DESIGN DE INTERAÇÃO ALÉM DA INTERAÇÃO HOMEM-COMPUTADOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESIGN DE INTERAÇÃO ALÉM DA INTERAÇÃO HOMEM-COMPUTADOR"

Transcrição

1 Resumo escrito por Elias Bruno de Castro Lasmar Aluno do 7º Período em Ciência da Computação Universidade Federal de Lavras DESIGN DE INTERAÇÃO ALÉM DA INTERAÇÃO HOMEM-COMPUTADOR 2009/1

2 Design de Interação: além da interação homem-computador consiste em uma exposição atualizada do design das tecnologias interativas do momento e de nova geração, como web, dispositivos móveis e computação vestível (wearables). Um dos focos centrais da obra é a boa criação de produtos interativos que melhorem e aumentem o leque de possibilidades de comunicação, interação e trabalho entre as pessoas. Foi escrito por Jennifer Preece, Yvone Rogers e Helen Sharps professoras titulares, com formação em ensino, pesquisa e consultoria no Reino Unido, nos EUA, no Canadá, na Austrália e na Europa. As três autoras são especialistas em design de interação e interação homem-computador (IHC). Yvone Rogers é cientista da cognição, Helen Sharp é engenheira de software Jennifer Preece trabalha com sistemas de informação. 1. O QUE É DESIGN DE INTERAÇÃO? O design de interação preocupa-se com o projeto de produtos interativos que apóiem os indivíduos em sua vida diária e em seu trabalho. Ele é multidisciplinar, envolvendo muitas contribuições de uma ampla variedade de disciplinas e áreas. Também é um grande negócio: muitas empresas o querem, mas poucas sabem como fazê-lo. Otimizar a interação entre usuários e produtos interativos requer que se levem em consideração vários fatores interdependentes, incluindo contexto de uso, tipo de tarefa e tipo de usuário. Os produtos interativos precisam ser projetados para atender às metas de usabilidade, como facilidade de uso e entendimento. As metas decorrentes da experiência do usuário estão preocupadas com criar sistemas que melhorem esta experiência, fazendo com que sejam mais agradáveis, divertidos, úteis, motivadores e satisfatórios. Os princípios de design e de usabilidade, com feedback e simplicidade, constituem heurísticas úteis para analisar e avaliar aspectos de um produto interativo. 2. COMPREENDENDO E CONCEITUALIZANDO A INTERAÇÃO É importante ter um bom entendimento acerca do espaço do problema, especificando o que está fazendo, por que e como isso irá fornecer suporte aos usuários da maneira pretendida. Um aspecto fundamental referente ao design de interação é o desenvolvimento de um modelo conceitual. Existem vários tipos de modelos conceituais categorizados de acordo com a atividade ou objeto em que estão baseados. As formas de interação (instrução, conversação e manipulação e navegação) podem estruturar o raciocínio sobre que modelo conceitual desenvolver. Os estilos de interação (menus, preenchimento de formulário, etc.) constituem tipos específicos de interfaces que devem ser escolhidos após a definição do modelo conceitual. As decisões sobre design conceitual também deveriam ser tomadas antes do início de qualquer design físico (projetar um ícone, por exemplo). As metáforas de interface são geralmente utilizadas como parte de um modelo conceitual. Muitos sistemas interativos são baseados em um modelo conceitual híbrido, tais modelos podem proporcionar uma maior flexibilidade, mas isso pode torná-los mais difíceis de serem entendidos. O realismo em 3D não é necessariamente melhor do que o em 2D, ou em outras formas de representação. Quando se instancia um modelo conceitual o que será mais eficaz depende das atividades do usuário quando este estiver interagindo com o sistema. Os paradigmas de interação geral, como o WIMP e a computação ubíqua, proporcionam uma maneira particular de pensar sobre como projetar um modelo conceitual. 2

3 3. ENTENDENDO OS USUÁRIOS A cognição abrange muitos processos, incluindo raciocínio, atenção, aprendizado, memória, percepção, tomada de decisões, planejamento, leitura, fala e audição. A forma como uma interface é projetada pode afetar muito o modo como as pessoas podem perceber, acessar, aprender e lembrar como realizar suas tarefas. As principais vantagens de frameworks conceituais e de teorias cognitivas referem-se ao fato de poderem explicar a interação com o usuário e de prever o seu desempenho. O framework conceitual de modelos mentais oferece uma forma de conceitualizar o entendimento que o usuário tem do sistema. As descobertas das pesquisas e teorias da psicologia cognitiva precisam ser cuidadosamente reinterpretadas no contexto do design de interação, para evitar uma simplificação demasiada e aplicações equivocadas das mesmas. 5. COMPREENDENDO COMO AS INTERFACES AFETAM OS USUÁRIOS Os aspectos afetivos do design de interação estão preocupados com a maneira como os sistemas interativos fazem as pessoas responder emocionalmente. As interfaces bem projetadas podem provocar boas sensações nas pessoas. As esteticamente agradáveis podem ser prazerosas de usar e as expressivas podem fornecer feedback seguro para os usuários, bem como serem informativas e engraçadas. Já as mal projetadas geralmente deixam as pessoas frustradas e irritadas. O antropomorfismo é a atribuição de qualidades humanas e objetos. Uma forma popular e crescente de antropomorfismo consiste em criar agentes e outros personagens virtuais como parte de uma interface. As pessoas têm mais facilidade de aceitar agentes de interface convincentes e geralmente preferem agentes simples mais parecidos com personagens de desenhos animados do que aqueles que tentam parecer humanos. 6. O PROCESSO DE DESING DE INTERAÇÃO O processo de design de interação constitui-se de quatro atividades básicas e três características-chaves. As atividades são: 1) identificar as necessidades e estabelecer requisitos; 2) desenvolver designs alternativos que preencham esses requisitos; 3) construir versões interativas dos designs, de forma que eles possam ser comunicáveis e analisados; 4) avaliar o que está sendo construído durante o processo. E as características-chave são: 1) os usuários devem estar envolvidos no desenvolvimento do projeto; 2) critérios de usabilidade específicos; 3) iteração em todas as quatro atividades. Antes de poder começar a estabelecer requisitos, é preciso entender quem são os usuários e quais são suas metas ao utilizar o dispositivo. Observar os designs desenvolvidos por outros promove inspiração e encoraja os designers a considerar soluções alternativas, o que é crucial para um design eficaz. Critérios de usabilidade, viabilidade técnica e feedback do usuário a respeito dos protótipos podem ser todos utilizados para escolha de uma dentre as alternativas. A prototipação é uma técnica útil para facilitar o feedback do usuário em todos os estágios do design. Os modelos de ciclo de vida mostram como atividades de desenvolvimento se relacionam umas com as outras. O processo de design de interação é complementar aos modelos de ciclo de vida de outras áreas. 3

4 10. INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO A avaliação e o design são muito próximos e integrados em um design centrado no usuário. Algumas das mesmas técnicas são utilizadas na avaliação e na atividade de estabelecimento de requisitos e identificação das necessidades dos usuários, mas são empregadas de maneira diferente (entrevistas, questionários, etc.). A triangulação envolve utilizar combinações de técnicas e obter perspectivas diferentes, ou examinar dados de maneiras diferentes. Lidar com restrições, como obter acesso a usuários ou acomodar as rotinas dos usuários, é uma tarefa importante a ser desenvolvida pelos avaliadores. 11. UM FRAMEWORK PARA A AVALIAÇÃO Um paradigma de avaliação é uma abordagem em que os métodos utilizados são influenciados por teorias e filosofias específicas. Os paradigmas de avaliação são quatro: 1) avaliação rápida e suja ; 2) testes de usabilidade; 3) estudos de campo; 4) avaliação preditiva. Técnicas (ou métodos) de avaliação são práticas de avaliação associadas aos paradigmas de avaliação. São cinco categorias de técnicas: 1) observar os usuários; 2) solicitar as opiniões dos usuários; 3) solicitar as opiniões dos especialistas; 4) testar o desempenho dos usuários; 5) modelar o desempenho dos usuários na realização de tarefas. O D.E.C.I.D.E. é um framework para orientar a avaliação. Ele identifica as questões principais que precisam ser consideradas quando se planeja uma avaliação. É formado pelas iniciais das palavras determine, explore, choose, identify, decide e evaluate, respectivamente, em português, determine, explore, escolha, identifique, decida e avalie. Ele oferece a seguinte lista de checagem: 1) determinar as metas que a avaliação irá abordar; 2) explorar as questões específicas a serem respondidas; 3) escolher o paradigma de avaliação e as técnicas de respostas para as perguntas; 4) identificar as questões praticas que devem ser abordadas, como a seleção dos participantes; 5) decidir como lidar com as questões éticas; 6) avaliar, interpretar e apresentar os dados. Fazer um cronograma para o seu estudo de avaliação e realizar um ou vários estudos-piloto irá ajudar a assegurar que o estudo foi bem projetado e que provavelmente será bem-sucedido. 12. OBSERVANDO OS USUÁRIOS Observar usuários em campo permite que os designers vejam com a tecnologia é utilizada em seu contexto. É válido para confirmar o entendimento que estes têm das necessidades dos usuários e para explorar novas idéias de design. Várias medidas de controle, intervenção e envolvimento com usuários são possíveis. Em uma ponta de espectro, os estudos de laboratório oferecem um ambiente bastante controlado, com pouco envolvimento do avaliador; em outra, a observação participativa e a etnografia exigem um envolvimento maior com os usuários e entendimento do contexto. Diários e técnicas de log de dados são uma maneira de rastrear a atividade dos usuários sem ser invasivo. 4

5 A observação em testes de usabilidade tende a ser objetiva, realizada de fora. O observador assiste ao que acontece, procedendo a uma análise. Em contra partida, na observação participativa o avaliador trabalha com usuários a fim de entender suas atividades, crenças e seus sentimentos dentro do contexto em que a tecnologia é utilizada. A etnografia utiliza um conjunto de técnicas que inclui observação participativa e entrevistas. Os etnógrafos fazem uma imersão na cultura que estão estudando. A maneira como os dados observacionais são coletados e analisados depende do paradigma em que são utilizados: rápido e sujo, teste com usuários ou estudos de campo. Combinações de registros em vídeo, áudio e papel, logs de dados e diários podem ser usadas para coletar dados das observações. Na observação participativa, as anotações de comentários, incidentes e objetos são feitas durante o período de observação. Os avaliadores são aconselhados a discutir e resumir suas descobertas o quanto antes, após a sessão de observação. Analisar logs de vídeo e dados pode ser difícil, em razão do grande volume de dados. É importante ter as questões claramente especificadas, a fim de orientar o processo e também de acessar as ferramentas apropriadas. Os avaliadores geralmente marcam os eventos em tempo real e retornam para examiná-los com mais detalhe posteriormente. Identificar eventos-chave constitui uma abordagem eficaz. Análises aperfeiçoadas podem demandar muito tempo para a sua realização. 13. PERGUNTANDO A USUÁRIOS E ESPECIALISTAS As técnicas para solicitações de opiniões de usuários variam desde as nãoestruturadas e open-ended até as rigorosamente estruturadas. As primeiras possibilitam a exploração de conceitos, ao passo que as segundas fornecem informações estruturadas e podem ser reproduzidas para grandes números de usuários, como em pesquisas de opinião. A avaliação preditiva é realizada por especialistas que inspecionam os designs e oferecem suas opiniões. O valor dessas técnicas está no fato de estruturarem o processo de avaliação, que, por sua vez, pode ajudar a não deixar que alguns problemas passem despercebidos. Na prática, as entrevistas e observações passam de mão em mão, como parte de processo de design. Existem três estilos de entrevista: estruturadas, semi-estruturadas e nãoestruturadas. As perguntas de entrevistas podem ser abertas ou fechadas. As fechadas exigem que o entrevistado selecione uma resposta a partir de um conjunto limitado de opções. As abertas aceitam respostas livres. Muitas entrevistas são semi-estruturadas. O avaliador disponha de uma agenda predeterminada, mas fará sondagens e seguirá rumos interessantes e irrelevantes sugeridos pelo entrevistado. Algumas poucas perguntas estruturadas podem ser incluídas, por exemplo, para coletar informações demográficas. As entrevistas estruturadas e semi-estruturadas são projetadas para ser reproduzidas. Os grupos de foco constituem uma forma de entrevista em grupo. Os questionários são uma forma comparativamente rápida e barata de se atingir um grande número de pessoas. Existem vários tipos de escalas, incluindo caixas de seleção de campos (selection boxes), Likert e escalas semânticas. As inspeções podem ser utilizadas para se avaliarem requisitos, maquetes, protótipos funcionais ou sistemas. Cinco especialistas encontram normalmente cerca de 75% de problemas de usabilidade. Comparada a testes com usuários a avaliação heurística é mais barata e flexível. Os testes com usuários e a avaliação heurística geralmente revelam diferentes problemas de usabilidade. Outros tipos de inspeções incluem percursos (walkthroughs) pluralísticos e cognitivos. Os percursos são bastante focados, e portanto adequados, à avaliação de pequenas partes de sistemas. 5

6 14. TESTANDO E MODELANDO USUÁRIOS Os testes com usuários são um componente central dos testes de usabilidade, os quais, por sua parte, também incluem tipicamente observação, questionários para avaliar a satisfação do usuário e entrevistas. Os testes são normalmente realizados em condições controladas de laboratório, contrastando com os estudos de campo que enfocam como o produto é utilizado em um contexto natural. Os experimentos objetivam responder a uma pergunta ou hipótese manipulando-se certas variáveis enquanto se mantêm outras constantes. O pesquisador controla as variáveis independentes a fim de medir a variável dependente. Existem três tipos de design experimental: participantes diferentes, mesmos participantes e pares combinados de participantes. O modelo GOMS, o modelo keystroke level e a lei de Fitt podem ser utilizados para prever o desempenho, livre de erros, de um especialista, para certos tipos de tarefas. Os modelos preditivos não exigem nem usuários, nem especialistas; não obstante, os avaliadores devem ser habilidosos na aplicação dos modelos. Os modelos preditivos são utilizados para avaliar sistemas com funcionalidade limitada e claramente definida, como as aplicações para entrada de dados. 15. DESIGN E AVALIAÇÃO NO MUNDO REAL: SISTEMAS COMUNICADORES E ACONSELHADORES Os três estudos de caso ilustram como combinações diferentes de técnicas de design e avaliação podem ser utilizadas efetivamente juntas com o objetivo de se chegar a um design para um novo produto ou de se realizar um novo design para um produto existente. Demandas diferentes para uma equipe de design ao reprojetar um produto existente, em comparação com projetar um novo produto. Muitos problemas práticos e restrições serão encontrados em ambas as situações e a experiência adquirida no design de sistemas diferentes irá ajudá-lo a aprender como lidar com eles. O design envolve compensações que podem limitar as escolhas, mas que podem também resultar em desafios instigantes de design. Protótipos podem ser utilizados para uma variedade de propósitos durante o desenvolvimento, incluindo realizar apresentações de propaganda e avaliações. O espaço de design para realizar mudanças ao se atualizar um produto é limitado pelas decisões anteriores. O espaço de design é muito maior quando se constroem novos produtos. A prototipação rápida e os ciclos de avaliação ajudam os designers a escolher entres as alternativas em um curto período de tempo. As simulações são úteis para avaliar grandes sistemas destinados a milhões de usuários, quando não é possível trabalhar no sistema diretamente. Reunir evidências de dados provenientes de fontes diferentes podem proporcionar um rico quadro dos problemas de usabilidade, o porquê de sua ocorrência e possíveis maneiras de consertá-los. 6

Avaliação de IHC. Aula 07 25/03/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado

Avaliação de IHC. Aula 07 25/03/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado 1 Avaliação de IHC Aula 07 25/03/2013 2 Roteiro da Aula Framework DECIDE Paradigmas e técnicas para avaliação de IHC Avaliação Baseada em Modelos Conceituais I - Engenharia Cognitiva 3 O framework DECIDE

Leia mais

Professor Leandro Augusto Frata Fernandes Estudar e interpretar a situação atual das coisas

Professor Leandro Augusto Frata Fernandes Estudar e interpretar a situação atual das coisas Interface Homem/Máquina Aula 18 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.2/tcc-00.184 Etapas Fundamentais

Leia mais

Professora Clarisse Sieckenius de Souza 30/03/2011. serg

Professora Clarisse Sieckenius de Souza 30/03/2011. serg 1 INF1403 Avaliação em IHC (Introdução) Professora Clarisse Sieckenius de Souza 30/03/2011 2 Avaliação de IHC O que é? Chamamos de avaliação de IHC a atividade profissional especializada que tem por objetivo

Leia mais

SERG 2014 SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP

SERG 2014 SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP Interação Humano-Computador Avaliação em IHC: Primeiras noções (2) www.inf.puc-rio.br/~inf1403 Avaliação de IHC O que é? Chamamos de avaliação de IHC a atividade profissional especializada que tem por

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERFACES

AVALIAÇÃO DE INTERFACES Conceitos do Livro: Interação Humano - Computador Simone D. J. Barbosa/Bruno Santana da Silva Orienta o avaliador: Introdução Fazer julgamento sobre a qualidade de uso Identificar problemas do usuário

Leia mais

Avaliação de IHC. Aula 06 20/03/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado

Avaliação de IHC. Aula 06 20/03/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado 1 Avaliação de IHC Aula 06 20/03/2013 2 Roteiro da Aula Modelos Básicos do Design de IHC Avaliação: aspectos subjetivos e objetivos Avaliação de IHC O que é Avaliação Profissional Exercício 3 Modelo Básico

Leia mais

Avaliação de IHC O framework DECIDE, paradigmas e técnicas

Avaliação de IHC O framework DECIDE, paradigmas e técnicas 1 Avaliação de IHC O framework DECIDE, paradigmas e técnicas Aula 6 25/03/2013 2 Ciclo Estrela para o Design de Interação Proposto por Hix e Hartson (Developing user interfaces, 1993) Análise de Usuários

Leia mais

CI163 Projeto de Software

CI163 Projeto de Software CI163 Projeto de Software Informal Formal Técnico Avaliação em Projeto de Software Conceito Discussão Técnicas Roberto Pereira Departamento de Informática UFPR CI163 Meta-Modelo 1ª Iteração - Definição

Leia mais

Interação Humano-Computador

Interação Humano-Computador Interação Humano-Computador Avaliação Empírica Danielle Freitas 2015.1 http://docente.ifrn.edu.br/daniellefreitas Agenda Avaliação com usuários Etapas Local de avaliação» Laboratório ou local de trabalho

Leia mais

Introdução a Ergonomia e Usabilidade

Introdução a Ergonomia e Usabilidade Introdução a Ergonomia e Usabilidade Projeto de Interface Homem- Máquina Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Agenda Apresentação Definições Gerais Importância Usabilidade e Ergonomia Engenharia da

Leia mais

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2 INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR Aula 2 TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em

Leia mais

I F1 F 403 In I t n rod o u d ç u ão o a I n I t n eração Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C)

I F1 F 403 In I t n rod o u d ç u ão o a I n I t n eração Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WA Avaliação de IHC: Paradigmas, Métodos e Técnicas (Parte 1) O que é avaliar? determinar o valor de apreciar julgar ponderar, examinar,

Leia mais

Método de prototipação em papel Comparativo dos métodos de avaliação

Método de prototipação em papel Comparativo dos métodos de avaliação Interface Homem/Máquina Aula 25 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.1/tcc-00.184 Roteiro da Aula de

Leia mais

Ergonomia e Usabilidade

Ergonomia e Usabilidade Ergonomia e Usabilidade Conhecimentos, Métodos e Aplicações 2 a edição Walter Cybis Adriana Holtz Betiol Richard Faust Novatec Sumário Sobre os autores...13 Introdução...14 Interface com o usuário... 16

Leia mais

Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre

Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre Material 5 Metodologias de Desenvolvimento de Interfaces Prof. Luthiano Venecian Introdução o Como conceber e implementar a

Leia mais

SERG 2014 SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP

SERG 2014 SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP Interação Humano-Computador Avaliação em IHC: Primeiras noções (1) www.inf.puc-rio.br/~inf1403 2 Conhecimento de IHC para profissional de TIC Interação Humano-Computador previsão design centrado no usuário

Leia mais

Ergonomia e Usabilidade

Ergonomia e Usabilidade Ergonomia e Usabilidade Professor: José Durval Pacheco durval.pacheco@ifrn.edu.br Usabilidade - Definição Usabilidade é a capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos

Leia mais

Interfaces Pessoa-Máquina (IPM)

Interfaces Pessoa-Máquina (IPM) Interfaces Pessoa-Máquina (IPM) IV - Avaliação IV.3 Avaliação com Utilizadores HCI, Cap.9, Alan Dix Interaction Design, Cap. 11-14, J. Preece Resumo Aula Anterior Tipos de diálogo Menus, Formulários, LC

Leia mais

PROJETO DE INTERFACES. Projeto de Programas PPR0001

PROJETO DE INTERFACES. Projeto de Programas PPR0001 1 PROJETO DE INTERFACES Projeto de Programas PPR0001 2 Introdução A interface de uma aplicação computacional envolve os aspectos de um sistema com o qual mantemos contato A área da computação que estuda

Leia mais

I F1 F 403 In I t n rod o u d ç u ão o a I n I t n eração Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) T r u ma m 3WC

I F1 F 403 In I t n rod o u d ç u ão o a I n I t n eração Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) T r u ma m 3WC 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WC Professor: Alberto Raposo Métodos de Inspeção vs. Métodos de Observação 27/04/2011 4 paradigmas para a avaliação de IHC 1. O rápido e

Leia mais

INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador

INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador Prova 1 (P1) 08/05/2009-11 às 13 horas - sala F401 Turmas (marque com um X) Onde está matriculado Onde assiste as aulas 3WB Prof.a Maria Lúcia Seixas 3WD

Leia mais

ENGENHARIA DE USABILIDADE

ENGENHARIA DE USABILIDADE ENGENHARIA DE USABILIDADE Aula 01 Bruna Patrícia da Silva Braga USABILIDADE E INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR (IHC) USABILIDADE É um atributo de qualidade relacionado à facilidade de uso de algo; Mais especificamente,

Leia mais

José Alexandre Ducatti. introdução Usabilidade

José Alexandre Ducatti. introdução Usabilidade José Alexandre Ducatti introdução Usabilidade A usabilidade é definida como a capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas,

Leia mais

4/14/11. Processos de Engenharia de Requisitos. Engenharia de requisitos. Elicitação e análise. A espiral de requisitos

4/14/11. Processos de Engenharia de Requisitos. Engenharia de requisitos. Elicitação e análise. A espiral de requisitos Processos de engenharia de requisitos Processos de Engenharia de Requisitos Os requisitos e as formas de obtê-los e documentálos variam drasticamente de um projeto para o outro Contudo, existe uma série

Leia mais

26/03/2012. Para Jakob Nielsen. Uma característica de qualidade de software que se refere à sua adequação à utilização pelos usuários.

26/03/2012. Para Jakob Nielsen. Uma característica de qualidade de software que se refere à sua adequação à utilização pelos usuários. Tema 1 Engenharia de Usabilidade (I) 2012.1 ISO 9241 Critérios ergonômicos capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas

Leia mais

- Prototipação Iterativa - Observação Direta

- Prototipação Iterativa - Observação Direta - Prototipação Iterativa - Observação Direta Júnia Coutinho Anacleto Silva Maio/2004 Prototipação Iterativa A interface com o usuário é a porta de entrada da aplicação, e desempenha um papel fundamental

Leia mais

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C)

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WA Professor: Alberto B. Raposo Conhecendo os usuários e suas necessidades Engenharia Cognitiva (Norman, 1986) Cognição aquisição ou apreensão

Leia mais

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 5

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 5 INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR Aula 5 TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em

Leia mais

Interação Humano-Computador Interface e Estilos de Interação PROFESSORA CINTIA CAETANO

Interação Humano-Computador Interface e Estilos de Interação PROFESSORA CINTIA CAETANO Interação Humano-Computador Interface e Estilos de Interação PROFESSORA CINTIA CAETANO Paradigma de Interação Indica a ordem em que os elementos envolvidos em uma operação são selecionados ou acionados

Leia mais

Métodos de Avaliação de IHC. Capítulo 10 Barbosa e Silva 2010

Métodos de Avaliação de IHC. Capítulo 10 Barbosa e Silva 2010 A Métodos de Avaliação de IHC Capítulo 10 Métodos de Avaliação de IHC Avaliação por inspeção Avaliação heurística Percurso Cognitivo Avaliação por observação Teste de usabilidade Prototipação em papel

Leia mais

INTERFACE HUMANO- COMPUTADOR (IHC)

INTERFACE HUMANO- COMPUTADOR (IHC) INTERFACE HUMANO- COMPUTADOR (IHC) Aula 2 BACHARELADO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTERFACE HUMANO COMPUTADOR Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em Educação (em andamento) MBA

Leia mais

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Introdução 1.1 Ergonomia 1.1.1 Ergonomia física e cognitiva 1.2 Usabilidade e Engenharia de Usabilidade 1.3 Interação Humano-Computador. Unidade II

Leia mais

Projeto de IHC. Aula 16 07/10/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado

Projeto de IHC. Aula 16 07/10/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado 1 Projeto de IHC Aula 16 07/10/2013 2 Design de IHC O que é design de IHC? Também chamado de projeto de IHC. DESIGN Concepção (intelectual) da experiência do usuário Concretização desta concepção em uma

Leia mais

CI751 Interação Humano-Computador

CI751 Interação Humano-Computador CI751 Interação Humano-Computador Interação Humano-Computador (IHC) Avaliação: usabilidade, acessibilidade... Roberto Pereira rpereira@inf.ufpr.br Artigo Revisão de Literatura 1. Ver descrição do trabalho

Leia mais

Interação Humano-Computador

Interação Humano-Computador Interação Humano-Computador Avaliação Preditiva Danielle Freitas 2015.1 http://docente.ifrn.edu.br/daniellefreitas Agenda Tipos de avaliação Modelos preditivos GOMS KLM Características e vantagens Avaliação

Leia mais

Avaliação Heurística e Testes de Usabilidade

Avaliação Heurística e Testes de Usabilidade 1 Avaliação Heurística e Testes de Usabilidade Aula 12 18/04/2012 2 Paradigmas e Técnicas T de Avaliação: RESUMO Rápido e Rasteiro Testes de Usabilidade Estudos de Campo Avaliação Preditiva Observação

Leia mais

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A1 DATA 10/09/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A1 DATA 10/09/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 4º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A1 DATA 10/09/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE 2009/2 GABARITO COMENTADO QUESTÃO 1: 1. Considere as afirmações a seguir:

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas Agenda Considerações Iniciais Classificação dos Métodos de Avaliação Avaliação Heurística Teste de Usabilidade Comparativo Referências Bibliográficas 2-57 3-57 4-57 Avaliação Coletar informações sobre

Leia mais

ENGENHARIA DE USABILIDADE E INTERFACES

ENGENHARIA DE USABILIDADE E INTERFACES Unidade III Desenvolvimento de Projetos de IHC Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático desta Unidade Técnicas de Concepção Técnicas de Modelagem Objetivo Demonstrar técnicas

Leia mais

1 Introdução Motivações

1 Introdução Motivações 1 Introdução O processo de design de interação envolve quatro atividades básicas (Preece et al. 2005): identificação das necessidades e estabelecimento dos requisitos, o desenvolvimento de designs alternativos

Leia mais

Metodologias Protótipo Cronograma Levantamento de Requisito

Metodologias Protótipo Cronograma Levantamento de Requisito Metodologias Protótipo Cronograma Levantamento de Requisito Caminho para chegar ao um FIM! Requisitos (pesquisa) Desenvolvimento (SW) Fundamentação Satisfação Sommerville (2003) propõe um processo genérico

Leia mais

Ergonomia Cognitiva IHC Interface Homem Computador Parte 5

Ergonomia Cognitiva IHC Interface Homem Computador Parte 5 Ergonomia Cognitiva IHC Interface Homem Computador Parte 5 Pós-Graduação em Ergonomia Profª Rosimeire Sedrez Bitencourt, Drª Eng 10 e 11 de Abril de 2010 Ergonomia Cognitiva: conteúdo Parte 1 Parte 2 Parte

Leia mais

AULA 01 Introdução. Ernesto F. L. Amaral. 09 de agosto de 2011 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046)

AULA 01 Introdução. Ernesto F. L. Amaral. 09 de agosto de 2011 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) 1 AULA 01 Introdução Ernesto F. L. Amaral 09 de agosto de 2011 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) ESTRUTURA DA AULA 2 Abordagem de pesquisa quantitativa Abordagem de pesquisa qualitativa Métodos

Leia mais

Interfaces Pessoa. Avaliação IV. Máquina. Cap. 9 -Avaliação

Interfaces Pessoa. Avaliação IV. Máquina. Cap. 9 -Avaliação Avaliação IV Interfaces Pessoa Máquina 13 Cap. 9 -Avaliação Melhor e Pior? Melhor e Pior? Resumo Aula Anterior Avaliação Preditiva GOMS KLM Avaliação com Utilizadores Planeamento dos testes Perguntas!

Leia mais

Compreensão. Primeira Fase. INTERAD: uma Metodologia para Desenvolvimento de Interface para Materiais Educacionais Digitais

Compreensão. Primeira Fase. INTERAD: uma Metodologia para Desenvolvimento de Interface para Materiais Educacionais Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Educação INTERAD: uma Metodologia para Desenvolvimento de Interface para Materiais Educacionais Digitais Primeira Fase Compreensão

Leia mais

Interface Humano- Computador (IHC): Avaliação. Isabela Gasparini

Interface Humano- Computador (IHC): Avaliação. Isabela Gasparini Interface Humano- Computador (IHC): Avaliação Isabela Gasparini isabela@joinville.udesc.br Sala F211 Tel: 431-7323 http://www.joinville.udesc.br/dcc/isabela/ Avaliação de Interfaces Usabilidade (ISO 9241)

Leia mais

DEINF - UFMA Especialização em Análise e Projeto de Sistema

DEINF - UFMA Especialização em Análise e Projeto de Sistema DEINF - UFMA Especialização em Análise e Projeto de Sistema Interação Humano Computador Prof. Anselmo C. de Paiva Depto de Informática - UFMA Estilos de Interação todas as formas como os usuários se comunicam

Leia mais

Interação Homem-Computador Parte IV: Estilos de Interação

Interação Homem-Computador Parte IV: Estilos de Interação Interação Homem-Computador Parte IV: Estilos de Interação Neste módulo são tratados os principais estilos de interação que podem ser empregados durante o projeto de uma interface com o usuário. ESTILOS

Leia mais

Aquisição de Conhecimento

Aquisição de Conhecimento Aquisição de Conhecimento Inteligência Artificial Thiago A. S. Pardo Solange O. Rezende Carolina M. Monard 1 CONSTRUÇÃO DE BASES DE CONHECIMENTO Fonte de Conhecimento Conhecimento Adquirido Aquisição do

Leia mais

INTERAÇÃO HOMEM COMPUTADOR. Professora Marcia Pereira Sistemas de Informação

INTERAÇÃO HOMEM COMPUTADOR. Professora Marcia Pereira Sistemas de Informação INTERAÇÃO HOMEM COMPUTADOR Professora Marcia Pereira marciapsm@gmail.com Sistemas de Informação Conteúdo Ementa Metodologia Avaliação Introdução Participação Pré-Atividade Faça uma pesquisa sobre as interfaces

Leia mais

DECIDE - Guia para o planejamento de uma avaliação

DECIDE - Guia para o planejamento de uma avaliação Introdução à Interação Humano-Computador Métodos Empíricos de Avaliação de Interfaces Professora: Raquel Oliveira Prates http://www.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc \ Aula 7: 30/08 DECIDE - Guia para o planejamento

Leia mais

Interação Humano-Computador

Interação Humano-Computador Interação Humano-Computador Processo de design 2015.1 http://docente.ifrn.edu.br/daniellefreitas Agenda Design Centrado no Usuário Metas do design Atividades de design Modelos de ciclo de vida Análise

Leia mais

Análise da situação atual Que dados coletar De quem coletar dados Aspectos éticos. Professor Leandro Augusto Frata Fernandes

Análise da situação atual Que dados coletar De quem coletar dados Aspectos éticos. Professor Leandro Augusto Frata Fernandes Interface Homem/Máquina Aula 8 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.2/tcc-00.184 Roteiro da Aula de Hoje

Leia mais

Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci

Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci Interação Homem-Computador Interface/Interação Humano-Computador (IHC): área de estudo que está na interseção das ciências da computação e informação e ciências sociais

Leia mais

Engenharia Semiótica: Uma Alternativa Teórica para Explicar e Fundamentar a Inserção de IHC na Ciência da Computação. Clarisse Sieckenius de Souza

Engenharia Semiótica: Uma Alternativa Teórica para Explicar e Fundamentar a Inserção de IHC na Ciência da Computação. Clarisse Sieckenius de Souza Engenharia Semiótica: Uma Alternativa Teórica para Explicar e Fundamentar a Inserção de IHC na Ciência da Computação Clarisse Sieckenius de Souza Departamento de Informática, PUC Rio clarisse@inf.puc rio.br

Leia mais

Design de Interação. Aula 01. Cap. 01 Design de Interação Jennifer Preece

Design de Interação. Aula 01. Cap. 01 Design de Interação Jennifer Preece Design de Interação Aula 01 ajdsouza@cefetrn.br Cap. 01 Design de Interação Jennifer Preece Obje?vos Descrever o que é design de interação e como ele se relaciona à interação homem- computador. Descrever

Leia mais

Metodologias de Design de Software Primeiros passos. Ariel Vargas André Constantino Silva Profª. Heloísa Vieira da Rocha

Metodologias de Design de Software Primeiros passos. Ariel Vargas André Constantino Silva Profª. Heloísa Vieira da Rocha Metodologias de Design de Software Primeiros passos Ariel Vargas André Constantino Silva Profª. Heloísa Vieira da Rocha Engenharia de Usabilidade Compreensão do usuário e atividades Funcionalidades e Contexto

Leia mais

Procedimentos de Pesquisa em Ciências Sociais

Procedimentos de Pesquisa em Ciências Sociais 1 Procedimentos de Pesquisa em Ciências Sociais Ana Maria Doimo Ernesto F. L. Amaral 21 de setembro de 2009 www.ernestoamaral.com/met20092.html Fonte: Banco Mundial. Monitorização e Avaliação: algumas

Leia mais

Engenharia de Usabilidade

Engenharia de Usabilidade Universidade Federal do Vale do São Francisco -UNIVASF Colegiado de Engenharia de Computação Engenharia de Usabilidade Prof. Jorge Cavalcanti Jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.twitter.com/jorgecav Interação

Leia mais

Exercicios para Prova Introdução a IHC: INF1403

Exercicios para Prova Introdução a IHC: INF1403 Exercicios para Prova Introdução a IHC: INF1403 Professora Clarisse 1: Conceitos Gerais Para cada afirmativa abaixo, indique se ela é verdadeira ou falsa. Caso seja falsa, justifique sua resposta com um

Leia mais

Interface Humano-Computador

Interface Humano-Computador Interface Humano-Computador Aula 1.6 - Abordagens Teóricas em IHC Psicologia Experimental Bruno Neiva Moreno Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Nova Cruz bruno.moreno@ifrn.edu.br 1/17 Introdução

Leia mais

Engenharia de Software. Gerenciamento de Pessoal. Professor Joerllys Sérgio

Engenharia de Software. Gerenciamento de Pessoal. Professor Joerllys Sérgio Engenharia de Software Gerenciamento de Pessoal Professor Joerllys Sérgio Pessoas no Processo Pessoas constituem o bem mais valioso de uma organização. Atividades de um gerente são fortemente orientadas

Leia mais

IHC Interação Homem- Computador. Profa.Denise Neves

IHC Interação Homem- Computador. Profa.Denise Neves IHC Interação Homem- Computador Profa.Denise Neves 2017 Introdução IHC é a abreviação para INTERAÇÃO HOMEM-COMPUTADOR, que no inglês é encontrado sob a sigla HCI Human- Computer Interface. IHC também pode

Leia mais

As técnicas de concepção

As técnicas de concepção As técnicas de concepção Acadêmicos: Bruno Amaral de Sousa Claudivan Gottardi Guilherme Assufi Dallanol Marlon Victor de Paula Objetivo Demonstrar técnicas destinadas a implementar as especificações para

Leia mais

Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre

Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre Material 2 Aspectos tecnológicos de interfaces Aspectos psicológicos da interação humana Prof. Luthiano Venecian Aspectos tecnológicos

Leia mais

INF1403 Percurso Cognitivo (Cognitive Walkthrough)

INF1403 Percurso Cognitivo (Cognitive Walkthrough) 1 INF1403 Percurso Cognitivo (Cognitive Walkthrough) Professora Clarisse Sieckenius de Souza 13/04/2011 2 O que é o PERCURSO COGNITIVO Um método de inspeção Realizado por especialistas, sem a participação

Leia mais

USABILIDADE. Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci

USABILIDADE. Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci USABILIDADE Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci Análise heurística Definição Análise Heurística (Nielsen and Molich, 1990; Nielsen 1994) é um método de engenharia de usabilidade para encontrar os erros

Leia mais

Projeto de Interface Homem- Máquina

Projeto de Interface Homem- Máquina Projeto de Interface Homem- Máquina PCS 013 Profa. Lúcia V. L. Filgueiras Profa. Selma S. S. Melnikoff Projeto de Interface- Homem- Máquina Em geral, esta atividade é realizada na fase de análise ou de

Leia mais

3 a edição. Walter Cybis Adriana Holtz Betiol Richard Faust. Novatec

3 a edição. Walter Cybis Adriana Holtz Betiol Richard Faust. Novatec 3 a edição Walter Cybis Adriana Holtz Betiol Richard Faust Novatec Copyright 2007, 2010, 2015 da Novatec Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. É proibida

Leia mais

Avaliação com Utilizadores

Avaliação com Utilizadores Avaliação com Utilizadores Capítulo 10 HCI, Cap. 9, AlanDix Interaction Design, Cap. 11-14, J. Preece Transparências da disciplina de Interfaces Homem-Máquina IST, Mário Rui Gomes e Joaquim Jorge Resumo:

Leia mais

Aula 5. Ciclo de Vida Espiral; Requisitos Funcionais e não Funcionais; Técnica de Requisitos.

Aula 5. Ciclo de Vida Espiral; Requisitos Funcionais e não Funcionais; Técnica de Requisitos. Aula 5 Ciclo de Vida Espiral; Requisitos Funcionais e não Funcionais; Técnica de Requisitos. Modelo Espiral Ele usa uma abordagem evolucionária à engenharia de software, capacitando o desenvolvedor e o

Leia mais

Interação Humano-Computador

Interação Humano-Computador Interação Humano-Computador Aula 8-01/04/2016 Marcelle Mota http://mpmota.ufpa.br/ihc-en05178/ Contato: mpmota@ufpa.br 2 Agenda O que é design? Perspectivas de design Processos de design de IHC Ciclo de

Leia mais

A Teoria da Ação A. (Norman, 1986) INF1403 Introdução a IHC Aula 8 01/04/2013. Profa. Clarisse S. de Souza

A Teoria da Ação A. (Norman, 1986) INF1403 Introdução a IHC Aula 8 01/04/2013. Profa. Clarisse S. de Souza 1 Avaliação Heurística (Recapitulação) A Teoria da Ação A (Norman, 1986) Aula 8 01/04/2013 2 Avaliação Heurística: Paradigma x Técnica Rápido e Rasteiro Testes de Usabilidade Estudos de Campo Avaliação

Leia mais

TÉCNICAS DE ENTREVISTAS E LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES

TÉCNICAS DE ENTREVISTAS E LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES TÉCNICAS DE ENTREVISTAS E LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES Em todo desenvolvimento de software, um aspecto fundamental é a captura dos requisitos dos usuários. Para apoiar este trabalho, diversas técnicas

Leia mais

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C)

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WB Professor: Alberto Raposo Percurso Cognitivo 28/03/2012 4 paradigmas para a avaliação de IHC 1. O rápido e rasteiro (que prima pela informalidade)

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso Universidade Estadual do Oeste do Paraná Ciência da Computação Trabalho de Conclusão de Curso Comentários sobre Realização de Experimentos Retomando... O Projeto Introdução Objetivos finais e parciais

Leia mais

6 Considerações Finais

6 Considerações Finais 6 Considerações Finais Este capítulo apresenta as contribuições desta tese e os trabalhos que podem dar continuidade à pesquisa nela apresentada. 6.1 Contribuições Este trabalho tinha como objetivo propor,

Leia mais

Cenários de Projeto. Aula 19 15/05/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado

Cenários de Projeto. Aula 19 15/05/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado 1 Cenários de Projeto Aula 19 15/05/2013 2 Para Hoje! Decisão sobre o Foco do trabalho e Cenário V.0 Escreva um Cenário de Problema e de Interação da porção selecionada do site escolhido para Projeto de

Leia mais

Metodologia da Pesquisa em Ciências Agrárias. Prof. Massena.

Metodologia da Pesquisa em Ciências Agrárias. Prof. Massena. Metodologia da Pesquisa em Ciências Agrárias Prof. Massena www.professormassena.wordpress.com TIPOS DE PESQUISA As pesquisas podem ser classificadas segundo diversos critérios, como por exemplo, quanto:

Leia mais

Planejando a avaliação de IHC

Planejando a avaliação de IHC Planejando a avaliação de IHC Por que avaliar? A avaliação de IHC é um momento onde o avaliador: Faz um julgamento de valor sobre a qualidade de uso da solução de IHC; Identifica problemas na interação

Leia mais

Método de Pesquisa: Estudo de Caso. Baseado no livro do YIN. Elaborado por Prof. Liliana

Método de Pesquisa: Estudo de Caso. Baseado no livro do YIN. Elaborado por Prof. Liliana Método de Pesquisa: Baseado no livro do YIN Elaborado por Prof. Liliana - 2012 Estudo de Caso O estudo de caso como estratégia de pesquisa Os estudos de caso são especialmente indicados como estratégia

Leia mais

serg O Processo de Design Requisitos semiotic engineering research group Informática PUC-Rio

serg O Processo de Design Requisitos semiotic engineering research group Informática PUC-Rio serg semiotic engineering research group Informática PUC-Rio O Processo de Design Necessidades dos Usuários Requisitos Relembrando Interação Humano-Computador Processo de comunicação que envolve um ciclo

Leia mais

INTERFACE HOMEM- MÁQUINA RESUMO

INTERFACE HOMEM- MÁQUINA RESUMO INTERFACE HOMEM- MÁQUINA RESUMO Perguntas Tema #1 Qual é o objeto de estudo da matéria Interface Homem Máquina? Que é uma interface? Quem é o usuário? Quais são as disciplinas relacionadas com a IHM? Interface

Leia mais

Interface Usuário Máquina. Aula 05

Interface Usuário Máquina. Aula 05 Interface Usuário Máquina Aula 05 Interface Usar um sistema interativo significa interagir com sua interface para alcançar objetivos em determinado contexto de uso. Interação e Interface A interação e

Leia mais

Curso Especializado de UX

Curso Especializado de UX Curso Especializado de UX PROGRAMA O Curso Especializado de User Experience introduz técnicas e métodos de análise e desenho com o objectivo de auxiliar o desenvolvimento de sites e aplicações que apresentem

Leia mais

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE INTERFACE COM O USUÁRIO: AVALIANDO UM SOFTWARE PEDAGÓGICO.

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE INTERFACE COM O USUÁRIO: AVALIANDO UM SOFTWARE PEDAGÓGICO. APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE INTERFACE COM O USUÁRIO: AVALIANDO UM SOFTWARE PEDAGÓGICO INTRODUÇÃO GOMES, Bianca Antonio 1, DINIZ, Eliane da Silva Alcoforado 1 1. Universidade Federal de Pelotas

Leia mais

Identificação de Necessidades dos Usuários e Requisitos de IHC

Identificação de Necessidades dos Usuários e Requisitos de IHC Identificação de Necessidades dos Usuários e Requisitos de IHC Introdução Requisito do usuário: Se referem tanto aos objetivos dos usuários que o produto deve apoiar, como características e atributos que

Leia mais

PROJETO DE INTERFACE COM USUÁRIO

PROJETO DE INTERFACE COM USUÁRIO PROJETO DE INTERFACE COM USUÁRIO Prof. Emilio Cesar Parmegiani AULA 6 - Parte 1 Avaliação de IHC Interface Humano-Computador Visão Geral: O que, por que e quando avaliar Visão Geral A presença da web ampliou

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA PROFESSOR : Romilson Lopes Sampaio PESQUISA Pesquisa é o conjunto de investigações,

Leia mais

Engenharia de Software Aula 2.3 Processos da Engenharia de Requisitos. Prof. Bruno Moreno

Engenharia de Software Aula 2.3 Processos da Engenharia de Requisitos. Prof. Bruno Moreno Engenharia de Software Aula 2.3 Processos da Engenharia de Requisitos Prof. Bruno Moreno bruno.moreno@ifrn.edu.br Engenharia de Requisitos O objetivo do processo de Engenharia de Requisitos é criar e manter

Leia mais

Avaliação Por Inspeção. Professora Estelamaris Pellissari

Avaliação Por Inspeção. Professora Estelamaris Pellissari Avaliação Por Inspeção Professora Estelamaris Pellissari O que é avaliação por Inspeção (ou Preditiva)? Avaliar por inspeção significa utilizar uma série de métodos de avaliação através dos quais os avaliadores

Leia mais

Introdução à Interface Pessoa-Máquina

Introdução à Interface Pessoa-Máquina Instituto Superior Politécnico de Ciências e Tecnologia Introdução à Interface Pessoa-Máquina Prof Pedro Vunge http://pedrovunge.com I Semestre de 2019 Instituto Superior Politécnico de Ciências e Tecnologia

Leia mais

IV.3 Avaliação com Utilizadores

IV.3 Avaliação com Utilizadores Melhor e Pior? IV - Avaliação HCI, Cap.9, Alan Dix Interaction Design, Cap. 11-14, J. Preece Resumo Aula Anterior Tipos de diálogo Menus, Formulários, LC e MD Principais características, vantagens e desvantagens

Leia mais

O L A. Questionário OLA. Avaliação de Liderança Organizacional. Versão Portuguesa. Instruções Gerais

O L A. Questionário OLA. Avaliação de Liderança Organizacional. Versão Portuguesa. Instruções Gerais O L A Questionário OLA Avaliação de Liderança Organizacional Versão Portuguesa Instruções Gerais O propósito deste instrumento é permitir que organizações descubram como suas práticas e crenças sobre liderança

Leia mais

AVALIAÇÃO DA USABILIDADE DA SALA VIRTUAL MOODLE DO IFCE - CAMPUS IGUATU. PALAVRAS-CHAVE: Usabilidade, MOODLE, avaliação, sala virtual

AVALIAÇÃO DA USABILIDADE DA SALA VIRTUAL MOODLE DO IFCE - CAMPUS IGUATU. PALAVRAS-CHAVE: Usabilidade, MOODLE, avaliação, sala virtual AVALIAÇÃO DA USABILIDADE DA SALA VIRTUAL MOODLE DO IFCE - CAMPUS IGUATU RESUMO: Este artigo tem como objetivo avaliar a sala virtual MOODLE utilizada como suporte para os cursos presenciais do campus Iguatu.

Leia mais