Empresas Estatais Federais

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1 Perfil das Empresas Estatais Federais 2015 ANO BASE

2 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS Perfil das Empresas Estatais FEDERAIS 2015 Anobase Esplanada dos Ministérios, Bloco K, 8º andar. CEP Brasília (DF). Impresso no Brasil IBGE 2016 Brasil. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Perfil das Empresas Estatais Federais, / Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão Brasília: MP/SE/DEST, páginas. I. Empresas Estatais Federais Perfil I. Título CDU (047.3) Ministério do planejamento, desenvolvimento e gestão secretaria executiva departamento de coordenação e governança das empresas estatais dest brasília 2016

3 Sumário apresentação 8 1 universo das empresas estatais EVOLUÇÃO DO NÚMERO DAS ESTATAIS 15 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PRESIDENTe Michel Temer MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO MINISTRO DE ESTADO (interino) DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA SECRETÁRIOEXECUTIVO DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS DIRETOR FERNANDO RIBEIRO SOARES COORDENADORESGERAIS Alano Roberto Santiago Guedes Elvira Mariane Schulz Gustavo Amorim Antunes João Manoel da Cruz Simões Maria da Glória Felgueiras Nicolau Noel Dorival Giacomitti Pedro Augusto Cunto de Almeida Machado 1.2. DISTRIBUIÇÃO POR SETOR DISTRIBUIÇÃO POR ÁREA DE ATUAÇÃO EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS 18 2 setor produtivo RANKING DOS PRINCIPAIS NÚMEROS EMPRESAS DO GRUPO PETROBRAS EMPRESAS DO GRUPO ELETROBRAS DEMAIS EMPRESAS do setor produtivo EMPRESAS DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL 35 3 setor financeiro 41 4 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS e indicadores 47 INDICADORES 48 ANEXOS 339 Índice Alfabético por Sigla 339 Índice alfabético por nome 340 Agradecimentos 343

4 Lista de Gráficos Listas de Tabelas Gráfico 1 Número de estatais federais 16 Gráfico 2 Quantidade de pessoal próprio 16 Gráfico 3 total de ativos 17 Gráfico 4 patrimônio líquido 17 Gráfico 5 QUANTIDADE DE EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS (posição em 31/12/) 17 Gráfico 6 QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO (posição em 31/12/) 18 Gráfico 7 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS PRÓPRIOS POR SETOR (posição em 31/12/) 18 Gráfico 8 VARIAÇÃO ACUMULADA DO NÚMERO DE EMPREGADOS POR SETOR 19 Gráfico 9 SETOR FINANCEIRO ESTATAL FEDERAL PARTICIPAÇÃO NO CONSOLIDADO BANCÁRIO NACIONAL 44 Gráfico 10 PARTICIPAÇÕES NO TOTAL DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO CONSOLIDADO BANCÁRIO NACIONAL 45 Tabela 1 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTATAIS (Posição em 31/12/) 15 Tabela 2 QUANTITATIVO DE PESSOAL AGREGADO 19 Tabela 3 total do ativo 21 tabela 4 ATIVO IMOBILIZADO 21 tabela 5 recursos de terceiros 21 tabela 6 patrimônio líquido 21 tabela 7 receita líquida 22 tabela 8 LUCRO líquido 22 tabela 9 prejuízo 22 tabela 10 empregados próprios 22 Tabela 11 GRUPO PETROBRAS Evolução do Quadro de Pessoal Próprio (posição em 31/12/) 25 Tabela 12 GRUPO ELETROBRAS Evolução do Quadro de Pessoal Próprio (posição em 31 de dezembro) 27 Tabela 13 DEMAIS EMPRESAS DO SETOR PRODUTIVO Evolução do Quadro de Pessoal Próprio (posição em 31 de dezembro) 34 Tabela 14 EMPRESAS DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL Evolução do Quadro de Pessoal Próprio (posição em 31 de dezembro) 39 Tabela 15 SFE ATIVOS TOTAIS, PATRIMÔNIO LÍQUIDO E LUCRO LÍQUIDO 44 Tabela 16 ATENDIMENTO BANCÁRIO 45 Tabela 17 EMPRESAS DO SETOR FINANCEIRO ESTATAL FEDERAL Evolução do Quadro de Pessoal Próprio (posição em 31 de dezembro) 45

5 apresentação Todos os dados que compõem o Perfil 2015 são referentes ao ano de e foram informados pelas empresas por meio do Sistema de Informações das Empresas Estatais (SIEST) ou foram extraídos de publicações das empresas, tais como Demonstrações Financeiras, Relatório da Administração e Relatório Anual. Nesta edição, destacamos algumas realizações importantes do ano de : O Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), órgão que integra a estrutura do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, tem como missão aperfeiçoar a atuação da União enquanto acionista das empresas estatais federais, com vistas a potencializar os benefícios à sociedade. Sua atuação se dá sobre as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, as empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, denominadas empresas estatais. As empresas estatais são pessoas jurídicas de direito privado, constituídas, em sua maioria, na forma de sociedades de capital por ações. Entre as subsidiárias e controladas dessas empresas, encontramse sociedades civis ou por cotas de responsabilidade limitada. a) A ABGF implementou o Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE), que tem por finalidade oferecer, direta ou indiretamente, cobertura para risco de crédito, de performance, de descumprimento de obrigações contratuais ou de engenharia. b) O BB manteve a liderança nas operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional, com participação de 21% desse mercado. c) O BNDES teve lucro de R$ 8,6 bilhões, resultado 5,4% superior ao ano anterior, em razão da expansão da carteira de crédito e do resultado das participações societárias. d) Na CAIXA, a carteira de crédito atingiu o saldo de R$ 597,1 bilhões, evolução de cerca de 23%, com destaque para o crédito imobiliário, que atingiu saldo de R$ 337,5 bilhões, expansão de cerca de 25%, e que representa mais de dois terços do mercado. No atendimento de sua competência institucional, o DEST divulga o Perfil das Empresas Estatais Federais, para conferir maior transparência no tocante às empresas estatais federais. e) A CODEVASF concluiu sistemas de abastecimento para o atendimento de pessoas, esgoto sanitário em 11 municípios e a instalação de cerca de 75 mil cisternas. O Perfil das Empresas Estatais Federais, organizado em quatro capítulos, adota classificação em dois setores principais em função da peculiaridade das atividades desenvolvidas, o que influencia na forma como divulgam os seus resultados econômicofinanceiros: a) Setor Produtivo empresas regidas pela Lei n o 6.404/76 e suas alterações, que atuam em diversos setores tais como os de produção de petróleo e derivados, geração e transmissão de energia elétrica, serviços de transportes, comunicação, abastecimento, saúde, pesquisa e desenvolvimento; e b) Setor Financeiro instituições que atuam no Sistema Financeiro Nacional, regidas pelas Leis n o 4.595/64, sujeitas às normas e controles do Banco Central do Brasil. Para facilitar a análise comparativa, as empresas estatais federais que integram o Setor Produtivo estão assim distribuídas: f) A CPRM procedeu à identificação, delimitação e vetorização de setores de risco a deslizamentos e enchentes classificados como alto e muito alto em 307 municípios, nos quais foram identificados setores, com moradias e pessoas. g) A EBC realizou a cobertura da Copa do Mundo e das eleições e a transmissão digital a partir da nova Torre de TV do Distrito Federal. Disponibilizou o acesso a conteúdos de comunicação pública para 163,4 milhões de pessoas (85,7% da população brasileira) em municípios. h) A EBSERH desenvolveu o Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares (Vigihosp), um software online para notificações em tempo real de incidentes em saúde, queixas técnicas, doenças e agravos de notificação compulsória. i) A EMBRAPA inaugurou novo banco genético que triplicou a capacidade de armazenamento de amostras de sementes, tornandose o maior banco genético da América Latina. A nova capacidade colocará o Brasil entre os três maiores repositórios mundiais do gênero. a) Grupo Petrobras; b) Grupo Eletrobras; c) Demais Empresas do Setor Produtivo; e d) Empresas Dependentes do Tesouro Nacional. j) O HCPA foi o primeiro centro universitário público a formar cirurgiões em cirurgia robótica. Além disso, renovou a conquista da Acreditação Internacional, conferida pela Joint Commission International, sendo o primeiro Centro Médico Acadêmico do Brasil e o terceiro da América Latina a possuir este selo de padrão internacional de qualidade e segurança. Apresentação Logo após esta Apresentação, há um artigo que discorre brevemente sobre o panorama do modelo brasileiro de governança das estatais. Em seguida estão 4 capítulos: Universo das Empresas Estatais, Setor Produtivo, Setor Financeiro e Demonstrações Financeiras. No primeiro capítulo é disponibilizado um conjunto de informações sobre o universo das empresas estatais federais, permitindo uma ideia da magnitude e da importância da participação do Estado na produção de bens e serviços. No segundo e terceiro capítulos são apresentadas informações das empresas estatais federais do Setor Produtivo e do Setor Financeiro, respectivamente. No quarto capítulo são disponibilizadas as das empresas estatais referentes ao exercício de. k)a HEMOBRÁS iniciou a distribuição ao SUS do primeiro produto com marca própria: o Hemo8r, medicamento considerado mais moderno para o tratamento de hemofilia tipo A. Foram entregues mais de 100 mil frascos do produto em 25 serviços de saúde de todas as regiões do País, para beneficiar cerca de nove mil portadores da doença. l) A PETROBRAS registrou o início de operação da Unidade de Produção de Sulfato de Amônio em Sergipe, com capacidade para produzir 303 mil toneladas por ano. No présal, a produção total média, incluindo volume de parceiros, foi de 491,4 mil barris de petróleo por dia (bpd), um aumento de 62,9% em relação à. Aproveitamos para consignar nosso agradecimento aos servidores do DEST que colaboraram na atualização e compilação dos dados institucionais, econômicos e financeiros que aqui apresentamos. Brasília (DF), 2015 MURILO FRANCISCO BARELLA Diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais Apresentação 8 9

6 GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS BRASILEIRAS Quadro 1 MODELO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA DAS ESTATAIS FEDERAIS MURILO BARELLA GUSTAVO AMORIM A transparência do processo decisório e seu regular funcionamento são determinantes para sustentabilidade das empresas e pilares importantes da economia global. Devido a essa importância, cunhouse o termo governança corporativa para representar o conjunto de práticas de gestão que buscam maximizar o resultado empresarial e proteger os direitos de todas as partes interessadas, com transparência e equidade, com destaque para o relacionamento entre acionistas, membros estatutários e auditores. No Brasil, a adoção de boas práticas de governança corporativa é requisito exigido das empresas privadas e das empresas estatais pelos investidores, pelas instituições do mercado financeiro e também pela sociedade em geral. As empresas estatais são aquelas cuja maioria absoluta das ações com direito a voto pertença direta ou indiretamente à União, ao Distrito Federal, aos Estados ou Municípios. Do ponto de vista acionário, elas podem ser de três tipos: sociedade de economia mista, empresa pública e subsidiária. As duas primeiras são ambas controladas diretamente por Ente Público, mas apenas a sociedade de economia mista possui acionista privado em seu capital. As subsidiárias são aquelas controladas diretamente por outra empresa estatal. Fonte: Elaboração própria. Obs: Os quadros brancos indicam as instâncias típicas de companhias privadas, os quadros azuis indicam os órgãos públicos adicionais, responsáveis por acompanhar a atuação das estatais, e o quadro verde indica o conjunto de normas escritas que regem as atividades das empresas. A atuação do Estado nas empresas estatais envolve três funções principais exercidas por órgãos distintos: a) orientação de acionista controlador; b) fiscalização dos atos de gestão; e c) administração propriamente dita. Apresentação Na verdade, a exigência de governança corporativa é maior para as empresas estatais, em relação às empresas privadas, porque a gestão das estatais envolve pelo menos quatro fatores de maior complexidade: a) o benefício gerado pela estatal é difuso, afetando toda a sociedade, e, paradoxalmente, isso pode gerar menor interesse em seu desempenho; b) seu controle é difuso, feito por vários órgãos, o que dificulta a definição de diretrizes gerais; c) seu objetivo não é exclusivamente o lucro, sendo necessário atender o interesse público que justificou sua criação, e isso torna o direcionamento estratégico da empresa mais difícil; e d) o acionista não tem personalidade única, sendo que a dualidade Estado e Governo tende a aumentar a rotatividade dos dirigentes e prejudicar a estabilidade empresarial. Para endereçar a complexidade adicional inerente ao acionista União, o Brasil optou por adotar modelo que organiza a atuação do Estado em órgãos e instâncias especializadas, conforme diagrama do Quadro 1 abaixo, que aproxima as estatais ao funcionamento do setor privado, em linha com a Constituição Federal, art. 173, 1º, inciso II, e o DecretoLei nº 200/67, art. 27, parágrafo único. O modelo brasileiro está previsto em normas diversas como Constituição Federal (TCU), Decreto nº 8.109/13 (CGU), Decreto nº (CGPAR), Decretos nº 3.735/01 e 8.578/15 (MP), DecretoLei nº 200/67 e Decretos regimentais (Ministérios Setoriais), Decretos nº /84, /86, 1.091/94, 2.678/98 e 7.482/11 (MF) e Lei nº 6.404/76 (órgãos estatutários). A função de gestão e condução dos negócios compete apenas e exclusivamente aos membros da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração da estatal, conforme art. 138 da Lei 6.404/76. A completa separação da gestão é importante para evitar confusão de papéis e conflito de interesses, bem como para identificar eventual responsabilidade pessoal por atos praticados com culpa, dolo ou violação normativa, nos termos do art. 158 da Lei 6.404/76. Para aperfeiçoar a atuação da alta administração das estatais, o Grupo Executivo da CGPAR aprovou em 2015 minutas de Resolução, a serem ainda submetidas àquela Comissão, contendo diretrizes sobre código de conduta e fato relevante, regência supletiva pela Lei nº 6.404/76 (inclusive para fins de responsabilização dos administradores), instituição de Planejamento Estratégico e metas empresariais vinculadas a ele, requisitos e impedimentos para ocupar cargos estatutários, competências mínimas para o Conselho de Administração. A função fiscalizatória é exercida pelas instâncias internas da própria empresa e por dois órgãos públicos externos e especializados: o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU). O primeiro tem foco na aprovação das contas e o segundo em controles internos, conforme Leis nº 8.443/92 e nº /03. Para fortalecer as instâncias internas de fiscalização, a CGPAR editou três Resoluções em 2015 que obrigam as estatais a: i) submeterem suas demonstrações anuais a auditoria externa independente; ii) divulgarem diversas informações empresariais em seus sítios eletrônicos (estatuto social, demonstrações contábeis, currículo profissional dos diretores e conselheiros, entre outros); iii) criarem unidade para recebimento e processamento de denúncias internas e externas relativas às atividades da empresa; e iv) seus Conselhos Fiscais a organizarem seus trabalhos mediante Plano Anual de Atividades. Além disso, também em 2015, o Grupo Executivo da CGPAR aprovou minutas de Resolução, a serem ainda submetidas àquela Comissão, contendo diretrizes sobre criação de Comitê de Auditoria com membros independentes, Governança de Tecnologia da Informação, procedimentos para supervisão e fiscalização Apresentação 10 11

7 das entidades fechadas de previdência complementar, em cumprimento ao artigo 25 da Lei Complementar nº 108/2001. A função de acionista controlador das estatais federais envolve os trabalhos do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), Ministério da Fazenda (MF) e Ministério Setorial (MS), além de participação da Casa Civil, cada um com foco e especialização distintos. Existem dois mecanismos principais para consolidar e harmonizar a manifestação da União, conforme segue. Primeiro, a manifestação final da União como acionista é formalizada em voto único nas Assembleias Gerais das estatais, mediante consolidação feita pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), nos termos do Decreto nº /84. A Assembleia Geral é o órgão societário máximo das empresas e tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento, nos termos da Lei nº 6.404/76, art Segundo, todos os Ministérios e Estatais Federais estão submetidos às diretrizes estratégicas da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de da União (CGPAR), criada pelo Decreto nº 6.021/07 como órgão máximo de governança das estatais. A CGPAR é presidida pelo Ministro do Planejamento e composta por mais dois Ministros de Estado: Fazenda e Casa Civil. Para subsidiálos, a CGPAR possui um Grupo Executivo composto pelo Diretor do DEST, Secretário do Tesouro Nacional e Subchefe da Casa Civil. Aqui, destacase o empenho do MP para dinamizar os trabalhos da CGPAR em Ao longo do ano, a CGPAR editou três Resoluções e seu Grupo Executivo aprovou outras nove minutas, conforme exposto anteriormente. Outras medidas estão em análise, de modo que as estatais federais poderão dispor de pelo menos dez instâncias mínimas e obrigatórias de governança. São elas: I Assembleia geral; II Conselho de administração; III Conselho fiscal permanente; IV Diretoria executiva; V Comitê de auditoria; VI Auditoria independente; VII Auditoria interna; VIII Unidade de gestão de riscos e compliance; IX Canal de denúncias internas e externas; e X Comissão de ética. da gestão das empresas estatais. A partir de 1998, o MP passou a ter um representante no Conselho de Administração de todas essas empresas, por intermédio do art. 61 da Medida Provisória nº /98 (atual art. 55 da Lei nº /03) e, em 2008, a competência sobre controle da gestão teve sua redação atualizada para governança corporativa, conforme Lei nº /03, art. 27, inciso XVII, alínea h. Frisase que o MP é o único Ministério a ter competência expressa sobre governança e alcance de todas as estatais federais, sendo isso previsto expressamente em Lei e, também o único a possuir unidade especializada e exclusiva de coordenação das estatais: o Departamento de Coordenação e Governança das Estatais (DEST). O MP atua com completa isenção junto às estatais federais, sem vínculos que comprometam sua autonomia em relação aos temas afetos a tais empresas. Nesse sentido, é de se considerar, também, que o MP não possui poder de regulação de mercado frente às estatais, seja direto ou indireto, tampouco detém prerrogativa de indicação de ocupantes de cargos de qualquer escalão na estrutura organizacional dessas empresas. Assim, é de se concluir que o MP não agrega competências, funções ou subfunções que possam suscitar qualquer forma de conflito de interesse com os temas das estatais e, portanto, tem plena condição de exercer as funções próprias do acionista controlador, conforme explicitado em sua Missão Institucional. Em termos históricos, o papel central do MP, em relação à governança, remonta ao Decreto nº /79 quando o DEST era o órgão central do subsistema de planejamento federal e tinha competência para acompanhar a gestão das empresas estatais. Atualmente o DEST é órgão central de governança responsável por implementar as diretrizes de governança da CGPAR, vez que acumula as funções de Secretaria Executiva da Comissão, de Coordenador do Grupo Executivo e de Orientador Técnico dos Conselheiros de Administração representantes do MP junto às empresas estatais federais. Este papel está refletido na missão e visão institucionais do Departamento. Apresentação Desta forma, verificase que a atuação do MP em 2015 propiciou o aperfeiçoamento da Governança Corporativa das empresas estatais federais, com ganhos de eficiência para toda a sociedade brasileira. Em verdade, o avanço obtido nesse ano é consequência dos esforços e experiências acumulados em anos anteriores, senão vejamos. Em, o DEST criou área interna de avaliação de empresas, denominada Coordenação Geral de Avaliação de Empresas CGAVE, e iniciou política de remuneração variável para os diretores baseada em metas estratégicas e pagamento diferido em quatro anos. Em, o DEST iniciou diálogo com empresas e ministérios para criação de assembleia geral e aplicação da Lei 6.404/76 em todas as estatais federais. Em, consolidouse política de remuneração dos administradores, com ampla transparência em Assembleia Geral e foi realizado seminário sobre dispositivos de estatuto social que poderiam ser aplicáveis a todas as empresas. A governança das estatais federais é tema de especialidade do MP, conforme item 9 da Exposição de Motivos Interministerial MP/CC nº 123, de , relativa à Medida Provisória nº 377/07. Essa competência surgiu com o próprio Ministério, criado pela Lei nº 9.649/98, cujo art. 14, inciso XV, alínea c, que lhe atribuiu competência sobre controle MISSÃO: Aperfeiçoar a atuação do Estado como acionista das empresas estatais federais, com vistas a potencializar os investimentos da União em benefício da sociedade. VISÃO: Ser referência em conceitos e diretrizes de governança, bem como indutor e articulador de boas práticas de gestão nas empresas estatais federais. Além disso, o DEST possui atuação ampla em quatro grandes áreas: a) Atos societários: instrução de voto em Assembleia Geral de, criação de empresas e assunção de controle acionário; b) Política de pessoal: quadro de pessoal, acordos coletivos, plano de cargos e salários, plano de funções e patrocínio de fundos de pensão; c) Avaliação: monitoramento das estatais em várias perspectivas, tais como desempenho econômicofinanceiro, governança corporativa, gestão de riscos, controles internos, planejamento estratégico e orçamentário, pessoas, relacionamento com cliente/sociedade; e d) Orçamento das estatais não dependentes: Orçamento de Investimento (OI), Programa de Dispêndio Global (PDG) e Política de Aplicação de Recursos. Assim, verificase que o escopo de atuação do MP é amplo e complexo, o que suscita o surgimento contínuo de novos desafios. Nesse espírito, o MP está propondo uma nova agenda de governança para as estatais federais e, para conseguir conduzir esse processo, o DEST/MP está se organizando internamente, com redesenho de processos, melhoria de sistemas informatizados e reforço na equipe de servidores. Apresentação 12 13

8 1. universo das empresas estatais 1 universo das empresas estatais 1.1. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DAS ESTATAIS 1 Ao final de, o universo das estatais acompanhadas pelo DEST compreendia 135 empresas 48 controladas diretamente e outras 87 controladas indiretamente pela União. A Tabela 1 mostra a evolução desses números nos últimos cinco anos. Tabela 1 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTATAIS (Posição em 31/12/) CONTROLE DA UNIÃO 2010 Direto Indireto TOTAL Fonte: SIEST Alguns fatos ocorridos em merecem registro especial, em razão de terem alterado a composição do universo das empresas estatais federais cadastradas no SIEST: No Grupo Petrobras: a) Inclusão da empresa Transpetro International B.V. (TI B.V.) em 10 de junho de. b) Incorporação pela Petróleo Brasileiro S.A. (PETROBRAS) das seguintes empresas: Termoaçu S.A. (TERMOAÇU), Termoceará Ltda. (TERMOCEARÁ) e Companhia Locadora de Equipamentos Petrolíferos (CLEP), conforme decisão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 02 de abril de. c) Finalização do processo de venda, em 30 de dezembro de, da empresa Innova S.A. (INNOVA) para a Videolar S.A., conforme pauta da 51ª sessão ordinária de julgamento do CADE de 01 de outubro de. d) Venda da empresa Petrobras International Finance Company (PIFCo), segundo Contrato de compra e venda de ações e decisão da Ata da Reunião da Diretoria realizada em 12 de fevereiro de, em Luxemburgo. No Grupo Eletrobras: a) Constituição da empresa Amazonas Geração e Transmissão de Energia S.A. (AmGT). b) Incorporação da empresa Rio Branco Transmissora de Energia S.A. (RBTE) pelas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (ELETRONORTE), conforme decisão da AGE realizada em 30 de dezembro de. c) Incorporação da Estação Transmissora de Energia S.A. (ETE) pela ELETRONORTE conforme AGE realizada em 31 de março de. 1. Os dados desta seção foram extraídos do Siest em 02/09/2015. UNIVERSO das empresas estatais 15

9 Nas Demais Empresas do Setor Produtivo: Incorporação da Nossa Caixa Capitalização S.A. (BNC CAPITALIZAÇÃO) pela empresa BB Seguros Participações S.A. (BB SEGUROS), conforme decisão da AGE realizada em 28 de novembro de. Gráfico 3 total de ativos Gráfico 4 patrimônio líquido 1.2 DISTRIBUIÇÃO POR SETOR Das 135 empresas estatais federais listadas nesta publicação, 18 são do Setor Financeiro, atuando como bancos múltiplos e agências de fomento, e 117 são do Setor Produtivo, atuando na produção de bens e serviços em segmentos importantes e estratégicos, como energia elétrica e petróleo (Gráfico 1). O país conta com estatais capazes de produzir eletricidade a partir de fontes eólicas, térmicas, nucleares, biomassa, além das tradicionais hidrelétricas. No segmento petrolífero, por meio da Petrobras, desenvolveu tecnologia para exploração de petróleo em águas profundas e avançou na indústria petroquímica. Ainda, no setor industrial, há empresas atuando nas áreas nuclear, de biotecnologia (hemoderivados) e de defesa. No setor de serviços, há empresas atuando em importantes segmentos, tais como transportes, saúde, logística, telecomunicações, abastecimento alimentar, pesquisa, comunicação e tecnologia da Informação. Gráfico 1 Número de estatais federais Gráfico 2 Quantidade de pessoal próprio Fonte: Siest Fonte: Siest 1.3. DISTRIBUIÇÃO POR ÁREA DE ATUAÇÃO O Gráfico 5 apresenta a distribuição da quantidade de empresas estatais federais em por área de atuação. A maioria das empresas está concentrada nas áreas de Petróleo e Derivados, com 27%, e de Energia Elétrica, com 22% das empresas estatais. Gráfico 5 QUANTIDADE DE EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS (posição em 31/12/) Distribuição por Área de Atuação UnIVERSO das empresas estatais Fonte: Siest Fonte: Siest Embora o Setor Financeiro corresponda a pouco mais de 13% da quantidade de empresas, a sua relevância no universo das empresas estatais federais está demonstrada no Gráfico 2, Gráfico 3 e Gráfico 4, sendo responsável por 36,5% do das empresas estatais federais, mais de 41% da quantidade de pessoal próprio e 75,5% em relação ao de Ativos. Fonte: Siest O Gráfico 6 apresenta a distribuição do quadro de pessoal próprio por área de atuação ao final de. Nesse caso, a distribuição concentrase no Setor Financeiro com 41% do pessoal das estatais federais, Comunicações com 22% e Petróleo e Derivados com 15%. UNIVERSO das empresas estatais 16 17

10 Gráfico 6 QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO (posição em 31/12/) Gráfico 8 VARIAÇÃO ACUMULADA DO NÚMERO DE EMPREGADOS POR SETOR Distribuição por Área de Atuação Fonte: Siest A Tabela 2 mostra a evolução do número de empregados próprios por área de atuação. Fonte: Siest O maior aumento percentual no quantitativo, em, ocorreu no Setor de Saúde e Assistência Social (60,6%), devido principalmente ao ingresso de novos empregados provenientes de concursos públicos realizados para os Hospitais Universitários gerenciados pela EBSERH, empresa criada em, em fase de estruturação EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS O Gráfico 8 mostra a evolução do número de empregados próprios nos últimos cinco anos por setor. Considerando as empresas individualmente, as maiores estatais federais em quantitativo de empregados são a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ( ; 22%), o Banco do Brasil S.A. (BB) ( ; 21%), a Caixa Econômica Federal (CAIXA) ( ; 18%) e a Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS) (56.945; 10%), representando 71% do total. UnIVERSO das empresas estatais Gráfico 7 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS PRÓPRIOS POR SETOR (posição em 31/12/) Fonte: Siest Em, o quadro de pessoal próprio das empresas estatais federais totalizou aproximadamente 553 mil empregados, número que representa um aumento de 11,2% entre 2010 até. O Gráfico 8 mostra a variação acumulada do número de empregados por setor nos últimos anos, com crescimento de 12,0% no Setor Produtivo e 10,2% no Setor Financeiro. Tabela 2 QUANTITATIVO DE PESSOAL AGREGADO Evolução do Quadro de Pessoal Próprio por área de atuação (posição em 31 de dezembro) ÁREA DE ATUAÇÃO 2010 FR (%) VA (%) SETOR PRODUTIVO ,6% 0,2% Comunicações ,3% 3,4% Petróleo e Derivados ,5% 6,6% Energia Elétrica ,2% 1,4% Comércio e Serviços ,6% 4,6% Saúde e Assistência Social ,5% 60,6% Administração Aeroportuária ,3% 3,9% Pesquisa e Desenvolvimento ,2% 3,5% Indústria de Transformação ,2% 1,3% Abastecimento ,0% 0,4% Transportes ,1% 10,3% Portuário ,7% 0,2% Minas e Metalurgia ,6% 6,6% Desenvolvimento Regional ,3% 0,7% SETOR FINANCEIRO ,4% 1,0% TOTAL % 0,5% Fonte: SIEST, FR: Frequência relativa; VA: Variação anual. UNIVERSO das empresas estatais 18 19

11 2. setor produtivo O Setor Produtivo é formado por 117 empresas controladas pela União, que atuam em diversos setores tais como os de produção de petróleo e derivados, geração e transmissão de energia elétrica, serviços de transportes, comunicações, abastecimento, saúde, pesquisa e desenvolvimento. Para facilitar a análise comparativa, as empresas estatais federais que integram o Setor Produtivo estão assim distribuídas: a) Grupo Petrobras; b) Grupo Eletrobras; c) Demais Empresas do Setor Produtivo; e d) Empresas Dependentes do Tesouro Nacional RANKING DOS PRINCIPAIS NÚMEROS 2 MAIORES EMPRESAS INDIVIDUAIS DO SETOR PRODUTIVO (posição em 31/12/) Tabela 3 total do ativo tabela 4 ATIVO IMOBILIZADO SETOR PRODUTIVO ordem Empresa R$ milhões ordem Empresa R$ milhões 1 PETROBRAS (holding) PETROBRAS (holding) ELETROBRAS (holding) PNBV PNBV TAG PIB BV VALEC TAG ELETRONUCLEAR BR PAI FURNAS ELETRONORTE ELETRONORTE ECT ECT TRANSPETRO EMGEA FURNAS tabela 5 recursos de terceiros (*) tabela 6 patrimônio líquido ordem Empresa R$ milhões ordem Empresa R$ milhões 1 PETROBRAS (holding) PETROBRAS (holding) PIB BV ELETROBRAS (holding) PNBV PNBV ELETROBRAS (holding) ELETRONORTE TAG BR PAI FURNAS AmE EMGEA BR CHESF ECT BB SEGURIDADE FURNAS VALEC Nota(*) Passivo Circulante + 2. Os dados desta seção foram extraídos do Siest, na data de 02/09/2015. setor produtivo 21

12 tabela 7 receita líquida ordem Empresa R$ milhões 1 PETROBRAS (holding) BR PSPL PAI ECT PNBV TRANSPETRO FURNAS ELETRONORTE TAG tabela 9 prejuízo ordem Empresa R$ milhões 1 PETROBRAS (holding) (21.962) 2 PAI (4.510) 3 ELETROBRAS (holding) (3.031) 4 CITEPE (2.656) 5 INFRAERO (2.084) 6 PIB BV (1.309) 7 PETROQUÍMICASUAPE (1.250) 8 BHESF (1.118) 9 ELETRONUCLEAR (1.001) 10 CGTEE (480) Fonte: Siest tabela 8 LUCRO líquido ordem Empresa R$ milhões 1 BB SEGURIDADE PNBV BB SEGUROS ELETRONORTE GASPETRO BB COR BB CORRETORA TAG BR TRANSPETRO 905 tabela 10 empregados próprios ordem Empresa R$ milhões 1 ECT PETROBRAS (holding) INFRAERO SERPRO EMBRAPA EBSERH CONCEIÇÃO TRANSPETRO PIB BV HCPA A maioria das empresas listadas entre as dez maiores quanto a ativos totais, receitas líquidas, ativo imobilizado, recursos de terceiros, patrimônio líquido e, também, de prejuízos no ano de são do Grupo Petrobras e do Grupo Eletrobras. Entre as dez empresas que registraram maior lucro líquido em, cinco são do Grupo Petrobras e quatro do Grupo BB. A ECT continua mantendo o maior número de empregados próprios entre as empresas do Setor Produtivo, seguida pela PETROBRAS. A produção média da Companhia em foi de 2,03 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) e 67,8 milhões de metros cúbicos de gás/dia (m 3 /d), excluindo o líquido de gás natural (LGN). No présal, a produção total média, incluindo volume de parceiros, foi de 491,4 mil bpd contra 301,6 mil bpd em (um aumento de 62,9%). A produção acumulada na camada ultrapassou 500 milhões de barris de óleo equivalente (boe). A oferta de gás natural alcançou 96,1 milhões de m 3 /d por meio de 9,2 mil km de gasodutos. Na produção de energia, a Companhia gerou 4,6 mil MW médios em um parque composto por 21 usinas termelétricas próprias e alugadas e capacidade instalada de 6,7 mil MW. Segundo a Petrobras, sua produção de derivados em foi cerca de 2% superior a e a comercialização no mercado interno atingiu 2,5 milhões de bpd. As 13 refinarias pertencentes à Companhia foram responsáveis pelo processamento de 2,1 milhões de bpd de petróleo e LGN, resultando em uma produção de 2,2 milhões de bpd em derivados. Do volume processado nas refinarias, 82% foram oriundos de campos brasileiros. Os investimentos da Companhia em atingiram R$ 87,1 bilhões, recursos alocados prioritariamente nas atividades exploratórias, no desenvolvimento da produção, e na ampliação da infraestrutura logística para escoamento de petróleo e derivados. Nas atividades de exploração e produção (E&P) foram investidos R$ 56,9 bilhões: R$ 10,4 bilhões direcionados à exploração, R$ 39,8 bilhões à produção e R$ 6,6 bilhões à infraestrutura. Os investimentos objetivaram o desenvolvimento da produção de novos campos do présal e no póssal, a manutenção da produção em campos antigos e a melhoria da infraestrutura logística e tecnológica. A área de Abastecimento recebeu R$ 18,3 bilhões, dos quais a maior parte foi utilizada na ampliação do parque de refino. Em Gás e Energia a Companhia destinou R$ 6 bilhões, sendo parte deste valor utilizado na construção dos gasodutos de duas rotas de escoamento para projetos do présal. A PETROBRAS também registrou o início de operação da Unidade de Produção de Sulfato de Amônio em Sergipe, com capacidade para produzir 303 mil toneladas por ano. Sua subsidiária de Distribuição (BR) investiu R$ 1,1 bilhão, visando a ampliação da capacidade logística para atendimento a elevação da demanda doméstica por combustíveis. Na Área Internacional, a Companhia informou ter investido R$ 3,6 bilhões, a maior parte aplicada em exploração e produção, na qual destacou o início da produção do campo de St. Malo, nos Estados Unidos. Em resumo, os investimentos foram direcionados pela estatal conforme descrito na Tabela abaixo (RA PETROBRAS p. 34). setor produtivo 2.2. EMPRESAS DO GRUPO PETROBRAS 3 Em, a PETROBRAS completou 61 anos em atividade. Constituída em 1953, é uma sociedade anônima de capital aberto, líder mundial em tecnologia para exploração e produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas, com atuação integrada na indústria de óleo, gás e energia, nos segmentos de exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gásquímica e biocombustíveis. Líder no mercado brasileiro na distribuição de derivados de petróleo e gás natural, a Companhia tem recebido prêmios por seu pioneirismo na introdução de novas tecnologias na indústria de petróleo e gás, tais como: OTC Distinguished Achievement Award, anos 1992, 2001 e 2015, e o Prêmio ANP de Inovação Tecnológica, em. 3 Informações constantes do Relatório da Administração da Petrobras. : PETROBRAS Atividade Valor em R$ milhões % Exploração e Produção Abastecimento Gás e Energia Internacional Distribuição Biocombustível 281 Corporativo TOTAL Fonte: Relatório da Administração Petrobras, Tabela Investimento Consolidados, p. 34 setor produtivo 22 23

13 setor produtivo Em relação ao desempenho das subsidiárias do grupo em, cabe destacar: a) A Petrobras Distribuidora (BR) comercializou 57,4 milhões m³ de combustíveis, volume 6,9% maior que. Com vistas à renovação do seu portfólio de produtos a BR lançou nova gasolina aditivada de alta tecnologia, a Petrobras Grid, e o lubrificante para motos Lubrax Feroces. Seus investimentos atingiram a marca de R$ 1,1 bilhão, direcionados a manutenção das infraestruturas operacional e varejista de distribuição de derivados de petróleo e gás natural dado o crescimento do consumo de derivados de petróleo nas regiões Norte, Nordeste e CentroOeste do país. No segmento de revenda, os 7,9 mil postos com bandeira PETROBRAS mantiveram liderança no mercado brasileiro, com market share anual de 29,7% e volume comercializado de 27,9 milhões de m³, 5,9% superior às vendas do ano anterior. b) A subsidiária LIQUIGÁS comercializou 1,7 milhões de toneladas de GLP, alcançando market share de 22,5% e permanecendo na segunda posição como distribuidora de GLP (dado ANP), bem como na liderança no segmento envasado de GLP 13 kg. A companhia também registrou a continuidade das ações relativas ao Programa de Otimização de Custos Operacionais (PROCOP) e Gestão Matricial de Despesas (GMD), com objetivo de reduzir e otimizar seus custos. c) A TRANSPETRO encerrou o ano com uma frota de 54 navios, mais de 14,5 mil km de oleodutos e gasodutos e 49 terminais. No ano, a empresa registrou dois navios entregues: o Suezmax Henrique Dias, petroleiro para transporte de óleo cru, e o Panamax Anita Garibaldi transporte de óleo cru e produtos escuros. No segmento de Terminais e Oleodutos registrou movimentação recorde de 655 milhões de m³. Em relação aos resultados financeiros, a Companhia registrou prejuízo de R$ 21,9 bilhões em decorrência da baixa de gastos adicionais capitalizados indevidamente, no valor de R$ 6,2 bilhões, e do Impairment, no valor de R$ 44,6 bilhões, principalmente em ativos de: refino no país (R$ milhões), devido à avaliação dos projetos do 2º trem da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) separadamente da unidade geradora de caixa do refino, tendo em vista a postergação desses projetos por extenso período de tempo, motivada por medidas de preservação do caixa e problemas na cadeia de fornecedores oriundos das investigações da Operação Lava Jato. As perdas resultaram de problemas no planejamento dos projetos, utilização de taxa de desconto com maior prêmio de risco, postergação da expectativa de entrada de caixa e menor crescimento econômico; exploração e produção de petróleo e gás natural (R$ milhões), reflexo do declínio nos preços do petróleo; e petroquímica (R$ milhões), em decorrência do cenário de redução na demanda e nas margens. Quadro de Pessoal A maior parte do efetivo das empresas do Grupo está alocada na holding, com empregados, 70,5% da força de trabalho do grupo (Tabela 11). A PETROBRAS holding apresentou a maior redução no quadro de pessoal próprio, empregados, devido principalmente ao Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário, implantado entre abril e dezembro de. Em termos de variação relativa, a maior ocorreu na PIB BV (15,1%; empregados) e referese a desinvestimentos na América do Sul, África, e Portugal, bem como também devido à saída da Líbia, em razão da guerra no país. Tabela 11 GRUPO PETROBRAS Evolução do Quadro de Pessoal Próprio (posição em 31/12/) EMPRESA 2010 FR (%) VA (%) Petrobras ,5 6,2 SFE CPRJPAR Rnest Petroquisa Termorio 4 67 Fafen Energia 4 41 Utejf 4 16 Transpetro ,3 2,7 BR ,9 1 Liquigás ,0 2,7 Araucária ,5 0,5 Citepe ,5 17,1 Pbio ,4 6,4 TBG ,4 1,0 Petroquímicasuape ,4 1 Innova Gás Brasiliano GBD ,1 30,8 Stratura Asfaltos ,1 17,1 Termomacaé ,1 Arembepe ,1 3,2 Breitener Tambaqui ,1 2,0 Termobahia ,1 Termoaçu Breitener Jaraqui ,6 TAG ECM Termoceará Gaspetro ,0 Breitener PBLOG ICC (Em Liquidação) epetro Mangue Seco BSE PIB BV n.d. n.d ,4 15,1 PNBV ,4 FIC n.d. n.d. 0 1 TOTAL ,7 Fonte: SIEST, FR: Frequência relativa; VA: Variação anual. (1) Incorporada pela Petrobras (AGE realizada em 30/09/). (2) Incorporada pela Petrobras (AGE realizada em 16/12/). (3) Incorporada pela Petrobras (AGE realizada em 27/01/). (4) Incorporada pela Petrobras (AGE realizada em 19/12/). (5) Vendida para Videolar conforme aprovado pelo CADE pauta da 51º cessão ordinária em 01/10/. (6) Incorporada pela Petrobras (AGE realizada em 02/04/). setor produtivo 24 25

14 2.3. EMPRESAS DO GRUPO ELETROBRAS 4 Instituída em 1961, a ELETROBRAS é uma empresa de capital aberto controlada pelo governo brasileiro, que atua nas áreas de geração, transmissão, e distribuição de energia elétrica, bem como em pesquisas e serviços voltados à eficiência energética. Em, ano em que completou 53 anos em atividade, atingiu a capacidade de geração de 44,2 mil MW de energia elétrica, que corresponderam a 33% da capacidade total instalada no país (133,9 mil MW). Segundo a Companhia, 75% de sua capacidade instalada originouse de empreendimentos de responsabilidade integral de suas empresas, 7% da participação proporcional destas subsidiárias em Sociedades de Propósito Específico (SPEs), e 18% de empreendimentos em propriedade compartilhada, incluindo a metade da capacidade de Itaipu Binacional (7 mil MW), além das participações da empresa em consórcios. Como destaque EconômicoFinanceiro, a Companhia informou o EBITDA das Empresas Controladas de R$ 3,7 bilhões, além da aquisição de 50,93% das ações ordinárias da CELG D. A ELETROBRAS apresentou resultado negativo de R$ 3,0 bilhões em, redução de cerca de 51% do prejuízo do ano anterior. Dentre outros fatores que influenciaram negativamente o resultado estão o aumento de 79,7% da energia comprada para revenda, a provisão para contingências de R$ 3,7 bilhões, a baixa de crédito tributário no valor de R$ 1,7 bilhão e o resultado líquido negativo das participações societárias em R$ 1,2 bilhão. Quadro de Pessoal Conforme apresentado na Tabela 12, o quadro de pessoal próprio do Grupo Eletrobras se manteve estável quando comparado a. A malha de linhas de transmissão das empresas da Companhia, em âmbito nacional, alcançou cerca de 61,6 mil km em, que representaram 48% do total do país da rede básica em alta e extraalta tensão. Tabela 12 GRUPO ELETROBRAS Evolução do Quadro de Pessoal Próprio (posição em 31 de dezembro) Como sociedade anônima de economia mista e capital aberto, exercendo a função de holding, a ELETROBRAS encerrou o exercício de com controle acionário direto de seis empresas de geração e/ou transmissão de energia elétrica: Furnas Centrais Elétricas S.A (FURNAS), Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (ELETRONORTE), Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), Eletrosul Centrais Elétricas S.A. (ELETROSUL), Eletrobras Termonuclear S.A. (ELETRONUCLEAR), e Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). Em Distribuição, a estatal também manteve o controle acionário das empresas: Amazonas Energia (AmE), Boa Vista Energia S.A. (BV ENERGIA), Companhia de Eletricidade do Acre (ELETROACRE), Centrais Elétricas de Rondônia (CERON), Companhia Energética de Alagoas (CEAL), Companhia Energética do Piauí (CEPISA), e CELG Distribuição S.A. (CELG D) esta última adquirida no início de Há também o controle do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL) e da empresa de Eletrobras Participações S.A. (ELETROPAR). A Companhia registrou, ainda, 154 parcerias para empreendimentos por meio de Sociedades de Propósito Específico no Brasil, além de 3 parcerias em SPEs no exterior e participações minoritárias em 26 empresas de energia elétrica. Cabe destacar, que nas atividades de Distribuição, a atuação da estatal abrangeu uma área que representa 31% do território brasileiro e conta com mais de 6,6 milhões de consumidores. Em, investiu R$ 11,4 bilhões, dos quais: R$ 6,3 para o segmento de Geração, R$ 4,0 bilhões para Transmissão, R$ 728 milhões para Distribuição, e R$ 370 milhões para os demais. Em relação às principais realizações do ano de, destacaramse: EMPRESA 2010 FR (%) VA (%) Chesf ,6 Furnas ,3 0,8 Eletronorte ,6 1,1 Eletronuclear ,7 AmE ,2 1,2 Eletrosul ,1 1,8 RS Energia (*) PVTE (*) Cepisa ,0 2,2 Ceal ,4 8,5 Eletrobras ,3 0,3 Ceron ,2 3,7 CGTEE ,8 5,1 Cepel ,6 11,4 BVenergia ,3 6,6 Eletroacre ,1 3,0 TSLE ,1 Eletropar ,1 TSBE Uirapuru TOTAL ,9 FURNAS e ELETRONORTE foram vencedoras do leilão da linha de transmissão da usina de Belo Monte; Implementação do Programa de Compliance nas Empresas vinculadas, atendendo a legislação brasileira e norteamericana; Início da operação da usina Megawatt Solar de 1,0 MW de capacidade instalada da ELETROSUL; Entrada em operação dos primeiros aerogeradores do Parque Artilleros (Uruguai) que conta com 65 MW de capacidade instalada; Ampliação da capacidade de geração da ELETROBRAS FURNAS a partir da aquisição da concessão da usina hidrelétrica Três Irmãos (808 MW de capacidade instalada). Fonte: SIEST, FR: Frequência relativa; VA: Variação anual. Obs.: (*) Incorporada pela Eletrosul (Resolução ANEEL nº 4018 de 02/04/). setor produtivo 4 Informações extraídas do Relatório da Administração da Eletrobras DEMAIS EMPRESAS DO SETOR PRODUTIVO São 32 empresas que possuem atividades nos diversos setores da economia, tais como: abastecimento alimentar, correios, saúde, administração de infraestrutura portuária, aeroportuária e hídrica, tecnologia da informação e telecomunicação. A seguir as principais ações, realizações e destaques dessas empresas em. Na área de Abastecimento, as empresas atuam com estocagem e armazenamento de produtos agropecuários e pesqueiros, podendo incluir serviços que vão desde a oferta de silos, armazéns e frigoríficos, até administração de entrepostos comerciais atacadistas de alimentos e prestação de orientações para armazenamento e comercialização desses itens. setor produtivo 26 27

15 Entre as empresas desse setor está a Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (CASEMG) que aumentou em 14,5% a taxa média de ocupação nas suas Unidades Armazenadoras em relação a. A Receita Operacional Bruta aumentou 25,8% contra um aumento de 11,8% nos custos dos serviços prestados. No segmento Portuário, o Terminal Marítimo de Passageiros da Companhia Docas do Ceará (CDC) está em fase de conclusão, com 99,4% da obra executada. A empresa implantou o Sistema de Modernização da Iluminação e movimentou 5,4 milhões de toneladas, maior movimentação alcançada na história do Porto de Fortaleza. setor produtivo A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) mantém a maior rede pública de armazéns, silos e graneleiros do Estado de São Paulo. São 34 unidades entre ativas, locadas ou cedidas, situadas junto a polos produtivos e, em sua maioria, interligadas à malha ferroviária, abrangendo todas as regiões do Estado. Essa estrutura pode estocar, simultaneamente, mais de um milhão de toneladas de produtos agrícolas. A Rede Armazenadora encerrou o ano com crescimento de 8,4% na entrada de produtos agrícolas e industriais em relação ao mesmo período de. No que se refere à atividade exclusiva de entrepostagem, com receita operacional bruta no valor total de R$ 60,2 milhões, houve elevação de 9,1%. Por meio do Banco CEAGESP de Alimentos, é realizado um trabalho de reaproveitamento de produtos que seriam descartados, desde que em condições adequadas para consumo humano. Em foram doadas 3,6 mil toneladas de alimentos para o total de entidades atendidas. A empresa Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A. (CEASAMINAS) realizou a política de apoio à divulgação das normas de classificação, padronização de embalagens de frutas e hortaliças e promoveu pesquisas com o objetivo de programar ações para melhoria da qualidade dos produtos e modernização da horticultura. Realizou atividades de conscientização dos produtores com a finalidade de reduzir perdas e melhorar a qualidade dos produtos. Na área de Petróleo e Derivados, a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S. A. Présal Petróleo S. A. (PPSA) tem por objeto a gestão dos contratos de partilha de produção celebrados pelo Ministério de Minas e Energia e a gestão dos contratos para a comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos da União, incluindo o monitoramento do cumprimento dos compromissos de conteúdo local. A empresa concentrou suas ações na gestão do contrato de partilha da produção de Libra, nas negociações dos acordos de individualização da produção em áreas não contratadas no polígono do présal, no processo de estruturação da área de comercialização de petróleo, e nas negociações de futuros contratos dos volumes excedentes da cessão onerosa. Na atividade de Administração de Infraestrutura, atuam estatais nos segmentos Aeroportuário, Hidroviário e Portuário. No segmento Aeroportuário, a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) investiu R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 1,4 bilhão em empreendimentos que integram o Programa de Aceleração do Crescimento e R$ 760,3 milhões integralizados no capital social de concessionárias de quatro aeroportos: Brasília, Campinas, Confins e Galeão. Foram investidos mais de R$ 227,4 milhões em diversos equipamentos, destacandose a compra de 80 caminhões de combate a incêndios, destinados a 13 aeroportos; a aquisição e instalação de equipamentos de raiosx, para utilização nos terminais de logística de carga em 10 localidades; 49 equipamentos para detecção de traços de explosivos e narcóticos, para 29 aeroportos (internacionais, de fronteira e de localização estratégica). No segmento Hidroviário, a Companhia Docas do Maranhão (CODOMAR), de acordo com o Convênio de Apoio Técnico e Financeiro assinado com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), tem sob sua jurisdição as seguintes administrações hidroviárias: Nordeste (AHINOR), Amazônia Ocidental (AHIMOC), Amazônia Oriental (AHIMOR), Paraguai (AHIPAR), Tocantins e Araguaia (AHITAR), São Francisco (AHSFRA), Sul (AHSUL) e Paraná (AHRANA). Em, colocou em operação assistida mais três Terminais Hidroviários, anteriormente recebidos de forma provisória, Nova Olinda do Norte, Urucará e Santa Isabel do Rio Negro. A Companhia Docas do Pará (CDP) executou diversas obras de manutenção e melhoria nas instalações dos portos sob sua reponsabilidade, conseguindo aumento no total da movimentação de mercadorias no Terminal de Miramar (10,5%) e Vila do Conde (6,6%) em relação a. O Complexo Portuário sob a gestão da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), formado pelos Portos do Rio de Janeiro, Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis, registrou uma movimentação total de cargas de 71,4 milhões de toneladas, o que representou um aumento de 6,5% em relação ao ano de, maior movimentação de cargas registrada na história da CDRJ. Diversas ações foram tomadas com vistas à melhoria da infraestrutura Portuária, dentre elas, foram recuperados portões e cabines no Porto do Rio de Janeiro e concluídos, na área do Cais de São Cristóvão, serviços de sondagens para dimensionamento das fundações da torre de controle marítimo e terrestre. Nessa mesma área houve também a construção de uma rede de dutos de média tensão. No decorrer do exercício, a Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA) iniciou a utilização do caminho de rolamento da empilhadeira no Porto de Aratu, que agilizou as operações e dobrou a capacidade de armazenamento do pátio de estocagem; concluiu a dragagem no Porto de Ilhéus; e deu início à utilização da Estação Marítima para navios e passageiros em cruzeiros marítimos. Em relação à movimentação de cargas, os portos públicos administrados pela CODEBA marcaram novo recorde somando 11,3 milhões de toneladas, destacando o desempenho do Porto de Salvador, acima das 4 milhões de toneladas, a maior marca em sua história, e os portos de AratuCandeias (6,5 milhões de toneladas) e Ilhéus (506 mil toneladas), ambos marcando os melhores resultados nos últimos seis anos. O Porto de Salvador, além de superar todas as movimentações anteriores, avançou 9,7% no volume de carga e de 2,8% nos contêineres, em comparação ao ano anterior. A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), autoridade portuária dos portos de Natal, do Terminal Salineiro de Areia Branca e de Maceió, teve como principais investimentos: a conclusão da obra da construção do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Natal, promovendo a melhoria da infraestrutura de turismo marítimo, que repercutirá nas receitas da empresa; e o começo da implantação do Sistema Integrado de Gestão Empresarial Portuária (SIGEPORT), com vistas a elevar o nível da Tecnologia da Informação aplicada aos processos internos da Companhia. Os portos administrados pela CODERN movimentaram 4,7 milhões de toneladas de produtos, apresentando, no geral, crescimento em torno de 11,4% comparado a. A Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA) iniciou a construção do cais contínuo nos Dolfins do Atalaia, que permitirá a atracação de navios de maior porte e a movimentação de qualquer tipo de carga. Houve a reativação do Berço 905, localizado em Capuaba, que voltou a operar com ferrogusa no início de, tornandose uma alternativa de escoamento de carga para pequenas e médias empresas capixabas e mineiras. A realização de melhorias na infraestrutura de Capuaba, incluindo a construção da pera ferroviária, permitiu a retomada das operações de carga e descarga de mercadorias com utilização do modal ferroviário, de menor custo, sem impactar o fluxo de veículos nas rodovias. Também teve início a implantação da segunda etapa do Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Efluentes Líquidos e Fauna Sinantrópica no Porto de Vitória. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) investiu R$ 272,8 milhões, destacandose R$ 121,4 milhões no sistema viário das margens direita e esquerda do Porto, na recuperação de estruturas dos cais, na modernização da Usina Hidrelétrica de Itatinga e nas obras de alinhamento setor produtivo 28 29

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