PENSAMENTO SISTÊMICO Teoria Geral de Sistemas Do Atomismo ao Sistemismo

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1 PENSAMENTO SISTÊMICO Teoria Geral de Sistemas Do Atomismo ao Sistemismo Prof. Günter W. Uhlmann Guarulhos

2 1. EMENTA: A disciplina Pensamento Sistêmico pressupõe o domínio dos conhecimentos básicos de Computação Básica, Fundamentos de Lógica e Administração. Em Pensamento Sistêmico procurar-se-á buscar a aplicação dos conceitos TGS (Teoria Geral dos Sistemas) no afã de se desenvolver esta modalidade de pensamento sistêmico aplicado às organizações em ambientes de alta complexidade e competitividade. 2. OBJETIVOS: Transmitir o embasamento teórico do pensamento sistêmico; Desenvolver o pensamento sistêmico; Desenvolver a capacidade de interpretar e contextualizar Informações; Desenvolver a capacidade de elaborar modelos e resolver problemas organizacionais, afetos à Informática, com a utilização do Pensamento Sistêmico; Aprimorar o raciocínio lógico. 2

3 Apresentação ; Objetivos ; Contextualização da disciplina no curso e no contexto profissional. Sistemas Evolução. Histórico / surgimento / objetivos Atomismo Metodologia construtiva e operacional do atomismo Os limites do Atomismo Reducionismo x Probabilismo Determinismo e a complexidade A hegemonia determinista e suas consequências. O Holismo Princípios Limites Holismo x Sistemismo 3

4 Apresentação ; Objetivos ; Contextualização da disciplina no curso e no contexto profissional. Sistemismo Propriedades dos Sistemas Parâmetros sistêmicos Umwelt A comunicação (teorias) e as conexões sistêmicas Cibernética Evolução dos sistemas sistemas como um conjunto de vínculos Complexidade Aplicações práticas Elaboração Apresentação Analise 4

5 5. METODOLOGIA DE ENSINO: Primeira parte fundamentação teórica apresentada em aulas expositivas convencionais e busca da participação dos alunos (exemplos / perguntas do respectivo cotidiano / aspectos pragmáticos). Segunda Parte A fora da sala de aula obtenção das informações e elaboração da apresentação aplicação do pensamento sistêmico na representação de um sistema previamente solicitado de um ambiente real. Segunda Parte B aplicação do pensamento sistêmico na analise dos trabalhos, sua contextualização. Obtenção de informação análise destas informações e sua contextualização. 5

6 6. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO: A avaliação é contínua, por meio das atividades realizadas em grupo e individualmente no decorrer das atividades acadêmicas, buscandose identificar competências e habilidades constituídas por meio de produções escritas, da compreensão dos conteúdos trabalhados e da solução de situações-problema. A avaliação regimental B1 será contínua, por meio de atividades individuais, semanais (resumo do dia + Pré-apresentações das primeiras etapas do trabalho + Prova) e na apresentação deste para a sala (vale para todos os presentes), permitida / estimulada a pesquisa para ampliação desta. A avaliação B2 é composta pela media ponderada de instrumentos individualizados (Prova 50%) e do próprio trabalho do grupo (50%). A aprovação neste componente curricular está vinculada a: - Presença mínima em 54 (75% da carga horária presencial) horas-aula, das atividades acadêmicas de sala de aula; - Aproveitamento satisfatório expresso pela média final obtida pelo educando, conforme indicação do regimento institucional. 6

7 Apresentação, Programa, Bibliografia, Objetivos e contextualização da Disciplina no curso. Sistemas = Origens do pensamento sistêmico; Modelo evolutivo e campos de aplicação até a atualidade. Sistemas = Atomismo- análise síntese determinismo consequências do reducionismo e determinismo. Influencia do Reducionismo / Determinismo nas ciências hegemonia do determinismo no período pós escolástico. Os limites do Atomismo surgimento do Holismo. Princípios, propriedades e limites de sua aplicabilidade. Sistemismo : Evolução do pensamento sistêmico Sistemismo - vertente oriental Bogdanov / Afanasiev /Uyemov)- e pela vertente ocidental Bertalanffy Katz & Kahn / Churchman. Propriedades dos Sistemas Dicotomização de Davis Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. 7

8 Sistemas = Propriedades dos Sistemas Classificação de Katz & Kahn Conceito de Umwelt (Uexküll) Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. Sistemas = Probabilismo e Complexidade Parâmetros Sistêmicos Parte I. Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. Sistemas = Probabilismo e Complexidade Parâmetros Sistêmicos Parte II Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. Congresso 2º SIMCAP Teorias da Comunicação (Princípios); ênfase Shannon&Weaver; Cibernética e vínculos -conexões sistêmicas. (Parte II) Aula dialogada; lousa, giz e apagador. Realização de duas atividades/dia. Recesso 8

9 Recesso Apresentação : De um dado sistema Apresentação : De um dado sistema Professor : observador. Grupo conduz a apresentação com os recursos planejados (pelo próprio grupo de alunos), requisitados (quando for o caso) e alocados. Grupo abre para perguntas da Sala; Professor acompanha / fecha as questões. Feedback. idem Apresentação : De um dado sistema idem Apresentação : De um dado sistema Recesso Prova B2 regimental Prova substitutiva regimental Exame regimental idem 9

10 Objetivos : Desde os primórdios da civilização (homo sapiens sapiens ) => entender sua existência; => entender o ambiente que o cerca; => => => Resolver problemas, Prever o Futuro. 1. Previsão calcada inicialmente em princípios Místicos (desígnios de uma entidade superior) 2. Fase Determinista 3. Fase Probabilista 10

11 Desenvolvimento do Pensamento Sistêmico A. Fase Mística há pesquisas que apontam para 2500 anos a.c. B. Transição com avanço do pensamento cientifico (nos mais variados graus) na Grécia antiga ( anos a.c) C. Desenvolvimento do Pensamento na era Cristã 11

12 Desenvolvimento do Pensamento Sistêmico Fase Mística A. Transição com avanço do pensamento cientifico (nos mais variados graus) na Grécia antiga ( anos a.c) B. Desenvolvimento do Pensamento na era Cristã 12

13 Desenvolvimento do Pensamento Sistêmico Fase Transição - Grécia antiga - Atomismo Conforme Abbagnano (2000) Leucipo e Demócrito elaboraram a seguinte noção do sec. V a. C. ; o átomo é um elemento corpóreo, invisível pela sua pequenez e não divisível. Os átomos diferem só pela forma e pela grandeza; unindo-se e desunindo-se no vácuo, determinam o nascimento e a morte das coisas, e dispondo-se diferentemente determinam a sua diversidade. Aristóteles comparou-os às letras do alfabeto, que diferem entre si pela forma e dão lugar a palavras e a discursos diferentes, dispondo-se e combinandose diferentemente. 13

14 O Atomismo As qualidades dos corpos dependem, portanto, da configuração, da ordem ou do movimento dos Átomos. Princípio do Pensamento Analítico Proposta de Renê Descartes (Cartesianismo) Decompor (análise) até a menor partícula Analisar, estudar, compreender a partícula A partir da parte generalizar, deduzir as propriedades e comportamentos para o todo (síntese). 14

15 O Atomismo Renê Descartes criou o método do pensamento analítico, que consiste em quebrar fenômenos complexos em pedaços afim de compreender o comportamento do todo a partir das propriedade das suas partes ( Capra Teia da Vida 1999:34) 15

16 Principio do Atomismo com o efeito do Reducionismo A Realidade do Todo PERDA Parte Menor "A TOMO" PERDA Prótons Neutrons Elétrons Partículas Ligações Energéticas 16

17 Representação diagramática Em cada nível componentes se agregam Fazem emergir sistemas em outro nível 17

18 Três níveis hierárquicos representados Mais que 3 níveis, difícil trabalhar-se 18

19 Sistemas emergentes Brotam de baixo para cima (bottomup) > a crescente complexidade 19

20 O Desenvolvimento do Pensamento da Era Cristã Segundo Prof. Norberto Sühnel da UFSC Período (aprox.) Era do / da 800 até 1600 paradigma Escolástico (Idade Média) 1500 até 1700 paradigma Renascentista 1700 até 1800 paradigma do Mundo Mecanicista e do Determinismo 1800 até 1900 hegemonia do paradigma Determinístico 1900 até 1950 paradigma da Teoria da Relatividade e da Mecânica Quântica 1950 em diante Teoria Geral de Sistemas ou do paradigma Holístico 20

21 Baseava-se nas suposições A natureza era viva e, então, mortal, finita e vulnerável Universo e natureza eram passíveis de serem compreendidos Salvação da alma era o desafio mais importante 21

22 O Período Escolástico domínio da Igreja - conf. Norberto Sühnel da UFSC traz os dogmas : A natureza era viva e deste modo mortal e finita; universo e a natureza do tempo eram possíveis de serem compreendidas; As ciências naturais eram subordinadas à teologia; A salvação da alma era o mais importante desafio; A meta da ciência era mostrar a correlação entre o mundo real e a verdade espiritual; A terra era o centro do universo conhecimento era uma enciclopédia natural, classificada e etiquetada; A sociedade era estruturada sob a influência de deus e refletia a ordem divina. As cidades medievais apresentavam uma forma crucifical, não por aspectos funcionais mas sim por ser um símbolo religioso. 22

23 O Período Renascentista renascer das ciências desatrelamento dos dogmas de cunho teológico: Paolo Toscanelli 1397 à 1482 cosmógrafo italiano. Forneceu a Cristóvão Colombo as cartas de sua primeira viagem. Johann Müller 1436 à 1476 astrônomo alemão. Apontou os pontos fracos da teoria geocentrista em seu livro Epítome publicado postumamente em 1496 Nicolaus Copernicus 1473 à 1543 Em 1530 apresentou o primeiro esboço de sua teoria heliocêntrica, Giordano Bruno 1548 à 1600 mártir da liberdade de pensamento e expressão foi queimado em 08 de fevereiro de

24 O Período Renascentista renascer das ciências desatrelamento dos dogmas de cunho teológico: Tycho Brahe 1546 à 1601 astrônomo dinamarquês mapeamentos de estrelas e planetas os mais precisos de sua época Johannes Kepler 1571 à 1630 Trabalhou com Tycho Brahe em 1600 e Leis do Movimento Planetário de 1609 a 1618 ( Todas os planetas giram ao redor do sol em órbitas elípticas ; 24

25 O Período Renascentista renascer das ciências desatrelamento dos dogmas de cunho teológico: Galileo Galilei 1564 à 1650 A partir da observação de uma lanterna que oscilava sugeriu que a regularidade do movimento pendular poderia ser usada para a construção de relógios de alta precisão, o movimento, a queda de corpos, o centro de gravidade, o movimento pendular, movimento de marés, movimento de objetos na água de certos corpos, concebe a rotação axial da terra, magnetismo. Em 1613 começou a defender publicamente o sistema heliocêntrico. Em 22 de junho 1633 fez uma longa retratação pública. René Descartes 1596 à 1650 Escreveu Discurso sobre o Método base do cartesianismo. 25

26 O PARADIGMA MECANICISTA E O DETERMINISMO : Isaac Newton Pierre Simon Laplace Immanuel Kant O homem é responsável pelos seus atos e tem consciência do seu dever 26

27 Paradígma do Mecanicismo e Determinismo Realidade é exata, determinada, formulada, explícita Possível controlar os fenômenos da natureza Imagem de mundo como se fosse uma máquina Isso levava à uma ambição na ciência Dominar e conquistar a natureza Essa visão de mundo Determinismo clássico 27

28 Determinismo clássico Para cada efeito, há uma causa Para cada ação, há uma reação Animais são seres mecânicos muito bem elaborados Coração humano passa a ser uma bomba Obedece princípios termodinâmicos Sistema hidráulico/mecânico Era Mecanicista é também a Era da Máquina Influenciada pela Revolução Industrial 28

29 Isaac Newton ( ) Livro Principia Apresenta universo Mecanicista Independente da ordem espiritual Leis físicas causais rigorosas 29

30 A Hegemonia do Determinismo : Augusto Comte Rudolph Clausius Willian Kelvin Ludwig Boltzmann James Maxwell Léon Brillouin Sadi Carnot 2ª lei da termodinâmica dos sistemas fechados qualquer sistema físico isolado ou fechado se encaminhará espontaneamente em direção a uma desordem sempre crescente 30

31 A Hegemonia do Determinismo : O PARADIGMA DA TEORIA DA RELATIVIDADE E DA MECÂNICA QUÂNTICA Os grandes nomes deste paradigma foram: Albert Einstein Max Planck Werner Heisenberg Niels Bohr Louis de Broglie Erwin Schrödinger Wolfgang Pauli Paul Dirac 31

32 Posição e velocidade de um planeta são suficientes Para determinar sua posição e velocidade futura Enviar robozinhos ao planeta Marte Usa-se modelo de Newton 32

33 Estava estabelecida a idéia Universo como mecanismo de um relógio Previsível enviar naves À lua À marte Verdade em vários pontos 33

34 Paradígma científico se baseia em Empirismo, determinismo e monismo Empirismo Universo melhor compreendido quando se confrontam as evidências com os nossos sentidos Determinismo Fluxo causa-efeito Monismo Inseparabilidade inerente entre corpo e mente Base de todo o pensamento ocidental 34

35 35

36 HOLISMO Oposição ao Determinismo 36

37 O Holismo conforme Abbagnano (2000) consiste na inversão da hipótese mecanicista e em considerar que os fenômenos biológicos não dependem dos fenômenos físico químicos, mas o contrário. => vitalismo => seres vivos são fruto de uma criação divina não dependente de mecanismos físico químicos. A dogmatização (criação pelo divino) inerente a esta concepção torna por conseguinte inútil qualquer investigação cientifica a seu respeito. 37

38 O HOLISMO Sinteticamente pode ser entendido como: Parte da Tese ontológica que dá prioridade ao TODO em detrimento das partes; Para o Holismo o todo é sempre maior que a soma das partes as propriedades emergentes pela agregação potencializam o TODO (o tornam maior) As propriedades emergentes só existem com o TODO sem este desaparecem. A tese Holística admite que o TODO precede a PARTE Visão unicista do TODO As causas, origens, composição do todo não são explicadas e comprovadas. 38

39 O HOLISMO considerações Leva freqüentemente a uma postura de Doutrina Dogmática impositiva. A imposição dogmática conduz freqüente a movimentos de idolatria nos quais não há preocupação com as causas primeiras, mas sim somente com o todo. Ex. Movimentos religiosos, políticos, carismáticos centrados em um líder. O holismo freqüentemente apresenta condutas que delegam o problema ao plano teológico, sagrado, inatingível, místico. 39

40 O SISTEMISMO Século XX Marco moderno ocidental é atribuído a Ludwig von Bertalanffy, (Grupo de Viena) => novas idéias científicas da abordagem dos todos integrados Os todos integrados já haviam sido abordados por Alexander A. Bogdanov em 1922, cuja obra foi pouco ou até mesmo não divulgado no Ocidente. Ao que se sabe, até mesmo a partir das citações de Bertalanffy, não teve este efetivamente conhecimento, contato com a obra de Bogdanov; Warren Weaver chamou a nova área de a ciência da complexidade organizada. A busca por uma teoria geral de sistemas continua, estamos ainda na fase de uma Proto-teoria dos Sistemas. 40

41 O SISTEMISMO Século XX Contextualiza Alia a decomposição (análise) e a recomposição (síntese). Entende o todo maior do que a soma de suas partes dadas as propriedades emergentes tal qual o Holismo. 41

42 O SISTEMISMO Século XX Pressuposto ontológico : O TODO justifica as PARTES e as PARTES são fundamentais para o TODO. O TODO dá sentido para as PARTES que o compõe a assim chamada organização. Requer Racionalidade logo não admite posturas dogmáticas. 42

43 Hierarquização dos Sistemas 43

44 Representação diagramática Em cada nível componentes se agregam Fazem emergir sistemas em outro nível 44

45 Três níveis hierárquicos representados Mais que 3 níveis, difícil trabalhar-se 45

46 Sistemas emergentes Brotam de baixo para cima (bottomup) > a crescente complexidade 46

47 Sistemas teleológicos Criados concebidos a partir de e para uma determinada finalidade - >de cima para baixo, (topdown) 47

48 A partir de Bertalanffy um Sistema pode ser concebido como sendo: Um conjunto de partes interdependentes para a consecução de um objetivo 48

49 Ambiente Ambiente OBJETIVOS ENTRADAS Processo de Transformação SAÍDAS RETROALIMENTAÇÃO / FEEDBACK - CONTROLE 49

50 Classificação dos Sistemas Dicotomização de G.P.Davis (1974) Abstrato X Físico Determinista X Probabilista Aberto X Fechado (contestado) 50

51 Sistema conforme Avanir Uyemov sistema é um agregado de elementos, complexos ou não, que tenham um conjunto de relações que agem sobre o conjunto de elementos agregados fazendo com que daí surja a emergência de novas propriedades não existentes nos elementos isolados 51

52 Características dos Sistemas Katz & Kahn (1977) Importação de energia Transformação Produto Sistemas como ciclos de eventos Entropia Entropia negativa (contestado) Insumo de informação, realimentação negativa e processo de codificação Estado estável e homeostase dinâmica Diferenciação Eqüifinalidade 52

53 Ambiente Ambiente OBJETIVOS ENTRADAS Processo de Transformação SAÍDAS RETROALIMENTAÇÃO / FEEDBACK - CONTROLE 53

54 AMBIENTE ou MACRO SISTEMA Sistema 1 Sistema 2 Sistema n Conexões c/ o ambiente SISTEMA ENTRADAS (do ambiente) Subsistema Subsistema Subsistema Elemento 1 Elemento 2 Elemento n Conexões SAÍDAS (para o ambiente) Conexões c/ o ambiente Sistema 1 Sistema 2 Sistema n 54

55 A empresa como um sistema sociotécnico. Figura fonte : CASTRO Muniz Durval (GPI/UNICAMP / FACECA/PUCCAMP ) 55

56 A empresa como um sistema sociotécnico. Figura fonte : CASTRO Muniz Durval (GPI/UNICAMP / FACECA/PUCCAMP ) 56

57 Figura Modelo geral de um Sistema. fonte : Prof. Renato Rocha Lieber (UNESP) 57

58 Abordagem da Complexidade crescente Auto-organização ou Auto - regulação 58

59 Abordagem da Complexidade crescente Auto-organização ou Auto - regulação 59

60 A percepção do Ambiente O conceito de UMWELT (mundo ao redor) Jakob von Uexküll) "Theoretische Biologie" (1928) A máxima : "Alle Wirklichkeit ist subjektive Erscheinung" ( Toda realidade é um fenômeno subjetivo). 60

61 UMWELT (Jakob von Uexküll) a percepção de um ambiente O Carvalho percebido pelo Guarda Florestal Criança 61

62 UMWELT (Jakob von Uexküll) a percepção de um ambiente O Carvalho percebido pela: Raposa Formiga 62

63 UMWELT Interação entre os sistemas que o compõe. Interação em variados graus de intensidade estratégia de permanência. AÇÃO Sistema REAÇÃO Ambiente 63

64 Cada espécies explora a relação espaço e tempo - interação que varia de espécie para espécie em função das exigências do próprio ambiente. A Interação - ambiente sistema cognitivo da espécie. ( Ex.: Morcego = Sonar ultra-som; Peixes variações elétricas; Mamíferos cheiro olfato). Espécies cada uma tem o seu SENSOR característico para captar as qualidades do Ambiente. Sensor aliado a um sistema cognitiva permite às espécies perceberem o seu ambiente com maior grau de realismo. Crescente complexidade da Interface proporcional à complexidade do sistema observador. (Ex.: Formigas orientam-se por reação química cheiro do ácido fórmico; Homem orienta-se por mecanismos sensores bem mais complexos audição, visão, olfato, tato, paladar com regras e formas da mais alta complexidade.) Ampliação da percepção Umwelt pelo homem => emprego de artefatos tecnológicos que potencializam os sensores do homem. Ex. Microscópio, Telescópios, Termômetros etc. 64

65 Abordagem sistêmica : um continuum de percepção e ilusão; uma contínua revisão do mundo, do sistema total e de seus componente; a essência da abordagem sistêmica é tanto confusão quanto esclarecimento ambos, aspectos inseparáveis da vida humana. (Amaral J.A) 65

66 Básicos ou Fundamentais ou seja aqueles apresentados por todos os sistemas. Permanência Ambiente Autonomia Evolutivos parâmetros emergentes pela evolução. Composição Conectividade Estrutura Integralidade Funcionalidade Organização Parâmetro Livre : Complexidade Vieira (1998) 66

67 Teorias da Comunicação 67

68 É um processo pelo qual uma informação ou mensagem é transmitida de um emissor a um receptor. É uma troca de informações. É uma forma de interação social. É uma forma de entendimento, de transmissão de significados entre seres vivos. É uma espécie de comportamento interpessoal. É uma relação interdependente e inter-relacional entre objetos. 68

69 Communicare (lat.) tornar comum Entendimento entre as partes Relacionamento inter-pessoal com auxilio de : Linguagens sinais 69

70 Comunicar : tornar algo comum => estabelecer vínculos Informação <> Comunicação => senso comum : alguma quantidade de conhecimento. 70

71 Fonte / Transmissor Mensagem Receptor Modelo básico da comunicação 71

72 Inespecífico Face to Face Recursos tecnológicos não considerados Comunicação de massa não considerada 72

73 INFORMAÇÃO Informatio (lat) Demonstração / Explicação / Interpretação. Informare (lat) Dar forma / Imaginar / Descrever ==> Um determinado conteúdo. 73

74 Informação - A percepção de uma diferença. Ter algo em comum. 74

75 Códigos Hipolinguais Linguais Primários Primeira Realidade Hiperlinguais Culturais Segunda Realidade 75

76 Problemas comuns : Trivialização Credibilidade da fonte Aspecto comparativo Percepção de uma diferença (Bateson : A diferença que faz a diferença) Seletividade (Watzlawick percepções sensoriais por segundo! Percepção da Realidade Relevância para a Permanência 76

77 Modelo Hipodérmico (anos 20 do sec. XX) Comunicação Massa A massa é considerada como inerte, amorfa. Não se comunica e nem contextualiza. Ênfase no Emissor 77

78 Mídia Primária Mídia Secundária Mídia Terciária 78

79 O Modelo de Harold D. Lasswell (1948) A superação do Modelo Hipodérmico EMISSOR CANAL / MEDIA RECEPTOR Who Says What to whom On which channel with what effect Quem Disse O que Para quem por qual canal / Meio com qual efeito 79

80 80

81 Teoria Matemática Shannon & Weaver (1949) Teletipos Fonte / Transmissor Codifica Mensagem Canal Mensagem Decodifica Receptor Ruído Retorno ( feedback) Modelo do processo de comunicação ( Stoner, 1982 p. 338) 81

82 Teoria Matemática (Shannon e Weaver) vamos usar a palavra comunicação num sentido muito amplo, incluindo todos os procedimentos mediante os quais qualquer mente pode afetar outra mente. componentes: fonte da informação, o transmissor, o canal, o receptor e o destinatário. 82

83 Teoria matemática aplicada à comunicação humana (Schramm) comunicação é compartilhar informações, idéias ou atitudes. requer sempre 3 elementos: fonte, mensagem e destinatário. Traz para o sistema os termos codificador e decodificador. 83

84 Teoria Matemática (Shannon e Weaver) Transmissão de Informações Transformar signos em grandezas físicas biestáveis interpretáveis por maquinas Mensuráveis Transmissíveis Estocáveis === >>> Processáveis (+ tarde) ==== >>>> Base da Informática 84

85 A emergência da Ciência da Comunicação Teoria Matemática da Informação (Shannon e Weaver) - enfoque Tecnológico e econômico na mídia terciária. Cibernética (Wiener)(2a. Fase) - a comunicação na e pela sociedade (cultura) - estudos da linguagem, Massmedia, Guerra Comercial Enfoque na mídia primaria - redescoberta do corpo.(pross, Romano, Kamper). 85

86 Teoria Matemática : Um processo de transmissão determinista! As organizações e a Administração são pretensamente Deterministas! PORÉM A comunicação é um processo eminentemente Probabilista! 86

87 A impossibilidade de não comunicar (Watzlawick). Sentidos interface Tato Olfato Paladar Audição Visão 87

88 O conceito cibernético (2a.fase) (Norbert Wiener) Teoria da Mensagem entre Homens e Maquinas e na sociedade 88

89 SINAL RECEPTOR INFORMAÇÃO Contexto Conjunto de conceitos, Paradigmas, Valores do Receptor Modelo Cibernético 89

90 A questão da Cultura Comunicação e Narrativa Histórica Valores, símbolos criados pelo homem que o recriam O Imagético Códigos de Comunicação (Bystrina) Códigos Hipolinguais Linguais Primários Primeira Realidade Hiperlinguais Culturais Segunda Realidade 90

91 A questão da Imagem Forma-se na mente do receptor a partir de seu contato, considerando todos os elementos significativos que ai interagem. Informações verbais e não verbais estocadas na memória. 91

92 A questão da Imagem a imagem se forma na cabeça dos clientes, daqueles que recebem e processam as Informações verbais e não verbais. O foco do sistema empresa enquanto emissor no processo de comunicação com os seus clientes os consumidores /receptores deve ser no seu discurso entendido como a integração de todos os elementos expressivos em um processo de comunicação. 92

93 Realidade - Ambiente - Fonte Informação - "conteúdo" Constituição Física, Psico- Biológica 1 Midia Primária Cultura Camada. n Cultura Cultura Camada 2 Camada 1 Conhecimento Percepção Fim Não Pertinência Valores, experiências pessoais 1 Sim Processo de Entendimento, representação simbolica e relfexão Ação 93

94 O cognitivo : Armazenagem de saberes + Novos Saberes Alguns Conceitos basilares Evolução Seleção Natural Mutações Cognição Comunicação Ciclo Vital Entropia - Homeostase Cultura 94

95 Cultura A) Conceito pelo senso comum Juízo de Valor (com ou sem / alta ou baixa / bem aculturado etc.) B) Conceito Sociológico Comunicacional - Administrativo Alta Cultura Cultura Popular (folclore) sem cultura Fonte : Dr. Dieter Reicher (Uni-Graz) 95

96 Conceito ampliado : Sociológico Antropológico Comunicacional - Administrativo Houaiss (Dicionário ) coloca a respeito de cultura: Etimologia : ação, processo ou efeito de cultivar a terra; lavra, cultivo Derivação figurativa :o cabedal de conhecimentos, a ilustração, o saber de uma pessoa ou grupo social. Derivação na Antropologia : conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social. L.C.A.Iasbeck (s/d) apoiado em A. Scheffcyzyk (1986) pondera : 96

97 A cultura é a totalidade dos sistemas de significação através dos quais o ser humano ou Esses sistemas de significação, usualmente referidos como sendo sistemas modelizantes secundários (ou a linguagem da cultura), englobam não apenas todas as artes (literatura, cinema,.pintura, música, etc.), as várias atividades sociais e padrões de comportamento, mas também trabalho particular de atividade cultural é visto como um texto gerado por um ou mais sistemas (A. Scheffcyzyk 1986:166). Cada 97

98 O Conjunto de Valores de uma sociedade (organização), em contínua evolução, representa a fonte de valores, conceitos, modelos que permitem com que seus elementos a conduzam esta sociedade ou organização. O jeito (empresa) de ser 98

99 99

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