O benefício da fisioterapia na disfunção patelo-femoral

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O benefício da fisioterapia na disfunção patelo-femoral"

Transcrição

1 1 O benefício da fisioterapia na disfunção patelo-femoral Andressa do Prado Oliveira 1 andressa_duprado@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em terapia manual Faculdade Cambury Resumo A articulação do joelho é uma das que mais sofrem lesão no corpo levando a uma disfunção patelo-femoral sendo uma das desordens mais comuns nos indivíduos podendo está presente principalmente em atletas e adultos jovens. Um em cada quatro indivíduos apresentam essa disfunção. Sua etiologia ainda não está esclarecida. Em se tratando de reabilitação das lesões de joelho é indispensável o papel da fisioterapia cujo o tratamento é conservador possibilitando melhorar da dinâmica do aparelho extensor. Este estudo objetiva descrever o benefício da fisioterapia nas disfunções patelo-femoral, tendo como metodologia um levantamento de dados e analises em referèncias bibliográficas como: livros, artigos científicos voltados para o tema e banco de dados científicos do scielo, Medline, PubMed no período de 1998 a Essa pesquisa ocorreu entre junho e dezembro de Com base nas pesquisas realizadas, observei que o protocolo de tratamento fisioterapêutico nas disfunções foram os exercícios de cadeia cinética fechada e aberta, associados ao tratamento convencional com eletroterapia e terapia manual. No entanto, faz-se necessário desenvolver mais estudos relacionados à biomecânica, visualização de imagens e anatomia, permitindo assim uma comparação entre eles, com o intuito de embasar a aplicação de exercícios no tratamento do paciente com DPF e ampliar as pesquisas relacionadas ao tratamento de tal disfunção buscando proporcionar a população maior conhecimento sobre o assunto abordado. Palavras-chave: Articulação patelofemoral; Disfunção patelofemoral; Tratamento fisioterapêutico. 1. Introdução O joelho é uma das articulações que mais sofrem lesão no corpo, os ossos que o constituem basicamente são: o fêmur (região distal) com seus dois côndilos, a tíbia (região proximal) com seus dois platôs tibiais e o grande osso sesamóide dentro do tendão do músculo quadríceps femoral, a patela. Dentre esses apenas a patela é exclusivamente do joelho. Seu complexo possui dois movimentos básicos: extensão e flexão com algum movimento axial de rotação (MOREIRA & RUSSO, 2005; KISNER & COLBY, 2009). Uma cápsula articular frouxa envolve duas articulações: a tibiofemoral e a patelofemoral. A articulação patelofemoral está localizada entre a patela e o sulco troclear do fêmur. A patela é um osso sesamóide, assenta-se dentro da cápsula articular, com suas superfícies anterior e distal em forma de sela dos côndilos femorais. O movimento realizado pela articulação é o deslizamento da patela sobre o fêmur 1 Pós-graduando em Fisioterapia em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapia manual 2 Mestre em Bioética e Direito em Saúde, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada em Fisioterapia

2 (MOREIRA & RUSSO, 2005). A patela é o mais largo dos ossos sesamóides do corpo e está implantada no tendão do músculo quadríceps. De forma triangular, tem um largo polo proximal e um polo distal estreito (SILISKI, 2010). A função primária da patela é aumentar o braço de alavanca do momento de força do músculo quadríceps femoral em sua função de estender o joelho. Também redireciona as forças exercidas pelo músculo quadríceps femoral (KISNER & COLBY, 2009). A articulação do joelho é composta pela extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia e pela patela, sendo a patela um ponto de convergência dos elementos retinaculares, que são: ligamentos, músculos, tendões e cápsula sinovial. A mesma articula-se com a superfície patelar anterior do fêmur e divide-se em faceta lateral, geralmente maior e mais anteriorizada que a faceta medial na maioria das pessoas (SONTAG et al, 2012). Quantos aos ligamentos, pode-se dizer que são compostos por tecido conjuntivo do tipo fibroso e estão dispostos sobre uma articulação com o objetivo de impedir a movimentação excessiva ou anormal da articulação do joelho, (CASTRO E VIEIRA, 2012). Kisner e Colby (2009) descrevem em sua obra que os recessos da cápsula formam as bursas suprapatelar, subpoplítea e bursa do músculo gastrocnêmio. As pregas os espessamentos da sinóvia persistem do tecido embriológico em até 60% das pessoas e podem torna-se sintomáticas com micro ou macro traumas. A superfície articular para a patela é maior e se projeta 5 mm mais anteriormente sobre o côndilo lateral do que sobre o medial (SILISKI, 2010). A superfície posterior da patela está coberta com a cartilagem com maior espessura que tem no corpo humano. Este osso está conectado à tuberosidade da tíbia pelo forte ligamento patelar, e ao fêmur e à tíbia pelos pequenos ligamentos patelofemoral e patelotibial (MOREIRA & RUSSO, 2005). A cartilagem articular que cobre a superfície patelar do fêmur é mais fina que a da patela e, também, mais fina sobre a faceta medial que a lateral. A cartilagem patelar é mais permeável e elástica se comparada com as outras cartilagens do corpo (NOBRE, 2011). À medida que o joelho flexiona, a patela entra na fossa intercondilar com sua margem inferior fazendo o primeiro contato e depois deslizando caudalmente por ela. Durante a extensão, a patela desliza superiormente. Se o movimento patelar se acha restringido, pode interferir com a amplitude de flexão do joelho e contribuir para uma folga extensora durante a extensão ativa do joelho, (TAMBURELLO, T, et al, 1985, citado por KISNER & COLBY, 2009). Por causa da incongruência e da capacidade de mover-se em relação ao fêmur, o ponto de contato da patela muda com a flexão ou extensão do joelho, fazendo com que o tendão do quadríceps se desloque anteriormente, aumentando assim o braço de alavanca de força do quadríceps, sendo a principal estrutura responsável por ativar as forças exercidas na patela, que tem a função de controlar a posição da patela em relação à tróclea, por meio de fibras obliquas das porções medial e lateral que são os músculos: Vasto medial (VM) e vasto lateral (VL) (NOBRE, 2011). Existe um grupo de doze músculos que atuam na articulação do joelho que se classificam em três grupos: - Isquios tibiais semimembranoso, semitendinoso e bíceps femoral; - Quadríceps reto femoral, vasto lateral longo, vasto lateral oblíquo, vasto medial longo, vasto medial oblíquo e vasto intermédio; - Sartório, grácil, poplíteo, gastrocnêmio e plantar. A Disfunção Patelo-femoral (DPF) é uma das desordens musculoesqueléticas mais 2

3 comuns nos indivíduos, afetando os joelhos, podendo está presente principalmente em atletas e adultos jovens (NAGASHIMA, 2012). Nakagawa et al., (2008), chegou a conclusão que a DPF é uma das afecções mais comuns da articulação do joelho afetando principalmente pacientes do gênero feminino, podendo ser adquirida por várias causas quando não estiver associado a traumas. Segundo um estudo feito por Júnior (2011), um em cada quatro indivíduos apresentam essa disfunção, sendo que a principal queixa é dor na região anterior do joelho comum em 20 a 40% da população com idade entre 15 e 35 anos, atingindo em uma proporção maior as mulheres. Sua etiologia ainda não está esclarecida, porém, pode ser relacionada aos hormônios sexuais, ciclo menstrual, ao ângulo Q e por apresentarem maior frouxidão articular em relação aos homens, ocasionam alterações biomecânicas nos membros inferiores. O alinhamento da patela no plano frontal é influenciado pela linha de tração do grupo muscular quadríceps femoral e por sua inserção no tubérculo tibial por meio do tendão patelar. O resultado dessas forças é um efeito de corda sobre a patela, fazendo com que essa tenha um trajeto lateral. Um método para descrever o efeito de corda de arco é medir o ângulo-q. Um ângulo-q normal, que tende a ser maior em mulheres do que em homens, tem 10º a 15º (KISNER & COLBY, 2009). Em pesquisas realizadas por Nakagawa et al, (2008), chagaram a conclusão que o ângulo Q pode ser alterado por três movimentos de membro inferior: rotação tibial, rotação femoral e o valgo de joelho, podendo ser influenciado distalmente pelo movimento da tíbia em relação ao fêmur, sendo que a rotação tibial lateral move a tuberosidade da tíbia lateralmente, aumentando o ângulo. Se houver proximidade pela rotação do fêmur, pode ocorrer uma alteração, pois, o aumento da rotação medial do fêmur pode aumentar o ângulo-q. A DFP em mulheres está reacionado a fatores biomecânicos, uma vez que possuem a pelve mais larga, fêmur em rotação interna e joelho em valgo, gerando uma distribuição anormal da força de pressão na articulação patelofemoral, desencadeando dor e degeneração articular (JÚNIOR & LIMA, 2011). Pereira (2007), relata que a DPF inclui a presença de pelo menos 3 dos 5 itens na análise clínica a saber: - dor anterior ou retropatelar ao permanecer sentado com os joelhos em flexão, subir ou descer escadas, agachar, correr, ajoelhar ou pular; - dor à palpação ou na subida de um degrau de 25 cm; - diminuição na mobilidade patela inferior a 25% da área patelar; - sinal Joule (J) positivo; - sinal de compressão. O principal fator que provoca a disfunção patelofemoral é a tração lateral anormal da patela, devido a um desequilíbrio neuromuscular entre os músculos vasto medial oblíquo (VMO) e vasto lateral (VL), sendo assim, o fortalecimento muscular baseado no reequilíbrio do VMO e VL poderia reduzir o desconforto nos pacientes portadores da DPF, o que corrobora com os resultados (SANTOS et al., 2011). A mecânica articular é afetada pelas posições de cadeia aberta e fechada do membro, onde ocorre uma rotação durante os movimentos de flexão e de extensão do joelho (KISNER & COLBY, 2009). No que tange à reabilitação das lesões do joelho Castro e Vieira (2012), afirmam que é indispensável o papel da fisioterapia. Para tanto, o profissional desta área do conhecimento deve possuir um adequado repertório de informações sobre diagnóstico, que atualmente é realizado com base no exame clínico, sendo que uma avaliação detalhada é de extrema importância para que proponha futuras intervenções. 3

4 4 O tratamento fisioterapêutico para DPF é o conservador, que tem por objetivo melhorar a dinâmica do aparelho extensor. Com a realização de exercícios, é promovido o equilíbrio entre as porções do músculo quadríceps especialmente os estabilizadores mediais da patela. Com o alongamento é possível eliminar encurtamento dos ísquios tibiais, gastrocnêmio e quadríceps femoral, sendo que estes músculos levam ao aumento da pressão femoropatelar quando encurtados gerando dor (CAMPOS & SILVA, 2009). Se o tratamento conservador não tem sucesso, poderá ser indicada a cirurgia. Um dos procedimentos mais comuns é a liberação do retináculo lateral, sendo seccionado e liberado medialmente a patela (ROSA FILHO, 2002, citado por CAMPOS E SILVA, 2009). Tratamentos conservadores para DPF normalmente consiste em uma variedade de componentes desenvolvidos para melhorar o alinhamento patelar. Uma das melhoras alternativas para amenizar e sanar a evolução desta disfunção é o tratamento fisioterapêutico, através da prática de exercícios com protocolos de tratamento adequados (NAGASHIMA & INOUE, 2012). Segundo Campos &Silva (2009), o tratamento fisioterapêutico realizado em pacientes com DPF envolve vários recurso como o laser de baixa potencia que é utilizado como modalidade terapêutica em várias condições patológicas, e entre os objetivos está à analgesia, promovendo aumento da endorfina circulante e aumento do limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos; entre os recursos estão também às técnicas de terapia manual, alongando os músculos dos membros inferiores (quadríceps, isquiostibiais, tríceps sural, adutores e abdutores), sendo que o encurtamento deles aumenta a pressão sobre femoropatelar, causando dor. Exercícios de cadeia cinética fechada e aberta geram a cocontração dos músculos agonistas e antagonistas, a fim de proporcionar maior estabilização articular, produzindo ainda maior carga de cisalhamento anterior da tíbia, aumentando a força de compressão tibiofemoral e diminuindo as forças compressivas femoropatelares perto da extensão, FEHR et al (2006) citado por NOBRE (2011). Em um estudo realizado por Júnior & Lima (2011), foi relatado à presença de geno valgo como sendo um achado comum nas mulheres avaliadas, devido apresentarem normalmente pelve mais larga e rotação interna do fêmur. O geno valgo é ocasionado por alterações biomecânicas o que leva o desalinhamento dos membros inferiores e articular aumentando o ângulo Q. Júnior et al (1998), relatou em seu estudo que as disfunções patelofemorais ocorrem em diversos grupos de pacientes, sendo que o diagnóstico deve ser bastante preciso para poder ser definido um tratamento, visando restaurar a instabilidade e prevenir ou minimizar o desenvolvimento de outras patologias. 2. Metodologia Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica fazendo um levantamento de dados científicos sobre disfunção na articulação femoropatelar. A pesquisa foi realizada no período de junho a dezembro de 2013 sendo um estudo explorativo, de fontes bibliográficas, tendo como critérios de inclusão artigos voltados para o tema falando sobre o benefício da fisioterapia nas DPF. Foi feito, um levantamento de dados e analises em referencias bibliográficas como: livros, artigos científicos voltados para o tema e banco de dados científicos do scielo, Medline e PubMed no período de 1998 a Para coletas de artigos foram utilizadas palavras-chaves como: Disfunção Patelofemoral (DPF), Articulação Patelofemoral e Tratamento fisioterapêutico, todos de bases

5 5 científicas, os dados coletados foram retirados de artigos em português e inglês, onde encontramos 16 artigos científicos, e 4 livros de fisioterapia, sendo 2 de cinesiologia e 1 livro de traumato-ortopedia e 1 de fisiologia. Foram descartardas informações que não caberia ao objetivo do estudo e artigos com mais de dez anos de publicação. 4. Resultados e discussão A articulação do joelho é projetada para mobilidade e estabilidade; produz o alongamento e encurtamento funcional do membro inferior para levantar ou abaixar o corpo ou para mover o pé no espaço. Com o quadril e o tornozelo, apoia o corpo quando se está em pé e é a unidade funcional primária para atividades que envolvem caminhar, subir, descer e sentar (KISNER & COLBY, 2009). Kapandji (1990), em sua obra afirma que o principal grau de liberdade do joelho é o da flexão-extensão, que corresponde ao eixo transversal, sendo condicionado por uma articulação do tipo troclear. Roque et al (2012), afirma que a articulação femoropatelar estabelece-se entre a superfície articular da patela e fêmur, sendo estabilizada por um conjunto de estruturas que se dividem em estabilizadores dinâmicos e estáticos. Os estabilizadores dinâmicos incluem os músculos da pata de ganso e semi-membranoso (rotação interna da tíbia), o bíceps femoral (rotação externa da tíbia), o quadríceps femoral com suas quatro cabeças vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto femoral. De acordo com Siliski (2010), a articulação do joelho é paralela ao solo e o côndilo medial se projeta aproximadamente 0,5 cm mais distalmente do que o côndilo lateral para compensar a diferença entre os eixos anatômicos e biomecânicos do fêmur. A articulação femoropatelar é constituída pela face patelar (fêmur) e a face posterior da patela, esses dois ossos precisam funcionar em perfeita harmonia para que haja não só um bom deslizamento da patela sobre o fêmur, mais também para que os côndilos femorais possam rolar deslizar e rodar sobre o platô tibial, (MONNERAT, et al, 2010). A articulação femoropatelar é funcionalmente constituída por tecidos moles, ou seja, o alinhamento biomecânico da patela relacionada ao fêmur pode ser alterado (LOHMAN & HARP, 2002). Quando falamos de estabilizadores dinâmicos da articulação femoropatelar, estamos nos referindo ao músculo quadríceps da coxa, ou seja, Reto da Coxa (RC), Vasto Medial (VM), Vasto Intermédio (VI) e Vasto Lateral (VL). Segundo Kapandiji (1990), a articulação do joelho suporta o peso do corpo e transmite as forças provenientes do solo ao mesmo tempo que permite uma grande quantidade de movimento entre fêmur e tíbia. Na posição estendida, ela fica estável devido ao alinhamento vertical, à congruência das superfícies articulares e ao efeito da gravidade sobre a articulação. Na posição fletida, o joelho fica móvel e requer estabilização especial da potente cápsula, ligamentos e músculos que o cercam. Moreira e Russo (2005), afirmam que, dentre os benefícios que a patela oferece a articulação e ao joelho como um todo, podemos destacar: - Aumentar a vantagem mecânica do músculo quadríceps femoral; - Em grandes flexões do joelho a patela chega a prevenir compressões lesivas ao tendão quadriciptal; - Possibilita diminuição das pressões e faz melhor distribuição de forças sobre o fêmur. A disfunção patelofemoral é uma das desordens musculoesqueléticas mais frequentes no joelho, apresentando uma dor difusa na porção anterior do joelho, geralmente na borda medial da patela podendo ser também diagnosticada as dores retropatelar e na borda lateral (NOBRE, 2011).

6 6 Figura 1. Articulação patelofemoral Fonte: PIRES, Marcos Paulo. Saude do esporte - Ortopedia, 2011 Figura 1. Articulação patelofemoral Segundo Calderon et al (2011), a articulação patelofemoral continua como um enigma e desafio a comunidade médica há aproximadamente dois séculos. Isso se deve a uma grande diversidade anatômica nas estruturas do joelho responsável pelos distúrbios patelares, o mesmo relata que dentre essas variáveis há uma grande associação entre o formato da patela e a intabilidade patelofemoral. A figura 1 mostra algumas estruturas do joelho que são fundamentais para o funcionamento do segmento. A cartilagem articular (hialina) é uma estrutura branca e brilhante que reveste a superfície articular dos ossos. É um tecido altamente especializado que propicia um movimento suave e praticamente sem atrito. Os meniscos são dois tecidos em forma de uma ferradura, os quais ficam entre o fêmur e a tíbia. Eles contribuem para a congruência articular e a absorção de impacto, são considerados estabilizadores secundários dos joelhos. A membrana sinovial é um tecido macio e fino que libera um líquido especial (líquido sinovial) para lubrificar o joelho. Contribui para a nutrição da cartilagem, além de auxiliar na redução do atrito da articulação. Os ligamentos são estruturas que fixam um osso ao outro e ajudam a estabilizar a articulação. Podemos dividi-los, de um modo geral, em ligamentos periféricos (colaterais mediais e laterais) e centrais (cruzados anterior e posterior). As bursas são bolsas com fluido nos seu interior que ajudam os tendões e os músculos a deslizarem livremente conforme o joelho se movimenta. Os músculos e tendões são fundamentais tanto para a movimentação dos joelhos, como também para a estabilidade dinâmica desta articulação. Fonte: CAMPOS, Felipe. Fisioterapia desportiva Figura 2. Região de dor Patelofemoral

7 A figura 2 mostra a região onde à maioria das pessoas que apresentam DPF relatam sentir dor. Essa dor pode ser dor profunda no joelho ao subir e descer escadas, ao levantar-se de uma cadeira, ao correr, muitas vezes restringindo atividades físicas. Dores atrás ou ao redor da patela, ocorrem principalmente quando o joelho é flexionado como ao subir escadas ou agachar-se, por exemplo. Uma ardência ou dor ao ficar com o joelho flexionado por longos períodos, mesmo sem forçá-lo, também é um sintoma comum na DPF, além de crepitação e estalos, muitas vezes audíveis. É possível também a presença de derrame intra-articular (edema). A etiologia dessa disfunção está relacionada a diversos fatores, não estando totalmente esclarecida. Sontag et al (2012), relata que a DPF pode está relacionada a alterações biomecânicas do membro inferior, e dentre os fatores biomecânicos, destacam-se o desequilíbrio estático e dinâmico da patela. Santos et al, (2011), afirma que o desequilíbrio muscular é considerado um dos fatores de risco para o mal alinhamento patelar. Gramani-Say et al (2005), diz que a etiologia da DPF ainda não tem definição certa assim, como o tratamento conservador. Manske e Davies (2003) relatam que a dor patelofemoral pode está relacionada ao tensionamento de tecidos peripatelares como também a uma deficiência da cartilagem femoropatelar, um exemplo disso é quando o joelho fica em flexão por um longo período. Nakagawa et al (2008), mostra em seu trabalho que, dentre os fatores predisponentes à DPF, podemos citar: a anteversão femoral, a fraqueza ou a atrofia do músculo vasto medial oblíquo, o aumento do ângulo Q, o joelho valgo, a rotação tibial externa, a hiperpronação subtalar, a displasia troclear, a patela alta, a rigidez do trato íliotibial e a fraqueza dos músculos abdutores e rotadores laterais do quadril. A alta incidência de pacientes com SDFP, especialmente população do gênero feminino, relata Lohman e Harp (2002), que a etiologia e patogênese desta disfunção permanecem indefinidas. No levantamento de dados feito por Campos & Silva (2009), mostra que a etiologia da DPF não está esclarecida, mas, fatores como: desequilíbrio da musculatura de vasto lateral e vasto medial, desalinhamento patelar, condromalácia patelar, tendinite patelar, sobrecarga por tracionamento excessivo de retináculo e tendão patelar, subluxação ou luxação patelar, patela alta, excessiva anteversão femoral, torção tibial externa, ângulo Q aumentado, hiperpressão patelar medial, entorse de tornozelo por inversão contribuem para que haja uma DFP. O desalinhamento do mecanismo extensor é uma característica muito comum dessa patologia, promovendo atrofia e diminuição da força do músculo vasto medial e desequilíbrio entre os componentes laterais e mediais do quadríceps, (GROSSI, 2004 citado por NOBRE, 2011). Num levantamento de dados feito por Santos et al (2013), foi relatado que o principal fator que provoca a disfunção patelofemoral é a tração lateral anormal da patela, devido a um desequilíbrio neuromuscular entre os músculos vasto medial obliquo (VMO) e vasto lateral (VL), sendo assim, que o fortalecimento muscular baseado no reequilíbrio do VMO e VL poderia reduzir o desconforto nos pacientes portadores da Síndrome do Desconforto Patelofemoral (SDPF). Em uma revisão de literatura Manske e Davies (2003) classificaram a SDFP em: - Lesões dos Tecidos Moles: Síndrome da Plíca Sinovial, Síndrome do Coxim Adiposo, Síndrome da Fricção do Trato Iliotibial e Bursite; - Instabilidade Patelar: Luxação Patelar, Subluxação Crònica Recorrente; 7

8 8 - Síndrome das Compressões Patelares: Síndrome da Pressão Lateral Excessiva, Mau Alinhamento Patelar e Compressão Patelar Global; - Trauma; - Desordens por Overuse: Tendinite ou Tendinose Patelar e Apofisites; - Desordens Neurológicas: Síndrome da Dor Regional Complexa. Júnior & Lima (2011), realizaram um estudo onde foi feito avaliação em mulheres que apresentaram alterações cinético-funcionais semelhantes, evidenciadas pelo exame físico e análise radiológica. Estas alterações promovem dor e limitação do movimento articular, dificultando assim a função do joelho, classificada como insatisfatória, o que limita as atividades da vida diária. O aumento do índice de massa corpórea (IMC) favorece o desencadeamento da DPF, por sobrecarga articular, em especial nos indivíduos que apresentam alterações articulares. De acordo com Castro et al (2012), no que se refere a reabilitação das lesões do joelho é indispensável a atuação da fisioterapia. Para isso, o profissional desta área de conhecimento deve ter uma demanda de informações sobre diagnóstico, que na atualidade é realizado com base em dados clínicos, pois, uma avaliação bem elaborada é fundamental para futuras intervenções. Nakagawa et al (2008), relataram em seu artigo que existem diversas abordagens de tratamento conservador, sendo que o mesmo tem sido baseado na correção do alinhamento e do deslizamento da patela no sulco troclear. Sontag et al (2012), chegaram a conclusão em seu trabalho que dentre os protocolos de tratamento, em geral os exercícios de cadeia cinética fechada (CCF) são melhores, pois diminuem as forças de cisalhamento e enfatizam as co-contrações, quando comparados aos de cadeia cinética aberta (CCA). Sendo que, os dois exercícios reduzem o quadro álgico e melhoram o desempenho nas atividades funcionais em indivíduos com DPF, pois tanto os exercícios de CCF, quanto os de CCA devem ser realizados em ângulos seguros, determinados pelos sinais e sintomas do paciente. Nas pesquisas realizadas por Júnior et al (1998), comprova que os exercícios CCF são mais eficientes em relação aos de CCA na reabilitação funcional de pacientes com DPF possibilitando ao mesmo desenvolver sua reabilitação com exercícios ligados a prática esportiva comum. Fonte: : CAMPOS, Felipe. Fisioterapia desportiva Figura 3Tratamento fisioterapêutico manual Nagashima & Inoue (2012), em seu estudo descobriram que existe uma relação positiva nos exercícios fisioterapêuticos, indicando considerável amenização na dor e aumento dos níveis de bem-estar dos portadores, principalmente no que se diz respeito a exercícios em cadeia cinética fechada. Já Campos & Silva (2009), diz em seu estudo que o tratamento fisioterapêutico proposto pelo protocolo de realização de técnicas de terapia manual e por recursos eletromórfoterápicos promoveu uma melhora significativa dos sinais e sintomas

9 9 apresentados pelos pacientes com diagnóstico clínico de DPF, tornando-os aptos a realizar suas atividades de vida diária de forma mais funcional e sem limitações, promovendo, portanto uma melhor qualidade de vida. A fisioterapia possui diversas ferramentas que podem ser utilizadas nos tratamentos de modo geral, recursos terapêuticos manuais (figura 3), recursos eletroterapêuticos são alguns exemplos de métodos para tratamento, sendo que cada tipo de disfunção a conduta fisioterapêutica altera. Por esta razão, faz-se necessário realizar uma avaliação minuciosa para detectar o nível da lesão e traça um plano de tratamento adequado para cada caso. Alguns autores têm sugerido os exercícios CCF, como o agachamento e o leg-press, por considerar que esses exercícios reduzem a força de reação e o stress femoropatelar. Além disso, Gramani-Say et al (2005), relatam em seu trabalho que os exercícios realizados com o ângulo de 45º são muito utilizados na prática clínica e a sua utilização é defendida em exercícios de CCF por ser considerada uma amplitude de movimento segura para a articulação femoropatelar e por ser o ângulo de maior congruência entre a patela e o sulco troclear. Roque et al (2012), em seu artigo relata que o tratamento primário na DPF é o conservador, que inclui um programa de reabilitação global e personalizado. Nos resultados da pesquisa de Cabral et al (2006), mostra que dentro das condições experimentais utilizadas e para a amostra estudada, permitem inferir que os pacientes com DPF apresentam dor em atividades funcionais, encurtamentos musculares e perda da flexibilidade. Além disso, os tratamentos baseados no fortalecimento do músculo quadríceps femoral possibilitam melhoras importantes nos principais sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, não havendo diferenças evidentes entre os realizados em CCF e CCA. Nakagawa et al 2008, relata que o tratamento é focado localmente e inclui o fortalecimento do músculo quadríceps, com ênfase na reabilitação do vasto medial oblíquo, uso de taping patelar, alongamentos e mobilização dos tecidos moles. Sacco et al (2006), desenvolveram um estudo em que avaliaram a eficácia de tratamento fisioterapêutico na melhora da dor, funcionalidade e respostas eletromiográficas dos músculos vasto medial (porção oblíqua) e vasto lateral durante a marcha e o agachamento em sujeitos com síndrome femoropatelar, comparados a sujeitos saudáveis e chegaram a conclusão que foi possível identificar melhora na funcionalidade, no alinhamento dos joelhos e pés e aumento da atividade do músculo vasto lateral e medial após o tratamento fisioterapêutico. Em algumas pesquisas (tabela 1), autores mostram diferentes formas de tratamento para indivíduos que tenham disfunção patelofemoral. Autores e ano de publicação Sontag et al, 2012 Método de Tratamento Exercícios de cadeia cinética fechada Resultados Exercícios de cadeia cinética fechada e cadeia cinética aberta são bons, pois, diminuem as forças de cizalhamento e enfatizam as cocontrações, reduzem dor e melhoram o desempenho nos atividades funcionais em individuas com DPF. Benefício Diminuem as forças de cisalhamento, enfatiza a co-contração, reduz dor e melhora o desempenho nas atividades funcionais.

10 10 Júnior et al, Nagashima & Inoue, 2012 Roque et al, 2012 Exercício de cadeia cinética fechada Exercícios fisioterapêutico de cadeia cinética fechada. Tratamento fisioterapêutico conservador com programa de reabilitação global e personalizado. Dos 15 pacientes que realizaram tratamento todos terminaram num bom nível funcional e num alto grau de satisfação. Estudos científicos demonstraram existir uma relação positiva dos exercícios cinesioterapêuticos, indicando considerável amenização na dor e aumento dos níveis de bem-estar dos portadores, Diminuição de dor, fortalecimento muscular do quadríceps, aumento da força e da resistência muscular e optimização do balanço de forças do VMO e VL, fortalecimento muscular dos abdutores e rotadores externos, melhoria da flexibilidade, da biomecânica de membro inferior. Desenvolve a reabilitação do paciente com exercícios ligados a prática esportiva comum. Amenização da dor e aumento dos níveis de bem-estar dos portadores. Diminuição da sobrecarga femoropatelar e melhoria global da funcionalidade do joelho e padrão de marcha. Tabela 1. Analise dos resultados e benefícios do tratamento em indivíduos com disfunção patelofemoral. Em uma pesquisa realiada por Santos et al (2011), chegaram a conclusão que a eletro estimulação neuromuscular, um recurso utilizado a muitos anos na reabilitação, em especial no tratamento de músculos desnervados, atrofias musculares ou para aumento de força muscular, interfere na instabilidade do joelho, levando a uma diminuição da dor patelofemoral. Roque et al (2012), a firmam que o tratamento para disfunção patelofemoral é o tratamento conservador que inclui um programa de reabilitação global e personalizado, tendo como objetivo a diminuição da dor, fortalecimento muscular do quadríceps, aumento da força e da resistência muscular e opitimização do balanço de forças do VMO e VL, fortalecimento muscular dos abdutores e rotadores externos da anca, melhoria da flexibilidade, melhoria da biomecânica do membro inferior e diminuição da sobrecarga fêmoropatelar e melhoria global da funcionalidade do joelho e do padrão de marcha. De acordo com Rosa Filho (2002) citado por Campos & Silva (2009), se o tratamento conservador não tem sucesso, poderá ser indicada a cirurgia. Sendo que um dos procedimentos mais comuns é a liberação do retináculo lateral, que é secccionado e liberado medialmente a patela. Apesar de essa técnica cirúrgica ter sido popular no passado, atualmente o procedimento só é realizado após um exame minuncioso. Em uma fase mais tardia em que o paciente não apresenta mais quadro álgico e obteve melhoras no movimento Gramani-Say et al (2005), relata que o exercício de

11 11 agachamento à 45º poderia ser indicado para reabilitação, uma vez que há um maior equilíbrio entre os estabilizadores da patela. 5. Conclusão A DPF é uma das disfunções mais comuns às articulações do joelho tanto em atletas quanto em adultos jovens afetando principalmente pacientes do sexo feminino. É causada por diversos fatores podendo está associada ou não ao trauma. As alterações causadas por tal disfunção desencadeiam dor e limitação do movimento articular, dificultando a funcionalidade do joelho, e como consequência limita as atividades de vida diária. O conhecimento anatômico, cinesiológico e biomecânico do joelho são essenciais para detectar o nível de lesão, a partir daí o fisioterapeuta estará apto para descrever um plano de tratamento. Com base nas pesquisas realizadas, observou-se que o protocolo de tratamento fisioterapêutico nas DPF foram os exercícios de cadeia cinética fechada e aberta onde se mostrou redução de dor e aumento da força muscular, associados ao tratamento convencional com eletroterapia e terapia manual, sendo que os exercícios em cadeia cinética fechada é o mais recomendado em relação à cadeia aberta, pois, o indivíduo relata menos dor no joelho ao realizar o movimento. Contudo, faltam evidencias científicas que comprovem a eficácia desses exercícios na melhora e desempenho do músculo quadríceps da coxa ou auxiliar no equilíbrio muscular dos estabilizadores dinâmicos da patela. No entanto, faz-se necessário desenvolver mais estudos relacionados à biomecânica articular no desenvolvimento das disfunções da articulação do joelho, visualização de imagens e anatomia, permitindo assim uma comparação entre eles, com o intuito de embasar a aplicação de exercícios no tratamento do paciente com DPF e ampliar as pesquisas relacionadas ao tratamento de tal disfunção buscando proporcionar a população maior conhecimento sobre o assunto abordado. Referências CABRAL, Cristina Maria Nunes; MELIM, Angela Maria de Oliveira; SACCO, Isabel de Camargo Neves; MARQUES, Amélia Pasqual. Fisioterapia em Pacientes com Síndrome Fêmoro-Patelar: Comparação de Exercícios em Cadeia Cinética Aberta e Fechada. Acta Ortop Bras., CALDERON, Karina Almeida; INHOTI, Priscila Almeida; BERTOLINI, Sonia Maria Marques Gomes. Anatomia da Patela de Esqueletos Humanos. EPCC. CESUMAR. Maringá, CAMPOS, Louise Marie Rodrigues Mendonça Corrêa; SILVA, Jefferson da. Repercussões do Tratamento Fisioterapêutico na Instabilidade Femoropatelar. Campos Goytacazes/ RJ, CASTRO, Danielle Marialva de; VIERA, Luiz Carlos Rabelo. Joelho: Revisão de Aspectos Pertinentes à Fisioterapia. Faculdade Ávila, GRAMANI-SAY, K; PULZATTO, F; SANTOS, G. M.; VASSIMON-BARROSO V.; A, Siriane de Oliveira; BEVILAQUA-GROSSI D; MONTEIRO- PEDRO V. Efeito da Rotação do Quadril na Síndrome da Dor Femoropatelar. Rev. Brasileira de Fisioterapia. Vol. 10, N. 1, JUNIOR, Altair Argentino Pereira; LIMA, Walter Celso de. Avaliação da Síndrome da Dor Patelofemoral em Mulheres. UNIFEBE, Artigo Original. Brusque/SC, JÚNIOR, Wilson Mello A.; MARCHETTO, Adriano; WIEZBICKI, Rogério; ABREU, Alexandre Diniz; PRADO, Ana Maria Almeida. Tratamento Conservador das Instabilidades Patelofemorais com Exercícios de Cadeia Cinética Fechada. Centro Médico Campinas: 1998.

12 12 KAPANDJI, A. I. Fisiolagia Articular. Vol ed. Ed. Guanabara Koogan KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 5 ed. Ed. Manole. Barueri, Sp, LOHMAN, E. B., HARP, T. P. A Critical Review of Patellofemoral Pain Syndrome in Rehabilitation. Physical and Rehabilitation Medicine, V.14, n. 3 e 4, p , MANSKE, R. C., DAVIES, G. J. A Nonsurgical Approach to Examination and Treatment of the Patellofemoral Joint, part 1: Examination of the Patellofemoral Joint. Physical and Rehabilitation Medicine, v. 15, n. 2, p , MOREIRA, Demóstenes; RUSSO, André Faria. Cinesiologia Clínica e Funcional. 1 ed. Ed. Atheneu. São Paulo, NAGASHIMA, Maria Lúcia Bello; INOUE, Mônica Maria Emi Aoki. Disfunção Femoropatelar Protocolos de Tratamento. Revista Eletrônica Saúde: Pesquisas e reflexões, v. 2, n. 1, NAKAGAWA, Thereza Helissa; MUNIZ, Thiago Batista; BALDON, Rodrigo de Marche; SERRÃO, Fábio Viadanna. A Abordagem Funcional dos Músculos do Quadril no Tratamento da Síndrome da Dor Femoro-Patelar. Fisioterapia Mov., NOBRE, Thatiana Lacerda. Comparação dos exercícios em Cadeia Cinética Aberta e Cadeia Cinética Fechada na Reabilitação da Disfunção Femoropatelar. Fisioterapia Mov., Curitiba v.24, n. 1, p , PEREIRA, Marcelo Pinto; SOUZA, M. Z. de. Alterações Sensitivas na Região do Retináculo Lateral em Portadores de Disfunção Fêmuro-Patelar. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 20, n. 2, p , ROQUE, Vanessa et al. Síndrome Femoro-Patelar. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Física e de Reabilitação. Vol. 22, n. 2, Ano 20. Portugal, SANTOS, Ricardo Lucas dos; SOUZA, Márcia Leal São Pedro; SANTOS, Fernanda Andrade dos. Estimulação Elétrica Neuromuscular na Disfunção Patelofemoral. Revisão de Literatura. Ata Ortop Bras. Salvador: SILISKI, Jonh M. JOELHO: Lesões traumáticas. 1 ed. Ed. Revinter, SONTAG, Andressa Aline et al. Síndrome da Dor Femoropatelar: Exercícios em Cadeia Cinética Aberta e Fechada. Breve Revisão. EFDEportes Revista Digital, Buenos Aires. Ano 17, n. 168, 2012.

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Clique para adicionar texto

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Clique para adicionar texto AVALIAÇÃO DO JOELHO Clique para adicionar texto ANATOMIA PALPATÓRIA Fêmur Côndilos femurais ( Medial e Lateral ) Sulco Troclear ou Fossa Intercondiliana Epicôndilos femurais ( Medial e Lateral ) Tíbia

Leia mais

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula.

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula. AVALIAÇÃO DO JOELHO 1. Anatomia Aplicada: Articulação Tibiofemoral: É uma articulação em dobradiça modificada que possui 2 graus de liberdade; Posição de repouso: 25 de flexão; Posição de aproximação máxima:

Leia mais

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos Conhecimento Técnico Construir Argumentos 1 Manhã (9:00 12:00) 04/10 (terça-feira) Principais 05/10 Lesões das 06/10 (quarta-feira) Modalidades Esportivas (quinta-feira) (Corrida e Futebol) Ms Andrea Bloco

Leia mais

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia Docente: Profa. Dra. Débora Bevilaqua-Grossi 1) Palpação de estruturas Responsáveis: Marcelo Camargo

Leia mais

JOELHO INTRODUÇÃO ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA 28/08/2015. Mais complexa articulação do corpo

JOELHO INTRODUÇÃO ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA 28/08/2015. Mais complexa articulação do corpo INTRODUÇÃO Mais complexa articulação do corpo JOELHO PROF. DR. Wouber Hérickson de B. Vieira DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA - UFRN hericksonfisio@yahoo.com.br Local mais comum de lesões desportivas Resiste

Leia mais

Pós Graduação em. Exercício e lesões do Joelho. Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto

Pós Graduação em. Exercício e lesões do Joelho. Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto Pós Graduação em Exercício e lesões do Joelho Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto 1 Articulação intermédia dos MMII Trabalha em compressão pela ação da gravidade Possui principalmente 01 grau de liberdade e,

Leia mais

Exame do Joelho. -A maior das junturas sinoviais do corpo humano, bem como uma das mais complexas e discutidas.

Exame do Joelho. -A maior das junturas sinoviais do corpo humano, bem como uma das mais complexas e discutidas. Exame do Joelho Joelho -A maior das junturas sinoviais do corpo humano, bem como uma das mais complexas e discutidas. - Principais movimentos: flexão e extensão, além de rotação (em peq. ADM). 1 Anatomia

Leia mais

Biomecânica do. Complexo Articular do Joelho 08/08/2016. COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO. Isabel Sacco

Biomecânica do. Complexo Articular do Joelho 08/08/2016. COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO. Isabel Sacco Biomecânica do Complexo Articular do Joelho Isabel Sacco COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO Atividades Vida Diária Atividade Física Atividades Esportivas Reabilitação Complexo Articular do Joelho Femorotibial

Leia mais

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL SÍNDROME PATELOFEMORAL A Síndrome da Dor Fêmoropatelar (SDFP) é ocasionada por um desequilíbrio biomecânico, que atinge a articulação do joelho, mais especificamente a articulação entre o fêmur e a patela.

Leia mais

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Músculos do Quadril e Coxa Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão e Extensão -Adução e Abdução -Rotação Medial e Rotação

Leia mais

08/08/2016 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO INFERIOR COMPONENTES DO COMPLEXO DO QUADRIL

08/08/2016 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO INFERIOR COMPONENTES DO COMPLEXO DO QUADRIL CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO INFERIOR COMPONENTES DO COMPLEXO DO QUADRIL PELVE (isquio, ilio, pubis) FÊMUR 1 COMPLEXO DO QUADRIL ARTICULAÇÃO SINOVIAL, TIPO ESFERÓIDE 3

Leia mais

Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho site recomendado para estudar anatomia KENHUB

Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho site recomendado para estudar anatomia KENHUB WWW.cedav.com.br Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho 2017 site recomendado para estudar anatomia KENHUB Ossos da bacia Sacro Ilíacos Crista ilíaca Espinhas ilíacas anteriores Ísquios Espinhas

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

Abordagem fisioterapêutica na síndrome da disfunção femoropatelar

Abordagem fisioterapêutica na síndrome da disfunção femoropatelar 1 Abordagem fisioterapêutica na síndrome da disfunção femoropatelar Resumo Régia Maria de Oliveira Coelho 1 regia.coelho@bol.com.br Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Fisioterapia em Ortopedia

Leia mais

Causas, incidência e fatores de risco:

Causas, incidência e fatores de risco: Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra O que é Condromalacia? Também conhecida como Síndrome patelofemoral ou Dor na parte anterior

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

Roteiro de Aula - Artrologia

Roteiro de Aula - Artrologia Roteiro de Aula - Artrologia O que é uma Articulação? Articulação ou "juntura" é a conexão entre duas ou mais peças esqueléticas (ossos ou cartilagens) Essas uniões colocam as pecas do esqueleto em contato,

Leia mais

É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de

É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de reabilitação, seja qual for o diagnóstico Fêmur Tíbia Fíbula Patela

Leia mais

Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar

Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 24, n. 1, p. 167-172, jan./mar. 2011 Licenciado sob uma Licença Creative Commons [T] Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada

Leia mais

Ligamento Cruzado Posterior

Ligamento Cruzado Posterior O joelho é estabilizado por quatro ligamentos principais: 2 ligamentos colaterais (medial e lateral) e 2 ligamentos cruzados - anterior (frente) e posterior (costas). Os ligamentos cruzados originam-se

Leia mais

Anatomia do joelho. Introdução

Anatomia do joelho. Introdução Introdução Didaticamente o joelho é dividido em duas articulações distintas: uma entre o fêmur e a tíbia chamada de fêmoro-tibial (AFT) e outra entre o F6emur e a patela denominada fêmoro-patelar. É a

Leia mais

Características Gerais. Anatomia do Joelho INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO MOVIMENTOS. Curso Reabilitação nas Lesões do Joelho

Características Gerais. Anatomia do Joelho INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO MOVIMENTOS. Curso Reabilitação nas Lesões do Joelho INTRODUÇÃO Anatomia do Joelho Marcelo Marques Soares Prof. Didi Jonas Wecker Douglas Lenz O complexo do joelho localiza-se na transição entre a coxa e a perna e é considerado a mais complexa articulação

Leia mais

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII)

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) 1 SÓLEO GASTROCNÊMIO FIBULAR TIBIAL POSTERIOR FLEXORES CURTO DOS DEDOS L C (Marques, 2005) 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÉ BIPEDESTAÇÃO /MARCHA MECANISMO ANTIGRAVITACIONAL

Leia mais

COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR RESUMO

COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR RESUMO COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR Paulo Henrique Silva Valentim dos SANTOS¹*, Newbson da Silva CÂNDIDO¹

Leia mais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Displasia Coxo-femoral Luxação do quadril Necrose asséptica Ruptura do ligamento cruzado cranial Luxação patelar Fraturas Lesões ortopédicas do posterior

Leia mais

Músculos do membro inferior. Carlomagno Bahia

Músculos do membro inferior. Carlomagno Bahia Músculos do membro inferior Carlomagno Bahia Ossos do quadril Superficiais; Região glútea: Profundos. Músculos do membro inferior Coxa: Compartimento anterior; Compartimento medial; Compartimento posterior.

Leia mais

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc.

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc. MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO INFERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Iliopsoas MÚSCULOS QUE ACIONAM A COXA Psoas maior

Leia mais

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta. Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido

Leia mais

JOELHO. A maior articulação do corpo humano

JOELHO. A maior articulação do corpo humano JOELHO A maior articulação do corpo humano Sinopse Partes Ósseas Articulações Músculos Ligamentos Meniscos Lesões mais comuns Instabilidade Fêmuro - patelar Luxação Plica Sinovial Condromalácia Partes

Leia mais

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES FEMOROPATELARES Abelardo Raimundo de Souza* INTRODUÇÃO A articulação femoropatelar é de fundamental importância para o aparelho extensor,

Leia mais

AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO.

AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO. AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO. Orientar o membro em relação a sua posição in vivo. Usando os esqueletos da sala de dissecação, como auxílio, orientar o membro e decidir se você

Leia mais

Fisioterapeuta Priscila Souza

Fisioterapeuta Priscila Souza Fisioterapeuta Priscila Souza * Passou de 7 bilhões o número de celulares no mundo. (União Internacional de Telecomunicações UIT, 2015) *Segundo a ONU em 2000 o número de aparelhos celulares era de 738

Leia mais

- fibras de colágeno

- fibras de colágeno Fabio Navarro Cyrillo Thiago Fukuda Luciano Castelo - células fibroblastos (20%) - matriz água (70%) - fibras de colágeno - proteoglicanos 1 Função: Comportamento mecânico: - força tênsil (resistência)

Leia mais

TERAPIA MANUAL APLICADA AO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DAS EXTREMIDADES INFERIORES

TERAPIA MANUAL APLICADA AO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DAS EXTREMIDADES INFERIORES TERAPIA MANUAL APLICADA AO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DAS EXTREMIDADES INFERIORES A articulação do quadril é composta pelo acetábulo (côncavo) e a cabeça do fêmur (convexa). Repouso articular: 30º flex,

Leia mais

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Considerações iniciais EXCÊNTRICA CONCÊNTRICA ISOMÉTRICA F m F m F m P V P V P V = 0 Potência < 0 Potência >

Leia mais

Modalidades fisioterapêuticas. Profa. Dra. Daniela Cristina Carvalho de Abreu Alunas PAE: Jaqueline Mello Porto Paola Errera Magnani

Modalidades fisioterapêuticas. Profa. Dra. Daniela Cristina Carvalho de Abreu Alunas PAE: Jaqueline Mello Porto Paola Errera Magnani Modalidades fisioterapêuticas Profa. Dra. Daniela Cristina Carvalho de Abreu Alunas PAE: Jaqueline Mello Porto Paola Errera Magnani - Analgesia - Diminuir rigidez matinal Fisioterapia OBJETIVOS - Aumentar

Leia mais

18/03/2018. Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES. Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico

18/03/2018. Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES. Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico 1 Quadril Diagnósticos a considerar: Coxartrose Impacto femoroacetabular Osteonecrose da

Leia mais

ANATOMIA DO JOELHO. ESTRUTURAS IMPORTANTES - Ossos e articulações - Ligamentos e tendões

ANATOMIA DO JOELHO. ESTRUTURAS IMPORTANTES - Ossos e articulações - Ligamentos e tendões ANATOMIA DO JOELHO INTRODUÇÃO Para uma melhor compreensão de como os problemas ocorrem é importante algum conhecimento da anatomia da articulação do joelho e como as partes se relacionam para manter uma

Leia mais

Médico Cirurgia de Joelho

Médico Cirurgia de Joelho Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Joelho SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Na semiologia da lesão meniscal medial

Leia mais

Profa. Elen H. Miyabara

Profa. Elen H. Miyabara UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia MÚSCULOS DO QUADRIL E COXA Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão

Leia mais

Músculos da Perna e Pé

Músculos da Perna e Pé UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos da Perna e Pé Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Dorsiflexão Flexão plantar Dorsiflexão Flexão Plantar Art.

Leia mais

Defeitos osteoarticulares

Defeitos osteoarticulares Osteoartrite Descrição Osteoartrite ou doença articular degenerativa ( artrose ) caracteriza-se pela perda progressiva da cartilagem articular e alterações reacionais no osso subcondral e margens articulares,

Leia mais

RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL ESTUDO COMPARATIVO DAS ATUAIS ABORDAGENS CIRÚRGICAS

RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL ESTUDO COMPARATIVO DAS ATUAIS ABORDAGENS CIRÚRGICAS RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL ESTUDO COMPARATIVO DAS ATUAIS ABORDAGENS CIRÚRGICAS MIBIELLI, Marco Antonio Naslausky.-Docente do curso de Medicina Unifeso TRABONE, Luis Frederico- Docente

Leia mais

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES Ft. Flávio Martins -Formado em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes -Pós Graduando em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Gama Filho RJ -Programa

Leia mais

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO APLICADO AO MÉTODO PILATES

PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO APLICADO AO MÉTODO PILATES PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO APLICADO AO MÉTODO PILATES Formado em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes UNIT - Aracaju, Se 2012 Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade

Leia mais

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000)

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Este estudo buscou investigar o efeito das variações de posição dos pés no agachamento no

Leia mais

SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Saulo Sacramento Meira 1, Alba Benemérita Alves Vilela 2, SOUZA, Ionara Magalhães de Matos 3, Soraya de Bezerra 4 ; Adesilda Maria Silva Pestana 1

Leia mais

AUTOR(ES): ANA CLAUDIA DO CARMO RODRIGUES PEREIRA DA CUNHA, ALIC CAROLINA DE BRITO VIANA

AUTOR(ES): ANA CLAUDIA DO CARMO RODRIGUES PEREIRA DA CUNHA, ALIC CAROLINA DE BRITO VIANA TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE FORÇA QUADRICIPITAL E ÂNGULO Q DO JOELHO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES):

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Av. Andrômeda, 500 Alphaville Barueri SP CEP 06473-000 Disciplina: Educação Física 6ª Série Ensino Fundamental

Leia mais

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA ANATOMIA HUMANA O conhecimento da Anatomia é de fundamental importância na hora de prescrever o exercício... Ossos e músculos; Tipos de articulações;

Leia mais

Osteologia e Artrologia. Tema F Descrição e caraterização funcional do sistema ósseo e articular do membro inferior.

Osteologia e Artrologia. Tema F Descrição e caraterização funcional do sistema ósseo e articular do membro inferior. Tema F Descrição e caraterização funcional do 1 Cintura pélvica; 2 Bacia 3 Articulação coxo-femural e seu funcionamento nos movimentos da coxa. 4 Complexo articular do joelho e seu funcionamento nos movimentos

Leia mais

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva.

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. Ementas MÓDULO AVALIAÇÃO - 40 horas -Introdução à fisioterapia esportiva (1 hora) Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. -Avaliação cinético-funcional dos membros superiores

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Articulação do Quadril: É uma articulação sinovial esferóidea com 3 graus de liberdade; Posição de

Leia mais

Os benefícios da bandagem rígida na condromalácia patelar

Os benefícios da bandagem rígida na condromalácia patelar 1 Os benefícios da bandagem rígida na condromalácia patelar Wouder de Assis Fonteles 1 wouderfonteles@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em traumato-ortopedia com ênfase em terapia

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

CASO CLÍNICO BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO O pé é considerado como uma das mais importantes articulações do corpo, pois além de possuir importantes funções no suporte de peso e na marcha, ele é causa

Leia mais

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA)

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) A lesão do ligamento cruzado anterior é uma das lesões mais comuns no joelho. Atletas que praticam esportes de alta demanda, amadores ou recreacionais, como o

Leia mais

MEMBROS INFERIORES: OSSOS. Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP

MEMBROS INFERIORES: OSSOS. Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP MEMBROS INFERIORES: OSSOS Profa. Dra. Cecília Helena A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB-USP FUNÇÃO DOS MMII LOCOMOÇÃO SUSTENTAÇAO DE PESO OSSOS DO MEMBRO INFERIOR (62) OSSO DO QUADRIL (ILÍACO) (2)

Leia mais

UFPB PRG X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

UFPB PRG X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA 6CCSDFTMT09.P DEFORMIDADES EM VALGO E VARO DE JOELHOS ALTERAM A CINESIOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES Alana Elza Fontes da Gama², Larissa Coutinho de Lucena², Michelle Moura de Andrade², Simone Bezerra Alves³.

Leia mais

28/08/2015 CINTURA PÉLVICA E QUADRIL INTRODUÇÃO. Transmissão do peso da cabeça, tronco e MMSS para os MMII INTRODUÇÃO ÍNDICE DE ASSUNTOS

28/08/2015 CINTURA PÉLVICA E QUADRIL INTRODUÇÃO. Transmissão do peso da cabeça, tronco e MMSS para os MMII INTRODUÇÃO ÍNDICE DE ASSUNTOS ÍNDICE DE ASSUNTOS CINTURA PÉLVICA E QUADRIL PROF. DR. Wouber Hérickson de B. Vieira DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA - UFRN hericksonfisio@yahoo.com.br INTRODUÇÃO ANATOMIA FUNCIONAL Estrutura óssea Estrutura

Leia mais

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo Cinesiologia Aplicada Quadril, Joelho e tornozelo Cintura Pélvica - Ossos Ossos Pélvicos: Ílio Isquio Púbis Femúr Cintura Pélvica - Movimentos Movimentos da Cintura Pélvica Rotação Pélvica posterior Retroversão

Leia mais

OS BENEFICIOS DA MUSCULAÇÃO NA REABILITAÇÃO DE ALUNOS COM CONDROMALACIAPATELAR: Uma revisão bibliográfica

OS BENEFICIOS DA MUSCULAÇÃO NA REABILITAÇÃO DE ALUNOS COM CONDROMALACIAPATELAR: Uma revisão bibliográfica 85 OS BENEFICIOS DA MUSCULAÇÃO NA REABILITAÇÃO DE ALUNOS COM CONDROMALACIAPATELAR: Uma revisão bibliográfica Jorge Limeira de Castro Sanches Kaethy Vasconcelos da Silva Nadyjanara do Nascimento Silva José

Leia mais

Apostila de Cinesiologia

Apostila de Cinesiologia 1 FACIS - Faculdade de Ciências da Saúde Fisioterapia Apostila de Cinesiologia Aula Prática Coxo Femoral Este material é fruto do trabalho iniciado na monitoria de 2009. Ainda esta em fase de construção.

Leia mais

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega MEMBROS INFERIORES Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega INTRODUÇÃO A Anatomia Segmentar divide o corpo humano em diferentes segmentos para melhor analisá-los. Considerando

Leia mais

CASO CLÍNICO Sentido dos vetores de força Maior contração do tibial posterior Insuficiência do músculo tibial posterior - principalmente a medida que se vai envelhecendo Coluna Vertebral Equilíbrio

Leia mais

Tendinopatia Patelar

Tendinopatia Patelar O tendão patelar, que também pode ser chamado de ligamento patelar (ou ligamento da patela) é um local comum de lesões, principalmente em atletas. O treinamento esportivo geralmente benificia as qualidades

Leia mais

Rupturas do menisco. A articulação do joelho é formada pelos ossos: o osso da coxa (fêmur), o osso da perna (tíbia) e a patela.

Rupturas do menisco. A articulação do joelho é formada pelos ossos: o osso da coxa (fêmur), o osso da perna (tíbia) e a patela. Rupturas do menisco As lesões meniscais estão presente em quase todas as idades, sendo as mais comuns no joelho. Atletas, que praticam esportes de contato, têm mais chances de romper o menisco. Entretanto,

Leia mais

Cotovelo - Antebraço. Cotovelo - Antebraço Cinesiologia. Renato Almeida

Cotovelo - Antebraço. Cotovelo - Antebraço Cinesiologia. Renato Almeida Cotovelo - Antebraço Questão de Concurso Treinando... (EBSERH) Ligamento é um feixe de tecido fibroso, formado por tecido conjuntivo denso modelado. A principal função dos ligamentos é prevenir movimentos

Leia mais

Lesões Meniscais. Anatomia. Tipos de Lesões

Lesões Meniscais. Anatomia. Tipos de Lesões Lesões Meniscais O joelho é uma das mais complexas articulações do corpo humano.. Lesões meniscais estão entre as lesões mais comuns do joelho. Atletas profissionais ou amadores, principalmente aqueles

Leia mais

Exame Físico Ortopédico

Exame Físico Ortopédico TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS

Leia mais

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Segundo Myers (2010), a Liberação Miofascial tem sido muito utilizada na última década com objetivo de contribuir para a flexibilidade muscular.

Leia mais

ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII. Prof.: Gustavo Martins Pires

ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII. Prof.: Gustavo Martins Pires ANATOMIA RADIOLÓGICA DOS MMII Prof.: Gustavo Martins Pires OSSOS DO MEMBRO INFERIOR OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Tem por principal função de locomoção e sustentação do peso. Os ossos do quadril, constituem

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1 INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1 Claudia Caroline Zanardi 2 Malu C. A. M. Lima 3 RESUMO: Introdução: A síndrome femoropatelar pode ser definida como dor

Leia mais

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular BE066 Fisiologia do Exercício Flexibilidade Prof. Sergio Gregorio da Silva Flexibilidade É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular É altamente adaptável e é! aumentada

Leia mais

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS LESÕES DO ESPORTE CLASSIFICAÇÃO GERAL AGUDA Lesão inicial, ocorre subtamente; Ex: fraturas, cortes, contusões. CRÔNICA Lesão que se desenvolve em um longo período ou perdura por muito tempo; Ex: cotovelo

Leia mais

Um aliado eficaz na prática desportiva. Nova linha de ortóteses para o desporto

Um aliado eficaz na prática desportiva. Nova linha de ortóteses para o desporto Um aliado eficaz na prática desportiva Nova linha de ortóteses para o desporto Os suportes elásticos Aqtivo Sport, produzidos com fibras 3D leves e flexíveis, adaptam-se como uma segunda pele, proporcionando

Leia mais

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura.

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Kelly Karyne Chaves Silva; Francisca Jerbiane Silva Costa; Thais Muratori Holanda (Orientadora). Faculdade do Vale do

Leia mais

CEAFI - Pós Graduação UMA BREVE NOTA SOBRE CONDROMALACIA PATELAR.

CEAFI - Pós Graduação UMA BREVE NOTA SOBRE CONDROMALACIA PATELAR. CEAFI - Pós Graduação UMA BREVE NOTA SOBRE CONDROMALACIA PATELAR. GOIÂNIA 2015 2 LUDMILLA OLIVEIRA ALVES UMA BREVE NOTA SOBRE CONDROMALACIA PATELAR. Trabalho para o CEAFI - Pós Graduação como conclusão

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO. 1. Anatomia Aplicada:

AVALIAÇÃO DO OMBRO. 1. Anatomia Aplicada: AVALIAÇÃO DO OMBRO 1. Anatomia Aplicada: Articulação esternoclavicular: É uma articulação sinovial em forma de sela com 3 graus de liberdade; A artic. esternoclavicular e a acromioclavicular habilitam

Leia mais

REABILITAÇÃO NA SÍNDROME PATELOFEMORAL EM ATLETAS PATELOFEMORAL SYNDROME REHABILITATION IN ATHLETES

REABILITAÇÃO NA SÍNDROME PATELOFEMORAL EM ATLETAS PATELOFEMORAL SYNDROME REHABILITATION IN ATHLETES REABILITAÇÃO NA SÍNDROME PATELOFEMORAL EM ATLETAS PATELOFEMORAL SYNDROME REHABILITATION IN ATHLETES RODRIGO HERMES CAMPOS DO CARMO. Fisioterapeuta graduado pela UNINGÁ 1 JORGE LUIZ GRABOWSKI. Professor

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na fratura supracondiliana

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na fratura da patela,

Leia mais

Anatomia de superfície e palpatória da coxa e joelho

Anatomia de superfície e palpatória da coxa e joelho 2010 Anatomia de superfície e palpatória da coxa e joelho http://www.imagingonline.com.br/ Esse capítulo descreve a anatomia de superfície e procedimentos palpatórios simples para a coxa e articulação

Leia mais

Ortopedia e Traumatologia Soluções inovadoras para Joelho

Ortopedia e Traumatologia Soluções inovadoras para Joelho Ortopedia e Traumatologia Soluções inovadoras para Joelho NexGen LPS, CR, LPS Flex y LCCK Osteoartrose Grupo de enfermidades que têm diferentes etiologias, porém similar biologia, morfologia e quadro clínico.

Leia mais

ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE DOR PATELOFEMORAL EM ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE DOR PATELOFEMORAL EM ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Iniciação Científica CESUMAR Jan./Jun. 2007, v. 09, n.01, p. 33-38 ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE DOR PATELOFEMORAL EM ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Juliane Mantovani* Amanda Bespalhok Beloto** Daniela

Leia mais

MOBILIZAÇÕES DAS ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS

MOBILIZAÇÕES DAS ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS Pontifícia Universidade Católica de Goiás MOBILIZAÇÕES DAS ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS Professor Esp. Kemil Sousa DEFINIÇÃO Técnicas de terapia manual usadas para modular a dor e tratar as disfunções articulares

Leia mais

Músculos da Perna e Pé. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo

Músculos da Perna e Pé. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo Músculos da Perna e Pé Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo Movimentos Angulares do Tornozelo e Pé Dorsiflexão Flexão

Leia mais

TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional.

TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional. TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional. NOME/E-MAIL/TELEFONE: Alex Madureira Barros, alex_mbarros@hotmail.com, (14) 99777.0740. TITULAÇÃO:

Leia mais

TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA 4- CADEIAS CINÉTICAS 19/8/2011 PESOS LIVRES:

TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA TIPOS DE RESISTÊNCIA 4- CADEIAS CINÉTICAS 19/8/2011 PESOS LIVRES: PESOS LIVRES: MENOR CUSTO, MOVIMENTOS FUNCIONAIS VS RESISTÊNCIA VERTICAL, LIMITE DE CARGA, COMPENSAÇÕES POSTURAIS. MÁQUINAS: ELÁSTICOS E MOLAS: MAIOR CARGA, (maior seletividade?, postura de execução?)

Leia mais

CINESIOTERAPIA E KINESIO TAPING NO TRATAMENTO DE PACIENTE PÓS- OPERATÓRIO COM LESÃO DE LCA: ESTUDO DE CASO

CINESIOTERAPIA E KINESIO TAPING NO TRATAMENTO DE PACIENTE PÓS- OPERATÓRIO COM LESÃO DE LCA: ESTUDO DE CASO CINESIOTERAPIA E KINESIO TAPING NO TRATAMENTO DE PACIENTE PÓS- OPERATÓRIO COM LESÃO DE LCA: ESTUDO DE CASO JOAQUIM, L.A.; PRZYBYSZ, C.H. RESUMO O joelho é uma articulação sinovial composta por vários ligamentos,

Leia mais

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA ~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA Isadora Carneiro Kovalhuk 1 Daniela dos Santos 2 Recebido em: 20.10.2013 Aceito em: 20.11.2013 Resumo: Lombalgia é o

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

www.institutodetratamentodador.com.br ANATOMIA EXAME E MANOBRAS INSPEÇÃO MOVIMENTOS AMPLITUDE PASSIVA MOVIMENTOS ACESSÓRIOS INSPEÇÃO Deformidades: Valgo, Varo, Flexão, Hiperextensão Edema: Sinovite, Bursite,

Leia mais

A intervenção fisioterapêutica na síndrome da dor femoropatelar nas corridas de rua: uma revisão

A intervenção fisioterapêutica na síndrome da dor femoropatelar nas corridas de rua: uma revisão 1 A intervenção fisioterapêutica na síndrome da dor femoropatelar nas corridas de rua: uma revisão Lívia Trivizol de Assis livia.trivizol@gmail.com Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva Instituto

Leia mais

1 ARTICULAÇÕES FIBROSAS (SINARTROSES) OU IMÓVEIS; 2 ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS (ANFIARTROSES) OU COM MOVIMENTOS LIMITADOS;

1 ARTICULAÇÕES FIBROSAS (SINARTROSES) OU IMÓVEIS; 2 ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS (ANFIARTROSES) OU COM MOVIMENTOS LIMITADOS; 1 ARTICULAÇÕES FIBROSAS (SINARTROSES) OU IMÓVEIS; 2 ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS (ANFIARTROSES) OU COM MOVIMENTOS LIMITADOS; 3 ARTICULAÇÕES SINOVIAIS (DIARTROSES) OU ARTICULAÇÕES DE MOVIMENTOS AMPLOS. AS

Leia mais

MÚSCULOS DO OMBRO. Músculos do Ombro

MÚSCULOS DO OMBRO. Músculos do Ombro MÚSCULOS DO OMBRO Músculos do Ombro Deltóide Supra-espinhal Infra-espinhal Redondo Menor Redondo Maior Subescapular DELTÓIDE Ombro Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio

Leia mais

Miologia. Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal.

Miologia. Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal. Prof. Amir Curcio Miologia Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal. Miologia Funções Geração de força para locomoção e respiração. Sustentação postural. Geração

Leia mais

APLICABILIDADE DE UM PROTOCOLO FISIOTERÁPICO NO PÓS- OPERATÓRIO DE LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR RESUMO

APLICABILIDADE DE UM PROTOCOLO FISIOTERÁPICO NO PÓS- OPERATÓRIO DE LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR RESUMO APLICABILIDADE DE UM PROTOCOLO FISIOTERÁPICO NO PÓS- OPERATÓRIO DE LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Weverthon Soares 1 ; Walace Érick de Medeiros Moura 2 ; Júlio Corrêa Campos 2 ; Júlio Marco Soutelino Costa

Leia mais

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012 Amplitude de Movimento Amplitude de Movimento Professora: Christiane Riedi Daniel É o movimento completo de uma articulação ADM completa depende de: ADM Articular termos como flexão, extensão... goniometria

Leia mais