TRABALHO, ALIENAÇÃO E CONSUMO

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1 RESUMÃO DE FILOSOFIA TRABALHO, ALIENAÇÃO E CONSUMO TRIPALIARE O simpático [e preguiçoso] gato Garfield e a frase clichê odeio segunda-feira! representam o sentimento quase universal de desânimo e/ou aversão diante do trabalho. A própria palavra trabalhar deriva do latim tripaliare, que designava o tripálio, um instrumento formado por três paus, próprio para atar os condenados ou manter preso os animais difíceis de ferrar. A origem etimológica associa o trabalho à tortura. Todavia, é pelo trabalho que a natureza é transformada mediante o esforço coletivo para, por exemplo, arar a terra, colher seus frutos, domesticar animais, modificar paisagens e construir cidades. E não somente isso, pois é também pelo trabalho que se formam instituições como a família, a escola e até mesmo o Estado; a ciência, a arte e a filosofia. É possível dizer, portanto, que o ser humano se faz pelo trabalho, pois a partir do momento em que produz algo, constrói a própria subjetividade, ou seja, se modifica e enriquece, desenvolve a imaginação, aprende a se relacionar e a superar obstáculos. Como condição de humanização, o trabalho liberta, ao viabilizar projetos e concretizar desejos. Para se emancipar, a mulher precisou ter amplo acesso ao mercado de trabalho, não só para garantir sua autonomia financeira, mas também para formar uma nova identidade e garantir maior liberdade nas suas escolhas.

2 O trabalho surge como controvérsia à Geografia Determinista de Ratzel, deteriorando a imagem da natureza como fator determinante; atuando como uma possibilidade de se sobrepor a ela [natureza]. Trabalhar é uma linha tênue, o contraste, entre a tortura e a emancipação. ÓCIO E NEGÓCIO Nas sociedades tribais, a divisão das tarefas se baseia na cooperação e na complementação, e não na exploração, tanto a terra como os frutos do trabalho pertencem a toda a comunidade. Para Jean-Jacques Rousseau, filósofo do século XVIII, a desigualdade surgiu a partir do momento em que alguém cercou um terreno e se lembrou de dizer isto é meu, criando, assim, a propriedade privada. A partir de então surgiram as guerras, os conflitos ideológicos, a relação de dominação e a desigual apropriação dos frutos do trabalho. Desde as civilizações mais antigas, como as da Mesopotâmia e do Egito, existe a divisão daqueles que mandam [projetam, concebem e inventam] e aqueles que somente obedecem e executam. Apresenta-se assim a dicotomia [divisão] entre a concepção e a execução do trabalho. Para os neodarwinistas sociais, essa dicotomia trata-se de um processo natural, pois alguns teriam mais talento para pensar, enquanto outros só seriam capazes de realizar atividades braçais. Entretanto, a sociedade possui mecanismos que mantêm a divisão, não conforme a capacidade, mas sim de acordo com a classe a que cada um pertence. Entre os antigos gregos e romanos, que viviam em sociedades escravagistas, era nítida a divisão entre as atividades intelectuais e braçais, com a evidente desvalorização desta última, caracterizando a hierarquia social. Um dos indícios da divisão era a educação, por ser privilégio dos proprietários. Séculos depois, esse fator foi mantido como critério na Idade Média, quando a Igreja detinha o poder, ou seja, o conhecimento. Não por acaso, a palavra escola na Grécia antiga significava literalmente o lugar do ócio, onde as crianças aprendiam jogos, música e retórica, a arte de bem falar. Nota: o termo ócio não tinha naquele tempo o mesmo significado de hoje. Atualmente, o ócio significa o não fazer, o descanso. Para os gregos, tratava-se daquilo que os isentavam dos deveres da subsistência para gozarem de tempo livre e se dedicarem a funções mais nobres, como guerrear, fazer política, pensar e decidir. Entre os romanos, manteve-se o sentido original grego, tanto é que o trabalho para sustentar a vida era identificado como negócio [nec-otium, não-ócio].

3 Até a Idade Média, a riqueza se restringia a posse de terras. John Locke compreende como cidadão aquele que detém a posse da terra, da propriedade privada, estando apto, assim, a dedicar-se à política e servir ao Estado. Entretanto, durante a Idade Moderna, as atividades mercantis e manufatureiras desenvolveram-se a tal ponto que a riqueza passou a abranger também a posse do dinheiro, provocando a expansão das fábricas que culminou com a Revolução Industrial no século XVIII. Tais acontecimentos decorreram da ascensão da burguesia enriquecida, que valorizava a técnica e o trabalho, uma vez que estes constituíam um segmento originado dos servos libertos dos senhores feudais no fim da Idade Média. Por isso, a máquina exercia grande fascínio: no século XVIII, Pascal inventou a primeira calculadora, Torricelli construiu o barômetro e Galileu inaugurou o método das ciências naturais, baseado na técnica e no experimento. Francis Bacon, com seu lema saber é poder, realça o papel histórico da ciência e do saber instrumental, capaz de dominar a natureza. Dessa forma, rejeita as concepções tradicionais de pensadores sempre prontos para tagarelar, mas que são incapazes de gerar, pois a sua sabedoria é farta de palavras, mas estéril em obras. Numa linha semelhante, Descartes afirma: Pois elas [as noções gerais da física] me fizeram compreender que é possível chegar a conhecimentos muito úteis à vida, e que, em vez dessa filosofia especulativa que se ensina nas escolas, se pode encontrar uma outra prática, pela qual [...] poderíamos

4 emprega-los da mesma maneira em todos os usos para os quais são próprios, e assim nos tornar senhores possuidores da natureza. Tem início, então, o ideal prometeico [relativo a Prometeu, simboliza a valorização da técnica e do trabalho humano] da ciência. Embora Bacon e Descartes seguissem linhas de reflexão diferentes, ambos destacavam a técnica como capaz de dominar a natureza. Estava ocorrendo uma mudança do enfoque na relação entre o pensar e o fazer. No campo político e econômico, estavam sendo elaborados os princípios do liberalismo. Superando as relações de dominação entre senhores e servos, foi instituído o contrato de trabalho entre indivíduos livres, o que significa o reconhecimento do trabalhador no campo político. O TRABALHO COMO MERCADORIA: ALIENAÇÃO No século XIX, o desenvolvimento da economia capitalista foi capaz de determinar uma curiosa situação. Mesmo produzindo riquezas em um patamar astronômico, o capitalismo ainda estava cercado por desigualdades que indicavam a diferença social e econômica das classes burguesa e operária. A exploração dos operários fica explícita em extensas jornadas de trabalho em péssimas instalações, salários baixos, arregimentação de crianças e mulheres como mão de obra barata. Era a mais-valia de Karl Marx, pela qual as empresas garantiam maior lucro através da máxima exploração do proletariado. Para Marx, a pessoa deve trabalhar para si, no sentido de que deve trabalhar para fazer-se a si mesma um ser humano. O que não significa trabalhar sem compromisso com outros, uma vez que o trabalho é uma tarefa coletiva e, como tal, visa o bem comum. Marx nega que o liberalismo possa garantir a igualdade entre as partes, pois o operário perde mais do que ganha, já que produz para outro, e não escolhe o salário, não escolhe o horário nem o ritmo do trabalho que irá lhe controlar. Como resultado, o indivíduo torna-se estranho, alheio a si próprio, alienado.

5 Segundo Rousseau, o poder do povo é inalienável, porque só a ele pertence; na linguagem comum, a pessoa alienada perde a compreensão do mundo em que vive. Para Karl Marx, a alienação não é puramente teórica, uma vez que se faz presente na vida real quando o produto do trabalho deixa de pertencer a quem o produziu. No novo contexto capitalista, ao vender sua força de trabalho mediante salário, o operário também se transforma em mercadoria. Ocorre então o que Marx chama de fetichismo da mercadoria e reificação do trabalhador. O fetichismo é o processo pelo qual a mercadoria, um ser inanimado, adquire vida, uma vez que a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria. A reificação [do latim res, coisa] é a transformação dos seres humanos em coisas. Em consequência a humanização da mercadoria leva à desumanização da pessoa, à sua coisificação, isto é, o indivíduo é transformado em mercadoria. DISCIPLINA A alienação não se aplica apenas à produção do trabalhador, mas também às formas do consumo. Outros pensadores investigaram as mudanças decorrentes do capitalismo, analisando-as sob o ângulo da instauração da era da disciplina. Segundo Michel Foucault, um novo tipo de disciplina facilitou a dominação mediante a docilização do corpo. Em ambientes de trabalho normalmente são representados dois modelos disciplinares: o religioso [silêncio] e o militar [hierarquia, disposição em fileiras]. A disciplina é mantida pelos supervisores, que avaliam a

6 qualidade do serviço, evitam conflitos e fazem cumprir os regulamentos por meio de proibições [não fale alto, não pronuncie palavras de baixo calão, não fume], regas de horários [começa a tirania do relógio para entrada, saída e intervalos] e ainda penalidades como multas, advertências, suspensões e demissões. Para Foucault, na estrutura do olhar vigilante, forma-se a sociedade disciplinar, regida por um conjunto de normas de conduta, que conta com a criação de instituições fechadas, voltadas para o controle social. As normas, portanto, visam tornar o corpo mais dócil, suscetível à dominação, o que Foucault exemplifica com maestria em sua obra Microfísica do poder. A TIRANIA DO RELÓGIO O poeta brasileiro Mário Quintana, em Das ampulhetas e das clepsidras, diz o seguinte: Antes havia os relógios d água, antes havia os relógios de areia. O tempo fazia parte da natureza. Agora é uma abstração unicamente denunciada por um tic-tac mecânico, como o acionar contínuo de um gatilho numa espécie de roleta russa. Na era capitalista, eficácia, organização e padronização transformaram-se em palavras de ordem e todo movimento passa a ser controlado externa e artificialmente. Foi isso que aconteceu quando os proprietários de fábricas, na busca por maior produtividade, implantaram sistemas de racionalização [economia de tempo]. O norte-americano Frederick Taylor, no início do século XX, elaborou uma teoria conhecida como Taylorismo. Taylor estabeleceu um

7 controle científico, por meio da medição por cronômetros, para que a produção fabril fosse cada vez mais simples e rápida. A mesma intenção levou Henry Ford a instalar as esteiras em suas fábricas, um processo de padronização da produção em série. Ficava muito mais nítida a separação entre a concepção e a execução do trabalho, isto é, entre o projeto e a sua realização, entre o pensar e o fazer. O Fordismo, como ficou conhecido, consistia no parcelamento das tarefas, que reduzia a atividade a gestos mínimos. Cada operário era responsável por uma ação específica, encarregado de trabalhar numa determinada parte do produto. O operário não tinha conhecimento do que fazia, não compreendia o processo de montagem como um todo, somente aquilo que era encarregado de fazer. Dessa forma, o trabalho era desvalorizado e a produção, maximizada. Aliado à lógica da produção em série, o investimento em publicidade visava a provocar artificialmente a necessidade de compra. Estava nascendo a sociedade de consumo com seus patrocinadores, anunciantes, facilidades de crediário e campanhas publicitárias veiculadas com o intento de seduzir as massas. Desse modo, as fábricas não só produziam o produto, como também produziam o consumidor. O CAPITALISMO DA GLOBALIZAÇÃO A partir das décadas de 70 e 80, mudanças radicais nas maneiras de trabalhar repercutiram no modo de vida tanto nas cidades como no campo. Com o surgimento de novos padrões de produtividade, a tendência nas fábricas foi de quebrar a rigidez do Fordismo e do Taylorismo. O novo sistema de produção é mais flexível por atender aos pedidos à medida da demanda, com planejamento a curto prazo. No modelo do

8 Toyotismo, ao contrário do Fordismo, é privilegiado o trabalho em equipe, a descentralização da iniciativa, além da necessidade da polivalência da mão de obra, já que o trabalhador deve controlar diversas máquinas ao mesmo tempo. Na segunda metade do século XX, notou-se o deslocamento da mão de obra para o setor de serviços. Não que isso tenha diminuído a importância da produção industrial e agrícola, acontece que elas também dependem do desenvolvimento de técnicas de informação e comunicação. Hoje, as pessoas consomem em seu cotidiano serviços de publicidade, comunicação, comércio, pesquisa, saúde, educação, turismo etc. SOCIEDADE DE CONSUMO A exploração e a alienação da produção estendem-se para a esfera do consumo. A organização dicotômica do trabalho reduz as possibilidades de o trabalhador encontrar satisfação na maior parte da sua vida, enquanto se sente obrigado a realizar tarefas desinteressantes. Muitas vezes, essa situação cria a necessidade artificial de se proporcionar prazer pela posse de bens. As necessidades são estimuladas artificialmente por meio da publicidade, que leva o indivíduo a consumir sempre mais. A ânsia do consumo perde toda a relação com as necessidades reais, o que faz com que as pessoas gastem mais do que precisam e, às vezes, mais do que têm, caracterizando o consumo alienado. Os produtos, por exemplo, são expostos nas vitrines, geralmente os mais caros a altura dos olhos das pessoas, sempre com preços destacados, com anúncios de promoção e/ou liquidação. Mesmo que não precise de tal produto, o indivíduo sente-se tentado a comprá-lo em razão da oportunidade. É o famoso dobro pela metade do preço. O comércio facilita a realização dos desejos ao possibilitar o parcelamento das compras, promover liquidações e ofertas de ocasião.

9 As mercadorias são rapidamente postas fora de moda porque seu design se tornou obsoleto ou porque um novo produto se mostrou indispensável, seja televisão, geladeira, celular ou carro. Sob a questão da produção e do consumo, debruçam-se inúmeros filósofos, dentre os quais os pensadores da Escola de Frankfurt, movimento que surgiu na Alemanha na década de Para eles, a técnica apresentada no início como libertadora pode se mostrar, afinal, como artífice de uma ordem tecnocrática opressora. Ao submeter-se passivamente aos critérios de produtividade e desempenho no mundo competitivo do mercado, o indivíduo perde muito do prazer de sua atividade. Por isso, Max Horkheimer acrescenta que a doença da razão está no fato de que ela nasceu da necessidade humana de dominar a natureza. E mais, que a história dos esforços humanos para subjugar a natureza é também a história da subjugação do homem pelo homem. Na sociedade capitalista, os interesses definem-se pelo critério da eficácia, uma vez que a organização das forças produtivas visa atingir níveis sempre mais altos de produtividade e competitividade. Herbert Marcuse chama de unidimensionalidade a perda da dimensão crítica, pela qual o trabalhador não percebe a exploração de que é vítima, estando condenado a uma euforia na infelicidade. CIVILIZAÇÃO DO LAZER O lazer é uma criação da civilização industrial e apareceu como fenômeno de massa com características específicas contrapondo-se ao período de trabalho. As reivindicações dos trabalhadores acerca do lazer obtiveram alguns êxitos muito lentamente a partir da ação dos

10 sindicatos, tais como diminuição da jornada de trabalho para oito horas, semana de cinco dias úteis e férias. O lazer ativo não é um simples deixar passar o tempo livre, mas aquele no qual a pessoa pode escolher algo prazeroso. Por exemplo, duas pessoas que assistem ao mesmo filme podem ser ativas ou passivas, dependendo da maneira como se posicionam para comparar, avaliar, julgar e apreciar por si mesmas, independentemente de modismos ou de propagandas massificantes. as possiblidades de lazer ativo, não alienado. O problema está em saber se a indústria cultural propicia alternativas de escolhas ou se as cidades oferecem infraestrutura que garanta aos mais pobres a ocupação do seu tempo livre com atividades gratuitas ou menos dispendiosas. Tais restrições reduzem De certa forma, nos últimos anos tem se proliferado o acesso ao entretenimento no que si diz respeito à utilização das mídias sociais. Estas, no entanto, têm sido cada vez mais moldadas em detrimento das vontades de um Estado entregue às mãos de um poder oligárquico. A

11 microfísica do poder de Foucault mais uma vez é personificada diante da tentativa de padronizar comportamentos em meios nos quais outrora os indivíduos eram ditos como livres, como é o caso da internet diante do Marco Civil. O CONSUMO NA SOCIEDADE PÓS-MODERNA O filósofo francês Gilles Lipovetsky prefere não demonizar o consumo, mas aceita-lo como fenômeno do tempo atual. Ele observa que, desde o final dos anos 1970, devido às técnicas de marketing e de preços mais baixos, os bens se tornaram acessíveis a um maior número de pessoas, inclusive para as de menor poder aquisitivo. Desse modo, surgiu uma nova fase de consumo mais intimista e personalizada. Para ele, os consumidores estão mais interessados em qualidade de vida, comunicação e saúde, têm melhores condições de fazer uma escolha entre diferentes propostas da oferta, determinando que o consumo ordene-se cada dia um pouco mais em função de fins, de gostos e critérios pessoais. Apesar de considerar o consumidor mais crítico, Lipovetsky reconhece o poder massificante da publicidade e os malefícios do hiperconsumismo, entendido como a ilusão de que a mercadoria proporciona a garantia da felicidade e satisfação pessoal. Ao contrário, o que preenche a vida é o que permite ao ser humano inventar-se a si mesmo e inventar coisas.

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