Lúcia Helena Lourenço Tomiato Enfermeira Gastrocentro Unicamp 07/04/2014

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1 Lúcia Helena Lourenço Tomiato Enfermeira Gastrocentro Unicamp 07/04/2014

2 2014 Endoscopia Gastrointestinal Flexível 1942

3 Endoscópios Flexíveis Reutilizáveis Diferentes e complexos designs A superfície externa, canais internos e acessórios são expostos a fluidos corporais e outros contaminantes Termossensíveis/ Exige minimamente DAN São difícieis de serem lipos e desinfetados devido canais internos longos, estreitos e cegos Sensíveis a danos Exige profissional qualificado

4 Orientações para Reprocessamento de Endoscópios

5 INFECTION PREVENTION AND CONTROL GUIDELINE for Flexible Gastrointestinal Endoscopy and Flexible Broncoscope Canada 2010

6 Desafios no Processamento?

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8 Monitoring and improving the effectiveness of cleaning medical and surgical devices. Alfa. M. American Journal of Infection Control 41 (2013) S56-S59 Guides apontam baixo risco de infecção ( 1 infecção por 1.8 milhão de procedimentos endoscópicos), Altas taxas de transmissão durante os surtos são negligenciadas. Alto potencial de transmissão com recentes surtos KPC e K. pneumoniae associados a reprocessamento inadequado.

9 Surtos associados a endoscópicos contaminados têm sido mais frequente que qualquer outro equipamento médico. Não adesão aos protocolos de limpeza é a principal causa de infecção.

10 Control of a multi-hospital outbreak of KPC-producing Klebsiella pneumoniae type 2 in France, September to October 2009 Carbonne A,Thiolet JM, Fortineau N, Kassis Chikhani N.Boytchev I et al. Euro Surveill 2010;15(48); article 4 Primeiro estudo evidenciando transmissão por via endoscópica mais frequente do que se imagina; Dado comum: ERCP Investigação microbiológica: 11% infectados 45% colonizados Secagem inadequada.

11 Reported gastrointestinal endoscope reprocessing lapses: The tip of the iceberg. Alexandra M. Dirlam-Langlay, Cori L. Ofstead, Natalie J. Mueller, Pritish K. Tosh, Todd H. Baron, Harry P. Wetzler AJIC 41(2013) Revisão das ocorrências identificadas como falhas reportadas entre janeiro de 2005 e junho de 2012 na América do Norte. Resultados: Lapsos ocorreram em vários tipos de instalações e erros envolvidos em todos os principais passos de reprocessamento. Implicações para os pacientes: notificação, testes de transmissão microbiana, aumento da morbidade / mortalidade. Apenas um lapso foi relatado em revistas e jornais Conclusões: Lapsos de reprocessamento são um problema constante e generalizado, apesar da existência de diretrizes. A falta de publicação na literatura peer-reviewed contribui para a percepção de que os lapsos são raros e inconseqüentes. Requisitos de notificação e investigações epidemiológicas são necessárias para desenvolver melhores políticas e práticas baseadas em evidência.

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13 Endoscope Reprocessing Methods: A Prospective Study on the Impact of Human Factors and Automation Ofstead, Cori, L, Wetzler, H, Snyder, A, Horton, R. 2010Gastroenterology Nursing, Vol.33 (54) 3-10 Avaliação das práticas utilizadas para reprocessar endoscópios, percepções dos funcionários sobre métodos de reprocessamento e configurações de saúde ocupacional. Resultados: Orientações foram seguidos apenas 1,4% do tempo (limpeza manual seguido por automatizada desinfecção de alto nível) versus 75,4% usando ECR (limpeza e desinfecção automatizado) Múltiplos passos ignorados 45% do tempo. Conclusões / Recomendações: Monitorar a eficácia do reprocessamento Realizar auditorias para avaliar métodos de reprocessamento e assegurar a responsabilização Reciclagem do pessoal para melhorar a diretriz adesão O uso de métodos de reprocessamento mais automatizados devem melhorar a observância

14 Estudos mostram que a desinfecção não tem sido alcançada por falhas no reprocessamento, especialmente na etapa de limpeza Barbosa JM, Souza ACS, Tipple AFV, Pimenta FC, Leão LSNO, Silva SRMC. Endoscope reprocessing using glutaraldehyde in Endoscopy Services of Goiânia, Brazil. Arq Gastroenterol 2010;47: A maioria dos serviços de endoscopia realiza o reprocessamento no local do exame com fluxo inadequado; O detergente enzimático foi utilizado para limpeza em 66,7%, contudo com uso incorreto, principalmente pelo não preenchimento dos canais internos e imersão total do endoscópio na etapa de limpeza; O enxágue e secagem são deficientes tanto após a limpeza quanto após a desinfecção dos canais internos por não utilizarem adaptador para enxágue era comprimido para secagem. A água não filtrada foi utilizada para enxágue. Marques, M M, Oliveira A C,Watanabe E, Ferreira JA. Effectiveness of Endoscope Reprocessing.Infect Control Hosp Epidemiol 2013;34:309 Reprocessamento não efetivo em 34/37(91,6%) dos serviços. Foram recuperados microorganismos que esperava-se serem eliminados com DAN.(estudo microbiológico utilizado escovas descartáveis) O percentual de colonoscópios contaminados(84,6%) foi semelhante aos gastroscópios(80,6%) A limpeza constituiu-se na etapa mais crítica do processamento, principalmente devido às constatações de não preenchimento dos canais internos com solução de limpeza ou preenchimento sem o uso de adaptadores, utilização inadequada de detergente enzimático pelo controle de temperatura e tempo de imersão e não fricção dos canais internos

15 Analysis of the air/water channels of gastrointestinal endoscopies as a risk factor for the transmission of microorganisms among patients M.M. Ribeiro, A.C. de Oliveira / American Journal of Infection Control 40 (2012) o Contaminação em 71.8% (28/39) dos colonoscópios P aeruginosa (46.4%), A baumannii (14.3%), Klebsiella pneumoniae (10.7%), entre outros o Contaminação em 70% (42/60) dos gastroscópios Pseudomonas aeruginosa (26.4%), Escherichia coli (18.9%), Acinetobacter baumannii(9.4%), entre outros

16 . O recipiente de água utilizado para limpar e irrigar a lente do endoscópio durante o procedimento deve ser limpo e processado; Realizar DAN / Esterilização; Antes do armazenamento, não deve haver qualquer líquido residual ou umidade remanescente no conjunto garrafa de água; Secar todas as superfícies garrafa de água para reduzir o potencial de colonização bacteriana; Água esterilizada deve ser usada na garrafa de água para todos os procedimentos endoscópicos; Recomenda-se que a garrafa de água seja reprocessada a cada ERCP. (SGNA ;ASGE)

17 Falhas A falta de imergir completamente escopo durante a limpeza, Tempo de exposição inadequada de detergente enzimática durante a limpeza, Não escovação nos canais internos, Quantidade inadequada de ingrediente ativo utilizado para a desinfecção, Não utilização de conectores para injeção de soluções nos canais internos, Volume insuficiente de água utilizada para a lavagem, Tempo insuficiente para alcance secagem antes do armazenamento, e Colocação de válvulas sobre o endoscópio durante o armazenamento

18 Recomendações Profissionais devem ser treinados, ter consciência da importância de cada passo e aderência aos guides de processamento; Seguir recomendações do fabricante; Utilizar água com filtro de no mínimo 5 micras; Monitoramento da efetividade de limpeza através de testes com leitura em tempo real; Monitoramento do MEC, guarda do arquivo por 5 anos; Monitoramento do uso de equipamentos e acessórios; Guarda do endoscópio seco após rinságem de álcool e aeração forçada em armários ventilados.

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