Distrito Federal, Brasil, 2016.

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1 Material preparado pelo prof. Nilton Aguilar, da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, Brasil, Cópia integral ou parcial autorizada desde que citada a fonte.

2 KARL MARX Alemanha, 1818 Inglaterra, 1883 Um dos mais influentes pensadores de nossa história; É tido como um dos três pais fundadores da sociologia, ao lado de Durkheim e Weber; Apesar de nunca ter dado aulas de sociologia ou escrito alguma coisa sobre o que é ou como se faz Sociologia; Mas seu trabalho influenciou várias gerações de sociólogos e outros cientistas sociais (antropólogos, filósofos, cientistas políticos, psicólogos, economistas, historiadores, geógrafos, etc.) que ficaram conhecidos como MARXISTAS.

3 a abordagem que MARX e os MARXISTAS usam para entender a sociedade MATERIALISMO HISTÓRICO Não há como definir o ser humano sem falarmos em relações sociais; A forma como os seres humanos se comportam, agem, sentem e pensam está 100% vinculada com suas relações sociais. Não existe o ser humano a priori ; E as relações sociais são determinadas pela maneira como os seres humanos trabalham e produzem os bens de que precisam para viver.

4 a abordagem que MARX e os MARXISTAS usam para entender a sociedade MATERIALISMO HISTÓRICO TRABALHO E PRODUÇÃO DETERMINAM RELAÇÕES SOCIAIS RELAÇÕES SOCIAIS DETERMINAM SERES HUMANOS TRABALHO E PRODUÇÃO DETERMINAM SERES HUMANOS

5 MATERIALISMO HISTÓRICO INFRAESTRUTURA determina SUPERESTRUTURA Trabalho e produção de uma sociedade Cultura, moral, justiça, governo, educação, instituições, etc. de uma sociedade DETERMINAM

6 MATERIALISMO HISTÓRICO INFRAESTRUTURA determina SUPERESTRUTURA Como as pessoas se relacionam para produzirem os bens de que precisam Como as pessoas pensam DETERMINAM

7 O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral. Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência. Karl Marx no prefácio de Contribuição da Crítica à Economia Política Em qualquer época histórica, a produção econômica e a estrutura social, que dela necessariamente decorre, constituem a chave da história política e intelectual dessa época. Friedrich Engels no prefácio à edição alemã de 1883 de O Manifesto Comunista

8 Ou seja, segundo o MATERIALISMO HISTÓRICO Não há como rolar uma GRANDE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL sem que haja uma GRANDE TRANSFORMAÇÃO EM COMO AS PESSOAS TRABALHAM E PRODUZEM BENS; Não adianta fazer REFORMAS em leis, governos ou na cultura das pessoas. Tudo isso só realmente se TRANSFORMA se a maneira como as pessoas trabalham e produzem bens se transformar. Para Marx, a grande REVOLUÇÃO de a sociedade em que vivemos (sociedade capitalista) precisa é de uma REVOLUÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO E PRODUÇÃO REVOLUÇÃO DO PROLETARIADO.

9 E o materialismo dialético? Esse é um assunto que vocês vão estudar mais profundamente em filosofia, ano que vem

10 Por enquanto, é importante vocês entenderem que, de acordo com o MATERIALISMO DIALÉTICO: [1] Para Marx não há nada mais importante para os seres humanos que as relações de trabalho; [2] As relações de trabalho são injustas em todas as sociedades conhecidas. Em todas as relações de trabalho existe um classe social que tem mais privilégios e explora outra;

11 Por enquanto, é importante vocês entenderem que, de acordo com o MATERIALISMO DIALÉTICO: [3] Essas classes sociais estão sempre em conflito de interesses; [4] Esse conflito provoca as grandes transformações da história.

12 MATERIALISMO DIALÉTICO UMA CLASSE SOCIAL TEM UM INTERESSE ( I ) O INTERESSE DESSA CLASSE SOCIAL É ANTAGÔNICO (RIVAL, OPOSTO) AO INTERESSE DE OUTRA CLASSE SOCIAL ( ) DESSE CONFLITO DE INTERESSES ( I x ) ACONTECE A HISTÓRIA ( + ) No capitalismo... INTERESSES DA BURGUESIA ( I ) x INTERESSE DOS TRABALHADORES ( ) HISTÓRIA ( + )

13 A história da Sociedade se confunde até hoje com a história das lutas de classe [social]. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo [...], em outros termos, opressores e oprimidos em permanente conflito entre si, não cessam de se guerrearem em luta aberta ou camuflada, luta que, historicamente, sempre terminou ou numa reestruturação revolucionária da Sociedade inteira ou no aniquilamento das classes [sociais] em choque. Karl Marx e Friedrich Engels em O Manifesto Comunista.

14 NAS SOCIEDADES CAPITALISTAS...

15 ...EXISTEM DUAS CLASSES SOCIAIS PRINCIPAIS BURGUESIA (Classe capitalista) PROLETARIADO (Classe trabalhadora) CONFLITO DE INTERESSES

16 A BURGUESIA (CLASSE CAPITALISTA) é formada por pessoas que são donas de MEIOS DE PRODUÇÃO MEIOS DE PRODUÇÃO: PROPRIEDADES NECESSÁRIAS PARA PRODUZIR MERCADORIAS E FAZÊ-LAS CIRCULAR, ASSIM, GERANDO TRABALHO

17 O PROLETARIADO (CLASSE TRABALHADORA) é formada por pessoas que não têm condições de terem seu próprio MEIO DE PRODUÇÃO. Assim, a opção que resta para elas é trabalhar para algum burguês em troca de um SALÁRIO

18 BURGUESIA (capitalistas) PROLETARIADO (trabalhadores)

19 Mas por que essa é uma relação injusta? Por que a burguesia e o proletariado têm interesses conflitantes? Qual é o problema em alguém ser patrão e outra pessoa ser empregado? Por que isso significa exploração?

20 A BURGUESIA É MUITO RICA PORQUE PAGA UM SALÁRIO INJUSTO AOS SEUS TRABALHADORES MAIS-VALIA a diferença entre o quanto seu trabalho vale e o quanto você é pago por ele

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23 Ou seja, segundo o MATERIALISMO HISTÓRICO e DIALÉTICO: O patrão sempre fica com a maior parte do valor do trabalho de seu empregado. Essa é a fonte do lucro e isso se chama mais-valia. O trabalho assalariado não é justo. Acabar com a escravidão e a servidão e impor o salário não significou o fim da exploração do trabalho alheio; Qualquer trabalho assalariado, por mais alto que seja o salário pago, é um trabalho explorado. O patrão só consegue lucrar se ele paga um salário que vale menos que o trabalho de seu empregado. A burguesia está procurando constantemente formas de aumentar a produção de mais-valia. Ou seja, de explorar mais o trabalho de seus empregados. Em contrapartida, os trabalhadores estão sempre lutando por melhores condições de trabalho e por um salário mais digno. Esse conflito entre as classes acaba tendo como consequência os grandes acontecimentos da história.

24 A BURGUESIA ESTÁ CONSTANTEMENTE TRANSFORMANDO A FORMA COMO AS MERCADORIAS SÃO PRODUZIDAS, INTRODUZINDO NOVAS TECNOLOGIAS E NOVAS FORMAS DE GERÊNCIA DO TRABALHO Para aumentar a produção e, assim, aumentar seus lucros; Para introduzir novas formas de explorar a força de trabalho dos seus empregados (gerar mais mais-valia); RH Para aumentar seu controle sobre os trabalhadores e diminuir sua força política.

25 GRANDES TRANSFORMAÇÕES NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL CAPITALISTA NO SÉCULO XX

26 TAYLORISMO (não é este)

27 TAYLORISMO Ocorre uma DIVISÃO DO TRABALHO e o trabalhador que faz tudo, do começo ao fim é substituído por trabalhador que só faz uma etapa do trabalho ; Assim a produção fica mais rápida. O trabalhador produz mais no mesmo tempo de serviço (sem ter seu salário aumentado); E também sua importância diminui. O trabalhador pode ser substituído mais facilmente; E, portanto, ele tem menos poder para exigir melhores condições de trabalho. Qualquer um pode ocupar seu lugar; Se qualquer um pode ter esse emprego, ele tende a ser mal pago. E a mais-valia aumenta...

28 FORDISMO Introdução da esteira mecânica e das máquinas nas fábricas, aumentando ainda mais a produtividade do trabalhador (seu aumentar seu salário); Aumento de salário e bônus por metas, incitando a competição entre os trabalhadores; Os trabalhadores procuraram trabalhar mais para se destacar entre seus colegas, aumentando a mais-valia do patrão... A concorrência entre os trabalhadores tornou-os mais desunidos. Seu potencial de lutar por melhores condições de trabalho cai.

29 TOYOTISMO Introdução de robôs na indústria, economizando tempo trabalho. Essa economia levou a demissão de muitos trabalhadores. A queda do número de trabalhadores nas fábricas fez cair o poder de seus sindicatos. O potencial de luta dos trabalhadores é diminui. O desemprego fez com que a burguesia pudesse ofertar empregos com salários menores. O trabalhador do toyotismo é polivalente. Opera várias máquinas, acumulando mais funções e responsabilidades. Um mesmo trabalhador cobrindo a função de vários faz aumentar a mais-valia...

30 COMO GERAR MAIS-VALIA ABSOLUTA Aumentando o tempo de trabalho do empregado, sem aumentar seu salário. Uma prática comum hoje em dia é fazer o trabalhador não ter uma noção exata de quanto tempo trabalha. Trabalhadores de empresas de tecnologia (como Google e Facebook) têm uma jornada muito flexível e vários luxos no trabalho. Mas estão o tempo todo trabalhando pela Internet, praticamente a qualquer hora do dia. COMO GERAR MAIS-VALIA RELATIVA Aumentando a produtividade do empregado, sem aumentar seu salário. Ao instalar uma nova máquina na fábrica, o patrão consegue fazer com que seus empregados sejam mais produtivos. Ou seja, eles conseguem produzir mais no mesmo tempo de trabalho. Assim o trabalho desses empregados vale mais (afinal, eles produzem mais), mas o seu salário não aumenta.

31 IDEOLOGIA & ALIENAÇÃO A burguesia não detém somente os meios de produção. Ela também é dona dos APARELHOS IDEOLÓGICOS como a TV, o cinema, as revistas e a indústria musical que formam nossas opiniões e nossos comportamentos. Sendo dona dos APARELHOS IDEOLÓGICOS, a burguesia é capaz de definir o conjunto de ideias predominantes em nossa sociedade. Ou seja, através da mídia, ela impõe sua IDEOLOGIA.

32 IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO Impor uma IDEOLOGIA significa impor um CONJUNTO DE IDEIAS. Na prática, isso significa estimular (através da TV, cinema, etc.) também uma série de opiniões e comportamentos. A IDEOLOGIA BURGUESA nos leva a ter comportamentos e opiniões que ajudam a manter o CAPITALISMO: sermos consumistas, acreditarmos na meritocracia e não percebermos as injustiças do trabalho assalariado, por exemplo.

33 MERITOCRACIA CONSUMISMO

34 IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO Impondo sua IDEOLOGIA, a burguesia procura ALIENAR a classe trabalhadora. Ou seja, procura garantir que os trabalhadores, em sua maioria, não percebam e não lutem contra as desigualdades entre as classes sociais. E mais: a burguesia estimula nos trabalhadores ideias e comportamentos que mantém o capitalismo funcionando, os burgueses enriquecendo e que ainda por cima enfrequecem a luta dos trabalhadores. Vemos isso ao nos depararmos com trabalhadores que acham o capitalismo justo e que se posicionam contra sindicatos e movimentos sociais que lutam por melhores condições de vida para os trabalhadores, por exemplo.

35 REVOLUÇÃO DO PROLETARIADO E quando isso vai acabar? Para MARX a burguesia sempre vai procurar mais meios de explorar os trabalhadores, enquanto os trabalhadores, mesmo alienados, lutam para garantir melhores condições de trabalho. MARX acredita que algum momento da história esse conflito vai se tornar tão intenso que se transformará em uma grande REVOLUÇÃO. Os trabalhadores irão tomar CONSCIÊNCIA DE CLASSE, ou seja, vão perceber o quanto o capitalismo e o trabalho assalariado é injusto. Mas os burgueses nunca vão abrir mão pacíficamente de seus privilégios. Então a solução virá pela violência: os trabalhadores pegarão em armas e lutarão pelo fim da burguesia e da desigualdade de classe. Após essa revolução, todos os meios de produção serão públicos. Ou seja, não haverá mais patrão nem empregado. Os próprios trabalhadores serão os donos das fábricas e fazendas. Não existirá mais uns poucos lucrando e outros muito ganhando um salário explorado. Todos ganharão aquilo que seu trabalho vale.

36 REVOLUÇÃO DO PROLETARIADO Com a REVOLUÇÃO DO PROLETARIADO viveremos o SOCIALISMO. Uma sociedade sem desigualdade de classe, sem patrão, nem empregado. No socialismo tudo que produz bens e gera trabalho pertence a todo mundo.

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