IV REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA XIII REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS DO NORTE E NORDESTE 04 A 07 DE AGOSTO DE 2013, FORTALEZA, CE

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1 IV REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA XIII REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS DO NORTE E NORDESTE 04 A 07 DE AGOSTO DE 2013, FORTALEZA, CE GT 8: Campesinato e projeções sociopolíticas: Mudanças de expectativas e construção de territorialidades tuteladas O campeiro e o cavalo na doma: Um estudo etnográfico sobre a relação entre humanos e animais no pampa Sul-Rio-Grandense Daniel Vaz Lima dvlima.vaz@gmail.com PPGA UFPEL Programa de Pós-Graduação em Antropologia - Universidade Federal de Pelotas

2 Resumo: Este trabalho compreende um estudo etnográfico das relações entre humanos e animais, buscando a compreensão do significado simbólico do cavalo para o homem campeiro. Fez-se uma descrição etnográfica da técnica da doma tradicional ou gaúcha, onde se privilegiou as entrevistas de dois domadores no intuito de compreender a lógica dessa relação do homem campeiro com o cavalo, no pampa Sul-Rio-Grandense. A questão norteadora consiste em entender, a partir da relação entre homens e animais estabelecida no processo da doma, as dinâmicas de invenção da cultura (WAGNER, 2010). Entende-se doma como ação humana que visa a sujeição do cavalo, ou seja, consiste num trabalho com o cavalo, constituído de diferentes etapas e tendo como objetivo fazer com que este aceite aos comandos do cavaleiro adestrando-o para fins de trabalho no pastoreio e para as provas que acionam esse universo. Domador é aquele que tem o conhecimento e pratica desse ofício. A pesquisa constatou uma simetria entre o homem e o cavalo onde, de acordo com a perspectiva do trabalho como constituidor do ser campeiro, o homem torna-se adulto no momento em que começa a trabalhar, o cavalo torna-se sujeito no momento em que está sendo adestrado para o trabalho ou para concorrer em provas. Na doma tradicional a submissão/integração do cavalo se dá na perspectiva de que este é um agente e possui certos atributos a serem desvendados. O processo de aprendizagem e ensino estabelecido entre o domador e o cavalo marca o processo de invenção da cultura onde o domador ensina o cavalo dominando-o, e o cavalo, por sua vez, ensina o homem, considerando que este tem de adotar técnicas para submetê-lo. Palavras-chave: Naturezas/culturas, relação campeiro/cavalo, lidas campeiras. INTRODUÇÃO O presente artigo 1 é resultado de uma pesquisa, em andamento, cuja proposta consiste em um estudo etnográfico das relações entre humanos e não-humanos, no pampa Sul-Rio-Grandense, especificamente buscando a compreensão do significado simbólico do cavalo para o homem campeiro 2. Pretendo fazer uma descrição etnográfica das diferentes técnicas de doma no intuito apreender a lógica dessa relação do homem campeiro com o cavalo. Portanto, a questão que desenvolvo neste texto consiste em entender, a partir da relação entre homens e animais estabelecida na doma, as dinâmicas de 1 Este artigo é resultado do meu trabalho de conclusão do curso de bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde me aproximei do tema fazendo uma descrição etnográfica da técnica da doma tradicional ou gaúcha. A pesquisa está sendo aprofundada no mestrado sob orientação da Prof a. Flavia Maria Silva Rieth. 2 Conceituo homem campeiro como aquele que vivencia ou já vivenciou praticas e atividades relacionadas à produção pecuária no extremo meridional da América do Sul. (PEIREIRA et al, 2012).

3 invenção da cultura. (WAGNER, 2010). Entende-se a doma como uma ação humana que visa a sujeição do cavalo, ou seja, consiste num trabalho com o cavalo, constituído de diferentes etapas, tendo como objetivo a sujeição do animal. Domador é entendido como aquele que tem o saber e a prática desse ofício. Esta pesquisa está vinculada ao Inventário Nacional de Referências culturais INRC lidas campeiras (1 Fase) 3 que tem como objetivo documentar e reconhecer a pecuária (criação de bovinos, ovinos e eqüinos com fins econômicos), e as práticas e formas de expressão a ela vinculadas, como referência na constituição da cultura pampiana transformando-a em patrimônio cultural. A investigação se constituiu a partir de uma demanda da Prefeitura de Bagé/RS ao IPHAN 4 (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural) acolhida pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), por intermédio do curso de Bacharelado em Antropologia, se utilizando da metodologia do IPHAN para inventariar os bens patrimoniais de caráter imaterial. O INRC propõe levantar dados bibliográficos e etnográficos sobre as relações sociais entre homens, animais e utensílios envolvidos na produção pecuária no Rio Grande do Sul, apresentando os ofícios e modos de fazer que a componha. O sítio do inventário é a Região de Bagé, considerando a emancipação dos Municípios de Aceguá, Hulha Negra, e entorno composto pela cidade de Herval, Piratiní, Arroio Grande e Pelotas sendo que a integração destas localidades, historicamente, deu-se através das tropeadas que consistia no transporte, a cavalo, de rebanhos (bovinos e ovinos) de uma localidade a outra constituindo o chamado caminho das tropas. A Região de Bagé e entorno situam-se no pampa Sul-Rio-Grandense, que ocupa cerca de 60% do território do Estado do Rio Grande do Sul sendo conhecido pela sua vocação para a pecuária. O pampa é concebido para além das delimitações geográficas e políticas, a partir das relações que se estabelecem entre homens, animais, ofícios, artefatos e paisagem que configuram, assim, um modo de vida campeiro (PEREIRA; RIETH; KOSBY, 2012), ou seja, é entendido como 3 Esta primeira fase compreende os anos de O IPHAN é um organismo federal que visa a proteção e preservação do patrimônio cultural brasileiro. Entende Patrimônio Imaterial como praticas, representações, conhecimentos e técnicas, junto com os artefatos, objetos e lugares envolvidos nestas, que os grupos ou indivíduos recriam de acordo com seu ambiente, natureza e história, gerando um sentimento de identidade e continuidade. (SITE IPHAN, 2013).

4 região geográfica que extrapola os limites políticos e geográficos sistematizando o sul do Rio Grande do Sul, e os países do Uruguai e Argentina como área cultural. (LEAL, 1997). O INRC adota a expressão lidas campeiras para designar o conjunto de ofícios e técnicas que envolvem a pecuária que historicamente desenvolveu-se no pampa. Este trabalho esta voltado para o oficio da doma, pois se percebeu em campo que a relação do homem com o cavalo se estreita a partir do momento em que este está preparado para ser domado. É nesse momento em que se ativam os saberes e técnicas os quais definirão que tipo de cavalo vai se formar no processo de sujeição/domesticação. A metodologia adotada para esta pesquisa segue o pressuposto de Wagner (2010) que considera a cultura como algo inventado pelo etnógrafo que utiliza sua própria para estudar outras. Através do universo de seus próprios significados, o antropólogo experiencía, essa cultura identificando novas possibilidades e potencialidades de se viver a vida, e comunica essa compreensão aos demais de sua própria cultura reinventando-a. No curso do trabalho de campo, torna-se o elo entre culturas devido a sua vivência em ambas e, essa relação que constrói entre estas, emerge dos significados de sua própria, ou seja, que ele já conhece, construindo uma representação compreensível das relações sociais que estuda. Portanto, o antropólogo nesse movimento de mediação/tradução descreve uma cultura por meio da escrita etnográfica sendo esta única e datada no espaço tempo. A relação que o antropólogo constrói entre duas culturas a qual por sua vez, objetifica culturas e em conseqüência as cria para ele emerge precisamente desse seu ato de invenção, do uso que faz de significados por ele conhecidos ao construir uma representação compreensível do seu objeto de estudo. (WAGNER, 2010, p. 36). O antropólogo inventa uma cultura para as pessoas, e elas inventam a cultura pra ele. (WAGNER, 2010, p. 39). Assim, o autor entende que se para apreender uma cultura parte-se da própria e, portanto, considerando que todos têm reflexividade, o outro também inventa sua cultura nessa relação. A invenção ocorre toda vez que algum conjunto de convenções alienígenas ou estrangeiras seja posto em relação com o do sujeito. (WAGNER, 2010, p.

5 39). Nesse sentido, todos os seres humanos são pesquisadores de campo e inventores de cultura. Em Julho de 2012, junto à equipe do INRC 5 visitamos uma hospedaria e centro de treinamento para cavalos 6 localizada em Pelotas. Sérgio e Lucia são proprietários desta hospedaria, residindo no local junto com seus dois filhos. Sérgio é quem doma e treina os cavalos, tanto para provas como para a lida de campo 7 sendo que Lucia, que é veterinária, junto com os afazeres da casa, é responsável pela parte clinica dos cavalos. Uma segunda visita aconteceu em fevereiro de 2013 quando residiam em outro local. Também no mês de Julho de 2012, a equipe entrevistou Seu Nelson, que reside num bairro chamado Ivo Ferronato localizado na cidade de Bagé. Seu Nelson vivia de estância em estância 8 domando tropilhas de cavalos e diz que nunca teve vinculo empregatício, nunca dependeu de patrão e, quando dava vontade de trocar de estância, ia embora. Diferente de Sérgio, domava solto, ou seja, domava sem local fixo levando por diante vários cavalos. Estas reflexões não estão constituídas somente a esses dois domadores, considerando que diversos domadores foram entrevistados. O cavalo e a doma são assuntos sempre presentes nas conversas com os interlocutores que vivenciam esse modo de vida campeiro. Também é importante salientar que a pesquisa, nesse primeiro momento, voltou-se para a doma tradicional ou gaúcha, pois foi esta que se encontrou em campo. Todos os interlocutores utilizam a técnica da doma tradicional, mas fazem referencia a outro tipo de doma, chamada racional que, de acordo com eles, questionam o modo de domar tradicional. Nestas conversas se apreende que o que está em jogo nesse debate é a questão da violência/não-violência utilizada no momento da doma. No entanto, para esses domadores, a doma racional não deixa o cavalo sujeito, e é o próprio cavalo quem determina a questão da utilização ou não da violência. A minha origem e vivência no meio rural influencia minhas reflexões sobre essas atividades campeiras, vivência essa que torna familiar meu objeto 5 Pesquisadores presentes: Prof.ª Flávia Rieth, Liza da Silva e Pablo Dobke. 6 O nome do estabelecimento é: Centro de Treinamento Santo Expedito. 7 Atividades relacionada à pecuária. 8 Estabelecimentos rurais destinados a criação de animais bovinos, ovinos e equinos.

6 de estudo. Essa familiaridade contribuiu para minhas reflexões, pois, em campo, não me sentia solitário e desamparado como se refere Wagner (2010) aos efeitos que sente o antropólogo nas primeiras vezes no trabalho de campo. A questão que se colocava era estranhar esse familiar e como mostra Velho (1986, p. 131) é possível quando somos capazes de confrontar intelectualmente, e mesmo emocionalmente, diferentes versões e interpretações existentes a respeito de fatos e situações. Assim, estranhar esse familiar foi possível através do referencial teórico, as discussões com o grupo e com a orientadora, assim como a reflexão que a textualização do material coletado em campo produz. O antropólogo busca entender o outro e, ao mesmo tempo, a si mesmo, sendo que, assim, ao estudar a doma percebi melhor a minha relação com esse universo que faz parte da minha realidade. O CAMPEIRO, O CAVALO E A DOMA O oficio de domador está entre as lidas campeiras que caracterizam a pecuária que, historicamente, se desenvolveu no Rio Grande do Sul e nos Países vizinhos Uruguai e Argentina - mais especificamente no extremo meridional da América do Sul entendido como pampa. De acordo com Reichel (2006, p. 45) a configuração social, econômica e cultural que se desenvolveu na Região 9 Platina está originalmente associada a introdução, pelos espanhóis, de gado bovino e cavalar nesse território. A ocupação política e econômica do território deu-se inicio através dos Padres Jesuítas, que tinham por objetivo catequizar grupos indígenas que habitavam este espaço, criando, no início do século XVII, aldeias e povoados que eram chamados de missões ou reduções. Os Jesuítas introduziram os animais ovinos, eqüinos e principalmente bovinos no pampa Sul-Rio-Grandense onde se valiam do trabalho indígena para o cuidado destes. A partir da terceira década do século XVII esse gado foi abandonado pelos jesuítas que se retiraram para a margem ocidental do rio Uruguai, devido ao ataque dos bandeirantes que objetivavam 9 A autora entende Região como organizada a partir da relação que o homem estabelece com a natureza, principalmente através do seu trabalho, resultando dessa troca espaços geográficos, dotados de especificidades naturais, econômicas e humanas. (REICHEL, 2006, p. 44).

7 aprisionar indígenas para escravizá-los. O rebanho que foi deixado para trás reproduziu-se rapidamente devido às pastagens férteis do pampa. Algum tempo depois, por volta de 1680, estes Jesuítas retornam ao território Rio- Grandense para fundar os Sete Povos das Missões. As estâncias surgem neste momento tendo como o objetivo de aprisionar esse gado selvagem. Alem de ser a principal atividade econômica, a pecuária influenciou o modo de vida e as relações sociais estabelecidas nessa região. Segundo Howes Neto (2006, p. 69) é a partir desse momento histórico que surge a figura do gaudério, tipo social que originou o gaúcho. O gaudério era um vaqueiro errante que trabalhava tanto preando gado para os padres Jesuítas quanto por conta própria, vendendo couros, sebos, eqüinos, muares, entre outros, para os comerciantes portugueses e espanhóis. Com o aumento do numero de estâncias, advindas da política de distribuição de sesmarias por parte do império português, o gaudério transformou-se em uma mão-de-obra empregada, ou seja, num peão ocasional ou permanente. O trabalho na estância, mais que uma forma de subsistência em seu sentido econômico, passa a ser considerado um modo de vida com todo um sentido cosmológico construído que, por sua vez, faz o homem se sentir um peão campeiro. Gonçalves e Ferreira (2011) apresentam as dificuldades deste em se sentir um sujeito de direitos, considerando que o trabalho é, acima de tudo, um estilo de vida que entra em conflito com as leis de trabalho estabelecidas pela legislação. Levantar de madrugada, tomar chimarrão no galpão e comer o churrasco, antes de sair o sol já esta se indo para o campo e retornar quando o sol encerra as brasas 10 são heranças que remetem, para além de uma tarefa de subsistência, a um modo de vida que, por sua vez, entra em conflito com a legislação trabalhista. Silva (2013) entende que a lida campeira é constituidora da masculinidade, pois é entendida como atividade em que se constrói a identidade (masculina) do que é ser um campeiro. O aprendizado desse trabalho, transmitido de geração em geração, é quem molda esse sujeito, sendo essa vida quem doma o homem, o transforma em gente e agente constituindo uma ética voltada para o trabalho. 10 Processo denominado seguir o horário do sol.

8 De acordo com Eliezer: Acordar antes de raiar o sol e ter que quebrar geada com a sola do pé descalço, derrubar novilhos com o próprio corpo (pois o laço pode fraturar o animal), correr risco de morte ante a fúria de um touro, participar do mesmo ambiente que animais peçonhentos e feras, enfrentar temporal no meio do campo aberto para salvar filhotes do rebanho, domar cavalo xucro, a solidão, a distância, são alguns aspectos apontados como responsáveis pelo fato de serem brabíssimas as lidas campeiras - o que, no entanto, não chega a representar uma potência negativa, visto que, pelo contrário, o controle dessas situações impostas pelas forças da natureza selvagem, (incorporado, é claro, pela exploração capitalista de sua força de trabalho), tem agência construtora dos sujeitos. (SILVA, 2013, p. 04). A lida obrigava a gente a ser gente, a ser campeiro, o homem do campo é extremamente educado e disciplinado, porque teve essa formação de pai, mais rígida. (Eliezer, 63 anos, proprietário rural, professor universitário e poeta - Bagé/RS, apud SILVA, 2013, p. 04). Como diz Reverbel (1986, pag. 31) o cavalo foi instrumento indispensável na constituição do que chama de sociedade de pastores e guerreiros. A exploração pastoril e os diversos conflitos pela ocupação da fronteira constituíram uma cultura onde o cavalo é elemento característico. O autor mostra relatos que dimensionam a importância do cavalo para os campeiros como a frase de Dom Félix Azara, fundador de São Gabriel: Muito repugna ao gaúcho toda a ocupação que não seja a cavalo ou a galope. Quase não sabe andar a pé e, quando faz, mesmo que seja apenas para atravessar a rua, mostra-se desgostoso e de má vontade. Quando se reúnem os gaúchos nas pulperias ou em outros locais, permanecem sempre a cavalo, mesmo que a conversação dure várias horas. (DOM FÉLIX AZARA apud REVERBEL, 1986, p. 34). Leal (1997) apresenta o relato de Paolo Mantegazza, médico italiano que se estabeleceu na Argentina em 1854 ficando ali por alguns anos. A autora o considera um etnógrafo do grupo gaúcho que descreve estes enfatizando sua relação com o cavalo que molda o seu modo de ser: O gaúcho passa mais da metade de sua vida sobre o cavalo, às vezes, come e cochila sobre a sela. A pé, não sabe caminhar direito e ao arrastar suas esporas enormes e pesadas, que impedem de caminhar como nós, parece um pássaro desterrado e submetido a viver sobre a terra. [...] Desta necessidade de vida aérea, tomam forma e medida mil elementos da vida física e moral do gaúcho,

9 desde seu esqueleto até a mais terna expansão de seus sentimentos. (MANTEGAZZA, 1916 [1867], p. 59 apud LEAL, 1997, p. 204/205). Jacques (2008, p. 41) entende que por essa configuração histórica se desenvolveu no pampa uma Escola de Equitação Gaúcha, sendo a integração da Escola de Equitação Ibérica, voltada para a guerra, e a Escola Índia, que entendia o cavalo como continuação de seu ambiente. De acordo com o autor a sociedade que se formou no pampa desenvolveu o que chama de cultura do cavalo, que se reflete nos diversos tipos de provas e eventos onde o cavalo é o elemento central. Para o autor, a doma gaúcha é fruto de uma tradição onde foi na pratica cotidiana que essa se configurou e se apresenta nos dias atuais. De acordo com Minga Blanco, interlocutor do INRC Lidas Campeiras, a doma gaúcha é a doma de guerra sendo uma doma rápida justificando assim, o uso da violência exercida, diferente da doma indígena baseada na paciência e não-violência. (...) é aquela coisa, esse troço de doma aí começou quando os caras boleavam os cavalos no campo, não sabiam nem a idade, era uma coisa bem diferente, [...] essa doma que os caras faziam era uma coisa rude, primeiro porque as pessoas eram rudes e segundo porque eles precisavam, era uma rapidez assim, porque a nossa doma nasceu na guerra, necessidade de fazer um cavalo rápido para deslocamento. Era aquela coisa, enforcava, pealava, já vinha os arreios né, atava a boca, já vinha os arreios e o pessoal era bem pratico nisso, [...] os primeiros deslocamentos já faziam nesses animais crus ainda, iam domando, quer dizer, iam domando esses cavalos e esses eram usados para deslocamento, aquele cavalo mesmo de combate, que era o cavalo de confiança, ele nunca era usado pra isso aí, sempre vinha poupado, de tiro, vinha "a cabresto" e se usava as cavalhadas assim, de qualquer jeito até se acomodar só pra deslocamento. Eles tinham um cavalo de confiança que eles reservavam só pra hora da carga, do combate, né. Cavalo de guerra era o cavalo que vinha sempre de... solto assim, [...] se trocar qualquer um que precisava [...]. Aí encerravam numa mangueira dessas de pedra, que existiam há anos, encerravam, sei lá, 200, 300, 600 cavalos que achavam por aí. [...]. Cada um pegava o que se agradava e saiam domando. E já aquilo ali já era uma farra, aqueles primeiros [...] não faziam aquele processo indígena, o que o gaúcho faria sozinho no rancho [...], o que a gente faz hoje, né. [...] Eles não, eles já pegavam na hora [...]. Era uma diversão, já mostravam seus, seus dotes, aquela coisa toda, [...] durante aquela marcha seguiam domando. [...]. Depois com o tempo eles iam classificando e vendo os cavalos que realmente serviam e iam fazendo cavalos de combate, né. [...] então eu acho que os caras pegavam assim muito apurados, sem compromisso e surgiu essa doma rápida, essa doma de procurar cavalo que corcoveasse, [...]. (Minga Blanco, 51 anos, domador e proprietário da estância minuano Aceguá/RS)

10 O cavalo é um dos elementos (material e simbólico) que promovem a interface entre o simbólico e o real, entre as praticas e representações tanto dos peões tradicionalistas 11 quanto campeiros. Como instrumento de trabalho e lazer é fundamental na constituição do peão de estância e é importante na constituição da identidade do peão tradicionalista urbano (HOWES NETO, 2006). É o que se percebe em entrevistas feitas com os campeiros que migram para a cidade quando essas pessoas se sentem impossibilitados de andar a cavalo tendo de deixar a vida no campo para residir na cidade em busca de melhores condições de vida. Segundo Eliezer, com 63 anos Bagé, RS no momento em que ele [o campeiro que migra para a cidade] tem o cavalo, tem esse vinculo aí [com o campo]. Agora o gaúcho que vem só pra cidade, que não tem mais o cavalo, aí é difícil. Pode-se perceber que o cavalo é um elemento que simboliza o viver no campo sendo o elo que, em contextos urbanos, evoca essa vivência, a lida bruta, revivendo, como diz Leal (1992), a experiência do sentimento de dominação da natureza pelo homem. Através da relação mantida com o cavalo, o campeiro se vincula com esse modo de vida, como se percebe nas palavras de Neco: [...] essa parte aqui, tu olha, é trabalhoso, tu passa trabalho, tu forceja, tu... mas é um troço que eu gosto. Tem gente que diz: ah, eu ando a cavalo por obrigação, eu ando porque, é o único que eu sei fazer, mas eu gosto de fazer. [...] Nós estávamos conversando com a Dalmir ontem, o Dalmir faz, vai fazer um ano e meio que foi proibido de andar a cavalo. Fez uma cirurgia da coluna, não sabe se vai poder andar a cavalo, e chora... mas chorar, é normal, de uma pessoa nascida e criada no campo. (Neco, com 41 anos, domador e peão da Estância Santa Leontina Aceguá, RS). Percebeu-se em campo que existem diferentes técnicas de doma, mas que, basicamente, se classificam de acordo com a graduação da violência utilizada para a sujeição do cavalo. No caso da doma tradicional ou gaúcha são utilizadas técnicas de reforço, onde tem centralidade o uso da força bruta. Esta técnica se define em comparação as técnicas de doma ditas racionais (como doma racional, doma índia ) baseadas no não uso da força sem machucar o animal estabelecendo uma relação de confiança entre o domador e o cavalo. 11 Entendidos como aqueles que não, necessariamente, vivenciam a pratica da vida campeira. Estão associados ao centro de tradições gaúchas (CTG) entidade que tem por objetivo cultuar a cultura campeira.

11 A doma tradicional foi à técnica que a equipe encontrou em campo. Como diz Jacques (2008) existe uma maneira gaúcha de domar. Uma técnica desenvolvida de acordo com a conformação social e cultural desenvolvida pela atividade da guerra e pecuária. Lucia, esposa do Sérgio que é um domador que utiliza a técnica da doma tradicional, ambos interlocutores do INRC 12, diz que foi assim que aprendeu a fazer e que essa aprendizagem se deu no cotidiano de trabalho nas estâncias: Lucia: [...] ele [Sérgio] trabalha com a doma tradicional, que pra alguns é a irracional, a antiga, aquela de derrubar o potro, de puxar os "queixos", aquela coisa né. Ele não doma assim... essa nova. [...] É a antiga, a doma antiga. Ele faz esse serviço assim, ele se criou nessa lida, outra coisa ele não sabe fazer. É isso que ele gosta. Daniel: Não assimilou nada da doma nova? Lucia: [...] alguma coisa assim até assimilou. Algum jeito, outro, assim não é tão bruto como antigamente era, aquela coisa toda né, mas a base ainda é a tradicional. Ele acha ainda que puxar o queixo... deitar, dar aquelas tironeadas que eles dão assim, no potro deitado, é o que ele acha mais seguro assim de que o cavalo esta realmente na mão da pessoa [...]. (Lucia, 39 anos, veterinária e proprietária da hospedaria e centro de doma Santo Expedito, Pelotas/RS) Pablo 13 : Desde quando tu faz isso? Sérgio: Ah, eu estou com 38, desde os meus 14 anos... Pablo: Tu aprendeste com quem? Sérgio: Bah tchê, trabalhando em estância [...]. (Sérgio, 38 anos, domador e proprietário da hospedaria e centro de doma Santo Expedito, Pelotas, RS) Sérgio, embora entenda que os dois métodos não se opõem totalmente, acredita que na doma racional os cavalos não ficam como a gente quer e também porque para provas em que participa 14 exige-se muito da boca do animal sendo que na doma racional a boca é pouco treinada. Para ele nas técnicas da doma tradicional o cavalo fica mais sujeito (ou sensível) de boca não ficando muito duro, ou seja, atende melhor e mais rapidamente, sem rebelar-se, aos comandos do cavaleiro. [...] tem gente que questiona nossa doma (...). Tem gente que, esses caras que domam a doma racional questionam nossa doma antiga né, que a gente judia muito, não sei o que [...].eu acredito mais na 12 Lucia e Sérgio são proprietários de uma hospedaria e centro de doma para cavalos em Pelotas. 13 Pesquisador da equipe do INRC. 14 Prova de 21 dias e Freio de Ouro.

12 doma antiga, como eu e tantos outros que correm o Freio de Ouro aí.. [...] hoje em dia o cavalo, pra correr prova assim mesmo, tem muita gente que diz que essas domas de bridão racional não funciona... se esquenta da boca...essa prova do Freio de Ouro mesmo, essa prova forceja muito na boca do cavalo... exige muito da boca. (Sérgio, 38 anos, domador e proprietário da hospedaria e centro de doma Santo Expedito, Pelotas, RS) A doma tradicional ou gaucha passou por transformações/ atualizações onde a técnica foi se adaptando de acordo com a conformação social, econômica e cultural da pecuária. A doma era praticada em campo aberto, onde os cavalos não iniciados eram arrebanhados, caçados através das boleadeiras ou laço e presos ao palanque onde eram trabalhados. Com o surgimento das estâncias passou-se a usar a mangueira para prender os cavalos a serem domados. No interior desta, no que chamam de praia da mangueira, eram laçados e levados ao palanque para serem amanuciados (amansados, aproximando a presença e ao toque do humano) ou já eram maneados (presos por uma maneia nas patas), encilhados, embuçalados, e levados para fora da mangueira para serem montados. O domador percorria de estância em estância domando cavalos que seriam voltados para lida campeira na estância, para transporte, deslocamento das pessoas no campo e para a guerra. Após serem iniciados (processo que descreverei mais adiante) formavam-se as tropilhas entendido como cavalos de mesmo pêlo amadrinhados pela égua madrinha, sendo esta um animal já domado, manso, experiente, que usava uma sineta no pescoço sendo que o som desta faz com que os demais cavalos fiquem em volta dela, não se dispersando. Em campo encontrou-se Seu Nelson, domador que hoje reside num bairro periférico da cidade de Bagé que, segundo os interlocutores, originou-se através do êxodo rural. Seu Nelson doma desde os dezesseis anos e por muito tempo foi domador tropilheiro e seus cavalos eram domados, na estrada, ou seja, não tinha um espaço fixo para praticar o oficio. Hoje, com sessenta e sete anos, diz que ainda doma cavalos, porem em menor quantidade.

13 Pablo: E chamam muito o Senhor pra domar ainda? Seu Nelson: Me chamam muito, sou um cara muito preferido, é que eu não quero mais. Eu pego de a pouco, eu sempre estou domando, [...] Agora mesmo tem de um cavalo de Dom Pedrito, de um estancieiro lá pra domar, estou encilhando. Tem mais um égua aí que eu não galopeei ainda, ela meio se desfez esses dias quando eu fui encilhar ela, aí tem que redomoniar e vou parar, vou empeçar na primavera de novo, pegando as duas. Pablo: O senhor deixa pronto pra lida? Seu Nelson: Eu deixo pronto pra todo o serviço. Ele que conheceu cavalos domado por mim, [...] eu domava solto, eu sempre andava na estrada com 20, 30, 40 baguais, um com um cincerro na frente, outro de atrás, outro, o culatreiro, ia de atrás batendo o sino. Eu sempre andava com a tropilha por diante, cheio de corda! Eliezer: E na estrada sozinho, tu pegava, encilhava e soltava, na estância ou na estrada. (Seu Nelson, 67 anos, domador, Bagé/RS; Eliezer, 63 anos, proprietário rural, professor universitário e poeta Bagé/RS) Howes Neto (2006, p. 51) mostra que a doma hoje raramente se faz nas estâncias, pois com a especialização das técnicas a atividade se transferiu para ambientes próximos dos centros urbanos sendo reelaborada e relacionando de forma diferente o homem e seu universo de trabalho. Exemplo disso é a doma para competição em eventos (provas de freio-de-ouro, ginetiadas) que se fazem nas hospedarias para cavalos ao redor dos centros urbanos e as cabanhas que são estabelecimentos especializados na criação e desenvolvimento da genética de uma determinada raça ou linhagem. Descrevo a técnica de doma que Sérgio utiliza para pensar a relação estabecida entre o campeiro e o cavalo no pampa tendo como referencia a chamada Doma de 21 dias sendo uma etapa do Freio-de-Ouro 15. Segundo Jacques (2008, pag. 88) a prova de 21 dias, ou prova de redomões, é o que chama de exame de excelência da equitação gaucha constituindo a consagração do modo gaúcho de domar. Consiste em preparar um cavalo em menos de 21 dias para apresentar-se no evento 16 seguindo algumas regras e exigências que a prova exige. Os cavalos que participam dessa prova são chamados redomões e estão em determinada etapa da doma como será descrito a seguir. Esta técnica de doma pode-se dividir em três momentos: Amanunciação, Quebrar o queixo e Galopear. 15 A prova de freio de ouro é organizada pela ABCCC (Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo), entidade criada em 1931 por estancieiros do Rio Grande do Sul com o objetivo de padronizar a raça do cavalo crioulo. As provas de 21 dias e freio de ouro são maneiras de incentivar a difusão da raça. (ABCCC, 2013). 16 Entendido na linguagem do homem campeiro como correr prova.

14 A etapa inicial da preparação do cavalo é chamada de amanunciar o potro, significa domesticar o animal acostumando-o com os humanos e com os instrumentos utilizados para a montaria e trabalho chamado de Arreios para que no momento de quebrar o queixo e montar, que são as próximas etapas da doma, o animal esteja manso e acostumado com esses instrumentos facilitando o trabalho do domador. Segundo Sérgio, antigamente não se fazia esse trabalho de amanunciar, ou seja, o potro era pego Xucro (não domesticado) para a doma o que demandava mais força. O ato de amanunciar facilita muito o trabalho do domador. Segundo Sérgio: [...] hoje em dia tem estâncias ainda que deixam muito xucro, com dois anos eles começam a pegar. [...] antigamente nós fazíamos isso, hoje não fazemos mais porque trabalham muito mais, forcejam muito mais. Agora não, esta tudo mais fácil, hoje potranquinho com quatro/cinco meses o cara pega e amanuncia eles [...], não judia, não faz nada, quando separa estão mais mansos ainda. (Sérgio, 38 anos, Pelotas/RS) Após a preparação do cavalo vem à etapa denominada quebrar o queixo onde simboliza o principal momento de dominação deste pelos humanos. Esta etapa, que também é entendida como iniciação, ocorre da seguinte maneira: O cavalo é derrubado e depois maneado, ou seja, é preso nas patas e nas mãos por uma corda de couro ou náilon chamado maneia, para não se debater, ou seja, se agitar com violência visando resistir à ação numa tentativa de se desprender. Feito isso, amarra-se e aperta o bocal 17 no queixo do cavalo. No bocal estão anexado as rédeas na qual os agentes colocados atrás do cavalo irão puxar o queixo na direção do peito dando alguns tirões até este patear que significa dizer que esta demonstrando resistência. Puxa-se três vezes para cada lado. De acordo com Sérgio, sabe-se que está pronto, que os objetivos da ação foram conseguidos, quando o animal pateia. O objetivo do ato de quebrar o queixo ou puxar o cavalo é deixá-lo sensível de boca e assim quando, na próxima etapa que é o ato de montar, ele já 17 Segundo Jacques (2008, pag. 73), o bocal é uma guasca sovada, desquinada, que se ata ao queixo dos potros. Sua utilização que aos neófitos pode parecer erradamente uma intenção de martírio, é sim uma forma branda e progressiva de ensinar o cavalo aos comandos que mais tarde lhe serão exigidos pelo freio, pelo ferro.

15 possa atender aos comandos do domador e, principalmente, aprender a parar 18. A terceira etapa consiste em montar no cavalo. Segundo Sérgio é a etapa mais perigosa da doma. Montar significa subir no animal, que está com os arreios, e trabalhar ele para que se acostume. Já na amanunciação são colocados os arreios no cavalo visando habituá-lo ao instrumento o que se chama tirar as coscas. Ao ser montado o cavalo começa a corcovear. O domador tem de ficar em cima mostrando-lhe que deve acostumar-se com esse fato. Nesse momento é acompanhado pelo amadrinhador, sendo aquele que o acompanha, montado em outro cavalo, auxiliando o domador. Após esta etapa o cavalo segue sendo trabalhado e treinado (nos primeiros dias ainda acompanhado do amadrinhador) todos os dias. A intensidade do trabalho é determinada conforme o animal vai ficando sujeito e atendendo os comandos do domador. Salienta-se, também, que o cavalo nesse processo é domado de bocal. Após isso deverá ser domado de freio, o que seria um aperfeiçoamento do processo de doma, considerando que este já tem familiaridade com todas as atribuições que se exigem dele. O cavalo domado de bocal chama-se redomão. Para a prova de freio de Ouro 19 são dois anos de treinamento. Segundo Sérgio, que começou a aprender a domar cavalos aos 14 anos de idade, lidar com cavalos é uma paixão. Enfatizou que a doma indicada para correr essas provas de freio de ouro e de 21 dias é a tradicional, pois a doma racional, que diz que criticam muito o método dele, não funciona, pois o cavalo se esquenta da boca, não atende o que os comandos do cavaleiro. Para o domador, a doma tradicional não é violenta, quem faz a doma ser violenta é o cavalo: Tem cavalo que é mais velhaco 20. Lucia não concorda com os métodos empregados por Sérgio chegando a dizer que muitas vezes: viro as costas e vou deixo eles. No entanto ela entende que foi a maneira como ele aprendeu a fazer. E também percebe que é o cavalo quem influencia as técnicas da doma. 18 Esse é um aspecto de grande valor que vai ser avaliado na prova que significa saber esbarrar. 19 A prova de freio de ouro é organizada pela ABCCC (Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo), entidade criada em 1931 por estancieiros do Rio Grande do Sul com o objetivo de padronizar a raça do cavalo crioulo. As provas de 21 dias e freio de ouro são maneiras de incentivar a difusão da raça. (ABCCC, 2013). 20 Se refere a um cavalo rebelde.

16 Daniel: (...) o pessoal da doma racional diz que [a doma tradicional] é muito violenta. Lucia: Depende, às vezes é o cavalo que faz com que fique mais violenta, dependendo às vezes se é um cavalo muito bravo, não se deixa muito. Às vezes eu tenho pena dos cavalos assim. Mas não me meto muito porque é o estilo do Sérgio. Aí eu viro as costas... Daniel: Esses cavalos são mais violentos. Lucia: É, e as vezes, tipo quando se "enqueixam" por exemplo, o cavalo se "enqueixa" como eles falam, o cavalo queixo duro. Tipo eles querem governar o cavalo e o cavalo não vai pros lados, aí o Sérgio prende uma rédea aqui, nos arreios aqui, e começa a dar na égua, no cavalo, e o bicho fica assim dando voltas assim, esses tipos de coisas, às vezes cai e aí levantam no relho, essas coisas assim, não é muito (...). (Lucia, 39 anos, Pelotas/RS). NATUREZAS/ CULTURAS Latour (1994) propõe uma antropologia simétrica, capaz de pensar a composição do social, não somente através dos fatores sociais, mas através das relações estabelecidas entre humanos e não-humanos constituindo uma associação entre híbridos (quase-humanos, quase objetos). Segundo o autor em todos os coletivos existe a relação entre humanos e não humanos de alguma maneira, ambos tem agencia produzindo efeitos no mundo, e o antropólogo, por sua vez, tem que pensar em naturezas e culturas. Em campo apreendi que existe uma espécie de conflito entre valores modernos e tradicionais com relação ao valor simbólico atribuído ao cavalo e isto se reflete na relação violência ou não-violência dos métodos e utensílios utilizados na doma. Como diz Descola (1998) as disputas entre valores tradicionais e valores das sociedades modernas se dá pelo fato de as atitudes com relação à natureza serem diferentes. Segundo o autor a concepção moderna separa cultura e natureza e assim a identificação com os animais se da pela proximidade destes com os humanos. Proteger os animais outorgando-lhes direitos ou impondo aos humanos deveres para com eles é apenas estender a uma nova classe de seres os princípios jurídicos que regem as pessoas (...). (DESCOLA, 1998, p. 25). A sociedade de direito que condena a violência para com os humanos, condena assim a violência com os

17 animais e isto somente para os que estão próximos participando como sujeitos nas relações sociais. Sahlins (2003), tendo como campo a sociedade Norte- Americana, mostra que existe uma razão cultural que separa a humanidade da animalidade. Existe uma separação hierárquica entre os animais, baseado no principio de comestibilidade e não-comestibilidade, que, por sua vez, está relacionada à questão do status que o animal tem na participação como sujeito ou objeto quando em presença com humanos. Bois e porcos são considerados comestíveis, pois não participam como sujeitos nas relações com os humanos. Cavalos e cachorros são animais não comestíveis pelo fato de estarem próximos dos humanos participando na condição de sujeitos. Segundo o autor o cavalo participa na condição de empregado e não-aparentado e o cachorro é considerado um aparentado o que explica o tabu de comestibilidade sobre este animal. Pastori (2012) diz que nas ultimas décadas esta ocorrendo um processo de humanização dos animais de estimação onde estes se tornam cada vez mais em sujeitos e, mais ainda, em sujeitos com direitos assegurados pelo Estado. O processo é fortalecido através da psicologização desses animais de estimação estimulando o aumento de terapias alimentadas por psicologismos (PASTORI, 2012 p.10). No entanto, segundo a autora existe, na sociedade ocidental, uma hierarquização dos animais entre os de companhia, superprotegidos, que é o caso de cães e gatos e animais de renda, explorados. O cavalo participa como intermediário, pois os mais ardentes defensores dos animais não defendem animais de fazenda; só cães, gatos ou macacos. (PASTORI, 2012, p. 35). Matos (2012) designa ajuda animalitária para definir a nova configuração da relação entre humanos e animais. Analisando o contexto de um debate que gerou entre ONGS de defesa de animais, Carroceiros e Poder Publico em Porto alegre, em relação ao trabalho pesado e maus tratos a qual estão submetidos os cavalos dos carroceiros 21 nos quais criticavam o valor utilitário atribuído aos cavalos e desconsiderando o bemestar destes. Nesse processo a autora vê a existência de uma moral de repudio ao sofrimento desnecessário e uma ética de responsabilidade do ser humano para com os animais. 21 A autora se refere aqueles que fazem fretes, juntam materiais recicláveis.

18 No entanto nas sociedades pré-modernas os animas são percebídos como pessoas morais e sociais plenamente autônomas e não como sujeitos de direito. Nesse sentido, se empenham tão pouco em estender-lhes sua proteção, quanto julgam desnecessário velar pelo bem-estar de vizinhos distantes. (DESCOLA, 1998, p.25). Essa concepção de que nas sociedades pré-modernas os animais e plantas são considerados sujeitos com instituições e comportamentos similares aos dos homens é denominada pelo autor de perspectivismo. De acordo com Viveiros de Castro (1996, p.115) não se deve utilizar a distinção clássica Natureza e Cultura 22, sem uma etnologia rigorosa, quando descrever dimensões e cosmologias de sociedades não-ocidentais. Se referindo ao pensamento ameríndio utiliza o conceito de multinaturalismo, ao invés de multiculturalismo, para designar cosmologias ameríndias. Enquanto a cosmologia moderna opera na unicidade da natureza e multiplicidade das culturas, a cosmologia do pensamento ameríndio opera na unicidade da cultura e multiplicidade da natureza. De acordo com a teoria do perspectivismo apresentada pelo autor, que tem como campo de reflexão as cosmologias amazônicas, a forma como as sociedades não ocidentais vêem os animais como também outras subjetividades que fazem parte do universo - tais como espíritos, vegetais, entre outros - e diferente de como estes se vêem e enxergam os humanos. Enquanto os humanos vêem os animais como animais, estes por sua vez vêem os humanos como espíritos ou animais. Os animais predadores enxergam os humanos como animais de presa e os animais de presa enxergam os humanos como animais predadores. Os animais assim, se vêem como sujeitos. (VIVEIROS DE CASTRO, 1996, p.117). A forma de determinada espécie consiste numa roupa que esconde internamente uma forma humana, visível somente aos olhos da espécie e de seres transespecíficos. Assim, para compreender o valor simbólico do cavalo para o homem campeiro, além de um instrumento com um valor utilitário de trabalho e de lazer, a que considerar a cosmologia deste campeiro, do domador, em que o cavalo esconde atributos a ser desvendados pela doma. A própria 22 Também os paradigmas que se opõem sobre esse rótulo de natureza e cultura como a oposição humanidade e animalidade, por exemplo.

19 denominação do cavalo domado como um animal sujeito demonstra que o cavalo ficou em simetria com o homem 23 onde ao mesmo tempo em que este ensina, aprende. Silva (2013) diz que é o trabalho que semantiza a cultura campeira, pois, tal como o sujeito masculino se transforma em gente no momento em que começa a trabalhar, o cavalo torna-se sujeito no momento em que esta sendo domado. A mesma lógica pode se pensar na doma para apresentação em eventos onde campeiro e cavalo apresentam-se seguindo regras e normas que definem se estão ou não de acordo com o que a lida no campo exige. O temperamento do cavalo, velhaco ou manso é que vai determinar a intensidade da força/ violência na doma, ou seja, é ele que faz a doma ser violenta. Na doma tradicional a sujeição/integração do cavalo se da na perspectiva de que este é um agente e possui certos atributos a serem desvendados. No caso se fala em multiplicidades de naturezas e uma unicidade da cultura. O que o domador faz é então, desvendar essa agencia do cavalo e isto se reflete na técnica da doma. CONCLUSÃO Este trabalho desenvolveu a questão da relação entre humanos e animais no pampa Sul-Rio-Grandense. Para isso, elaborou um estudo etnográfico sobre a relação do homem campeiro com o cavalo a partir das técnicas que configuram o oficio da doma. Viu-se que existem técnicas de doma que não se opõem e excluem. A doma, antes desenvolvida dentro das estâncias, passou a ser feita nas hospedarias estabelecidas nos centros urbanos. Para além do trabalho, essa técnica volta-se para eventos configurando assim uma atualização da cultura campeira no meio urbano. Entre o homem e o cavalo existe uma simetria sendo vistos ambos, da perspectiva do trabalho, como constituidor do ser campeiro. O homem torna-se adulto através da lida, do trabalho, sendo esta quem o doma. O cavalo, antes potro, torna-se sujeito através de sua submissão ao homem, quando começa a trabalhar ou também quando começa a se apresentar em provas mostrando sua capacidade para o trabalho de campo tal como o campeiro que o monta. O processo de aprendizagem e ensino que se estabelece entre o domador e o 23 Preparado para a lida.

20 cavalo marcam o processo de invenção da cultura. (WAGNER, 2010). O domador ensina o cavalo dominando-o, o cavalo ensina o homem que tem de adotar técnicas para submetê-lo, pois o cavalo, diferente dos bovinos e ovinos visto coletivamente, é visto em sua individualidade. Pode ser manso ou velhaco e assim demanda que o domador acione determinados conhecimentos para submtê-lo. O cavalo insere o campeiro na natureza/cultura e o campeiro insere por sua vez o cavalo na cultura/natureza. (SILVA, 2013, P.15). [...] o bom domador é aquele que, "fulano de tal domou o cavalo" e tu sobe em cima, ou uma pessoa que não sabe nada sobe em cima, e tu trabalha aquele cavalo pra frente e pra trás, pros lados e o cavalo é bem sujeito de rédea. É um cavalo manso, é um cavalo dócil, é um cavalo que, o que tu quer, o cavalo faz né... agora se é um cavalo que tu vai subir em cima e o cavalo e o cavalo esta de frente, o cavalo vai por lado, toca um pouco e o cavalo não vai, fica renegado (...) cavalo ajuda ou não também... (LUCIA, 39 anos, Pelotas/RS). Em relação aos tipos de doma encontrados em campo, o que diverge essas duas técnicas - a doma tradicional ou gaúcha e as doma racionais - é a questão da violência/não-violência empregada no momento de domar, pois em campo apreendeu-se estas são hibridas, ou seja, não se opõem em termos de técnica. Para tanto, precisa-se aprofundar essa percepção buscando aprender na disputa entre os valores dos grupos sociais que configuram a dinâmica das transformações/ atualizações por que passa a cultura pampiana. w

21 BIBLIOGRAFIA ABCCC. Disponível em: Acesso em: 19 de fevereiro de DESCOLA, Philippe. Estrutura ou Sentimento: A relação com o animal na Amazônia. MANA, 4 (1), P , GONÇALVES; FERREIRA. Jussemar Weiss; Letícia de Faria. O pampa, o cavalo, a pedra e o trabalho. In: IX REUNIÃO DE ANTROPOLOGIA DO MERCOSUL. 10 a 13 de Julho de 2011, Curitiba. IPHAN. Disponível em: naiphan. Acesso em: 20 de fevereiro de JACQUES. Bayard Bretanha. Registros da eficiência da equitação gaúcha: Primeiros escritos. Jaguarão: Autor, HOWES, Guilherme. DE BOTA E BOMBACHA: Um estudo antropológico sobre identidades gaúchas e o tradicionalismo. 2009, 134 f, dissertação (Mestrado em Ciências Sociais), Centro de Ciências Sociais e Humanas, UFSM, Santa Maria. LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: Ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, LEAL. Ondina Fachel. Do etnografado ao etnografável: O Sul como área cultural. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 3, n 7, p , outubro de Honra, morte e masculinidade na cultura gaúcha. In: Ensaios de antropologia social. Porto Alegre: Ed. Universidade/ UFRGS, 1992, p MATOS, Liziane Gonçalves de. Quando a ajuda é animalitária : Um estudo antropológico sobre as sensibilidades e moralidades envolvidas no cuidado e proteção dos animais abandonados a partir de Porto Alegre/RS. 2012, 125f, Tese (Mestrado em Antropologia Social), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

22 PASTORI, Érica Onzi. Perto ou longe do coração selvagem: Um estudo etnográfico sobre animais de estimação em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. 2012, 106f. Tese (Mestrado em Antropologia Social), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. PEREIRA; RIETH; KOSBY. Fabíola Mattos; Flávia; Marília. Inventario Nacional de Referências Culturais Pecuária, Bagé/ RS (1 fase). In: 28 Reunião Brasileira de Antropologia, REICHEL, Heloisa Jochims. Fronteiras no Espaço Platino. In: História Geral do Rio Grande do Sul: Colônia. Passo Fundo: Méritos, 2006, p REVERBEL. Carlos. O Cavalo. In: O Gaúcho: Aspectos de sua formação no Rio Grande e no Rio da Prata. Porto Alegre: L&PM, 1986, pag SAHLINS, Marshall. A Sociedade Ocidental enquanto cultura. In: Cultura e Razão Pratica: La pense Bourgeoise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, p SILVA, Liza Bilhalva Martins da. No asfalto: O campeiro, seu cavalo e seus arreios. As redes de relações na invenção da cultura no pampa Sul-Rio- Grandense. Trabalho apresentado a disciplina de teoria antropológica II do programa de Pós-graduação em Antropologia, UFPel VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In: Individualismo e cultura. Rio de janeiro: Zahar, 1986, p VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os Pronomes Cosmológicos e o Perspectivismo Ameríndio. MANA, 2 (2), p , WAGNER, Roy. A presunção da cultura; A cultura como criatividade; O poder da invenção. In: A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010, p

23 ANEXO GLOSSÁRIO Arreios Conjunto de peças de couro para montaria. Há variações dos arreios conforme sua utilização, porém os itens básicos, utilizados para montaria, serão descritos de acordo com observação e entrevista. Os arreios estão dispostos na seguinte ordem de sobreposição, mais comumente usadas para as lidas campeiras: xergão - carona, - basto/sela/serigote - cinchão (ou cincha) e barrigueira pelegos badana (nem sempre é usada) cincha (ou sobrecincha) e barrigueira. Fazem parte do conjunto, ainda, os estribos, a cabeçada com freio e rédeas e o bucal com cabresto (opcional). Pode-se considerar parte do conjunto, ainda, o rebenque/mango/relho. Os arreios podem sofrer variação, porém os relacionados acima são os mais comumente utilizados na região. Baguais Cavalos não domados ou em processo de doma. Baixeiro Manta de lã, integrante dos arreios. É a primeira peça que se coloca no lombo do cavalo. Também chamada de xergão. Bridão - embocadura de ferro, metal, madeira, borracha que se compõem de barra, parte que vai dentro da boca, ligada por articulações. O bridão é seguro pela cabeçada que é uma peça de couro, ligada através da argola, que cinge a cabeça do cavalo passando por trás das orelhas. O bridão exerce uma pressão na boca do cavalo, que é menor do que a do freio, fazendo obedecer aos comandos do cavaleiro. Bolear O mesmo que derrubar. Buçal Peça dos arreios colocada na cabeça e pescoço dos cavalos. Composta pelas seguintes partes: Cabeçada, focinheira, fiador e cedeira.

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