quadril, principalmente dos abdutores e rotadores laterais leva a um menor controle dos movimentos no plano frontal e transverso do joelho. Enquanto isso, o VLO emite forças que o VMO não consegue contrabalançar resultando em adução e rotação medial excessiva do fêmur e assim, promovendo o deslocamento lateral e alinhamento inadequado da patela (NAKAGAWA et al., 2008:67; MEIRA et al., 2012:73). Os autores Pereira Junior & Lima (2011:6) e Meira et al. (2012:72) fazem uma breve revisão de conceitos biomecânicos das articulações fêmoropatelar e fêmorotibial para a melhor compreensão como ocorre a disfunção na articulação patelofemoral. A patela executa duas funções biomecânicas importantes, uma em que auxilia na extensão do joelho aumentando o braço de alavanca de força do quadríceps, fazendo com que o tendão do quadríceps se desloque anteriormente. Outra função da patela é distribuir as forças de estresse que atuam no fêmur, aumentando a área de contato entre o tendão patelar e o fêmur, permitindo a melhor distribuição da força de compressão. Sendo a dinâmica patelar alterada associada ao aumento de forças de reação e compressão acaba por afetar a execução de atividades motoras funcionais do corredor, diminuindo ainda o seu desempenho nos treinos. Levando em consideração que a principal estrutura responsável por ativar as forças exercidas na patela é o músculo quadríceps, sendo o principal extensor do joelho, controlando a posição da patela em relação à tróclea por meio de fibras oblíquas de VMO e VLO. A tração entre VMO e VLO é importante, com comportamento sincrônico e exercendo a função antagonista, pois determina e estabiliza a posição da patela evitando a lateralização lateral da patela. A força exercida pelo VLO também está relacionada ao tracto íliotibial e ao retináculo lateral, ficando assim uma importante função estabilizadora junto com o ligamento cruzado anterior (LCA) impedindo o deslocamento anterior excessivo da tíbia (NOBRE, 2011:169; SANTOS et al., 2011:126:131; HAUPENTHAL et al., 2009:62). O músculo tensor da fáscia lata (TFL) do tracto íliotibial é um estabilizador ântero-lateral do joelho. A fraqueza do mesmo leva a um aumento das forças de cisalhamento e, consequentemente, um aumento do estresse patelofemoral (FERREIRA et al., 2011:210). A flexibilidade do tracto íliotibial, que suas fibras distais se inserem na faceta lateral da patela, e os músculos flexores do quadril impedem a anteversão pélvica, assim como a rotação medial do fêmur, influenciando positivamente no alinhamento da articulação femoropatelar e também na estabilização da pelve durante a marcha (NAKAGAWA et al., 2008:69-70). Os músculos abdutores, rotadores laterais e extensores compõem o complexo póstero-lateral do quadril (ALMEIDA, 2013:31). O controle do complexo lombo-pelve-quadril na SDFP é importante, pois ele atua como o core de cadeia cinética funcional, assegurando que o local da inserção proximal dos músculos abdutores e rotadores laterais do quadril seja estável. O complexo lombo-pelve-quadril (centro) é como uma caixa formada pelos músculos abdominais anteriormente, pelos

7 7 músculos para-espinhais e glúteos posteriormente, o músculo diafragma superiormente e o assoalho pélvico junto com a cintura do quadril inferiormente (NAKAGAWA et al., 2008:69). O controle inadequado do complexo pode comprometer a estabilidade dinâmica e resultar no aumento do torque abdutor do joelho (ALMEIDA, 2013:5). Maia et al. (2012:164) ressaltam a importância do músculo glúteo médio (GMed) para a estabilização pélvica e manutenção da cinemática do joelho, cuja função principal é abdução do quadril. A fraqueza do GMed acarreta a queda da pelve contralateral e excesso de valgo dinâmico, e na morfologia feminina o valgo é mais acentuado que no sexo masculino. Nakagawa (2008:3-4), descreve sobre a fraqueza do GMed durante as atividades dinâmicas, onde há adução femoral excessiva juntamente com rotação medial produzindo um aumento do ângulo Q e, por conta disso, uma hiperpressão lateral na articulação patelofemoral. Já o tornozelo influencia na cinemática do joelho que é a articulação intermediária dos membros inferiores, sendo a pronação excessiva junto com o aumento da rotação interna e da adução do fêmur resulta em compensações e valgismo dinâmico do joelho (BITTENCOURT, 2010:12). Intervenção fisioterapêutica para a prevenção e fortalecimento do membro inferior Hoje em dia há diversos protocolos de fortalecimento voltado à prevenção e reabilitação de atletas com SDFP. A intervenção do fisioterapeuta na patologia é de fundamental importância, visto que os profissionais dessa área desenvolvem programas de tratamento mais eficaz com o objetivo de diminuir o tempo de recuperação e promover o retorno imediato do atleta à corrida de rua de forma mais segura. Tem-se obtido resultados satisfatórios através do tratamento conservador que inclui cinesioterapia (exercícios de fortalecimento em cadeia cinética aberta (CCA) e em cadeia cinética fechada (CCF)), além de treinos neuromusculares, alongamentos, eletroestimulação neuromuscular, e outras intervenções fisioterapêuticas para o maior controle no plano transverso e frontal do movimento do fêmur (MEIRA et al., 2012:72; HESPANHOL JUNIOR et al., 2011:51; NETO et al., 2011:96; BALDON et al., 2011:163; SANTOS et al., 2013-a:229; SANTOS et al., 2013-b:53; NAKAGAWA, et al., 2008:68). Neto et al. (2011:96:98) falam da importância da cinesioterapia no protocolo de fortalecimento, pois tem como objetivo promover um equilíbrio entre o estabilizadores dinâmicos, o VMO e o VLO através de exercícios em CCA e CCF. Sugerem que seja abordagem inicial compreendendo flexibilidade, fortalecimento, braço de suporte ou uso de fita adesiva para posicionar a patela, órteses para pés com a finalidade de aumentar a flexibilidade do quadríceps e dos posteriores da coxa e melhorar o controle e a força do VMO. O termo cadeia cinética descreve a ativação sequencial dos segmentos do membro inferior, gerando força, estabilização do membro e transferência da força para a extremidade distal do membro inferior. A CCA é uma atividade em que o componente distal do membro inferior não está fixo, sendo livre no espaço gerando movimento do segmento de forma isolada. Já a CCF envolve exercícios com movimentos multiarticulares executados com o componente distal fixa, com descarga de peso associada gerando a cocontração dos músculos agonistas e antagonistas, promovendo maior estabilização articular e estimulando a propriocepção muscular. (NOBRE, 2011:169).

8 8 Os exercícios em CCF utilizados de forma isolada e associada com outras técnicas fisioterapêuticas como, por exemplo, quiropraxia, demonstram resultados significativos tais como aumento de força muscular, atividades funcionais recuperadas e redução do quadro álgico. Em CCF, o agachamento bipodal realizado até próximo dos 50º de flexão do joelho ocorre maior amplitude de sinal do VMO e cocontração dos músculos ísquiotibiais gerando segurança na estabilidade articular e menor estresse na articulação patelofemoral. Exercícios em CCA também foram utilizados no tratamento, porém comparados aos exercícios de CCF, a última mostrou ter mais melhora (CAMPOS et al., 2013:547; NETO et al., 2011:99; NOBRE, 2011: ; MEIRA et al., 2012:73). As rotações do quadril durante os exercícios de agachamento são aplicados em uma fase mais tardia da reabilitação com a finalidade de recrutar diferentes porções musculares do quadríceps promovendo um maior equilíbrio entre os estabilizadores da patela (NETO et al., 2011:100). Almeida (2013:2) relata que a estabilização do joelho seria adquirida com uma integração adequada entre os músculos estabilizadores locais, distais e proximais do joelho. Ferreira et al. (2012:210) citam a importância de prescrever e incluir os exercícios específicos no protocolo de fortalecimento que promovam sinergismo da musculatura estabilizadora lateral da patela quando os exercícios de agachamento bipodal não seriam suficientes para recuperar a força do GMed. O exercício de agachamento associado à abdução da coxa favoreceu a ativação do GMed, porém observaram a ativação do vasto lateral longo (VLL) que não é preconizada na intervenção da síndrome, pois o VLL favorece o deslocamento lateral da patela. Entretanto o agachamento associado à adução isométrica da coxa mostrou um aumento da atividade mioelétrica do VMO, sendo o mais indicado no tratamento por enfatizar a ativação do GMed e a atividade do VMO. Segundo estudo de Baldon et al. (2011:163), o treino neuromuscular de seis semanas constituído de exercícios pliométricos, de equilíbrio, de fortalecimento dos membros superiores e inferiores e de estabilização do complexo lombo-pelve-quadril melhora o desempenho dos atletas e as variáveis cinemáticas e cinéticas do membro inferior diminuindo o varo e o varo dinâmicos do joelho, reforçando a eficiência do treino. Santos et al. (2013- b:53) citam que o fortalecimento em oito semanas do complexo lombo-pelve-quadril melhora a estabilidade do joelho diminuindo a dor e melhorando a capacidade funcional, pois com o aumento da atividade mioelétrica do GMed influenciou na melhora do torque durante a extensão do joelho. Além da cinesioterapia e do treino neuromuscular, Catelli et al. (2012:67) sugerem que o alongamento do membro inferior seja usado como forma de prevenção e tratamento, pois nos atletas com SDFP apresentam menores índices de flexibilidade no gastrocnêmio, sóleo, quadríceps e ísquiotibiais sendo que o encurtamento muscular promove um mau alinhamento patelar desencadeando a dor. Miyamoto et al. (2010:271) observaram em seu estudo preliminar que após a realização do alongamento muscular segmentar apresentou melhora significativa no ângulo Q e, consequentemente menos estresse articular e a dor. Campos et al. (2013:548) avaliaram estudos de alongamento associada à técnica de reeducação postural global (RPG) mostrando melhora significativa da intensidade da dor, maiores ganhos de flexibilidade e realinhamento do joelho comparado aos que realizaram alongamento segmentar dos músculos ísquiotibiais e gastrocnêmio. A flexibilidade normalizada do tracto

9 9 íliotibial e dos músculos ísquiotibiais diminuiu a anteversão pélvica e a rotação medial do fêmur (NAKAGAWA et al., 2008:69). Segundo estudo de Lopes et al. (2010: ), o alongamento é uma das técnicas mais utilizadas na prevenção e reabilitação para ganhar amplitude de movimento e mobilidade adequada aos tecidos, porém tem efeito negativo na força muscular. A diminuição da força muscular está associada à redução no recrutamento de unidades motoras, ativação dos órgãos tendinosos de Golgi e contribuição dos nociceptores. A eletroestimulação neuromuscular tem sido amplamente usada há muitos anos na reabilitação para o tratamento de atrofias musculares ou para o aumento de força muscular. A corrente russa associada a exercícios resistidos tais como leg press e cadeira extensora, proporcionam o ganho de força e, consequentemente melhora do quadro álgico em atletas com SDFP, sendo mais eficiente no auxilio ao fortalecimento muscular (SANTOS et al., 2013-b:57). Há outras intervenções fisioterapêuticas que são eficazes para a redução do quadro álgico. Entre as intervenções, a aplicação de taping mostrou ser benéfica para a redução do quadro álgico, porém que não altera o sinal eletromiográfico nos músculos nas condições de facilitação ou inibição e pode também afetar a propriocepção para os movimentos de flexão e extensão do joelho. A utilização de órteses de pé ou bracing demonstram melhora da função além da melhora do quadro álgico, pois ativa a percepção no calcanhar e, consequentemente melhora também os movimentos passivos de rotação interna e extensão do quadril (SANTOS et al., 2013-a:230). O treinamento com biofeedback para estabilizar a patela com a incorporação inicial do VMO e a contração sustentada durante o ciclo da marcha também é incluído no protocolo de reabilitação (SANTOS et al., 2011:131). 4. Conclusão Este trabalho de revisão de literatura não sistemática procurou identificar entre publicações científicas brasileiras a ocorrência da SDFP nas corridas de rua, como lesão esportiva com maior incidência entre corredores, principalmente em mulheres. Sendo a lesão comum na prática ortopédica e fisioterapêutica, com sinais e sintomas que afetam o desempenho do atleta, estimula o fisioterapeuta a desenvolver programas de prevenção e diversos protocolos de reabilitação, dando maior ênfase nos exercícios em CCF de forma isolada ou associada com outra técnica por promover melhora no fortalecimento muscular do joelho e do quadril e consequentemente redução do quadro álgico. Portanto o fortalecimento associada a eletroestimulação neuromuscular é a prática fisioterapêutica mais comum e eficiente no tratamento da SDFP para o retorno imediato do atleta à corrida de forma segura e consciente. Referências

10 10 ALMEIDA, Gabriel Peixoto Leão. Relação do valgo dinâmico do joelho com a força muscular do quadril e tronco em indivíduos com síndrome patelofemoral f. Dissertação (Mestrado em Ciências) Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Programa de Ciências da Reabilitação, São Paulo, BALDON, Rodrigo de Marche; LOBATO, Daniel Ferreira Moreira; CARVALHO, Lívia Pinheiro; WUN, Paloma Yan Lam; SERRÃO, Fábio Viadanna. Diferenças biomecânicas entre os gêneros e sua importância nas lesões do joelho. Fisioterapia em Movimento, v. 24, n. 1, p , jan./mar., BITTENCOURT, Natalia Franco Netto. Fatores preditores para o aumento do valgismo dinâmico do joelho em atletas f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) Universidade Federal de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação, Belo Horizonte, BURMANN, Ricardo Carli; LOCKS, Renato; POZZI, João Fernando Argento; KONKEWICZ, Ewerton Renato; SOUZA, Marcos Paulo. Avaliação dos fatores predisponentes nas instabilidades femoropatelares. Acta Ortopédica Brasileira, v. 19, n. 1, p , CAMPOS, Iara Regina Marcelino; SALES, Adriana Natalia Silva; MARTINS, Amanda Gracielle Vaz; SANTOS, Daniele Ferreira dos; BARBOSA, Deyse Alves; AGUIAR, Jéssica Barbosa Costa; PEREIRA, Lorena Maia; BRAGA, Nayara Campos; FANTINATI, Adriana Márcia Monteiro. Tratamento fisioterapêutico na síndrome da dor patelofemoral: uma revisão da literatura. Revista Movimenta, v. 6, n.3, CATELLI, Danilo Santos; KURIKI, Heloyse Uliam; NASCIMENTO, Paulo Roberto Carvalho do. Lesão esportiva: um estudo sobre a síndrome dolorosa femoropatelar. Motricidade, v. 8, n. 2, p , FELÍCIO, Lilian Ramiro; DIAS, Luiza A.; SILVA, Ana P. M. C.; OLIVEIRA, Anamaria S.; BEVILAQUA-GROSSI, Débora. Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios de agachamento em indivíduos saudáveis. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 15, n. 3, p , mai./jun., FERREIRA, Alberto Cantídio; DIAS, Jésus Magno Cabral; FERNANDES, Rafael de Melo; SABINO, George Schayer; ANJOS, Marco Túlio Saldanha dos; FELÍCIO, Diogo Carvalho. Prevalência e fatores associados a lesões em corredores amadores de rua do munícipio de Belo Horizonte, MG. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 18, n. 4, p , jul./ago., HAUPENTHAL, Alessandro; PIZZOLATTI, André Luiz Almeida; MANNRICH, Giuliano; KIMURA, Marcos Toshifumi; MENEZES, Fábio Sprada. O efeito do exercício sobre a estabilidade anterior do joelho. Fisioterapia em Movimento, v. 22, n. 1, p , jan./mar., 2009.

11 11 HESPANHOL JUNIOR, Luiz Carlos; COSTA, Leonardo O. P.; CARVALHO, Aline C. A.; LOPES, Alexandre D. Perfil das características do treinamento e associação com lesões musculoesqueléticas prévias em corredores recreacionais: um estudo transversal. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 16, n. 1, p , jan./fev., LIPORACI, Rogério Ferreira; SAAD, Marcelo Camargo; FELÍCIO, Lílian Ramiro; BAFFA, Augusto do Prado; GROSSI, Débora Bevilaqua. Contribuição da avaliação dos sinais clínicos em pacientes com síndrome da dor patelofemural. Acta Ortopédica Brasileira, v. 4, n. 22, p , LOPES, Rauena Souto Diogo; BARJA, Paulo Roxo; MATOS, Ludmilla Karen Brandão Lima de; DELMONDES, Felipe da Fonseca; LOPES, Pablo Francisco Diogo; SILVA, Klaus Avelino Santos e; LIMA, Mario Oliveira. Influência do alongamento muscular e da mobilização neural sobre a força do músculo quadríceps. ConScientiae Saúde, v. 9, n. 4, p , MAIA, Maurício Silveira; CARANDINA, Marcelo Henrique Factor; SANTOS, Marcelo Bannwart; COHEN, Moises. Associação do valgo dinâmico do joelho no teste de descida de degrau com a amplitude de rotação medial do quadril. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 18, n. 3, p , mai./jun., MEIRA, Saulo Sacramento; VILELA, Alba Benemérita Alves; SOUZA; MATOS, Ionara Magalhães de; BEZERRA, Soraya de; PESTANA, Adesilda Maria Silva. Síndrome da dor femoropatelar: uma revisão sistemática. Brazilian Journal of Biomechanics, v. 13, n. 25, MIYAMOTO, Gisela Cristiane; SORIANO, Fernanda Regina; CABRAL, Cristina Maria Nunes. Alongamento muscular segmentar melhora função e alinhamento do joelho de indivíduos com síndrome femoropatelar: estudo preliminar. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 16, n. 4, p , jul./ago., NAKAGAWA, Theresa Helissa. Função dos músculos abdutores e rotadores laterais do quadril no tratamento da síndrome da dor femoropatelar f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pósgraduação em Fisioterapia, São Carlos, NAKAGAWA, Theresa Helissa; MUNIZ, Thiago Batista; BALDON, Rodrigo de Marche; SERRÃO, Fábio Viadanna. A abordagem funcional dos músculos do quadril no tratamento da síndrome da dor femoro-patelar. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 21, n. 1, p , jan./mar., NETO, Mansueto Gomes; DOURADO, Thiago Carneiro Farias; DOURADO, Paula Carneiro Farias; RODRIGUES JUNIOR, Erenaldo; DIAS, Renato Santos. Aplicação e efeitos da

12 12 cinesioterapia em indivíduos com síndrome da dor femoropatelar. Revista Científica da UNIRB, v. 2, n. 3, p , jun., NOBRE, Thatiana Lacerda. Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 24, n. 1, p , jan./mar., PEREIRA JÚNIOR, Altair Argentino; LIMA, Walter Celso de. Avaliação da síndrome da dor patelofemoral em mulheres. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza, v. 24, n. 1, p. 5-9, jan./mar., PIAZZA, Lisiane; LISBOA, Aline Cristina Alvez; COSTA, Valdirene; BRINHOSA, Gisela Cristina da Silva; VIDMAR, Marlon Francys; OLIVEIRA, Luiz Fernando Bortoluzzi de; LIBARDONI, Thiele de Cássia; SANTOS, Gilmar Moraes. Sintomas e limitações funcionais de pacientes com síndrome da dor patelofemoral. Revista Dor, São Paulo, v. 13, n. 1, p , jan./mar., PILEGGI, Paula; GUALANO, Bruno; SOUZA, Maisa; CAPARBO, Valéria de Falco; PEREIRA, Rosa Maria Rodrigues; PINTO, Ana Lucia de Sá; LIMA, Fernanda Rodrigues. Incidência e fatores de risco de lesões osteomioarticulares em corredores: um estudo de coorte prospectivo. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 24, n. 4, p , out./dez., PURIM, Kátia Sheylla Malta; KAPPTISKI, Ana Cláudia; BENTO, Paulo César Barauce; LEITE, Neiva. Lesões desportivas e cutâneas em adeptos de corrida de rua. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 20, n. 4, jul./ago., SANTOS, Luciano Teixeira dos; ALMEIDA, Renato Santos de; WITTMANN, João Irineu; CARMO, Odir de Souza; NOGUEIRA, Leandro Alberto Calazans. A utilização da reabilitação e exercícios terapêuticos na síndrome da dor femoropatelar : uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v. 7, n. 39, p , mai./jun., SANTOS, Gilmar Moraes; RIES, Lilian Gerdi Kittel; SPERANDIO, Fabiana Flores; SAY, Karina Gramany; PULZATTO, Flávio; MONTEIRO-PEDRO, Vanessa. Tempo de início da atividade elétrica dos estabilizadores patelares na marcha em sujeitos com e sem síndrome de dor femoropatelar. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 24, n. 1, p , jan./mar., SANTOS, Ricardo Lucas dos; SOUZA, Márcia Leal São Pedro; SANTOS, Fernanda Andrade dos. Estimulação elétrica neuromuscular na disfunção patelofemoral: revisão de literatura. Acta Ortopédica Brasileira, v. 21, n. 1, p , SOUZA, Carlos André Barros; AQUINO, Flávia Alves de Oliveira; BARBOSA, Maria de Lourdes Caldas; ALVAREZ, Rafaela Baggi Prieto; TURIENZO, Tiene Teixeira. Principais

13 13 lesões em corredores de rua. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 10, n. 20, p , jul./set., 2013.

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL SÍNDROME PATELOFEMORAL A Síndrome da Dor Fêmoropatelar (SDFP) é ocasionada por um desequilíbrio biomecânico, que atinge a articulação do joelho, mais especificamente a articulação entre o fêmur e a patela.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula.

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula. AVALIAÇÃO DO JOELHO 1. Anatomia Aplicada: Articulação Tibiofemoral: É uma articulação em dobradiça modificada que possui 2 graus de liberdade; Posição de repouso: 25 de flexão; Posição de aproximação máxima:

Leia mais

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia Docente: Profa. Dra. Débora Bevilaqua-Grossi 1) Palpação de estruturas Responsáveis: Marcelo Camargo

Leia mais

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos Conhecimento Técnico Construir Argumentos 1 Manhã (9:00 12:00) 04/10 (terça-feira) Principais 05/10 Lesões das 06/10 (quarta-feira) Modalidades Esportivas (quinta-feira) (Corrida e Futebol) Ms Andrea Bloco

Leia mais

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII)

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) 1 SÓLEO GASTROCNÊMIO FIBULAR TIBIAL POSTERIOR FLEXORES CURTO DOS DEDOS L C (Marques, 2005) 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÉ BIPEDESTAÇÃO /MARCHA MECANISMO ANTIGRAVITACIONAL

Leia mais

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Clique para adicionar texto

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Clique para adicionar texto AVALIAÇÃO DO JOELHO Clique para adicionar texto ANATOMIA PALPATÓRIA Fêmur Côndilos femurais ( Medial e Lateral ) Sulco Troclear ou Fossa Intercondiliana Epicôndilos femurais ( Medial e Lateral ) Tíbia

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000)

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Este estudo buscou investigar o efeito das variações de posição dos pés no agachamento no

Leia mais

Abordagem fisioterapêutica na síndrome da disfunção femoropatelar

Abordagem fisioterapêutica na síndrome da disfunção femoropatelar 1 Abordagem fisioterapêutica na síndrome da disfunção femoropatelar Resumo Régia Maria de Oliveira Coelho 1 regia.coelho@bol.com.br Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Fisioterapia em Ortopedia

Leia mais

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura.

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Kelly Karyne Chaves Silva; Francisca Jerbiane Silva Costa; Thais Muratori Holanda (Orientadora). Faculdade do Vale do

Leia mais

Biomecânica do. Complexo Articular do Joelho 08/08/2016. COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO. Isabel Sacco

Biomecânica do. Complexo Articular do Joelho 08/08/2016. COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO. Isabel Sacco Biomecânica do Complexo Articular do Joelho Isabel Sacco COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO Atividades Vida Diária Atividade Física Atividades Esportivas Reabilitação Complexo Articular do Joelho Femorotibial

Leia mais

Pós Graduação em. Exercício e lesões do Joelho. Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto

Pós Graduação em. Exercício e lesões do Joelho. Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto Pós Graduação em Exercício e lesões do Joelho Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto 1 Articulação intermédia dos MMII Trabalha em compressão pela ação da gravidade Possui principalmente 01 grau de liberdade e,

Leia mais

SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Saulo Sacramento Meira 1, Alba Benemérita Alves Vilela 2, SOUZA, Ionara Magalhães de Matos 3, Soraya de Bezerra 4 ; Adesilda Maria Silva Pestana 1

Leia mais

JOELHO INTRODUÇÃO ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA 28/08/2015. Mais complexa articulação do corpo

JOELHO INTRODUÇÃO ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA 28/08/2015. Mais complexa articulação do corpo INTRODUÇÃO Mais complexa articulação do corpo JOELHO PROF. DR. Wouber Hérickson de B. Vieira DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA - UFRN hericksonfisio@yahoo.com.br Local mais comum de lesões desportivas Resiste

Leia mais

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi Pilates Funcional Um corpo livre de tensão nervosa e fadiga é o abrigo ideal fornecido pela natureza para abrigar uma mente bem equilibrada, totalmente capaz de atender com sucesso todos os complexos problemas

Leia mais

GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR

GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR BRUNA BATISTA DOS SANTOS 1 ; ALINE DIAS ALELUIA DE CASTRO. 1, IKEZAKI, F. I. 2 Resumo Objetivo: Verificar a influência do Glúteo Médio (GM) nas

Leia mais

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS TÍTULO: PREVALÊNCIA DE LESÕES EM CORREDORES DOS 10 KM TRIBUNA FM-UNILUS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA AUTOR(ES):

Leia mais

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Segundo Myers (2010), a Liberação Miofascial tem sido muito utilizada na última década com objetivo de contribuir para a flexibilidade muscular.

Leia mais

É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de

É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de reabilitação, seja qual for o diagnóstico Fêmur Tíbia Fíbula Patela

Leia mais

A EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA

A EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA A EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA Nicole Trento Moraes¹ Thaine Cristina Garlet 1 Daniela Branco Liposcki 1,2 1 Centro Universitário Unifacvest, Lages, SC, Brasil 2 Pontifícia Universidade

Leia mais

28/08/2015 CINTURA PÉLVICA E QUADRIL INTRODUÇÃO. Transmissão do peso da cabeça, tronco e MMSS para os MMII INTRODUÇÃO ÍNDICE DE ASSUNTOS

28/08/2015 CINTURA PÉLVICA E QUADRIL INTRODUÇÃO. Transmissão do peso da cabeça, tronco e MMSS para os MMII INTRODUÇÃO ÍNDICE DE ASSUNTOS ÍNDICE DE ASSUNTOS CINTURA PÉLVICA E QUADRIL PROF. DR. Wouber Hérickson de B. Vieira DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA - UFRN hericksonfisio@yahoo.com.br INTRODUÇÃO ANATOMIA FUNCIONAL Estrutura óssea Estrutura

Leia mais

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES Ft. Flávio Martins -Formado em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes -Pós Graduando em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Gama Filho RJ -Programa

Leia mais

Apostila de Cinesiologia

Apostila de Cinesiologia 1 FACIS - Faculdade de Ciências da Saúde Fisioterapia Apostila de Cinesiologia Aula Prática Coxo Femoral Este material é fruto do trabalho iniciado na monitoria de 2009. Ainda esta em fase de construção.

Leia mais

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva.

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. Ementas MÓDULO AVALIAÇÃO - 40 horas -Introdução à fisioterapia esportiva (1 hora) Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. -Avaliação cinético-funcional dos membros superiores

Leia mais

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Considerações iniciais EXCÊNTRICA CONCÊNTRICA ISOMÉTRICA F m F m F m P V P V P V = 0 Potência < 0 Potência >

Leia mais

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu Marcha Normal José Eduardo Pompeu Marcha Humana Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: degraus, mudanças de superfícies e

Leia mais

DEFINIÇÃO. Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra.

DEFINIÇÃO. Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra. ANÁLISE DA MARCHA DEFINIÇÃO Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra. Constitui-se se de movimentos automatizados que variam de

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA)

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) A lesão do ligamento cruzado anterior é uma das lesões mais comuns no joelho. Atletas que praticam esportes de alta demanda, amadores ou recreacionais, como o

Leia mais

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta. Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido

Leia mais

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes Cinesiologia aplicada a EF e Esporte Prof. Dr. Matheus Gomes 1 Cinesiologia PARTE I Descrição dos movimentos e ações musculares 2 Planos e Eixos Plano Frontal ou Coronal (eixo sagital ou ânteroposterior)

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Av. Andrômeda, 500 Alphaville Barueri SP CEP 06473-000 Disciplina: Educação Física 6ª Série Ensino Fundamental

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar

Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 24, n. 1, p. 167-172, jan./mar. 2011 Licenciado sob uma Licença Creative Commons [T] Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada

Leia mais

CASO CLÍNICO BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO O pé é considerado como uma das mais importantes articulações do corpo, pois além de possuir importantes funções no suporte de peso e na marcha, ele é causa

Leia mais

FISIOTERAPIA Prevenção de Lesões

FISIOTERAPIA Prevenção de Lesões FISIOTERAPIA Prevenção de Lesões Fisioterapeuta Vinícius Santos Mestrando em Ciências da Reabilitação Especialista em Músculoesquelética Especialista em Esporte - SONAFE FISIOTERAPIA Prevenção de Lesões

Leia mais

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida Quadril Questão de Concurso Treinando... (QUEIMADAS - PB) A capacidade do corpo de transformar movimentos angulares estereotipados das articulações em movimentos curvilineares mais eficientes das partes

Leia mais

AUTOR(ES): ANA CLAUDIA DO CARMO RODRIGUES PEREIRA DA CUNHA, ALIC CAROLINA DE BRITO VIANA

AUTOR(ES): ANA CLAUDIA DO CARMO RODRIGUES PEREIRA DA CUNHA, ALIC CAROLINA DE BRITO VIANA TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE FORÇA QUADRICIPITAL E ÂNGULO Q DO JOELHO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES):

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

Ricardo Yabumoto Curitiba, 26 de Marco de 2007

Ricardo Yabumoto Curitiba, 26 de Marco de 2007 REABILITACAO DO OMBRO Ricardo Yabumoto Curitiba, 26 de Marco de 2007 SINDROME IMPACTO-FASE I 2-4 SEMANAS: fase I 1. Objetivo = melhorar mobilidade GU 2. Crioterapia = 20min 4/5X dia 3. Cinesioterapia 4.

Leia mais

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Músculos do Quadril e Coxa Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão e Extensão -Adução e Abdução -Rotação Medial e Rotação

Leia mais

08/08/2016 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO INFERIOR COMPONENTES DO COMPLEXO DO QUADRIL

08/08/2016 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO INFERIOR COMPONENTES DO COMPLEXO DO QUADRIL CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO INFERIOR COMPONENTES DO COMPLEXO DO QUADRIL PELVE (isquio, ilio, pubis) FÊMUR 1 COMPLEXO DO QUADRIL ARTICULAÇÃO SINOVIAL, TIPO ESFERÓIDE 3

Leia mais

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc.

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc. MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO INFERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Iliopsoas MÚSCULOS QUE ACIONAM A COXA Psoas maior

Leia mais

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO APLICADO AO MÉTODO PILATES

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO APLICADO AO MÉTODO PILATES PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO APLICADO AO MÉTODO PILATES Formado em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes UNIT - Aracaju, Se 2012 Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade

Leia mais

- fibras de colágeno

- fibras de colágeno Fabio Navarro Cyrillo Thiago Fukuda Luciano Castelo - células fibroblastos (20%) - matriz água (70%) - fibras de colágeno - proteoglicanos 1 Função: Comportamento mecânico: - força tênsil (resistência)

Leia mais

COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR RESUMO

COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR RESUMO COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR Paulo Henrique Silva Valentim dos SANTOS¹*, Newbson da Silva CÂNDIDO¹

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo

Leia mais

O benefício da fisioterapia na disfunção patelo-femoral

O benefício da fisioterapia na disfunção patelo-femoral 1 O benefício da fisioterapia na disfunção patelo-femoral Andressa do Prado Oliveira 1 andressa_duprado@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em

Leia mais

Profa. Elen H. Miyabara

Profa. Elen H. Miyabara UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia MÚSCULOS DO QUADRIL E COXA Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA O TRATAMENTO DA CONDROMALÁCIA PATELAR Guilherme Dantas 1 Ricardo Silva 2 Kamylla Borges 3

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA O TRATAMENTO DA CONDROMALÁCIA PATELAR Guilherme Dantas 1 Ricardo Silva 2 Kamylla Borges 3 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA O TRATAMENTO DA CONDROMALÁCIA PATELAR Guilherme Dantas 1 Ricardo Silva 2 Kamylla Borges 3 RESUMO O presente artigo tem como objetivo discutir uma revisão sistemática

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AULAS 12 e 13 SUMÁRIO Introdução Avaliação Postural e Puberdade Metodologia Desvios posturais

Leia mais

Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas

Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas 1 Prevenção de Lesões do Corredor Ana Maria de Freitas 2 Corrida Uma das atividades físicas mais populares do mundo. Número de participantes aumenta cada vez mais. É uma das escolha para : procurar um

Leia mais

CASO CLÍNICO Sentido dos vetores de força Maior contração do tibial posterior Insuficiência do músculo tibial posterior - principalmente a medida que se vai envelhecendo Coluna Vertebral Equilíbrio

Leia mais

Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho site recomendado para estudar anatomia KENHUB

Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho site recomendado para estudar anatomia KENHUB WWW.cedav.com.br Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho 2017 site recomendado para estudar anatomia KENHUB Ossos da bacia Sacro Ilíacos Crista ilíaca Espinhas ilíacas anteriores Ísquios Espinhas

Leia mais

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS O CORPO É FEITO PARA OBSERVAR, PERCEBER, REAGIR, MOVIMENTAR. O HOMEM EM ORTOSTATISMO DEVERÁ SE ADAPTAR À GRAVIDADE, ASSEGURAR SEU EQUILÍBRIO

Leia mais

AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO.

AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO. AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO. Orientar o membro em relação a sua posição in vivo. Usando os esqueletos da sala de dissecação, como auxílio, orientar o membro e decidir se você

Leia mais

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça.

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça. BOLA SUIÇA Bola Suíça A bola própria para exercícios terapêuticos foi criada a pedido da fisioterapeuta suíça Susanne Klein- Volgebach por volta de 1963, na Itália, por um fabricante de brinquedos, o Sr.

Leia mais

TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques

TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques INDRODUÇÃO A TMSA Terapia Manual Sub-Aquática, vem resgatar para a Hidroterapia, o instrumento mais importante do Fisioterapeuta, a Manualidade, ao mesmo

Leia mais

Causas, incidência e fatores de risco:

Causas, incidência e fatores de risco: Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra O que é Condromalacia? Também conhecida como Síndrome patelofemoral ou Dor na parte anterior

Leia mais

TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA 4- CADEIAS CINÉTICAS 19/8/2011 PESOS LIVRES:

TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA 4- CADEIAS CINÉTICAS 19/8/2011 PESOS LIVRES: PESOS LIVRES: MENOR CUSTO, MOVIMENTOS FUNCIONAIS VS RESISTÊNCIA VERTICAL, LIMITE DE CARGA, COMPENSAÇÕES POSTURAIS. MÁQUINAS: ELÁSTICOS E MOLAS: MAIOR CARGA, (maior seletividade?, postura de execução?)

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Articulação do Quadril: É uma articulação sinovial esferóidea com 3 graus de liberdade; Posição de

Leia mais

SÍNDROME PATELOFEMORAL NOS JOGADORES DE VOLEIBOL REVISÃO DA LITERATURA

SÍNDROME PATELOFEMORAL NOS JOGADORES DE VOLEIBOL REVISÃO DA LITERATURA CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA- CEAFI PÓS - GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA E DESPORTIVA Priscila Lima de Sousa SÍNDROME PATELOFEMORAL NOS JOGADORES DE VOLEIBOL REVISÃO

Leia mais

TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional.

TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional. TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional. NOME/E-MAIL/TELEFONE: Alex Madureira Barros, alex_mbarros@hotmail.com, (14) 99777.0740. TITULAÇÃO:

Leia mais

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo Cinesiologia Aplicada Quadril, Joelho e tornozelo Cintura Pélvica - Ossos Ossos Pélvicos: Ílio Isquio Púbis Femúr Cintura Pélvica - Movimentos Movimentos da Cintura Pélvica Rotação Pélvica posterior Retroversão

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1 INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1 Claudia Caroline Zanardi 2 Malu C. A. M. Lima 3 RESUMO: Introdução: A síndrome femoropatelar pode ser definida como dor

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 52-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2015. Aprova o Curso de Especialização em Recursos Terapêuticos Manuais: Ênfase em Terapia Manual, modalidade modular, da UNICENTRO. O REITOR DA UNIVERSIDADE

Leia mais

Treinamento de força, potência e velocidade muscular no esporte

Treinamento de força, potência e velocidade muscular no esporte Treinamento de força, potência e velocidade muscular no esporte sandrosargentim@gmail.com Sandro Sargentim Entendendo a modalidade 1.Qual a característica da modalidade? 2.A modalidade é individual ou

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação Esternoclavicular: Artic.

Leia mais

CURSO - TREINAMENTO FUNCIONAL PARA SURFISTAS

CURSO - TREINAMENTO FUNCIONAL PARA SURFISTAS CURSO - TREINAMENTO FUNCIONAL PARA SURFISTAS Prof. Esp. Aline Cristina Alegro Prof. Esp. Marcus Vinicius Simão. Graduados em Educação Física Especialistas em Treinamento funcional Conceito Avaliar, planejar

Leia mais

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA ANATOMIA HUMANA O conhecimento da Anatomia é de fundamental importância na hora de prescrever o exercício... Ossos e músculos; Tipos de articulações;

Leia mais

ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO

ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO João Ferreirinho - Licenciatura em Fisioterapia pela ESSCVP; - Mestrado em Fisioterapia do desporto de alta competição pela Universidade Autónoma

Leia mais

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO A execução dos exercícios deste manual irá levar

Leia mais

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012 Amplitude de Movimento Amplitude de Movimento Professora: Christiane Riedi Daniel É o movimento completo de uma articulação ADM completa depende de: ADM Articular termos como flexão, extensão... goniometria

Leia mais

Músculos da Perna e Pé

Músculos da Perna e Pé UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos da Perna e Pé Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Dorsiflexão Flexão plantar Dorsiflexão Flexão Plantar Art.

Leia mais

Ligamento Cruzado Posterior

Ligamento Cruzado Posterior O joelho é estabilizado por quatro ligamentos principais: 2 ligamentos colaterais (medial e lateral) e 2 ligamentos cruzados - anterior (frente) e posterior (costas). Os ligamentos cruzados originam-se

Leia mais

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO 1 ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO MARTINS, L.C.: ANDOLFATO, K.R. Resumo: A lesão do ligamento cruzado anterior

Leia mais

Lucas Martins de Morais RELAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DA MUSCULATURA GLÚTEA E A ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA DO JOELHO: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Lucas Martins de Morais RELAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DA MUSCULATURA GLÚTEA E A ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA DO JOELHO: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA Lucas Martins de Morais RELAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DA MUSCULATURA GLÚTEA E A ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA DO JOELHO: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA Belo Horizonte Escola de Educação Física, Fisioterapia

Leia mais

Ministério da Educação e Ciência

Ministério da Educação e Ciência Data realização: segunda, 18 de junho às 14:00 h Sala: 4 14348127 ADRIANA ISABEL PEREIRA RIBEIRO 1 14581488 ADRIANA RAQUEL BARBOSA SOUSA 2 14172404 ADRIANA SILVA DE CARVALHO 3 14557115 ALDA DANIELA SILVA

Leia mais

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega MEMBROS INFERIORES Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega INTRODUÇÃO A Anatomia Segmentar divide o corpo humano em diferentes segmentos para melhor analisá-los. Considerando

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

Análise do movimento Parafuso

Análise do movimento Parafuso Análise do movimento Parafuso 1 Projeto de Pesquisa Trançados musculares saúde corporal e o ensino do frevo Análise do movimento Observador: Giorrdani Gorki Queiroz de Souza (Kiran) Orientação para realização

Leia mais

QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA

QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA 10 EXERCÍCIOS DE PILATES QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA introdução A Fisioterapeuta, mestre em reabilitação, selecionou 10 exercícios do Método Pilates que podem melhorar -

Leia mais

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA ~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA Isadora Carneiro Kovalhuk 1 Daniela dos Santos 2 Recebido em: 20.10.2013 Aceito em: 20.11.2013 Resumo: Lombalgia é o

Leia mais

Cinesiologia. Cinesio = movimento Logia = estudo. Cinesiologia = estudo do movimento

Cinesiologia. Cinesio = movimento Logia = estudo. Cinesiologia = estudo do movimento Cinesiologia Cinesio = movimento Logia = estudo Cinesiologia = estudo do movimento Cinesiologia Movimento: mudança de local, posição ou postura com relação a algum ponto do ambiente. Estudo do movimento

Leia mais

Mv. Msc. Dr. Luiz Henrique L. Mattos. Equilife Fisioterapia e Reabilitação Equina.

Mv. Msc. Dr. Luiz Henrique L. Mattos. Equilife Fisioterapia e Reabilitação Equina. Mv. Msc. Dr. Luiz Henrique L. Mattos Equilife Fisioterapia e Reabilitação Equina IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA CONDUTA Fisioterapia Reabilitação Equipe Tratar Sinais Clínicos da lesão; Suporte pós-cirúrgico;

Leia mais

MÚSCULOS DO OMBRO. Músculos do Ombro

MÚSCULOS DO OMBRO. Músculos do Ombro MÚSCULOS DO OMBRO Músculos do Ombro Deltóide Supra-espinhal Infra-espinhal Redondo Menor Redondo Maior Subescapular DELTÓIDE Ombro Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio

Leia mais

Músculos do membro inferior. Carlomagno Bahia

Músculos do membro inferior. Carlomagno Bahia Músculos do membro inferior Carlomagno Bahia Ossos do quadril Superficiais; Região glútea: Profundos. Músculos do membro inferior Coxa: Compartimento anterior; Compartimento medial; Compartimento posterior.

Leia mais

A EFICÁCIA DA BANDAGEM FUNCIONAL EM PACIENTES PORTADORES DE SDFP: REVISÃO DE LITERATURA

A EFICÁCIA DA BANDAGEM FUNCIONAL EM PACIENTES PORTADORES DE SDFP: REVISÃO DE LITERATURA A EFICÁCIA DA BANDAGEM FUNCIONAL EM PACIENTES PORTADORES DE SDFP: REVISÃO DE LITERATURA Gabrielle Cristina Bayma Gomes Gruaduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Rio de

Leia mais

Poliomielite um novo Olhar, comemorando a Vida, cuidando da Saúde!

Poliomielite um novo Olhar, comemorando a Vida, cuidando da Saúde! COMO TRATAR A FRAQUEZA MUSCULAR: EXCLUSIVO PARA SÍNDROME PÓS PÓLIO Esse artigo foi extraído do Manual de Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Síndrome Pós-Poliomielite e Co-morbidades. Editado

Leia mais

Defeitos osteoarticulares

Defeitos osteoarticulares Osteoartrite Descrição Osteoartrite ou doença articular degenerativa ( artrose ) caracteriza-se pela perda progressiva da cartilagem articular e alterações reacionais no osso subcondral e margens articulares,

Leia mais

EFEITO DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA EM ATLETAS DE BEISEBOL DA CIDADE DE MARINGÁ

EFEITO DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA EM ATLETAS DE BEISEBOL DA CIDADE DE MARINGÁ ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 EFEITO DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA EM ATLETAS DE BEISEBOL DA CIDADE DE MARINGÁ

Leia mais

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch QUADRIL / PELVE Prof. Gabriel Paulo Skroch 1. ANATOMIA Mulher Homem Ilíaco e extremidade superior do fêmur Vista anterior Vista posterior Superfícies articulares da articulação coxo-femural, cápsula e

Leia mais

Prof. Ms. Sandro de Souza

Prof. Ms. Sandro de Souza Prof. Ms. Sandro de Souza As 5 leis básicas do Treinamento de Força 1º - ANTES DE DESENVOLVER FORÇA MUSCULAR, DESENVOLVA FLEXIBILIDADE Amplitude de movimento Ênfase na pelve e articulações por onde passam

Leia mais

Análise do movimento Caindo nas molas

Análise do movimento Caindo nas molas Análise do movimento Caindo nas molas 1 Projeto de Pesquisa Trançados musculares saúde corporal e o ensino do frevo Análise do movimento Observador: Giorrdani Gorki Queiroz de Souza (Kiran) Orientação

Leia mais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Displasia Coxo-femoral Luxação do quadril Necrose asséptica Ruptura do ligamento cruzado cranial Luxação patelar Fraturas Lesões ortopédicas do posterior

Leia mais

Dor Lombar. Controle Motor Coluna Lombar. O que é estabilidade segmentar? Sistema Global: Sistema Local:

Dor Lombar. Controle Motor Coluna Lombar. O que é estabilidade segmentar? Sistema Global: Sistema Local: Dor Lombar Causa de ausência no trabalho Alto custo econômico para serviços de saúde Quanto maior o afastamento, menor é a probabilidade de retorno ao serviço Controle Motor Coluna Lombar Curso de Especialização

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Cristelo Escola Básica de Cristelo Relação de Alunos

Agrupamento de Escolas de Cristelo Escola Básica de Cristelo Relação de Alunos : A 4200 1 Adriano Emanuel Barbosa Bessa 15 S 450 2 Ana Catarina Martins da Silva 15 S 4861 3 Carlos Daniel Sousa Ribeiro 15 S 4154 4 Daniel André Vieira Pinto 15 S 4727 5 Emanuel Moreira Baptista 15 S

Leia mais

ALONGAMENTO MUSCULAR

ALONGAMENTO MUSCULAR MOVIMENTOS PASSIVOS E ATIVOS ALONGAMENTO MUSCULAR Prof. Ma. Ana Júlia Brito Belém/PA Aula 03 AMPLITUDE DE MOVIMENTO E a medida de um movimento articular, que pode ser expressa em graus. Quanto maior a

Leia mais